Cidade Industrial. Antonio Castelnou

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1 Cidade Industrial Antonio Castelnou

2 Introdução O URBANISMO é a arte de produzir ou mudar a forma física das cidades, sendo formado por ações e práticas de organização do espaço que se apóiam sobre um corpo de saberes artísticos e científicos ao mesmo tempo. Em conjunto a técnicas e instrumentos de intervenção, que se traduzem por meio de prescrições dirigidas aos gestores da cidade, trata-se de uma disciplina do espaço e do tempo, voltada à práxis (prática consciente).

3 Máquina à vapor (1769) James Watt ( ) Sua teoria tem suas bases nas mudanças produzidas pela REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ( ), caracterizada pelo conjunto de transformações econômicas, políticas, sociais, culturais e tecnológicas, que vinham se processando desde fins do século XVIII e que culminaram na primeira metade do século XIX.

4 Tear Jenny (1764) James Hargreaves ( ) A INDUSTRIALIZAÇÃO consistiu na passagem da produção baseada na ferramenta (artesanato/manufatura) para aquela baseada na máquina (indústria), por meio do desenvolvimento contínuo da técnica para fornecimento, em maior quantidade e melhor qualidade, de inventos para o homem.

5 Aumento do nível de vida (Melhoria das condições higiênicas e sanitárias) Diminuição da mortalidade a partir de 1750 (Aumento do crescimento vegetativo) REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Incremento demográfico e industrial (Maior demanda por alimentação, vestuário, etc.) Aceleração do processo de industrialização (Estímulo à produção científica e industrial)

6 Slum neighborhood in London (1871) Basicamente, os progressos industriais deram-se devido ao espírito empreendedor do homem, que buscou solucionar problemas através do cálculo e da reflexão. Contudo, também demonstrou decisões arriscadas, ações incompletas e contraditórias, que permearam os sucessos e avanços com crises e sofrimento de muitas pessoas (BENEVOLO, 1998). Os miseráveis (1872) Gustave Doré ( )

7 Gravuras de Gustave Doré ( ) Esses males ocorreram principalmente pela falta de coordenação entre o progresso científico e técnico e a organização geral da sociedade, além da falta de providências administrativas adequadas para controlar as consequências das rápidas mudanças econômicas. Coalbrookdale at night (1801) Philippe J. Loutherbourg ( )

8 John Nash ( ) Royal Pavilion (1815/21, Brighton GB) Sacré-Coeur (1875/1914, Paris Fr.) Paul Abadie ( ) Tal desequilíbrio acabou se refletindo na arquitetura do século XIX, cujo sistema era regido pelas leis naturais e ainda por convenções deduzidas na Antiguidade e no Renascimento, que se abriram para o HISTORICISMO (negação da universalidade das regras clássicas e a busca de outras fontes de inspiração no passado histórico).

9 Principalmente a partir de 1850, o arquiteto perdeu o contato com a realidade de seu tempo e passou a discutir somente os aspectos estético-estilísticos, deixando para outros a parte ligada à tecnologia construtiva. Do revivalismo estético (neoclássico, neogótico, neobarroco, etc.), chegou-se à difusão do ECLETISMO, incentivado pelo maior conhecimento do passado e da arqueologia. Tour Eiffel (1888/9, Paris) Gustave Eiffel ( )

10 Industrialização Progressivas e decisivas, as transformações provocadas pela Revolução Industrial ( ), aconteceram em três níveis, a saber: Econômico-tecnológico: aumento da produção, da circulação e do consumo através da invenção da máquina Sócio-político: proletarização de milhares de artesãos e formação de reserva de mão-de-obra Urbano-territorial: nova distribuição da população no território e mudanças radicais na infra-estrutura urbana

11 Primeira Exposição Universal de Londres (1851) Quanto às modificações técnico-construtivas, houve: Racionalização no uso de materiais tradicionais (melhoria de qualidade, acabamento e transporte) Emprego sistematizado de materiais novos (ferro, vidro e concreto armado) Palácio de Cristal (1850/1-1936, Londres GB) Sir Joseph Paxton ( )

12 Sistemas de pavimentação John MacAdam ( ) Difusão das máquinas, melhoria do aparelhamento dos canteiros de obras e das obras de fundações: John MacAdam ( ) Thomas Telford ( ) Desenvolvimento das vias de transporte terrestre e aquático (traçado, topografia, etc.) Sistemas de fundação Thomas Telford ( )

13 Métodos de representação gráfica em escala métrica Em relação aos progressos científico-culturais, houve: Surgimento das regras de Geometria Descritiva: Gaspard Monge ( ) Difusão do sistema métrico decimal: Revolução Francesa ( ) Representação em diedro Gaspard Monge ( )

14 Leis de elasticidade Robert Hooke ( ) Desenvolvimento de novos conceitos físicos: Robert Hooke ( ) Charles-Auguste Coulomb ( ), etc. Transformações no ensino de arquitetura e engenharia (fundação das Escolas Politécnicas e incorporação do ensino arquitetônico às Escolas de Belas Artes a partir do início do século XIX) Leis de eletromagnetismo Charles-Auguste Coulomb ( )

15 Primeira ponte de ferro (1779, Shropshire GB) Até o surgimento das primeiras escolas de engenharia École des Ponts et Chaussées (1747) e École des Ingénieurs de Mézières (1748) o arquiteto era ao mesmo tempo o criador da forma e o único capacitado para realizá-la. Porém, a nova profissão fundou-se na investigação científica e fez do engenheiro o homem moderno por excelência.

16 Os criadores da nova profissão eram arquitetos construtores de linha definitivamente racional, que definiam ARQUITETURA como a arte de construir, em que mais importavam economia e funcionalidade. No século XIX, foi a ENGENHARIA que resolveu os novos problemas funcionais, por meio de soluções inovadoras, principalmente através das novas técnicas e materiais. Tour Eiffel Champ-de-Mars (1888/9, Paris França)

17 Ópera de Paris (1861/75) Charles Garnier ( ) A formação do arquiteto do século XIX acabou isolada do conhecimento e contato com a realidade cultural de renovação, assim como dos aspectos construtivos que a engenharia aperfeiçoava rapidamente. Sua atividade restringiu-se a uma PRÁTICA ECLÉTICA, caracterizada pelo monumentalismo e pelo ornamentalismo.

18 Vitorian Style ( ) Rainha Victoria ( ) As doutrinas arquitetônicas centralizavam-se em uma postura acadêmica, que ignorava a vastidão dos novos problemas sociais a que deveriam servir, numa atitude à margem de seus fundamentos culturais. Paralelamente, a cidade modificava-se.

19 Cidade Industrial Com o Capitalismo industrial, uma nova sociedade emergiu e fez nascer também uma nova ordem do espaço urbano, que conduziu a uma revolução no modo de pensar a cidade, a qual se expandiu em um ritmo surpreendente. Esse crescimento acelerado da urbanização levou à concepção da cidade industrial como CAOS que precisava ser controlado e dirigido, de modo a garantir o desenvolvimento das novas relações sociais e econômicas.

20 Em 1800, apenas 22 cidades européias possuíam mais de habitantes e na América nenhuma. Londres tinha cerca de habitantes e Chicago nem existia. Em 1900, a Europa já possuía 84 cidades desse tamanho ou maiores; e a América 53. Londres atingia 6,5 milhões de habitantes, seguida por Paris e Berlim. Áreas industriais da Inglaterra (1911)

21 Em 1851, a população das cidades inglesas já era maior que a do campo. Na Alemanha, isto aconteceu em 1890; e nos EUA somente em No Brasil, em Em 1900, ainda 60% da população francesa vivia no campo; e na Escandinávia, 75%.

22

23 Liverpool-Manchester Railway (1830, Inglaterra GB) No início do século XIX, a Europa já contava com o motor a vapor e com a iluminação à gás, o que favorecia sua industrialização. Em 1804 foi construída a primeira locomotiva a vapor bem-sucedida, sendo em 1830 inaugurada a primeira ferrovia a vapor para mercadorias e passageiros, ligando Liverpool e Manchester.

24 Over London by Rail (1870) Entretanto, as condições higiênicas e sanitárias das cidades industriais eram muito precárias, agravadas pelos padrões de moradia e exploração dos trabalhadores. Na década de 1830, o COLÉRA alastrou-se pela Europa, matando só na França. Somente em 1849, londrinos morreram devido à doença. Cachorros sem dono (1872) Gustave Doré ( )

25 Transmissão de germes Louis Pasteur ( ) Germicidas Joseph Lister ( ) Miasmas Edwin Chadwick ( ) Diante dessa situação crítica, vários sanitaristas buscaram soluções. Por exemplo, sir Edwin Chadwick ( ) estabeleceu uma correlação entre condições de vida e mortalidade, associando as doenças transmissíveis a miasmas, estes surgidos da matéria em decomposição, o que fez nascerem as primeiras LEIS SANITÁRIAS voltadas à habitação e saneamento.

26 O MOVIMENTO HIGIENISTA conduziu a novas normas de projeto e construção, saneamento urbano, criação de parques e grandes reformas nas cidades européias. Na segunda metade do século XIX, visando a contenção de revoltas e melhoria das condições de vida, surgiu o URBANISMO NEOCONSERVADOR. Plano de Paris (1851/69)

27 Urbanismo Neoconservador O inchamento da cidade industrial conduziu a problemas de circulação e infra-estrutura urbana, além de condições precárias de salubridade e habitação, que levou a muitas greves, manifestações e revoltas. Na década de 1830, França, Bélgica, Polônia, Suíça e partes da Alemanha e Itália estavam em revolta. Os anos de 1848 e 1849 viram a explosão de quase toda a Europa nas mais sangrentas revoluções, guiadas por sentimentos nacionalistas e por ideais comunistas.

28 Apesar do insucesso de muitas revoltas, para conter os problemas e, ao mesmo tempo, garantir a manutenção da ordem econômica e social, várias municipalidades promoveram grandes REFORMAS URBANAS nas principais capitais européias, por meio de uma atitude neoconservadora e tradicionalista. Greve em Paris (Séc. XIX)

29 Georges-Eugène Haussmann ( ) Paris foi pioneira através de um amplo plano de reestruturação urbana, de bases estritamente técnicas e estéticas, de forte caráter higienista e anti-revolucionário, empreendido pelo Barão de Haussmann ( ), entre 1851 e 1869; e amplamente copiado pelo mundo afora. Arc de Triomphe Champs-Elysées (1851/69, Paris França)

30 O Plano de Paris (1851/69) modelou as feições contemporâneas da cidade e envolveu a demolição de bairros antigos, a abertura de novas vias, a implantação de parques e de diversos serviços públicos (iluminação, água,esgoto, transporte, etc.).

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