Introdução. Antonio Castelnou

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1 Introdução Antonio Castelnou Castelnou

2 Introdução A História da Arquitetura Contemporânea tem suas bases nas mudanças produzidas pela REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ( ), caracterizada pelo conjunto de transformações econômicas, sociopolíticas, culturais e tecnológicas, que se processaram entre finais do século XVIII e a primeira metade do século XIX. Ocorrendo inicialmente na Inglaterra, seguiu-se pela França, pelos Países Baixos e pelos EUA, para depois se disseminar por todos os países da Europa e finalmente o restante do mundo.

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4 Máquina-de-tear Jenny (1764) James Hargreaves ( ) A INDUSTRIALIZAÇÃO consistiu na passagem da produção baseada na ferramenta (artesanato/ manufatura) para aquela baseada na máquina (indústria), por meio do desenvolvimento contínuo da técnica para fornecimento, em maior quantidade e melhor qualidade, de inventos.

5 Máquina à vapor (1769) James Watt ( ) Ela processou-se a partir do aumento dos conhecimentos científicos e tecnológicos, proporcionado pela crescente demanda por bens devido a um incremento populacional ocorrido desde Graças aos progressos da INDUSTRIALIZAÇÃO, houve tanto modificações técnico-construtivas como avanços científico-culturais que afetaram toda a arquitetura e construção civil.

6 Sistemas de fundação Thomas Telford ( ) Sistemas de pavimentação John MacAdam ( ) Quanto às modificações técnico-construtivas, houve: Racionalização no emprego de materiais tradicionais (melhoria de qualidade, acabamento e transporte) Sistematização do uso de materiais novos (ferro, vidro e concreto simples/armado) Difusão de máquinas, aparelhamento dos canteiros e melhoria das vias (geometria, topografia, pavimentos, etc.) Palácio de Cristal ( , Londres GB) Sir Joseph Paxton ( )

7 Métodos de representação gráfica em escala métrica Gaspard Monge ( ) Em relação aos progressos científicoculturais, ocorreram: Surgimento das regras de Geometria Descritiva (Método Mongeano) Difusão do sistema métrico decimal Desenvolvimento de novos conceitos físicos (Elasticidade, eletromagnetismo, etc.) Leis de elasticidade Robert Hooke ( ) Leis de eletromagnetismo Charles A. Coulomb ( )

8 École Polytechnique de Paris (1796) Jean-Nicolas Louis Durand ( ) Jean-Baptiste Rondelet ( ) Uma das mudanças mais impactantes foi a CISÃO entre os ensinos de arquitetura e engenharia, com a fundação de Escolas Politécnicas e posterior incorporação da arquitetura às Escolas de Belas- Artes no início do século XIX. Além disso, o desenvolvimento industrial resultou em vários fenômenos socioespaciais como: a urbanização acelerada, a periferização de trabalhadores e a proletarização de artesãos, intensificadas com o êxodo rural.

9 Em 1800, apenas 22 cidades europeias possuíam mais de habitantes e na América nenhuma. Londres tinha cerca de , Paris , Nova York e Chicago nem existia. Em 1900, a Europa já possuía 84 cidades desse tamanho ou maiores; e a América 53. Londres atingia 6,5 milhões de habitantes, seguida por Nova York (4,2), Paris (3,3), Berlim (2,7) e Chicago (1,7).

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11 Com a industrialização, apareceram também problemas de transporte, habitação, serviços e salubridade, o que fez com que providências sanitárias e de planejamento fossem tomadas a fim de resolver essa situação, primeiro na Inglaterra e depois nos demais países. Londres (1800)

12 Ildefons Cerdà ( ) Plano de Barcelona (1859/70, Espanha) Paris serviu de modelo para o chamado URBANISMO NEOCONSERVADOR, que produziu uma série de reformas urbanas em diversas cidades do mundo, tanto na Europa como fora dela, inclusive no Brasil. Ringstrasse (1857/69, Viena - Áustria) Ludwig Förster ( ) et al. Ao mesmo tempo, nos EUA, medidas semelhantes foram tomadas para sanar os problemas trazidos com o desenvolvimento industrial.

13 PLANO DE HAUSSMANN (1853/69)

14 Gouverneur Morris I ( ), John Rutherford ( ) e Simeon DeWitt ( ) Commissioners Plan (1811) O PLANO DE NOVA YORK caracterizou-se pela retícula uniforme que desconsiderava a topografia, sendo composto por avenidas Norte-Sul e ruas Leste- Oeste, com a previsão de uma área verde (Central Park), depois ampliada e destinada ao lazer público somente em N. York (1860)

15 Com cerca de habitantes em 1800, NOVA YORK passou a ter um pouco mais de em 1840, ultrapassado Boston e Filadélfia; e tornando-se a maior cidade do país. Cinquenta anos depois, em 1890, a cidade atingia a marca de 2,5 milhões de habitantes.

16 Historicismo Na Europa, as transformações provocadas pela INDUSTRIALIZAÇÃO tiveram repercussões tanto tecnológicas (aparecimento das máquinas) como espaciais (nova distribuição territorial da população), além de mudanças sociopolíticas (ascensão burguesa e proletarização). Tal impacto refletiu-se nas artes do século XIX, que acabaram recaindo em uma atitude de resgate de fontes históricas (revivalismo), a qual passou a ser defendida teoricamente como sinal de CULTURA e de PROGRESSO.

17 Jacques-Louis David ( ) Napoleão em seu estúdio (1812) No início, o principal foco de resgate foi a ANTIGUIDADE CLÁSSICA, o que conduziu ao Estilo Neoclássico, que expressava os interesses, os hábitos e a mentalidade da burguesia mercantilista. Esta assumira a direção da sociedade europeia com a Revolução Francesa (1789/99) e o Império Napoleônico (1804/14), exigindo uma arte que rompesse com os excessos do barroco aristocrático. Pauline Borghese (1808) Antonio Canova ( )

18 Germain Soufflot ( ) Ste. Geneviève Atual Phantéon (1757/92, Paris) Embora iniciado na Itália devido às descobertas em 1748 das ruínas de Pompéia e Herculano, foi na França que o NEOCLASSICISMO ( ) encontrou sua máxima expressão, cuja arquitetura caracterizou-se por: exatidão, monumentalidade e emprego de elementos grecoromanos (frontões, colunas, arcos, cúpulas, entablamentos) Église de La Madeleine (1807/42, Paris) Pierre B. Vignon ( )

19 Também chamado de Academicismo, o Estilo Neoclássico caracterizava-se pelo uso dos pressupostos de HARMONIA, regularidade da forma, temática heroica e serenidade da expressão, os quais idealizavam a sociedade burguesa e alienavam os artistas da vida social e política de sua época. Grande Odalisque (1814) Jean-Dominique Ingres ( ) A Banhista de Valpinçon (1808)

20 Carl Langhans ( ) Portão de Brandenburg (1788/91, Berlim) Statue of Liberty (1876/86) Frédéric Auguste Bartholdi ( ) Johann Winckelmann ( ) Fundamentado nos ideais iluministas (Princípios da Razão humana), o NEOCLASSICISMO difundiu-se graças às ideias do alemão Johann J. Winckelmann ( ), estas baseadas na busca pelo Belo absoluto, a partir da inspiração nos modelos clássicos.

21 Jacques-Louis David ( ) A Morte de Sócrates (1787) O Rapto das Sabinas (1799) Napoleão cruzando os Alpes (1801/05)

22 Pauline Borghese (1808) Cupido e Psiqué (1809) As Três Graças (1814) Cupido e Psiqué (1787) Antonio Canova ( )

23 L Arc de Triomphe (1806/11, Paris) Jean Chalgrin ( ) Place de L Étoile (1853/54) Champs-Elysées (1853/69)

24 William Wilkins ( ) National Gallery (1824, Londres GB) Altes Museum (1823/30, Berlim Al.) Karl F. Schinkel ( ) U.S. Capitol ( , Washington DC) William Thornton ( ), Benjamin Latrobe ( ) & Charles Bulfich ( )

25 J. J. Rousseau ( ) Foi a partir dos ideais de liberdade e rebeldia de Jean- Jacques Rousseau ( ) que o ROMANTISMO eclodiu e atingiu as artes, que passaram a serem marcadas pela ampliação dos meios de comunicação e expressão artísticas (exposições individuais, colecionismo burguês, empastamento das tintas, etc.). Teseu e o Centauro (1876) Antoine L. Barye ( ) Liberdade guiando o Povo (1830) Eugène Delacroix ( )

26 Theodore Géricault ( ) Cavalo bravo (1817) A arte romântica caracterizouse pela oposição ao rigor neoclássico em desenho e composição através do MOVIMENTO e da COR, voltando-se assim à natureza, à individualidade e ao sentimentalismo. Fuzilamentos de 3 de maio de 1808 (1814/15) Francisco de Goya ( ) Houve maior liberdade de criação, com pinceladas pastosas e irregulares, além de planejamentos ondulados, movimentação das formas e temática emocional.

27 Eugène Delacroix ( ) A Morte de Sardanapal (1927) O Rapto de Rebeca (1846) A Barca de Dante (1822)

28 John Constable ( ) O Incêndio da Casa dos Lords & Commons (1835) Dedham Vale (1828) A Charrete de Feno (1827) Tempestade (1842) Joseph William Turner ( )

29 Do mesmo modo, a escultura romântica mostrava movimentos livres, maior variedade e expressividade. Pantera atacando um cervo (1833) Jean-Baptiste Carpeaux ( ) As Quatro Partes do Mundo (1868/72) A Dança (1869) Angélica e Roger montados no hipogrifo (1840) Antoine-Louis Barye ( )

30 Louis Delacenserie ( ) Saint-Petrus-en-Pauluskerk (1899, Ostend Bélgica) Basilique de Ste.-Clotilde (1846/57, Paris) Franz C. Gau ( ) e Théodore Ballu ( ) Votivkirche 1856/79, Viena Áustria) Heirinch von Ferstel ( ) Também conhecido como Neomedievalismo, o ROMANTISMO ( ) refletiu-se na arquitetura através do Estilo Neogótico, que se disseminou rapidamente, elegendo o sentimento e a imaginação como fontes artísticas e apontando para o emprego de formas medievais (arcos ogivais, abóbadas, vitrais, pináculos, etc.).

31 Sir Charles Barry ( ) e Augustus Pugin ( ) Houses of Parliament - Palace of Westminster (1840/52, Londres) Fachada da Catedral (1806/13, Milão Itália) Giuseppe Zanoia ( ) Catedral de Saint-Patrick (1858/79, N. York EUA) James Renwick Jr. ( )

32 Camille Corot ( ) Mulher lendo com paisagem (1869) Surgida por volta de 1850, a ARTE REALISTA foi fruto do aumento das críticas tanto à idealização neoclássica como à subjetividade e liberdade de interpretação dos românticos. Assim, inclinava-se mais para temas populares e atuais, caracterizando-se pela veracidade de suas criações artísticas. Mulheres peneirando trigo (1854) Gustave Coubert ( )

33 Honoré Daumier ( ) Vagão de terceira classe (1863/65) Tanto a pintura como a escultura realistas buscam o nacionalismo (temas nacionais), o cientificismo (caráter descritivo baseado em fatos exatos) e o sentido de contemporaneidade (preocupações políticas e sociais do presente e não mais do passado clássico ou medieval). Colhedoras de grãos (1857) Jean-François Miller ( )

34 Emmanuel Fremiet ( ) Famas das Indústrias, das Artes e das Ciências Pont Alexandre III (1892/96, Paris.) Também denominado de Naturalismo, o REALISMO ( ) foi a corrente artística predominante da segunda metade do século XIX, certamente o período em que a arte pela arte (arte entendida como resultado da situação de excepcionalidade em que o artista coloca-se diante da sociedade) adquiriu uma força considerável. Gorila carregando uma mulher (1887)

35 As Sombras (1884) A Porta do Inferno (1880/1917) O Beijo (1882) O Pensador (1902/04) Auguste Rodin ( )

36 Abandono (1905) A Valsa (1884/85) Camille Claudel ( ) A Idade Madura ou Juventude Suplicante (1902)

37 Na arquitetura, a expressão eclética foi a que mais se aproximou dos ideais realistas da arte oitocentista. A partir de 1850, a arquitetura voltouse totalmente para a estéril discussão estilística através do chamado ECLETISMO. Basílica de São Estevão (1851/67, Budapeste Hungria) Jozsef Hild ( )

38 HISTORICISMO NO BRASIL

39 HISTORICISMO OITOCENTISTA Aprox. ARTE ARQUITETURA 1780 a a a 1890 Neoclassicismo Idealismo Temática Heroica Serenidade de Expressão Romantismo Sentimentalismo Temática Emocional Movimento e Liberdade Realismo Cientificismo Temática Nacionalista Sentido de Contemporaneidade Estilo Neoclássico Classicismo Simetria e Regularidade Elementos Greco-Romanos Estilo Neogótico Anticlassicismo Tensão e Espiritualidade Elementos Medievais Estilo Eclético Revivalismo Fantasia e Variedade Mistura Estilística

40 Leitura Complementar APOSTILA Capítulos 1 e 2. BENEVOLO, L. História da arquitetura moderna. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, PEVSNER, N. Origens da arquitetura moderna e do design. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, COLIN, S. Uma introdução à arquitetura. Rio de Janeiro: Uapê, SNYDER, J.; CATANESE, A. Introdução à arquitetura. Rio de Janeiro: Campus, 1984.

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