Políticas públicas no Brasil:

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1 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos PAULO A. MEYER M. NASCIMENTO Pesquisador do Ipea e doutorando em Economia pela UFBA Mestre em Economia da Educação pelo Institute of Education, University of London Políticas públicas no Brasil: Desafios de equidade

2 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos EFICIÊNCIA E EQUIDADE

3 EFICIÊNCIA E EQUIDADE III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos Sendo ilimitadas as necessidades humanas e finitos os recursos disponíveis para atendê-las, eficiência e equidade são conceitoschave no planejamento e na implementação de políticas públicas O processo decisório acerca de políticas, programas e/ou projetos públicos sempre traz consigo juízos de valor e variadas perspectivas acerca das metas de justiça social (equidade) e de eficiência a serem alcançadas. Balancear essas metas é o desafio. E precede a tudo isso saber de que eficiência e de que equidade se está falando e como se aplicam em cada caso Eficiência remete à ideia de maximizar o bem-estar da sociedade, produzindo o máximo ao menor custo possível (eficiência técnica) e alocando os escassos recursos para a produção dos bens e serviços que a sociedade mais valoriza (eficiência alocativa) E equidade?

4 EFICIÊNCIA E EQUIDADE III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos Equidade não se confunde necessariamente com igualdade (equidade horizontal) Implícita à ideia de tratamento igual a pessoas iguais está a de tratar desigualmente os desiguais (equidade vertical)

5 EFICIÊNCIA E EQUIDADE III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos Diversas são as concepções e os princípios de justiça social difundidos na literatura (ver Konow, 2003). Destaquemos aqui três: Princípio da necessidade: enfatiza a satisfação equânime de necessidades básicas. Pode ser associado tanto com distribuições igualitárias de um bem ou serviço quanto com a busca de padrões mínimos, acima dos quais desigualdades são toleradas. Princípio da eficiência distributiva: alcança-se a alocação ótima quando todos tornam-se indiferentes quanto à obtenção de mais quantidades do bem ou serviço em questão Princípio da equidade: alocações justas seriam resultado de ações individuais, daí que uma distribuição justa seria proporcional aos esforços e responsabilidades individuais assumidos buscando essa meta

6 EFICIÊNCIA E EQUIDADE III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos Um rei justo e magnânimo ordenou a seu fiel escudeiro: - Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem. Ao que seu súdito respondeu, perguntando: - Sim, Majestade. Como devo dividir o trigo entre os três tigres tristes? Associe cada uma das hipotéticas respostas do Rei (na coluna da direita) com o princípio de justiça social que melhor lhe traduz (na coluna da esquerda) Princípios de Justiça Social Respostas do Rei (1) Princípio da eficiência Colocai quantidades idênticas de trigo em cada prato e dai um prato para cada tigre; (2) Princípio da equidade Dai ao mais guloso o dobro do que ao de apetite moderado, e deixai sem trigo o terceiro tigre, que não gosta de trigo; (3) Princípio da necessidade Separai a quantidade de trigo em cada prato de maneira diretamente proporcional à parcela de colaboração de cada tigre para a riqueza deste Reino; Fonte: Nascimento e Pompermayer (2010)

7 EFICIÊNCIA E EQUIDADE III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos Subjacente ao princípio da equidade aqui apresentado está a presunção de igualdade de condições ou de oportunidades Não sendo este o caso, retorna-se ao ponto de tratar desigualmente os desiguais Vejamos como se apresentam algumas desigualdades no ensino superior, partindo de dados relacionados a jovens de 18 a 24 anos

8 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos ACESSO E PERMANÊNCIA DE JOVENS DE 18 A 24 ANOS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL

9 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos QUESTÃO 1: AS OPORTUNIDADES DE ACESSO DIFEREM POR REGIÃO

10 Taxa de acesso à educação superior para jovens de 18 a 24 anos Brasil, 2000 e 2010 (em%) ,9 22, , , Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Fonte: dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE. Gráfico adaptado de Corbucci (2014)

11 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos QUESTÃO 2: AS OPORTUNIDADES DE PERMANÊNCIA DIFEREM POR FAIXA DE RENDA

12 Taxa de frequência líquida no ensino superior para jovens de 18 a 24 anos Brasil, 2010, por faixas de renda familiar per capita (em %) , , ,5 10 8,1 3,9 0 até 1/2 SM entre 1/2 e 1 SM entre 1 e 2 SM entre 2 e 3 SM entre 3 e 5 SM Mais de 5 SM Fonte: dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE. Gráfico adaptado de Corbucci (2014). OBS.: SM = salário mínimo.

13 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos QUESTÃO 3: AS BARREIRAS DE ACESSO E PERMANÊNCIA SÃO MAIORES PARA PRETOS E PARDOS

14 Taxa de frequência líquida na educação superior para jovens de 18 a 24 anos Brasil, 2010, segundo a cor/etnia e região (em%) ,8 22,5 21, ,1 11,6 15, ,2 9 7,3 7,2 7,7 7,6 7,5 8,2 5 0 Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Pretos Pardos Brancos Fonte: dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE. Gráfico adaptado de Corbucci (2014)

15 Taxa de frequência líquida na educação superior para jovens de 18 a 24 anos Brasil, 2010, segundo a cor/etnia e faixa de renda (em%) 60 55, ,7 44, ,9 38,4 35,2 35, ,9 25,2 21, ,3 2,6 7 6,4 5,3 10,7 14,7 12,3 0 até 1/2 SM entre 1/2 e 1 SM entre 1 e 2 SM entre 2 e 3 SM entre 3 e 5 SM mais de 5 SM Pretos Pardos Brancos Fonte: dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE. Gráfico adaptado de Corbucci (2014)

16 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos QUESTÃO 4: AS BARREIRAS SURGEM DESDE OS NÍVEIS ANTERIORES DE ENSINO

17 Proporção da população de 18 a 24 anos com ensino médio completo Brasil, 2010 (em%) ,6 55,3 53,7 48, ,5 37, Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Brasil Fonte: dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE. Gráfico adaptado de Corbucci (2014)

18 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos QUESTÃO 5: BAIXA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA REFORÇA O PROBLEMA

19 % dos jovens de 15 anos que fizeram a avaliação Distribuição pelos níveis de proficiência do Pisa 2012 dos jovens de 15 anos de idade avaliados (em %) Brasil Ciências OCDE 10 0 Abaixo do ou mais Nível de proficiência no Pisa 2012 Fonte: dados do Pisa/OCDE. Gráfico extraído de Nascimento et al. (2014)

20 % dos jovens de 15 anos que fizeram a avaliação Distribuição pelos níveis de proficiência do Pisa 2012 dos jovens de 15 anos de idade avaliados (em %) 70 Brasil Matemática OCDE Abaixo do ou mais Nível de proficiência no Pisa 2012 Fonte: dados do Pisa/OCDE. Gráfico extraído de Nascimento et al. (2014)

21 % dos jovens de 15 anos que fizeram a avliação Distribuição pelos níveis de proficiência do Pisa 2012 dos jovens de 15 anos de idade avaliados (em %) Leitura Brasil 10 5 OCDE 0 Abaixo do ou mais Nível de proficiência no Pisa 2012 Fonte: dados do Pisa/OCDE. Gráfico extraído de Nascimento et al. (2014)

22 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos QUESTÃO 6: O RESULTADO REFLETE-SE NO MUNDO DO TRABALHO

23 40 Proporção de pessoas de 25 a 64 anos com ensino superior completo Brasil e outros países, 2013 (em %) Fonte: OCDE, Elaboração própria

24 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos Uma série de pesquisas do prêmio Nobel James Heckman aponta como fator preponderante de exclusão educacional as restrições econômicas, sociais e culturais que, ao longo da vida, alargam as diferenças cognitivas e não-cognitivas. Por conseguinte, abreviam-se as chances de pessoas expostas a tais restrições chegarem a um curso superior. As que conseguem ingressar em um apresentam menores taxas de conclusão. As que concluem, tendem a obter benefícios aquém dos alcançados por colegas que cresceram em condições mais favoráveis. Infere-se daí, pois, a importância de não se perder de vista a remoção de barreiras de acesso a capital econômico, social e cultural desde a primeira infância. (trecho adaptado de Nascimento, no prelo)

25 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos Se as desigualdades educacionais estabelecem-se e intensificam-se ao longo de todo o percurso escolar, qual o ponto de partida para se pensar equidade nas políticas educacionais? É possível discutir equidade no ensino superior sem considerar os mecanismos que perpetuam a exclusão durante a vida escolar e em outras áreas de política (como saúde, trabalho, cultura, saneamento básico, transporte, ciência e tecnologia)? Neste contexto, qual a viabilidade de se alocar recursos equivalentes a 10% do PIB à educação?

26 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos REFERÊNCIAS CORBUCCI, P. R. Evolução do acesso de jovens à educação superior no Brasil. Brasília: Ipea, 2014 (Texto para Discussão nº 1950). KONOW, J. Which is the fairest one of all? A positive analysis of justice theories. Journal of economic literature, p , NASCIMENTO, P. A. M. M.. Compartilhamento de custos do ensino superior e crédito estudantil contingente à renda: possibilidades e limitações de aplicações para o Brasil. No prelo. NASCIMENTO, P. A. M. M. et al. A questão da disponibilidade de engenheiros no Brasil nos anos Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, v. 32, abr NASCIMENTO, P. A. M. M.; POMPERMAYER, F. M.. Conteúdo e tutoria online do curso Microeconomia aplicada à avaliação socioeconômica de projetos. Brasília: Enap, VALLE, R. C.; NORMANDEAU, S.; ROJAS-GONZÁLEZ, G. Education at a glance interim report. Paris: OCDE, 2015.

27 III Seminário OBEDUC- FACED/UFBA eficácia e equidade no ensino superior: fatores contributivos MUITO OBRIGADO! Paulo A. Meyer M. Nascimento Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Mestre em Economia da Educação pela Universidade de Londres e Bacharel em Economia (UFBA e Middlesex University) e Direito (UCSal). Tem experiência docente e de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas, tendo exercido cargos no Governo do Estado da Bahia nas áreas de Educação e de Ciência, Tecnologia e Inovação. Seus estudos atualmente concentram-se nas áreas de Economia da Educação e de Economia do Trabalho. Desde 2014 é estudante de doutorado do programa de Pós-Graduação em Economia da UFBA. paulo.nascimento@ipea.gov.br Currículo lattes:

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