ACIDENTES DO TRABALHO E MOLÉSTIAS PROFISSIONAIS NA CATEGORIA DOS METALÚRGICOS

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1 ACIDENTES DO TRABALHO E MOLÉSTIAS PROFISSIONAIS NA CATEGORIA DOS METALÚRGICOS

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4 Artigo 19, da Lei 8213/91 Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII, do artigo 11, desta lei, provocando lesão corporal ou pertubação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

5 Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

6 Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

7 III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no exercício do trabalho. 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior.

8 O dever patronal de evitar os acidentes Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

9 Art Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição: I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho; II - adotar as medidas que se tornarem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo, determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessários; III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos termos do art. 201.

10 NR 17, item 1.7 da Portaria Cabe ao Empregador: 3214/77 a) cumprir as normas regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) elaborar e divulgar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho; c) informar aos trabalhadores: os riscos profissionais nos locais de trabalho; os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; os resultados dos exames médicos, exames complementares e diagnósticos; os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho; d) permitir que os trabalhadores acompanhem a fiscalização da aplicação dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.

11 E o empregado tem responsabilidade quanto à sua integridade física e mental?

12 Art. 158 Cabe aos empregados: I observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior; Il colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo. Parágrafo único Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.

13 Responsabilidade Subjetiva Pressupostos: Ação ou Omissão; Culpa do agente do dano; Nexo de causalidade, e Dano

14 EMENTA: Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. RO n [...] INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. ACIDENTE DO TRABALHO. A caracterização de danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho exige a constatação do nexo causal e da culpa da empresa, consoante disciplina a Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXVIII. Tem-se, pois, que a responsabilidade do empregador é subjetiva, significando que o reconhecimento do direito a indenizações depende de prova da existência de dolo ou culpa do empregador. Relatora Odette Silveira Moraes, DJ 29/07/2009.

15 Ari Beltran entende que a responsabilidade é subjetiva e não objetiva, pois o empregador só responde mediante prova de dolo ou culpa

16 Roberto Senise Lisboa o texto constitucional fixa uma responsabilidade civil subjetiva do empregador, incumbindo a demonstração de sua culpa leve ou lato

17 Maria Helena Diniz Afirma que o parágrafo único do artigo 927 do Código Civil não se aplica na seara trabalhista, visto que a responsabilidade objetiva por acidente de trabalho é do órgão da previdência, em razão de seguro contra acidentes do trabalho feito pelo empregador sem prejuízo da sua responsabilidade na hipótese de ato culposo ou doloso

18 4ª Turma do TST havendo previsão na Constituição da República sobre o direito à indenização por danos material e moral, provenientes de infortúnios do trabalho, na qual se adotou a teoria da responsabilidade subjetiva do empregador, não cabe trazer à colação a responsabilidade objetiva de que trata o parágrafo único do artigo 927 do Código Civil de 2002 (TST, 4ª T., RR / , j , Rel. Min. Antônio José de Barros Levenhagen, DEJT 17/4/2009).

19 AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. DANO MORAL. ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO NO TRAJETO DO TRABALHO PARA A RESIDÊNCIA. No caso, não se há de aplicar a Teoria da Responsabilidade Objetiva, uma vez que a lesão sofrida pelo trabalhador não decorreu do exercício da sua atividade, mas em razão do seu envolvimento em acidente automobilístico quando do trajeto do local do trabalho para a sua residência, do qual não ficou demonstrada a culpa da reclamada. Agravo de instrumento a que se nega provimento (TST 7ª T. - AIRR Rel. Des. Conv. Valdir Florindo DEJT 24/5/2013).

20 Responsabilidade Objetiva Pressupostos: Ação ou omissão do agente; Nexo de causalidade entre o ato e dano, e Dano

21 Sebastião Geraldo de Oliveira A previsão do parágrafo único do art. 927 do Código Civil representa a consolidação da teoria da responsabilidade objetiva no Brasil, que passa a conviver no mesmo patamar de importância e generalidade da teoria da responsabilidade civil subjetiva. Desse modo, não se pode mais dizer que no Brasil a responsabilidade objetiva tenha caráter residual ou de exceção

22 Cairo Júnior Tratando-se de uma norma mais favorável para o trabalhador, posto que exclui o elemento subjetivo da responsabilidade civil, a regra contida no Código Civil teria preferência na aplicação ao caso concreto, em detrimento da norma constitucional que exige a culpa ou dolo para reconhecer a responsabilidade civil do empregador em caso de acidente de trabalho

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24 A doutrina aponta as seguintes Pelo risco proveito: espécies de risco o responsável é a pessoa física ou jurídica que obtém vantagem econômica pelo exercício da atividade econômica.

25 teoria do risco profissional o dever de indenizar surge sempre que o fato lesivo decorra da atividade ou profissão da vítima. Vale dizer, a obrigação de reparar o dano está interligada à prestação dos serviços da vítima, não se indagando da culpa do empregador

26 Teoria do risco criado não se tem a indagação a respeito da obtenção ou não do proveito na atividade econômica desenvolvida pelo Autor do dano. O que gera a obrigação de reparação do dano é a criação de risco pelo desenvolvimento da própria atividade pelo Autor do fato lesivo.

27 Teoria do risco excepcional o dever de reparar o dano ocorre em função da atividade desenvolvida pelo lesado em situações de risco acentuado ou excepcional, tais como: redes elétricas de alta tensão, materiais radioativos, exploração de energia nuclear, etc...

28 Teoria do risco integral é uma forma rigorosa de responsabilidade civil objetiva. Basta o fato e o dano para se ter à obrigação da indenização, mesmo que o prejuízo seja originário da culpa exclusiva da vítima, de caso fortuito ou força maior.

29 Aspectos Processuais Emenda Constitucional 45/2004 Superior Tribunal de Justiça - Súmula 367 Supremo Tribunal Federal Súmula Vinculante 22 Honorários Periciais artigo 790-B Tribunal Superior do Trabalho Súmula 98 SDI-II

30 Artigo 118, da Lei 8213/91 O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

31 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS AUXÍLIO-DOENÇA ESPÉCIE B31 O auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado do INSS acometido por uma doença ou acidente que o torne temporariamente incapaz para o trabalho. Requisitos: - Ter qualidade de segurado. - Ter cumprido a carência (12 contribuições). - Ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

32 AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO ESPÉCIE B91 Requisitos: - Ter qualidade de segurado. - Ter cumprido a carência (12 contribuições). - Ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. - Reconhecimento, pela perícia do INSS, do nexo causal entre o acidente e a lesão. No tocante à legislação que trata da matéria sobre recebimento de Auxílio Doença Acidentário (B91), o artigo 337 do Decreto 3048/99 dispõe: O acidente de que trata o artigo anterior será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social, que fará o reconhecimento técnico do nexo causal entre: I - o acidente e a lesão; II - a doença e o trabalho; e III - a causa mortis e o acidente.

33 AUXÍLIO ACIDENTE ESPÉCIE B94 O auxílio-acidente é um benefício a que o segurado do INSS pode ter direito quando desenvolver sequela permanente que reduza sua capacidade laborativa. Este direto é analisado pela perícia médica do INSS, no momento da avaliação pericial. O benefício é pago como uma forma de indenização em função do acidente e, portanto, não impede o cidadão de continuar trabalhando. O auxílio-acidente mensal corresponderá a cinqüenta por cento do salário-de-benefício Será pago até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado.

34 Processo TRT/SP nº RECURSO ORDINÁRIO DA 49ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO - 1º RECORRENTE: THIAGO DE OLIVEIRA FONSECA - 2º RECORRENTE: CÉLERE LOGÍSTICA LTDA - RECORRIDOS: OS MESMOS - Pensão mensal Cumulação da pensão mensal com o benefício previdenciário. O ilícito civil não se confunde com o benefício pago pela Previdência Social, sendo assim, é perfeitamente possível seu recebimento simultâneo, pois se trata de verbas de natureza e origens distintas. Nesse sentido, registre-se que o artigo 121 da Lei 8.213/91 dispõe que O pagamento, pela Previdência Social, das prestações por acidente do trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem. Corroborando esse entendimento, vale citar a Súmula nº 229 do STF: A indenização acidentária não exclui a do direito comum, em caso de dolo ou culpa grave do empregador. ACÓRDÃO Nº: Des: RICARDO APOSTÓLICO SILVA - Turma: 6 - Data da publicação:

35 Outra hipótese

36 Estabilidade Convencional GARANTIA DE EMPREGO AO EMPREGADOR PORTADOR DE DOENÇA PROFISSIONAL OU OCUPACIONAL Esta cláusula está sendo concebida nas condições abaixo: Na vigência desta CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, o empregado que comprovadamente se tornar ou for portador de doença profissional ou ocupacional, atestada e declarada por laudo do INSS, e que a mesma tenha sido adquirida na atual empresa, e tenha sofrido redução parcial de sua capacidade laboral, terá garantido o emprego ou salário, desde que atendidas as seguintes condições, cumulativamente: a1) que apresente redução da capacidade laboral; a2) que tenha se tornado incapaz de exerce a função que vinha exercendo ou equivalente; a3) que apresente condições de exercer qualquer outra função compatível com a sua capacidade laboral após o advento da doença;

37 B) As condições supra da doença profissional ou ocupacional, garantidoras do benefício, deverão se atestadas e declaradas pelo INSS. Divergindo qualquer uma das partes quanto ao resultado do laudo, é facultado buscar a prestação jurisdicional, na justiça do Trabalho; C) Esta abrangido pela garantia desta cláusula, o já portador de doença profissional ou ocupacional, adquirida na atual empresa, que entenda as condições acima, com contrato em vigor na data da vigência desta CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO; D) O empregador contemplado com a garantia prevista nesta cláusula, não poderá servir de paradigma para reinvindicações salariais, nem ter seu contrato de trabalho rescindido pelo empregador, a não ser em razão de falta grave, mútuo acordo entres as partes, com assistência do sindicato representativo da categoria profissional, ou quando tiver deferido o benefício da aposentadoria;

38 E) O empregado contemplado com a garantia prevista nesta cláusula, se obriga participar de readaptação e requalificação em nova função existente na empresa. Tal processo quando necessário, será preferencialmente aquele orientado pelo CENTRO DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL DO INSS ou instituição credenciada por aquele instituto; F) Quando a empresa oferecer oportunidade, condições e/ou recursos para readaptação ou requalificação do portador de doença profissional ou ocupacional, o empregado que, comprovadamente, não colaborar no processo de readaptação ou requalificação profissional, está excluído da garantia desta cláusula; G) A garantia desta cláusula se aplica ao portador de doença profissional ou ocupacional cuja ocorrência coincidir com a vigência do contrato de trabalho, além das condições previstas na letra a acima.

39 PRESCRIÇÃO

40 Enuncia o artigo 189, do Código Civil: VIOLADO O DIREITO, NASCE PARA O TITULAR A PRETENSÃO, A QUAL SE EXTINGUE PELA PRESCRIÇÃO

41 As correntes de entendimento sobre o tema: A primeira corrente, sustenta que não há prescrição de tais pretensões, uma vez que elas decorrem de danos aos direitos da personalidade, que são caracteristicamente imprescritíveis.

42 A segunda corrente, são os trabalhistas, de cinco e de dois anos (CF, ART. 7º, incisos XXIX e CLT, art. 11). Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho ;

43 Art O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato; Il - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural.

44 A terceira corrente, o prazo é de três anos (CC, art. 206, 3º, inciso V, porque as pretensões são de reparação civil. Art Prescreve: 3º Em três anos: V - a pretensão de reparação civil.

45 A quarta corrente, porque não existe um prazo especificado na lei, deve ser aplicado o prazo genérico de dez anos (CC, art. 205). Art A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

46 Dever de obediência

47 Délio Maranhão Ao direito do empregador de dirigir e comandar a atuação concreta do empregado corresponde o dever de obediência por parte deste; ao direito de controle correspondem os deveres de obediência, diligência e fidelidade.

48 José Luiz Ferreira Prunes este conjunto de fatos que levam a se afirmar a subordinação, fazem com que se possa entender que ela é de tal porte e intensidade que o assalariado não tem liberdade de bater às portas do Judiciário em procura de justiça e de seus direitos, pois estaria em posição inferior ao empregador; também até o temor de represálias poderia se agregar a não poucas situações concretas.

49 Hierarquia PATRÃO ENCARREGADO PODER HIERÁRQUICO TRABALHADO R FAMÍLIA INÉRCIA

50 Pirâmide de Kelsen

51 Amauri Mascaro do Nascimento Ao contrário do Direito comum, em nosso direito, a pirâmide, que entre as normas se forma, terá como vértice não a CF ou as convenções coletivas de modo imutável. O vértice da pirâmide da hierarquia das normas trabalhistas será ocupado pela norma mais vantajosa ao trabalhador, dentre as diferentes em vigor. Esse princípio só não se aplica quando houver norma proibitiva do Estado tratando da questão.

52 Visão sistemática ARTIGO 5º - LINDB (Leis de Introdução às normas de Direito Brasileiro); ARTIGO 1º, III, da CF/88; ARTIGO 170, III, da CF/88; ARTIGO 19, da Lei 8213/91; ARTIGO 104, da Lei 8213/91, e SÚMULA 278, do STJ

53 Jurisprudência EMENTA: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES, ACIDENTE DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO. 1.Orienta-se o entendimento recente da SBDI-1 desta Corte Superior, no sentido de que a regra prescricional aplicável á pretensão relativa a indenização por danos morais decorrente de acidente do trabalho é definida a partir da data em que a parte tem ciência inequívoca do evento danoso. Ocorrido o acidente ou cientificada a parte da incapacitação ou redução da capacidade laboral em ocasião posterior ao evento da Emenda Constitucional n. 45/2004, por meio da qual se definiu a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar tais demandas, a prescrição incidente é a prevista no artigo 7º, XXIX, da CF, porquanto que indiscutível a natureza trabalhista reconhecida ao evento...tst-proc. RR 99400// ; Rel. Min. Lélio Bentes Corrêa; DEJT )

54 Suspensão da contagem do prazo As leis trabalhistas não cuidam de causas suspensivas ou interruptivas da prescrição de forma clara e detalhada, sendo veiculada no artigo 471, assim como no artigo 476, ambos da CLT. Contudo, por força do artigo 8º, da CLT, assegura-se a observação do artigo 199, I, do Código Civil: Não corre igualmente à prescrição: pendendo condição suspensiva.

55 Alice Monteiro de Barros A jurisprudência vem acrescentando como causa suspensiva da prescrição a doença do empregado que o impossibilita de ajuizar a ação, aplicando por analogia o art. 199, I do Código Civil de Outros se insurgem contra a assertiva, ao argumento de que o rol do Código Civil e o da CLT não incluem a doença como causa suspensiva ou interruptiva, e esta não guarda correlação com as causas definidas no referido Código.

56 Sobre o tema, a SDI-1 do TST editou orientação jurisprudencial nº 375: AUXÍLIO-DOENÇA. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO. CONTAGEM (DEJT divulgado em 19, 20 e ). A suspensão do contrato de trabalho, em virtude da percepção do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, não impede a fluência da prescrição quinquenal, ressalvada a hipótese de absoluta impossibilidade de acesso ao Judiciário.

57 Jurisprudência - favorável EMENTA: Auxílio-doença decorrente de acidente. Suspensão do prazo prescricional. Havendo a suspensão do pacto laboral ante a percepção de auxílio-doença em decorrência de acidente do trabalho, o prazo prescricional para ajuizamento da reclamação trabalhista deve ser suspenso, pois o empregado pode se encontrar em situação tal que não lhe permita sequer exercitar o seu direito de ação garantido constitucionalmente no art. 5º, XXXV (TST, Ac. SBDI- In /2001; Rel. Ministro João Oreste Dalazen, DJU de ).

58 Jurisprudência - desfavorável EMENTA: EMBARGOS - AFASTAMENTO DO EMPREGADO EM FACE DE AUXÍLIO-DOENÇA - SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - AUSÊNCIA DE INTERRUPÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL - A col. SBDI-1 do TST firmou posicionamento entendendo que não há que se cogitar em suspensão ou interrupção do prazo prescricional em hipóteses como a dos autos. Com efeito, manifesta-se esse Colegiado que a causa suspensiva da prescrição, ora invocada, não está contemplada na lei e o art. 199 do Código Civil não comporta interpretação extensiva ou analógica para a inclusão de outras causas de suspensão. Precedentes: E-RR 3319/ , Rel. Min. Carlos Alberto, DJ ; E-RR 789/ , Rel. Designada Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, DJ (SBDI-1, E-RR 424/ , DJ ).

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60 Para por um divisor de água na questão do prazo prescricional O Pleno do Supremo Tribunal Federal, em 13 de novembro de 2014, no ARExt /DF, com repercussão geral reconhecida, decidiu que o prazo prescricional aplicável às cobranças dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é o previsto no art. 7º, inciso XXIX, da Constituição da República, por se tratar de direito dos trabalhadores urbanos e rurais, expressamente arrolado no inciso III do referido dispositivo constitucional.

61 Recurso extraordinário. Direito do Trabalho. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Cobrança de valores não pagos. Prazo prescricional. Prescrição quinquenal. Art. 7º, XXIX, da Constituição. Superação de entendimento anterior sobre prescrição trintenária. Inconstitucionalidade dos arts. 23, 5º, da lei 8.036/90 e 55 do Regulamento do FGTS aprovado pelo decreto /90. Segurança jurídica. Necessidade de modulação dos efeitos da decisão. Art. 27 da lei 9.868/99. Declaração de inconstitucionalidade com efeitos ex nunc. Recurso extraordinário a que se nega provimento. (STF, Pleno, ARE nº /DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, j ). Como se pode notar, com o importante julgado em destaque, deixa de prevalecer o prazo prescricional de 30 anos, que era reconhecido nas súmulas 362 do TST e 210 do STJ, passando-se a adotar o prazo de cinco anos também quanto ao FGTS.

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