Tratamento da hidroterapia na condromalacia patelar

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1 1 Tratamento da hidroterapia na condromalacia patelar Raquel Antonieta Bitar Bezerra Guimarães 1 draquelguimaraes@gmail.com Dayana Priscila Maia Mejia² dayana_giovanna@hotmail.com Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapias Manuais Faculdade Cambury Resumo Condromalacia Patelar patologia também conhecida como da dor patelofemoral (SDPF). Trata de uma lesão no joelho, mas especifico no desgaste da cartilagem patelar por atividade repetitiva, desalinhando a patela ocasionando muita dor anterior no joelho ou retropatelar, edema, crepitação, desconforto, ardência, levando em consideração que ela tem seu grau inicial ao, mais grave pode ser encontrada tanto em homens quanto em mulheres. Dentro da fisioterapia, existem diversas linhas terapêuticas para o tratamento da Condromalacia Patelar. Neste trabalho será abordada a Hidroterapia, mostrando uma grande eficácia, trata-se de uma técnica que visa o bem esta do paciente e trazer de volta a suas atividades de vida diária seu tratamento e indolor Esta técnica é pouco conhecida, por isso pouco utilizada no tratamento de pacientes, devendo ser mais estudada para que seja aperfeiçoada e utilizada como técnica terapêutica. Palavras-chave: Condromalacia patelar; Hidroterapia; Tratamento. 1. Introdução A condromalacia da patela (antiga rótula) é uma lesão da cartilagem articular deste osso devido ao excesso das forças de cisalhamento ("atrito") entre a patela e a porção distal do fêmur durante ou após esforços repetitivos de flexão do joelho. O sintoma mais comum é a dor atrás da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas. O atrito se dá devido à ação dos músculos anterior da coxa (o quadríceps) que força a patela contra o fêmur para poder estender a perna no momento da marcha. A compressão é maior no início da extensão. A presença de um mau alongamento da musculatura isquiotibial (posterior da coxa) é um agravante do quadro. O joelho é uma estrutura de sustentação de carga, de grande amplitude de movimento, é também a maior articulação sinovial do corpo estando localizada no extremo de dois importantes braços de alavanca: o fêmur e a tíbia. Embora pouco difundido, a fisioterapia possui recursos capazes de minimizar ou estabilizar o avanço da doença articular degenerativa, proporcionando uma melhora funcional considerável do quadro clínico dos pacientes que apresenta condromalácia patelar. O amolecimento da cartilagem pode resultar de diversos fatores, tais como: aumento do ângulo Q, desequilíbrio muscular, uso excessivo da articulação, patela alta, rotação externa da tíbia, falta de flexibilidade dos Ísquios Tibiais, Gastrocnêmio, Sóleo e Trato Ílio Tibial, pé cavo, pé valgo, encurtamento do aparelho extensor do joelho, displasia de tróclea e displasia de patela 1 Pós Graduando em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia 2 Fisioterapeuta especialista em Metodologia do Ensino, Mestra em bioética.

2 2 (FULKERSON, 2000). Embora a crepitação da articulação femoropatelar não indique necessariamente comprometimento da cartilagem, todo esforço deve ser feito para prevenir a ocorrência de sobrecarga e conseqüentemente o aumento da crepitação articular. Dentre os recursos disponibilizados pela fisioterapia, encontra-se o tratamento hidroterápico que utiliza o meio líquido na realização dos exercícios terapêuticos. A hidroterapia, como uma modalidade de reabilitação, possui uma longa história vem ampliando os métodos de tratamento, evoluindo com a fisioterapia. A água, além de ser um meio prazeroso, constitui um fator importante para a reabilitação em virtude das suas propriedades físicas. Através do tratamento hidroterápico o paciente sente-se mais a vontade em realizar os exercícios em virtude do alívio do peso corporal, redução do impacto articular, redução de edema e diminuição da dor do joelho. Veremos que a articulação do joelho e complexa e sofre interferências e vários fatores deixando-a expostas a varias lesões, dentre elas a condromalacia patelar, com isso seu tratamento torna-se restrito quanto a atividade física, por isso resolvemos investigar e compreender os exercícios aquáticos e notar que eles podem ajudar em vários aspectos no tratamento da condromalacia patelar, principalmente se forem realizados em piscina funda onde a ausência de impacto. 2. Condromalacia Patelar A mesma está presente em 25% da população, sendo 33% adolescente, e sua maior prevalência se encontra no sexo feminino, principalmente atletas (VENTURINE et al, 2006). Os músculos que suportam a articulação ativamente são também carregados na tensão e o osso oferece suporte e resistência às cargas compressivas. Existem, em realidade, três articulações no joelho: a articulação tibiofemoral, a articulação patelofemoral e a articulação tibiofibular superior. Todavia, funcionalmente essas articulações não podem ser sempre consideradas separadamente, pois existe uma relação mecânica entre elas (FELD, 2000). A etiologia da SDPF é multifatorial, incluindo uma mecânica anormal nos membros inferiores, insuficiência do vasto medial oblíquo (VMO), compressão de estruturas laterais e atividades físicas impróprias. A dor é um fator relevante, porque ela altera as funções e inibe a atividade muscular. Para Santos (2005) a condromalácia aberta é representada pelas fissuras e ulceração. As fissuras podem ser múltiplas ou simples, relativamente superficiais ou profundas até o osso subcondral. Elas são quase sempre associadas a amolecimento adjacente e representam o segundo estágio da condrose. Uma vez que a camada superficial tenha sido interrompida, a lesão cartilaginosa será irreversível, já que as lesões de superfície não cicatrizam. A formação de fibrilas na cartilagem articular seguese, usualmente o fissuramento, progredindo em alguns casos, até a ulceração. Neste estágio verifica-se perda localizada de substância cartilaginosa mais ou menos extensa que eventualmente, expõe o denso osso subcondral. Quando extensa, o osso apresenta uma aparência polida e diz-se que está eburnado. Esta é a fase final da destruição da cartilagem (ANDREWS, 2000). Segundo Felkerson (2000), é caracterizada pala degeneração da cartilagem articular causada pelo seu amolecimento. Este amolecimento inicial muitas vezes progride até a formação de fissuras, ulceração e artrose.

3 3 O fator causal mais comum da condromalácia de patela é o trauma. O traumatismo direto é aquele em que ocorre o choque do joelho sobre um objeto. O traumatismo indireto é progressivo e insidioso. É o que pode-se observar na prática inadequada de esportes e no uso inadequado de aparelhos de ginástica. Essas pessoas ao trabalharem erroneamente, muitas vezes forçam suas articulações, sendo a do joelho, e principalmente a patelofemoral, uma das mais atingidas (JUNQUEIRA, 1999). Uma vez que a camada superficial tenha sido interrompida, a lesão cartilaginosa será irreversível, já que as lesões de superfície não cicatrizam. A formação de fibrilas na cartilagem articular seguese, usualmente o fissuramento, progredindo em alguns casos, até a ulceração. Neste estágio verifica-se perda localizada de substância cartilaginosa mais ou menos extensa que eventualmente, expõe o denso osso subcondral. Na condromalácia patelar, o genovalgo é mais comum como agente etiopatogênico do que o genovaro, devido ao aumento do ângulo Q (JENSEN, 2006). Fonte: Figura: Graus da Condromalacia Patelar.

4 4 2.1 Sintomas Dor para subir e desce escada; Ao levantar-se de uma cadeira; Correr; Agachar; Ardência ou dor quando o joelho flexiona por muito tempo ; Crepitação e estalidos; Edema. 3. Considerações sobre Anatomia e Biomecânica do Joelho O joelho é uma articulação de carga com grande amplitude de movimento, situada na porção central do membro inferior, com superfícies articulares formadas pelos condilos do fêmur, pelos planaltos tibiais e pela patela, o que permite movimentos de rolamento, deslizamento, rotação medial e latera. Acredita-se que existem quatro causas principais do alinhamento anormal que interagem entre si: anormalidades esqueléticas, desequilíbrio de forças nas estruturas de sustentação fibrosa, movimentos compensatórios do joelho em resposta a movimentos anormais do pé, e como causa mais importante o desequilíbrio de forças no músculo quadríceps femoral (WATKINS apud CORRÊA, 2002). O fêmur distal, a tíbia proximal e a patela formam a articulação do joelho. Esta é dividida em três compartimentos: tibiofemoral medial, tibiofemoral lateral e patelofemoral anterior. As duas primeiras são os locais onde os côndilos femorais medial e lateral fazem contato, através da cartilagem interposta, com a face articular superior da tíbia. Os arredondados côndilos femorais são proeminências assimétricas do fêmur distal que se projetam, levemente, na parte anterior e marcadamente na parte posterior da diáfise do osso. As superfícies articulares vistas lateralmente, estão encurvadas excêntricamente com maior raio de curvatura anterior do que posterior. O côndilo lateral, é mais compactamente curvado, achatado, com maior área de superfície, proeminente anteriormente, fica alinhado com o fêmur e mantém a patela no lugar. O côndilo medial projeta-se mais longitudinal e medialmente, sendo mais longo antero posteriormente, angula-se para fora do fêmur e fica alinhado com a tíbia. Anteriormente, a confluência dos côndilos forma a tróclea, para que haja articulação com a patela. Já, a superfície articular para a patela é maior e se projeta mais anteriormente sobre o côndilo lateral do que sobre o medial, o que gera proteção contra subluxações patelares laterais. Os côndilos repousam sobre o platô tibial (superfície medial e lateral separada por uma saliência óssea) (RASCH e cols,1991; HAMILL e KNUTZEN, 1999; SILISKI e cols, 2002). Para Watkins (2001, p. 205) o complexo do joelho consiste de duas articulações: a tibiofemoral e a patelofemoral. Ambas são sinoviais, e dividem a mesma cápsula articular.a complexidade anatômica do joelho, bem como a sua vulnerabilidade, justifica o número de pacientes com lesão

5 nessa articulação, sendo algumas afecções mais comuns, como lesões meniscais, ligamentares e cartilaginosas, traumatismos, síndromes patelofemurais, tendinopatias e osteoartrite. Conforme Malone, MacPoil e Nitz (2000, p. 307) podem descrever a articulação tíbiofemoral como articulação em dobradiça com movimentos de rotação, deslizamento e Rolagem. O movimento que esta articulação realiza é helicóide, ou em espiral que nos faz.imaginar a tíbia se torcendo por cima do côndilo femoral interno, durante o movimento deflexão e extensão. Para Watkins (2001, p. 205) do ponto de vista esquelético, a articulação tibiofemoral é muito instável devido as características anatômicas dos dois côndilos tibiais e femorais. Conforme Ellenbecker (2002, p. 17) a superfície articular proximal da tíbia se compõe de dois côndilos assimétricos. O côndilo medial da tíbia é maior e oval, com uma superfície articular bicôncava. O osso permite um encaixe mais congruente para o côndilo medial do fêmur. O côndilo lateral da tíbia, que é menor, é côncavo médio-lateralmente e convexo ântero-posteriormente. O resultado dessa conformação é a redução da congruência e o aumento da mobilidade na articulação. Segundo Lippert (1996, p. 197) a articulação do joelho parece ser uma articulação simples, porém, talvez seja uma das mais complexas articulações do corpo. É classificada como articulação sinovial em dobradiça. A patela é o maior osso sesamóide do corpo humano, situa-se imersa no tendão do quadríceps femoral do qual cerca de 50% desta musculatura se inserem na borda superior da patela (STROBEL; STEDTFELD, 2000). A base da patela é rugosa para a fixação do reto da coxa e do vasto intermédio. Os bordos medial e lateral são arredondados, mas também rugosos, recebendo fixações dos vastos medial e lateral (PALASTANGA; FIELD; SOARES, 2000). De acordo com Ellenbecker (2002) a superfície retropatelar se compõe de 7facetas, 4 no lado medial e 3 no aspecto lateral. Geralmente as facitas mediais são mais convexas e menores que as facetas laterais, que não só são maiores, más também mais côncavas. Segundo Ellenbecker (2002, p. 02) anteriormente, a patela é minimamente convexa em todas as direções. Distalmente, a patela tem forma de C e está circundada pelo tendão infrapatelar. A articulação do joelho é elaborada para dar mobilidade e estabilidade; ela alonga e encurta funcionalmente o membro inferior para elevar e abaixar o corpo ou para mover o pé no espaço (KISNER; COLBY, 1998). A patela acompanha o sulco até 90 graus de flexão, onde o ponto de contato é feito com as facetas superiores da patela. Nesse momento, a patela novamente move-se lateralmente sobre o côndilo medial e se a flexão continha ate 135 graus, o contato é feito com a faceta extras. Na flexão, os movimentos lineares e traslatóriosda patela são posterior e para baixo mas a patela também apresenta alguns movimentos angulares afetando essa posição. Durante a flexão do joelho, a patela também flexiona, abduz e gira externamente (HAMILL; KNUTZEN, 1999). Para Felkerson (2000) normalmente há uma ampla distribuição de contato, ao longo da patela distal, aos 30 graus de flexão do joelho. Torna-se evidente que uma alteração, mesmo que pequena, no alinhamento patelofemoral, pode criar picos de carga na cartilagem articular que, eventualmente podem promover alterações patológicas na articulação, como a condromalácia. 5

6 6 4. Hidroterapia A hidroterapia é considerada tão antiga quanto a história da humanidade, e ainda a primeira modalidade de fisioterapia. No entanto, são poucos os trabalhos científicos publicados que se refere à ação da hidroterapia no equilíbrio dos idosos. Somente a partir do ano 2003 ocorreu aumento na produção científica sobre esta temática. Dentre os tratamentos indicados, propõe-se diminuir o peso corporal se o indivíduo tiver sobrepeso, cessar a mobilidade impactante como corridas, saltos, sendo que não se deve ter uma imobilização prolongada, pois pode afetar negativamente na cartilagem articular, em geral isso irá exacerbar a dor e a rigidez YETTERBERG (apud DAVID; LIOYD, 2001). A hidroterapia sendo um recurso fisioterápico usado desde a antiguidade tem recebido grande impulso nas últimas décadas (ISRAEL; PARDO, 2000). A hidroterapia origina-se das palavras gregas hydro (hydor, hydato = água) e therapéia (tratamento), tem apresentado grande prestígio como forma alternativa de tratamento (CUNHA; LABRONICI; OLIVEIRA; GABBAI, 2001). Para Dias, Ribeiro, Souza, Silva e Júnior (2003, p. 323) A hidroterapia é autilização dos efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos, advindos da imersão do corpo, ou parte dele, em meio aquático, como recurso auxiliar na reeducação musculoesquelética, visando o restabelecimento da saúde, sua manutenção ou ainda na prevenção de uma alteração funcional orgânica. Cole e Becker, (2000) relatam que a reabilitação aquática já existe há muitos anos, pois as pessoas, principalmente as enfermas, já faziam uso das fontes de banho e de piscina, pelas suas propriedades terapêuticas, sedativas e curativas desde a antiguidade. No Brasil, o recurso hidroterápico teve seus primeiros registros na Santa Casa do Rio de Janeiro, com banho de água doce e salgada com Artur Silveira em 1922, na época que a entrada principal da Santa Casa era banhada pelo mar, havendo banhos salgados (mar) e banhos doces com água da cidade CUNHA et al, 2001). Segundo Cunha et al (2002, p. 81) a água oferece a experiência de o corpo atuar em duas forças principais: gravidade para baixo e flutuação ou impulso para cima, ela proporciona o potencial de exercício em três dimensões: estímulo perceptual, visual e auditivo; e também através dos receptores da pele, devido aos efeitos da turbulência, calor e pressão hidrostática. De acordo com Ruotiet al (2000), a maioria dos efeitos biológicos da imersão tem relaçãodireta com os princípios fundamentais da hidrodinâmica e termodinâmica. O ambienteaquático favorece as atividades físicas, onde é útil explorar a física da água estacionária(hidrostática) e em movimento (hidrodinâmica). Conforme Hall e Brody (2001, p. 456) a piscina é um excelente ambiente para realizar os exercícios de mobilidade, para normalizar a marcha e iniciar os exercícios de equilíbrio e de fortalecimento delicado. A flutuabilidade da água minimiza os efeitos do apoio do peso corporal enquanto a pressão hidrostática controla o derrame. As caminhadas, o alinhamento fisiológico, os chutes, as reversões com apoio nos artelhos, o equilíbrio unipodale os mini agachamentos podem ser realizados facilmente na piscina. Para Koury (2000, p.01) a hidroterapia é benéfica quando se deseja pouca ou nenhuma sustentação

7 7 de peso ou quando há inflamação, dor, retração e espasmo muscular e limitação da amplitude de movimento (ADM), que podem de maneira isolada ou conjunta diminuir a função normal. A hidroterapia também é uma opção para pacientes que estejam incapacitados de realizar exercícios no solo em razão de cirurgia recente, lesão neuromuscular ou ortopédica aguda, doença reumatológica ou deficiência neurológica. A água proporciona um ambiente controlável para a reeducação de músculos enfraquecidos e desenvolvimento de habilidades. 4.1 Efeitos da Temperatura da Água Conforme Campion (2000, p. 250) é de valor particular o calor da água, que diminui a dor e o espasmo muscular, e a flutuabilidade, que alivia o estresse nas articulações, especialmente aquelas envolvidas na sustentação de peso. Sabe-se ainda que além de diminuir a dor, o calor aumenta a extensibilidade do tecido colágeno e diminui a rigidez articular (MARQUES; KONDO, 1998). Para Ellenbecker (2002, p. 460) a temperatura da água pode ter efeito profundo na resposta cardiovascular ao exercício. De acordo com Bates e Hansom (1998) as propriedades físicas da água associadas com o calor são responsáveis por várias respostas fisiológicas gerais que afetam vários sistemas do corpo, como: Promoção do relaxamento muscular; Diminuição da sensibilidade a dor; Diminuição do espasmo muscular; Aumento da facilidade do movimento articular; Aumento da força e da resistência muscular em caso de fraqueza excessiva. Outros fatores mecânicos e fisiológicos que contribuem para a reabilitação nomeio aquático: Diminuição da força gravitacional; Aumento da circulação periférica; Melhora da musculatura respiratória; Melhora da consciência corporal, equilíbrio e estabilidade do tronco; Melhora da autoconfiança do paciente; Diminui o impacto e a descarga de peso sobre as articulações, evitando sobrecargas e movimentos lesivos às articulações dos membros inferiores. 4.2 Propriedades Físicas da Água; Flutuação O princípio da flutuação de Arquimedes declara que um corpo parcial ou completamente imerso num fluído sofrerá um impulso ascendente igual ao peso do fluído que foi deslocado. Flutuação é definida como o impulso ascendente atuando na direção oposta da gravidade. A flutuação está

8 8 relacionada à densidade específica do objeto imerso (ELLENBECKER, 2002). A flutuação, então, nada mais é do que a capacidade de um corpo manter-se á superfície da água, resultando da interação entre a gravidade (G) e o empuxo. Quanto maior a parte do corpo imersa na água, maior será o empuxo (E) aplicado ao corpo (DEGANI, 1998) Pressão hidrostática Conforme Ellenbecker (2002, p. 457) a lei de Pascal afirma que, em qualquer profundidade, a pressão do líquido é exercida igualmente em todas as superfícies do objeto imerso. À medida que aumentam a densidade e a profundidade do líquido, também aumenta o volume do líquido acima da cabeça e, portanto, a pressão hidrostática. Como tal, a pressão hidrostática pode ser utilizada na reabilitação para reduzir a efusão ou para permitir que o paciente exercite uma extremidade lesionada, sem aumento da efusão. Isso é especialmente importante na reabilitação de lesões na extremidade inferior; o paciente pode fazer atividades com a extremidade lesionada numa posição pendente, sem os efeitos deletérios do aumento da efusão. Para Cunha et al (2002, p. 81) a pressão hidrostática auxilia na diminuição da descarga de peso sobre os membros inferiores, auxilia na estabilização de articulações instáveis Viscosidade Segundo Candeloro e Caromano (2004, p. 74) a viscosidade é o resultado do atrito entre as moléculas de um líquido devido à força da coesão das partículas (é a força de atração entre moléculas vizinhas do mesmo tipo de matéria) e adesão (é a forma de atração entre moléculas vizinhas com diferentes tipos de matérias). Esta resistência pode ser de até 800 vezes maior que a resistência oferecida pelo ar. Para Campion (2000)esta resistência fornece uma grande importância para os movimentos realizados na água, dando condições para que os exercícios ativos sejam realizados com maior intensidade. Conforme Bates e Hanson, (1998) a viscosidade juntamente com a turbulência, diminuem os movimentos involuntários e se houver perda do equilíbrio o movimento de queda será retardado havendo tempo para o paciente exercer um controle voluntário para obter equilíbrio Turbulência Para Candeloro e Caromano (2004, p. 75) quando se olha para o fundo da piscina e consegue-se ver um objeto nitidamente, sem movimento algum da água, dizemos que a água está tranqüila, caso haja pessoas se movimentando, não será possível ver o fundo, ocorre um movimento irregular das camadas do fluído o que chamamos de água turbulenta (turbulência). Conforme Degani, (1998, p. 100) quando um objeto se move por meio da água, desenvolve-se uma diferença na pressão da água entre a gente e a parte posterior. Uma pressão é maior na frente e

9 9 diminui na região posterior, resultando em um fluxo de água para dentro da área de pressão reduzida, conhecida como esteira. Quanto mais rápido o movimento, maior é o arrasto e maior a resistência ao movimento. Se o movimento for subitamente invertido sofrerá oposição da inércia da água, ocorrendo a turbulência (DEGANI, 1998) Empuxo Para Degani (1998, p. 94) a força do empuxo é uma força vertical e oposta a gravidade. Baseia-se no princípio de Arquimedes: quando um corpo esta completo ou parcialmente imerso num líquido em repouso, sofre ação de uma força (F) de baixo para cima igual ao peso do líquido deslocado. Estão, um objeto afundará em um líquido quando a intensidade do empuxo (E) que ele receber for menor que seu próprio peso (P). 5. Tratamento Terapêutico Segundo Campion (2000, p. 259) como em todos os programas de exercícios, deverá haver uma sessão de aquecimento. As atividades de aquecimento devem ser realizadas em uma profundidade apropriada, o que significa que a água deverá estar no nível do processo xifóide se o paciente puder exercitar-se de maneira segura nesse nível. A reabilitação deve consistir na proteção das estruturas lesadas, ganho completo da amplitude de movimentos, prevenção hipotrofia muscular, manutenção da função proprioceptiva, melhora da força muscular, retorno às atividades de vida diária (GREVE & AMATUZZI, 1999). No Brasil, o recurso hidroterápico teve seus primeiros registros na Santa Casa do Rio de Janeiro, com banho de água doce e salgada com Artur Silveira em 1922, na época que a entrada principal da Santa Casa era banhada pelo mar, havendo banhos salgados (mar) e banhos doces com água da cidade (CUNHA et al, 2001). Segundo Cunha et al (2002, p. 81) a água oferece a experiência de o corpo atuar em duas forças principais: gravidade para baixo e flutuação ou impulso para cima, ela proporciona o potencial de exercício em três dimensões: estímulo perceptual, visual e auditivo; e também através dos receptores da pele, devido aos efeitos da turbulência, calor e pressão hidrostática. Para Koury (2000, p.01) a hidroterapia é benéfica quando se deseja pouca ou nenhuma sustentação de peso ou quando há inflamação, dor, retração e espasmo muscular e limitação da amplitude de movimento (ADM), que podem de maneira isolada ou conjunta diminuir a função normal. A hidroterapia também é uma opção para pacientes que estejam incapacitados de realizar exercícios no solo em razão de cirurgia recente, lesão neuromuscular ou ortopédica aguda, doença reumatológica ou deficiência neurológica. A água proporciona um ambiente controlável para a reeducação de músculos enfraquecidos e desenvolvimento de habilidades. Para Koury (2000, p. 114) os pacientes com doença articular degenerativa acham que a hidroterapia

10 10 é menos dolorosa que outros tipos de exercício. A participação em atividades aeróbicas na piscina aumenta a circulação nas articulações, diminui a dor, melhora a capacidade funcional e a perda de peso e diminui a força de compressão sobre as articulações. Segundo Campion (2000, p. 259) como em todos os programas de exercícios, deverá haver uma sessão de aquecimento. As atividades de aquecimento devem ser realizadas em uma profundidade apropriada, o que significa que a água deverá estar no nível do processo xifóide se o paciente puder exercitar-se de maneira segura nesse nível. Conforme Pretice (2002) a água fornece um meio ao qual a movimentação precoce pode ser realizada de forma controlada, com efeito câmera lenta do movimento oferecendo tempo para controla-lo principalmente quando afetado os membros inferiores, em que o equilíbrio e a propriocepção estão debilitados, com mais tempo para reagir e sem o perigo da queda é mais fácil para o paciente tentar realizar as atividades propostas. Através do tratamento aquático o paciente se torna mas confiante ao realizar o movimento adequado e correto sentindo menos dor e desconforto, trazendo uma melhora psicológica e significativa para a sua autoestima e vida diária.o paciente tem contato com outros pacientes. 6. Metodologia A pesquisa, de caráter qualitativo, descritivo e exploratório, trata se de uma revisão bibliográfica, onde foram ultilizados artigos, livros e trabalhos Monográficos publicações recentes através do uso de dados pela internet buscas realizada no banco de dados, foram utilizadas palavras-chave como: joelho, condromalacia, hidroterapia. 8. Resultados e Discussão Este estudo teve resultados favoráveis ao tratamento de Hidroterapia na Condromalacia Patelar, fazendo com que o tratamento se torne um grande aliado para tardar um grau avançado que pode levar ao caso cirúrgico. Esses temas ainda têm poucos Artigos científicos publicados, incentivo você leitor ao estudo. O diagnóstico da condromalácia patelar é clínico e radiológico, e se deve à realização de testes especiais de ortopedia. A confirmação dos resultados obtidos, será portanto confirmado por exames complementares como radiografia em AP e perfil, ressonância magnética nuclear, tomografia, ultra-sonografia exames laboratoriais (GANN, 2005). A síndrome dolorosa do joelho se desenvolve de forma silenciosa e gradual e é caracterizada por uma dor difusa na área da patela. A dor é um fator significante desde que ela irá alterar as funções e inibir a atividade muscular. Simmons & Hansen e Douris et al compararam programas de exercícios idênticos na água e no solo, que demonstraram resultados similares. Como as propriedades físicas desses meios são diferentes, principalmente empuxo e gravidade, os efeitos dos exercícios também são diferentes, na Maioria das vezes, o que dificulta comparação. A Condromalacia Patelar tambem conhecida como síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é

11 11 definida como uma dor anterior no joelho ou retropatelar, sendo causada por um alinhamento inadequado da patela (GRAMANI-SAY et al, 2006; SANTOS et al, 2008). As fibras do VMO são inseridas dentro da patela; o VMO é ativado na flexão total do joelho, sendo o estabilizador dinâmico medial da patela. A insuficiência do VMO vai contribuir para que ocorra o arrastamento lateral da patela, sendo assim, o treinamento do VMO é muito importante para prevenir esse arrastamento lateral da patela, e eliminar a instabilidade patelofemoral (BEVILAQUA-GROSSI et al, 2004; MAGEE, 2005). De acordo com Norm e Hanson (1998, p. 01) o exercício Aquático Terapêutico (EAT) é a união dos exercícios aquáticos com terapia física. É uma abordagem terapêutica abrangente que utiliza os exercícios aquáticos para ajudar na reabilitação de várias patologias. Segundo Candeloro e Caromano (2004, p. 74) a viscosidade torna a água um meio ideal para o trabalho de fortalecimento muscular, pois nesse meio, a resistência aumenta à medida em que a força é exercida contra a água ou ainda pode ser parcialmente eliminada, facilitando o movimento o que permite controle do fortalecimento dentro da tolerância do paciente e da amplitude de movimento articular com que inicia o tratamento. De acordo com Ruoti, Morris e Cole (2000, p. 43) exercícios de amplitude de movimento do joelho podem ser efetuados em água rasa ou funda e podem ser isolados ou usados como um componente de um movimento mais complexo. 9. Conclusão Este estudo teve como principal objetivo analisar os benefícios aquáticos terapêuticos na redução do quadro álgico, ganho de Amplitude de Movimento e Força Muscular do joelho um paciente com condromalacia patelar. Teve como alvo relatar a eficácia do tratamento com a água aquecida com os benefícios das propriedades físicas da água, trazendo o paciente a vida ativa e as atividades diárias. A sessão pode ser dividida em três componentes: alongamento, fortalecimento com exercícios de força e resistência muscular e relaxamento, a sessão pode durar entre 35 a 45 minutos e pra fechar o tratamento um relaxamento com movimentos de soltura da articulação para alivio e recuperação dos músculos. Com tudo que foi descrito conclui-se que o tratamento da dor patelo-femoral é principalmente direcionado ao fortalecimento da musculatura do quadríceps por este ser o mais importante estabilizador da patela. Sugere-se também que esta pesquisa seja ampliada no que se refere ao número de pacientes, para melhor comprovar o tratamento hidroterápico. Desta forma, considera-se que esta pesquisa atingiu os objetivos propostos, além de ter sido de grande valia para o meu crescimento profissional. Diante das propriedades físicas da água, que proporcionam sensação de redução do peso corporal, aliviam a dor, retardam a queda e facilitam a realização dos exercícios de equilíbrio, a hidroterapia pode ser considerada um recurso seguro. Apesar do número reduzido de estudos analisados, podese sugerir sua eficácia da hidroterapia.

12 Referência ANDREWS Jr, Harrelson GL, Wilk KE. Reabilitação Física das Lesões Desportivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, BATES A.; HANSON. Normas de exercícios aquáticos e terapêuticos. São Paulo: Manole 1998, pg. 25 e 27. BEVILAQUA-GROSSI, et al. Análise funcional dos estabilizadores patelares. Acta ortop. Bras. vol 12, Nº 2 p São Paulo/June CANDELORO. J. M.; CAROMANO. F. A. Graduação da resistência ao movimento durante a imersão na água. Fisioterapia Brasil. Rio de Janeiro: Atlântica, ano 5, n. 1, jan/fev. 2004, p. 74 e 75 CAMPION, M. R. Hidroterapia: princípios e prática. 1 ed. São Paulo: Manole, 2000, p. 250 e 259. CANDELORO. J. M.; CAROMANO. F. A. Graduação da resistência ao movimento durante a imersão na água. Fisioterapia Brasil. Rio de Janeiro: Atlântica, ano 5, n. 1, jan/fev. 2004, p. 74 e 75 CUNHA, M. C et al. Hidroterapia. Fisioterapia Brasil. Rio de janeiro: Atlântica, ano 2, n. 6, nov/dez CUNHA, M. C. et al. Relaxamento aquático em piscina aquecida, realizado através do método Ai Chi: nova abordagem. Fisioterapia Brasil. Rio de Janeiro: Atlântica, ano 3, n. 2, mar/abr. 2002, p. 81. COLE J. A; BECKER E. B. Terapia aquática moderna. São Paulo: Manole, CORRÊA, J. C. F. Estudo de Alterações das Variáveis Biomecânicas na Instabilidade Patelofemoral Durante a Marcha Humana no Domínio Temporal. Piracicaba, SP, DAVID C.; LIOYD J. Reumatologia para fisioterapia. São Paulo: Premier, DEGANI, A. M. Hidroterapia: os efeitos físicos, fisiológicos e terapêuticos da água. Fisioterapia em Movimento. V.11. N. 1.abr/set, 1998, pg. 94 e 100. DIAS, K. S. G.; RIBEIRO, D. M.; SOUZA, F. M.; SILVA, A. T.; JÚNIOR, P. D. P. Melhora da qualidade de vida em pacientes fibromiálgicos tratados com hidroterapia. Fisioterapia Brasil V. 4; N. 5 set/out, 2003, pg ELLENBECKER. T. S. Reabilitação dos ligamentos do Joelho. 1. ed. São Paulo: Manole, 2002, pg. 01; 02; 03; 05; 06; 10; 12; 13; 18; 21; 456; 457; 458 e 460. FELD, S; STROBEL S. Joelho Procedimentos/Diagnóstico. Rio de janeiro:revinter; FELKERSON, S. Patologia da Articulação Patelofemoral. Rio de Janeiro, Revinter, GANN, N. Ortopedia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, cap. 10, p , GREVE, J. M. D.; AMATUZZI, M. M. Medicina de Reabilitação Aplicada à Ortopedia e Traumatologia. 1ª Ed. Roca: São Paulo, 1999, cap. 9, p PALASTANGA, N.; FIELD, D.; SOARES. Anatomia e movimento humano: estrutura e função. 3. ed. São Paulo: Manole, PRENTICE, W. E. Técnicas de reabilitação em medicina esportiva. 3. ed. São Paulo: Manole, JENSEN Est, Cabral CMN. Relação entre a presenção de joelhos valgos e o aumento do ângulo Q. Revista PIBIC

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