Histórico, Fontes e Integração

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2 Capítulo I Histórico, Fontes e Integração 13 Capítulo I Histórico, Fontes e Integração QUESTÕES 1. HISTÓRICO, FONTES E INTEGRAÇÃO 01. (Fundação Carlos Chagas Analista Judiciário Área Judiciária TRT 18/2013) Para processar e julgar uma ação reclamatória trabalhista ou um dissídio coletivo, tanto o magistrado do trabalho como o desembargador do Tribunal Regional deverão reger-se pelas normas estabelecidas a) na Consolidação das Leis do Trabalho e, nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com essas normas. b) no Código de Processo Civil e, de forma subsidiária, por normas gerais previstas na Consolidação das Leis do Trabalho. c) na Constituição Federal e no direito processual comum, diante da ausência de regras específicas na Consolidação das Leis do Trabalho. d) somente no Código Processual Civil, conforme o poder de direção geral do processo determinado aos Juízos e Tribunais do Trabalho. e) na Consolidação das Leis do Trabalho ou na Lei de Execuções Fiscais, ou ainda, no Código Processual Civil, cabendo a escolha às partes, conforme a situação, e de acordo com a fase processual. Nota do autor: Para responder a presente questão, o candidato deve conhecer as regras aplicáveis ao processo do trabalho e as fontes subsidiárias para preenchimento de lacunas da CLT, conhecendo especialmente o art. 769 da CLT. Alternativa a Correta (responde todas as demais alternativas): O processo na Justiça do Trabalho é regido pelas normas estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho (art. 763 da CLT). Mas em caso de omissão da CLT, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com tais normas (art. 769 da CLT). Ou seja, para a aplicação do processo comum, exige-se a cumulação de dois requisitos: omissão da CLT e compatibilidade com o processo do trabalho. Porém, o candidato deve se atentar que, na fase de execução, antes de se aplicar o direito processual comum, devem-se aplicar os preceitos da Lei de Execuções Fiscais (Lei nº 6.830/80), como dispõe o artigo 889 da CLT. 02. (Fundação Carlos Chagas Analista Judiciário Área Judiciária Oficial de Justiça Avaliador TRT 18/2013) Para analisar e julgar os litígios individuais de natureza trabalhista, o Juiz do Trabalho e os Tribunais do Trabalho devem valer-se de normas processuais a) contidas na Consolidação das Leis do Trabalho, na fase de conhecimento do processo, e do Código de Processo Civil na fase de execução. b) do Código de Processo Civil e, de forma subsidiária, das regras contidas na Consolidação das Leis do Trabalho. c) do Código de Processo Civil, na fase de conhecimento do processo, e das regras contidas na Lei de Execuções Fiscais na fase de execução da sentença. d) previstas na Consolidação das Leis do Trabalho e, nos casos omissos, o direito processual comum será aplicado de forma subsidiária, exceto naquilo em que houver incompatibilidade. e) previstas na Consolidação das Leis do Trabalho até a sentença, utilizando toda a matéria recursal prevista no Código de Processo Civil e, por fim, das regras contidas na Lei de Execuções Fiscais na fase de execução da sentença. Nota do autor: Trata-se de questão recorrente que exige o conhecimento sobre as regras aplicáveis ao processo do trabalho, mormente o art. 769 da CLT.

3 14 Élisson Miessa Alternativa d Correta (responde todas as demais alternativas): O processo na Justiça do Trabalho é regido pelas normas estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho (art. 763 da CLT). Mas em caso de omissão da CLT, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com tais normas (art. 769 da CLT). Ou seja, para a aplicação do processo comum, exige-se a cumulação de dois requisitos: omissão da CLT e compatibilidade com o processo do trabalho. Porém, o candidato deve se atentar que, na fase de execução, antes de se aplicar o direito processual comum, devem- -se aplicar os preceitos da Lei de Execuções Fiscais (Lei nº 6.830/80), como dispõe o artigo 889 da CLT. 03. (CESPE UnB. TRT da 9ª Região Analista Judiciário Área Judiciária) Com relação aos princípios inerentes ao processo do trabalho, julgue os itens subsequentes. O processo civil é fonte subsidiária do processo do trabalho, sendo que, nas execuções trabalhistas, havendo omissão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), deve o intérprete, preferencialmente, buscar a regra de regência aplicável às execuções fiscais. Nota do autor: O presente item exige o conhecimento dos artigos 769 e 889 da CLT, que são questionados com muita frequência nas provas. Item Correto: Em regra, em caso de omissão da CLT, o direito processual comum é fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com tais normas (art. 769 da CLT). Entretanto, na fase de execução, antes de se aplicar o direito processual comum, devem-se aplicar os preceitos da Lei de Execuções Fiscais (Lei nº 6.830/80), como dispõe o artigo 889 da CLT. 04. (Fundação Carlos Chagas. TRT da 8ª Região Analista Judiciário Área Judiciária. Especialidade Execução de Mandados) O Direito Processual Comum a) é fonte heterônoma do direito processual do trabalho, prevalecendo sempre sobre suas normas. b) é fonte autônoma do direito processual do trabalho, prevalecendo sobre suas normas, em caso de dúvida. c) é fonte subsidiária do direito processual do trabalho, mesmo naquilo em que for incompatível com as normas trabalhistas. d) é fonte subsidiária do direito processual do trabalho, nos casos omissos, exceto naquilo em que for incompatível com suas normas. e) não pode ser aplicado como fonte subsidiária do direito processual do trabalho. Nota do autor: Para responder a questão, é importante diferenciar as espécies de fontes. Fontes autônomas são as normas emanadas dos próprios destinatários, como, por exemplo, os acordos coletivos de trabalho. Fontes heterônomas são as normas elaboradas sem a participação direta de seus destinatários, como, por exemplo, as leis. E fontes subsidiárias são aquelas não previstas na lei principal, tendo como finalidade o preenchimento de lacunas da legislação. Alternativa d Correta (responde todas as demais alternativas): Em caso de omissão da CLT, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com tais normas (art. 769 da CLT). 05. (Fundação Carlos Chagas. TRT da 9ª Região/ Analista Judiciário Área Judiciária) A Consolidação das Leis do Trabalho prevê disposições específicas sobre atos, termos e prazos processuais a serem observados nos dissídios individuais trabalhistas. A esse respeito é correto afirmar que a) uma vez constituído advogado pelas partes, apenas esses procuradores, poderão consultar, com ampla liberdade, os processos nos cartórios ou secretarias. b) os atos processuais serão públicos, salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar- -se-ão nos dias úteis das 8 às 18 horas. c) os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação, que deverá ocorrer até o encerramento do juízo conciliatório. d) nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas do processo judiciário do trabalho. e) os prazos processuais que se vencerem em sábado, domingo ou feriado, não serão prorrogados para o primeiro dia útil seguinte. Nota do autor: Os artigos 763 a 769 da CLT tratam das disposições preliminares do processo judiciário do trabalho. Alternativa d Correta: Em caso de omissão da CLT, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com tais normas (art. 769 da CLT). Alternativa a Incorreta: As partes e seus procuradores poderão consultar, com ampla liberdade, os processos nos cartórios ou secretarias (art. 779 da CLT). Alternativa b Incorreta: Os atos processuais serão públicos, exceto quando o contrário exigir o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas (art. 770, caput da CLT). O candidato não

4 Capítulo I Histórico, Fontes e Integração 15 deve confundir com o horário das audiências judiciais que pode ser entre as 8 (oito) e 18 (dezoito) horas (art. 813 da CLT). Alternativa c Incorreta: A conciliação trabalhista pode ocorrer a qualquer momento, mesmo após o encerramento do juízo conciliatório (art. 764, 3º da CLT). Alternativa e Incorreta: Os prazos que vencerem no sábado, domingo ou feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte (art. 775, parágrafo único da CLT). 06. (FCC Técnico Judiciário Área Administrativa TRT 9/2013) Quanto ao processo judiciário do trabalho, é correto afirmar: a) Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as regras da CLT. b) O direito processual comum é fonte primária, sendo aplicadas as normas processuais contidas na CLT de forma subsidiária. c) Havendo omissão da CLT sempre serão aplicadas as regras do direito processual comum como fonte subsidiária. d) Aplicam-se apenas as regras contidas na CLT, não podendo ser aplicada norma prevista no direito processual comum. e) A CLT não possui regras processuais próprias, razão pela qual são aplicadas normas do direito processual comum. Nota do autor: A questão aborda as regras aplicáveis ao processo do trabalho. Em geral, a regulamentação do direito processual do trabalho vem estabelecida na CLT. Alternativa a Correta (responde todas as demais alternativas): Caso a CLT não aborde determinado tema aplica-se o processo comum (CPC), desde que compatível com o processo do trabalho. Noutras palavras, o processo comum é fonte subsidiária no processo do trabalho, exigindo, para sua aplicação, dois requisitos cumulativos: omissão e compatibilidade (art. 769 da CLT). Cabe destacar que o Novo CPC passa a estabelecer que, na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições do CPC lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente (art. 15). Esse dispositivo possui uma diferença substancial com o art. 769 da CLT, o que provocará muita discussão sobre o tema. É que os artigos celetistas admitem a incidência do CPC, desde que previstos dois requisitos: omissão e compatibilidade. Por sua vez, o art. 15 do Novo CPC exige apenas a omissão. De qualquer modo, considerando que a supressão de lacunas exige a compatibilidade da norma inserida com o ordenamento que está sendo completado, entendo que se mantém a sistemática anterior, mesmo com o advento do novo CPC, ou seja, serão aplicados os arts. 769 e 889 da CLT. 07. (Fundação Carlos Chagas. TRT da 5ª Região/ Analista Judiciário Área Judiciária) Em relação aos princípios gerais do processo trabalhista, é INCORRETO afirmar: a) A aplicação subsidiária do direito processual comum ao direito processual do trabalho deve ser feita de acordo com o prudente arbítrio do juiz. b) Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. c) Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. d) É lícito às partes celebrar acordo que ponha fim ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório. e) A compensação, ou retenção, somente poderá ser arguida como matéria de defesa. Nota do autor: É fundamental lembrar que a aplicação subsidiária do direito processual comum depende de dois requisitos cumulativos: omissão da legislação processual do trabalho e compatibilidade com as normas processuais trabalhistas. O candidato deve estar atento ao fato de a questão exigir a alternativa incorreta. Alternativa a Incorreta: O direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho em caso de omissão da CLT, exceto naquilo em que for incompatível com tais normas (art. 769 da CLT). Alternativa b Correta: Os Juízes e Tribunais terão ampla liberdade na direção do processo, podendo determinar qualquer diligência para descobrir a verdade real, independentemente de provocação (art. 765 da CLT). Alternativa c Correta: Os dissídios individuais submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho, assim como os dissídios coletivos, serão sempre sujeitos à conciliação (art. 764, caput da CLT). Alternativa d Correta: É lícito às partes celebrar acordo que extinga o processo, mesmo após o encerramento do juízo conciliatório (art. 764, 3º da CLT). Alternativa e Correta: A compensação e a retenção só podem ser arguidas como matéria de defesa (art. 767 da CLT).

5 16 Élisson Miessa 08. (Fundep Procurador do Município Prefeitura Belo Horizonte-MG/2008) A subsidiariedade de que trata a CLT para aplicação do Direito Processual Comum exige a) incompatibilidade celetista e eqüidade no Direito Trabalho. b) compatibilidade celetista e hermenêutica. c) omissão celetista e compatibilidade com o processo do trabalho. d) imparcialidade celetista e omissão do processo do trabalho. Nota do autor: A questão aborda o tema das fontes e integração do Direito Processual do Trabalho. Lembre-se que, na fase de execução, diferentemente da fase de conhecimento, antes de se aplicar o processo comum, primeiramente, deve-se invocar a Lei de Execuções Fiscais. Alternativa c Correta (Responde todas as demais alternativas): Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. (art. 769, CLT). 09. (TRT 15 Juiz do Trabalho Substituto 15ª região/ 2013) Sobre a história da Justiça do trabalho é incorreto dizer: a) em 1932, foram criadas as Juntas de Conciliação e Julgamento, voltadas aos conflitos individuais, e as Comissões Mistas de Conciliação, direcionadas aos conflitos coletivos, como órgãos administrativos. Apenas os trabalhadores sindicalizados podiam pleitear perante as Juntas de Conciliação e julgamento. Os demais deviam se socorrer da Justiça Comum; b) os juízes presidentes das Juntas de Conciliação e Julgamento eram nomeados pelo Ministro do Trabalho, dentre advogados, magistrados ou funcionários públicos; não gozavam de independência, vez que eram demissíveis ad nutum e qualquer processo poderia ser subtraído ao conhecimento das Juntas pelo Ministro do Trabalho, que chamava para si a função decisória, através de cartas chamadas avocatórias ; c) somente em 1943, com a publicação da CLT, as Juntas de Conciliação e Julgamento passaram a ter competência para executar suas próprias decisões, mantendo-se a possibilidade de avocatórias, que foram extintas com a Constituição de 1946; d) somente a partir da Constituição de 1946, a Justiça do Trabalho foi integrada, de forma inconteste, aos órgãos do Poder Judiciário, com organização da carreira de Juiz do Trabalho e ingresso mediante concurso público de provas e títulos, promoções pelos critérios de antiguidade e merecimento e as garantias inerentes à magistratura; e) fora do âmbito da 1a. e da 2a. Regiões, o Suplente de Presidente de Junta, até alteração havida em 1984, era nomeado pelo Presidente da República, dentre advogados militantes no foro trabalhista, para substituírem os Presidentes em seus afastamentos e impedimentos, para um mandato com tempo determinado, e se fossem reconduzidos eram integrados ao quadro de magistrados de forma definitiva, mesmo sem concurso público. Nota do autor: A questão aborda o tema da história da Justiça do Trabalho no Brasil e, consequentemente, do processo do trabalho. É válido ressaltar que a questão exige que o candidato assinale a alternativa incorreta. Ademais, exigia-se que o candidato tivesse conhecimentos específicos do surgimento da Justiça do Trabalho e da legislação processual trabalhista. Alternativa c Incorreta: As Juntas de Conciliação e Julgamento passaram a ter a competência de executar suas próprias decisões a partir do Decreto-Lei nº de maio de 1939, ou seja, mesmo antes da promulgação da CLT. Alternativa a Correta: As Juntas de Conciliação e Julgamento foram criadas pelo Decreto nº , de 25/11/1932 para a resolução de conflitos individuais. Em que pese não terem caráter jurisdicional, eram consideradas órgãos administrativos que impunham a solução dos conflitos para as partes envolvidas. Como forma de estimular a sindicalização, apenas empregados sindicalizados podiam pleitear perante as Juntas. As Comissões Mistas de Conciliação, instituídas pelo Decreto nº , de 13/05/1932 para os conflitos coletivos, também não tinham competência para julgar, atuando como órgãos de conciliação. 1 Alternativa b Correta: De acordo com o artigo 3º do Decreto nº /32, as Juntas eram formadas por dois vogais e por um presidente, nomeados pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, devendo a escolha recair, de preferência, aos membros da OAB, magistrados, funcionários federais, estaduais ou municipais. Tendo em vista que as Juntas de Conciliação e Julgamento não eram órgãos jurisdicionais, seus presidentes não possuíam as mesmas garantias que os magistrados possuem: vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios. Ademais, conforme estabelece art. 29 de referido Decreto, o Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, poderia avocar qualquer processo em que haja decisão proferida há menos de 6 meses pelas Juntas de Conciliação e Julgamento, a requerimento da 1 JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito Processual do Trabalho. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2012.

6 Capítulo I Histórico, Fontes e Integração 17 parte e provando esta ter havido flagrante parcialidade dos julgadores ou violação expressa de direito. Alternativa d Correta: A Constituição Federal de 1946 transformou a Justiça do Trabalho em órgão do Poder Judiciário, conforme se observa pelo artigo 94 de referida Carta Magna, in verbis: Art. 94 O Poder Judiciário é exercido pelos seguintes órgãos: I. Supremo Tribunal Federal; II. Tribunal Federal de Recursos e Juízes Federais; III. Tribunais e Juízes Militares; IV. Tribunais e Juízes Eleitorais; V. Tribunais e Juízes do Trabalho. Ademais, o art. 122 da CF/46 passou a declarar expressamente que: Art. 122 Os órgãos da Justiça do Trabalho são os seguintes: I. Tribunal Superior do Trabalho; II. Tribunais Regionais do Trabalho; III. Juntas ou Juízes de Conciliação e Julgamento. Ainda conforme o artigo 95 da Constituição Federal de 1946, foi garantido aos juízes, a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de vencimentos. Alternativa e Correta: Conforme estabelecia o artigo 654 da CLT, com redação dada pelo Decreto-lei nº 9.797, de 09/09/1946, o ingresso na magistratura do trabalho, nas sedes da 1ª e 2ª Regiões da Justiça do Trabalho eram realizadas para o cargo de juiz do trabalho substituto, as nomeações subsequentes, por promoção, alternadamente, por antiguidade e por merecimento. Nas demais localidades e Regiões, o ingresso era realizado para o cargo de juiz do Trabalho, presidente de Junta. O suplente de juiz do trabalho presidente de Junta era nomeado pelo Presidente da República, dentre brasileiros natos, bacharéis em Direito, de reconhecida idoneidade moral, especializados em legislação social. Ademais, a nomeação dos suplentes era realizada por um período de dois anos, com a possibilidade de recondução após o período. Uma vez reconduzidos, os suplentes eram conservados, só podendo ser demitidos por falta que os tornasse incompatíveis com o cargo, apurada pelo Tribunal da respectiva Região, facultada, porém, sua suspensão prévia pelo presidente do Tribunal, em casos de motivos graves. 10. (TRT 1 Juiz do Trabalho Substituto 1ª região/ 2014) Para que determinado fato seja julgado em perfeita sintonia com a norma, é necessário que desta sejam fixados o sentido, o alcance e a finalidade social. Para aplicar a norma ou suprir sua omissão ao caso concreto é imprescindível interpretá-la ou integrá-la. Nesse sentido, é correto afirmar que a) o Juiz do Trabalho, na hipótese de lacuna, deverá investigar as normas que contemplem hipótese semelhante ao caso concreto, a realidade social, o sentido dos fatos, indagando os valores que informam a ordem jurídica, em integração denominada analogia. b) a equidade é meio de interação da norma e consiste na aplicação preexistente da lei, adaptando-a às particularidades do caso concreto. Pelo princípio constitucional da legalidade, não cabe ao Juiz criar, a partir do sistema jurídico, a norma para o caso concreto. c) a interpretação teleológica ou finalística baseia-se no resultado e na experiência histórica no momento de aplicação da lei. A história lhe imprime, pois, o seu selo, e o intérprete deve ser fiel a essa inspiração. d) a interpretação pressupõe a dificuldade de entendimento, à primeira vista, do sentido da lei e não deve ser realizada quando não exista tal dificuldade, limitando-se a atividade do intérprete a descrever o significado previamente existente dos dispositivos. e) a interpretação extensiva destina-se a corrigir uma formulação ampla demais e tem lugar quando o texto legal contradiz outro texto de lei e quando a norma exprime mais do que se pretendeu em sua criação. Nota do autor: A questão aborda aspectos relacionados à interpretação da norma jurídica. Para respondê-la, o candidato deve conhecer os diversos métodos de interpretação do texto legal. Alternativa a Correta: A analogia corresponde justamente à utilização de normas que versem a situações semelhantes ao caso concreto quando não há norma específica que incida sobre determinada hipótese. Alternativa b Incorreta: A equidade consiste no pronunciamento de decisão justa, como na hipótese prevista no art. 766 da CLT: Art. 766 Nos dissídios sobre estipulação de salários, serão estabelecidas condições que, assegurando justos salários aos trabalhadores, permitam também justa retribuição às empresas interessadas. Alternativa c Incorreta: O método teleológico consiste na busca pelos fins sociais a que a norma jurídica se propõe, visando adaptar a finalidade da norma à realidade social, econômica e política em que vai incidir na prática. 2 Já a interpretação histórica busca os motivos e objetivos da criação da norma. Alternativa d Incorreta: A interpretação é necessária para a obtenção do sentido de determinada norma, dessa forma, conforme ensina Carlos Henrique Bezerra Leite, o ato de interpretar a norma jurídica precede à sua aplicação, pois sem interpretação não é pos- 2 LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 9. Ed. São Paulo: LTr, 2011, p. 96.

7 18 Élisson Miessa sível desvendar o conteúdo, o sentido e o alcance das normas jurídicas. 3 Alternativa e Incorreta: Ao contrário do afirmado na alternativa, a interpretação extensiva busca a ampliação de um texto legal com sentido muito restrito. 11. (TRT 3 Juiz do Trabalho Substituto 3ª região/ 2013) Sobre o processo do trabalho, leia as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta: I. A conciliação e a mediação são métodos adversariais de solução de conflitos. II. O direito de ação contempla um complexo de direitos, tais como o de apresentar argumentos e provas em favor de determinada pretensão, não se resumindo ao direito de provocar a jurisdição. III. As garantias processuais atribuem significado concreto ao direito material, na medida em que favorecem o seu gozo efetivo, no caso da sua não observância espontânea. IV. Os costumes, enquanto fonte do direito, consistem no uso reiterado, uniforme e prolongado de determinada regra de conduta, pela convicção geral de consistir o respeito a esta regra uma obrigação. a) Todas as afirmativas estão corretas. b) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. c) Somente as afirmativas III e IV estão corretas. d) Somente a afirmativa I está correta. e) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. Nota do autor: A questão aborda os diferentes métodos de solução de conflitos. É necessário diferenciar os métodos adversariais dos métodos não adversariais de solução de conflitos. Os métodos adversariais, também chamados de métodos heterocompositivos, são aqueles cuja solução do conflito é determinada por um terceiro. Por seu turno, os métodos não adversariais, também denominados de métodos alternativos de solução de conflitos ou de métodos autocompositivos, são aqueles em que o conflito é solucionado pelas próprias partes, podendo ou não ter a presença de um terceiro facilitador. Alternativa e Correta: São corretas as afirmativas II, III e IV. Item I Incorreto: A negociação, a conciliação e a mediação são métodos não adversariais de solução de conflitos. Item II Correto: O direito de ação é complexo, pois se trata de direito composto por uma infinidade de situações jurídicas, tais como o direito de provocar 3 LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 9. Ed. São Paulo: LTr, 2011, p. 93. a atividade jurisdicional, o direito à tutela jurisdicional, direito a técnicas processuais adequadas para efetivar o direito afirmado, o direito à prova e o direito de recorrer 4. Assim, não se resume ao direito de provocar a jurisdição. Item III Correto: As garantias processuais são mecanismos e determinações que asseguram a participação plena dos sujeitos no processo. Essas garantias dão significado concreto ao direito material, uma vez que favorecem o seu gozo efetivo. Como sustenta Humberto Theodoro Júnior, o direito processual é utilizado com nítido objetivo de tutelar a situação jurídico-material subjetiva em situação de crise, ou seja, de lesão ou ameaça. É simplesmente o instrumento de realização do direito material atingido por agressão ou ameaça ilícita 5. Item IV Correto: Costume é a prática reiterada de uma conduta ou atividade considerada obrigatória pela sociedade. O costume é uma fonte formal do direito. 12. (TRT 5 Juiz do Trabalho Substituto 5ª região/ 2013) Acerca da eficácia do processo do trabalho, assinale a opção correta. a) De acordo com o sistema conhecido por isolamento dos atos processuais, não há direito adquirido em cada recurso, sendo o direito de recorrer exercido conforme a lei vigente ao tempo da publicação da decisão de que se pretende recorrer. b) Há a possibilidade de ocorrer prejuízo quando os recursos são interpostos depois de alterados os dispositivos legais. c) Na CF, não existe previsão acerca de eficácia da lei. d) Os dispositivos legais, ainda que imperativos, não são aplicáveis de forma imediata as realizações iniciadas. e) A eficácia da norma jurídica no processo do trabalho limita-se, dada a sua simplicidade, a um único sentido. Nota do autor: A questão aborda a eficácia do processo do trabalho, notadamente no que diz respeito aos recursos e o direito intertemporal. Alternativa a Correta: Considerando que o processo, em seu aspecto exterior, é um complexo coordenado de atos processuais, discute-se como se dá a aplicação imediata da norma processual, idealizando a doutrina três sistemas para a solução do problema: a) 4 DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil e processo de conhecimento. 16. ed. Salvador: JusPODIVM, p v THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento. 50. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 4. v. I.

8 Capítulo I Histórico, Fontes e Integração 19 sistema da unidade processual; b) sistema das fases processuais; c) sistema do isolamento dos atos processuais. O sistema da unidade processual indica que o processo, embora possua diversos atos, é um corpo uno e indivisível, de modo que somente pode ser regulado por uma única lei. Assim, para que não haja retroatividade, aplica-se a lei antiga para todo o processo. O sistema das fases processuais informa que o processo, embora uno, é dividido em fases processuais autônomas (postulatória, instrutória, decisória e recursal), devendo a lei nova disciplinar as fases ainda não iniciadas. Por fim, o sistema do isolamento dos atos processuais reconhece a unidade processual, mas admite que o complexo de atos do processo possa ser visto de forma isolada para efeito de aplicação da nova lei. Dessa forma, a lei nova tem aplicação perante o ato a ser iniciado. Essa teoria é a majoritariamente aceita em nosso ordenamento, estando disciplinada no art. 2º do CPP 6 que, por ser norma de sobredireito, é aplicada ao processo trabalhista. No que tange aos recursos, a lei a ser aplicada é aquela que estava em vigor na data em que foi publicada a decisão recorrida. Nesse sentido, nos ensina Barbosa Moreira: Pode acontecer que, na pendência do processo, lei nova modifique o sistema de recursos, quer para facultar algum contra decisão até aí irrecorrível, quer para suprimir recurso existente, quer para alterar-lhe os requisitos de admissibilidade ou os efeitos. O princípio fundamental, na matéria, é o de que a recorribilidade se rege pela lei em vigor na data em que foi publicada (isto é, dada a público) a decisão: a norma processual superveniente respeita os atos já praticados e os respectivos efeitos já produzidos antes de sua vigência 7. No entanto, o processamento e o julgamento do recurso, o que inclui a competência, ocorrerão com base na lei nova 8. Alternativa b Incorreta: Não serão prejudicados os recursos interpostos com apoio em dispositivos alterados ou cujo prazo para interposição esteja em curso à data da vigência desta Consolidação (artigo 915 da CLT). 6 Art. 2º: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. 7 MOREIRA, José Carlos Barbosa. Comentários ao código de processo civil. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, v. 5, p O TST adotou o mesmo entendimento com a entrada em vigor da Lei nº /14, como se verifica pelo art. 1º, do ato normativo 491/SEGJUD, de 23 de setembro de 2014: Art. 1º A Lei , de 21 de julho de 2014, aplica-se aos recursos interpostos das decisões publicadas a partir da data de sua vigência. 8 MIESSA, Élisson. Recursos Trabalhistas. Salvador: editora JusPODIVM, p. 34. Alternativa c Incorreta: A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (artigo 5º, XXXVI da CF/88). Alternativa d Incorreta: Os dispositivos de caráter imperativo terão aplicação imediata às relações iniciadas, mas não consumadas, antes da vigência desta Consolidação (artigo 912 da CLT). Alternativa e Incorreta: De acordo com Carlos Henrique Bezerra Leite, a eficácia da norma jurídica pode ter mais de um sentido, sendo dois os mais importantes. O primeiro corresponde à eficácia social da norma jurídica, enquanto o segundo é chamado de eficácia técnica PRINCÍPIOS 13. (FCC Analista Judiciário Área Judiciária TRT 16/2014) No tocante ao Procedimento Sumaríssimo, dispõe o artigo 852-D da CLT que: O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. Neste caso, está presente o Princípio a) da Imediatidade. b) Dispositivo. c) da Identidade física do juiz. d) Inquisitivo. e) do Juiz natural. Nota do autor: A questão aborda os princípios no processo trabalhista. Os princípios representam a base do ordenamento jurídico. Prevalece, na doutrina, três funções para os princípios: interpretativa: auxiliam os operadores do direito na compreensão e aplicação do sistema jurídico; informativa: inspiram o legislador na elaboração de leis, e; normativa ou integrativa: tem a finalidade de completar as lacunas deixadas pelo legislador. Atualmente, o pós-positivismo concedeu aos princípios o status de norma jurídica, conferindo-lhe força normativa, como se dá com as regras jurídicas (por exemplo, a lei). Noutras palavras, os princípios deixam de ter atuação apenas supletiva nessa nova concepção, para agir de forma autônoma, podendo inclusive contrariar uma regra jurídica. Tem-se, pois, que, na atuali- 9 LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 9.ed. São Paulo: LTr, 2011, p. 109.

9 20 Élisson Miessa dade, as normas jurídicas (gênero) englobam as regras jurídicas e os princípios. Alternativa d Correta: O judiciário deve ser provocado para atuar, não podendo iniciar o processo ex officio. É o que se denomina de princípio dispositivo (ou inércia). No entanto, depois de iniciado o processo por meio da petição inicial, os juízos e Tribunais terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas, independentemente de provocação, prosseguindo-se, assim, por meio do impulso oficial. Trata-se aqui do princípio inquisitivo (CLT, art. 765 e 852-D). Portanto, para iniciar o processo, depende-se de provocação (princípio dispositivo), mas o prosseguimento se dá por impulso oficial (princípio inquisitivo). Alternativa a Incorreta: Entende-se por princípio da imediação (ou imediatidade) a necessidade de que a realização dos atos instrutórios deve se dar perante a pessoa do Juiz, que assim poderá formar melhor seu convencimento, utilizando-se, também, de impressões obtidas das circunstâncias nas quais as provas se realizam 10. Alternativa b Incorreta: Como visto, o judiciário deve ser provocado para atuar, não podendo iniciar o processo ex officio. Essa necessidade de provocação é denomina de princípio dispositivo (ou inércia). Alternativa c Incorreta: O princípio da Identidade Física do Juiz consiste na vinculação do órgão julgador àquele que concluiu a audiência de instrução (art. 132 do CPC/73) 11. Alternativa e Incorreta: O princípio do juiz natural dispõe a ideia de que nenhum litígio poderá ser julgado sem prévia existência legal de juízo determinado. 14. (FCC Analista Judiciário Oficial de Justiça Avaliador TRT 2/2014) No tocante aos princípios do processo do trabalho, considere: I. O princípio protetor se caracteriza como o mais importante nas relações de trabalho, uma vez que possibilita equilibrar a desigualdade natural existente nos contratos de emprego, em que o empregador detém o poder econômico em detrimento do trabalhador, que necessita do emprego. Assim, é utilizado amplamente pelo julgador, tanto no direito material, quanto no processo do trabalho, quando não houver provas a respeito dos fatos alegados. II. O juiz tem ampla liberdade na condução do processo, na busca de elementos probatórios que formem o seu convencimento, baseando-se no 10 MAIOR, Jorge Luiz Souto apud Schiavi, Mauro. Provas no processo do trabalho. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Ltr, p O Novo CPC não reproduz o teor do art. 132 do atual CPC, ou seja, não disciplina o princípio da identidade física do juiz. princípio da busca da verdade real e da primazia da realidade. III. O princípio do impulso oficial nas execuções é aplicável apenas às ações trabalhistas em que foi deferida justiça gratuita ao reclamante. IV. Segundo a jurisprudência consolidada do TST, o princípio da identidade física do juiz é aplicável na Justiça do Trabalho, mesmo após o advento da EC no 24/99, que extinguiu a representação classista. Está correto o que afirma APENAS em a) III e IV. b) II e IV. c) I, II e IV. d) II e III. e) I e III. Nota do autor: Os princípios representam a base do ordenamento jurídico, portanto, é fundamental que o candidato estude atentamente os principais princípios que norteiam o processo do trabalho. Alternativa b Correta: Estão corretos os itens II e IV. Item I Incorreto: O direito do trabalho tem como base o princípio da proteção. Considerando que o processo do trabalho é instrumento de realização do direito material, aplica-se no campo processual, o princípio da proteção. No entanto, tal princípio deve ser bem analisado na seara processual, para que não se criem desigualdades entre as partes. Ademais, ele não poderá ser utilizado no campo probatório, inclusive para suprir deficiência probatória, observando-se, nessa hipótese, as regras pertinentes ao ônus da prova. Item II Correto: Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas (art. 765, CLT). Ademais, o juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica (art. 852-D,CLT) Item III Incorreto: A oficialidade da atuação do juiz emerge dos princípios da celeridade, simplicidade e inquisitoriedade, não decorrendo da condição individual do reclamante ser beneficiário da justiça gratuita. Item IV Correto: O princípio da identidade física do juiz consiste na vinculação do órgão julgador à aquele que concluiu a audiência de instrução (art. 132,

10 Capítulo I Histórico, Fontes e Integração 21 CPC/73). Antigamente, o TST não aplicava esse princípio na seara trabalhista, criando a Súmula nº 136, em razão da existência, na época, dos juízes classistas. No entanto, de modo acertado, o C. TST cancelou referida Súmula, razão pela qual, nos dias atuais, a tese majoritária entende que há de se aplicar o princípio da identidade física do juiz na Justiça do Trabalho. É importante observar que, mesmo depois do cancelamento da Súmula, em decisão da 3ª Turma do TST, o Min. Maurício Godinho Delgado continua não aplicando o referido princípio no processo do trabalho, por força dos princípios da simplicidade, a celeridade e a efetividade da prestação jurisdicional 12. É interessante notar que o referido princípio não foi reproduzido no Novo CPC. 15. (FCC Analista Judiciário Oficial de Justiça Avaliador TRT 19/2014) Considere a seguinte situação hipotética: Reclamação trabalhista em que a reclamante requer o reconhecimento do vínculo de emprego com a empresa GHJ Ltda.. A empresa reclamada, por sua vez, nega o referido vínculo, alegando que a reclamante não trabalhou para ela, não tendo, inclusive, jamais ingressado no interior do estabelecimento. O Magistrado converteu a audiência em diligência e se dirigiu à empresa reclamada com as partes. No local, o Magistrado solicitou que a reclamante indicasse o banheiro feminino. Esta não soube indicar e o Magistrado percebeu qual das partes estava faltando com a verdade. Esta hipótese é um exemplo específico do princípio a) dispositivo. b) da imediação. c) da estabilidade da lide. d) da eventualidade. e) da perempção. Nota do autor: A questão aborda os poderes instrutórios do juiz, especialmente na inspeção judicial que aproxima o juiz das provas. Alternativa b Correta: O princípio da Imediatidade ou Imediação é aquele aproxima o julgador dos atos instrutórios, impondo que a realização das provas ocorra na sua presença, como ocorre especialmente na inspeção judicial, como é o caso da questão. Alternativa a Incorreta: O judiciário deve ser provocado para atuar, não podendo iniciar o processo ex officio. Essa necessidade de provocação é denomina de princípio dispositivo (ou inércia), não tendo, portanto, nenhuma relação com a questão. Alternativa c Incorreta: O princípio da estabilidade da lide está previsto no art. 264 do CPC/73 (art. 329, II do NCPC), que prevê: feita a citação, é defeso ao 12 TST-Ag-AIRR Terceira Turma. Rel. Min. Mauricio Godinho Delgado. DEJT autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei. Alternativa d Incorreta: O princípio da eventualidade ou concentração da defesa (art. 303, CPC/73; art. 342 do NCPC) é aquele segundo o qual o reclamado deverá apresentar todas as suas matérias de defesa na contestação, ainda que incompatíveis entre si, sob pena de não poder alegá-las posteriormente, ante a existência de preclusão consumativa. Alternativa e Incorreta: No processo do trabalho, haverá perempção temporária, consistente na perda, pelo prazo de 6 meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho em duas hipóteses: 1) quando distribuída a reclamação verbal, o reclamante, salvo motivo de força maior, não apresentar-se no prazo de 5 dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo (arts. 731 e 786 da CLT); 2) quando der causa a dois arquivamentos seguidos, por não comparecimento na audiência inaugural ou una (art. 732 da CLT). 16. (Fundação Carlos Chagas Analista Judiciário Área Judiciária TRT 1/2013) Considerando-se os princípios gerais do processo aplicáveis ao processo judiciário trabalhista é correto afirmar: a) A irrecorribilidade das decisões interlocutórias é um dos aspectos da oralidade, plenamente identificado no processo trabalhista. b) Não se aplica o princípio da concentração dos atos processuais em audiência, como ocorre no processo comum. c) Não há omissão das normas processuais na Consolidação das Leis do Trabalho que justifique a aplicação subsidiária do processo comum. d) Havendo omissão das normas processuais na Consolidação das Leis do Trabalho fica a critério de cada Juiz a aplicação do direito processual comum, cujo critério para adoção é a concordância das partes. e) A execução trabalhista poderá ser promovida apenas pelas partes interessadas, não havendo o impulso oficial ex officio pelo próprio Juiz competente. Nota do autor: A questão aborda os princípios no direito processual do trabalho. Lembre-se de que, além das três funções clássicas funções atribuídas aos princípios, atualmente, a doutrina também confere aos princípios força normativa. Alternativa a Correta: O princípio da oralidade se subdivide em três princípios: o da identidade física do juiz, o da concentração dos atos processuais e o da irrecorribilidade das decisões interlocutórias. Este último princípio está previsto no art. 893, 1º da CLT, o qual estabelece que as decisões interlocutórias são irrecorrí-

11 22 Élisson Miessa veis imediatamente. Cabe destacar que a Súmula nº 214 do TST criou algumas exceções a esse princípio. Alternativa b Incorreta: O princípio da concentração dos atos processuais determina que em uma ou em poucas audiências próximas devem ser realizados os atos processuais. Esse princípio é plenamente aplicável no processo do trabalho, sendo derivado do princípio da oralidade. Alternativa c Incorreta: Conforme o art. 769 da CLT, em caso de omissão da Consolidação das Leis do Trabalho, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas da CLT. Trata-se de norma imperativa que não decorre de vontade das partes. Alternativa d Incorreta: De acordo com o art. 769 da CLT, havendo omissão da CLT, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto quando houver incompatibilidade com as normas processuais trabalhistas. Assim, não fica a critério de cada Juiz a aplicação do direito processual comum. Havendo omissão da CLT, deve-se aplicar o CPC, desde que seja compatível com o processo do trabalho. Alternativa e Incorreta: A execução trabalhista poderá ser promovida por qualquer interessado ou ex officio pelo próprio Juiz do Trabalho (art. 878, caput da CLT). 17. (CESPE Analista Judiciário Área Judiciária TRT 8/2013) No que se refere aos princípios gerais do processo trabalhista, assinale a opção correta. a) A verdade real, derivada do direito material do trabalho, não tem aplicação no campo processual, pois o que importa para o julgamento é a prova documental apresentada nos autos pelas partes. b) O princípio do dispositivo, segundo o qual o juiz está impedido de prestar a tutela jurisdicional sem que a parte interessada a requeira, não é aplicado no processo do trabalho, instância na qual impera a instauração processual por impulso oficial em favorecimento ao trabalhador. c) Não se aplica ao processo do trabalho o princípio da oralidade, devendo os atos processuais ser expressamente formalizados para que a parte possa impugná-los quando viciados. d) O princípio da proteção, claramente evidenciado no direito material do trabalho, é também aplicável ao processo do trabalho e com base nele o juiz do trabalho pode instituir privilégios processuais ao trabalhador, conferindo tratamento não isonômico entre as partes. e) A inclusão na liquidação de sentença de juros de mora e de correção monetária, ainda que a petição inicial e a condenação tenham sido omissas a tal respeito, exemplifica o princípio da extrapetição, aplicável ao processo do trabalho. Nota do autor: A questão aborda, novamente, os princípios no direito processual do trabalho Alternativa e Correta: O princípio da extrapetição permite que o juiz, nos casos expressamente previstos em lei, condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial, ou seja, autoriza o julgador a conceder mais do que o pleiteado, ou mesmo vantagem diversa da que foi requerida 13. Um exemplo de aplicação desse princípio é a Súmula nº 211 do TST, a qual preceitua que: Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação. Alternativa a Incorreta: A doutrina clássica diferenciava a verdade formal da verdade real. Aquela é a verdade meramente processual ou verossimilhança, enquanto a verdade real é a substancial. No direito processual do trabalho, o Juiz deve sempre buscar a verdade real, não se contentando com a verdade formal. É importante consignar que, atualmente, a doutrina busca afastar tal diferenciação, pois a verdade é uma só, não existindo meia verdade, de modo que se encontra superada a diferenciação de verdade formal e verdade material. Alternativa b Incorreta: O princípio dispositivo ou da demanda é a faculdade de qualquer interessado ir ao Judiciário pedir a tutela jurisdicional, sendo o juiz impedido de prestar essa tutela sem que a parte interessada a requeira. Tal princípio é aplicado no processo do trabalho. Alternativa c Incorreta: O princípio da oralidade, segundo o qual os atos processuais devem ser realizados, preferencialmente, de forma verbal, aplica- -se ao processo do trabalho. Ademais, o processo trabalhista é eminentemente oral, permitindo, por exemplo, a reclamação trabalhista verbal e a contestação oral. Alternativa d Incorreta: O princípio da proteção, claramente evidenciado no direito material do trabalho, é também aplicável ao processo do trabalho, mas de forma moderada. Consoante a doutrina e a jurisprudência, a aplicação do princípio da proteção deve respeitar a isonomia e a imparcialidade, não podendo o Juiz do Trabalho instituir privilégios processuais ao trabalhador. Ademais, ele não poderá ser utilizado no campo probatório, inclusive para suprir deficiência probatória, observando-se, nessa hipótese, as regras pertinentes ao ônus da prova. 13 SARAIVA, Renato. Curso de direito processual do trabalho. 3. ed. São Paulo: Método, p

12 Capítulo I Histórico, Fontes e Integração (CESPE UnB. TRT da 9ª Região Analista Judiciário Área Judiciária) Com relação aos princípios inerentes ao processo do trabalho, julgue o item subsequente. De acordo com o princípio da oralidade, os atos processuais prescindem de forma ou transcrição escrita do inteiro teor ou do respectivo resumo e são sempre realizados em audiência perante o juiz do trabalho. Nota do autor: A questão aborda os princípios no processo trabalhista. Cabe ressaltar que, dentre os princípios do processo do trabalho, o princípio da oralidade é um dos mais cobrados nos concursos. Item Incorreto: De acordo com o princípio da oralidade, os atos processuais devem ser realizados, preferencialmente, de forma oral (verbal). Mas embora possam ser realizados oralmente, os atos processuais não prescindem de forma ou transcrição escrita do inteiro teor ou do respectivo resumo. Os atos de documentação do processo devem ser escritos (arts. 771, 772 e 851 da CLT). E nem sempre os atos são realizados em audiência perante o Juiz do Trabalho. Um exemplo de ato não realizado em audiência é a distribuição e redução a termo da reclamação verbal (art. 786 da CLT). 19. (Fundação Carlos Chagas. TRT da 12ª Região/2013. Analista Judiciário. Área Judiciária) Considere: I. De acordo com o artigo 2º do Código de Processo Civil brasileiro: nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais. II. De acordo com o artigo 765 da Consolidação das Leis do Trabalho: os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. Nas hipóteses apresentadas estão presentes, respectivamente, os princípios: a) Juiz natural e Inquisitivo. b) Imediação e Dispositivo. c) Imediação e Extrapetição. d) Dispositivo e Instrumentalidade. e) Dispositivo e Inquisitivo. Nota do autor: A questão exige o conhecimento dos princípios do processo civil que são aplicáveis ao processo do trabalho. Alternativa e Correta: O artigo 2º do CPC/73 (artigo 2º do NCPC) prevê o princípio dispositivo ou da inércia, o qual estabelece que o Judiciário deve ser provocado para atuar, não podendo iniciar o processo ex officio. Já o artigo 765 da CLT trata do princípio inquisitivo ou do impulso oficial, segundo o qual os Juízes e Tribunais terão ampla liberdade na direção do processo, podendo determinar qualquer diligência para descobrir a verdade real, independentemente de provocação. Ou seja, o processo começa por iniciativa da parte (princípio dispositivo), mas ele se desenvolve por impulso oficial (princípio inquisitivo). Alternativa a Incorreto: O princípio do juiz natural impõe que não haverá juízo ou tribunal de exceção, que todos devem ser julgados pelo juiz competente, pré-constituído na forma da lei, e que o juiz competente deve ser imparcial (art. 5º, XXXVII e LIII da CF). Alternativa b Incorreto: O princípio da imediação permite um contato direto do juiz com as partes, testemunhas, peritos, terceiros e com a própria coisa litigiosa, objetivando firmar o seu convencimento (art. 820 da CLT). Alternativa c Incorreto: O princípio da extrapetição dispõe que o juiz pode condenar o réu em pedidos não contidos na petição inicial, nos casos previstos em lei. Alternativa d Incorreto: O princípio da instrumentalidade das formas ou da finalidade prescreve que se reputa válido o ato processual que for praticado em desacordo com a legislação, desde que tenha atingido a sua finalidade (art. 244 do CPC/73; art. 277 do NCPC). 20. (Fundação Carlos Chagas. TRT da 9ª Região/ Analista Judiciário Área Judiciária) De acordo com o artigo 820 da Consolidação das Leis do Trabalho: as partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento das partes, seus representantes ou advogados e de acordo com o artigo 342 do Código de Processo Civil: o juiz pode, de ofício, em qualquer estado do processo, determinar o comparecimento pessoal das partes, a fim de interrogá-las sobre os fatos da causa. Nestes artigos, está presente, especificamente o princípio a) da imediatidade ou imediação. b) da instrumentalidade ou finalidade. c) da imparcialidade do juiz. d) do devido processo legal. e) da normatização coletiva. Nota do autor: Para responder a presente questão, é importante que o candidato estude os princípios aplicáveis ao processo do trabalho. Alternativa a Correta: Entende-se por princípio da imediação (ou imediatidade) a necessidade de que a realização dos atos instrutórios deve ser dar perante a pessoa do Juiz, que assim poderá formar melhor seu convencimento, utilizando-se, também, de impressões obti-

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