CUSTOS E ESCALA NA PECUÁRIA LEITEIRA: ESTUDO DE CASOS EM MINAS GERAIS

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1 CUSTOS E ESCALA NA PECUÁRIA LEITEIRA: ESTUDO DE CASOS EM MINAS GERAIS 1027 VÂNIA MARIA MARQUES 1 RICARDO PEREIRA REIS 2 THELMA SÁFADI 3 ANTÔNIO JOÃO DOS REIS 2 RESUMO Conduziu-se este estudo com objetivo de avaliar custos e identificar escala de produção na pecuária leiteira. Tendo como referencial a teoria dos custos, abordaram-se os conceitos de escala de produção e eficiência produtiva. Foram empregados dados técnicos e econômicos de quarente e oito produtores de leite localizados em cinco regiões do Estado de Minas Gerais, nos anos agrícolas de 1991/92 a 1994/95, caracterizando-se TERMOS PARA INDEXAÇÃO: Pecuária leiteira, custos e escala, Minas Gerais como um estudo de casos nessas regiões. Pelos resultados, verificou-se que os produtores estudados empregaram níveis de tecnologia de produção relativamente maiores do que a média observada no Estado. Pela análise de rendimentos de escala (RE) e de economia de escala (EE), constatou-se que as propriedades de leite estudadas obtiveram rendimentos crescentes com o aumento da produção. COSTS AND SCALE IN DAIRY FARMING IN SOME REGIONS OF MINAS GERAIS, BRAZIL: CASES STUDY ABSTRACT The aim of this study was to analyze cost and identify the production scale for dairy farming. Having the cost theory as referential, the concepts of production scale and productive efficiency were approached. Technical and economic data from forty eight dairy farmers in five regions of the Minas Gerais during the agricultural years of 1991/92 to 1994/95 were used as the cases study. The results showed that group of farmers analyzed employed higher levels of technology of production than the average found in the State of Minas Gerais.. The analysis of scale yield and economic yield showed that the dairy farming obtained crescent income the production increased. INDEX TERMS: Dairy farming, costs and scale, Minas Gerais, Brazil. INTRODUÇÃO O fim do controle oficial dos preços ao setor leiteiro no início dos anos 90 e as mudanças das condições de mercado, provenientes do processo de liberalização e integração econômica, fizeram crescer a preocupação com a capacidade competitiva desse setor. O desempenho da atividade de produção de leite constitui o principal elemento de desequilíbrio na competição de produtos lácteos nacionais com os importados. O parque industrial brasileiro de laticínios pressiona o segmento de produção por qualidade e custos mais baixos, o que implica na elevação do nível tecnológico dos sistemas de produção. O desconhecimento do produtor sobre os custos inerentes a sua atividade compromete decisões quanto a alternativas de emprego dos fatores de produção. A unidade de produção tem na eficiência produtiva a condição necessária para sobrevivência e crescimento dentro da economia de mercado, na qual os custos ajustam-se aos preços praticados. Produzir com baixos custos implica obter combinações de recursos que permitam a compensação das desvantagens dos termos de troca: preço do produto/preços de insumos e serviços. 1. Administradora, MS em Administração Rural. 2. Professores do Deptº de Administração e Economia/UFLA, Caixa Postal 37, CEP , Lavras MG

2 Professora do Deptºde Ciências Exatas/UFLA, Caixa Postal 37, CEP , Lavras MG. A margem de lucro proveniente da venda do produto é determinada pela capacidade competitiva da empresa. A busca de alternativas à questão dos preços inicia-se pela relação entre os custos da produção e as receitas da atividade. A maior rentabilidade econômica expressa-se em custos mais baixos, ou seja, a somatória clínios sucessivos de custos com a expansão da produção. A escala ótima é indicada pelo volume de produção em que se satisfaz a condição de associação da expansão da produção com eficiência econômica crescente, com a obtenção de custos médios mínimos (Ferguson, 1996; Leftwich, 1997; Nicholson, 1998; Varian, 1999). das despesas com recursos e serviços deve ser comp a- tível com os preços praticados pelo mercado. Modelo Analítico Por meio deste estudo, avaliaram-se os custos e a Para atender aos objetivos propostos neste estudo, foram testados os modelos de custos nas formas escala de produção da pecuária leiteira em propriedades localizadas em cinco regiões de Minas Gerais. Especificamente, buscou-se caracterizar o nível tecnológico dos funcionais quadrática, cúbica e potência. Na função quadrática, o coeficiente do termo pecuaristas, estimar os custos de produção, as funções quadrático (ß de custo e a ocorrência de escala de produção, além de 2 ) deve ser positivo, sendo, então, o custo marginal crescente e o custo médio com formato em U: verificar o comportamento das propriedades de leite quanto à operação sob condições de eficiência econômica. CT = ß 2 q 2 + ß 1 q + ß 0 (2) Referencial Teórico METODOLOGIA A definição econômica da capacidade máxima de produção da empresa refere-se ao nível que reduz ao mínimo os custos unitários ou eleva ao máximo os lucros. Essa definição implica na determinação de uma escala ou tamanho ótimo que proporcione, mediante a combinação dos recursos, o menor custo unitário e, daí, a maior diferença entre custos e receitas. Para demonstração dessa condição, a teoria a- borda o tema por meio da função de custo total, expressa por: CT = f(q), (1) sendo CT o custo total e q a quantidade produzida. Os conceitos de custos médios englobam os custos totais médios (CTMe), os custos variáveis médios (CVMe) e os custos fixos médios (CFMe). Outro conceito de interesse para este estudo é o de custo marginal (CMa), definido como o valor acrescido ao custo total devido ao acréscimo de uma unidade produzida. A curva de custo médio de longo prazo (CMeLP) ou curva-envelope é de interesse na medida que fornece informações sobre o processo de produção em um período específico. Tomando-se a curva de CMeLP, a eficiência é crescente para tamanhos maiores, à medida que as curvas do custo médio de curto prazo situam-se em níveis cada vez mais baixos, para a direita, indicando de- em que CT é o custo total de produção; q, a quantidade produzida, e ß i s, os coeficientes estimados. Na alternativa cúbica, o coeficiente do termo cúbico (ß 3 ) deve ser positivo e o coeficiente do termo quadrático (ß 2 ), negativo, o que gera curvas de custo marginal e custo médio em forma de U: CT = ß 3 q 3 + ß 2 q 2 + ß 1 q + ß 0. (3) Para o modelo de função potência, situações podem se configurar conforme a estimativa do coeficiente ß 1 : CT = ß 0 q ß1. (4) Se a estimativa do coeficiente ß 1 for maior que a unidade, o custo total aumenta a taxas crescentes com o crescimento da produção, bem como aumenta o custo marginal, enquanto o custo médio decresce. Sendo o coeficiente ß 1 menor que um e maior que zero, o custo total cresce a taxas decrescentes com o aumento da produção, enquanto o custo marginal e custo médio decrescem continuamente. Tendo por referência a elasticidade custo da produção (Ec), pode ser auferido o tipo de rendimento de escala (RE), uma vez que esse é o inverso da elasticidade custo, bem como a ocorrência de economia ou deseconomia de escala (EE). Se RE for maior, igual ou menor que a unidade, têm-se retornos crescentes, constantes ou decrescentes à escala. Assim: EE = 1 - Ec (5)

3 1029 O comportamento da empresa em relação ao nível de operação é economicamente eficaz quando EE é positivo, ou seja, estão ocorrendo economias de escala nos níveis operados, inferindo-se que os custos médios estão decrescendo. Se EE é negativo, há deseconomias de escala, com a ocorrência de custos médios crescentes. Neste estudo, a qualidade do ajustamento dos dados foi efetuada pelo coeficiente de determinação a- justado (R 2 aj). A estatística F foi empregada para avaliar a significância da relação entre as variáveis custo total e quantidade produzida. A avaliação dos coeficientes estimados foi efetuada com a observação da significância, pelo teste t de Student e da coerência dos sinais. Região do Es tudo e Dados Básicos Neste estudo, foram considerados dados técnicos e econômicos de 48 (quarenta e oito) propriedades leiteiras distribuídas em cinco regiões do Estado de Minas Gerais : Metalúrgica/Campo das Vertentes (6 produtores); Sul (5 propriedades); Alto São Francisco (21 pecuaristas); Noroeste (9 produtores); Mucuri/Rio Doce (7 propriedades). A composição desse grupo de produtores resultou da seleção intencional, compromisso em participar de um programa de Administração Rural conduzido pela Empresa de Assitência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (EMATER-MG) e disponibilidade dos dados. Desse modo, este trabalho caracteriza-se como um estudo de casos, uma vez que, conforme salientado por Castro (1977), da seleção dos componentes em função de um fator específico, a amo stra estudada apresenta características singulares que a tornam nãorepresentativa do universo no qual está inserida. As variáveis empregadas no modelo foram o custo total, expresso em Real (R$), corrigido pelo Índice Geral de Preços (IGP - DI) com base em agosto de 1994, e a quantidade produzida, expressa em litros de leite por dia, considerando 300 dias de lactação por ano. Os dados foram obtidos junto à EMATER MG, englobando informações sobre: (a) inventário da propriedade para terra, benfeitorias, máquinas e equipamentos; (b) índices zootécnicos, produção e produtividade; (c) levantamento dos componentes de custos: despesas com insumos, serviços e depreciações do capital fixo. O custo alternativo teve por referência a taxa real de juros de 6% a.a.. A remuneração do fator terra resultou do valor do aluguel por hectare por região do Estado onde se localizava a propriedade. Foram incluídos dados dos anos agrícolas 1991/92, 1992/93, 1993/94 e 1994/95. As informações do volume de leite produzido e os custos totais de produção nas empresas estudadas estão em Marques (1999). A representação dos sistemas de produção orientou-se pela estratificação dos produtores segundo a produção diária de leite, como pode ser observado no Quadro 1. A maior parte da produção de leite teve origem dos 31,3% de grandes produtores, com 64,4% do volume total de litros, ao passo que 34,3% do leite produzido teve origem entre os médios produtores, 60,4% da amostra. RESULTADOS E DISCUSSÃO Indicadores Técnicos e Econômicos dos Produtores de Leite em Estudo Das quarenta e oito empresas analisadas, somente 31,3% praticaram a inseminação artificial. Considerando os indicadores de idade do primeiro parto e de intervalo entre partos, o grupo estudado apresentou resultados piores que os índices zootécnicos desejáveis, de 24 meses para primeiro parto e 12 meses de intervalo entre parto; a média de idade do primeiro parto foi de 37 meses e o intervalo entre partos, 19 meses. QUADRO 1 Freqüência relativa do número de produtores de leite estudados e distribuição percentual da produção por estrato de produção diária, período 1991/92 a 1994/95. Estrato de Produção Nº Produtores % Total da Amostra % Produção Até 50 /dia 4 8,3 1,3 De 51a 250 /dia 29 60,4 34,3 Acima de 250 /dia 15 31,3 64,4 Total ,0 100,0

4 1030 O fornecimento de silagem e ração não foi uma constante entre os produtores de leite analisados; no entanto, o uso de mistura mineral foi comum a todas as propriedades estudadas. A média geral de tamanho das propriedades foi de 172,3 ha, dos quais 83,3% estiveram ocupados com a atividade leiteira. O investimento na formação da pastagem, por meio do cultivo de forragens de melhor qualidade, promove tanto o aumento da capacidade de pastejo, quanto o potencial produtivo do rebanho, e constitui outro fator de aumento da eficiência técnica da atividade leiteira. Observou-se proporção média de área com pastagem cultivada de 43,1% e número de unidade animal por hectare de 1,04 ua/ha. O investimento em máquinas e equipamentos é fator de modernização e de incremento à produtividade. A eletrificação, item básico para o desenvolvimento tecnológico da atividade, foi observada em 95,8% das propriedades estudadas. A necessidade de preparo de alimentação para o rebanho refletiu-se na alta proporção de propriedades com desintegradores, ou seja, 95,8% do total da amostra. Da totalidade dos produtores estudados, 75,0% possuíam silos nas propriedades. A presença de trator na propriedade constitui-se em fator de maior eficiência do trabalho. Contudo, o emprego de trator foi significativamente baixo, de 47,9%, menor inclusive do que o observado para o uso de resfriador, cuja frequência de uso foi de 64,6%. Dos serviços de mão-de-obra utilizados na atividade leiteira estudada, predominaram os serviços contratados, indicando o predomínio de relações de trabalho baseadas mais no capital do que em laços familiares. A obtenção de maiores níveis de produtividade é condição necessária para um desempenho econômico eficiente. Em pesquisa realizada no Estado de Minas Gerais (SEBRAE. FAEMG, 1996), constatou-se produtividade média de 4,9 litros/vaca em lactação/ dia, ao passo que Reis (1992) observou 5 litros/vaca ordenhada/dia. No caso em estudo, a média geral supera esses dois levantamentos, com cerca de 7,7 litros/vaca em lactação/ dia. A relação entre o nível de produtividade e os custos estimados nas propriedades pode ser observada no Quadro 2. A proporção dos custos fixos em relação ao custo total foi alta para todos os estratos de produção. O emprego de maior padrão tecnológico, expresso pelos índices mais altos de produtividade, relacionou-se diretamente com a diluição ou redução do custo fixo na composição do custo total. O custo médio apresentouse significativamente maior no estrato de baixa produtividade em relação ao estrato com melhor desempenho. Percebe-se pelos indicadores do Quadro 2 que a eficiência técnica é alcançada quando o incremento da produtividade conduz ao melhor aproveitamento dos fatores de produção, resultando na diluição dos custos pela maior quantidade produzida. Avaliando a relação custos fixo/custo total com os estratos de produção, no Quadro 3, comportamento semelhante foi observado em relação à produtividade: para maiores níveis de produção e produtividade, ocorrem menores proporções de CFT/CT. Considerando o comportamento dos custos fixos, da produtividade e do custo médio em relação aos estratos de produção, notou-se que o nível de produção relacionou-se estreitamente com a produtividade e com os custos médios. Produtores de maior padrão tecnológico, expresso pela maior produtividade e com maiores escalas de produção, apresentaram custos expressivamente mais baixos. QUADRO 2 Médias de produtividade, percentual do custo fixo total sobre o custo total e custo total médio por estrato de produtividade na pecuária leiteira estudada, período 1991/92 a 1994/95. Estratos de Produtividade Produtividade CFT/CT CTMe (/ vaca lactação / dia) 1 ( / vaca lactação / dia) (%) (R$ / ) Até 4, De 4,94 a 7, Acima de 7, Fonte : Dados da Pesquisa. 1 Estratos de produtividade propostos por Gomes (1996).

5 1031 Com relação à participação da receita obtida com a venda de leite em relação à receita bruta com a atividade leiteira, pelo Quadro 4 verifica-se média geral de 71,9%, e essa participação foi maior nos estratos de médios e grandes produtores. Enquanto, respectivamente, esses dois segmentos auferiram 75,4% e 64,2% de sua receita com a comercialização de leite, no estrato dos pequenos produtores, essa participação caiu para 42,3%. A Função de Custo Total O ajustamento estatístico dos dados de custo total e quantidade produzida de leite foi efetuado mediante o procedimento n-lin (regressão não-linear), do sistema estatístico SAS - Statistics Analysis System. A equação empírica na forma de potência foi selecionada por atender tanto à coerência dos sinais quanto à significância estatística das estimativas e da regressão. O resultado do ajustamento estatístico do custo total e a quantidade produzida para os quatro períodos estudados estão sintetizados no Quadro 5. Segundo o teste t aplicado, os coeficientes estimados apresentaram níveis de significância satisfatórios, de 1% e de 5%, bem como sinais esperados. Pelos valores observados para a estatística F, verifica-se que a regressão foi altamente significativa. De acordo com os coeficientes de determinação ajustados, observa-se que o custo total foi influenciado pelo volume de produção com intensidade variável entre os anos estudados. No geral, 74,63% do custo total de produção de leite foram explicados pela quantidade produzida (Quadro 5). O custo total para o período estudado está representada graficamente na Figura 1. Percebe-se que o custo total cresce proporcionalmente menos em relação ao volume de leite produzido, comportamento semelhante em todos os anos agrícolas estudados, conforme as equações apresentadas no Quadro 5. As elasticidades de custo total, representadas pelos β1`s, foram inferiores à unidade. E isso significa que o custo total variou proporcionalmente menos em relação à produção, indicando taxas de crescimento decrescentes do custo total em função do aumento da quantidade de leite produzida, o que corresponde a taxas de rendimento crescentes à escala de produção. A Função de Custo Total Médio Com base nas funções ajustadas para o custo total, foram obtidas as equações do custo total médio para os períodos estudados, conforme Quadro 6. QUADRO 3 Produtividade média, percentual do custo fixo sobre o custo total e custo total médio por estrato de produção diária na pecuária leiteira estudada, período 1991/92 a 1994/95. Estratos de Produção Produtividade ( / vaca lactação/ dia ) CFT/CT (%) CTMe (R$ / ) Até 50 /dia , De 51 a 250 /dia Acima de 250 /dia QUADRO 4 Composição da renda da pecuária leiteira com a venda de leite por estrato de 1991/92 a 1994/95 produção, período Fontes de Renda (%) Até 50 De 51 a 250 Acima de 250 Média Leite 42,3 75,4 64,2 71,9 Outras 1 57,7 24,6 35,8 28,1 1 Descarte de animais, venda de bezerros, queijos. QUADRO 5 Estimativas de custo total para a pecuária leiteira estudada, período 1991/92 a 1994/95.

6 1032 Parâmetros Períodos e Estimativas 1991/ / / /95 Geral β , , , , ,526 t 2,71* 1,98** 2,06** 2,48* 2,87* β 1 0, , , , , t 11,53* 7,64* 8,16* 10,92* 11,90* R 2 aj 0,7327 0,5374 0,5682 0,6823 0,7463 f 209,32* 115,57* 125,06* 173,28* 242,42* * Nível de significância de 1% ** Nível de significância de 5% CT ( R$) CT = 1009,526q 0,6515 q ( l/dia ) FIGURA 1 Representação da curva de custo total para a pecuária leiteira estudada, período 1991/92 a 1994/95. QUADRO 6 Estimativas da função de custo total médio para a pecuária leiteira estudada, período 1991/92 a 1994/95. Período Estimativas 1991/92 CTMe = 1040,8297 q - 0, /93 CTMe = 1240,8658 q - 0, /94 CTMe = 1098,8737 q - 0, /95 CTMe = 888,8693 q - 0,3280 Geral CTMe = 1009,526 q - 0,3485

7 1033 Os sinais negativos dos exp oentes expressam o comportamento decrescente dos custos médios à medida que o volume de produção cresce. A curva representativa desses quatro períodos, na Figura 2, apresentou-se sempre decrescente, isto é, os custos unitários decresceram com o aumento da produção. Volumes maiores de produção são significativos para as empresas estudadas, por levarem a maior eficiência econômica. Além de maiores níveis de produção proporcionarem ganhos de escala, as empresas estudadas encontram-se operando com folga na capacidade produtiva e, portanto, menores custos médios poderão ser alcançados. Retornos à Escala (RE) e Economias de Escala (EE) Os indicadores de retornos a escala (RE) e de e- conomia de escala (EE) estão apresentados no Quadro 7. Para todos os anos agrícolas, observaram-se valores de retorno à escala maiores que a unidade, havendo, portanto, retornos crescentes a escala, confirmando os resultados obtidos para os custos totais e custos médios. Segundo os indicadores de economias de escala (EE), as empresas estudadas estão operando com tamanhos de plantas que viabilizam a obtenção de economias de escala, conforme ilustrado na Figura 2. CTMe ( R$ ) CTMe = 1009,526q -0,3485 q (l/dia) FIGURA 2 Representação da curva de custo total médio para a pecuária leiteira estudada, período de 1991/92 a 1994/95. QUADRO 7 Retorno à escala (RE) e economia de escala (EE) da pecuária leiteira estudada, período 1991/92 a 1994/95. Período RE EE 1991/92 1,486 0, /93 1,647 0, /94 1,611 0, /95 1,484 0,328 Geral 1,535 0,349

8 1034 CONCLUSÕES O conhecimento das relações entre produção e custo e sua aplicação no gerencimento da empresa rural permite melhorar a competitividade dos produtos agrícolas. E o estudo das economias de escala propicia o conhecimento da eficiência com que são alocados os recursos produtivos. A pecuária leiteira é uma atividade que responde às economias de escala, conforme ficou constatado neste estudo. Os resultados econômicos evidenciaram ganhos de escala, tendo em vista a redução dos custos médios de produção para maiores volumes de leite produzidos. Pelos resultados das elasticidades de custo total verificou-se que os custos de produção variaram proporcionalmente menos em relação à produção de leite, indicando taxas de crescimento decrescentes do custo total, o que corresponde a taxas de rendimento crescentes à escala de produção. Tanto o volume de produção quanto a produtividade foram fatores que influenciaram o comportamento dos custos de produção. Essa conclusão foi evidenciada quando se avaliou a relação entre os custos fixos e custos totais de produção nas propriedades de leite estudadas. A relação custo fixo/custo total reduziu-se para maiores níveis de produtividade e produção. Produtores de leite com maior padrão tecnológico, expresso pela produtividade e escala de produção, apresentaram custos médios mais baixos. Verificou-se que com a redução do custo fixo, o custo médio também decresceu, estando esse comportamento relacionado diretamente ao crescimento da produtividade. A eficiência técnica dos produtores de leite é alcançada quando o incremento da produtividade conduz ao melhor aproveitamento dos fatores de produção, resultando na diluição dos custos. O resultado da atividade produtiva de leite depende da forma como são gerenciados e alocados os recursos de produção. Em um mercado caracterizado pela concorrência, como é o caso do setor produtor de leite, a margem de lucro é determinada pela capacidade produtiva da empresa, dadas as condições de preço. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO, C. de M. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, p. FERGUSON, C. E. Microeconomia. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. GOMES, S. T. A economia do leite. Coronel Pacheco: EMBRAPA-CNPGL, p. LEFTWICH, R. H. O sistema de preços e a alocação de recursos. 8. ed. São Paulo: Pioneira, p. MARQUES, V. M. Custos e escala na pecuária leiteira: estudos de casos p. Dissertação (Mestrado em Administração Rural) Universidade Federal de Lavras, Lavras. NICHOLSON, W. Microeconomic theory: basic principles and extensions. 7. ed. Fort Worth: Dryden Press, p. REIS, R. P. Estrutura produtiva da pecuária leiteira sob condições de intervenção: um estudo de caso em Minas Gerais p. Tese (Doutorado em Economia Rural) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE MINAS GERAIS. FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Relatório da pecuária leiteira do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, v. 212 p. VARIAN, H. R. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, p.

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