RESUMO 1. INCAPACIDADE E INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA INVOLUNTÁRIA

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1 Reta Final Defensoria Pública Paraná Direito Civil Maurício Bunazar Data: 27/07/2012 Aula 01 RESUMO SUMÁRIO 1. Incapacidade e internação psiquiátrica involuntária 1.1. Teoria geral das incapacidades 2. Prescrição e decadência 3. Direito se sobrelevação (direito de laje) 3.1. Conceito 3.2. Como ocorre 3.3. Fundamento 4. Compromisso de compra e venda 4.1. Natureza jurídica 5. Onerosidade excessiva 6. Direitos reais sociais 7. Penhora do bem de família do fiador mbunazar@gmail.com 1. INCAPACIDADE E INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA INVOLUNTÁRIA Para a Defensoria, é fundamental que só se fale em internação involuntária se esta medida for indispensável para o tratamento psiquiátrico Teoria geral das incapacidades Ao nascer com vida a pessoa adquire capacidade de direito. Já a capacidade de fato, de agir ou de exercício é a capacidade de exercer pessoalmente os atos da vida civil. Só se refere à incapacidade de fato, porque de direito todos são capazes. Não existe, no Brasil, a figura da morte civil (era pena que privava a pessoa da personalidade, ela deixava de ser titular de direito, passando a ser objeto de direito). A doutrina vê no instituto da indignidade um resquício de morte civil, pois, para fins sucessórios, o indigno é tratado como se morto fosse. Todo o sistema de incapacidades é protetivo do incapaz. Ao verificar uma vulnerabilidade, o sistema passa a proteger o indivíduo, não vinculando sua manifestação de vontade. A partir dos 18 anos o sujeito presume-se plenamente capaz e tal presunção só cessará após decisão judicial em ação de interdição. Atenção: Não existe no Brasil presunção de incapacidade pelo só fato da idade avançada. - Então, porque o maior de 70 anos é obrigado a adotar o regime da separação obrigatória? Em primeira fase, anotar a alternativa que impõe o regime da separação obrigatória. Reta Final Defensoria Pública Paraná 2012 Anotador(a): Taissa Freitas Complexo Educacional Damásio de Jesus

2 A regra é inconstitucional, pois viola flagrantemente o artigo 3º, IV da Constituição Federal. Art. 3º: Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. - Inciso I do artigo 4º do Código Civil: são relativamente incapazes o ébrio habitual, o viciado em tóxico e o deficiente mental, desde que tenham o discernimento reduzido (Esta é a redação correta do dispositivo, pois todos eles só serão relativamente incapazes se tiverem o discernimento reduzido). Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; OBS 1: A interpretação da jurisprudência sobre a incapacidade é: são absolutamente incapazes os menores de 16 anos e aqueles sem discernimento e são relativamente incapazes os maiores de 16 e menores de 18 anos e aqueles que têm o discernimento reduzido. A interdição é o procedimento judicial em que o juiz declara a incapacidade e fixa o regime jurídico a que se submeterá o incapaz (Pontes de Miranda). Da interdição resultará a nomeação de um curador. - Podem promover a interdição (artigo 1768, CPC): Art A interdição deve ser promovida: I - pelos pais ou tutores; II - pelo cônjuge, ou por qualquer parente; III - pelo Ministério Público. OBS 2: O Defensor Público não pode promover, mas pode provocar o Ministério Público para que o faça. - Se o Defensor Público for nomeado para defender o suposto incapaz, nos termos do artigo 1.770, ele poderá concordar com a interdição? Dois possíveis posicionamentos: I. Em uma interpretação literal não, pois incumbe ao Defensor preservar a manutenção da capacidade do réu (atua como Defensor da capacidade). II. No entanto, o reconhecimento da incapacidade é forma de proteção de pessoa humana vulnerável, razão pela qual concordar com a interdição pode significar defender o interesse do incapaz. Art Nos casos em que a interdição for promovida pelo Ministério Público, o juiz nomeará defensor ao suposto incapaz; nos demais casos o Ministério Público será o defensor. OBS 3: Pródigo é aquele que dilapida o seu patrimônio. É um distúrbio psiquiátrico que o impele a gastar. Sua incapacidade é especialíssima, é relativa e restrita aos atos de disposição patrimonial (artigo 1.782). A curatela do pródigo é cura rei, do patrimônio. 2 de 8

3 Art A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração. 2. PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA Critério de Agnelo Amorim Filho para distinguir prescrição e decadência e identificar ações imprescritíveis: - Ele partiu de um dado indiscutível pela ciência jurídica: a prescrição e a decadência têm a função de garantir segurança jurídica, diante do Poder Judiciário. Por isso seu estudo partiu da classificação das ações judiciais, de Chiovenda: Art. 5º, XXXVI, CF: a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 1. Ação meramente declaratória visa declarar. Não altera o estado de coisas, não muda o mundo dos fatos e, assim, não coloca em risco à segurança jurídica e, por isso, não prescreve e nem decai. 2. Ação condenatória veicula uma pretensão (pretensão é o poder de exigir prestação de dar, fazer ou não fazer). Violado o direito, nasce o direito de exigir o bem da vida, que se extingue com a prescrição Prescrição é o instituto que tem por função extinguir a pretensão. Somente as ações condenatórias veiculam pretensão. Assim, só as ações condenatórias sujeitam-se à prescrição. 3. Ação constitutiva visa criar, modificar ou extinguir uma determinada relação jurídica. Nem toda ação constitutiva está sujeita a prazo, mas sempre que estiver, este será decadencial. As ações constitutivas não veiculam pretensão e, por isso, não se sujeitam à prescrição. OBS: As três ações são declaratórias, mas a ação meramente declaratória é somente, unicamente, simplesmente declaratória. Ex. em ação condenatória, o juiz declara que a pessoa me deve um relógio e a condena a me entregar. Ex. em ação divórcio, o juiz declara que é caso de divórcio e estabelece divorciem-se. Resumo: Prescrição e decadência são institutos que buscam pacificação social (segurança jurídica). Ação meramente declaratória não coloca em risco a segurança jurídica, logo não se sujeita a prescrição nem a decadência. A prescrição é o instituto cuja função é extinguir a pretensão (poder de exigir prestação de dar, fazer ou não fazer). Somente as ações condenatórias veiculam pretensão, logo, somente elas sujeitam-se à prescrição. As ações constitutivas veiculam direitos potestativos ou poderes formativos, que são direitos sem pretensão, logo, que não se sujeitam à prescrição. Nem toda ação constitutiva está sujeita a prazo (ex. divórcio e ação para extinguir condomínio), mas sempre que estiver este será decadencial. Atenção: a pretensão ao ressarcimento do erário não se submete à prescrição (artigo 37, 5º, CF). Art. 37, 5º: A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. 3. DIREITO DE SOBRELEVAÇÃO (DIREITO DE LAJE) 3 de 8

4 3.1. Conceito É concessão pelo superficiário do direito de construir sobre a coisa objeto da superfície Como ocorre O sujeito constrói no plano inferior e vende a outrem o direito de construir acima Fundamento - Estatuto da cidade (lei /01), artigo 21. Art. 21. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis. 1º: O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística. 2º: A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou onerosa. 3º: O superficiário responderá integralmente pelos encargos e tributos que incidirem sobre a propriedade superficiária, arcando, ainda, proporcionalmente à sua parcela de ocupação efetiva, com os encargos e tributos sobre a área objeto da concessão do direito de superfície, salvo disposição em contrário do contrato respectivo. 4º: O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos os termos do contrato respectivo. 5º: Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros. - Suponha que uma casa em zona de favela tenha obtido registro no Cartório de Registro de Imóveis e seu titular vende a outrem o direito de laje, que não é registrado. O dono do imóvel o aliena a terceiro, que pretende reaver a laje despejando seu adquirente. Solução: a publicidade dos direitos reais sobre imóveis advém do registro e dos móveis, em regra, com a posse. Em alguns casos, no entanto, a posse direta serve para dar publicidade a situações que envolvam imóveis, por exemplo, os contratos de arrendamento e parceria regulados pelo estatuto da terra. No caso imaginado, deve se dar prevalência à situação de fato, reconhecendo que a posse da laje confere eficácia erga omnes ao direito. OBS: O Código Civil também trata da superfície, mas o Estatuto da cidade é aplicado para imóveis urbanos e o CC para imóveis rurais. Decreto lei 58/37 e lei 6.766/79, artigos 25 a Súmulas do STJ: 4. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA 4 de 8

5 I. Súmula nº 76 OBS: Mora significa não cumprir a prestação no tempo, lugar e modo devido. Súmula nº 76: A falta de registro do compromisso de compra e venda de imóvel não dispensa a prévia interpelação para constituir em mora o devedor. A regra é que, nos contratos com tempo determinado, não é necessária a interpelação. Nos contratos sem prazo a interpelação é fundamental. A súmula estabelece exceção, em que a interpelação é necessária em contrato com tempo determinado. OBS: Prazo significa prazo certo de tempo. II. Súmula nº 84 III. Súmula nº 239 Súmula nº 84: É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda de compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro. Súmula nº 239: O direito à adjudicação compulsória não se condiciona ao registro do compromisso de compra e venda no cartório de imóveis. Doutrina e jurisprudência são pacíficas no sentido de entender que o registro do compromisso de compra e venda no Cartório de Registro de Imóveis tem simplesmente a função de conceder eficácia erga omnes ao contrato, ou seja, conferindo-lhe oponibilidade perante terceiros. OBS: O registro serve para criar algo novo e averbação para especificar algo já existente. O registro pode ser constitutivo ou declaratório, vale dizer, publicizante. No compromisso de compra e venda o registro é apenas publicizante. Entre as partes contratantes pode se dar a adjudicação compulsória, mesmo que não haja registro. No entanto, se o imóvel foi transferido à terceiro, em princípio apenas serão cabíveis perdas e danos contra o alienante. Porém, o STJ, recentemente, entendeu que é possível buscar o bem do terceiro, se comprovadamente estava de má-fé Natureza jurídica Alguns autores entendem que o compromisso de compra é venda é contrato preliminar (pré-contrato ou contrato para fazer contrato). - Silvio Rodrigues e Darcy Bersoni. Outros autores, como Orlando Gomes e José Ozório, dizem que é contrato perfeito e acabado. O artigo 462 do Código Civil estabelece que o contrato preliminar deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato que será celebrado. 5 de 8

6 Ex. aluguel, no contrato de locação. Art O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado. No contrato definitivo serão definidos os elementos naturais, que são aqueles decorrentes da natureza do contrato (ex. responsabilidade pela evicção) e os acidentais, que só existirão se as partes assim dispuserem (ex. condição, termo, etc.). Em prova objetiva, dizer que é contrato preliminar. Assim, é uma compra e venda que dá direito a adjudicação compulsória. O contrato de compromisso de compra e venda da origem ao direito real de aquisição (direito do promitente comprador do imóvel). Artigos 147 e 148 do Código Civil. Art Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado. Art Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou. O compromisso de compra e venda não é um direito real, é a fonte do direito real. A súmula 308, STJ estabeleceu hipótese de hipoteca que não eficácia para terceiros. Súmula nº 308: A hipoteca firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel. 5. ONEROSIDADE EXCESSIVA Regulada pelo Código Civil, nos artigos 478 a 480 e pelo CDC, no artigo 6º, V. Art Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação. Art A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do contrato. 6 de 8

7 Art Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela pleitear que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar a onerosidade e A onerosidade excessiva está no plano da eficácia e ocorre quando a prestação de uma das partes se torna excessivamente onerosa, por fato imprevisível e extraordinário. O Código Civil exige que a onerosidade excessiva acarrete extrema vantagem a uma das partes e onerosidade excessiva a outra. Ex. montadora de veículos faz contrato com uma fabriqueta que fornece plástico para abrir porta-luvas, por um real cada peça. Ela paga trinta centavos pela matéria prima. Por algum motivo, a peça passa a custar oitenta centavos. A montadora não está tendo qualquer vantagem. Por causa disso não será possível a revisão contratual? A melhor doutrina (por todos, Álvaro Villaça) entende que o julgador deve desconsiderar essa exigência de extrema vantagem à outra parte. Além disso, prevalece que o fato que ensejou a onerosidade pode ser previsível, desde que suas conseqüências não sejam. Para o CDC, basta que haja fato superveniente que torne a situação do consumidor excessivamente onerosa. Foram incluídos no Código Civil pela lei /07 Art. 6º São direitos básicos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas 6. DIREITOS REAIS SOCIAIS Art São direitos reais: XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso. A medida provisória nº de 2001 dispõe sobre a concessão de uso especial: 6.1. Concessão de direito real de uso Art. 1º: Aquele que, até 30 de junho de 2001, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinqüenta metros quadrados de imóvel público situado em área urbana, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural. 7 de 8

8 Regulada pelo Decreto lei 271/67. Art. 7º: É instituída a concessão de uso de terrenos públicos ou particulares remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, como direito real resolúvel, para fins específicos de regularização fundiária de interesse social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. 7. PENHORA DO BEM DE FAMÍLIA DO FIADOR A lei 8.245/91 incluiu o inciso VII ao artigo 3º da lei 8.009/90: Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: VII - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação. OBS: O STF, por maioria de votos, entendeu que o dispositivo é constitucional, mas a questão pode ser revista a qualquer tempo. Ponderação de valores: a moradia está no artigo 6º da Constituição. Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 8 de 8

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