JOSYMEIRE VASEL CONHECIMENTO E ATITUDES DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL, DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO DO VALE DO

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA JOSYMEIRE VASEL CONHECIMENTO E ATITUDES DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL, DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO DO VALE DO ITAPOCU (SC), SOBRE SAÚDE E HIGIENE BUCAL. Itajaí (SC), 2007

2 1 JOSYMEIRE VASEL CONHECIMENTO E ATITUDES DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL, DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO DO VALE DO ITAPOCU (SC), SOBRE SAÚDE E HIGIENE BUCAL. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de cirurgiãodentista do Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí. Orientadora: Profa. Elisabete Rabaldo Bottan Itajaí (SC), 2007.

3 FOLHA DE APROVAÇÃO DA BANCA 2

4 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA PROCEDIMENTOS DA PESQUISA APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização profissional dos sujeitos da pesquisa Domínios procedimental e atitudinal Domínio cognitivo CONCLUSÃO...28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...29 APÊNDICE...32

5 4 CONHECIMENTO E ATITUDES DOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL, DE UM MUNICÍPIO DO VALE DO ITAPOCU (SC), SOBRE SAÚDE E HIGIENE BUCAL. Acadêmica: Josymeire Vasel Orientadora: Elizabete Rabaldo BOTTAN Defesa: setembro 2007 RESUMO A proposta desta investigação foi a de avaliar os conhecimentos e atitudes, sobre saúde e higiene oral, de professores do ensino fundamental de um município da Região do Vale do Itapocu, na região norte de Santa Catarina. Esta investigação constou de um estudo descritivo, do tipo transversal, mediante levantamento de dados, através de um questionário. A população-alvo foram professores do ensino fundamental de primeira a quinta séries, em atuação nas escolas públicas municipais. O número de professores em atuação era 115, foi constituída uma amostra não probabilística, com 74 professores, representando 64,34% da população-alvo. Para determinação do nível de conhecimento, foi criada uma categorização específica, classificando os sujeitos em bom, regular e insatisfatório. Os resultados evidenciaram que se trata um grupo com idade superior a 30 anos, formado basicamente pelo sexo feminino, com grande experiência e com alto grau de capacitação, através da busca contínua por cursos de atualização. Todos os professores pesquisados possuem interesse de obter mais informações a respeito de saúde/saúde oral e acreditam que é importante desenvolver estes conteúdos em sala de aula. Idenificou-se que há dificuldades para acesso às informações, conteúdos e materiais relativos à saúde oral, pois, estes temas, via de regra, não são abordados nos cursos de atualização. A maioria dos pesquisados não demonstrou ter conhecimentos específicos suficientes para realizar um trabalho de educação em saúde oral com seus alunos pois, apenas 8% se classificou como portador de um bom nível de conhecimentos sobre a temática. Portanto, é necessário fornecer subsídios teórico-práticos a estes educadores para que possam abordar tais conteúdos de forma adequada, no currículo da escola fundamental. Para tanto, faz-se necessária a estimulação de adoção de novas estratégias, de formação continuada, mediante a participação ativa dos cirurgiões-dentistas, neste processo. Palavras-chave: Educação em saúde bucal; Promoção em saúde; Planejamento em saúde; Recursos humanos em saúde.

6 5 1 INTRODUÇÃO Educação em Saúde/Saúde Oral significa aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de habilidades, atitudes e construção de valores que levem o sujeito a agir no seu dia-a-dia, em benefício da própria saúde e da saúde da coletividade. Assim concebida, pode-se afirmar que a educação em saúde tem papel relevante na prevenção dos problemas orais, pois permite ao indivíduo ter consciência das doenças que podem acometer sua boca e da utilização de medidas preventivas. (ANTUNES et al., 2006; BARROSO et al., 2006; BRANDÃO et al., 2004; GRANVILLE-GARCIA et al., 2007; LEONELLO; L ABBATE, 2006; LERVOLINO, 2000; MELO et al., 2005; PAULETO et al., 2004; OLIVEIRA et al., 2004; SILVA; JORGE, 2007; VIEIRA, 2006). Vista de forma ampliada, a relação entre saúde e educação pode estabelecer a intersecção para a integração dos saberes por tais campos, uma vez que os processos educativos e os de saúde e doença incluem tanto conscientização e autonomia quanto a necessidade de ações coletivas e de participação. Para se promover saúde, não é suficiente informar; é necessária uma relação dialogal, em que os sujeitos sejam envolvidos, em todos os momentos da ação educativa, informativa e criativa, levando em conta a reconstrução do saber da escola e a formação continuada dos docentes. O setor educacional, conforme Brasil (2002), devido a sua capacidade e abrangência, é um aliado fundamental para a concretização de ações de promoção da saúde. É importante adotar estratégias integradas de aproximação com o sistema educacional, suas unidades de ensino e suas representações políticas. Neste sentido, a formação e a qualificação de docentes são estratégias primordiais. Assim sendo, o grande desafio da Odontologia é o de colaborar para com a formação continuada de professores do ensino fundamental. Programas educativo-preventivos dirigidos a escolares do ensino fundamental, em distintas localidades brasileiras e de outros países, têm obtido resultados altamente satisfatórios, quanto à melhoria das condições de higiene oral e de redução do índice de cárie (ALMAS et al., 2003; CAMPOS et al., 2005; DRUMOND, 2004; MELO et al., 2005; MIASATO, 2000; OLIVEIRA et al., 2004; PEREIRA et al., 2005; PETERSEN et al., 2004; SILVA; JORGE, 2007; SOFOLA et

7 6 al., 2002; TSAI et al., 1998; WYNE et al., 2002) O trabalho educativo com crianças na fase escolar é mais produtivo, pois, estas são mais receptivas, facilitando o processo de ensino-aprendizagem de hábitos saudáveis. Portanto, programas de educação em saúde, nas escolas, devem ser fomentados, envolvendo professores, agentes de saúde, pais, cirurgiões-dentistas e demais profissionais da área da saúde. (ALMAS et al., 2003; ANTUNES et al., 2006; BARROSO et al., 2006; BRANDÃO et al., 2004; GRANVILLE-GARCIA et al., 2007; LEONELLO; L ABBATE, 2006; MELO et al., 2005; SILVA; JORGE, 1998; SOFOLA et al., 2002; VASCONCELLOS et al., 2001). A partir desta concepção, a proposta desta investigação foi a de avaliar os conhecimentos e atitudes, sobre saúde e higiene oral, de professores do ensino fundamental de um município da Região do Vale do Itapocu (SC), para se fornecer dados concretos ao Município, com vistas a subsidiar o planejamento de ações sobre educação em saúde, nas escolas públicas, de forma multiprofissional, envolvendo professores e equipe de saúde oral.

8 7 2 REVISÃO DE LITERATURA Silva e Jorge (1998) afirmaram que, para a execução de programas preventivos, é imprescindível o uso de pessoal auxiliar treinado e motivado, para que se consiga resultado bom e com custos reduzidos. O ambiente escolar é propício para execução deste tipo de programa, sendo necessária a presença do cirurgiãodentista e do higienista oral, trabalhando conjuntamente na promoção da saúde. Em um programa preventivo, a média anual de tempo despendido pelo cirurgiãodentista, por escolar, é pequena, possibilitando maior número de atendimentos por ano. O custo-benefício de um programa educativo-preventivo é menor do que os custos dos programas curativos. Conforme Vasconcellos et al. (2001), o grande desafio da odontologia é atuar educativamente junto à população infantil, provendo-a de informações necessárias ao desenvolvimento de hábitos para manter a saúde e prevenir as doenças orais. A escola é um local adequado para o desenvolvimento de programas em saúde e higiene oral, por reunir crianças em faixas etárias propícias à adoção de medidas educativas e preventivas. A associação entre dentistas e professores para a veiculação de informações beneficia a comunidade infantil, pois, é nesta faixa etária, que se formam os hábitos alimentares e de higiene. Neste trabalho, foram avaliados os conhecimentos sobre saúde e higiene oral de professores de uma escola pública de Belo Horizonte (MG). O instrumento para coleta de dados foi um questionário com questões fechadas e discursivas. A taxa de devolução dos questionários foi de 39,7%, totalizando 25 questionários. Apesar de a maioria dos pesquisados apresentarem um bom nível de escolaridade, nas questões referentes aos conhecimentos básicos quanto aos temas saúde e higiene oral, suas respostas não se diferenciaram do senso comum da população. Com freqüência, foi identificada confusão de conceitos quanto ao papel da pasta de dente, do fio dental, do flúor e dos alimentos favoráveis e desfavoráveis aos dentes. Quanto à aquisição dos conhecimentos em saúde e higiene oral, 56% nunca estudaram estes conteúdos ao longo de sua formação; dentre os que estudaram, 81% relatou o primeiro grau como a principal fonte de informação. Estes dados confirmam o importante papel da escola fundamental na abordagem de conteúdos ligados à saúde, entretanto, é

9 8 preocupante reconhecer que os conhecimentos, repassados aos alunos, ainda são aqueles aprendidos na escola fundamental. Este fato demonstra a necessidade de se trabalhar, nos cursos de formação de professores, conteúdos ligados à saúde e a higiene oral, objetivando fornecer aos profissionais da educação habilidades básicas para o ensino deste tema. Os professores, também, foram questionados quanto ao interesse no desenvolvimento de atividades juntamente com os cirurgiões-dentistas. A idéia foi bem recebida por 100% dos professores, que sugeriram várias formas de integração, entre elas: o desenvolvimento de projetos pedagógicos integrados, debates, grupos de discussão, palestras, oficinas e congressos de ambas as categorias profissionais. Com este estudo pode-se concluir que a escola é um espaço importante de informação sobre saúde e deve ser aproveitado de forma mais efetiva. Segundo Santos et al. (2002), a escola é o local ideal para o desenvolvimento de programas educativo-preventivos, pois, permite que grande número de crianças tenha acesso. A figura do professor de ensino fundamental exerce grande influência sobre o comportamento dos alunos, pelo contato diário durante longo tempo. Por isso, os conhecimentos e atitudes dos professores de ensino fundamental, no que diz respeito à etiologia, evolução e prevenção da cárie dental e doença periodontal, devem ser cuidadosamente avaliados e, se necessário, revistos, para que esses educadores possam trabalhar em conjunto com o cirurgião-dentista. Neste estudo, foram avaliados os conhecimentos de 48 professores de ensino fundamental de escolas particulares da cidade de Araraquara SP. O instrumento utilizado foi um questionário composto por questões fechadas e abertas. Dentre os professores avaliados, 91,67% havia recebido informação a respeito dos cuidados de saúde oral. A principal fonte transmissora de conhecimentos foi o dentista (79,2%). Os pesquisadores concluíram afirmando que, de forma geral, o conhecimento da população estudada sobre saúde oral foi limitado; portanto, programas educativos devem ser direcionados a estes professores, visando o aumento no nível do seu conhecimento sobre saúde oral, para que possam atuar como agentes educativos junto aos escolares. Um estudo, com professores de escolas primárias e secundárias, da cidade de Riyadh (Arábia Saudita), foi desenvolvido por Almas et al. (2003), com o objetivo de identificar o conhecimento e as práticas de higiene oral. Quatrocentos e setenta (470) professores responderam a um questionário auto-aplicável, no período de

10 9 outubro a dezembro de Aproximadamente 86% dos professores do sexo masculino e 90% das professoras consideraram que a ocorrência de cárie dental deve-se a um errado método de escovação. E, para 90% dos professores e 98% das professoras, o açúcar e as bebidas açucaradas são os principais fatores desencadeadores de cárie dentária. Sobre a gengivite, 75% dos professores e 72% das professoras afirmaram que a escovação irregular é a causa desta doença. Quanto à relação entre gengivite e microbiota, 32% dos professores e 35% das professoras não têm conhecimento. A visita regular ao dentista foi informada por 32% das professoras e 28% dos professores, enquanto que 56% dos professores e 65% das professoras relataram que visitam o dentista somente quando sentem dor. Os autores concluíram que o conhecimento, as práticas e os hábitos higiene oral entre professores e professoras é muito semelhante e que é necessário ampliar o conhecimento destes profissionais a respeito de saúde e doença. Tanto professores como professoras precisam de mais conhecimento e de mais qualidade com relação à promoção de saúde oral para desempenharem um papel positivo na educação de saúde oral de seus alunos. Campos et. al. (2005) analisaram o conhecimento de um grupo de adolescentes, estudantes do ensino fundamental de uma escola particular da cidade de Araraquara (SP). Foi aplicado um questionário a 244 adolescentes. Os resultados demonstraram que, apesar de 85,4% dos adolescentes afirmarem saber o conceito de saúde, apenas 8,6% apresentava realmente este conhecimento; a maioria apresenta conceitos desorganizados. De acordo com os adolescentes, as informações e educação para promoção de saúde devem partir dos profissionais da área (62,1%). Os autores concluíram enfatizando que profissionais de saúde e da educação devem assumir o compromisso de favorecer o processo de conscientização da população quanto ao verdadeiro conceito de saúde. Para Petry e Pretto (2003), a educação é um instrumento de transformação social, não só a educação formal, mas toda a ação educativa que propicie a reformulação de hábitos, aceitação de novos valores e que estimule a criatividade. Assim, a educação em saúde deve ser pensada como um processo capaz de desenvolver, nas pessoas, a consciência crítica sobre as causas reais dos seus problemas e, ao mesmo tempo, criar uma prontidão para atuar no sentido da mudança. A aquisição de valores e atitudes se dá através da socialização, permitindo o desenvolvimento do comportamento em relação à saúde. A realidade

11 10 de cada uma das pessoas, o seu modo de vida, as crenças, valores, anseios, como se organizam na comunidade, como solucionam os problemas (individuais e coletivos) são fatores fundamentais para a realização de um programa educativo. Para o alcance das transformações necessárias, o processo de ensinoaprendizagem deverá ocorrer em três níveis: o cognitivo, o afetivo e o psicomotor. Santos et al. (2003) avaliaram o conhecimento e as atitudes relacionadas à cárie dental e doença periodontal de professores do ensino fundamental, bem como seu comportamento com relação à higiene oral. A população objeto deste estudo foi composta por 113 professores de ensino fundamental, representando o total de docentes pertencentes às escolas públicas da zona urbana da cidade de Araraquara (SP). No grupo investigado, 47,3% consideraram a importância da correta higienização para a preservação da saúde. Os resultados quanto ao conhecimento odontológico indicam a necessidade de melhorar a formação dos professores a respeito dos conteúdos sobre saúde oral, mediante programas educativos conduzidos por cirurgiões-dentistas, para que eles possam atuar como agentes educativos junto às crianças. Campos e Garcia (2004) compararam o conhecimento sobre etiologia, características e prevenção da cárie dental e cuidados para saúde oral de professores de escolas estaduais localizadas central e perifericamente na cidade de Araraquara (SP). O grupo A representava os professores de escola central e o grupo B da escola periférica. A maioria dos professores, de ambos os grupos, havia recebido, de um cirurgião-dentista, informação a respeito de cuidados para com a saúde oral. Na conclusão, os pesquisadores afirmaram que a diferença significativa entre os grupos foi encontrada com relação ao conhecimento sobre as doenças orais causadas pela placa bacteriana, a etiologia da cárie dental, a importância da higienização e a função do flúor. Drumond (2004) destacou que as escolas são consideradas espaços importantes para o desenvolvimento de programas de educação em saúde e diversos trabalhos têm comprovado a eficácia de programas e projetos desenvolvidos em escolas e creches com o objetivo de promover a saúde oral. No entanto, muitos programas costumam priorizar conhecimento e comportamento do que valores e necessidades. É necessário que as atividades de educação em saúde conduzam à consolidação de hábitos saudáveis nas crianças bem como a manutenção da motivação e interesse da comunidade escolar. Atualmente, ainda,

12 11 ocorre a pouca valorização dos dentes, pelas pessoas, o que interfere diretamente na adesão de práticas de higiene e autocuidado. Neste sentido, práticas de autoconhecimento instituídas na infância podem auxiliar na construção de uma nova percepção de saúde oral que seja estimuladora da auto-estima e, conseqüentemente, também motivadora para as ações de autocuidado. Para o alcance deste objetivo, é necessário estimular e motivar as professoras como elementos capazes de participar com contribuições, críticas, sugestões. A autora relatou os resultados da aplicação de um instrumento capaz de sistematizar o autoexame oral em creches e escolas como estratégia para melhorar a percepção de saúde oral de crianças e professoras. A metodologia consistiu de uma oficina de capacitação, com professoras, e utilização de uma planilha para, a partir da contagem dos dentes das crianças, ser instituída a prática do auto-exame oral. O método obteve excelente aceitação por parte dos professores e crianças gerando interesse pelas informações sobre saúde oral e motivação para adoção das medidas de autocuidado. A pesquisadora concluiu que a metodologia proposta é viável, eficaz, além de contribuir para a autonomia das escolas na condução de seus programas e na busca de integração com os serviços públicos de saúde. Conforme Guterman (2004), as relações entre educação e a área de saúde que permitam a integração de conhecimentos, de ambas as áreas, favorecem a promoção de transformações na vida das pessoas. No trabalho de Medeiros et. al. (2004), foi identificado os conhecimentos e atitudes de professores de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental de escolas públicas e particulares na cidade de João Pessoa/PB, em relação à saúde oral. O instrumento para coleta de dados foi uma entrevista não estruturada. Em relação às semelhanças, observou-se que os professores da rede pública e privada recebem instrução formal sobre saúde geral e saúde oral e transmitem esses conhecimentos. O conceito de saúde apresentado pelos pesquisados é amplo, contextualizado socialmente e dependente do nível educacional. Os sujeitos dos dois grupos conhecem os aspectos básicos de prevenção em odontologia. Os perfis tornam-se diferentes ao listar tamanho e qualidade dos problemas de saúde observados nos seus alunos, na importância atribuída ao Sistema Público de Saúde, na contribuição dos pais na detecção e encaminhamento dos problemas de saúde dos seus filhos e na importância dada à prevenção. Os pesquisadores concluíram que as semelhanças de conhecimento e atitudes entre os grupos encontram-se nos

13 12 aspectos culturais genéricos e aqueles operacionais relacionados à profissão. E, as diferenças são relacionadas com o contexto social imediato em que vivem professor e seus alunos. De acordo com Oliveira et al. (2004), o processo educativo em odontologia visa mudanças de comportamento necessárias à manutenção, aquisição e promoção de saúde. A educação em saúde deve ser pensada como um processo capaz de desenvolver, nas pessoas, consciência crítica das causas reais dos seus problemas e, ao mesmo tempo, criar uma prontidão para atuar no sentido da mudança. A informação repassada nestes programas deve ser completa e adequada. Para que esta informação seja incorporada pelas pessoas, há necessidade de um tempo para que seja incorporada pelos sujeitos; desta forma, não se deveria esperar uma imediata transformação de comportamento e sim repetidamente reforçar as mensagens motivacionais. Petersen et al. (2004) avaliaram um programa de educação em saúde oral, que foi desenvolvido com escolares, mães e professores, na China. Participaram do programa 803 crianças e suas mães e 369 professores. Após três anos de desenvolvimento, 666 crianças e respectivas mães e 347 professores, ainda, participavam do programa e foram reavaliados. Os dados coletados indicaram uma melhora nas condições de saúde oral das crianças e um incremento da adoção de hábitos e comportamentos saudáveis de saúde oral. Com relação aos professores, foi identificado um alto nível de conhecimentos e de atitudes positivas, bem como um significativo índice de satisfação em relação aos cursos recebidos, materiais e métodos adotados. Os autores concluíram afirmando que o programa apresentou efeitos positivos sobre o comportamento das crianças, e de suas mães, e dos professores. Conforme Secco e Pereira (2004), a compreensão de que a saúde oral é parte integrante do todo e de que há necessidade de se reorientar as práticas a ela relacionadas impulsionou a decisão de incluir a saúde oral na estratégia de saúde da família. É necessário que seja dada ênfase para a promoção, proteção e recuperação da saúde, visando a melhoria dos índices epidemiológicos e a ampliação do acesso da população brasileira às ações de saúde oral. A reorganização dentro desse novo modelo requer profissionais capacitados com uma visão ampliada de saúde, capazes de compreender indivíduos, famílias e comunidade de forma sistêmica e integral. Faz-se necessário, portanto, que os

14 13 profissionais estejam capacitados para intervir de forma qualitativa, no sentido de planejar, desenvolver e avaliar as ações de saúde oral, buscando responder às necessidades da comunidade. Para tanto, precisa-se de currículos e programas de capacitação orientados para atender às necessidades, em consonância com a realidade dos sistemas municipais. Campos (2005) avaliou o processo de desenvolvimento do Programa de Educação em Saúde de Rio do Sul (SC), ao longo do período de 1991 a A pesquisa qualitativa constou da análise de documentos e das percepções de professores e de cirurgiões-dentistas envolvidos no programa, obtidas através de entrevista semi-estruturada. Os 79 docentes que aceitaram participar da pesquisa procediam de 17 diferentes escolas. Estes professores participavam do programa em tempos que variaram de 2 a 15 anos; a maioria atuando há mais de 5 anos (53%) e todos do sexo feminino. Da análise dos relatos destes sujeitos, foi observado que as ações implementadas pelo programa referem-se ao repasse de informações, à aquisição de comportamentos e habilidades e aos tipos e valorização das atividades desenvolvidas. Um dos fatores que, segundo os professores, tem contribuído para o alcance dos objetivos do programa é a adoção de métodos de motivação simultaneamente à transmissão de informação. Destaca-se, ainda, nas falas dos professores, a potencialidade do ambiente escolar como multiplicador dos conhecimentos e hábitos adquiridos para o ambiente familiar, tendo a criança como seu principal agente. Os professores enfatizaram a importância do trabalho integrado com a equipe de cirurgiões-dentistas, os quais estão, constantemente, fornecendo subsídios teóricos. Os depoimentos dos professores revelaram que houve uma conscientização do papel do professor no processo de educação em saúde oral, identificando-se como elo importante neste processo educativo, ressaltando a necessidade de dar continuidade ao programa. A autora concluiu destacando que, a partir do programa, que desenvolve ações educativas, preventivas e curativas, houve a redução significativa do índice de cárie dentária dos escolares atendidos pelo programa, bem como a ampliação de conceitos básicos sobre saúde oral. Castro e Garcia (2005) analisaram conhecimento e atitudes de professores do ensino fundamental da rede privada da cidade de Araraquara (SP). Foram respondidos 57 questionários. Um alto percentual (81,5%) de professores citaram o dentista como fonte principal de informações sobre saúde oral. Os autores

15 14 concluíram que, embora os professores tenham apresentado atitudes positivas com relação à saúde oral, quanto ao conhecimento sobre saúde oral indicam a necessidade de melhoria na formação, através de programas educativos oferecidos por profissionais da área. Ferreira et al. (2005) avaliaram o conhecimento de acadêmicos concluintes do curso de Pedagogia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) sobre a prevenção em odontologia, percepção e conhecimento sobre a cárie dentária e hábitos saudáveis na infância. O estudo foi desenvolvido com 100 acadêmicos, de ambos os gêneros. A coleta de dados foi por meio de questionário auto-aplicável. Foi verificado que 83% dos investigados já haviam recebido informações voltadas para a odontologia preventiva. Os veículos por meio dos quais os acadêmicos receberam informações relativas à saúde oral foram o cirurgião-dentista (64%), leitura (51%) e meios de comunicação (44%). Os autores concluíram que a população estudada apresentou conhecimento razoável em relação aos cuidados com a saúde oral, por isso há a necessidade de implantação de programas educativos voltados para estes profissionais, principalmente dentro do currículo acadêmico, a fim de torná-los mais capacitados para abordar este tema em sala de aula com seus futuros alunos. Melo et al. (2005) explicaram que as doenças orais não representam, de modo geral, ameaça à vida, mas afetam a qualidade de vida das pessoas, e os seus fatores de risco ambiental, mais relevantes, são comportamentais e obtidos através do convívio social. Muitos destes comportamentos são adquiridos na primeira infância, daí a importância de se trabalhar o tema saúde oral nas séries iniciais, como uma das alternativas para a aquisição de hábitos saudáveis que favoreçam a prevenção dessas doenças. Portanto, é fundamental que os professores tenham acesso aos conceitos científicos. Os autores relataram e discutiram a construção de conceitos em saúde oral por professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental I, através de um processo de capacitação. Os dados foram coletados através da gravação em vídeo de aulas dessas professoras e foram analisados através da análise da conversação. Os resultados indicaram que o tipo de capacitação adotado no cotidiano escolar permitiu a implementação de práticas pedagógicas alternativas envolvendo as questões da saúde e que os conceitos de saúde oral enfatizados foram a cárie dental e sua prevenção através da alimentação, da escovação e do uso do fio dental. A criação de um vínculo afetivo entre alunos, corpo docente, direção da escola e cirurgião-dentista funciona como um elo para o trabalho

16 15 pedagógico. A atuação demonstrada pelo dentista, nesta pesquisa, é diferente da usual, que se caracteriza como uma palestra sobre o conteúdo específico, se desligando da escola logo em seguida. O cirurgião-dentista, enquanto mediador, e o professor, no seu fazer pedagógico, devem estar abertos aos questionamentos, incoerências e à reflexão sobre aquilo que explicitam, ao invés de, arbitrariamente, tomar o que falam como uma verdade absoluta. O processo de capacitação do professor deve ser contínuo e, por vezes, supervisionado, na prática em sala de aula, pelo cirurgião-dentista, de modo que os conceitos que não foram corretamente construídos possam ser reconstruídos. Os pesquisadores concluíram que foi viável o desenvolvimento de práticas pedagógicas, abordando os conceitos relativos à saúde oral, nas séries iniciais, através de um processo de capacitação das professoras. Para tanto, vários fatores contribuíram, destacando-se a duração e estruturação da capacitação, que incluiu, inicialmente, um trabalho envolvendo, apenas, as professoras; seguido de preparação de material didático; supervisão indireta das atividades e acompanhamento e registro das atividades. Pereira et al. (2005) avaliaram o Programa de Educação em Saúde Bucal desenvolvido pela Faculdade de Odontologia de Araçatuba-UNESP. Integraram a pesquisa 797 escolares de 5ª a 8ª séries de escolas da rede pública. Estes sujeitos foram alunos de 1ª a 4ª séries em escolas públicas (estadual ou municipal) de Araçatuba, nas quais o programa foi desenvolvido. O instrumento para avaliar o conhecimento dos alunos foi um questionário com questões de múltipla escolha. A análise dos dados evidenciou que o número médio de acertos foi de 14, de um total de 23, ou seja, um índice maior do que 50% de acertos. Os pesquisadores concluíram que o programa foi eficaz, tendo proporcionado um bom nível de conhecimento sobre saúde oral para os escolares participantes. De acordo com Adada e Moresco (2006), poucos programas de educação em saúde têm envolvido a participação de professores como agentes multiplicadores de conhecimentos sobre saúde oral. Esta pesquisa teve por objetivo avaliar o conhecimento e as atitudes de alunos do curso de Pedagogia das Universidades do Sistema ACAFE quanto à saúde e higiene oral. A investigação se caracterizou como estudo descritivo, mediante levantamento de dados, através da aplicação de um questionário. A população-alvo foram os alunos formandos do curso de Pedagogia de 12 universidades do sistema ACAFE, das quais seis possuem, também, o curso de Odontologia. Com base nos dados analisados, as pesquisadoras afirmaram que

17 16 o nível de conhecimento sobre saúde e higiene oral dos acadêmicos concluintes do curso de Pedagogia de instituições de ensino superior do sistema ACAFE, em ambos os grupos analisados, é regular. Mediante análise descritiva, não foram identificadas diferenças entre os grupos constituídos. Diante do resultado, as pesquisadoras reforçaram a necessidade de um melhor preparo dos profissionais da educação, quanto aos conteúdos específicos sobre saúde/higiene oral, para melhor repasse de informações aos escolares e comunidade em geral. Antunes et al. (2006) investigaram o nível de percepção e conhecimento sobre saúde oral, dieta e higiene de crianças e educadores de uma escola pública de Niterói (RJ). A amostra foi composta por 60 crianças de 4 a 7 anos e 25 educadoras. A coleta de dados, no grupo das crianças, foi efetuada através de um formulário que continha gravuras sobre os principais recursos de higiene e de alimentos saudáveis ou não saudáveis para os dentes. Para o grupo de professores, a coleta de dados foi através de um questionário. A partir da análise dos dados, foi observado que, apenas, 24% dos professores tinham conhecimento correto sobre higiene oral para poder repassar às crianças. De acordo com as respostas dos professores, a maioria havia recebido informações sobre cuidados para com a saúde oral, em alguma fase de sua vida, sendo que a família foi a fonte mais citada. Trinta e dois por cento dos professores acreditam que a inclusão de temas sobre saúde oral, nas escolas, é de grande relevância e demonstraram interesse em receber conhecimentos corretos para poder transmiti-los. Entre os alunos, a maioria percebeu a importância higiene para os dentes. Os autores concluíram destacando a importância da inclusão de conteúdos relacionados à saúde oral nos currículos da escola fundamental, da interação dentista-professor. Farias et al. (2006) afirmaram que a escola é considerada um local adequado para o desenvolvimento de programas de saúde, mas que, no entanto, ainda, são poucos os programas de educação em saúde que promovem uma efetiva parceria entre dentistas e professores do ensino fundamental e que estimulam a participação destes professores como multiplicadores de conhecimentos sobre saúde oral. As pesquisadoras avaliaram conhecimento e atitudes de professores do ensino fundamental de um município do litoral norte de Santa Catarina, sobre saúde e higiene oral. A investigação se caracterizou como estudo descritivo, com a aplicação de um questionário. Os dados foram organizados mediante procedimentos de estatística descritiva e discutidos com base no referencial teórico. Para

18 17 determinação do nível de conhecimento, criaram categorias específicas, classificando os sujeitos em bom, regular e insatisfatório. Com base nos dados coletados e analisados, as pesquisadoras afirmaram que os professores pesquisados mostram atitudes positivas quanto à inserção de temas relacionados à saúde oral, em suas aulas, e ao aprimoramento de seus conhecimentos, contudo seu nível de conhecimento é insatisfatório. Leonello e L Abbate (2006) destacaram que a Educação em Saúde, quando concebida como uma combinação de atitudes e de experiências de aprendizagem, é uma das práticas que promovem a responsabilidade social. No ambiente escolar, o indivíduo em determinadas fases da sua vida aprende atitudes e habilidades que são articuladas as suas experiências cotidianas. A Educação em Saúde no ambiente escolar deve ser desenvolvida por uma equipe que integre professores e profissionais da saúde. As autoras pesquisaram o modo como a Educação em Saúde tem sido abordada nos currículos do curso de Pedagogia de uma universidade estadual paulista. Os dados foram coletados em duas etapas; na primeira, houve a análise de 73 disciplinas. Posteriormente, foi aplicado um questionário aos acadêmicos do curso de Pedagogia. Das 73 disciplinas analisadas, somente duas enfocaram de forma explícita o conteúdo de Educação em Saúde. Entre os acadêmicos, 65% não percebem esta abordagem no currículo, mas 85% consideram a atuação do pedagogo como fundamental para o desenvolvimento do tema no currículo da escola fundamental. Na conclusão, as pesquisadoras reforçaram a necessidade urgente de uma articulação entre os responsáveis pelos setores da educação e da saúde para a construção de uma concepção mais integrada e crítica da Educação em Saúde. Granville-Garcia et al. (2007) avaliaram o conhecimento sobre saúde oral de um grupo de professores de Caruaru (PE), pertencentes a nove escolas municipais. Cento e quarenta e sete professores foram entrevistados por meio de um formulário padronizado. A análise de dados evidenciou que 21,1% dos pesquisados havia recebido informações sobre saúde oral durante sua formação pedagógica. E, apesar de 87,7% dos professores afirmarem ser importante o assunto e de que 98,6% de seus alunos teriam interesse, apenas 36,7% lecionam sobre saúde oral. A maioria (91,8%) reconhece como importante a atuação do dentista na escola e 80,3% gostariam de receber uma capacitação. Os pesquisadores concluíram que os professores pesquisados não estão preparados para abordarem assuntos sobre

19 18 saúde oral, assim, é necessário que sejam organizados e ofertados cursos e capacitação continuada para esta clientela.

20 19 3 PROCEDIMENTOS DA PESQUISA Esta investigação constou de um estudo descritivo, do tipo transversal, mediante levantamento de dados, através de um questionário. A população-alvo foram professores do ensino fundamental de primeira a quinta séries, em atuação nas escolas públicas municipais, localizadas em um município da Região do Vale do Itapocu, na região norte de Santa Catarina. O projeto de pesquisa foi, previamente, aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa da UNIVALI, sob o número 321/2005. De acordo com dados fornecidos pela Secretaria de Educação do Município, no primeiro semestre letivo de 2007, estavam cadastradas 346 turmas, com 7916 alunos matriculados na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (de primeira a quinta séries). O número de professores em atuação era 115. Deste total de professores, foi constituída uma amostra não probabilística, obtida por conveniência, ou seja, integraram a pesquisa todos os professores que aceitaram participar, por livre e espontânea vontade e assinaram o termo de Conssentimento Livre e Esclarecido. A amostra ficou formada por 74 professores, representando 64,34% da população-alvo. Os procedimentos da pesquisa seguiram as seguintes etapas. Primeiramente, o projeto foi exposto à Direção do Departamento de Ensino Municipal que aprovou a sua execução. Após, as Direções de cada Unidade Escolar foram contatadas, quando a pesquisadora explicitou sobre os objetivos e procedimentos da investigação. Os sujeitos da pesquisa foram informados sobre a pesquisa pelas Direções das Unidades Escolares. O instrumento para coleta de dados foi um questionário auto-aplicável (apêndice A), que foi entregue aos professores, pelas Direções das escolas, tendo sido definido o prazo de até 15 dias para a devolução dos instrumentos preenchidos. A estrutura do questionário foi elaborada com base nos trabalhos de Santos et al. (2003) e de Vasconcelos et al. (2001) e adaptada aos objetivos desta investigação, após aplicação de um piloto. O instrumento foi estruturado com perguntas do tipo fechado, distribuídas em quatro (04) partes. A primeira parte refere-se à caracterização profissional do respondente. A segunda parte do

21 20 questionário abrange perguntas relativas ao domínio procedimental do desenvolvimento dos conteúdos de saúde/saúde oral. Na terceira parte, foram agrupadas as questões que caracterizam o domínio atitudinal, isto é, as atitudes do professor quanto a um projeto de educação para a saúde oral. E, na quarta parte estão as perguntas do domínio cognitivo relativo à saúde e higiene oral. As questões referentes ao domínio cognitivo foram estabelecidas tendo por base a afirmação de Bratthall e Ribeiro (1988) de que todo o programa básico de educação em saúde oral deve conter e ensinar hábitos alimentares, higiene oral, informações sobre placa bacteriana, evolução da cárie e da doença periodontal, bem como informações sobre utilização do flúor. Os dados coletados foram tabulados segundo os quatro conjuntos de categorias descritivas (caracterização profissional, domínio procedimental, domínio atitudinal e domínio cognitivo) e apresentados de forma descritiva, a partir do cálculo da freqüência relativa, em tabelas ou gráficos. Para a determinação do nível de conhecimento definiu-se como parâmetro classificatório três níveis, a saber: - Bom nível de conhecimento quando os sujeitos acertarem entre 9 e 11 questões e, portanto, possuem um conhecimento básico para promoverem um processo de repasse de informações; - Razoável nível de conhecimento quando os sujeitos acertarem entre 8 e 6 questões, sendo considerados capazes de repassarem informações, mas de forma incompleta ou falha; - Insatisfatório nível de conhecimento quando os sujeitos acertarem 5 ou menos questões, sendo considerados deficientes para promoverem o repasse de informações básicas. O relatório final, contemplando resultados e respectivas análises, foi encaminhado à Secretaria Municipal da Educação do Município. Para os sujeitos participantes da pesquisa, a devolutiva será efetuada, pela equipe de pesquisadores, em reunião a ser designada pelos órgãos responsáveis, através de exposição oral, com auxílio de recursos audiovisuais.

22 21 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Caracterização profissional dos sujeitos da pesquisa Conforme os gráficos 1 e 2, pode-se afirmar que os docentes integrantes da pesquisa constituem um grupo maduro, com grande experiência no magistério, pois, 66,7% atua a mais de 10 anos, na profissão, e 84,7% apresenta idade superior a 30 anos. O grupo também se caracteriza por um bom nível de escolaridade, pois, a maioria (82,4%) é portadora de título de pós-graduação (Gráfico 3). Dois fatores concorrem para que estes sujeitos busquem uma formação elevada, são eles: a oferta de cursos pelas Universidades locais, que têm por objetivo a maior capacitação dos profissionais da área da educação, e o estímulo quanto ao plano de cartas oferecido pelo Poder Público % 43,1 34,7 15,3 6,7 23 a a a ou mais Gráfico 1: Distribuição da freqüência relativa das faixas etárias em que se incluem os professores integrantes da pesquisa. % 50 43, ,8 18,1 12,5 23,6 0 <1 1 a 5 6 a a 20 >21 Gráfico 2: Distribuição da freqüência relativa das categorias que expressam o tempo (em anos) de atuação no magistério dos integrantes da pesquisa.

23 % 78,4 16,2 1,4 4,0 2º Gr. 3º Gr. Especializ. Mestrado Gráfico 3: Distribuição da freqüência relativa das categorias que expressam o grau de escolaridade dos participantes da pesquisa. Quando se questionou sobre a participação em cursos de atualização, 94,6% afirmou que tem participado, comprovando-se, assim, o alto nível de interesse deste grupo pelo constante aperfeiçoamento. No entanto, a maioria (82,9%) informou que, nestes cursos, não são enfocadas temáticas sobre saúde oral. Esta é, portanto, uma lacuna institucional, comprovando que não existe um trabalho integrando os setores saúde e educação, como destacado por Leonello e L Abbate (2006). Como explicitado por diversos pesquisadores, para que os professores possam ser realmente agentes de mudança, articuladores do processo de motivação do escolar, necessitam de contínua capacitação, sendo que esta capacitação deve ser iniciada na formação acadêmica e continuar por toda a vida profissional do educador. (ALMAS et al., 2003; ANTUNES et al., 2006; FERREIRA et al., 2005; MEDEIROS et al., 2004; MOREIRA, 2006) Esta atitude é identificada no grupo de professores pesquisados, pois, um expressivo número de professores (93,1%) tem interesse em participar de cursos que enfoquem o tema saúde. E, 100% admitem a importância da abordagem de temas referentes à saúde/saúde oral, em sala de aula, e acreditam que o trabalho conjunto de professores e profissionais da saúde favorece o processo ensinoaprendizagem e a transformação de comportamentos não saudáveis. Muito embora não haja uma integração formal entre professores do ensino fundamental e cirurgiões-dentistas, observa-se que, informalmente, os pesquisados reconhecem nos profissionais da Odontologia uma importante fonte de informações (Gráfico 5), assim como foi constatado em outros estudos. (ADADA; MORESCO, 2006; FARIAS et al., 2006; FERREIRA et al., 2005; GRANVILLE-GARCIA et al., 2007)

24 23 A construção de uma prática interdisciplinar e multiprofissional, ainda, é um desafio, em diferentes realidades do país. A Educação em Saúde deve criar circunstâncias de reflexão sobre saúde, cuidados e mudanças de hábitos, constituindo-se um dos pilares da promoção da saúde. E, para tanto, ela deve permitir a articulação entre os saberes técnicos e populares. (BARROSO et al., 2006; BRASIL, 2002; CAMPOS, 2005; CASTRO; GARCIA, 2005; DRUMOND, 2004; GUTERMAN, 2004; SECCO; PEREIRA, 2005; VIEIRA, 2006) 4.2 Domínios procedimental e atitudinal A totalidade dos pesquisados afirmou que, no transcurso do ano letivo, desenvolve conteúdos referentes à saúde. Os temas mais enfocados são: higiene corporal, doenças transmissíveis e alimentação. Os conteúdos referentes à saúde oral, embora em menor freqüência, também foram citados (Gráfico 4). O desenvolvimento do tema saúde é realizado pela totalidade dos professores participantes, pois, se trata de um tema transversal, que é uma exigência curricular. Os temas transversais referem-se a um conjunto de conteúdos educativosatitudinais e eixos condutores da atividade escolar que, não estando ligados a nenhuma matéria específica, são comuns a todas. (YUS, 1998) Observa-se que os professores, ao desenvolverem o tema transversal saúde, não enfatizam as questões sobre saúde oral, pois, estas representam, apenas, 17,7% dos temas citados. Vasconcellos et al. (2001) explicam o fato de a escola pouco abordar os conceitos de saúde oral, em função das seguintes causas: falta de conhecimento sobre o assunto e falta de tempo disponível. A limitação quanto ao domínio de conteúdos específicos de saúde oral, no grupo investigado, pode ser identificada, pois, dentre os que afirmaram abordar questões sobre saúde oral, 46,5% enfocam, apenas, tópicos de higiene oral. Sendo assim, chama-se a atenção sobre a responsabilidade dos profissionais da Odontologia em contribuir para o repasse de conhecimentos e experiências a estes educadores.

25 24 % 25 22,3 22, , ,5 7,8 6,6 4,1 5,4 8,2 0 higiene corporal doenças/vacinas/drogas verminose/pediculose alimentação saudável atividade física/saúde mental saneamento básico saúde bucal dentição/doenças higiene bucal Gráfico 4: Distribuição da freqüência relativa das categorias que indicam os temas sobre saúde desenvolvidos como atividade curricular pelos participantes da pesquisa. % ,7 34,5 28,6 10,8 5,4 televisão profissionais da área livros, revistas, folhetos cursos atualização outras(internet, DVD) Gráfico 5: Distribuição da freqüência relativa das categorias que definem as fontes utilizadas pelos participantes da pesquisa para o preparo das aulas sobre tema saúde. Todos os pesquisados reconhecem a importância dos temas de saúde/ saúde oral, mas admitem a dificuldade de acesso a materiais, conteúdo e conhecimento e vêem no profissional da Odontologia um parceiro para superar estas dificuldades. No gráfico 6, que apresenta as categorias indicadas pelos pesquisados sobre como um trabalho integrado professor-profissional da saúde pode contribuir para o preparo das aulas sobre tema saúde, observa-se que 76,2% acreditam que a integração entre os profissionais da educação e da saúde permite a integração e ampliação de saberes.

26 25 % ,2 14,3 9,5 A B C Gráfico 6:Distribuição da freqüência relativa das categorias definidas pelos participantes da pesquisa sobre como um trabalho integrado professor-profissional da saúde pode contribuir para o preparo das aulas sobre tema saúde. (A- ampliação de conhecimentos teórico-práticos; B- produção de material diversificado e significativo; C-fortalecimento de estratégias. Os professores pesquisados evidenciam muito bem que o processo deve ser de uma autêntica integração, pois, não gostariam de ver o cirurgião-dentista como, apenas, um repassador de informações e responsabilidades aos professores, gostariam de vê-lo atuando e, também, assumindo responsabilidades no processo educativo. A atuação demonstrada pelo dentista, usualmente, se caracteriza como uma palestra sobre o conteúdo específico, desligando-se da escola, logo em seguida, argumentaram Melo et al. (2005). E, é esta postura que os professores pesquisados criticam. Um autêntico Programa de Educação em Saúde Oral deve estimular a integração dos sujeitos, dos saberes e dos fazeres. O cirurgião-dentista, enquanto mediador, e o professor, no seu fazer pedagógico, devem estar abertos aos questionamentos, incoerências e à reflexão sobre aquilo que explicitam. O processo de capacitação do professor deve ser contínuo e, por vezes, supervisionado, na prática em sala de aula, pelo cirurgião-dentista, de modo que os conceitos que não foram corretamente construídos possam ser reconstruídos. (MELO et al., 2005) Alguns trechos dos argumentos dos professores pesquisados, que vêm ao encontro desta postura, estão a seguir transcritos. O trabalho tem de ser integrado e não apenas um repasse de obrigações ao professor (P1) A preocupação com o repasse de informações não é só dos professores, ou não deveria ser, deveria ser também dos profissionais da área. (P2) Só o profissional da área pode ampliar a informação não só teórica mais também prática (SIC) (P3)

27 26 O cirurgião-dentista pode interagir com as crianças, seus familiares e professores, visando obter mudanças no comportamento relativo a saúde e a incorporação de hábitos favoráveis a sua preservação. E, os profissionais da educação, em função de seus conhecimentos em técnicas metodológicas e de seu relacionamento diário com os alunos, podem estar envolvidos, influindo favoravelmente junto às crianças para a construção de hábitos de vida saudáveis. (BRASIL, 2002; CAMPOS et al., 2006; CAMPOS, 2005; CASTRO; GARCIA, 2005; DRUMOND, 2004; GRANVILLE-GARCIA et al. 2007; GUTERMAN, 2004; MEDEIROS et al., 2004; MELO et al., 2005; SANTOS et al., 2002; VASCONCELOS et al., 2001) 4.3 Domínio cognitivo Conforme o gráfico 7, apenas, 8% dos pesquisados classificaram-se como portadores de um bom domínio do conhecimento básico sobre saúde oral e, portanto, teriam condições de promoverem um processo de repasse de informações aos seus alunos. O alto percentual (42%) de sujeitos com um conhecimento insatisfatório não é uma prerrogativa deste grupo, pois, inúmeros trabalhos nacionais internacionais apontam esta deficiência. (ALMAS et al., 2003; ADADA; MORESCO, 2006; CASTRO; GARCIA, 2005; FARIAS et al., 2006; FERREIRA et al., 2005; GRANVILLE-GARCIA et al., 2007; SANTOS et al., 2002; SANTOS et al., 2003; SOFOLA et al., 2002) % Bom Razoável Insatisfatório Gráfico 7: Distribuição da freqüência relativa das categorias que classificam o nível de conhecimento dos participantes da pesquisa sobre tema saúde oral.

28 27 Dentre as principais defasagens de conteúdo identificadas no grupo pesquisado, destaca-se a confusão quanto ao conceito de placa bacteriana, como aconteceu, também, no estudo de Santos et al. (2002). Estes autores afirmaram que, possivelmente, essa confusão seja de responsabilidade dos próprios cirurgiõesdentistas que, para facilitarem a comunicação, acabam usando termos que criam conceitos inadequados. Observou-se que existe confusão, também, quanto aos cuidados em relação à dentição decídua, pois, muitos acham que somente a dentição permanente deve ser preservada, não tendo informações sobre procedimentos necessários nos casos de avulsão do elemento decíduo, semelhantemente ao encontrado na pesquisa de Campos et al. (2006). Outro aspecto foi em relação às infecções orais, em que a maioria não sabia que estas causam problemas a outras partes do organismo, além da boca. Como Vasconcelos et al. (2001) explicaram, mesmo se tratando de um grupo com escolaridade superior, no que se refere aos conhecimentos básicos sobre saúde e higiene oral, suas respostas não se diferenciaram do senso comum, fragmentado e limitado, ocorrendo com freqüência confusão de conceitos quanto ao papel da pasta de dente, do fio dental, do flúor e dos alimentos favoráveis e desfavoráveis aos dentes.

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