A literatura, uma noção tardia: reflexão sobre As palavras e as coisas de Michel Foucault

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1 108 A literatura, uma noção tardia: reflexão sobre As palavras e as coisas de Michel Foucault Caio Augusto T. Souto * RESUMO As palavras e as coisas (1966), assim como os demais ensaios de Foucault da época, afirmam ser a literatura uma noção tardia. Embora textos muito antigos, como os atribuídos a Homero, sejam considerados literatura, ela, enquanto noção, só encontrou seu lugar na modernidade, numa data que Foucault não precisou exatamente, mas indicou as transformações gerais na ordem do saber que a inauguraram, algo situado no limiar entre os séculos XVIII e XIX. A fim de entender por que o autor pôde dizer ser a noção de literatura eminentemente moderna, retomaremos a idéia de epistémê, central em As palavras e as coisas. Das três epistémês analisadas naquele livro (a do Renascimento, a da Idade Clássica e a da Modernidade), apenas a terceira pôde comportar a noção de literatura, embora seja aplicável, uma vez cunhada, a textos muito mais antigos. Esta reflexão recai sobre quais são, em linhas gerais, as mudanças profundas no saber ocidental que permitiram o nascimento ou a emergência dessa especificidade discursiva à qual se passou a denominar como literatura, e por que não poderia ter existido (enquanto função discursiva) em épocas precedentes. PALAVRAS-CHAVE: Foucault, literatura, epistémê. Os estudos literários de Michel Foucault não são algo marginal em seu pensamento, mas estão inseridos perfeitamente dentre os principais objetivos da arqueologia do saber e mantém relações com os diferentes objetos de pesquisa que se dedicou a estudar. Tanto em seus ensaios e conferências, quanto em seus grandes livros da época (História da loucura, As palavras e as coisas), importantes passagens são inteiramente consagradas a estudos literários, sempre em articulação com os temas mais gerais que abordava. Neste breve ensaio, * Mestrando na UFSCar. Bolsista CAPES.

2 109 tentaremos nos limitar a explorar o que o autor entende por literatura, tomando como referencial seus textos da época, entre , cujas reflexões culminam no livro de 1966 As palavras e as coisas. Gostaríamos de tentar analisar a que domínio discursivo específico o autor pôde chamar de literatura, buscando relacioná-la ao conceito de epistémê, largamente explorado naquele livro. Para Foucault, a noção de literatura é eminentemente moderna, embora possa ser reportada a textos muito antigos, como os de Homero ou Virgílio. Porém, somente na contemporaneidade é que se os passou a nomear como pertencentes a essa caracterização discursiva à qual se diz ser a literatura, em sentido estrito, apartada das outras especificidades discursivas como a científica, a filosófica, a jornalística, a jurídica. O discurso literário, tenha sido escrito na antiguidade, na idade média, no renascimento, na idade clássica ou na atualidade, possui elementos comuns que permitem reconhecê-lo. E se há certa insistência por parte de Foucault em abordá-la tantas vezes durante o período mencionado, é porque seu caráter singular auxiliava ao seu projeto de delineamento das condições históricas a priori de formação dos discursos numa dada sociedade em certo período de sua história. Embora não lhe seja dedicado exclusivamente nenhum dos dez capítulos de As palavras e as coisas, a temática da literatura permeia toda a extensão desse livro de 1966, com o qual Foucault encerrou um longo ciclo de ensaios (mais de uma dezena). Já nas primeiras linhas, o autor anuncia que o livro nascera de sua leitura de Borges, autor conhecido por sua criação fictícia comumente atribuída ao gênero da literatura fantástica. O texto de Borges ali comentado não é propriamente fictício: trata-se de um ensaio publicado no livro Outras inquisições em que Borges compara as peripécias especulativas de John Wilkins (teólogo e cientista inglês que viveu entre 1614 e 1672), numa tentativa de organizar o mundo em uma tábua de categorias segundo um certo idioma analítico, às de outras tentativas classificatórias igualmente ambíguas, redundantes e deficientes (BORGES, 2007, p. 124), como as de uma certa enciclopédia chinesa ou do Instituto Bibliográfico de Bruxelas, absurdas se comparadas ao sistema classificatório que o Ocidente atualmente conhece. Foucault utiliza esse texto que evidencia o disparate criado pelo embate entre essas classificações, para nós insólitas, das coisas e dos seres, com o nosso saber e a maneira própria como ele se articula, classifica e dispõe as coisas e os seres. As palavras e as coisas diz desde o seu Prefácio que é

3 110 uma análise da ordem de nosso saber, saber esse que não permite que outras formas de pensamento pousem nele suas raízes, e se lança a partir do primeiro capítulo à tentativa de delimitação das regras de formação a priori desse saber. O saber, segundo Foucault nesse livro, possui uma unidade de formação extensível a todas as especificidades discursivas bem como aos seus diferentes objetos, unidade essa que é mutável através da história (o a priori em Foucault não é transcendental, mas sim histórico), passando por grandes transformações cuja arqueologia busca analisar. A essas unidades de formação discursiva, Foucault chamou em As palavras e as coisas de epistémês. Tal noção diz respeito a uma necessária ordem do saber. Como diz Roberto Machado em Ciência e saber, trata-se de um princípio de ordenação histórica dos saberes anterior à ordenação do discurso estabelecida pelos critérios de cientificidade [...] a configuração, a disposição que o saber assume em determinada época e que lhe confere uma positividade (1981, pp ). Cada epistémê não pode comportar em sua positividade e sob pena de recair em absurdo ou disparate, outras formas, ou uma ordem diversa, de pensamento. Porém, e a elas Foucault se dedicará longamente em seus estudos posteriores, há sempre possibilidades de pensamento (e de conduta) que estão no limite de determinada epistémê e que apontam para o que lhe é exterior, possibilidades de pensamento subversivas ou mesmo que fazem rir àquele que percebe a mera impossibilidade de pensar de uma maneira outra numa dada epstémê. Para Foucault, o texto de Borges aponta para tais limites, e o discurso literário tem como prerrogativa justamente encetar esse pensamento-limite que provocaria uma espécie de disparate frente à epistémê da qual ele fala. Em As palavras e as coisas, Foucault alude a três configurações epistêmicas distintas que se sucederam historicamente em nossa cultura, cada uma delas possuindo uma determinada ordem cuja sucessão não se deu de maneira linear, mas, como diz o autor, por uma erosão que vem de fora (reportando a que as modificações e rupturas entre uma epistémê e outra não se devem nunca a uma precipitação interna à própria epistémê, como se ela tivesse vida própria, mas corresponde a modificações externas, dados em outro plano que não apenas discursivo): há uma configuração epistêmica relativa ao século XVI (Renascimento), outra relativa aos séculos XVII e XVIII (idade clássica) e outra a partir de fins do século XVIII

4 111 (modernidade). É nesta última, que Foucault dirá ser ainda a nossa, que surgiu segundo o autor a noção de literatura enquanto uma modalidade do discurso. Não que não houvesse literatura anteriormente, mas ela só passou a existir enquanto função discursiva a partir de meados do século XVIII, embora remete a textos muito antigos. Passaremos a uma breve caracterização dos três períodos mencionados para ao fim situar o surgimento da literatura. O Renascimento, segundo As palavras e as coisas, presenciou um regime de signos que operava uma autonomização da linguagem. A linguagem não remetia às coisas, pois era ela própria, em seu ser bruto, um objeto de decifração; ela própria, de certa forma, uma coisa. A linguagem era reconhecida como coisa a existir em uma espécie de materialidade própria, comportando o caráter de sido criada por Deus, assim como todas as coisas do cosmo. A palavra era texto primeiro e essencial que deveria ser decifrado por aquele que quisesse compreender o mundo, não havendo diferença de natureza entre ela e as demais marcas do universo. Nesse sentido, tudo possuía (ou poderia possuir) algum caráter de signo. Como diz Foucault: A verdade de todas essas marcas quer atravessem a natureza, quer se alinhem nos pergaminhos e nas bibliotecas é em toda parte a mesma: tão arcaica quanto a instituição de Deus (2002, p. 47). Mas para que fosse descoberta a relação de significação entre o signo e o que ele significava (relação essa incutida por Deus desde a origem) era necessário um terceiro elemento, a conjuntura, o chamado tynchanon no estoicismo ( Desde o estoicismo, diz Foucault, o regime de signos era ternário ). E o que permitia ver essa relação eram as assinalações ou marcas (signatures), pelas quais era possível decifrar o significado de um signo. A partir da conjuntura específica em que orbitava um signo, era possível ver nele as assinalações que apontavam ao seu significado. O decifrador deveria dispor, para isso, de uma certa capacidade adivinhatória. Daí pensadores como Paracelso e Crollius pertencerem coerentemente à epistémê renascentista, pois fundem o saber erudito com a adivinhação (Divinatio e Eruditio), a feitiçaria, a astrologia, a medicina. A linguagem discursiva possuía então um caráter solene, pois caberia a ela, em sua materialidade primeira e essencial, cerrada em si mesma, interpenetrar-se infinitamente com o mundo. Ao mesmo tempo em que as palavras eram coisas a decifrar, todas as coisas passavam também por ser, de certa forma, linguagem.

5 112 Não estava em jogo seu papel representativo, como seria para a gramática geral na idade clássica. A linguagem valia por ter ela própria o estatuto de coisa e um valor em si mesma, os quais comportavam relações com as outras coisas do mundo, tudo já bem arquitetado por Deus desde o início: As línguas, escreve Foucault, estão com o mundo numa relação mais de analogia que de significação (2002, p. 51). Só na idade clássica, que Foucault situa entre meados do século XVII e do XVIII, com os gramáticos de Port-Royal (Antoine Arnauld e Claude Lancelot que publicaram em 1660 a Gramática Geral), é que a ligação entre significante e significado na linguagem passou a ser meramente binária. Excluiu-se do regime de signos do Ocidente aquele terceiro elemento (o tynchanon) que, segundo Foucault, fora essencial desde a antiguidade (desde o estoicismo) ao nosso saber. Doravante, a palavra perderia seu estatuto material de coisa e passaria a tãosomente servir à representação das coisas, num papel de subserviência. A palavra seria separada das coisas por uma cisão ontológica. Porém, diz Foucault, ela adquiriria igualmente um novo poder. Pois caberia a ela, e somente a ela, a tarefa de representar o pensamento, à custa de perder aquela materialidade bruta em prol de uma transparência absoluta. Meramente significante, a linguagem na idade clássica comportava em seu bojo inclusive o que indica que ela é uma representação. A isso Foucault chamou a representação reduplicada, que redobra sobre o próprio signo, agora não mais uma coisa, a relação de representação que ele encerra. Não era mais necessária a conjuntura para assinalar as possíveis relações de analogia entre uma coisa e outra, ou entre elas e os signos, que afinal também pertenciam ao reino das coisas. Significante e significado agora passam a se relacionar sem nenhuma figura intermediária. Não será mais a adivinhação ou a magia que assegura a descoberta dessa relação secreta. Doravante, o próprio signo, para ser signo, deve manifestar também sua relação de significado e de representação: A partir da idade clássica, diz Foucault, o signo é a representatividade da representação enquanto ela é representável (2002, p. 89, grifos do autor). Já na modernidade, o sistema de signos, que permanecerá com sua estrutura binária essencialmente intocada, exigirá, no entanto, que uma figura exterior relacione o significante ao seu significado, mas esse terceiro elemento é algo diverso do que fora o contexto

6 113 (tynchanon) até o Renascimento. É a época de uma grande transformação na epistémê ocidental quando, com Kant, a razão se viu pela primeira vez, segundo Foucault, questionada quanto aos seus limites representativos, constrita em seus limites, limites esses impostos pela condição do homem e de sua finitude (não é nosso intuito explorar esse tema aqui). Cabe dizer que essa grande reconfiguração da epistémê ocidental teve ecos em todo seu campo de extensão. Quanto à linguagem e quanto ao regime dos signos, agora passou-se a reconhecer que é o próprio homem quem criou as línguas, e não foi Deus quem as deu ao homem e que as embaralhou para castigá-lo. A tarefa da divinatio permanece excluída do cenário do saber ocidental, que contará agora, como método para a interpretação dos signos, de uma hermenêutica. Não há mais signos desconhecidos que teriam sido espalhados pelo divino no mundo, como no Renascimento. Todo signo, para ser signo, agora deve se submeter a um ato de conhecimento, o que põe fim também à idade da representação, aquela em que o próprio signo continha o índice da representatividade que fazia dele um signo. Com o advento da hermenêutica, caberá ao sujeito tornar algo um signo e interpretá-lo, por um ato de conhecimento que dá ao signo seu significado. Não, porém, à maneira renascentista quando era preciso que as assinalações pelas quais as coisas eram marcadas permitissem uma analogia. É o homem quem, por um ato de conhecimento, dá ao signo o que para o saber clássico era-lhe intrínseco: o seu próprio estatuto de signo. Não será mais necessário que o signo traga em si a duplicação da representação que ele encerra. Caberá ao sujeito por um ato cognitivo conferir ao signo seu estatuto de signo, o que fará com base numa hermenêutica. Em As palavras e as coisas Foucault situa o aparecimento do discurso literário na modernidade, porém com um papel exatamente inverso aos demais discursos. É verdade que nenhum discurso produzido numa época poderia fugir às regras de formação de sua epistémê. Se um saber sobre a linguagem como a filologia, saber esse que a toma em sua autonomia (a partir da análise da cultura que originou cada língua, a homologia entre estas últimas, a sonoridade, a função da interlocução, a análise dos radicais, etc.), se tornou possível e mesmo necessário na virada do século XVIII para o XIX (com Schlegel, Grimm, Bopp), é por conta de uma mais profunda modificação no subsolo do saber, que fez com que cada objeto de saber dispusesse de uma espécie singular de discurso (alguns deles com estatuto de ciência) que o

7 114 estudasse em sua autonomia. O saber sobre a linguagem, doravante a filologia, acompanhou esse movimento: A partir do século XIX, escreve Foucault, a linguagem se dobra sobre si mesma, adquire sua espessura própria, desenvolve uma história, leis e uma objetividade que só a ela pertencem (2002, p. 409). É então que pôde surgir, inesperadamente, prossegue o autor, um discurso oposto a esse que se estende por toda a ampla camada do saber moderno, o contradiscurso da literatura. O estatuto dado à literatura por Foucault em As palavras e as coisas é extremamente privilegiado. Apenas o discurso literário pode marcar, por exemplo, a passagem entre uma epistémê e outra. Foucault dá pelo menos dois exemplos da condição limite da literatura: Dom Quixote de Cervantes e Justine e Juliette de Sade. No primeiro caso, trata-se de um texto literário que marca a passagem entre a epistémê renascentista e a clássica. A primeira parte do romance em que o protagonista quer se tornar um cavaleiro tal qual aqueles heróis de que os textos que lê estão repletos, assimilando o que lê (que também possuíam no Renascimento o estatuto de coisas) ao que vive. Já na segunda parte do romance, Dom Quixote se defronta com o disparate causado entre o que ele lia e o que passava a viver, causando um efeito cômico análogo ao causado pelo texto de Borges quando lido atualmente. Correlatamente, Justine descreve minuciosamente as aventuras do desejo, mas o faz à maneira de uma afirmação da condição representativa da linguagem, pois o desejo ali é submetido ao jogo da representação de que a linguagem faz parte. Apenas com Juliette é que o desejo passa a resplandecer em sua materialidade bruta, puramente desejo. Daí Foucault dizer que Justine é a última das obras libertinas (uma noção clássica), e que Juliette é a primeira das obras modernas, pois põe em jogo a noção de sexualidade. Eis a peculiaridade do texto literário segundo Foucault em As palavras e as coisas: nos exemplos de Cervantes e de Sade, a literatura se encontra no limite entre duas epistémês, marcando a passagem que se dará noutras esferas do saber. Por isso ela ocupa um papel privilegiado em toda a arqueologia do saber de Michel Foucault. Mas ela só pode passar a ser reconhecida estritamente como literatura, ou seja, como uma especificidade discursiva, na modernidade. E a literatura se encontra também no limite da experiência discursiva moderna, pois no mesmo momento que o homem passa a existir como necessidade epistemológica, como o

8 115 senhor da linguagem, vemo-nos defrontados com essa outra linguagem que não remete ao sujeito que a originou, pois só remete a seu próprio ser, à sua essencial solidão (referência a Blanchot em A solidão essencial in O espaço literário). Blanchot, Bataille, entre outros, interessam a Foucault por sua experiência de dessubjetivação, à qual a experiência literária propicia. A literatura demonstra, antes de tudo, a falibilidade da relação entre o sujeito como entidade ontologicamente imutável (que existe autônoma e anteriormente ao que ele funda) e o objeto de sua criação. Encerramos com uma citação extraída de As palavras e as coisas que resume o estatuto da palavra literária como invenção moderna, ainda que seja reportada a textos muito antigos de nossa civilização, pelo que podemos dizer que se trata de uma invenção tardia. Finalmente, a última das compensações ao nivelamento da linguagem, a mais importante, a mais inesperada também, é o aparecimento da literatura. [...] A literatura é a contestação da filologia (de que é, no entanto, a figura gêmea): ela reconduz a linguagem da gramática ao desnudado poder de falar, e lá encontra o ser selvagem e imperioso das palavras. [...] torna-se pura e simples manifestação de uma linguagem que só tem por lei afirmar [...] sua existência abrupta. [...] No momento em que a linguagem, como palavra disseminada se torna objeto de conhecimento, eis que reaparece sob uma modalidade estritamente oposta: silenciosa, cautelosa deposição da palavra sobre a brancura do papel, onde ela não pode ter nem sonoridade, nem interlocutor, onde nada mais tem a dizer senão a si própria, nada mais a fazer senão cintilar no esplendor do seu ser. (FOUCAULT, 2002, pp ). BIBLIOGRAFIA BORGES, J-L. Outras inquisições. Trad. Davi Arigucci. São Paulo: Companhia das Letras, FOUCAULT, M. As palavras e as coisas. Trad. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, MACHADO, R. Ciência e saber: a trajetória da arqueologia de Foucault. Rio de Janeiro: Graal, 1981.

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