METODOLOGIA E MEDIDAS PROPOSTAS PARA A REGIÃO DO TEJO E OESTE
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- Jónatas Caminha Aleixo
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1 METODOLOGIA E MEDIDAS PROPOSTAS PARA A REGIÃO DO TEJO E OESTE Sessão de Participação Pública dos Planos de Gestão dos Riscos de Inundações (PGRI) Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste Lisboa, 24 de fevereiro de 2016
2 ÍNDICE DA APRESENTAÇÃO 1. Objetivos dos Planos de Gestão dos Riscos de Inundações (PGRI) 2. Metodologia dos PGRI 3. Medidas Específicas 4. Medidas Genéricas 5. Cronograma 6. Contributos das Autarquias 7. Consequências dos PGRI 8. Divulgação
3 1. Objetivos do PGRI Objetivo geral Redução do risco, nas áreas de possível inundação, através da diminuição das potenciais consequências prejudiciais para a saúde humana, as atividades económicas, o património cultural, (as infraestruturas) e o ambiente. Objetivos estratégicos i. Aumentar a perceção do risco de inundação e das estratégias de atuação na população, nos agentes sociais e económicos; ii. Melhorar o conhecimento para adequar à gestão do risco de inundação; iii. Melhorar a capacidade de previsão perante situações de cheias e inundações; iv. Melhorar o ordenamento do território e a gestão da exposição nas zonas inundáveis; v. Melhorar a resiliência e diminuir a vulnerabilidade dos elementos situados nas zonas de possível inundação; vi. Contribuir para a melhoria ou a manutenção do bom estado ecológico das massas de água naturais ou do potencial ecológico máximo das massas de água fortemente modificadas.
4 1. Objetivos do PGRI - Zonas Críticas RH5 Abrantes / Santarém / Vila-Franca-de-Xira (rio Tejo); Loures e parte de Odivelas (rio Trancão, afluente do rio Tejo); Torres Vedras(rio Sizandro); Tomar (rio Nabão, afluente do rio Zêzere e do rio Tejo).
5 2. Metodologia dos PGRI 1. Propor um conjunto de medidas que terão de reduzir os riscos associados às inundações; 2. Promover a gestão do risco de inundações considerando a proposta mais eficaz, que requer a combinação de diversas abordagens, de prevenção, de proteção, de preparação e de recuperação (onde se inclui também a aprendizagem); 3. Aplicar as medidas aos elementos expostos, considerando a sua natureza e o seu risco; 4. Considerar o período temporal que as medidas demoram a serem executadas e o tempo disponível no ciclo da diretiva (até final de 2018, 2019 e 2021); 5. Ponderar a eficácia das medidas, que está associada ao período de retorno da inundação;
6 2. Metodologia dos PGRI 6. O PGRI tem como meta melhorar a resiliência da população através do desenvolvimento e da implementação de medidas que diminuam a vulnerabilidade da população (por exemplo, o aviso e a sensibilização da população localizada em área inundável). 7. O cenário zero poderá ser considerado, isto é, não promover qualquer intervenção e ceder ao rio o seu espaço fluvial associado às inundações médias, assegurando que esta área seja preservada e não ocupada de forma indevida (medida de natureza preventiva); 8. A estratégia considera, também, a eventual existência do seu financiamento; 9. Identificar a eventual sinergia entre as medidas propostas e o seu impacto na DQA.
7 2. Metodologia dos PGRI Prevenção: Proteção: Preparação: Recuperação e aprendizagem: Políticas de ordenamento e utilização do solo (incluindo a sua fiscalização) e da relocalização de infraestruturas Soluções estruturais e não estruturais com efeito de diminuição do caudal ou da altura de escoamento das cheias Sistemas de previsão e alerta e do planeamento de emergência e ações de sensibilização pública Restabelecimento da normalidade (rede hidrográfica e sociedade) após a ocorrência de inundações e avaliação de modo a melhorar as práticas futuras (lições aprendidas)
8 2. Metodologia dos PGRI PGRH Delimitação MA PGRI Identificação zonas de inundação Articulação entre os PGRH e PGRI Classificação do Estado Objectivos ambientais Cartas de risco de inundações Elementos expostos Medidas Medidas Medidas que promovem o Bom Estado por redução da possibilidade de contaminação, por diminuição da velocidade de escoamento (renaturalização das margens,...; Identificação das MA significativamente atingidas pelas áreas inundáveis, período de retorno de 100 anos e que podem ficar sujeitas à aplicação do 4(6) da DQA; Medidas estruturais que podem alterar o estado da massa de água e para as quais se deve comprovar que não existem alternativas ambientalmente mais favoráveis, nos termos do 4(7) da DQA.
9 2. Metodologia dos PGRI Ações na redução do risco Sensibilização e ordenamento do território, visando a diminuição da exposição à ameaça. 1. Listagem de elementos expostos (APA, ICNF, Infraestruturas rodoviárias e ferroviárias, CENSOS etc.) 2. Selecionar elementos expostos: o PCIP e SEVESO (APA) Qualquer Período de Retorno (T) e grau de risco o o o o Edifícios sensíveis (SITAI-ANPC): hospitais, lares, escolas, infraestruturas de gestão de efluentes, etc. T=20 anos (100 e 1000 anos) e risco médio, alto e muito alto Património Cultural (DGPC): Património Mundial, Monumento Nacional e Imóveis de Interesse Público (sinalizado o Arqueológico e IIM) T=20 anos e risco alto e muito alto Turismo (ITP) T=20 anos e risco alto e muito alto Agricultura (DGADR) T=20 anos e risco alto e muito alto o ETA e ETAR T=20 anos e qualquer risco (Cos2007, com eventual atualização 2014)
10 2. Metodologia dos PGRI 3. Medidas sobre exploração das albufeiras (avaliação e verificação do cumprimento) 4. Medidas a incluir nos POAAP e galeria ripícola (medidas verdes ) 5. Medidas proteção (estruturais e NWRM) 6. Selecionar medidas dos PGRH com potencial efeito nos risco de inundações 7. SVARH-Aviso/reforço/modelação 8. SAP Sistema de Alerta Próprio 9. Compatibilização com Plano de Emergência de Proteção Civil (PEPC) 10.Relocalização Ações na redução do risco Diminuição da profundidade, da velocidade de escoamento e do caudal conduz à redução da perigosidade hidrodinâmica. Ações na redução do risco Implementação da gestão da ameaça, da emissão de aviso e de procedimentos de preparação da população. Ações na redução do risco Diminuição da exposição.
11 3. Medidas dos PGRI RH5 PCIP PCIP para quaisquer Períodos de Retorno (T) e quaisquer graus de risco Nas Zonas Críticas de Torres Vedras e Tomar não foram identificadas instalações PCIP Zonas Críticas PCIP Medidas Tipologia (Número de medidas) Efeito expectável Objetivo (s) Entidade Responsável Risco Inexistente Baixo Médio Alto Muito Alto Abrantes> Santarém> Vila Franca Xira Vítor Guedes Indústria e Comércio, S.A. SAP; SVARH-Aviso; PEPC Preparação (3) Diminuição da vulnerabilidade 1; 2; 5 APA / Município / ANPC / Vítor Guedes Indústria e Comércio, S.A Loures e parte de Odivelas Fapajal Fábrica de Papel do Tojal, S.A. SAP; SVARH-Aviso; PEPC Preparação (3) Diminuição da vulnerabilidade 1; 2; 5 APA / Município / ANPC / Fapajal Fábrica de Papel do Tojal, S.A
12 3. Medidas dos PGRI RH5 Edifícios Sensíveis Para T=20 anos e risco alto e muito alto. Zonas Críticas Edifícios Sensíveis Unidade de Saúde Familiar Dom Sancho I de Valada Freguesia Valada Medidas Tipologia (Número de medidas) Preparação (2) Efeito expectável Objetivo (s) 1 Entidade Responsável APA / Município / Ministério da Saúde / ANPC Risco Inexistente Baixo Médio Alto Muito Alto Abrantes> Santarém> Centro de Saúde do Pombalinho Pombalinho SVARH- Aviso e PEPC Preparação (2) Diminuição da vulnerabilidade 1 APA / Município / Ministério da Saúde / ANPC Vila Franca Xira EB1/JI de Valada Valada Preparação (2) 1 APA / Município / ANPC Junta de Freguesia de Pombalinho Junta de Freguesia de Tancos Pombalinho Tancos PEPC Preparação (1) Preparação (1) Diminuição da vulnerabilidade 1; 5 Município / ANPC 1; 5 Município / ANPC
13 3. Medidas dos PGRI RH5 Edifícios Sensíveis Para T=20 anos e risco médio. Zonas Críticas Edifícios Sensíveis Junta de Freguesia Medidas Tipologia (Número de medidas) Efeito expectável Objetivo (s) Entidade Responsável Risco Inexistente Baixo Médio Alto Muito Alto Freguesia de Santa Maria do Castelo e São Santa Maria do Castelo S Miguel) PEPC Preparação (1) 1; 5 Município / ANPC Torres Vedras Miguel Jardim de Infância de Ponte do Rol Ponte do Rol SVARH-Aviso e PEPC Diminuição da vulnerabilidade Preparação (2) 1 APA / Município / ANPC EB1 de Freixofeira Freixofeira SVARH-Aviso e PEPC Preparação (2) 1 APA / Município / ANPC
14 3. Medidas dos PGRI RH5 Património Cultural: Património Mundial, Monumento Nacional e Imóveis de Interesse Público Para T=20 anos e risco alto e muito alto. Zonas Críticas Património Cultural Freguesia Medidas Tipologia (Número de medidas) Efeito expectável Objetivo (s) Entidade Responsável Capela de Santa Iria (Portal e Capela lateral) Santa Maria dos Olivais Preparação (1) 3; 5 APA / Município Janela de Cunhal Quinhentista Tomar (São João Baptista) Preparação (1) 3; 5 APA / Município Arco das Freiras Santa Maria dos Olivais Preparação (1) 3; 5 APA / Município Tomar Corpo do Edifício onde se encontra o Pego de Santa Iria Santa Maria dos Olivais SVARH-Aviso Preparação (1) Diminuição da 3; 5 APA / Município vulnerabilidade Convento de Santa Iria (parte) Santa Maria dos Olivais Preparação (1) 3; 5 APA / Município Fórum Romano de Tomar Santa Maria dos Olivais Preparação (1) 3; 5 APA / Município Trechos Arquitetónicos que restam dos edifícios dos Estaus Tomar (São João Baptista) Preparação (1) 3; 5 APA / Município
15 3. Medidas dos PGRI RH5 Identificação de elementos que podem ser expostos a inundações, com período de retorno de 20 anos e associados a risco alto ou muito alto. Turismo Zonas Críticas Turismo Freguesia Medidas Tipologia (Número de medidas) Efeito expectável Objetivo (s) Entidade Responsável Risco Inexistente Baixo Médio Alto Muito Alto Tomar Hotel (HT-HO ) (44 camas; 4*) Hotel Cavaleiros de Cristo (29 camas, 2*) Tomar Tomar PEPC Preparação (1) Preparação (1) Diminuição da vulnerabilidade 5 5 Município / ANPC Município / ANPC
16 3. Medidas dos PGRI RH5 Atividade Agrícola Zonas Críticas Atividade Agrícola Área Atingida pelos T=20 anos (ha) Medidas Tipologia (Número de medidas) Efeito expectável Objetivo (s) Entidade Responsável Associação de Aproveitamento Regantes e Hidroagrícola (AH) do 0,419 PEPC Preparação (1) Diminuição da exposição 1; 4; 5 Beneficiários do Sorraia Vale do Sorraia / Município / ANPC Abrantes> Santarém> Vila Associação de Franca Xira Aproveitamento Hidroagrícola (AH) da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira 2,429 PEPC Preparação (1) Diminuição da vulnerabilidade 1; 4; 5 Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira / Município / ANPC Loures e parte de Odivelas Aproveitamento Hidroagrícola (AH) de Loures 20,5 PEPC Preparação (1) Diminuição da vulnerabilidade 1; 4; 5 Associação de Beneficiários de Loures / Município / ANPC Para T=20 anos e risco alto e muito alto.
17 3. Medidas dos PGRI RH5 Regras de exploração das infraestruturas hidráulicas Disposições relativas à exploração das albufeiras em caso de ocorrência de cheias. Pretende-se atenuar alguns efeitos das inundações através de uma gestão específica das reservas hídricas superficiais, quando se conjugam condições hidrometeorológicas e capacidade de encaixe dos aproveitamentos para determinados eventos de cheia, sendo que o seu efeito só será relevante ou significativo aquando da ocorrência de inundações com período de retorno de 20 anos. MEDIDA : Avaliar, mediante um estudo específico, a viabilidade de propor regras de exploração para amortecer uma cheia com período de retorno de 20 anos A Zona Crítica de Abrantes / Santarém / Vila-Franca-de-Xira é a única que poderá beneficiar com a gestão de caudais, coordenada e integrada, realizada nas infraestruturas hidráulicas nacionais e do Reino de Espanha, que evitará a sobreposição dos caudais de ponta de cheia. Esta articulação é já, atualmente, realizada entre a Autoridade Nacional da Água portuguesa e a Confederação Hidrográfica do rio Tejo. Abrantes / Santarém / Vila-Franca-de-Xira Sistema Castelo de Bode - Cabril Cabril Sistema Fratel Pracana - Belver Belver
18 3. Medidas dos PGRI RH5 Os impactos das inundações poderão também, eventualmente, ser minimizados por medidas que promovam a infiltração, retenção ou intercepção da precipitação, conduzindo à atenuação dos caudais de cheia, sendo que o seu efeito só será relevante ou significativo aquando da ocorrência de inundações com período de retorno de 20, ou menos, anos. Albufeiras de Águas Públicas Classificadas (AAPC) Abrantes / Santarém / Vila-Franca-de-Xira Albufeiras classificadas com e sem POAAP POA - Castelo de Bode Belver Medidas Entidade Responsável Implementar as medidas relativas aos povoamentos florestais na faixa dos 150 m medidos a partir do NPA APA / Municípios / Proprietários / ICNF Implementar as medidas relativas às zonas de proteção e valorização ambiental e que correspondem a biótopos terrestres com importância para a preservação da integridade biofísica do território. APA / Municípios / Proprietários / ICNF APA / Municípios / Promover a instalação de floresta mista com dominância de folhosas autóctones na zona reservada. Proprietários / ICNF
19 3. Medidas dos PGRI RH5 Os impactos das inundações poderão também, eventualmente, ser minimizados por medidas que promovam a infiltração, retenção ou intercepção da precipitação, conduzindo à atenuação dos caudais de cheia, sendo que o seu efeito só será relevante ou significativo aquando da ocorrência de inundações com período de retorno de 20, ou menos, anos. Planícies de inundação Zona Crítica Curso de Água Medidas Entidade Responsável Proceder à requalificação dos diques e marachas com base em critérios hidroecológicos. APA / Municípios / Proprietários / ICNF Abrantes> Santarém>Vila Franca Xira Rio Tejo Proceder à instalação de um parque urbano com resiliência a cheias, nos troços dos perímetros urbanos sujeitos a inundações, que permita reconectar o rio com as populações ribeirinhas APA / Municípios
20 3. Medidas dos PGRI RH5 Os impactos das inundações poderão também, eventualmente, ser minimizados por medidas que promovam a infiltração, retenção ou intercepção da precipitação, conduzindo à atenuação dos caudais de cheia, sendo que o seu efeito só será relevante ou significativo aquando da ocorrência de inundações com período de retorno de 20, ou menos, anos. Medidas do PGRH-RH5 que promovem a retenção natural da água, melhoram as condições hidromorfológicas e garantem o escoamento, podem, eventualmente, contribuir para diminuir a perigosidade das inundações. Infraestruturas verdes, contribuem positivamente para o meio ambiente, com benefícios para as populações e para a biodiversidade, promovendo a segurança e favorecendo a atividade económica com novas oportunidades de desenvolvimento e, por isso, devem guiar uma gestão sustentável do risco de inundações. É sempre importante ponderar a eficácia das medidas que, seguramente está associada ao período de retorno a que esta poderá responder. Zonas Críticas Medidas Elaboração e implementação de projetos de reabilitação e requalificação de cursos de água Código PGRH (2016/2021) PTE3P2M1_SUP_RH5 Abrantes> Santarém> Vila Franca Xira Elaboração e Implementação de um Plano Específico de Gestão de Águas (PEGA) para a extração de Inertes no rio Tejo e Sorraia Caracterização e desenvolvimento de propostas para a requalificação e valorização das margens do rio Tejo PTE3P2M3_SUP_RH5 PTE3P2M6_SUP_RH5 Implementação das condicionantes à extração de inertes para a conservação da rede hidrográfica e zonas ribeirinhas. PTE3P2M7_SUP_RH5
21 3. Medidas dos PGRI RH5 Medidas de Proteção (estruturais e não estruturais). Zonas Críticas Medidas Entidade Responsável Regularização fluvial do rio de Loures, entre a confluência da ribeira de Pinheiro de Loures e a ribeira da Póvoa e dos troços finais das ribeiras de Santa Ana, Sete Casas e Sacouto, prevendo-se a criação de zonas de inundação controlada na várzea e o arranjo paisagístico ao longo das margens. Regularização fluvial da Ribeira do Prior Velho troço terminal (coberto) que atravessa a zona urbana de Sacavém, desde o atravessamento da A1 até à confluência com o rio Trancão. Requalificar a bacia de retenção para amortecimento dos caudais de cheia, no troço de montante da Ribeira do Prior Velho (BR-Prior Velho). Regularização dos troços das linhas de água a céu aberto, que afluem ao troço intermédio do Rio da Costa, na zona de Olival de Basto, e reabilitação de parte da rede de drenagem. Regularização fluvial das Ribeiras da Apelação e dos Mochos, afluentes do rio Trancão, prevendo-se a criação de bacias de amortecimento dos caudais Loures e parte de cheia e a requalificação da galeria ripícola. de Odivelas Criação de parques urbanos e promoção de atividades de recreio e lazer, nas áreas das albufeiras das bacias de retenção. Requalificar a bacia de retenção de caudais de cheia, localizada na ribeira da Apelação regularizada no troço com cerca de 200 m, desde a "IPODEC" até à foz com o rio Trancão. (BR-Apelação) Regularização fluvial da ribeira da Póvoa, entre a Póvoa de Sto. Adrião e a confluência com o rio de Loures e de um afluente, ribeira da Mealhada, e a requalificação biofísica das margens. Regularização fluvial e correção torrencial do rio da Costa, a montante da zona urbana de Odivelas e das ribeiras de Famões, Paiã, Dálias, Troca e Freixinho, e valorização paisagística ao longo das margens. Requalificar a bacia de retenção de caudais, no rio da Costa, junto ao centro comercial "Dolce Vita". (BR-Costa) A implementação de medidas de proteção carece de avaliação do projeto ao abrigo do nº 5 do artigo 51.º da Lei da Água. A sua implementação poderá minimizar o efeito das inundações resultantes de caudais até aos períodos de retorno de 100 anos. APA / Municípios / Proprietários APA / Municípios / Proprietários APA / Municípios / Proprietários APA / Municípios / Proprietários APA / Municípios / Proprietários APA / Municípios APA / Municípios / Proprietários APA / Municípios / Proprietários APA / Municípios / Proprietários APA / Municípios /
22 3. Medidas dos PGRI RH5 NWRM- Natural Water Retention Measures (exemplos) Intervenções directas nos ecossistemas fluviais Cursos de água e ligações com as zonas húmidas Lagos/albufeiras e ligações com as zonas húmidas Aquíferos Criar de bacias e lagoas de retenção Requalificar e criar zonas húmidas Requalificar as planícies de inundação e restauro fluvial Assegurar a continuidade hidráulica da rede hidrográfica Eliminar proteção de margem do Rio Restauro de lagos/albufeiras Recarga artificial de águas subterrâneas (dos aquíferos) Adaptação ou alteração das práticas de gestão do solo e dos recursos hídricos Agricultura Florestal e pastagens Desenvolvimento urbano Requalificar e manter prados e pastagens Adoptar práticas de conservação do solo (rotação de culturas, associação de culturas, etc) Adoptar uma mobilização do solo considerando a sua preservação (sementeira directa, mobilização superficial) Promover uma protecção do solo através de vegetação e do terraceamento Instalar sebes, árvores ribeirinhas na paisagem agricultura Arborizar áreas ribeirinhas, áreas montanhosas e bacias hidrográficas Promover a plantação em zonas mediterrânicas para "apanhar" precipitação Promover a conservação do uso da solo para melhorar a qualidade de água Promover o povoamento contínuo florestal Manter a mata ripária Dimensionar adequadamente as estradas e as passagens hidráulicas Arborizar zonas urbanas Implementar telhados verdes (Green Roofs) Recolher água da chuva Aplicar pavimentação permeável Implementar bioretention areas (swales, filter strips & trenches, soakaways, Rain Gardens) Promover valas e bacias de infiltração, bacias de detenção, lagoas de retenção, zonas húmidas Restauro fluvial de canais urbanos, Requalificação de planícies de inundação Gerir a recarga de aquífero
23 3. Medidas dos PGRI RH5 ETAR T=20 anos e quaisquer graus de risco Zonas Críticas Nº Infraestrutura Medidas Entidade Responsável Abrantes> Santarém> Vila Franca Xira 6 SVARH-Aviso e PEPC APA / Municípios / ANPC Torres Vedras 2 SVARH-Aviso e PEPC APA / Municípios / ANPC Tomar 1 SVARH-Aviso e PEPC APA / Municípios / ANPC
24 3. Medidas dos PGRI RH5 SVARH T=20 anos Zonas Críticas Medida Descrição da Medida Entidade Responsável Abrantes> Santarém> Vila Franca Xira SVARH-Modelação Validação e atualização dos modelos hidrológicos e hidráulicos SVARH-Modelação Desenvolvimento de modelo hidráulico. Validação dos modelos Loures e parte de Odivelas SVARH-Reforço Instalação de estação hidrométrica na Ribeira da Póvoa Torres Vedras SVARH -Modelação SVARH -Reforço Desenvolvimento de modelo hidrológico e hidráulico. Validação dos modelos Dotar de teletransmissão e modernizar a estação hidrométrica no rio Sizandro APA SVARH- Modelação Validação dos modelos hidrológico e hidráulico Tomar SVARH- Reforço Reforço da teletransmissão na estação hidrométrica de Agroal
25 4. Medidas Genéricas Prevenção Proteção Preparação Recuperação e aprendizagem Propor Zonas Adjacentes correspondentes ao cenário hidrológico de T=100 anos, com edificação proibida para o T=20 anos e condicionada até extensão à inundação de T=100 anos; Fiscalizar o cumprimento dos condicionantes das Zonas Adjacentes; Elaborar regulamento de boas práticas de ocupação das Zonas Adjacentes; Elaborar regulamento de boas práticas de ocupação nas zonas de proteção das AAPC; Elaborar estudo visando definir uma estratégia nacional para a realização de dragagens (desassoreamento, alargamento, desobstrução e remoção de material do fundo) de rios e de albufeiras. Desassorear, desobstruir e remover material dos cursos de água e de albufeiras. SVARH-Aviso; SVARH-SNIRH; SVARH- Modelação software. Elaborar proposta legislativa visando enquadrar a recomendação de aquisição de seguro; Elaborar estudo sobre a metodologia a adotar para avaliar a vulnerabilidade e a suscetibilidade da sociedade face às inundações; Recolher dados e informação sobre inundações; Sensibilizar e disponibilizar dados e informação sobre inundações aos cidadãos; Recuperar as condições naturais da rede hidrográfica nas Zonas Críticas.
26 4. Medidas para RH5 Número de medidas propostas por tipologia RH5 Indicação das tipologias das medidas por cada Zona Crítica Prevenção 16 Proteção 33 Preparação 51 Recuperação e Aprendizagem 5
27 5. Cronograma Nacional Edifícios sensíveis objeto de medidas (risco médio, alto e muito alto associado ao T=20 anos)=164/194 (85%)
28 5. Cronograma Nacional Edifícios sensíveis objeto de medidas (risco médio, alto e muito alto associado ao T=20 anos)=164/194 (85%)
29 6. Contributos das Autarquias Reunião APA / Municípios abrangidos pelas Unidades de Gestão Análise da informação enviada pelas CM e integração na versão final dos PGRI Avaliação dos elementos expostos identificados nos projectos de PGRI, bem como as medidas propostas Envio de elementos: correção dos existentes e novos elementos expostos (importante incluir coordendas)
30 7. Consequências dos PGRI i. Os PGRI são Planos Setoriais; ii. Os PGRI são Planos Específicos; iii. Os Planos Especiais de Ordenamento do Território (PEOT) e os Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT), bem como os planos de emergência de proteção civil (PEPC), devem garantir a devida compatibilidade com os PGRI; iv. Após entrada em vigor dos PGRI, os PEOT e PMOT devem ser adaptados, no prazo e forma a definir nos PGRI; v. Após entrada em vigor dos PGRI, a delimitação da REN deve ser alterada, sempre que se justifique, em conformidade com o disposto nos PGRI; vi. A cartografia elaborada devem ser considerada para efeitos da delimitação das zonas inundáveis / das zonas ameaçadas pelas cheias / das zonas ameaçadas pelo mar, no âmbito da elaboração ou revisão dos PMOT e da carta da Reserva Ecológica Nacional.
31 8. Divulgação (17 dez 2015 a 17 de mar 2016) Para obter mais informação e participar neste processo de decisão, sugere-se a visita aos portais: a) Cartografia GeoPortal b) Shapefiles SNIAMB ( c) Base metodológica da cartografia SNIRH Dados de Base Inundações d) PGRI e
32 OBRIGADA PELA ATENÇÃO
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