PLANO DIRETOR DE TRANSPORTES E MOBILIDADE URBANA PlanMob Município de Venâncio Aires

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1 PLANO DIRETOR DE TRANSPORTES E MOBILIDADE URBANA PlanMob Município de Venâncio Aires LEI COMPLEMENTAR Nº 077/2014 Institui o Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana PlanMob, do, e determina outras providências., 17 de dezembro de 2014

2 SUMÁRIO LIVRO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 3 CAPÍTULO I DAS FINALIDADES... 3 CAPÍTULO II DAS DEFINIÇÕES... 4 CAPÍTULO III DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS... 4 Seção I Dos Princípios... 4 Seção II Dos Objetivos... 4 Subseção I Dos Objetivos Principais... 4 Subseção II Dos Objetivos Complementares... 5 CAPÍTULO IV DAS DIRETRIZES... 5 Seção I Das Diretrizes Gerais... 5 Seção II Das Diretrizes para a Circulação Viária... 6 Seção III Das Diretrizes para o Transporte Público... 6 Seção IV Das Diretrizes para a Mobilidade Rural... 6 Seção V Das Diretrizes para o Transporte de Cargas... 7 LIVRO II DO SISTEMA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA... 7 TÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO GERAL... 7 CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA... 7 CAPÍTULO II DA ESTRUTURA DE CIRCULAÇÃO... 7 Seção I Da Malha Viária... 8 Seção II Dos Estacionamentos... 9 Seção III Dos Dispositivos de Regulamentação Viária... 9 CAPÍTULO III DAS REDES DE MOBILIDADE... 9 Seção I Da Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para o Transporte Coletivo Subseção I Do Sistema Viário de Suporte Subseção II Dos Veículos Subseção III Das Linhas Subseção IV Dos Elementos de Apoio Seção II Da Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para o Transporte Cicloviário Subseção I Das Ciclovias Subseção II Das Ciclofaixas Seção III Da Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para Pedestres Subseção I Dos Passeios Públicos em Áreas Especiais Subseção II Das Vias de Traffic Calming Subseção III Dos Caminhódromos Lúdicos Seção IV Dos Serviços de Transporte Público Individual de Passageiros TÍTULO II DOS ATRIBUTOS DO SISTEMA DE MOBILIDADE CAPÍTULO I DOS REQUISITOS PARA A MOBILIDADE MOTORIZADA Seção I Dos Corredores Estruturais de Transporte Público Seção II Das Vias de Transição Seção III Das Vias Arteriais e Anel Viário Central Seção IV Das Vias Coletoras CAPÍTULO II DOS REQUISITOS PARA A MOBILIDADE POR BICICLETAS CAPÍTULO III DOS REQUISITOS PARA A CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES Seção I Dos Passeios Públicos Seção II Das Vias de Traffic Calming Seção III Dos Caminhódromos Lúdicos TÍTULO III DO SISTEMA DE GESTÃO DA MOBILIDADE URBANA CAPÍTULO I DAS ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO GESTOR MUNICIPAL CAPÍTULO II DOS PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DA MOBILIDADE Seção I Da Gestão do Trânsito Seção II Da Gestão Pública dos Transportes

3 Seção III Da Gestão da Mobilidade Não-Motorizada Subseção I Da Circulação de Bicicletas Subseção II Da Circulação de Pedestres Subseção III Da Acessibilidade Universal CAPÍTULO III DOS ESTUDOS DE IMPACTO DE TRÂNSITO TÍTULO IV DA GESTÃO DEMOCRÁTICA CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS ORIENTADORES CAPÍTULO II DAS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO LIVRO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

4 LEI COMPLEMENTAR Nº 077, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014 Poder Executivo Institui o Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana PlanMob, do Município de Venâncio Aires, e determina outras providências. AIRTON LUIZ ARTUS, PREFEITO MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES. FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto no inc. IV do art. 49 da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: LIVRO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DAS FINALIDADES Art. 1º Fica instituído o PlanMob - Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana do como instrumento orientador e normativo dos processos de crescimento e transformação do Município nos aspectos relacionados à mobilidade de pessoas e de cargas, no âmbito urbano e no âmbito rural. Parágrafo único. Integram a presente Lei: Anexo I Sistema Viário Hierarquizado; Anexo II - Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para o Transporte Coletivo; Anexo III Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para o Transporte Cicloviário; Anexo IV Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para Pedestres; Anexo V Padrões para o Sistema Viário. Art. 2º O PlanMob - Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana tem por finalidade precípua orientar a atuação do poder público municipal prevendo políticas, diretrizes e instrumentos para a contínua melhoria das políticas de transporte e circulação, tendo em vista assegurar a mobilidade urbana conforme as necessidades e as possibilidades de seus munícipes, visando o seu desenvolvimento social e econômico. Parágrafo Único. Além do PlanMob, o processo de planejamento da mobilidade no âmbito do Município deverá observar os seguintes instrumentos: I - Constituição Federal do Brasil, especialmente o Artigo 30, inciso V; II - Lei Federal nº de 10 de julho de 2001 que institui o Estatuto da Cidade, especialmente o previsto no inciso VII do Art. 2 e no 2º do Art. 40; III - Lei Federal nº /12 que institui as Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; IV Plano Diretor Municipal que contempla o Plano de Desenvolvimento Urbano do. CAPÍTULO II DAS DEFINIÇÕES Art. 3 Para os fins desta Lei, considera-se: 3

5 I - Transporte urbano: conjunto dos modos e serviços de transporte público e privado, utilizados para o deslocamento de pessoas e de cargas nas vias urbanas e estradas municipais; II - Mobilidade urbana: condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano e nas conexões com a zona rural; III - Acessibilidade: facilidade disponibilizada às pessoas que possibilite autonomia nos deslocamentos desejados; IV - Modos de transporte motorizado: todo e qualquer veículo, com força motriz própria, utilizado para conduzir ou levar, de um lugar para outro, pessoas e/ou diversos tipos de materiais; V - Modos de transporte não motorizado: modalidades que se utilizam do esforço humano, de meios mecânicos ou de tração animal. VI - Transporte público coletivo: serviço público de transporte de passageiros acessível a toda a população mediante pagamento individualizado de tarifas de uso, com itinerários e preços fixados pelo Poder Público Municipal; VII - Transporte público individual: serviço remunerado de transporte de passageiros aberto ao público, por intermédio de veículos de aluguel, para a realização de viagens individualizadas; VIII - Transporte urbano de cargas: serviço de transporte de bens, animais ou mercadorias no âmbito do Município; IX - Transporte motorizado privado: meio motorizado de transporte de passageiros utilizado para a realização de viagens individualizadas por intermédio de veículos particulares. CAPÍTULO III DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS Seção I Dos Princípios Art. 4º Constitui princípio fundamental do PlanMob a garantia do direito universal de acesso às funções urbanas, estabelecendo políticas, plano e metas para o seu desenvolvimento considerando a garantia dos seguintes aspectos: I - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; II - acessibilidade universal; III - universalidade de acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; IV - segurança nos deslocamentos das pessoas; V - eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; VI - eficiência, eficácia e efetividade no planejamento e gestão da circulação urbana; VII - desenvolvimento sustentável da cidade nas dimensões socioeconômicas e ambientais. Seção II Dos Objetivos Subseção I Dos Objetivos Principais Art. 5 Constitui objetivo do presente PlanMob assegurar à população infraestrutura adequada de circulação e meios e equipamentos de transportes para dar suporte aos deslocamentos urbanos e rurais e garantir a acessibilidade a todas as regiões da cidade e nucleações rurais. Parágrafo único. O planejamento da mobilidade urbana deve atender aos critérios de desenvolvimento integrado das políticas de transporte e circulação com as políticas de desenvolvimento físico-territorial e socioeconômico do município, em consonância com o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. 4

6 Art. 6 Para atingir os objetivos desejados, o PlanMob se sustenta na formulação das diretrizes para a gestão da mobilidade urbana e na organização espacial das redes de mobilidade motorizada e seus modos complementares não motorizados de forma a suprir a população com infraestrutura, equipamentos e sistemas de mobilidade para garantir o pleno acesso às funções urbanas. Parágrafo único. As funções urbanas são aquelas indispensáveis ao bem-estar de seus habitantes, incluindo a moradia, o trabalho, a infraestrutura urbana, a educação, a saúde, lazer, a segurança, a comunicação, a produção e comercialização de bens, a prestação de serviços. Subseção II Dos Objetivos Complementares Art. 7º São objetivos complementares do PlanMob - Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Venâncio Aires: I - a promoção da qualidade de vida e do ambiente por meio do desenvolvimento da mobilidade urbana sustentável; II - a garantia do direito ao espaço urbano e rural e às infraestruturas de que dispõe ou de que venham a dispor como requisito básico ao pleno desenvolvimento das potencialidades individuais e coletivas dos munícipes; III - a promoção da integração entre as atividades urbanas e rurais tendo em vista o desenvolvimento integrado do município mediante contínua qualificação da infraestrutura de circulação e meios de transporte. CAPÍTULO IV DAS DIRETRIZES Seção I Das Diretrizes Gerais Art. 8 A promoção da mobilidade urbana deverá, outras exigências previstas em Lei, balizar-se pelas seguintes diretrizes gerais: I - garantir a adequada provisão de infraestrutura de circulação e transporte; II - reconhecer a importância dos deslocamentos de pedestres, valorizando o caminhar como modo de transportes para a realização de viagens curtas, e incorporando, definitivamente, a calçada como parte da via pública; III - promover a acessibilidade universal; IV - garantir a participação da população na gestão do sistema como forma de buscar a permanente qualidade dos serviços; V - reduzir os impactos ambientais da mobilidade urbana com a promoção de modais não motorizados. Seção II Das Diretrizes para a Circulação Viária Art. 9 São diretrizes para a promoção da circulação viária enquanto suporte dos modos de deslocamento: 5

7 I - atuar como elemento de estruturação do espaço urbano, articulando as conexões locais e regionais com diferentes hierarquias, de acordo com a demanda de tráfego a sua inserção no espaço urbano quanto ao uso e ocupação do solo; II - incrementar a qualidade das calçadas e mantê-las em perfeitas condições de trânsito para todos os pedestres, em especial a acessibilidade universal no perímetro central; III - criar ambientes de circulação seguros para o uso de bicicletas como meio de transporte, promovendo a adequação viária e a construção de ciclovias; IV - alcançar um desenho do sistema viário que atue como suporte da política de mobilidade urbana, com prioridade para a segurança e a qualidade de vida em detrimento da fluidez do tráfego de veículos; V - minimizar o conflito entre trânsito de veículos e de pedestres; VI - manter o sistema viário em condições adequadas de circulação e transportes para de pessoas e mercadorias; VII - disciplinar os locais de estacionamento e de carga e descarga atendendo aos atributos de microacessibilidade de acesso local compatibilizados com os atributos de macroacessibilidade com a fluidez do tráfego; VIII - disciplinar o transporte de cargas e compatibilizá-lo às características de trânsito das vias urbanas. Seção III Das Diretrizes para o Transporte Público Art. 10. São diretrizes para a promoção da mobilidade por transporte público: I - montar uma rede de transporte estrutural para atendimento às linhas-de-desejo de deslocamentos, tanto de ligação dos bairros com o centro, como deslocamentos interbairros em zonas e/ou instituições de geração e atração de demanda; II - integrar fisicamente e tarifariamente a rede estrutural com a rede auxiliar e com as linhas interdistritais no terminal urbano de integração nos pontos de conexão e transferência; III - integrar o sistema de transporte motorizado aos sistemas não motorizados, principalmente com a rede cicloviária; IV - ampliar a acessibilidade geral na cidade aumentando a cobertura da rede de transporte coletivo e diminuindo tempos de caminhada; V - garantir aos portadores de necessidades especiais de locomoção o acesso ao transporte coletivo. Seção IV Das Diretrizes para a Mobilidade Rural Art. 11. São diretrizes para a promoção da mobilidade na zona rural do município: I - assegurar a todos os munícipes condições de acesso aos serviços e funções urbanas oferecidas na área central por parte da população residente na zona rural e na sede dos distritos; II - oferecer alternativas de transporte público a toda a população rural; III - garantir transporte escolar gratuito, confiável e seguro para alunos do ensino fundamental e pré-escola; IV - criar condições plenas de acessibilidade e escoamento de produção com programas permanentes de conservação de estradas rurais e vicinais. Seção V Das Diretrizes para o Transporte de Cargas 6

8 Art. 12. São diretrizes para o transporte de carga: I - reconhecer a sua importância estratégica na promoção do desenvolvimento econômico do município; II - assegura a sua circulação no sistema viário em condições de segurança tanto para os veículos como para o tráfego geral, especialmente com os modos mais frágeis. Parágrafo único. Com o intuito de promover a fluidez e a segurança viária, a critério do Poder Público Municipal, poderá ser vetada a circulação de veículos de carga em vias centrais, bem como poderá ser limitado o horário de carga e descarga em vias com tráfego conflagrado. LIVRO II DO SISTEMA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA TÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO GERAL CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA Art. 13. O Sistema Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado de meios e processos que garantem os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município. Art. 14. Compõe o sistema de mobilidade urbana do município os seguintes elementos: I a estrutura de circulação; II - as redes e serviços de mobilidade; III - a Gestão Pública do Sistema; IV - a Gestão Democrática. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA DE CIRCULAÇÃO Art. 15. Constituem a estrutura de circulação os elementos de infra e superestrutura do ambiente físico construído ou adaptado que permite a circulação de pessoas e mercadorias dentro de normas de regulamentação estabelecidas. Parágrafo único. A estrutura de circulação é composta pelos elementos a seguir: I - a Malha Viária: vias e demais logradouros públicos considerando as faixas de rolamento de veículos motorizados, canteiros centrais, passeios públicos para pedestres, rotas cicláveis e os acesso de portadores de deficiência; II - os Estacionamentos: locais de estacionamento de veículos na via pública ou espaços públicos destinados a esta finalidade; III - os Dispositivos de Regulamentação Viária: elementos e equipamentos de regulamentação e controle de trânsito, fiscalização, arrecadação de taxas e tarifas e difusão de informações. Seção I Da Malha Viária Art. 16. A malha viária é o conjunto de vias do Município classificadas e hierarquizadas segundo critérios funcionais, no âmbito urbano e nas conexões distritais e regionais. 7

9 Parágrafo único. As vias que compõe o sistema viário principal bem com a sua hierarquização são apresentadas no Anexo I da presente Lei. Art. 17. As vias que servem de suporte à circulação no Município apresentam a seguinte classificação: I - Rodovias: Vias que tangenciam o perímetro urbano, implantadas e sob o controle direto de outros órgãos governamentais; II - Vias de Transição: Vias que estabelecem a ligação entre as rodovias e estradas vicinais com a malha urbana; III - Corredores Estruturais de Transporte Público: Vias que concentram altos volumes de veículos de transporte público com infraestrutura de base para suporte em faixas exclusivas ou preferenciais para o transporte coletivo; IV - Vias Arteriais: Vias que estabelecem a ligação entre a área central e os principais polos geradores de demanda, sendo próprias para a operação do transporte coletivo estruturante e para a inserção de ciclovias, podendo atuar em binários com as vias imediatamente próximas; V - Anel Viário Central: Vias que contornam a área central e que possibilitam a ligação interbairros sem passar pelo centro, sendo próprias para a circulação de transporte coletivo. VI - Anel Viário de Contorno: Vias que estabelecem a circulação periférica da área urbanizada, permitindo a circulação interbairros, sendo próprias para o transporte de cargas, podendo ainda receber infraestrutura para o tráfego de bicicletas; VII - Vias Coletoras: Vias que recebem e distribuem o tráfego entre as vias arteriais, a anéis viários, sendo próprias para a circulação de transporte coletivo, compartilhado com o tráfego geral, podendo ainda receber infraestrutura para a circulação de bicicletas; VIII - Vias locais: Vias que permitem o acesso local no interior dos bairros e canalizam o tráfego para as vias coletoras, servindo de microacessibilidade ao transporte coletivo e tráfego compartilhado ; IX - Cul de Sac: Ruas sem saída que servem de acesso local e finalizam em uma praça de retorno; X - Estradas Municipais: Vias mantidas pelo município que permitem a ligação dos núcleos rurais e sedes distritais com a sede do município e que servem de suporte ao sistema de transporte interdistrital; XI - Ciclovias: Vias com características geométricas especiais para a circulação de bicicletas, podendo adotar a configuração de ciclovia ou ciclofaixa para se acomodar no sistema viário existente ou projetado; XII - Vias de pedestres: Logradouros públicos com passeios especialmente tratados para a circulação preferencial de pedestres ou espaços especialmente configurados para a circulação de pedestres; XIII - Passeios públicos: Faixas situadas entre o leito carroçável e o alinhamento predial dos lotes, destinadas exclusivamente à circulação de pedestres. Art. 18. As características físicas e geométricas das vias integrantes da malha viária são estabelecidos no Anexo V Padrões para o Sistema Viário da presente Lei. Parágrafo único. Os futuros loteamentos a serem realizados no perímetro urbano deverão ter o sistema viário planejado de acordo com as dimensões geométricas apresentadas na presente Lei. Seção II Dos Estacionamentos 8

10 Art. 19. Os Estacionamentos se constituem nos espaços públicos de circulação em que é permitida a parada temporária de veículos, em locais que não interferem com a livre circulação veicular. Parágrafo único. Os espaços para estacionamentos serão regulamentados pelas autoridades de trânsito, podendo ou não ser permitidos ao longo das vias. Art. 20. Poderão ser regulamentados estacionamentos temporários com o objetivo de permitir a rotatividade de vagas em locais com intensa procura. Art. 21. Os estacionamentos temporários poderão ser controlados por equipamentos mecânico/eletrônicos, podendo o Poder Público cobrar taxas pela permanência de veículos nos locais regulamentados para esta atividade. 1º O município poderá explorar direta ou indiretamente os locais públicos destinados a estacionamento temporário de veículos. 2º O Executivo Municipal fixará a retribuição pecuniária devida pelo usuário dos locais destinados a estacionamento temporário. 3º O Executivo Municipal deverá, para fins de definição de valores cobrados, medir o tempo de uso dos locais destinados a estacionamento temporário em hora ou fração. Seção III Dos Dispositivos de Regulamentação Viária Art. 22. Constituem dispositivos de regulamentação viária os símbolos gráficos colocados na via pública na forma de placas verticais, pinturas horizontais, equipamentos semafóricos que alternam os direitos de passagem, os equipamentos eletrônicos de medição de velocidade, os equipamentos de controle temporário de estacionamentos e demais equipamentos destinados a regulamentação do trânsito e fiscalização de seu uso. 1º A regulamentação viária se dará pela colocação dos elementos gráficos e dispositivos físicos, mecânicos/eletrônicos de controle de tráfego. 2º A regulamentação viária deverá atender às normas e regulamentos da legislação federal, especialmente o CTB - Código de Trânsito Brasileiro e resoluções do CONTRAN. CAPÍTULO III DAS REDES DE MOBILIDADE Art. 23. As redes de mobilidade consistem no conjunto da infraestrutura, de meios de transporte e de elementos de regulamentação viária para dar suporte à mobilidade urbana em seus diversos modais. Parágrafo único. Constitui a rede de mobilidade as seguintes redes e serviços: I - Rede de mobilidade urbana preferencial para o transporte coletivo por ônibus; II - Rede de mobilidade urbana preferencial para o transporte cicloviário; III - Rede de mobilidade urbana preferencial para pedestres. Seção I Da Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para o Transporte Coletivo 9

11 Art. 24. Constitui a rede de transportes coletivo o sistema viário de suporte, os veículos, as linhas, os elementos de apoio como terminais e pontos de embarque e desembarque, os equipamentos e mobiliário urbano. Parágrafo único. A rede de mobilidade urbana preferencial para o transporte coletivo é apresentada no Anexo II da Presente Lei. Subseção I Do Sistema Viário de Suporte Art. 25. Constitui o sistema viário de suporte da rede de transporte coletivo as vias urbanas e as estradas municipais. Art. 26. Na composição da Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para o Transporte Público a circulação de ônibus no conjunto da circulação viária da Cidade poderá ocorrer nas seguintes condições: I - Sistema viário compartilhado: Conjunto de vias na qual a circulação de veículos de transporte coletivo é compartilhado com o tráfego geral, não havendo qualquer dispositivo de priorização. II - Corredores preferenciais: Faixa reservada para o tráfego de veículos de transporte coletivo de passageiros, geralmente junto ao passeio público onde a sua demarcação ocorre mediante elementos de sinalização, não havendo segregação física, apenas preferencialidade para o transporte público. III - Corredores exclusivos: faixas de uso exclusivo de veículos de transporte público implantados geralmente no centro da via, intermediados ou não por canteiros centrais, separados do tráfego geral por sinalização e elementos físicos. 1º As vias que integram os Corredores Estruturais de Transporte Público apresentados no Anexo I deverão ser tratadas com dispositivos de priorização da circulação do transporte público através de corredores exclusivos ou preferenciais. 2º Estudos de engenharia de tráfego indicarão as demais vias com potencial para a priorização dos sistemas de transportes, bem como a solução operacional a ser implantada. Subseção II Dos Veículos Art. 27. Conceituem os veículos de transporte coletivo os veículos automotores especialmente fabricados para esta finalidade, equipados com dispositivos de controle de acesso. Parágrafo único. Legislação complementar deverá estabelecer os requisitos a serem cumpridos na composição da frota veicular do transporte coletivo, respeitadas as normas da ABNT aplicáveis e normas de acessibilidade. Subseção III Das Linhas Art. 28. As linhas de transporte se constituem nas rotas programadas para atendimento aos pontos de origem e de destino das viagens, com os respectivos quadros de horários. Art. 29. As linhas que compõe a rede de mobilidade por ônibus são classificadas de acordo com a hierarquia a seguir; 10

12 I - Linhas Estruturais: Linhas de ligação dos bairros de maior demanda com o centro da cidade que utilizam para acesso o sistema principal priorizado ou não para o transporte público; II - Linhas Complementares: Linhas de ligação dos bairros entre si e destes com a área central, atendendo a capilaridade dos bairros; III - Linhas interdistritais: Linhas que fazem atendimento à zona rural e ligação com o centro da cidade. 1º Para acesso à área central a rede de transportes interdistrital se utilizará do sistema viário estrutural bem como os equipamentos e mobiliário urbano destinados ao transporte urbano. 2º Para a formação da rede de transportes todas as linhas deverão ser integradas entre si no terminal de integração e nos pontos de conexão e transferência. Subseção IV Dos Elementos de Apoio Art. 30. Constituem os elementos de apoio ao transporte público o espaço construído e os equipamentos auxiliares destinados à qualificação das operações de embarque e desembarque. Parágrafo único. Os elementos de apoio são classificados conforme segue: I - Elementos construídos: terminais e pontos de embarque e desembarque equipados com abrigos e vedações contra intempéries; II - Equipamentos auxiliares: elementos de mobiliário urbano como bancos, lixeiras, iluminação complementar e dispositivos de acessibilidade; III - Elementos de sinalização: sinalização de orientação ao usuário e sinalização podotátil. Seção II Da Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para o Transporte Cicloviário Art. 31. Constitui a Rede Cicloviária o conjunto de infraestrutura, equipamentos e dispositivos de sinalização destinados a dar suporte aos deslocamentos de pessoas tendo como meio de transporte o uso da bicicleta. Parágrafo único. A Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para o Transporte Cicloviário é apresentada no Anexo III da presente Lei. Art. 32. Constituem elementos integrantes da rede cicloviária: I - a base viária com traçados e dimensões de segurança adequados; II - bicicletários ou paraciclos junto aos terminais de transporte coletivo, prédios públicos e demais pólos geradores de grande fluxo populacional; III - elementos de sinalização. Art. 33. Na configuração da rede cicloviária poderão ser adotadas as seguintes soluções configuracionais: I - Ciclovia; II - Ciclofaixa. Subseção I Das Ciclovias Art. 34. As ciclovias são pistas destinada ao trânsito exclusivo de bicicletas, abertas ao uso público, separada da via pública de tráfego motorizado e da área destinada aos pedestres. 11

13 Art. 35. As ciclovias podem ser Unidirecionais ou Bidirecionais. 1º São consideradas Ciclovias Unidirecionais as vias para ciclistas segregadas fisicamente dos demais modais e que comportam um único sentido de tráfego; 2º São consideradas Ciclovias Bidirecionais as vias para ciclistas segregadas fisicamente dos demais modais e que comportam dois sentidos de tráfego. Subseção II Das Ciclofaixas Art. 36. As ciclofaixas são faixas destinadas ao trânsito exclusivo de bicicletas, abertas ao uso público, demarcada na pista de rolamento de veículos ou nas calçadas mediante sinalização específica. Art. 37. Quando localizadas na via de tráfego de veículos motorizados, as ciclofaixas deverão: I - ser sempre unidirecionais; II - ser implantadas no mesmo sentido de tráfego dos demais veículos; III - ser implantadas preferencialmente junto ao passeio, podendo também ser implantadas entre a faixa de tráfego dos demais veículos e o estacionamento quando as características da via e do tráfego possibilitarem ou indicarem tal solução; IV - ser implantadas preferencialmente na faixa à direita do fluxo dos demais veículos, podendo também ser implantadas na faixa da esquerda, quando as características da via e do tráfego possibilitarem ou indicarem tal solução, sendo vedada a implantação à esquerda do fluxo de veículos em vias arteriais. Art. 38. A circulação de bicicletas nas vias e espaços públicos do Município de Venâncio Aires será regida pelo CTB - Código de Trânsito Brasileiro e pelas resoluções complementares estabelecidas pelo CONTRAN. Art. 39. O tráfego de bicicletas será permitido em todas as vias do município, independentemente, das declividades existentes, desde que respeitadas as normas vigentes. Parágrafo único. Não será permitido o tráfego de bicicletas fora das ciclovias ou ciclofaixas nas vias que dispuserem desses equipamentos. Seção III Da Rede de Mobilidade Urbana Preferencial para Pedestres Art. 40. A rede preferencial de pedestres consiste na estrutura de circulação destinada exclusivamente à circulação deste modo de locomoção. Parágrafo único. A Rede Preferencial para Pedestres é apresentada no Anexo IV da Presente Lei. Art. 41. Todos os espaços destinados à circulação de pedestres devem apresentar condição suficiente e de boa qualidade para a passagem de pessoas normais, em cadeiras de rodas e pessoas portadoras de aparatos especiais de auxilio à locomoção. Parágrafo único. A Rede Preferencial de Pedestres será configurada em rotas urbanas estruturais de forma a estimular à realização de caminhadas para acesso às funções urbanas de forma confortável e segura bem como uma prática saudável, lúdica e ecologicamente correta de promoção da mobilidade urbana. 12

14 Art. 42. Constituem elementos integrantes da Rede Preferencial para Pedestres: I - os passeios públicos destinados à circulação de pedestres; II - os canteiros centrais; III - as faixas de segurança na travessia das vias; IV - os elementos de sinalização de orientação e segurança viária; V - os dispositivos de acessibilidade universal. Art. 43. Na composição da Rede Preferencial de Pedestres na malha viária da cidade são caracterizadas diferentes funcionalidades que implicam em diferentes hierarquias para o provimento de infraestrutura. Art. 44. Constitui a Rede Preferencial de Pedestres as rotas a seguir: I - passeios públicos em áreas especiais II - vias de Traffic Calming; III - caminhódromos lúdicos. Subseção I Dos Passeios Públicos em Áreas Especiais Art. 45. Os passeios públicos em áreas especiais são os espaços destinados à circulação de pedestres em vias com alta interação com o uso do solo e intensa movimentação de pedestres as quais, por suas características, deverão ter tratamento especial dos passeios para a criação de rotas que privilegiem a microacessibilidade local em deslocamentos à pé. Art. 46. Constituem passeios públicos em áreas especiais as seguintes configurações espaciais do espaço urbano: I o perímetro central da cidade constituída por seu hipercentro; II - os passeios que fazem frente a escolas e equipamentos públicos de esportes, lazer e recreação; III - os passeios que fazem frente aos polos geradores de tráfego como Shoppings Center. Parágrafo único. A criação das rotas preferenciais de pedestres se dará por intermédio da padronização dos passeios e acessibilidade universal, atendendo aos critérios do Anexo V da presente Lei. Subseção II Das Vias de Traffic Calming Art. 47. São vias com alta concentração de pedestres em conflito com elevados volumes de circulação de veículos motorizados que necessitam ser disciplinadas para proteger o lado mais frágil. Art. 48. As vias de traffic calming deverão receber intervenções de engenharia de trânsito para atuarem como moderadores de tráfego, considerando para tanto a implantação de elementos físicos de redução de velocidade e sinalização de advertência. Parágrafo único. As intervenções a serem implantadas deverão estar de acordo com as normas e resoluções do CONTRAN. Subseção III Dos Caminhódromos Lúdicos 13

15 Art. 49. Caminhódromos lúdicos são vias de interesse paisagístico com potencial para implantação de faixas para a circulação de pedestres para estímulo de caminhadas em práticas lúdicas. Parágrafo único. A criação de caminhódromos lúdicos se dará mediante a implantação de faixas para circulação de pedestres segregadas das vias públicas e dos passeios de pedestres. Seção IV Dos Serviços de Transporte Público Individual de Passageiros Art. 50. Constitui o serviço de transporte público individual de passageiros os veículos de aluguel (taxis), os pontos de embarque e os equipamentos de apoio correspondentes. Art. 51. Os pontos de embarque poderão ser fixos ou ocasionais. Parágrafo único. O Poder Público Municipal fixará os ponto de parada e espera dos veículos de aluguel para o embarque de passageiros de acordo com estudos prévios de engenharia de tráfego que considerem a demanda de passageiros e a interferência com o tráfego local. TÍTULO II DOS ATRIBUTOS DO SISTEMA DE MOBILIDADE Art. 52. A estrutura urbana destinada ao sistema de mobilidade deverá ser tratada com os atributos físicos e operacionais estabelecidos na presente Lei, os quais tem como objetivo a qualificação e potencializarão da infraestrutura para as redes de mobilidade a que se destinam. Parágrafo único. Na proposição das redes de mobilidade deverão ser observados os requisitos físicos e padrões geométricos apresentados no Anexo V da presente Lei. CAPÍTULO I DOS REQUISITOS PARA A MOBILIDADE MOTORIZADA Art. 53. A configuração da infraestrutura para a mobilidade motorizada deverá ser compatível com a classificação hierárquica da via no conjunto da circulação viária da cidade conforme apresentado no Anexo I da presente Lei. Seção I Dos Corredores Estruturais de Transporte Público Art. 54. As vias que constituem os Corredores Estruturais de Transportes Público deverão atender, no mínimo, às seguintes especificações: I - possuir uma faixa exclusiva ou preferencial para a circulação de veículos de transporte coletivo dimensionada conforme o Anexo V da presente Lei; II - possuir sinalização viária e dispositivos físicos para a priorização da circulação do transporte coletivo sobre o tráfego geral; III - possuir pavimentação asfáltica e reforço de leito para o trânsito de veículos com a tonelagem respectiva; IV - possuir os pontos de embarque e desembarque de passageiros equipados com abrigos e equipamentos de apoio dimensionados de acordo com a demanda de passageiros; V - possuir sinalização de segurança viária para travessia de pedestres junto aos pontos de embarque e desembarque e pontos notórios de travessia de pedestres; 14

16 VI - possuir dispositivos de acessibilidade universal junto aos pontos notórios de travessia de pedestres. Seção II Das Vias de Transição Art. 55. As vias de transição deverão atender, no mínimo, às seguintes especificações: I - ser dimensionadas conforme o Anexo V da presente Lei; II - possuir largura para a acomodação de uma faixas de tráfego por sentido e estacionamento em ambos os lados da via ou duas faixas por sentido admitindo-se a supressão dos estacionamentos; III - possuir pavimentação asfáltica e reforço de leito para o trânsito de veículos de transporte coletivo e de carga; IV - possuir sinalização de segurança viária para travessia de pedestres junto aos pontos notórios de travessia de pedestres; V - possuir dispositivos de acessibilidade universal junto aos pontos notórios de travessia de pedestres. Seção III Das Vias Arteriais e Anel Viário Central Art. 56. As vias arteriais e as vias que compõe o anel viário central deverão atender, no mínimo, às seguintes especificações: I - ser dimensionadas conforme o anexo V da presente Lei; II - possuir largura para a acomodação de uma faixa de tráfego por sentido e estacionamento em um dos lados da via; III - possuir uma faixa preferencial para a circulação de veículos de transporte coletivo; IV - possuir pavimentação asfáltica e reforço de leito para o trânsito de veículos de transporte coletivo e de carga; V - possuir sinalização de segurança viária para travessia de pedestres junto aos pontos notórios de travessia de pedestres; VI - possuir dispositivos de acessibilidade universal junto aos pontos notórios de travessia de pedestres. Seção IV Das Vias Coletoras Art. 57. As vias que constituem o sistema viário coletor deverão atender, no mínimo, às seguintes especificações: I - ser dimensionadas conforme anexo V da presente Lei; II - possuir largura mínima para contemplar no mínimo uma faixa de tráfego por sentido; III - possuir pavimentação asfáltica e reforço de leito viário para veículos de transporte público. CAPÍTULO II DOS REQUISITOS PARA A MOBILIDADE POR BICICLETAS 15

17 Art. 58. O desenho urbano da rede viária em relação aos espaços para a circulação de bicicletas deve contemplar a níveis de conforto e segurança para o ciclista, atuando como fator de atração ao seu uso cotidiano enquanto modal de transportes. Art. 59. As ciclovias deverão ser implantadas preferentemente junto ao passeio, podendo também ser implantadas no canteiro central, quando as características da via e do tráfego possibilitarem ou indicarem tal solução. Art. 60. As ciclovias e ciclofaixas deverão contemplar os seguintes requisitos mínimos: I - ser dimensionadas conforme o Anexo V da presente Lei; II - ter superfície regular e antiderrapante com revestimento do leito com pavimentação à base de concreto, blocos de concreto ou pavimentos betuminosos, ou outro que apresente as condições de conforme especificadas; III - apresentar diferenciação visual entre a ciclovia/ciclofaixa e vias adjacentes como recursos auxiliar de sinalização; IV - possuir sinalização de regulamentação, advertência e indicação conforme preconizado no CTB Código de Trânsito e resoluções do CONTRAN; V - apresentar iluminação complementar, especialmente nas áreas de travessia do leito carroçável. Parágrafo único. Em qualquer caso, a ciclovia deverá apresentar uma melhor qualidade de pavimentação que o leito carroçável para evitar a migração de ciclistas para a faixa de veículos. CAPÍTULO III DOS REQUISITOS PARA A CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES Art. 61. Vias integrantes da Rede Preferencial de Pedestres deverão ser planejadas com o objetivo de prover uma agradável experiência ambiental para o usuário em suas caminhadas devendo ser aptas a serem utilizadas com segurança para o tráfego geral e o próprio usuário. Seção I Dos Passeios Públicos Art. 62. Os passeios públicos destinados à circulação pedestres devem ser acessíveis, por direito, para todos os usuários e devem contemplar os seguintes requisitos básicos: I - ser dimensionadas de acordo com o anexo V da presente Lei; II - possuir capacidade condizente com a demanda; III - apresentar-se livre de barreiras físicas ou impedimentos de usos sociais ou climáticos; IV - possuir pavimentação regular e uniforme com pisos padronizados executados com material incontestável e antiderrapante; V - apresentar nivelamento entre os diversos lotes evitando a formação de rampas acentuadas e de degraus entre as divisas; VI - ser desobstruídos de veículos em seu percurso e apresentar poucos desvios; VII - possuir dispositivos de acessibilidade universal nos cruzamentos notórios; VIII - possuir iluminação complementar para pedestres, especialmente nos pontos de maior concentração de travessias. Art. 63. Legislação complementar deverá estabelecer os materiais admitidos para a pavimentação dos passeios, bem como a sua obstrução máxima por acessos veiculares aos lotes privados. 16

18 Seção II Das Vias de Traffic Calming Art. 64. As vias de traffic calming deverão atender aos seguintes requisitos: I - possuir dispositivos de redução e controle de velocidades; II - possuir tratamento especial das travessias de pedestres junto às esquinas e pintura de faixas de segurança; III - possuir rebaixamento de meio-fio nos pontos relevantes de travessia de pedestres; IV - possuir pisos podotáteis nos pontos de travessia e nos encaminhamentos destes pontos a locais seguros para deficientes visuais; V - integrar elementos de paisagismo e elementos de mobiliário urbano específicos nas intervenção pretendida; VI - possuir iluminação pública complementar com foco no pedestre. Seção III Dos Caminhódromos Lúdicos Art. 65. Os Caminhódromos Lúdicos deverão atender aos seguintes requisitos mínimos: I - possuir largura dimensionada conforme o anexo V da presente Lei; II - serem segregação do tráfego geral através de canteiros ajardinados ; III - possuírem pavimentação antiderrapante construídos em blocos de concreto intertravado ou outro a ser especificado no código de obras do município ou legislação complementar; IV - serem equipados com elementos de mobiliário urbano (bancos, lixeiras e iluminação complementar); V - serem tratadas com recursos de paisagismo e arborização com espécies que propiciem uma experiência agradável na utilização do ambiente. TÍTULO III DO SISTEMA DE GESTÃO DA MOBILIDADE URBANA Art. 66. O sistema de gestão da mobilidade urbana é um conjunto de ações e rotinas com a incumbência de aprimorar e supervisionar o processo de planejamento e gestão da circulação e do transporte, tendo em vista assegurar melhor desempenho das redes de mobilidade urbana preconizadas na presente Lei. Art. 67. A gestão da mobilidade urbana tem por objetivo orientar a atuação do Poder Público e dotá-lo de capacidade gerencial, técnica e financeira para o pleno cumprimento de suas funções na promoção da mobilidade urbana em consonância com as demais políticas públicas de promoção do desenvolvimento urbano, econômico e social do Município. CAPÍTULO I DAS ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO GESTOR MUNICIPAL Art. 68. A gestão e planejamento da mobilidade urbana dar-se-á pelo Poder Público Municipal através de seu órgão competente. 17

19 Art. 69. São atribuição do Poder Público Municipal na gestão e planejamento da mobilidade urbana: I - coordenar a aplicação do Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana e suas revisões; II - promover adequada infraestrutura para a circulação de veículos e de pedestres e ciclistas atendendo as diretrizes do PlanMob; III - manter o sistema viário em condições adequadas de circulação e transportes para de pessoas e mercadorias; IV - dotar e manter as vias com sinalização informativa e de regulamentação de trânsito de acordo com o CTB e resoluções do CONTRAN; V - zelar pala qualidade das calçadas e mantê-las em perfeitas condições de trânsito para todos os pedestres em especial a acessibilidade universal no perímetro central; VI - criar ambientes de circulação seguros para o uso de bicicletas como meio de transporte, promovendo a adequação viária e a construção de ciclovias; VII - criar serviços de transporte público e dispor sobre itinerários, frequências e padrão de qualidade dos serviços; VIII - fiscalizar a operação das empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo de acordo com o contrato de concessão e das leis e normas municipais; IX - analisar e disciplinar polos geradores de tráfego de qualquer natureza, estabelecendo diretrizes urbanísticas para a elaboração de Estudos de Impacto de Trânsito EIT; X - disciplinar o transporte de cargas e compatibilizá-lo às características de trânsito e das vias urbanas; XI - avaliar e fiscalizar os serviços e monitorar desempenhos dos modos de transporte coletivo por ônibus e transporte individual por táxis. CAPÍTULO II DOS PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DA MOBILIDADE Art. 70. O Gerenciamento da mobilidade urbana implica em priorizar, no conjunto das políticas urbanas de transportes e circulação, a mobilidade das pessoas dando acesso amplo e democrático aos espaços urbanos através dos meios de transportes motorizados e aos meios não motorizados. Art. 71. A gestão da mobilidade deve propiciar a universalização do acesso à cidade e às oportunidades que ela propicia, buscando uma mobilidade socialmente inclusiva. Parágrafo único. A consolidação do um sistema de transporte inclusivo e sustentável pressupõe ações complementares de ordem gerencial, atuando sobre a qualidade dos serviços de transporte público oferecidos e sobre o gerenciamento da infraestrutura viária, para dar prioridade ao transporte público sobre o tráfego geral, e ao trânsito de pedestres e de ciclistas sobre o transporte motorizado, e ainda de todos eles sobre o transporte de cargas. Seção I Da Gestão do Trânsito Art. 72. A gestão pública do trânsito é realizada através da regulamentação do sistema viário considerando os diferentes modos locomoção preconizados no presente PlanMob. 18

20 1º A gestão do trânsito motorizados se dará pela regulamentação dos fluxos de tráfego, da preferencialidade de uso das vias, das velocidades operacionais, e do disciplinamento dos locais de estacionamento e carga e descarga. 2º A gestão do trânsito sobre os veículos de transporte público se dará pela definição das vias e faixas de tráfego para a sua circulação bem como da disposição dos pontos de parada para embarque e desembarque considerando sempre a segurança viária; 3º A gestão do trânsito de carga se dará pelas restrições espaciais ou temporais de sua circulação no sentido de uma menor interferência com as demais funções urbanas que se desenvolvem concomitantemente em espaços públicos comflagrados. Art. 73. O Código de Trânsito Brasileiro e os resoluções do CONTRAN e Manuais do DENATRAN fornecem a base jurídica e normativa para a gestão do trânsito, cabendo ao poder público fazer valer esta normatização sob pena das sanções previstas na lei. Art. 74. A gestão do trânsito deve compreender as seguintes ações/programas: I - promoção do Conselho Municipal de Trânsito; II - estruturação de um órgão de trânsito no âmbito do município com poder legal de fiscalização e aplicação das sansões previstas no CTB - Código de Trânsito Brasileiro e demais leis e normas atinentes; III - programa permanente se segurança no trânsito com vistas à garantia da priorização do lado mais frágil na utilização da infraestrutura urbana de circulação; IV - programa de monitoramento do tráfego veicular com vistas a detecção de conflitos e implantação de medidas de engenharia de tráfego que promovam a fluidez do tráfego e a segurança viária; V - programa de monitoramento da circulação e carga e descarga na área central. Seção II Da Gestão Pública dos Transportes Art. 75. A gestão dos transportes compreende o planejamento, a gestão e a fiscalização do sistema de transporte visando a sua prestação com a quantidade e qualidade necessária para dar suporte a mobilidade urbana por esta modal de transporte buscando sempre o atendimento às necessidades coletivas, a garantia da qualidade dos serviços, o menor custo para a sociedade e para os usuários e melhor eficiência econômica e energética possível. Art. 76. A gestão dos transportes pressupõe as ações seguintes ações: I - monitoramento da qualidade do serviço oferecido mediante pesquisas sistemáticas de lotação, segurança veicular, regularidade e pontualidade na prestação dos serviços e níveis de satisfação do usuário; II - monitoramento da qualidade da infraestrutura viária e equipamentos de apoio; III - controle dos custos e das receitas com a elaboração do cálculo tarifário do sistema para garantir a justa remuneração dos operadores com o mínimo dispêndio por parte dos usuários; IV - controle da frota veicular com programas de inspeção periódica; V - controle financeiro das empresas operadoras para evitar possíveis colapsos no sistema. Art. 77. Para a gestão do sistema o órgão Gestor se apoiará em ações no campo da regulamentação, do planejamento e gestão e na fiscalização da qualidade dos serviços oferecidos. 19

21 1º No campo da regulamentação o Poder Público poderá utilizar medidas fiscais que influem diretamente no custo da atividade, tais como a criação de impostos, taxas, subsídios, incentivos fiscais e outros com vistas ao equilíbrio econômico financeiro do sistema. 2º No campo do planejamento do sistema devem ser realizadas ações efetivas para garantir a qualidade do serviço com o monitoramento do equilíbrio entre a demanda de passageiros e a oferta de viagens. 3º No campo da fiscalização devem ser realizadas ações relacionados à qualidade e segurança das viagens, a manutenção da frota operante e qualidade do serviço de atendimento ao cliente com ênfase ao pessoal de operação. Art. 78. A gestão do transporte público, para a garantia da qualidade dos serviços, deve contemplar as seguintes ações e programas: I - programa de fiscalização permanente sobre a prestação dos serviços prestados pelos concessionários nos itens atinentes a oferta de viagens, pontualidade, qualidade da frota e urbanidade dos operadores no trato com os usuários; II - programa de vistoria técnica periódica dos veículos em operação; III - programa de monitoramento da qualidade dos serviços através da realização de pesquisas periódicas de satisfação do usuário no uso dos sistemas de transportes. Seção III Da Gestão da Mobilidade Não-Motorizada Art. 79. A gestão da mobilidade não motorizado compreende a definição de políticas para a circulação de bicicletas nas vias publicas e a circulação de pedestres nos passeios e travessia das vias públicas nos locais de conflito com o tráfego motorizado. Art. 80. Ao gestor público cabe a função de prover a infraestrutura adequada para a circulação não motorizada através da segregação de parte do sistema viário para a circulação exclusiva ou preferencial desta modal, dotando os espaços com infraestrutura e sinalização para propiciar a sua utilização de forma segura e confortável. Art. 81. A gestão do trânsito para modais não motorizados dar-se-á pelos seguintes elementos: I - fiscalização do uso do espaço de circulação conforme a modal para a qual está regulamentado; II - manutenção e conservação dos passeios públicos; III - sinalização dos locais de travessia de pedestres; IV - promoção de ações educacionais que se reflitam em ações comportamentais para uso dos espaços designados circulação de cada modal. Subseção I Da Circulação de Bicicletas 20

22 Art. 82. Para o uso efetivo da bicicleta como meio de transportes, a gestão da mobilidade urbana deve compreender as seguintes ações/programas: I - programa de expansão de ciclovias conforme preconizado no presente PlanMob; II - programa de fiscalização quanto ao uso indevido por outras modais do leito viário destinado à circulação de ciclistas; III - campanhas de marketing para a propagação de seu uso como forma saudável, barata e ecologicamente correta de deslocamentos. Subseção II Da Circulação de Pedestres Art. 83. A gestão da mobilidade de pedestres deve contemplar as seguintes ações/programas: I - programa de qualificação dos passeios em seus aspectos de continuidade, regularidade e qualidade paisagística; II - programa de fiscalização quanto à manutenção e permanente desobstrução. Subseção III Da Acessibilidade Universal Art. 84. A gestão da mobilidade para a acessibilidade universal implica em capacitar às pessoas com restrição física para locomoção se deslocar e atingir um destino desejado, dentro de suas capacidades individuais, com total autonomia e condições de segurança. Parágrafo único. A acessibilidade universal inclui a necessidade de utilizar objetos e aparatos específicos, permanentes ou temporários para auxiliar na locomoção. Art. 85. Na gestão da mobilidade a acessibilidade deve ser buscada tanto no meio físico como nos equipamentos que dão suporte à mobilidade. 1º No meio físico, o tratamento da infraestrutura viária deve buscar o desenho universal com ações sobre as caçadas, rebaixamento de meio fios, colocação de pisos sensitivos para deficientes visuais e adequado posicionamento dos equipamentos urbanos para não se constituir em barreiras físicas, devendo, ainda, incorporar ações que visem a remoção de barreiras arquitetônicas que possam se constituir em entraves ou obstáculos que dificultem e impeçam o acesso e a liberdade de circulação com segurança. 2º Nos equipamentos de transporte, a acessibilidade deve atender a todos os tipos de deficiências e necessidades especiais dos usuários. 3º Para que os sistemas de transportes sejam plenamente acessíveis são necessárias ações tanto nos veículos como na infraestrutura e nos equipamentos de apoio e no ambiente construído como acessibilidade aos pontos de parada, terminais, etc. Art. 86. A promoção da acessibilidade deve se constituir em ações na fase de implantação de novos projetos urbanos com a aplicação dos princípios do desenho universal e, na infraestrutura existente não construída com estes requisitos, com a promoção das adaptações necessárias. Parágrafo único. a Gestão da mobilidade deve se constituir em políticas orientadas para a acessibilidade, combinando ações normativas com investimentos diretos no espaço urbano e nos equipamentos de transportes. 21

23 CAPÍTULO III DOS ESTUDOS DE IMPACTO DE TRÂNSITO Art. 87. Empreendimentos cujas atividades tiverem impacto significativo na produção de viagens por transporte público ou individual deverão ter o seu projeto de aprovação e licenciamento de suas instalações condicionados a realização de estudos prévios de impacto de trânsito. Art. 88. Os EIT - Estudos de Impacto de Trânsito serão realizados mediante a emissão do respectivo RIT Relatório de Impacto de Trânsito, elaborados por profissionais legalmente habilitados, nos quais deverão ser propostas medidas mitigadoras e/ou compensatórias aos impactos gerados. Art. 89. O Estudo de Impacto de Trânsito devem contemplar a definição da área de influência direta e indireta do empreendimento gerador de tráfego, a análise da mobilidade urbana do entorno do empreendimento, notadamente nos aspectos relativos à capacidade do sistema viário, oferta de transporte público, condições dos passeios e acessibilidade universal. Art. 90. O Estudo de Impacto de trânsito deverá se apoio nos seguintes conteúdos mínimos: I - diagnóstico da situação anterior ao empreendimento quanto ao uso do solo nas imediações, capacidade viária de vias de acesso, carregamento de tráfego existente e atendimento por transporte público; II - prospecção dos futuros acrescimentos de tráfego decorrentes da implantação do empreendimento, compreendendo a geração de viagens por transporte público e por transporte individual; III - carregamentos do sistema viário com as novas viagens prospectadas; IV - análise dos níveis de serviço gerados em cada sessão viária/cruzamento pósempreendimento; V - carregamento das redes de transporte coletivo e análise da necessidade de incremento de novas viagens. Art. 91. Caso os Estudos de Impacto de Trânsito apontarem para impactos não absorvíveis pela atual infraestrutura viária deverão ser propostas intervenções no sistema viário como medidas mitigadoras e/ou mitigatórias considerando os seguintes aspectos: I - necessidade de abertura e/ou alargamento de vias, obras de arte, etc; II - adequações geométricas no sistema viário como a criação de refúgios, correção de raios de giro, rebaixamentos de guias; III - regulamentação dos fluxos de tráfego no entorno (proposição de mão única, inversão e sentidos, etc.); IV - projeto de sinalização semafórica, sinalização gráfica horizontal e vertical visando a nova regulamentação proposta; V - projeto de intervenções no sistema de transporte coletivo; VI - projeto de acessibilidade universal na área de influencia direta; VII - compatibilizações no projeto do empreendimento quanto área de acumulação das filas nas entradas e saídas do empreendimento. Art. 92. Legislação complementar indicará os empreendimentos quanto ao porte e atividade que deverão ser objeto de Estudos de Impacto de Trânsito na forma da presente Lei. 22

24 TÍTULO IV DA GESTÃO DEMOCRÁTICA CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS ORIENTADORES Art. 93. A base de uma política urbana com participação popular está no reconhecimento de que a participação do cidadão nas políticas públicas é um direito do cidadão. Art. 94. A gestão democrática da mobilidade urbana no âmbito do Município de Venâncio Aires dar-se-á com a participação dos diferentes segmentos da sociedade em suas diversas formas de manifestação. CAPÍTULO II DAS FORMAS DE PARTICIPAÇÃO Art. 95. A participação da sociedade na gestão da mobilidade urbana pode ocorrer das seguintes formas: I - por iniciativas da sociedade através de Organizações Não Governamentais, entidades de classes, associações ou outras formas de representação coletiva que conquistam a sua legitimação social. II - por ações do próprio Município, através de espaços de participação, institucionalizados ou não. Art. 96. A participação da sociedade na promoção da mobilidade urbana dar-se-á através das seguintes ações: I - realização de audiências públicas, referendos e outras formas de participação; II - institucionalização de um Conselho de Usuários, com a composição de representantes a ser estabelecida pela Municipalidade; III - promoção de canais de relacionamento direto entre o Gestor Público e o usuário do transporte coletivo; IV - criação de espaços de atendimento ao público junto aos terminais de transporte público. LIVRO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 97. Anualmente, no Orçamento do Município, serão destinados recursos para a execução do presente PlanMob, que constatarão, igualmente, dos planos plurianuais de investimento. Art. 98. O Poder Executivo regulamentará esta Lei, bem como expedirá instruções normativas para seu fiel cumprimento, se necessário e no que couber. Art. 99. Os casos omissos e as dúvidas de interpretação suscitadas na aplicação desta Lei serão resolvidos pelo Departamento competente do Município e o Conselho Municipal de Trânsito. 23

25 Art Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES, em 17 de dezembro de AIRTON LUIZ ARTUS Prefeito Municipal Registre-se e Publique-se Leandro Pitsch Secretário de Administração Telmo Paulo Kist Secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão Tiago Maciel Quintana Secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos 24

26 ANEXO V PADRÕES PARA A MALHA VIÁRIA I. REQUISITOS MÍNIMOS Tipo de Via Função Prioridade de utilização Vias de Transição Vias Arteriais e Anel Viário expandido Ligação das Rodovias com a malha viária urbana Interligações regionais Ligações da área central com os bairros e polos geradores de tráfego Transporte de Carga, Transporte Coletivo Tráfego Geral Transporte de Carga Transporte Coletivo Tráfego Geral Circulação de ciclistas Requisitos 2 faixas de tráfego por sentido 2 faixas de estacionamento Ciclovia Passeios Públicos 2 faixas de tráfego por sentido 2 faixas de estacionamento Passeios públicos Ciclovias Anel Viário de Contorno Interligações regionais Ligações dos bairros entre si e com as rodovias Transporte de Carga Transporte Coletivo Tráfego Geral Circulação de ciclistas 2 faixas de tráfego por sentido 2 faixas de estacionamento Canteiro central Passeios públicos Ciclovias Vias Coletoras Distribuição e recebimento de fluxos Transporte Coletivo Tráfego Geral Circulação de pedestres 1 faixa de tráfego por sentido 2 faixas de estacionamento Ciclovias Passeios públicos Vias Locais Fluxos locais Tráfego local Circulação de pedestres Cul de sac Acesso local Tráfego Geral Circulação de Vias de Pedestres pedestres Tráfego não motorizado Pedestres e Ciclistas 1 faixa de tráfego por sentido Estacionamento em no mínimo um lado da via 1 faixa de tráfego por sentido Passeios públicos 25

27 II. LARGURA MÍNIMA DAS FAIXAS DE SERVIÇOS A TRÁFEGO MOTORIZADO FAIXA DE SERVIÇOS Largura Mínima Faixa de tráfego para transporte coletivo em corredor exclusivo. 3,50m Faixa de tráfego preferencial para o transporte coletivo localizada junto ao meio-fio. Faixa de tráfego de transporte coletivo e de carga compartilhado com o tráfego geral à direita da via. 3,30m 3,30m Faixas adicionais de tráfego geral no centro da via. 3,00m Vias em cul de Sac. 5,00m Faixa de estacionamentos. 2,20m B - TRÁFEGO NÃO MOTORIZADO FAIXA DE SERVIÇO Largura Mínima Ciclovia Unidirecional. 2,00m Ciclovia Bidirecional. 2,50m Faixa compartilhada veículos x pedestres. 4,00m Ciclofaixa unidirecional em via local. 1,50m Ciclofaixa unidirecional em via coletora. 1,70m Ciclofaixa bidirecional. 2,50m Canteiro separador entre a ciclovia e a faixa de tráfego. 0,30cm Passeio de Pedestres em vias preferências de pedestres e vias de traffic calming. 3,50m Passeio de pedestres em vias arteriais. 3,00m Passeio de pedestres em vias coletoras e locais. 2,50m Caminhódromos lúdicos. 3,00m Canteiros separadores entre os caminhódomos e faixas de tráfego 0,30m Canteiros centrais. 2,00m Faixas de arborização entre os passeios pavimentados e via pública. 0,60m Rampas de acessibilidade. Conforme NBR

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