Cultura da Cebola em Condições Tropicais e Subtropicais. Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo. USP-ESALQ Departamento de Produção Vegetal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cultura da Cebola em Condições Tropicais e Subtropicais. Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo. USP-ESALQ Departamento de Produção Vegetal"

Transcrição

1 Cultura da Cebola em Condições Tropicais e Subtropicais Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo USP-ESALQ Departamento de Produção Vegetal

2 Características da cebolicultura brasileira Atende majoritariamente o mercado interno, sendo que uma pequena parte da produção é exportada; Se caracteriza como típica atividade de pequenas e médias propriedades de natureza familiar, principalmente no Sul e no Nordeste brasileiro; O consumo de cebola se mantém inalterado há vários anos 6 kg/habitante/ano; Após a integração do Brasil ao MERCOSUL, verificouse uma nítida dicotomia entre as zonas tradicionais e as novas fronteiras de produção rearranjamento da produção e maior competitividade entre as diferentes regiões de cultivo do país.

3 Valor nutricêutico da cebola* Água (%) 91 Energia (Kcal) 34 Proteína (g) 1,2 Gordura (g) 0,3 Carboidratos (g) 7,3 Fibra (g) 0,4 Cálcio (mg) 25 Fósforo (mg) 29 Ferro (mg) 0,4 Sódio (mg) 2 Potássio (mg) 155 Vitamina A (IU) 0,0 Tiamina (mg) 0,06 Riboflavina (mg) 0,01 Niacina (mg) 0,1 Vitamina C (mg) 8,4 Vitamina B6 (mg) 0,16 *O valor nutracêutico da cebola está associado a compostos de enxofre (sulfóxido de cisteína) e à alicina; tem efeitos benéficos na prevenção de arteriosclerose, doenças cardíacas, acúmulo de colesterol, formação de coágulos sanguíneos e ação antimicrobiana.

4 Compostos benéficos à saúde Reputação não muito favorável sendo considerada uma hortaliça indigesta, pungente, causa mal hálito e faz chorar tudo isso é verdade e ocorre devido a 3 tipos diferentes de compostos que são benéficos à saúde: Tiosulfanatos: responsáveis pela pungência, sabor e aroma contribuem para prevenir a formação de plaquetas nas artérias coronarianas (é aspirina do reino vegetal) Frutanos: carboidratos solúveis em maior percentagem tipo de fibra que pode ser um forte aliado na prevenção de câncer de cólon Flavonóides: quercetina tem comprovada ação antioxidante, essenciais na eliminação de radicais livres

5 Consumo per capita de cebola no Brasil vs.países selecionados USA 12 kg/ano/habitante Argentina 8,3 kg/ano/habitante BRASIL 6,5 kg/ano/habitante Alemanha 6,0 kg/ano/habitante China 3,7 kg/ano/habitante

6 Brasil: Principais Estados Produtores de Cebola em 2008/09 0,0 % SC 33,3 % BA 15,0 % * 0,0 % 24,15 % 20,36 % SP 13,1 % RS 12,6 % PR 9,5 % PE 9,1 % 55,47 % MG 7,2 % Total: t *No IBGE não consta dados estatísticos para a produção de cebola no Centro-Oeste; a ANACE estimou oferta de t na safra 2008/09; Fonte: Agrianual Previsão feita em agosto de 2009.

7 Brasil: Evolução da produtividade média de cebola nos principais Estados em cinco diferentes quinquênios nos anos 1990 e 2000 Estado* Safra (t/ha) SP 17,6 22,2 25,7 28,2 28,6 SC 10,8 10,3 18,8 20,4 21,6 RS 7,6 7,8 10,9 14,0 15,9 BA 13,4 13,6 16,5 21,3 23,6 PE 12,5 14,0 15,9 17,6 20,9 PR 8,0 8,9 11,5 13,6 17,8 MG 7,8 12,7 26,8 30,0 48,5 *No IBGE não consta dados estatísticos sobre a produção de cebola no estado de Goiás, cujo rendimento é superior a 60 t/ha.

8 Brasil: produtividade média na década de 2000 nos principais Estados produtores de cebola Produtividade média (t/ha) ,6 27, ,5 11, GO MG SP BA SC RS BRASIL

9 Brasil: escalonamento da oferta de cebola no MERCOSUL XXIII SEMINÁRIO NACIONAL DE CEBOLA ITUPORANGA - SC 07/04/11 ESCALONAMENTO MENSAL - OFERTA DE CEBOLA NO MERCOSUL ( EM TONELADAS ) SC RS PR SP MG GO BA/PE BRASIL ARGENTINA URUGUAI MERCOSUL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

10 Brasil: Valor do mercado de sementes das principais hortaliças cultivadas, 2007 Cultura Valor de Mercado (R$)* Tomate ,00 Melão ,00 CEBOLA ,00 Cenoura ,00 Alface ,00 Melancia ,00 Pimentão ,00 Abóbora ,00 Couve-Flor ,00 Pepino ,00 Milho-Doce ,00 Repolho ,00 *Valor Total do Mercado: R$ ,00; **Volume Total: kg; Fonte: ABCSEM

11 Brasil: comércio internacional de cebola, 2000 a 2010

12 Fonte: Cooxupé, S.J. Rio Pardo-SP

13 Áreas de produção Tradicionais pequenos/médios produtores Novas fronteiras produção em grandes extensões/fazendasempresas: - São Gotardo - MG - Cristalina GO - Irecê e Chapada Diamantina BA

14 Zonas tradicionais vs novas fronteiras de produção Novas fronteiras de produção: possuem condições agroecológicas altamente favoráveis ao cultivo da cebola e o relevo plano facilita a mecanização das operações de manejo cultural; produtores encaram a atividade com mentalidade empresarial com produção em larga escala e investem em tecnologia visando à obtenção de alta produtividade e redução de custos; predomina o uso de híbridos de alto potencial produtivo e de outros insumos modernos; os cultivos são irrigados com pivô central, plantados pelo sistema de semeadura direta usando máquinas de precisão com alta densidade de semeadura; produtividade média é superior a 60 t/ha enquanto a média nacional é de aproximadamente 20 t/ha;

15 Brasil: Evolução da produtividade média de cebola nos principais Estados em 5 quinquênios Estado* Safra (t/ha) SP 17,6 22,2 25,7 28,2 28,6 SC 10,8 10,3 18,8 20,4 21,6 RS 7,6 7,8 10,9 14,0 15,9 BA 13,4 13,6 16,5 21,3 23,6 PE 12,5 14,0 15,9 17,6 20,9 PR 8,0 8,9 11,5 13,6 17,8 MG 7,8 12,7 26,8 30,0 48,5 *No IBGE não consta dados estatísticos sobre a produção de cebola no estado de Goiás, cujo rendimento é superior a 60 t/ha.

16 Brasil: Evolução da produtividade média de cebola nos principais Estados em 5 quinquênios Estado* Safra (t/ha) SP 17,6 22,2 25,7 28,2 28,6 SC 10,8 10,3 18,8 20,4 21,6 RS 7,6 7,8 10,9 14,0 15,9 BA 13,4 13,6 16,5 21,3 23,6 PE 12,5 14,0 15,9 17,6 20,9 PR 8,0 8,9 11,5 13,6 17,8 MG 7,8 12,7 26,8 30,0 48,5 *No IBGE não consta dados estatísticos sobre a produção de cebola no estado de Goiás, cujo rendimento é superior a 60 t/ha.

17 Cebola: colheita e comercialização nas diferentes áreas de produção brasileiras

18 Principais limitações Baixa produtividade (< 20 t/ha) Cultivares mal adaptadas Suscetibilidade a pragas e doenças Qualidade inferior ao produto importado Faltam cultivares para atender à segmentação de mercado cascudas, suaves, coloridas

19 Taxonomia,origem e domesticação da cebola A cebola, Allium cepa L., pertence à família Alliaceae da qual fazem parte outras hortaliças importantes como o alho, a cebolinha e o alho-porró; O centro de origem da cebola é a Ásia Central; A sua domesticação remonta há mais de anos era consumida pelos Hindus, Egípcios, Gregos e Romanos da antiguidade; No Brasil o cultivo teve início com a chegada de imigrantes açorianos ao litoral do Rio Grande do Sul, no final do século XIX; É uma espécie diplóide (2n=2x=16) conhecida apenas como planta cultivada.

20 Recursos genéticos de A. cepa L. (diversidade genética)

21 Biologia floral da cebola As flores da cebola são hermafroditas e encontram-se agrupadas em umbelas simples globosas no extremo dos escapos ou hastes florais; O número de flores por umbela varia de 500 a 2000; O número de escapos florais que cada bulbo forma varia de 1 a 20, dependendo da variedade e das condições climáticas; A flor, isoladamente, é constituída de seis estames dispostos em dois grupos de três cada, sendo um externo e outro interno, e pelo pistilo; É uma planta tipicamente de polinização cruzada (alógama) dicogamia protândrica; A polinização é realizada, principalmente, por abelhas ainda que seja freqüente também a intervenção de moscas e vespas O fruto da cebola é uma cápsula com três lóbulos, em que cada um deles contém uma ou duas sementes de cor preta.

22 Biologia floral da cebola (B) Flor no estádio em que as anteras estão liberando pólen, mas com estigma não receptivo; (C) Flor no estádio pós-deiscência das anteras, mostrando estilo alongado e o estigma receptivo.

23 Inflorescência da cebola

24 Biologia floral da cebola

25 Fases de floração/granação

26 Formatos de bulbos de cebola 1. Globo achatado 2. Globo 3. Globo alongado 4. Periforme 5. Sweet Spanish 6. Achatado 7. Chato alongado 8. Granex 9. Pião

27 Anatomia do bulbo de cebola

28 Fases de crescimento da cebola* 1º ano: Fase vegetativa (semente-a-bulbo) Semeio direto A Semente no solo após o semeio; B Início da emergência; C Aparecimento da 1 ª folha verdadeira; D Senescência das folhas cotiledonares; E Estádio de 4 folhas verdadeiras e o pescoço começa a engrossar; F Tombamento da 1ª folha; as 5ª, 6ª e 7ª folhas aparecem; G Bulbificação inicia; a planta atinge o máximo de desenvolvimento; H As folhas tombam e o bulbo atinge o ponto de colheita. *São Paulo, Lat. 23 o S

29 Fisiologia do desenvolvimento e da reprodução ESPÉCIE COM CICLO DE VIDA BIENAL: 1 Ano: Fase Vegetativa (semente a bulbo) O processo de bulbificação é influenciado: 1. Pela interação FOTOPERÍODO x TEMPERATURA; 2. Por outros fatores.

30 Fisiologia do desenvolvimento e da reprodução Outros fatores que influenciam a bulbificação: 1. Composição genética da cultivar 2. Ambiente do local de cultivo Época de cultivo Temperaturas extremas Profundidade de semeadura Tamanho da muda Densidade populacional Adubação Suprimento de água Doenças e Pragas

31 Fisiologia do desenvolvimento e da reprodução 2 Ano: Fase Reprodutiva (bulbo a semente) O fator responsável pela transição da fase vegetativa para a reprodutiva é TEMPERATURA, havendo necessidade de diferenciação dos meristemas em gemas florais induzida por faixa temperatura ótima de 9 a 13 C (VERNALIZAÇÃO). OBSERVAÇÕES: Pode ocorrer REVERSÃO das gemas florais em vegetativas (DESVERNALIZAÇÃO), quando os bulbos são armazenados sob temp. >28 C; FLORESCIMENTO PREMATURO emissão indesejável do pendão floral durante a fase vegetativa (variedade cultivada em época de plantio inadequada e que foi submetida a períodos prolongados de temperaturas baixas).

32 Agrupamento das cultivares de cebola de acordo com o fotoperíodo Cultivar Dias curtos Requerimento de luz para bulbificar horas Dias intermediários 13 horas Dias longos > 14 horas

33 Agrupamento das cultivares de cebola de acordo com o fotoperíodo

34 Efeito do fotoperíodo no processo de bulbificação da cebola Cultivar Fotoperíodo crítico (horas de luz) Fotoperíodo a que foi exposta (horas de luz) Comportamento A B Alta percentagem de plantas improdutivas. Formação prematura de bulbos (redução de tamanho e do potencial produtivo). C Formação normal de bulbos de acordo com o padrão de maturidade da cultivar.

35 Comportamento de uma cultivar de cebola tipo Baia Periforme em São Paulo (lat. 23 o S) no sistema de transplante de mudas e em três épocas de cultivo

36 Panorama varietal 1. Grupo Tropical 1.1 Baia Periforme 1.2 Crioulas 2. Grupo Grano (claras precoces) 2.1 Híbridos (Granex Ouro, Optima, Mercedes, Superex, Granex 33) 2.2 TG 502 PRR, TG Diversas (Red Creole, Roxa IPA 10, Roxa do Barreiro, Beta Cristal)

37 Cebola: segmentação de mercado de acordo com a cor dos bulbo

38 Cebola: características requeridas pelo mercado consumidor brasileiro Formato globular Cor, tamanho e formato uniformes Cor de pinhão/bronzeada Boa retenção de escamas Sabor suave pungência) (baixa/média

39 Cebola: química da pungência Pungência combinação de aroma e sabor; É altamente correlacionada com ácido pirúvico (AP) produzido por hidrólise enzimática; A determinação do desenvolvimento do AP (DAP) proporciona uma rápida estimativa da pungência da cebola. Por meio desse método, as cultivares de cebola podem ser classificadas pelos seguintes valores de DAP: Classificação da pungência Faixa de DAP Muito pungente > 6,6 Pungente 5,4 a 6,5 Levemente pungente 4,2 a 5,3 Suave 3,0 a 4,1 Muito suave 2,0 a 3,0 Extremamente suave < 2,0

40 Cultivares de cebola Cv. TG 502 (USA) Cv. Valcatorce (Argentina)

41 Cv. Crioula-SC

42

43 Cv. IPA-11 Cv. Alfa Tropical-EMBRAPA

44 Cv. Baia periforme Cv. Roxa IPA 10

45 Manejo da Cultura Preparo do solo Correção e Adubação Preparo da sementeira Preparo dos canteiros para transplantio de mudas Semeadura direta Irrigação Colheita

46 Métodos de estabelecimento da cultura da cebola 1. Plantio de mudas (o mais comum): sementeira transplante 2. Semeadura direta grandes áreas 3. Plantio com bulbinhos Fase I: produção dos bulbinhos Fase II:Plantio dos bulbinhos produção de bulbos

47 Sistema de produção de cebola por bulbinho 1a. Fase: Semeio denso (julho-agosto) colheita dos bulbinhos em novembro Armazenamento até fevereiro 2a. Fase: Plantio dos bulbinhos (fevereiro-março) colheita dos bulbos comerciais em maio-junho Detalhes culturais: - Produção de bulbinhos para plantio de um ha: m 2 de canteiro sacos (45 kg) - Densidade populacional: plantas/ha (canteiros de 1,10m de largura e espaçamento de 0,10 x 0,25m)

48 Sistema de produção de cebola por bulbinho

49 Sulcamento e adubação de fundação

50 Operação de formação de mudas em canteiros

51 Início da germinação

52 Sementeira (produção de mudas)

53 Sementeira (produção de mudas): Uso de sementes: 2-3 g/m 2 Consumo/ha: 2-2,5 kg

54 Localização da sementeira

55 Tratos culturais: aplicação de fungicidas para prevenção de doenças

56

57

58 Produção de mudas de cebola em bandejas, S.J. Rio Pardo-SP.

59 Muda pronta para ser transplantada

60 Mudas com a ponta das folhas cortadas

61 Operação de transplantio de mudas: 40 a 50 dias após o semeio

62 Operação de transplantio de mudas

63 Mudas recém-transplantadas

64 Transplantio de mudas no local definitivo mudas/m linear 0,40 m entre sulcos

65 Rega logo após o transplantio das mudas

66 Transplantio em canteiros-são José do Rio Pardo-SP, 2003

67 Plantio direto com máquina de precisão

68

69 Plantio direto de cebola com máquina de precisão

70 Plantio direto em linhas duplas, S.J. Rio Pardo-SP, 2004.

71

72 Plantio direto na palhada, S. J. Rio Pardo-SP, 2003

73

74 Plantio direto na palhada, S. J. Rio Pardo-SP, 2003

75 Plantio direto na palhada, S. J. Rio Pardo-SP, 2003

76

77

78

79

80

81 Doenças mais limitantes Mal-de-sete-voltas, cachorro-quente ou antracnose da cebola Agente causal: Colletotrichum gloeosporioides

82 Doenças mais limitantes Mal-de-sete-voltas, cachorro-quente ou antracnose da cebola Sintomas em mudas na sementeira

83 Resistência genética a Colletotrichum gloeosporioides

84 Podridão de Phytophthora (Phytophthora nicotianae)

85 Doenças mais limitantes Queima-das-folhas Agente causal: Botrytis squamosa

86 Doenças mais limitantes Raiz rosada Agente causal: Pyrenochaeta terrestris

87 Doenças mais limitantes Mancha púrpura Agente causal: Alternaria porri

88 Ataque de tripes ou piolho-da-cebola

89 Colheita e pós-colheita dos bulbos de cebola Tombamento da folhagem Processo de cura Toalete Transporte e beneficiamento

90 Ponto de colheita: tombamento da rama ou estalo

91 Colheita do híbrido Optima em Monte Alto, SP

92 Cura dos bulbos S. J. Rio Pardo-SP, 2005

93 Cura dos bulbos S. J. Rio Pardo-SP, 2005

94 Novas fronteiras de produção São Gotardo - MG

95 Novas fronteiras de produção Chapada Diamantina - BA

96 Colheita semi-mecanizada São José do Rio Pardo, 2010

97 Colheita semi-mecanizada São José do Rio Pardo, 2010

98 Colheita semi-mecanizada São José do Rio Pardo, 2010

99 Cebola: colheita. São José do Rio Pardo-SP, 2003

100 Cura e armazenamento de bulbos na lavoura. S. J. do Rio Pardo-SP, 2003.

101 Cura de bulbos de cebola ao sol em estaleiros, Canudos-BA.

102 Beneficiamento, embalagem e canais de comercialização

103 Beneficiamento e embalagem

104

105

106

107

108

109 Custo de Produção Safra 2010* *Fonte: CEPEA - São Gotardo (MG) 58 t/ha (2900 sacos de 20 kg); Custo: R$ 12,43/saco CARP = Custo Anual de Reposição do Patrimônio

110 Obrigado pela atenção!

Cultura da Cebola em Condições Tropicais e Subtropicais. Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo. USP-ESALQ Departamento de Produção Vegetal

Cultura da Cebola em Condições Tropicais e Subtropicais. Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo. USP-ESALQ Departamento de Produção Vegetal Cultura da Cebola em Condições Tropicais e Subtropicais Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo USP-ESALQ Departamento de Produção Vegetal Valor nutricêutico da cebola* Água (%) 91 Energia (Kcal) 34 Proteína

Leia mais

Situação atual e perspectivas da produção de cebola no Brasil

Situação atual e perspectivas da produção de cebola no Brasil XXII Seminário Nacional da Cebola XIII Seminário da Cebola do Mercosul Situação atual e perspectivas da produção de cebola no Brasil Prof. Dr. Paulo César C Tavares de Melo USP/ESALQ Associação Brasileira

Leia mais

Índice. Sementes Seminis. Compromissos Seminis. Combinação de qualidade com produtividade. produtividade. Conhecimento. inovação

Índice. Sementes Seminis. Compromissos Seminis. Combinação de qualidade com produtividade. produtividade. Conhecimento. inovação Cenouras e Cebolas Compromissos Seminis produtividade Maior potencial produtivo Resistência a pragas e doenças Qualidade de sementes CenouraS Índice Conhecimento Rede global de melhoramento genético Soluções

Leia mais

CENOURA E CEBOLA.

CENOURA E CEBOLA. CENOURA E CEBOLA Cenoura Cebola www.seminis.com.br Melhores a cada geração Índice Na Seminis, pensamos constantemente nas novas gerações. Não só nas novas gerações de sementes com excepcional potencial

Leia mais

Foto: Salada de Espinafre Popeye com Frango Grelhado e Manga.

Foto: Salada de Espinafre Popeye com Frango Grelhado e Manga. Foto: Salada de Espinafre Popeye com Frango Grelhado e Manga. 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Plantio e Consumo de Sementes As informações abaixo são indicativos gerais

Leia mais

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DA CEBOLA

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DA CEBOLA Informativo Agronômico n o 03 v2.0 NETAFIM BRASIL IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DA CEBOLA INFORMAÇÕES DE CULTIVO 1. CULTURA Cebola Nome Científico: Allium cepa L. Família: Alliaceae Origem: A cebola

Leia mais

Produção de sementes de cebola em condições tropicais e subtropicais

Produção de sementes de cebola em condições tropicais e subtropicais Produção de sementes de cebola em condições tropicais e subtropicais Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo ESALQ/USP-Departamento de Produção Vegetal Introdução A cebola, Allium cepa L., pertence à família

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: Olericultura Geral Código da Disciplina: AGR 355. Semestre de oferta da disciplina: I e II

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: Olericultura Geral Código da Disciplina: AGR 355. Semestre de oferta da disciplina: I e II PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Olericultura Geral Código da Disciplina: AGR 355 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: I e II Faculdade responsável: Agronomia Programa em vigência a partir

Leia mais

Uma rápida visão da cadeia produtiva de hortaliças no Brasil

Uma rápida visão da cadeia produtiva de hortaliças no Brasil II CONFERÊNCIA NACIONAL DEFESA AGROPECUARIA. Uma rápida visão da cadeia produtiva de hortaliças no Brasil Maio 28,2010 ESALQ 1973 CONSULTORIA PROJETO ESPECIAL QUEM É A ABCSEM? - ABCSEM ABCSEM - Defesa

Leia mais

Hortaliças: Importância e Cultivo. Werito Fernandes de Melo

Hortaliças: Importância e Cultivo. Werito Fernandes de Melo Hortaliças: Importância e Cultivo Werito Fernandes de Melo Importância do agronegócio para o Brasil. Algodão produção de 1,2 milhões/t em 2004 (5º); cresceu 22% em 2003; exportações em de 400 mil t (3º);

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Hortaliças

Balanço 2016 Perspectivas Hortaliças Hortaliças 99 100 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 DESTAQUE PARA MAIS INVESTIMENTOS EM SISTEMAS DE CULTIVO DAS HORTALIÇAS Com área cultivada de aproximadamente 837 mil hectares e volume

Leia mais

DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL

DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO VEGETAL CHEFE DO DEPARTAMENTO: PROF. PEDRO CHRISTOFOLLETTI DISCIPLINA LPV 0480 FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS : PROF. PAULO HERCÍLIO OLERICULTURA : PROF. PAULO CESAR PROF.

Leia mais

Paulo César Tavares de Melo, D.Sc. Professor USP/ESALQ Departamento de Produção Vegetal

Paulo César Tavares de Melo, D.Sc. Professor USP/ESALQ Departamento de Produção Vegetal Melhoramento genético de hortaliças: desenvolvimento de cultivares de polinização aberta Paulo César Tavares de Melo, D.Sc. Professor USP/ESALQ Departamento de Produção Vegetal 1 Características da cadeia

Leia mais

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 I SIMPÓSIO SIO DE CITRICULTURA IRRIGADA MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 MANEJO DAS IRRIGAÇÕES - Maximizar a produção e a qualidade,

Leia mais

18/09/2010 PRODUÇÃO DE SEMENTES DE SOLANÁCEAS SISTEMÁTICA CENTRO DE ORIGEM TOMATE. Família Solanaceae. Tomate: Solanum lycopersicum

18/09/2010 PRODUÇÃO DE SEMENTES DE SOLANÁCEAS SISTEMÁTICA CENTRO DE ORIGEM TOMATE. Família Solanaceae. Tomate: Solanum lycopersicum IMPORTÂNCIA DAS SOLANÁCEAS PRODUÇÃO DE SEMENTES DE SOLANÁCEAS Vanessa Neumann Silva Fonte: ABCSem, 2007 SISTEMÁTICA CENTRO DE ORIGEM TOMATE Família Solanaceae Tomate: Solanum lycopersicum Pimentão: Capsicum

Leia mais

Produção de Melão e Melancia. JONY EISHI YURI Pesquisador da Embrapa Semiárido

Produção de Melão e Melancia. JONY EISHI YURI Pesquisador da Embrapa Semiárido Produção de Melão e Melancia JONY EISHI YURI Pesquisador da Embrapa Semiárido 1 Sustentabilidade Sustentabilidade é o desenvolvimento sustentável capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

(Foto: Ricardo Borges Pereira)

(Foto: Ricardo Borges Pereira) Raiz rosada da Cebola - Pyrenochaeta terrestris Ricardo Borges Pereira Pesquisador Dr. em Fitopatologia Embrapa Hortaliças Gilvaine Ciavareli Lucas Dra. em Fitopatologia Universidade Federal de Lavras

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Produtos Hortícolas Da fazenda ao consumidor M.Sc. Gustavo Quesada Roldán Universidad de Costa Rica Doutorando em Fitotecnia ESALQ/USP

Leia mais

Predição de Híbridos e Macho Esterilidade Genético Citoplasmática

Predição de Híbridos e Macho Esterilidade Genético Citoplasmática Universidade de São Paulo - USP Escola Superior de Agricultura Luiz De Queiroz - ESALQ Departamento de Genética LGN-313 Melhoramento Genético Predição de Híbridos e Macho Esterilidade Genético Citoplasmática

Leia mais

Desafios para aumento da produtividade da soja

Desafios para aumento da produtividade da soja Desafios para aumento da produtividade da soja Embrapa Soja Avaliação e Reflexões sobre a Produtividade da Soja no Mato Grosso Passado, presente e futuro Londrina, 25 de outubro de 2016 Leandro Zancanaro

Leia mais

E-BOOK PDF ISBN Preço 9,50

E-BOOK PDF ISBN Preço 9,50 E-BOOK PDF ISBN 978-88-98268-56-6 Preço 9,50 Cultivar uma horta 007205 Bruno Del Medico Ilustrações de Elisabetta Del Medico. Como cultivar uma horta excepcional Pequenos truques e segredos antigos 3 Copyright

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

TÉCNICA CULTURAL PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES

TÉCNICA CULTURAL PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES 1 TÉCNICA CULTURAL PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES 1. Introdução Silvio Moure Cicero Instalação de campos de produção de sementes requer planejamento muito criterioso: diferentes espécies requerem técnicas especiais;

Leia mais

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC

Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil. Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Lançamento Soja marca Pioneer no Sul do Brasil Ricardo B. Zottis Ger. Produto RS/SC Agenda 1. Histórico Soja marca Pioneer 2. Pesquisa Soja Brasil 3. Qualidade das Sementes DuPont Pioneer 4. Cultivares

Leia mais

ArcelorMittal BioEnergia Ltda PRODUÇÃO DE MADEIRA EM REGIÃO DE DÉFICIT HÍDRICO

ArcelorMittal BioEnergia Ltda PRODUÇÃO DE MADEIRA EM REGIÃO DE DÉFICIT HÍDRICO ArcelorMittal BioEnergia Ltda PRODUÇÃO DE MADEIRA EM REGIÃO DE DÉFICIT HÍDRICO Localização V. Jequitinhonha 430 km Vitória TURMALINA VEREDINHA MINAS NOVAS CAPELINHA ITAMARANDIBA ÁREA TOTAL DRENAGEM TOTAL

Leia mais

Comportamento de genótipos de cebola no Submédio do vale São Francisco.

Comportamento de genótipos de cebola no Submédio do vale São Francisco. Comportamento de genótipos de cebola no Submédio do vale São Francisco. Jean de Oliveira Souza¹; Leilson Costa Grangeiro¹; Gilmara Mabel Santos 2 ; Nivaldo Duarte Costa 2 ; Carlos Antonio Fernandes Santos

Leia mais

Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO

Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO Genética Embrapa: INOVAÇÃO E SUPERIORIDADE NO CAMPO Foz do Iguaçu PR 20/06/2017 Engº Agrº Ralf Udo Dengler Engº Agrº Milton Dalbosco Fundação Meridional Novos patamares de produtividade! Destaques do Melhoramento

Leia mais

Plantio do amendoim forrageiro

Plantio do amendoim forrageiro Plantio do amendoim forrageiro O amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg.) é uma leguminosa herbácea tropical perene nativa do Brasil. Tem importância na produção de forragem em pastos

Leia mais

Produtividade e rentabilidade da cebola em função do tipo de muda e de cultivares

Produtividade e rentabilidade da cebola em função do tipo de muda e de cultivares Produtividade e rentabilidade da cebola em função do tipo de muda e de cultivares Jean Ricardo Olinik; Marie Yamamoto Reghin UEPG, Depto de Fitotecnia e Fitossanidade Av. Carlos Cavalcanti 4748 Ponta Grossa

Leia mais

Avaliação de desempenho e recomendações das variedades de cana no Grupo Guarani

Avaliação de desempenho e recomendações das variedades de cana no Grupo Guarani Avaliação de desempenho e recomendações das variedades de cana no Grupo Guarani José Olavo Bueno Vendramini Gerente Técnico Corporativo Agenda Grupo Guarani Avaliação de Performance Varietal para Tomada

Leia mais

Cultura da Alface. EEEP PROFESSOR SEBASTIÃO VASCONCELOS SOBRINHO Compromisso com o Sucesso de Nossos Jovens

Cultura da Alface. EEEP PROFESSOR SEBASTIÃO VASCONCELOS SOBRINHO Compromisso com o Sucesso de Nossos Jovens EEEP PROFESSOR SEBASTIÃO VASCONCELOS SOBRINHO Compromisso com o Sucesso de Nossos Jovens Cultura da Alface Professor: Aparecido Porto Disciplina: Olericultura Equipe: Antônio Francyel 05 Marcelo Araújo

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: Olericultura Orgânica Código da Disciplina: AGR383. Semestre de oferta da disciplina: I e II

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: Olericultura Orgânica Código da Disciplina: AGR383. Semestre de oferta da disciplina: I e II PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Olericultura Orgânica Código da Disciplina: AGR383 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: I e II Faculdade responsável: Agronomia Matriz 120 Programa em vigência

Leia mais

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras Caráter extrativista dos sistemas de produção - Historicamente, o pecuarista

Leia mais

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO

Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa. r José Carlos Cruz 1. INTRODUÇÃO CRUZ, 1987 J.C. SEMEADURA DO MILHO 1. INTRODUÇÃO Amaldo Ferreira da Silva Antônio Carlos Viana Luiz André Correa r José Carlos Cruz O milho é a cultura mais largamente plantada no Brasil, com cerca de

Leia mais

6 Práticas Culturais

6 Práticas Culturais CULTURA DO ARROZ 6 Práticas Culturais A produção de arroz no Brasil é feita em dois grandes sistemas: - Terras altas - Várzeas Incluindo diversas modalidades de cultivo. Cultivo irrigado com irrigação

Leia mais

Exigências edafoclimáticas de fruteiras

Exigências edafoclimáticas de fruteiras Universidade Federal de Rondônia Curso de Agronomia Fruticultura I Exigências edafoclimáticas de fruteiras Emanuel Maia emanuel@unir.br www.emanuel.acagea.net Apresentação Introdução Classificação climática

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios AGRICULTURA I Téc. Agronegócios CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO INTRODUÇÃO: Ciclo vegetativo variado Evidencia cultivares desde extremamente precoces, cuja polinização pode ocorrer

Leia mais

EFEITO DE SEVERIDADE E DANO CAUSADO PELO MÍLDIO DA CEBOLA

EFEITO DE SEVERIDADE E DANO CAUSADO PELO MÍLDIO DA CEBOLA EFEITO DE SEVERIDADE E DANO CAUSADO PELO MÍLDIO DA CEBOLA Jaqueline CARVALHO 1, Leandro L. MARCUZZO 2 1 Bolsista PIBITI/CNPq; 2 Orientador IFC-Campus Rio do Sul). Introdução A cebola (Allium cepa L.) é

Leia mais

O Mercado de Folhosas: Números e Tendências. Steven Udsen

O Mercado de Folhosas: Números e Tendências. Steven Udsen O Mercado de Folhosas: Números e Tendências Steven Udsen Quem Somos Sociedade civil sem fins lucrativos, fundada em 1970, que representa, assiste, orienta e une empresas relacionadas à comercialização

Leia mais

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil Diretoria de Pesquisas Coordenação de Agropecuária Gerência de Agricultura LSPA Dezembro de 2013 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas

Leia mais

ENCONTRO DE USUÁRIOS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR. Uso de Variedades na Usina Jalles Machado. Rogério Bremm Gerente Corporativo

ENCONTRO DE USUÁRIOS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR. Uso de Variedades na Usina Jalles Machado. Rogério Bremm Gerente Corporativo ENCONTRO DE USUÁRIOS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR Uso de Variedades na Usina Jalles Machado Rogério Bremm Gerente Corporativo Localização PRECIPITAÇÃO (mm) Caracterização da Empresa Descrição 2010/2011

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CAFÉ CONILLON. Matiello

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CAFÉ CONILLON. Matiello CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CAFÉ CONILLON Matiello Produção mundial de café robusta Evolução da produção mundial de café robusta no mundo Períodos Produção média % da produção (milhões de sacas) mundial total

Leia mais

MELANCIA GUADALUPE HÍBRIDO F1

MELANCIA GUADALUPE HÍBRIDO F1 MELANCIA GUADALUPE HÍBRIDO F1 TIPO: ICE BOX Farroupilha, 26 de Agosto de 2011. Cicr A Feltrin Sementes lança em sua linha a Melancia Guadalupe Híbrido F1, tipo Ice Box, sem sementes, que se destaca pela

Leia mais

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE A IRGA 424 apresenta como diferencial o alto potencial produtivo, responde muito bem ao manejo e às altas adubações. Origem: cruzamento IRGA 370-42-1-1F-B5/BR IRGA 410//IRGA

Leia mais

Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil

Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil XXX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO SALVADOR 5 DE AGOSTO DE 2014 Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil Aildson Pereira Duarte Instituto Agronômico, Campinas (IAC) Influência

Leia mais

Cultura da Cenoura. USP/ESALQ - Departamento de Produção Vegetal. Disciplina: Olericultura, Floricultura e Paisagismo

Cultura da Cenoura. USP/ESALQ - Departamento de Produção Vegetal. Disciplina: Olericultura, Floricultura e Paisagismo Cultura da Cenoura USP/ESALQ - Departamento de Produção Vegetal Disciplina: Olericultura, Floricultura e Paisagismo Responsável: Prof. Dr. Paulo César Tavares de Melo Produção no mundo, 2009 País Mil t

Leia mais

1. DAS IMPORTAÇÕES DE JANEIRO A JULHO, DADOS OFICIAIS, MERCADORIA LIBERADA, CAIXAS DE 10 Kg.

1. DAS IMPORTAÇÕES DE JANEIRO A JULHO, DADOS OFICIAIS, MERCADORIA LIBERADA, CAIXAS DE 10 Kg. ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL DO ALHO RESUMO DO MERCADO, PREÇOS, IMPORTAÇÕES E DA PRODUÇÃO NACIONAL DE ALHO DE JANEIRO A JULHO DE 2016 Engº Agrº Marco Antônio Lucini marcolucini@gmail.com O mês de julho caracteriza-se,

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semiárido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A cultura da cebola

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semiárido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A cultura da cebola Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Semiárido Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento A cultura da cebola 2ª edição revista e ampliada Embrapa Brasília, DF 2012 Coleção Plantar,

Leia mais

MANEJO DE NUTRIENTES NO ALGODOEIRO Solos de Goiás

MANEJO DE NUTRIENTES NO ALGODOEIRO Solos de Goiás MANEJO DE NUTRIENTES NO ALGODOEIRO Solos de Goiás Ana Luiza Dias Coelho Borin Engenheira agrônoma, D.Sc. em Ciência do Solo Pesquisadora da Embrapa Algodão Adubação de sistemas intensivos de produção Conceitos

Leia mais

Diagnose Foliar na Cultura do Maracujazeiro e do Abacaxizeiro

Diagnose Foliar na Cultura do Maracujazeiro e do Abacaxizeiro Diagnose Foliar na Cultura do Maracujazeiro e do Abacaxizeiro Prof. Almy Junior Cordeiro de Carvalho Profª Marta Simone Mendonça Freitas Prof. Pedro Henrique Monnerat Abril - 2012 APRESENTAÇÃO Sociedade

Leia mais

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo

1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo 1.2. Situação da Cultura do Trigo no Brasil e no Mundo TRIGO BALANÇO MUNDIAL Ano Área Produção Consumo Consumo Estoque final (mil ha) (mil t) (mil t) per capta (mil t) (kg/hab/ano) 2007/08 217.102 612.708

Leia mais

Avaliação de cultivares de cebola para conserva em diferentes épocas de semeadura em Marechal Cândido Rondon PR

Avaliação de cultivares de cebola para conserva em diferentes épocas de semeadura em Marechal Cândido Rondon PR 5 Avaliação de cultivares de cebola para conserva em diferentes épocas de semeadura em Marechal Cândido Rondon PR SIRTOLI, M. F. 1* ; FURLAN, L. 2 ; RODRIGUES, J. D. 3. 1* Doutoranda da Faculdade de Ciências

Leia mais

DESEMPENHO E DESTAQUES VARIETAIS NA PEDRA AGROINDUSTRIAL S/A. Eng. Agr. Sergio M. Selegato

DESEMPENHO E DESTAQUES VARIETAIS NA PEDRA AGROINDUSTRIAL S/A. Eng. Agr. Sergio M. Selegato DESEMPENHO E DESTAQUES VARIETAIS NA PEDRA AGROINDUSTRIAL S/A Eng. Agr. Sergio M. Selegato Localização - Unidades Climático II Média Anual: 1.594,6 mm Climático III Média Anual: 1.315,2 mm Climático II

Leia mais

Colheita e armazenamento

Colheita e armazenamento 1 de 5 10/16/aaaa 11:19 Culturas A Cultura do Arroz Irrigado Nome Cultura do arroz irrigado Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Informações resumidas Resenha sobre a cultura

Leia mais

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução

Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul. Introdução Avaliação de variedades sintéticas de milho em três ambientes do Rio Grande do Sul Machado, J.R. de A. 1 ; Guimarães, L.J.M. 2 ; Guimarães, P.E.O. 2 ; Emygdio, B.M. 3 Introdução As variedades sintéticas

Leia mais

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE FEIJÃO COM SEMENTES DISPONÍVEIS NO MERCADO IAPAR 81 Cultivar do grupo carioca, de porte ereto, recomendada para cultivo a partir de junho de 1997. Apresenta

Leia mais

COMPARATIVOS ENTRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO RIBEIRÃO PRETO - SP

COMPARATIVOS ENTRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO RIBEIRÃO PRETO - SP COMPARATIVOS ENTRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO RIBEIRÃO PRETO - SP 17 DE JULHO DE 2012 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE O clima semiárido está presente no Brasil nas regiões Nordeste e Sudeste.

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia AGRICULTURA I Téc. Agroecologia CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO Etapas de desenvolvimento: 1.Germinação e emergência: Semeadura até o efetivo aparecimento da plântula, Duração pode

Leia mais

Perspectivas de mercado de hortaliças 17 de junho de 2010

Perspectivas de mercado de hortaliças 17 de junho de 2010 III SIMPÓSIO SIO ECONÔMICO HORTIFRUTI BRASIL DE FRUTAS & HORTALIÇAS AS Perspectivas de mercado de hortaliças 17 de junho de 2010 Agenda III Simpósio Econômico Hortifruti Brasil de Cepea/Esalq-USP Frutas

Leia mais

Alface (Lactuca sativa L.) Origem: Mediterrâneo Domesticação: Egito e Roma. Família: Asteraceae Gênero: Lactuca Espécie: Lactuca sativa

Alface (Lactuca sativa L.) Origem: Mediterrâneo Domesticação: Egito e Roma. Família: Asteraceae Gênero: Lactuca Espécie: Lactuca sativa Cultivo de alface Alface (Lactuca sativa L.) Origem: Mediterrâneo Domesticação: Egito e Roma Família: Asteraceae Gênero: Lactuca Espécie: Lactuca sativa Botânica Inflorescência: capítulo Autógama Polinização

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA CORNELIO PRIMIERI Eng. Agrônomo/Professor/Pesquisador FAG Faculdade Assis Gurgacz

Leia mais

Produção de hortaliças para agricultura familiar

Produção de hortaliças para agricultura familiar Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Hortaliças Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Produção de hortaliças para agricultura familiar Flávia M. V. T. Clemente (Editora Técnica)

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina FIT444 Cultura de Seringueira, Cacau e Guaraná

Programa Analítico de Disciplina FIT444 Cultura de Seringueira, Cacau e Guaraná Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Fitotecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 1 Carga horária

Leia mais

O Clima e o desenvolvimento dos citros

O Clima e o desenvolvimento dos citros O Clima e o desenvolvimento dos citros Flórida 2010 Glauco de Souza Rolim Centro de Ecofisiologia e Biofísica IAC rolim@iac.sp.gov.br glaucorolim@gmail.com VII Simpósio de Citricultura Irrigada,16 de setembro

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO CRIOULAS PARA A PRODUÇÃO DE SILAGEM NO MUNICÍPIO DE ARAQUARI - SC

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO CRIOULAS PARA A PRODUÇÃO DE SILAGEM NO MUNICÍPIO DE ARAQUARI - SC AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO CRIOULAS PARA A PRODUÇÃO DE SILAGEM NO MUNICÍPIO DE ARAQUARI - SC Modalidade: ( ) Ensino ( X ) Pesquisa ( ) Extensão Nível: (X) Médio ( ) Superior ( ) Pós-graduação Área:

Leia mais

OLERICULTURA GERAL Fatores climáticos e Propagação

OLERICULTURA GERAL Fatores climáticos e Propagação CURSO: ENGENHARIA AGRONÔMICA UniSalesiano OLERICULTURA GERAL Fatores climáticos e Propagação Prof. Harumi Hamamura UniSalesiano 1 Olericultura Geral Conteúdo Programático Importância e Classificação botânica

Leia mais

11/03/2013 DADOS DA DISCIPLINA. Benefícios do consumo regular de f&h. ImportâncIa das f&h DEFINIÇÃO - FRUTAS ALGUNS PROBLEMAS. Carga horária: 80h

11/03/2013 DADOS DA DISCIPLINA. Benefícios do consumo regular de f&h. ImportâncIa das f&h DEFINIÇÃO - FRUTAS ALGUNS PROBLEMAS. Carga horária: 80h INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CAMPUS SANTA ROSA RS DADOS DA DISCIPLINA Curso: Técnico em AgroindúsTriA Disciplina: Tecnologia de FruTas e HorTaliças Tema: INTRODUÇÃO AO

Leia mais

O aumento da produtividade nas lavouras de Girassol (Helianthus annuus L.) através da polinização apícola

O aumento da produtividade nas lavouras de Girassol (Helianthus annuus L.) através da polinização apícola O aumento da produtividade nas lavouras de Girassol (Helianthus annuus L.) através da polinização apícola Gustavo Nadeu Bijos Médico Veterinário CRMV MS 2100 Consultor para Apicultura e Meliponicultura

Leia mais

ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL

ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL 49º CONGRESSO BRASILEIRO DE OLERICULTURA ÁGUA NA HORTICULTURA: NOVAS ATITUDES E USO SUSTENTÁVEL José Geraldo Eugênio de França Diretor-Executivo Águas de Lindóia - SP Agosto/2009 OS DEZ MAIORES PROBLEMAS

Leia mais

Avaliação de genótipos de cebola no Semi-Árido Nordestino

Avaliação de genótipos de cebola no Semi-Árido Nordestino SOUZA JO; GRANGEIRO LC; SANTOS GM; COSTA ND; SANTOS CAF; NUNES GHS. 2008. Avaliação de genótipos de cebola no Semi-Árido Nordestino. Horticultura Brasileira 26:097-101. Avaliação de genótipos de cebola

Leia mais

ESTUDO DO PROGRESSO GENÉTICO NA POPULAÇÃO UFG- SAMAMBAIA, SUBMETIDA A DIFERENTES MÉTODOS DE SELEÇÃO.

ESTUDO DO PROGRESSO GENÉTICO NA POPULAÇÃO UFG- SAMAMBAIA, SUBMETIDA A DIFERENTES MÉTODOS DE SELEÇÃO. ESTUDO DO PROGRESSO GENÉTICO NA POPULAÇÃO UFG- SAMAMBAIA, SUBMETIDA A DIFERENTES MÉTODOS DE SELEÇÃO RAMOS, Michele Ribeiro 1 ; BRASIL, Edward Madureira 2 Palavras-chave: progresso genético, métodos de

Leia mais

PRODUÇÃO E QUALIDADE DE TOMATE EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE CACHOS POR PLANTA.

PRODUÇÃO E QUALIDADE DE TOMATE EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE CACHOS POR PLANTA. PRODUÇÃO E QUALIDADE DE TOMATE EM FUNÇÃO DO NÚMERO DE CACHOS POR PLANTA. Daniel Aparecido Silva Batista ¹; Laurenia Oliveira Pessoni ²; Vinicius Samuel Martins ²; Mateus Simões Leite²; Luciano Donizete

Leia mais

Informações básicas sobre os tratos culturais do maracujá

Informações básicas sobre os tratos culturais do maracujá Informações básicas sobre os tratos culturais do maracujá Clima e solo Escolha da cultivar Fábio Gelape Faleiro Posso utilizar sementes de plantios anteriores? Tecnologia do mudão Correção e preparo do

Leia mais

Avaliação de Diferentes Espaçamentos na Produtividade de Três Cultivares de Cebola.

Avaliação de Diferentes Espaçamentos na Produtividade de Três Cultivares de Cebola. Avaliação de Diferentes Espaçamentos na Produtividade de Três Cultivares de Cebola. Mário C. Lopes 1 ; Marcio P. Czepak; Luchele F. Sirtoli 1. 1 UNIOESTE- Campus de Marechal Cândido Rondon - Centro de

Leia mais

ALÓGAMA MONÓICA. Ordem: Gramineae Família: Graminaceae Gênero: Zea Espécie: Zea mays. O que é isso? O que é isso? CENTRO DE ORIGEM HISTÓRICO

ALÓGAMA MONÓICA. Ordem: Gramineae Família: Graminaceae Gênero: Zea Espécie: Zea mays. O que é isso? O que é isso? CENTRO DE ORIGEM HISTÓRICO Seu nome, de origem indígena caribenha, significa sustento da vida. Alimentação básica de várias civilizações importantes ao longo dos séculos, os Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte

Leia mais

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. Requisitos para o cultivo de algodoeiro GlyTol LibertyLink, além de boas práticas de manejo integrado de plantas daninhas. Cap 1: Descrição do Produto

Leia mais

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA 17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA PRODUTIVIDADE DA SOJA O objetivo deste experimento foi avaliar a resposta do programa nutricional via foliar recomendado pela microquímica na cultura da soja

Leia mais

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários (DEAg) - Sistemas Técnicos de Produção Agropecuária 2

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários (DEAg) - Sistemas Técnicos de Produção Agropecuária 2 AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE COUVE-FLOR (BRASSICA OLERACEA VAR. BOTRYTIS), HIBRÍDO SERENA CULTIVADO EM BASE AGROECOLÓGICA 1 EVALUATION OF THE DEVELOPMENT OF COUVE-FLOR (BRASSICA OLERACEA VAR. BOTRYTIS),

Leia mais

A CULTURA DO MILHO IRRIGADO

A CULTURA DO MILHO IRRIGADO A CULTURA DO MILHO IRRIGADO República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso Presidente Ministério da Agricultura e do Abastecimento Marcus Vinícius Pratini de Moraes Ministro Empresa Brasileira

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE CEBOLA EM CULTIVO ORGÂNICO.

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE CEBOLA EM CULTIVO ORGÂNICO. AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE CEBOLA EM CULTIVO ORGÂNICO. Jairton Fraga Araújo 1 ; Nivaldo Duarte Costa 2 ; Maria Auxiliadora Coêlho de Lima 2 Cícero Márcio Pedreira 1 ; Cleberlito dos Santos 1 ; Wêydjane

Leia mais

Plantio do amendoim forrageiro

Plantio do amendoim forrageiro Plantio do amendoim forrageiro Arachis pintoi cv. BRS Mandobi pertence à secção Caulorrhizae do gênero Arachis, família Fabaceae (anteriormente denominada Leguminosae). A principal característica do gênero

Leia mais

Uma das maneiras de reduzir os efeitos da

Uma das maneiras de reduzir os efeitos da Uma das maneiras de reduzir os efeitos da baixa disponibilidade de forragem sobre o desempenho dos animais é conservar a forragem de uma estação de crescimento para períodos de escassez de alimentos. A

Leia mais

INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO VEGETAL. Prof. Olayr Modesto Jr.

INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO VEGETAL. Prof. Olayr Modesto Jr. INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO VEGETAL Prof. Olayr Modesto Jr. DEFINIÇÃO Melhoramento de plantas é arte e ciência, aplicadas em processos que buscam alterar geneticamente as plantas de modo a atender às necessidades

Leia mais

Aplicações em Agricultura

Aplicações em Agricultura III Workshop latino-americano em modelagem regional de tempo e clima utilizando o Modelo Eta: aspectos físicos e numéricos Aplicações em Agricultura Cachoeira Paulista 2010 Tempo/Clima x Sistema Agrícola

Leia mais

SITUAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEMENTES NO BRASIL

SITUAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEMENTES NO BRASIL SITUAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEMENTES NO BRASIL AGRICULTURA NA ECONOMIA BRASILEIRA REPRESENTA 28% PIB EMPREGA 37% DOS TRABALHADORES GERA 44% DAS EXPORTAÇÕES PRINCIPAIS CULTURAS BRASILEIRAS: SOJA, MILHO, ALGODÃO,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA

CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA CARACTERÍSTICAS DAS CULTIVARES DE ARROZ IRRIGADO INDICADAS PARA SEMEIO NA SAFRA 2009/10 EM RORAIMA Antonio Carlos Centeno Cordeiro Eng. Agr. Dr. Pesquisador da Embrapa Roraima Em Roraima, o agronegócio

Leia mais

Pesquisa, conhecimento e tecnologias da Embrapa em frutas nativas brasileiras

Pesquisa, conhecimento e tecnologias da Embrapa em frutas nativas brasileiras Pesquisa, conhecimento e tecnologias da Embrapa em frutas nativas brasileiras Rodrigo Cezar Franzon Maria do Carmo Bassols Raseira Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS Fábio Gelape Faleiro Embrapa Cerrados,

Leia mais

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde.

Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde. Avaliação Preliminar de Híbridos Triplos de Milho Visando Consumo Verde. XXIV Congresso Nacional de Milho e Sorgo - 01 a 05 de setembro de 2002 - Florianópolis - SC Monteiro, M. A. R1., Pereira Filho,

Leia mais

Gessi Ceccon, Giovani Rossi, Marianne Sales Abrão, (3) (4) Rodrigo Neuhaus e Oscar Pereira Colman

Gessi Ceccon, Giovani Rossi, Marianne Sales Abrão, (3) (4) Rodrigo Neuhaus e Oscar Pereira Colman 9º Seminário Nacional de Milho Safrinha. Rumo à estabilidade: anais. 311 COMPORTAMENTO DE GENÓTIPOS DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA, EM DOURADOS, MS (1) (2) (3) Gessi Ceccon, Giovani Rossi,

Leia mais

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE SOJA EM RESPOSTA AO ARRANJO ESPACIAL DE PLANTAS E À ADUBAÇÃO NITROGENADA ASSOCIADA A FERTILIZAÇÃO FOLIAR

PRODUTIVIDADE DE SOJA EM RESPOSTA AO ARRANJO ESPACIAL DE PLANTAS E À ADUBAÇÃO NITROGENADA ASSOCIADA A FERTILIZAÇÃO FOLIAR 28 Resumos da XXXIII Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil - Londrina, PR, agosto de 203 5 PRODUTIVIDADE DE SOJA EM RESPOSTA AO ARRANJO ESPACIAL DE PLANTAS E À ADUBAÇÃO NITROGENADA ASSOCIADA

Leia mais

Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar. Herbishow Maio 2014 R.sanomya

Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar. Herbishow Maio 2014 R.sanomya Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar Herbishow Maio 2014 R.sanomya Manejo plantas daninhas Conhecimentos técnicos Tecnologias agronômicas > Controle das PD < Fitoxicidade à cultura < Interferência

Leia mais

PRODUTIVIDADE E COMPONENTES DE PRODUÇÃO DE ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DO CULTIVAR EM CHAPADÃO DO SUL - MS 1. Priscila Maria Silva Francisco

PRODUTIVIDADE E COMPONENTES DE PRODUÇÃO DE ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DO CULTIVAR EM CHAPADÃO DO SUL - MS 1. Priscila Maria Silva Francisco Página 1075 PRODUTIVIDADE E COMPONENTES DE PRODUÇÃO DE ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DO CULTIVAR EM CHAPADÃO DO SUL - MS 1 Jefferson Luis Anselmo 1 ; Denis Santiago da Costa; Thiago Zago Leonel; Fábio da Silva

Leia mais

DISCIPLINA: Produção de Hortaliças PROFESSORA: Caciana Cavalcanti Costa

DISCIPLINA: Produção de Hortaliças PROFESSORA: Caciana Cavalcanti Costa DISCIPLINA: Produção de Hortaliças PROFESSORA: Caciana Cavalcanti Costa 1 2 1- Origem e importância Econômica A cebola de cabeça, da família Liliaceae (Amarylidaceae ou Alliaceae), é originária da Ásia

Leia mais

15º Encontro Técnico Internacional de Alto Nível: Compostagem em Escala Industrial

15º Encontro Técnico Internacional de Alto Nível: Compostagem em Escala Industrial 15º Encontro Técnico Internacional de Alto Nível: Compostagem em Escala Industrial Da Torta de Filtro ao Fertilizante Organomineral Estudo de Caso do Setor Sucroalcooleiro. Engª Agrª Camila Martinez Guidi

Leia mais

Prof. Dr. nat. techn. Mauro Valdir Schumacher Ecologia e Nutrição Florestal Departamento de Ciências Florestais/CCR/UFSM

Prof. Dr. nat. techn. Mauro Valdir Schumacher Ecologia e Nutrição Florestal Departamento de Ciências Florestais/CCR/UFSM CICLAGEM DE NUTRIENTES EM ECOSSISTEMAS FLORESTAIS Prof. Dr. nat. techn. Mauro Valdir Schumacher Ecologia e Nutrição Florestal Departamento de Ciências Florestais/CCR/UFSM schumacher@pq.cnpq.br 1 A BACIA

Leia mais

Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual.

Tabela 1. Dados comparativos da safra anterior em relação à atual. 11º Levantamento da Safra Baiana de Grãos De acordo com o décimo primeiro levantamento (realizado entre os dias 24 a 28 de julho de 2017), estima-se que nessa safra sejam colhidas 8.032,3 mil toneladas

Leia mais

HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DA ÁREA, CUSTO E MERCADO DO MILHO SAFRINHA

HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DA ÁREA, CUSTO E MERCADO DO MILHO SAFRINHA Reunião Técnica Sobre a Cultura de Milho Safrinha no Estado de São Paulo HISTÓRICO E PERSPECTIVAS DA ÁREA, CUSTO E MERCADO DO MILHO SAFRINHA Alfredo Tsunechiro Instituto de Economia Agrícola Assis (SP),

Leia mais