INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO VEGETAL. Prof. Olayr Modesto Jr.

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1 INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO VEGETAL Prof. Olayr Modesto Jr.

2 DEFINIÇÃO Melhoramento de plantas é arte e ciência, aplicadas em processos que buscam alterar geneticamente as plantas de modo a atender às necessidades humanas. É a evolução dirigida pela vontade humana.

3 EVOLUÇÃO

4 NECESSIDADE E PRÁTICAS A necessidade de melhoramento vegetal, para aumento de produtividade, decorre da pressão causada pelo aumento demográfico. Para tanto utilizam-se diferentes práticas: melhoramento genético, adubação e calagem, irrigação, drenagem, controle de doenças, pragas e plantas daninhas, rotação de culturas; mecanização de plantio e colheita; e outros.

5 OBJETIVOS Identificar, selecionar e disseminar genótipos superiores, ou seja, aqueles economicamente importantes. Busca-se obter o que se denomina ideótipo de planta : Plantas mais vigorosas: melhor aproveitamento de nutrientes e assim maior produtividade; Melhores condições na colheita: no caso da soja, resistência à deiscência das vagens e ao acamamento entre outros.

6 MELHORAMENTO DE PLANTAS Aumento de Produtividade Incorporação de novas áreas; Aumento da qualidade; Resistência e pragas e doenças; Obtenção de variedades para colheita mecanizada; Rendimentos satisfatórios mesmo em condições desfavoráveis: precocidade e tardiedade; Resistência a baixas e altas temperaturas; Resistência a seca e ao alagamento; Resistência a doenças e pragas.

7 CULTIVARES MELHORADAS x PRODUTIVIDADES Maior produtividade pode ser obtida com a utilização combinada de cultivares melhoradas e práticas culturais avançadas. A produtividade será baixa se cultivares melhoradas forem tratadas sem práticas culturais adequadas, seu potencial genético não será aproveitado, o mesmo ocorrerá, se as práticas forem adequadas mas as cultivares forem de qualidade inferior.

8 EXEMPLOS Cultivares melhoradas de milho produziram em média 74,7% mais que as comuns, sendo que sua superioridade foi ainda mais evidenciada quando o ambiente era desfavorável. Cultivares melhoradas de beterraba açucareira chegam a produzir 18% de sacarose contra 7% das cultivares comuns. Cultivares melhoradas, precoces, de sorgo granífero, podem ser plantadas nas mais diferentes latitudes, enquanto as comuns ficavam restritas à áreas quentes, do sul e sudoeste americano.

9 EXEMPLOS Cultivares melhoradas de soja estão adaptadas às mais diferentes latitudes, enquanto as comuns ficavam restritas à região sul. Cultivares melhoradas para favorecer consorciação milho x feijão. Cultivares melhoradas para resistirem a pragas e doenças.

10 HISTÓRICO MELHORAMENTO DE ESPÉCIES VEGETAIS Os primeiros registros arqueológicos de agricultura datam de ou anos. Pesquisadores consideram que a prática do melhoramento teve início entre e anos atrás, com a domesticação das primeiras espécies. Feijões encontrados em ruínas indígenas no Peru eram 100 vezes maiores que os selvagens.

11 HISTÓRICO MELHORAMENTO DE ESPÉCIES VEGETAIS Melhoramento de milho por índios americanos, promovendo o aumento do tamanho da espiga. A descoberta de sexo nas plantas e da função do pólen aumentou o interesse pelo cruzamento de variedades e espécies.

12 HISTÓRICO MELHORAMENTO DE ESPÉCIES VEGETAIS Joseph Koelreüter, segunda metade do século XVIII, efetuou os primeiros estudos sistemáticos de hibridação artificial com fumo. Posteriormente se desenvolveram trabalhos com frutíferas e hortaliças. Teste de progênies, século XIX, para determinar o valor de uma planta para fins de melhoramento genético. Teoria de linhagens puras: trabalho do dinamarquês Johannsen no final do século XIX, com feijões da variedade Princess.

13 HISTÓRICO MELHORAMENTO DE ESPÉCIES VEGETAIS Gregor Mendel, 1865, maior contribuição ao melhoramento genético, seu trabalho formou a base da genética. G. H. Shull, 1904, autofecundação de milho para a obtenção de linhagens puras para posterior cruzamento e produção de híbridos. Jenkins, 1919, produção de linhagens melhoradas, variedades sintéticas, de forrageiras.

14 DESAFIOS E PERSPECTIVAS Necessidade de novas cultivares, pois em geral as cultivares tornamse pouco eficientes em prazos relativamente curtos, fazendo-se necessária sua substituição.

15 NECESSIDADES FUTURAS Fontes de energia renovável: etanol, biodiesel e outros; Redução de insumos, proteção do meio ambiente, agricultura orgânica: Protocolo de Kyoto; Aumento da urbanização: menos mão de obra disponível para colheita; Aumento do foco em qualidade e saúde: Alimentos funcionais ou nutracêuticos; Biofortificação.

16 ALIMENTOS FUNCIONAIS

17 MELHORAMENTO E ALIMENTOS FUNCIONAIS Tomate com maior teor de licopeno desenvolvido pela EMBRAPA: Tomate híbrido, variedade San Vito 60 mg/g de licopeno; Tomate tradicional 45 mg/g.

18 BIOFORTIFICAÇÃO Aumento do valor nutricional dos alimentos: Melhoramento convencional; Engenharia genética. Alvo: deficiências em micronutrientes e vitaminas: Fe; Zn; Vitamina A.

19 BIOFORTIFICAÇÃO HarvestPlus: Bill e Melinda Gates Fundada em 2004 tem como objetivo: FASE 1: Arroz; Feijão; Milho; Mandioca; Batata doce; Trigo.

20 BIOFORTIFICAÇÃO Mandioca rica em amido seroso e nutrientes como ferro e zinco. Arroz rico em caroteno.

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