Panorama da Navegação. Marítima e de Apoio

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1 2011 Panorama da Navegação Marítima e de Apoio Superintendência da Navegação Marítima e de Apoio SNM / ANTAQ 30/05/2012

2 SUMÁRIO O transporte marítimo... 2 Longo curso... 2 Cabotagem... 6 Frota mercante de bandeira brasileira... 9 Regulação Acordos Internacionais Outorga Afretamento de embarcações Quantidade de afretamentos confirmados Gastos com afretamentos Longo Curso Cabotagem Apoio Marítimo Apoio Portuário Fiscalização Plano Anual de Fiscalização PAF Fiscalizações Eventuais Processos Administrativos Contenciosos

3 NAVEGAÇÃO MARÍTIMA E DE APOIO O transporte marítimo Longo curso A via marítima é o principal meio utilizado para o transporte de mercadorias do comércio exterior brasileiro. Em 2011, a tonelagem exportada por via marítima representou 96% do total, enquanto que a importada alcançou 89%, maior índice em cinco anos. Ao se analisar o fluxo comercial por valor (US$ FOB), percebe-se que essa participação vem se ampliando nos últimos anos, atingido 84% do montante exportado e 76% do importado, ou seja, o melhor patamar desde % de Exportações por via marítima % de Importações por via marítima (%) US$ FOB (%) Kg (%) US$ FOB (%) Kg Fonte: Alice-web Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Em 2011 foram embarcadas no Brasil mil toneladas de mercadorias com destino ao exterior, 5,1% a mais que no ano anterior. Já o desembarque de mercadorias de longo curso foi de mil toneladas, o que representou um crescimento de 13% em relação a

4 Tonelagem embarcada no longo curso x 2010 (em milhares de toneladas) Carga Geral Solta Granel Líquido Carga Geral Conteinerizada Granel Sólido T O T A L Tonelagem desembarcada no longo curso x 2010 (em milhares de toneladas) Carga Geral Solta Carga Geral Conteinerizada Granel Líquido Granel Sólido T O T A L Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Quando são analisados os números por natureza da carga, verifica-se que na exportação houve crescimento na carga geral solta (17,7%), na carga geral conteinerizada (9,4%) e no granel sólido (4,7%). Destaca-se que este último representa aproximadamente 83% da tonelagem embarcada no longo curso, sendo o seu desempenho impactado pelo aumento da exportação de minério de ferro em Por outro lado, houve um decréscimo na tonelagem embarcada de granéis líquidos (-2,7%), ocasionada principalmente pela redução dos combustíveis e óleos minerais, produtos químicos orgânicos e preparados alimentícios exportados no último ano. 3

5 Já a análise das importações indica uma distribuição mais uniforme entre os tipos de cargas desembarcadas no Brasil. No comparativo 2010x2011, ocorreu um crescimento da tonelagem de granéis sólidos (21,7%), de carga geral conteinerizada (16,7%) e de granéis líquidos (7,6%) provenientes de outros países. Houve decréscimo no desembarque de carga geral solta (- 32%). Tonelagem exportada em 2011 (%) Participação por natureza da carga Tonelagem importada em 2011 (%) Participação por natureza da carga 4,7% 5,6% 7,1% 24,4% 43,6% 3,6% 82,6% 28,4% Granel Sólido Carga Geral Solta Granel Líquido Carga Geral Conteinerizada Granel Sólido Carga Geral Solta Granel Líquido Carga Geral Conteinerizada Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Para analisar as origens e destinos do comércio exterior brasileiro por via marítima, foi realizado o agrupamento dos portos mundiais em rotas oceânicas. O critério de agrupamento tem como base o padrão das linhas de comunicação marítimas utilizadas pela Marinha do Brasil no SISTRAM - Sistema de Acompanhamento do Tráfego Marítimo. O principal destino das exportações brasileiras em 2011 foram os países do Índico e do Extremo Oriente, totalizando 292,7 milhões de toneladas, que representa 56,9% do peso das exportações brasileiras por via marítima. A maior parte dessa carga foi granel sólido (91%), principalmente minério de ferro embarcado para a China. Entretanto, a rota do Índico e Extremo Oriente também foi o principal destino das cargas de outras naturezas: 39,9% do granel líquido, 27,3% da carga geral solta e 21,7% da carga geral conteinerizada. O segundo principal destino das cargas embarcadas no Brasil foi a Europa Ocidental e Setentrional, com o peso de 86,3 milhões de toneladas (16,8% do total exportado); seguido pelo Mediterrâneo/Mar Negro, com 39,5 milhões de toneladas (7,7% do total) e Oriente Médio, com 26,2 milhões de toneladas (5,1% do total). Para a Costa Leste dos EUA e Canadá foram transportadas 24,3 milhões de toneladas (4,7% do total). Os demais destinos totalizaram 45,6 milhões de toneladas, representando 8,9% do peso das exportações brasileiras por via marítima. 4

6 Tonelagem exportada por via marítima, por rotas oceânicas 2011 (em milhões de toneladas) Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Já as cargas desembarcadas no Brasil possuem origem mais dispersa e distribuídas de maneira mais uniforme entre as rotas oceânicas. Apesar disso, a rota Índico/Extremo Oriente também é a de maior relevância, sendo a origem de 29,2 milhões de toneladas das cargas desembarcadas no Brasil, o que representa 20,3% das importações por via marítima. Da Costa Leste dos EUA e do Canadá foram originadas 25,3 milhões de toneladas (17,7% do total). A terceira rota oceânica com maior tonelagem de carga desembarcada no Brasil foi a Europa Setentrional e Ocidental, com 19,6 milhões de toneladas (13,7% do total), seguida pelo Mediterrâneo/Mar Negro com 12,3 milhões de toneladas (8,6% do total); Atlântico Sul/Rio da Prata com 11,1 milhões de toneladas (7,7% do total); África Ocidental/Golfo da Guiné com 10,8 milhões de toneladas (7,5% do total); e Caribe/Golfo do México com 10 milhões de toneladas (7%). As demais rotas somadas totalizaram 25 milhões de toneladas, o que representa 17,5% do peso total das cargas desembarcadas no Brasil. A análise da natureza das cargas desembarcadas, por rota oceânica, mostra que o Índico e Extremo Oriente foi a principal procedência da carga geral solta, com 2 milhões de toneladas (40,3% do total) e da carga geral conteinerizada, com 13,6 milhões de toneladas (38,7% do total). O granel sólido teve como principal origem a Costa Leste dos EUA e do Canadá, com 13,5 milhões de toneladas que representam 21,6% do total. Já o granel líquido teve como principal origem a África Ocidental (Golfo da Guiné) com 10,6 milhões de toneladas, representando 26,1% das cargas dessa natureza que desembarcaram no Brasil. 5

7 Tonelagem importada por via marítima, por rotas oceânicas 2011 (em milhões de toneladas) Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Cabotagem A renovação da frota de cabotagem foi um dos principais destaques do setor no ano de A expansão e modernização da marinha mercante e da indústria naval foram impulsionadas por incentivos do governo federal, a partir de programa de financiamento do Fundo da Marinha Mercante - FMM, parte do Programa de Aceleração do Crescimento, sob a gestão do Ministério dos Transportes. O ano foi marcado pela entrega e entrada em operação comercial dos primeiros dois navios porta-contêineres de TEUS, de um total de cinco navios encomendados em 2007 pela empresa Log-In. Também merece destaque a entrega dos primeiros navios pertencentes ao lote inicial de 23 navios inscritos no Programa de Modernização e Expansão da Frota da TRANSPETRO (PROMEF). Igualmente sobressai em 2011 a entrada de novos players no mercado e a saída de outras empresas já tradicionais. O entrante de maior destaque é o grupo Triunfo que controla duas Empresas Brasileiras de Navegação autorizadas pela ANTAQ em 2011: a NTL Navegação e Logística S.A. e a Vessel-Log Companhia Brasileira de Navegação e Logística. O grupo possui quatro embarcações de grande porte em operação, duas próprias e duas afretadas, e com planos de expansão poderá disputar fatias significativas de participação no mercado de cabotagem. Por outro lado, o ano marcou a saída de empresas muito tradicionais do mercado, como a Frota Oceânica e Amazônica, que renunciou à sua outorga por já não operar comercialmente nenhuma embarcação. 6

8 Releva ainda informar que em 2011, a exemplo das empresas Mercosul Line e Flumar, que no ano anterior importaram embarcações, a Norsulmax (Grupo Norsul) importou o graneleiro Juruti de TPB. Em 2011, a navegação de cabotagem transportou 133 milhões de toneladas de mercadorias. O número é 1,96% superior à quantidade transportada no ano anterior. Essa expansão foi sustentada pelo crescimento da tonelagem transportada de granéis líquidos e da carga geral conteinerizada. Embora com um volume menos representativo, merece destaque a expansão de 9,61% no transporte de contêineres, que passou de 5,2 milhões de toneladas em 2010, para 5,7 milhões de toneladas em Observa-se, neste caso, que fabricantes de bens de consumo como eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, higiene e transporte vêm ampliando o uso da cabotagem como alternativa ao caminhão, para a movimentação de produtos entre diferentes regiões do país, principalmente entre as empresas que trabalham com vendas no atacado ou que possuem grandes centros de distribuição. Esse fato ocorre principalmente por causa ampliação da oferta de rotas regulares e da facilidade de contratar o serviço porta-a-porta. Além disso, a preocupação crescente das empresas em diminuir suas emissões de gases que provocam o efeito estufa faz com que o modal aquaviário se torne cada vez viável. Transporte na Cabotagem x 2011 (em milhares de toneladas) Granel Sólido Granel Líquido Carga Geral Solta Carga Geral Conteinerizada Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM É importante frisar que o granel líquido continua sendo a tonelagem majoritária da carga transportada (78,5%), seguido do granel sólido (13,7%), da carga geral conteinerizada (4,3%) e da carga geral solta (3,4%). 7

9 A tabela a seguir ilustra os principais grupos de mercadoria transportados na cabotagem em 2010 e 2011, bem como a variação ocorrida na tonelagem transportada em termos absolutos e percentuais. Os grupos de mercadoria que mais apresentaram expansão em valores absolutos foram Combustíveis e Óleos Minerais e Produtos (1%), Bauxita (8%), Reatores, Caldeiras e Máquinas (90%), Carvão Mineral (3517%) e Contêineres (10%). Os que registraram maiores retrações foram Trigo (-77%), Soda Cáustica (-22%) e Produtos Siderúrgicos (-38%). GRUPO DE MERCADORIA QUANTIDADE TRANSPORTADA (t) 2010 QUANTIDADE TRANSPORTADA (t) 2011 VAR (t) VAR % COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS % BAUXITA % CONTÊINERES % MADEIRA % PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS % REATORES, CALDEIRAS, MÁQUINAS % SODA CÁUSTICA % CELULOSE % SAL % MINÉRIO DE FERRO % CARVÃO MINERAL % PRODUTOS SIDERÚRGICOS % FERTILIZANTES ADUBOS % TRIGO % COQUE DE PETRÓLEO % OUTROS % T O T A L ,96% Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM 8

10 Frota mercante de bandeira brasileira A análise da evolução da frota de bandeira brasileira na navegação marítima e de apoio indica que no ano de 2011 foram mantidas as seguintes tendências já observadas nos anos anteriores: significativo aumento na quantidade de embarcações na navegação de apoio marítimo e de apoio portuário; diminuição da idade média da frota nos quatro tipos de navegação; crescimento moderado na capacidade de transporte da cabotagem e longo curso; e aumento na potência média das embarcações de apoio. Evolução da frota de bandeira brasileira Quantidade de embarcações por tipo de navegação Cabotagem/LC Apoio Marítimo Apoio Portuário Total Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ e Sistema Corporativo/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Atualizado em 30/12/2011 Evolução da idade média da frota Por tipo de navegação Cabotagem/LC Apoio Marítimo Apoio Portuário Geral Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ e Sistema Corporativo/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Atualizado em 30/12/2011 9

11 Em dezembro de 2011, a frota de bandeira brasileira (próprias e afretadas a casco nu) na navegação marítima e de apoio era de embarcações, o que representa um aumento de 147 embarcações (11,2%) em relação à frota registrada em Frota registrada de bandeira brasileira (própria + afretada) por tipo de embarcação TIPO DA EMBARCAÇÃO QUANTIDADE DE EMBARCAÇÕES % TPB % IDADE MÉDIA (ANOS) BALSA 94 6, ,5 1,7 11 BARCAÇA 67 4, ,5 5,9 10 BATELÃO 2 0,1 273,7 0,0 5 BOTE 73 5,0 505,9 0,0 12 CÁBREA/GUINDASTE 12 0, ,7 0,2 35 CARGUEIRO 33 2, ,0 5,1 19 CATAMARÃ 1 0,1 0,6 0,0 1 CHATA 47 3, ,4 0,4 34 DRAGA 19 1, ,5 0,3 34 FERRY BOAT 8 0, ,0 0,1 14 FLUTUANTE 42 2, ,6 0,9 10 GASES LIQUEFEITOS 9 0, ,0 2,0 21 GRANELEIRO 19 1, ,6 15,2 23 GRANELEIRO (ORE-OIL) 1 0,1 777,5 0,0 38 LANCHA , ,2 0,1 17 LANCHA PRÁTICO 10 0,7 57,2 0,0 19 MULTI-PROPÓSITO 2 0, ,0 0,8 14 NAVIO CISTERNA 1 0, ,0 0,8 36 OUTRAS EMBARCAÇÕES 44 3, ,2 1,4 17 PASSAGEIRO/CARGA GERAL 18 1,2 430,2 0,0 15 PASSAGEIROS 3 0,2 8,3 0,0 4 PESQUISA 2 0,1 45,6 0,0 14 PETROLEIRO 44 3, ,0 38,1 22 PORTA CONTEINER 16 1, ,9 11,5 11 REBOCADOR/EMPURRADOR , ,3 1,5 19 ROLL-ON/ROLL-OFF 5 0, ,6 2,9 24 SUPRIDORES DE PLATAFORMA , ,2 9,5 10 TANQUE QUÍMICO 1 0, ,0 1,4 1 TRAINEIRA 17 1,2 453,7 0,0 19 TOTAL / MÉDIA PONDERADA , ,2 100,0 17 Fonte: Sistema Corporativo/ANTAQ Atualizado em 30/12/2011 O auge da capacidade de transporte na cabotagem e longo curso da frota brasileira ocorreu na década de 80, alcançando o pico de aproximadamente dez milhões de TPB no ano de Com o desenvolvimento do mercado de transportes mundial, as grandes empresas de navegação internacionais passaram a atuar como outsiders nas conferências de frete, enfraquecendo o sistema que permitiu esse crescimento. O aumento da concorrência provocou a abertura dos mercados. No Brasil foi aberta a navegação de longo curso aos estrangeiros, visando à diminuição do valor do frete pago pela sociedade brasileira. A partir dessa desregulamentação, a frota brasileira em operação no longo curso e cabotagem perdeu espaço. A redução da tonelagem da frota nacional seguiu um movimento constante até 2007, ano em que a curva inverteu o movimento de declínio, indicando uma tendência de retomada de crescimento, que se manteve moderada, porém constante, nos anos subsequentes. 10

12 Evolução da frota brasileira de cabotagem e longo curso Tonelagem de porte bruto - TPB Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Na comparação entre os dados do Anuário Estatístico Aquaviário - ANTAQ, em 2011, houve o aumento de quatro embarcações autorizadas a operar na navegação de cabotagem e de longo curso, totalizando 156 embarcações que correspondem a uma capacidade de transporte de TPB. O número é superior ao de 2010 em TPB. Houve também queda na idade média da frota de cabotagem e longo curso, passando de 18,32 para 17,45. Esses números indicam que apesar de não ter crescido muito a capacidade de transporte, houve uma considerável renovação na frota. Frota registrada na navegação de cabotagem e de longo curso por tipo de embarcação TIPO DA EMBARCAÇÃO QUANTIDADE DE EMBARCAÇÕES % TPB % IDADE MÉDIA (ANOS) BALSA 6 3, ,22 0,60 16,17 BARCAÇA 25 16, ,10 4,41 8,60 BOTE 1 0,64 156,00 0,01 38,00 CARGUEIRO 15 9, ,99 5,64 21,07 FLUTUANTE 1 0, ,00 0,09 37,00 GASES LIQUEFEITOS 9 5, ,50 2,49 21,78 GRANELEIRO 13 8, ,70 18,23 23,23 LANCHA 1 0,64 10,10 0,00 26,00 MULTI-PROPÓSITO 2 1, ,00 1,01 14,50 NAVIO CISTERNA 1 0, ,00 0,96 36,00 OUTRAS EMBARCAÇÕES 3 1, ,80 1,55 27,67 PETROLEIRO 39 25, ,16 45,43 22,77 PORTA CONTEINER 15 9, ,90 14,09 11,47 REBOCADOR/EMPURRADOR 19 12, ,26 0,17 8,74 ROLL-ON/ROLL-OFF 5 3, ,60 3,59 24,00 TANQUE QUÍMICO 1 0, ,00 1,71 1,00 T O T A L , ,33 100,00 17,45 Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ 11

13 Ao se analisar a evolução da frota de cabotagem e longo curso por tipo de embarcação, verifica-se que houve o aumento no número de petroleiros, com o acréscimo de 4 embarcações que correspondem a 83 mil TPB, e o aumento no número de porta-contêineres, que incorporou 2 novas embarcações correspondente a quase 60 mil TPB. Por outro lado, saíram de operação cinco embarcações do tipo tanque-químico e três do tipo graneleiro. Frota registrada na navegação de apoio marítimo por tipo de embarcação TIPO DA EMBARCAÇÃO QUANTIDADE DE EMBARCAÇÕES % BHP MÉDIO* IDADE MÉDIA BALSA 13 2,88 720,00 10,08 BARCAÇA 13 2,88-12,23 BOTE 14 3,10 110,89 12,43 CABREA/GUINDASTE 1 0,22-9,00 CARGUEIRO 4 0, ,67 6,00 CATAMARÃ MISTO 1 0,22 50,00 1,00 CHATA 2 0,44-29,00 FLUTUANTE 2 0,44-33,50 GRANELEIRO (ORE-OIL) 1 0,22 350,00 38,00 LANCHA 58 12,83 695,06 19,41 OUTRAS EMBARCAÇÕES 9 1, ,43 7,78 PASSAGEIRO/CARGA GERAL 5 1, ,68 14,60 PETROLEIRO 2 0, ,50 12,00 REBOCADOR/EMPURRADOR , ,61 13,58 SUPRIDORES DE PLATAFORMAS MARÍTIMAS (SUPPLY) , ,60 10,20 TRAINEIRA 4 0,88 336,25 19,50 T O T A L , ,08 13,12 * Foram consideradas no cálculo da média somente as embarcações com dados de BHP cadastrados Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ A frota registrada de apoio marítimo é a que tem recebido maiores investimentos para sua ampliação e renovação. A comparação entre os dados do Anuário Estatístico Aquaviário - ANTAQ indica que houve o acréscimo de 53 embarcações à frota, passando de 399 em 2010 para 452 em Os desafios logísticos de explorar petróleo em campos cada vez mais distantes faz com que novas tecnologias sejam incorporadas à frota. Por essa razão, a frota dessa navegação é a que possui a menor idade média, que caiu de 14,67 anos em 2010 para 13,12 anos em Também houve incremento na potência média das embarcações que passou de BHP para BHP em

14 Frota registrada na navegação de apoio portuário por tipo de embarcação TIPO DA EMBARCAÇÃO QUANTIDADE DE EMBARCAÇÕES % BHP MÉDIO* IDADE MÉDIA BALSA 91 7,92 343,13 11,51 BARCAÇA 55 4,79 305,64 11,87 BATELÃO 2 0,17 520,00 5,00 BOTE 64 5,57 97,96 11,06 CABREA/GUINDASTE 12 1,04 761,07 35,25 CARGUEIRO 16 1,39 271,73 18,94 CHATA 47 4,09 154,58 34,13 DRAGA 19 1, ,69 33,00 FERRY BOAT 8 0, ,13 11,75 FLUTUANTE 41 3,57 115,00 9,56 GRANELEIRO 6 0,52 490,04 22,67 GRANELEIRO (ORE-OIL) 1 0,09 350,00 38,00 LANCHA ,94 267,84 17,76 LANCHA PRATICO 10 0,87 309,36 17,10 OUTRAS EMBARCAÇÕES 35 3,05 260,47 18,49 PASSAGEIRO/CARGA GERAL 14 1,22 171,07 14,21 PASSAGEIROS 3 0,26 64,00 4,67 PESQUISA 2 0,17 420,01 14,50 PETROLEIRO 5 0, ,80 20,40 REBOCADOR/EMPURRADOR , ,04 19,91 SUPRIDORES DE PLATAFORMAS MARÍTIMAS (SUPPLY) 8 0, ,59 4,38 TRAINEIRA 16 1,39 237,94 18,13 T O T A L ,58 17,93 Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Já no apoio portuário, que possui a maior quantidade de embarcações, quando comparados os dados publicados no Anuário Estatístico Aquaviário - ANTAQ de 2010 e de 2011, verifica-se o acréscimo de 131 embarcações à frota, que passou de para embarcações registradas no apoio portuário em Assim como no apoio marítimo, houve aumento na potência média das embarcações que passou de 743 BHP para 952 BHP. Também houve uma grande redução na idade média, passando de 20,75 anos para 17,93 anos em

15 Acordos Internacionais Regulação Visando desenvolver o comércio por via marítima, promover o fortalecimento da marinha mercante e assegurar a eficiência e regularidade do transporte marítimo, o governo brasileiro firmou 13 acordos bilaterais de cooperação com os seguintes países: Alemanha, Argélia, Argentina, Bulgária, Chile, China, Estados Unidos, França, Polônia, Portugal, Romênia, Rússia e Uruguai. Tais acordos são sistematicamente acompanhados pela ANTAQ, no âmbito de sua competência legal para representação do Brasil junto aos organismos internacionais de navegação e em convenções, acordos e tratados sobre transporte aquaviário. PAÍS ASSUNTO DATA DA ASSINATURA DATA DA ENTRADA EM VIGOR DECRETO VIGÊNCIA ALEMANHA Acordo sobre Transporte Marítimo 04/04/79 22/10/83 Decreto Legislativo nº 54, de 16 de agosto de 1983 Indeterminada (denúncia com 06 meses de antecedência) ARGÉLIA Acordo sobre Transporte e Navegação Marítima 13/04/76 01/09/77 Decreto Legislativo nº 86, de 01 de dezembro de 1976 Indeterminada (denúncia com 06 meses de antecedência) ARGENTINA Acordo sobre Transportes Marítimos 15/08/85 06/03/90 Decreto Legislativo nº 58, de 13 de outubro de 1989 Indeterminada (denúncia com efeito 90 dias após notificação) BULGÁRIA Acordo sobre Navegação Marítima Comercial 19/08/82 27/03/91 Decreto Legislativo nº 14, de 28 de maio de 1984 Indeterminada (denúncia com efeito 06 meses após notificação) CHILE Convênio sobre Transportes Marítimos 25/04/74 08/01/75 Decreto Legislativo nº 56, de 26 de agosto de 1974 Indeterminada (denúncia com 120 dias de antecedência) CHINA Convênio sobre Transportes Marítimos 22/05/79 30/10/80 Decreto Legislativo nº 59, de 28 de junho de 1980 Indeterminada (denúncia com efeito 06 meses após notificação) EUA Acordo sobre Transporte Marítimo 30/09/05 Aguardando promulgação Decreto Legislativo nº 126, de 17 de março de 2011 Indeterminada (denúncia com efeito 60 dias após notificação) FRANÇA Acordo Marítimo 24/10/75 01/11/79 Decreto Legislativo nº 15, de 23 de abril de 1976 Indeterminada (denúncia com 06 meses de antecedência) POLÔNIA PORTUGAL Acordo sobre Transporte Marítimo Acordo sobre Transportes e Navegação Marítima 26/11/76 21/07/77 23/05/78 23/09/80 Decreto Legislativo nº 70, de 28 de junho de 1977 Decreto Legislativo nº 41, de 10 de junho de 1980 Indeterminada (denúncia com efeito 12 meses após notificação) Indeterminada (denúncia com efeito até 12 meses após notificação) ROMÊNIA Convênio sobre Transporte Marítimo 05/06/75 28/06/77 Decreto Legislativo nº 67, de 03 de setembro de 1976 Indeterminada (denúncia com 180 meses de antecedência) RÚSSIA Acordo sobre Transportes Marítimos 20/10/72 29/07/73 Decreto Legislativo nº 26, de 12 de junho de 1973 Indeterminada (denúncia com 12 meses de antecedência) URUGUAI Convênio sobre Transporte Marítimo 12/06/75 07/10/76 Decreto Legislativo nº 78, de 11 de setembro de 1975 Indeterminada (denúncia com 90 dias de antecedência) Fonte: ANTAQ/SNM/GDM 14

16 Os acordos são baseados nos princípios da reciprocidade de interesses e na liberdade do comércio exterior. Desta forma, a maioria deles não prevê divisão de cargas entre os países contratantes, podendo ser realizado o transporte marítimo de mercadorias por navios de quaisquer nacionalidades. O enfoque destes acordos é a gestão marítima das embarcações e o tratamento dispensado aos tripulantes, à exceção dos cinco convênios firmados com Argélia, Argentina, Chile, Romênia e Uruguai. Nesses casos, os tratados preveem também a restrição de bandeira no tráfego bilateral. Atualmente, o Brasil tem poucas embarcações de bandeira nacional operando no longo curso, como verificado no gráfico abaixo. No âmbito dos 13 acordos bilaterais de transporte marítimo, apenas 4% da tonelagem é transportada em bandeira brasileira. Acordos Bilaterais - tonelagem transportada Por bandeira da embarcação (%) 4% 96% Bandeira brasileira Bandeira estrangeira Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Em 2011, o tráfego entre o Brasil e os países signatários dos acordos bilaterais respondeu por 49% da tonelagem transportada no longo curso. Destaca-se a corrente de comércio com a China, que totalizou 205 milhões de toneladas, ou seja, 64% de todo transporte no âmbito dos acordos bilaterais. Este desempenho justifica-se pelas exportações de minério de ferro para o país asiático que, em 2011, alcançaram 158 milhões de toneladas. Os Estados Unidos são o segundo destino dos produtos brasileiros, respondendo por 21 milhões de toneladas embarcadas para o exterior. Em relação às importações, os EUA destacam-se como o maior fornecedor de produtos ao Brasil (26 milhões de toneladas), destacando-se o carvão mineral e a carga geral conteneirizada como as principais mercadorias provenientes daquele país. Já o transporte marítimo entre o Brasil e os países da América do Sul com os quais mantém acordos bilaterais atingiu 27 milhões de toneladas. Dentre estes, a Argentina se apresenta como o principal parceiro (18,9 milhões de toneladas), seguida por Chile (5,8 milhões de toneladas) e Uruguai (2,1 milhões de toneladas). 15

17 Acordos Bilaterais Ranking por tonelagem transportada PAÍS QUANTIDADE EMBARCADA NO BRASIL QUANTIDADE DESEMBARCADA NO BRASIL TOTAL % CHINA ,0 ESTADOS UNIDOS ,9 ARGENTINA ,9 FRANÇA ,8 ALEMANHA ,3 RUSSIA ,3 ARGÉLIA ,9 CHILE ,8 PORTUGAL ,9 URUGUAI ,7 ROMÊNIA ,4 POLÔNIA ,1 BULGÁRIA ,1 T O T A L ,0 Fonte: Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Elaboração: ANTAQ/SNM/GDM Na tentativa de ampliar o tráfego de mercadorias entre os países do MERCOSUL, está sendo negociado um Acordo Multilateral sobre Transporte Marítimo entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A ANTAQ, como representante do governo brasileiro para assuntos relacionados à navegação marítima, participou, no último ano, de duas reuniões do Subgrupo de Transportes do MERCOSUL (SGT5). Nesta rodada, os debates giraram em torno da inclusão dos serviços feeder no texto do acordo. A Agência participou ainda das negociações para o estabelecimento do acordo de transporte marítimo entre os países do Mercosul e o bloco da União Europeia. Além disso, assessorou o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério dos Transportes na análise da emenda do acordo bilateral Brasil- China. 16

18 Outorga A autorização para operar na navegação marítima e de apoio é concedida à pessoa jurídica constituída nos termos da legislação brasileira, com sede e administração no País, que tenha por objeto o transporte aquaviário, e que atenda aos requisitos técnicos, econômicos e jurídicos estabelecidos na Resolução 843-ANTAQ. Até o final de 2011, a quantidade de prestadores de serviços de transporte na navegação marítima e de apoio, regulados pela agência, atingiu o patamar de 290 Empresas Brasileiras de Navegação (EBN), ou seja, um resultado 7,8% superior ao ano anterior. Desde 2007, o número de EBN registrou um aumento de 41,5%. Evolução da quantidade de Empresas Brasileiras de Navegação ,5% Fonte: Sistema Corporativo/ANTAQ É importante destacar que a quantidade de empresas reguladas não corresponde à quantidade total de outorgas de autorização emitidas pela ANTAQ, visto que uma mesma EBN pode prestar serviço de transporte aquaviário em mais de um tipo de navegação. Dessa forma, no decorrer de 2011, houve um aumento de 8,3% das outorgas vigentes, totalizando 379 autorizações para operação nos quatro tipos de navegação marítima e de apoio. 17

19 Evolução da quantidade de outorgas vigentes Fonte: Sistema Corporativo/ANTAQ No comparativo com o ano anterior, houve um aumento significativo do número de outorgas para a prestação de serviços de apoio marítimo (11,8%) e de apoio portuário (9,8%). As atividades de lavra e exploração de hidrocarbonetos, assim como a movimentação recorde de cargas nos portos explicam esse desempenho. No tocante às autorizações em vigor no longo curso e na cabotagem, verifica-se uma estabilidade no número de empresas em atuação no país, havendo inclusive um pequeno declínio no número de EBN autorizadas no longo curso, devido à renúncia de duas empresas à outorga para operar neste tipo de navegação. Entretanto, a estabilização no número de empresas não significa estagnação de investimentos. O mercado de navegação segue uma tendência mundial de concentração de empresas que utilizam o ganho de escala com cadeias logísticas integradas para diminuir os custos da operação. Essa tendência também pode ser observada no Brasil. Isso explica a estabilização no número de empresas autorizadas na cabotagem e no longo curso, apesar do crescimento nos investimentos que resultaram no aumento da capacidade total de transporte das embarcações e na diminuição da idade média da frota. 18

20 Evolução da quantidade de outorgas vigentes por tipo de navegação Apoio Portuário Apoio Marítimo Cabotagem Longo Curso Fonte: Sistema Corporativo/ANTAQ 19

21 Afretamento de embarcações O afretamento de embarcações nacionais ou estrangeiras para a prestação de serviços de transporte de cargas (cabotagem e longo curso) e de apoio (marítimo e portuário) é regulamentado pela ANTAQ e somente poderá ser realizado por empresas brasileiras de navegação (EBN), devidamente autorizadas a operar na navegação informada no processo de afretamento. Existem dois tipos de afretamento: autorização e registro. A autorização é necessária para o afretamento de embarcações estrangeiras por viagem ou por tempo, para operar nas navegações de cabotagem, apoio portuário, apoio marítimo ou longo curso quando se aplicar as disposições do Decreto nº 666/67, bem como a casco nu na navegação de apoio portuário. É importante esclarecer que a autorização somente ocorrerá quando verificada a inexistência ou indisponibilidade de embarcações brasileiras; por interesse público; ou em substituição à embarcação em construção no país, nos limites estabelecidos na Lei 9.432/97. Já o registro ocorre nos casos de afretamento de embarcações brasileiras, ou de estrangeiras para a navegação de longo curso, quando não aplicáveis as disposições do Decreto-lei nº 666/69. Além disso, independe de autorização o afretamento de embarcação estrangeira a casco nu, com suspensão de bandeira, para a navegação de cabotagem e de apoio marítimo, atendido o disposto na Lei 9.432/97 e nas Resoluções-ANTAQ nº 192 e 193. Quantidade de afretamentos confirmados 1 A expansão do mercado consumidor brasileiro e a crescente exploração de petróleo em alto-mar propiciaram o aumento da quantidade de afretamentos confirmados em 2011, da ordem de 4,6%. Apesar dos registros serem menos frequentes que as autorizações, os mesmos apresentaram um aumento de 12,6% no comparativo com ano anterior. Evolução da quantidade de afretamentos confirmados Autorizações Registros Total 1 Um afretamento pode ser considerado confirmado quando a EBN comunica à ANTAQ o recebimento da embarcação e o Certificado de Autorização de Afretamento é emitido. 20

22 A análise dos afretamentos por tipo de navegação demonstra que houve um aumento na quantidade computada na cabotagem (13%) e no apoio portuário (133%), e um decréscimo nas navegações de longo curso (-7%) e de apoio marítimo (-3%), no comparativo 2011x2010. É importante esclarecer que variações positivas ou negativas nas quantidades de afretamentos confirmados não produzem efeitos diretamente proporcionais no montante despendido. Na navegação de cabotagem, por exemplo, os afretamentos por espaço geraram um alto número de operações confirmadas com reduzido impacto sobre os gastos computados nesta modalidade. Evolução da quantidade de afretamentos confirmados por tipo de navegação Cabotagem Longo Curso Autorização Registro Total Autorização Registro Total Apoio Marítimo Apoio Portuário Autorização Registro Total Autorização Registro Total Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Na navegação de cabotagem houve um incremento de 2,4% das autorizações e de 225% dos registros, ambos no comparativo com O aumento dos afretamentos por espaço (de 29 para 183), principalmente em navios porta-contêineres, impactou positivamente o desempenho dos afretamentos registrados. 21

23 Movimento similar ao da cabotagem pode ser notado na navegação de apoio portuário, ou seja, aumento de 63,6% das autorizações e de 168% dos registros em relação ao ano anterior. O incremento de 131 embarcações de bandeira brasileira, aptas a esta navegação, justificam o aumento detectado nos afretamentos registrados. No tocante ao apoio marítimo, percebe-se um decréscimo de 15,7% na quantidade de autorizações de afretamento. Por outro lado, houve uma expansão de 52,9% dos registros efetuados em relação a 2010, explicado pelo aumento do número de embarcações de bandeira brasileira disponíveis no mercado para afretamento. O longo curso apresentou uma dinâmica diferente dos demais tipos de navegação, no que tange ao número de afretamentos registrados. Em 2011, ocorreu um decréscimo de 25,2% dos registros no comparativo com Ressalta-se que este foi o menor número dos últimos três anos, aproximando-se do computado em Gastos com afretamentos Os gastos das EBN com afretamentos de embarcações superaram os cinco bilhões de dólares em Este expressivo aumento - 25% em relação a foi impulsionado pelos gastos com afretamentos autorizados, ou seja, de embarcações estrangeiras. Tendo em vista que a expansão no número de afretamentos confirmados foi de apenas 4,6%, depreende-se que, em 2011, houve um aumento do valor médio pago por embarcação afretada. No comparativo com o ano anterior, o montante despendido com afretamentos que exigem autorização cresceu 37%, enquanto os gastos com os registrados se mantiveram próximos da estabilidade. Evolução dos gastos com afretamentos US$ x Autorizações Registros Total Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ 22

24 Os afretamentos autorizados para a navegação de apoio marítimo, cujos gastos subiram 72% no último ano, foram os que mais contribuíram para esse quadro. Desde 2008, o dispêndio com este tipo de afretamento aumentou 317%, saltando de 480 milhões de dólares para 2,005 bilhões em Ressaltase que, à exceção da cabotagem, os gastos com afretamentos autorizados cresceram em relação a 2010 para todas as navegações sob a esfera de atuação da ANTAQ. Evolução dos gastos com afretamentos por tipo de navegação US$ x Apoio Marítimo Longo Curso Autorização Registro Total Autorização Registro Total Cabotagem Apoio Portuário Autorização Registro Total Autorização Registro Total Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Longo Curso Os afretamentos de embarcações para a navegação de longo curso somaram US$ 2,34 bilhões em 2011, um incremento de 2,8% no comparativo com Como nos períodos anteriores, os afretamentos por tempo representaram a maior parcela desses gastos, com 73% do total. Depois da significativa alta nos gastos dos afretamentos por viagem entre 2009 e 2010, os mesmos apresentaram um decréscimo da ordem de 22%, contabilizando 532 milhões de dólares em

25 Evolução dos gastos com afretamento - Longo Curso Por modalidade de afretamento (US$ x 1.000) Casco nu Espaço Tempo Viagem Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Os gastos com afretamentos no longo curso foram direcionados principalmente para embarcações que transportam hidrocarbonetos, sendo os petroleiros responsáveis por 67% do despendido em Na realidade, desde 2008 ocorreram poucas variações no padrão de distribuição dos gastos com afretamentos por tipo de embarcação: depois dos petroleiros, as despesas mais significativas foram com porta-contêineres, gaseiros e tanques químicos. Distribuição dos gastos com afretamento - Longo Curso Por tipo de embarcação (US$ x 1.000) 6% 6% 4% 5% 4% 2% 4% 4% 5% 5% 8% 8% 5% 7% 8% 7% 11% 11% 9% 9% 69% 69% 67% 67% Petroleiro Porta contêiner Tanque químico Gaseiro Graneleiro Outros Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ 24

26 A principal empresa afretadora no longo curso foi a Petrobrás, respondendo por 77% dos gastos computados neste tipo de navegação. Isso se justifica porque apesar de, em regra, o longo curso ser aberto aos armadores, às empresas de navegação e às embarcações de todos os países, todas as EBN que transportam petróleo e derivados têm a obrigatoriedade de registrar os seus afretamentos para exportação desses produtos (monopólio da União), como de solicitar autorização para afretar embarcações destinadas ao transporte marítimo de hidrocarbonetos de origem estrangeira (carga prescrita). Outras empresas também apresentaram significativos gastos com afretamentos em 2011: a Aliança Navegação e Logística, a Flumar Transportes de Químicos e Gases e a Empresa de Navegação Elcano. Enquanto a Aliança afretou predominantemente porta-contêineres para o transporte de mercadorias no longo curso, a Flumar e a Elcano direcionaram os seus gastos para o afretamento de petroleiros, gaseiros e tanques químicos. Gastos com afretamentos por empresa brasileira de navegação Longo Curso Valores em US$ EMPRESAS ALIANÇA NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA CHAVAL NAVEGAÇÃO LTDA COMERCIAL MARÍTIMA OCEÂNICA LTDA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO NORSUL COMPANHIA LIBRA DE NAVEGAÇÃO EMPRESA DE NAVEGAÇÃO ELCANO S.A FLUMAR TRANSPORTES DE QUIMICOS E GASES LTDA GLOBAL TRANSPORTE OCEÂNICO S.A GRANÉIS DO BRASIL MARÍTIMA LTDA GRANNITER TRANSPORTES MARÍTIMOS DE GRANÉIS S.A H. DANTAS - COMÉRCIO, NAVEGAÇÃO E INDÚSTRIAS LOG-IN LOGÍSTICA INTERMODAL S/A LOG.STAR NAVEGAÇÃO S/A MERCOSUL LINE NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA NARVAL SERVIÇOS DE TRANSPORTES NAVEGAÇÃO GUARITA PANCOAST NAVEGAÇÃO LTDA PETROBRAS TRANSPORTE S.A. - TRANSPETRO PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS SUPERPESA CIA DE TRANSP. ESPECIAIS E INTERMODAIS TRANSNAVE NAVEGAÇÃO S/A TOTAL Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ 25

27 Cabotagem Após um expressivo aumento dos gastos com afretamentos para a navegação de cabotagem em 2010, os mesmos registraram um decréscimo de 5% no último ano, desempenho impactado pela diminuição das despesas relativas aos afretamentos por viagem (-19%). Por outro lado, houve um incremento dos gastos com afretamentos por tempo, atingindo o maior patamar desde Em ambos os casos, trata-se de afretamento de embarcações estrangeiras que deve necessariamente ser autorizado pela ANTAQ. Como dito anteriormente, variações positivas ou negativas nas quantidades de afretamentos confirmados não produzem efeitos diretamente proporcionais no montante despendido. Assim sendo, apesar de terem sido computados afretamentos para a navegação de cabotagem (52% da quantidade total), os gastos representaram apenas 2,5% do despendido com afretamentos em Evolução dos gastos com afretamento - Cabotagem Por modalidade de afretamento (US$ x ) Casco nu Espaço Tempo Viagem Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Desde 2008, houve um aumento da participação do grupo formado por graneleiros, petroleiros e tanques químicos no total despendido com afretamentos para a navegação de cabotagem. Neste último ano, tais tipos de embarcações alcançaram 79% dos gastos computados, destacando-se o aumento da participação dos petroleiros no cômputo geral. 26

28 Distribuição dos gastos com afretamentos - Cabotagem Por tipo de embarcação (US$ x 1.000) 15% 6% 13% 15% 24% 27% 3% 4% 8% 8% 11% 3% 18% 11% 7% 17% 23% 35% 10% 23% 16% 50% 33% 20% Graneleiro Petroleiro Tanque químico Multi-propósito Porta-contêiner Outros Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Em consonância com o perfil de mercadorias transportadas na cabotagem granéis líquidos e granéis sólidos, em quase sua totalidade as EBN que mais afretaram foram Petrobrás (30%), Flumar (15%), Norsul (12%), H.Dantas (11%) e Elcano (9%). Estas cinco empresas responderam por 77% dos gastos com afretamentos computados para a cabotagem, cerca de US$ 96 milhões. Resta informar que a maioria desses afretamentos foram autorizados (embarcação estrangeira), o que induz à constatação de que há grande potencial para a construção e operação de embarcações nacionais para este tipo de navegação. 27

29 Gastos com afretamentos por empresa brasileira de navegação Cabotagem Valores em US$ EMPRESAS AGEMAR TRANSPORTES E EMPREENDIMENTOS ALFAMARES TRANSP. APOIO MARITIMO E PORTUARIO LTDA EPP ALIANÇA NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA BURRA LEITEIRA TRANSPORTE MARÍTIMO LTDA.-EPP CHAVAL NAVEGAÇÃO LTDA COMERCIAL MARÍTIMA OCEÂNICA LTDA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO DA AMAZÔNIA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO NORSUL COMPANHIA LIBRA DE NAVEGAÇÃO EMPRESA DE NAVEGAÇÃO ELCANO S.A FLUMAR TRANSPORTES DE QUIMICOS E GASES LTDA GALÁXIA MARÍTIMA LTDA GLOBAL TRANSPORTE OCEÂNICO S.A GRANÉIS DO BRASIL MARÍTIMA LTDA GRANINTER TRANSPORTES MARÍTIMOS DE GRANÉIS S.A H. DANTAS - COMÉRCIO, NAVEGAÇÃO E INDÚSTRIAS LOG-IN LOGÍSTICA INTERMODAL S/A LOG.STAR NAVEGAÇÃO S/A MERCOSUL LINE NAVEGAÇÃO E LOGÍSTICA LTDA NARVAL SERVIÇOS DE TRANSPORTES NAVEGAÇÃO GUARITA NAVEGAÇÃO SÃO MIGUEL LTDA PANCOAST NAVEGAÇÃO LTDA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS SUPERPESA CIA DE TRANSPORTES ESPECIAIS E INTERMODAIS TRANSNAVE NAVEGAÇÃO S/A TOTAL Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Apoio Marítimo Entre 2008 e 2011, os gastos das EBNs com afretamentos para a navegação de apoio marítimo cresceram substancialmente, atingindo US$ 2,5 bilhões neste último ano. Em 2011, a maior parte das despesas foi destinada ao afretamento de embarcações por tempo (95%). Já o afretamento a casco nu totalizou US$ 130 milhões, uma redução de 56% no comparativo com No ano de 2011, foram afretadas embarcações estrangeiras altamente especializadas, tais como PSLV, MPSV, RSV, UMS e Flotel, atendendo à recente demanda de exploração da camada do pré-sal. Isso explica a expansão significativa dos gastos autorizados neste período, apesar da diminuição do número de afretamentos confirmados, conforme citado anteriormente. Em relação aos afretamentos de embarcações de bandeira brasileira (registrados), houve um acréscimo tanto da quantidade quanto das despesas efetuadas, atingindo o melhor patamar dos últimos quatro anos. Este movimento reflete os investimentos que vêm sendo realizados para a renovação e ampliação da frota nacional de apoio marítimo. 28

30 Evolução dos gastos com afretamento - Apoio Marítimo Por modalidade de afretamento (US$ x 1.000) Casco nu Tempo Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ A diversificação das embarcações afretadas pelas EBN pode ser constatada pela distribuição dos gastos com afretamentos por classe da embarcação 2. Desde 2008, as despesas com classes PSV perderam um pouco de sua importância, enquanto os gastos com DSV e MPSV se tornaram mais elevantes em relação ao montante despendido com afretamentos no mesmo período. 2 AHTS - Anchor Handling Tug Supply Ship (faz manobras de ferros (âncoras) das plataformas e reboca plataformas e barcaças) PSV - Platform Supply Vessel (suprimento às plataformas: carga geral, óleo, granéis, cimento etc) DSV - Diving Support Vessel (usado como base flutuante para apoio a ações/projetos de mergulho profissional em torno das plataformas) RSV - Remotely Operated Vehicle Support Vessel (apoio a operações de construção submarina, normalmente com emprego de ROVs - remoted operated vehicle MPSV Multipurpose supply vessel (multitarefa, suprimento e manuseio de âncoras) PLSV - Pipe Laying Support Vessel (lançamento de dutos rígidos ou flexíveis no fundo do mar) OSRV - Oil Recovery Vessel / Oil Spill Recovery Vessel (recolhimento de óleo e ações de resposta a derramamentos de óleo no mar) LH - Line Handling (manuseio de espias, também utilizada como embarcação de prontidão nas proximidades das plataformas) MS Mini Supridor UT Utility boat (Supridores de cargas rápidas) Crewboat transporte de tripulantes para as plataformas WSV Well Stimulation Vessel (estimulação de poços) 29

31 Distribuição dos gastos com afretamentos - Apoio Marítimo Por classe de embarcação (US$ x 1.000) 18% 37% 13% 38% 18% 19% 9% 4% 3% 4% 4% 35% 33% 45% 49% 38% 36% AHTS PSV DSV MPSV PLSV OUTROS Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Em 2011, as empresas que mais gastaram com afretamentos para o apoio marítimo foram a Petrobras (79%), a OGX (8%) e a Petro-Santos (4%). Juntas, essas EBN responderam por 91% do montante gasto com afretamentos para este tipo de navegação. A Petrobras, como principal afretadora para operações offshore, vem aumentando suas despesas ano após ano, sendo que de 2010 para 2011 esses gastos praticamente dobraram. Resta informar que 77% dos gastos efetuados por esta EBN com afretamentos para o apoio marítimo foram destinados a embarcações estrangeiras. 30

32 Gastos com afretamentos por empresa brasileira de navegação Apoio Marítimo Valores em US$ EMPRESAS ACAMIN NAVEGAÇÃO E SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA ACERGY BRASIL S/A ALFANAVE TRANSPORTES MARÍTIMOS LTDA ARACAJU SERVIÇOS AUXILIARES LTDA ASSO MARÍTIMA NAVEGAÇÃO LTDA ASTRO INTERNACIONAL S/A ASTROMARÍTIMA NAVEGAÇÃO S/A BOS NAVEGAÇÃO S/A BOURBON OFFSHORE MARÍTIMA S/A BRAM OFFSHORE TRANSPORTES MARÍTIMOS LTDA CAMORIM OFFSHORE SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA CAMORIM SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA DEEP SEA SUPPLY NAVEGAÇÃO MARÍTIMA LTDA DOF NAVEGAÇÃO LTDA EQUIPEMAR ENGENHARIA E SERVIÇOS LTDA FARSTAD SHIPPING S.A FUGRO BRASIL SER SUBM E LEVANTAMENTOS GALÁXIA MARÍTIMA LTDA GEONAVEGAÇÃO S/A GULF MARINE SERVIÇOS MARÍTIMOS DO BRASIL LTDA HIDROCLEAN SERVIÇOS MARÍTIMOS S/A INACE SERVIÇO DE APOIO MARÍTIMO LTDA LUANOVA SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA MAERSK SUPPLY SERVICE - APOIO MARÍTIMO LTDA MARANIL TRANSP. COM. SERV. DE LIMPEZA MARÍTIMA MARÉ ALTA DO BRASIL NAVEGAÇÃO LTDA MARIMAR S/A NAVEGAÇÃO SÃO MIGUEL LTDA NAVEMAR TRANSPORTES E COMÉRCIO MARÍTIMO NORSKAN OFFSHORE LTDA OGX PETRÓLEO E GÁS LTDA OP NAVEGAÇÃO LTDA PAN MARINE DO BRASIL LTDA PETRO-SANTOS LTDA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS REBRAS - REBOCADORES DO BRASIL S/A R&P TRANSPORTES MARÍTIMOS SAVEIROS, CAMUYRANO - SERVIÇOS MARÍTIMOS S/A SEABULK OFFSHORE DO BRASIL SEACOR OFFSHORE DO BRASIL LTDA SEALION DO BRASIL NAVEGAÇÃO LTDA SENIOR NAVEGAÇÃO LTDA SERVIÇOS MARÍTIMOS DIALCAR SUBSEA7 DO BRASIL SERVIÇOS LTDA SULNORTE SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA TECHNIP BRASIL ENG. INSTALAÇÕES E APOIO MARÍTIMO LTDA TRANSHIP TRANSPORTES MARÍTIMOS LTDA TRANSNAVE NAVEGAÇÃO S/A TRICO SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA UP OFFSHORE APOIO MARÍTIMO LTDA WILSON SONS OFFSHORE S/A T O T A L Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ 31

33 Apoio Portuário As EBN autorizadas para atuar na navegação apoio portuário gastaram US$ 48 milhões em afretamentos de embarcações em 2011, ou seja, 121% a mais do que o ano anterior. Os afretamentos por tempo superaram os realizados a casco nu, sendo que 80% dos gastos totais foram direcionados aos afretamentos de embarcações estrangeiras. Evolução dos gastos com afretamento - Apoio Portuário Por modalidade de afretamento (US$ x ) Casco nu Tempo Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ Por ter gastos com afretamentos comparativamente menores, a navegação de apoio portuário apresenta maiores oscilações nos dispêndios por questões circunstanciais. Em razão de um vendaval que atingiu o Terminal de Praia Mole no Espírito Santo em dez 10, danificando guindastes utilizados no descarregamento dos navios, a Vale afretou duas embarcações para realizarem esta operação, um graneleiro e um transbordador. Essas embarcações foram afretadas por meio de autorização, na modalidade tempo, e representaram 37% dos gastos com afretamento no apoio portuário em 2011, ou seja, US$ 17,7 milhões. Com a publicação da Resolução Nº em março de 2010, a atividade de dragagem não pôde ser mais enquadrada como navegação de apoio portuário. Assim, os contratos de afretamento de dragas, sob a esfera de atuação da ANTAQ, foram sendo encerrados, não constando quaisquer valores referentes a este tipo de embarcação em Ressalta-se que apesar dos afretamentos para atividades de dragagem continuarem ocorrendo, os mesmos não são mais autorizados pela ANTAQ, não sendo assim computados nas estatísticas da Agência. 32

34 Distribuição dos gastos com afretamento - Apoio Portuário Por tipo de embarcação (US$ x 1.000) 29% 31% 17% 54% 38% 20% 4% 21% 7% 25% 3% 7% 12% 16% 18% 19% 9% 8% 14% 23% 25% Graneleiro Petroleiro Rebocador/empurrador Cábrea/Guindaste Transbordador Lancha Draga OUTROS Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ A EBN que mais gastou em 2011 com afretamentos de embarcações para o apoio portuário foi a Vale S.A (37%), conforme explicitado anteriormente. Em seguida, destacam-se a Technip Brasil e a Petrobras que contribuíram, respectivamente, com 15% e 14% dos gastos computados com afretamentos neste tipo de navegação. Destaca-se que a Technip Brasil, já outorgada no apoio marítimo, foi autorizada pela ANTAQ, a partir de março de 2011, também a prestar serviços no apoio portuário. 33

35 Gastos com afretamentos por empresa brasileira de navegação Apoio Portuário Valores em US$ EMPRESAS BANDEIRANTES DRAGAGEM E CONSTRUÇÃO BAY SERVICE SERVIÇOS PORTUÁRIOS LTDA BRASIMAR SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA C G APOIO MARÍTIMO LTDA CAMORIM SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA DEME BRAZIL SERVIÇOS DE DRAGAEM DI GREGORIO NAVEGAÇÃO LTDA ENGENHARIA TRANSPORTES COMÉRCIO - ETC LTDA EQUIPADA SERVIÇOS LTDA ESTALEIROS CHAMON LTDA - M.E HB NAVEGAÇÃO LTDA - EPP I.S. BARBOSA IBERÁ TRANSPORTES E SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA IZABEL NICOLA SALES ME JB MARINE SERVICE LTDA M E E COM. VAREJISTA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO LTDA-EPP MARANIL TRANSP. COM. SERV. DE LIMPEZA MARÍTIMA LTDA MILMARES EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS MARÍTIMOS MULICEIRO SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA N E N NAVEGAÇÃO E LOGISTICA LTDA NAVEGAÇÃO AMÂNDIO ROCHA LTDA NAVEGAÇÃO GUARITA S/A NAVEGAÇÃO SÃO MIGUEL LTDA NAVEMAR TRANSPORTES E COMÉRCIO MARÍTIMO LTDA OCIDENTAL TRANSPORTES E NAVEGAÇÃO LTDA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRAS PORTO LOPES TRANSPORTE MARÍTIMO LTDA R. T. BITENCOURT - EPP REBRAS - REBOCADORES DO BRASIL S/A RIO INTERPORT CONSULT ENGENHARIA LTDA SEAPORT SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA - ME SEAQUEST OFFSHORE LOGÍSTICA EMPRESARIAL LTDA - ME SERMAPRA SERV. MAR. DE APOIO A PRATICAGEM LTDA - EPP SERVI-PORTO SERVIÇOS PORTUÁRIOS LTDA SIMONE M.M. DOS SANTOS TRANSPORTES - EPP SOMAR - SERVIÇOS DE OPERAÇÕES MARÍTIMAS LTDA SUPERPESA CIA DE TRANSPORTES ESPECIAIS E INTERMODAIS TECHNIP BRASIL ENG., INSTALAÇÕES E AP. MARÍTIMO LTDA TERMINAL ESTALEIRO RIO DO MEIO SERV. NAVAIS LTDA-ME THYSSENKRUPP CSA COMPANHIA SIDERÚRGICA TUGBRASIL APOIO PORTUÁRIO S/A VALE S.A VALIM SERVIÇOS TÉCNICOS LTDA - EPP T O T A L Fonte: ANTAQ/SNM/GAM Anuário Estatístico Aquaviário/ANTAQ 34

36 Fiscalização A fiscalização da prestação de serviços de transporte na navegação marítima e de apoio orienta-se pelo Plano Anual de Fiscalização PAF e pelas fiscalizações eventuais realizadas no decorrer do ano. O PAF tem por objetivo a verificação dos requisitos para a manutenção da outorga das EBN autorizadas pela ANTAQ. Já as fiscalizações eventuais são ações ocasionais motivadas por denúncias, indícios de práticas comerciais irregulares ou violação dos dispositivos legais e regulamentares por parte das empresas de navegação marítima e de apoio. Plano Anual de Fiscalização PAF O Plano Anual de Fiscalização-PAF, no âmbito da navegação marítima e de apoio, considera o universo de empresas autorizadas e suas respectivas sedes, para efeitos de elaboração, execução e acompanhamento por parte da ANTAQ. Em 2011, o PAF contemplou 100% das empresas autorizadas no exercício anterior (258 EBN até nov/2010), sendo que foram efetivamente fiscalizadas 243 empresas brasileiras de navegação, ou seja, 94% do planejado. É importante destacar que, desde 2007, a Agência tem ampliado o tamanho das amostras, em função do incremento de seu efetivo e da descentralização das ações fiscalizatórias, exercidas pelas unidades administrativas regionais. Plano anual de fiscalização - PAF % 71% 77% 89% 80% 92% 92% 100% 96% 94% Amostragem (programadas / total autorizadas) Consecução ( fiscalizações realizadas / previstas) Fonte: ANTAQ/SNM/GFM Em consonância com as outorgas vigentes, 84% das fiscalizações foram realizadas em empresas autorizadas nas navegações de apoio marítimo e de apoio portuário. Cabe esclarecer que, com o advento da MP 393/07, convertida na Lei de 2007, o serviço de dragagem passou a atender somente às 35

37 normas da Autoridade Marítima, não mais se submetendo aos deveres e direitos explicitados na Lei 9.432/07. Assim sendo, atualmente não compete à ANTAQ conceder outorgas ou autorizar afretamentos relacionados à dragagem. Por outro lado, as EBN detentoras de outorga obtida em data anterior à MP 393/07, e que optaram pela manutenção da mesma, continuarão sendo fiscalizadas pela Agência para averiguação das exigências legais decorrentes desta autorização. EBN fiscalizadas por tipo de navegação - PAF Apoio Portuário Apoio Marítimo Longo Curso Cabotagem Dragagem Fonte: ANTAQ/SNM/GFM Das 243 empresas de navegação marítima e de apoio efetivamente fiscalizadas em 2011, constatou-se que 106 EBN, ou 44% do total, atendem plenamente às exigências legais para a manutenção da outorga. Destaca-se ainda o aumento, em três anos, do número de processos administrativos instaurados e de empresas cumprindo as condições para ajuste de conduta (TAC). Os resultados obtidos estão detalhados no gráfico abaixo Fiscalizações realizadas - PAF 2009 a Regulares TAC Suspensão da comprovação operacional Processos Instaurados (PAF) Em curso Renúncia Fonte: ANTAQ/SNM/GFM 36

38 Resta informar que 15 EBN deixaram de ser fiscalizadas: sete por renúncia à outorga de autorização; duas por cancelamento devido à alteração da sede da empresa ou conveniência da condução da fiscalização por outra Unidade Administrativa; uma por cancelamento devido à sua cassação; e cinco por reprogramação para Fiscalizações Eventuais Em relação às fiscalizações eventuais, foram inspecionadas 12 empresas de navegação, sendo em sua maioria, as que exercem atividades de apoio portuário (67% do total). EBN fiscalizadas por tipo de navegação - Eventuais Apoio Portuário Apoio Marítimo Longo Curso Cabotagem Fonte: ANTAQ/SNM/GFM O principal motivador dessas ações foi a suposta operação irregular de empresas não autorizadas pela ANTAQ na navegação marítima e de apoio. Os resultados obtidos nessas fiscalizações foram os seguintes: Fiscalizações eventuais realizadas Quantidade Em análise 5 Não comprovada operação irregular 2 Cumprindo prazo de Termo de Ajuste de Conduta 2 Regular perante a ANTAQ 1 Com proposta de Processo Administrativo Contencioso (PAC) 1 Com Termo de Composição Administrativa de Litígio 1 37

39 Processos Administrativos Contenciosos Entre 2003 e 2011, a ANTAQ instaurou 144 processos administrativos contenciosos PAC, sendo que 128 foram encerrados, 13 encontram-se em análise e 3 aguardam decisão da diretoria colegiada. Os 128 processos administrativos contenciosos encerrados, que correspondem a 89% dos PAC instaurados, tiveram os seguintes desdobramentos: 17 empresas não sofreram penalização; 13 se adequaram às normas da ANTAQ; 12 renunciaram à outorga de autorização; 38 foram advertidas; 23 foram multadas; 2 tiveram as autorizações suspensas e 23 tiveram suas autorizações cassadas. Processos administrativos contenciosos instaurados Fonte: ANTAQ/SNM/GFM De acordo com o gráfico acima, nota-se, em 2011, um significativo aumento dos PAC instaurados, sendo este o maior número em nove anos. Este desempenho pode ser explicado, em parte, pela edição da Portaria nº 261/2011-DG de 19/09/2011, que delegou à Superintendência da Navegação Marítima e de Apoio a instauração direta de determinados processos administrativos contenciosos. Desta forma, no exercício de 2011, a SNM instaurou 17 PAC, o equivalente a 60% do total de processos administrativos contenciosos abertos pela ANTAQ no âmbito da navegação marítima e de apoio. Foram ainda instaurados 19 Processos Administrativos Contenciosos Simplificados PAS, estando 17 encerrados da seguinte forma: cinco com aplicação de multa, seis com advertência, quatro sem aplicação de penalidade e dois com sugestão de instauração de PAC. Ressalta-se que um PAS está suspenso pelo termo de ajuste de conduta TAC e um está em andamento. 38

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