SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO SETORIAL E PROPOSTA AÇÕES
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- Valdomiro Fonseca Cavalheiro
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1 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO SETORIAL E PROPOSTA AÇÕES
2 Sumário Introdução Desafios Identificados Propostas de Ações Conclusão 2
3 Sumário Introdução Desafios Identificados Propostas de Ações Conclusão 3
4 Introdução O estudo faz parte do acordo de Cooperação Técnica entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a ABES. PROPÓSITO DA COOPERAÇÃO TÉCNICA Fortalecimento da regulação Difusão do conhecimento em temas de cunho regulatório, econômico e técnico Foco no desenvolvimento do setor de saneamento no Brasil 4
5 Sumário Introdução Desafios identificados Propostas de ações Conclusão 5
6 Desafios Identificados Os desafios identificados foram divididos nos três seguintes grupos: Implantação do Marco Regulatório Sistemas de Informações e de Indicadores Universalização dos Serviços e Subsídios 6
7 Desafios Identificados Implantação do Marco Regulatório 1 Resolver as questões no saneamento relacionadas às definições de Região Metropolitana (RM). 2 Superar o déficit de elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básicos (PMSB), em atendimento à Lei nº / Garantir a aderência entre contratos (de programa ou concessão), planos de saneamento e normas de regulação. 4 Delegar a regulação dos serviços em todos os municípios. 7
8 Desafios Identificados Implantação do Marco Regulatório (cont.) 5 Garantir as condições para a sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços. 6 Dotar as agências reguladoras de autonomia financeira, capacidade técnica e independência decisória. 7 Capacitar os agentes do setor em regulação. 8
9 Desafios Identificados Sistemas de Informações e de Indicadores 1 Dispor de uma base de dados setorial homogênea, quanto aos conceitos usados e a forma de preenchimento, e auditável, que subsidie a regulação e o acompanhamento dos planos e dos contratos de concessão e programa. 9
10 Desafios Identificados Universalização dos Serviços de Água e Esgoto e Subsídios Viabilizar e acelerar os investimentos em expansão para a universalização urbana dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário nas diferentes regiões do país. Viabilizar e acelerar a universalização do abastecimento de água e do esgotamento sanitário no meio rural, através das soluções adequadas dos pontos de vista técnico e econômico. Vencer a resistência dos usuários, particularmente de baixa renda, em se ligar às redes de coleta disponíveis. Reformular a política de subsídios. 10
11 Sumário Introdução Desafios identificados Propostas de ações Conclusão 11
12 A partir dos desafios identificados foram propostas 40 ações: Implantação do Marco Regulatório Sistemas de Informações e Indicadores Universalização dos Serviços e Subsídios Para o equacionamento dos desafios levantados no Diagnóstico Setorial e validados pelos agentes do setor nos Workshops I e II buscou-se elencar as dez principais ações. 12
13 As ações prioritárias foram classificadas da seguinte forma: 1 Capacitação e conscientização: ações focadas e diferenciadas de acordo com o público alvo. 2 Mobilização dos 3 Estudos setoriais: agentes para definições setoriais: o sucesso requer a ação conjunta necessários para ampliar e dar prosseguimento à agenda setorial. dos agentes. 13
14 Implantação do Marco Regulatório Definições de Região Metropolitana: i. Aprimorar os critérios de definição de Região Metropolitana previstos na Lei nº /2015 (Estatuto da Metrópole). ii. iii. Estabelecimento de mecanismos e regulamentações para o exercício compartilhado da titularidade, dado o caráter regionalizado do planejamento, da prestação e da regulação nestas regiões. Estudem as implicações das mudanças nos mecanismos e regulamentações para o exercício compartilhado da titularidade, de forma a estabelecer o tratamento das questões transitórias (até o vencimento dos contratos vigentes) relacionados. 14
15 Implantação do Marco Regulatório Superação do déficit de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico: i. conscientização das prefeituras sobre a importância do Planejamento, através do instrumento do PMSB. ii. iii. criação de um programa nacional de assistência técnica integral aos municípios que abranja temas relacionados à elaboração de PMSB, adequação dos contratos à Lei nº /2007, à regulação dos serviços e à gestão. solicitação da aplicação de recursos públicos não onerosos, estaduais ou federais, para financiar a elaboração dos PMSB, em particular nos municípios de pequeno porte. Ação de capacitação 15
16 Implantação do Marco Regulatório Superação do déficit de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico: iv. identificar mecanismos que dinamizem a elaboração dos PMSB no âmbito do convênio FUNASA/ASSEMAE. v. mobilização junto às agências reguladoras para analisar, criticar e colaborar na elaboração dos PMSB do municípios que delegaram a regulação. vi. estruturação da participação da sociedade no planejamento, através dos órgãos colegiados de controle social. 16
17 Implantação do Marco Regulatório Aderência entre contratos, planos de saneamento, marco legal e normas de regulação: i. definir cláusulas mínimas nos contratos para garantir a compatibilização destes com os PMSB. ii. iii. estabelecer critérios para a reversibilidade dos ativos, ao término do contrato de programa ou concessão, compatíveis com os mecanismos de recuperação dos investimentos previstos nas normas regulatórias. fomentar a padronização dos contratos nas prestações regionalizadas e de empresas estaduais, facilitando o exercício do planejamento, da prestação, da regulação e da fiscalização dos serviços. Ação de mobilização 17
18 Implantação do Marco Regulatório Aderência entre contratos, planos de saneamento, marco legal e normas de regulação: iv. criar um programa nacional de assistência técnica integral aos municípios para apoio à elaboração de PMSB, à adequação dos contratos à Lei nº /2007, à regulação dos serviços e à gestão. v. desenvolver estudo setorial, tendo em vista a implantação do SINISA, para propor o conjunto de indicadores a serem usados nos contratos, na regulação e no acompanhamento dos PMSB. Ação de mobilização 18
19 Implantação do Marco Regulatório Delegação de regulação dos serviços em todos os municípios: i. conscientização junto às prefeituras sobre a importância da Regulação. ii. desenvolvimento de estudo indicativo para identificar a viabilidade econômica da regulação local e subsidiar a escolha da escala ótima do regulador. iii. promoção da compatibilização ou uniformização das normas regulatórias, em particular das agências que regulam a um mesmo prestador. 19
20 Implantação do Marco Regulatório Sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços: i. implementação, na regulação setorial e nos processos internos dos prestadores, de políticas com foco no aumento da eficiência operacional e na redução das perdas. ii. iii. desenvolvimento de estudo setorial que indique (por porte de município) o patamar de tarifas econômicas (sem subsídios intermunicipais) que viabiliza a prestação dos serviços de forma a mensurar o real custo da prestação do serviço, e em base aos resultados redesenhar a política de subsídios. realização de estudo setorial para repensar a política tarifária, de modo a garantir as condições para a sustentabilidade econômica e preservar o atendimento social. Ação de mobilização 20
21 Implantação do Marco Regulatório Sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços: iv. fomento da prática de análise de impacto regulatório por parte das agências reguladoras. v. realização de campanhas de conscientização sobre o valor social da água e do esgotamento sanitário. vi. identificação dos meios para garantir a aplicação dos recursos públicos, em particular do PLANSAB, na expansão do sistema. 21
22 Implantação do Marco Regulatório Autonomia financeira, capacidade técnica e independência decisória das agências: i. desenvolver estudo para identificar práticas de boa governança regulatória com vistas a aumentar autonomia e independência dos entes reguladores. ii. dotar as agências de corpo técnico qualificado através da realização de concursos públicos. iii. instituir/reavaliar as taxas de regulação, com base nos resultados do estudo setorial e viabilidade econômica da regulação nas diferentes escalas. 22
23 Implantação do Marco Regulatório Capacitação dos agentes: i. criação de um programa de capacitação setorial em regulação. Ação de capacitação 23
24 Sistemas de Informações e de Indicadores i. estabelecer (a) mecanismos de incentivos e punições pela qualidade das informações prestadas ao SNIS e ao SINISA e (b) processos de fiscalização e auditoria dos dados. ii. iii. desenvolver estudo setorial, tendo em vista a implantação do SINISA (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico), para propor o conjunto de indicadores a serem usados nos contratos, na regulação e no acompanhamento dos PMSB. unificar as diretrizes para a elaboração de um Manual de Contabilidade Regulatória, de modo a compatibilizar os conceitos de contabilidade regulatória utilizados pelas agências entre si e com o sistema de informações setorial. Ação de mobilização Estudo setorial 24
25 Universalização dos Serviços e Subsídios Viabilização e aceleração dos investimentos: i. propor um sistema de subsídios à oferta através, por exemplo, da desoneração tributária. ii. iii. trabalhar no desenho de mecanismos como fundos de pesquisa e desenvolvimento, redução de impostos, linhas de financiamento etc para incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias. elaborem propostas, a serem apresentadas aos governos, para desburocratizar os financiamentos para o saneamento. 25
26 Universalização dos Serviços e Subsídios Viabilização e aceleração dos investimentos : iv. fomentar o intercâmbio de experiências sobre as diferentes formas de financiamento dos investimentos, como parcerias público-privadas (PPPs), concessões parciais ou locação de ativos. v. trabalhar em conjunto para identificar os meios para garantir a aplicação dos recursos públicos, em particular do PLANSAB, na expansão do sistema. vi. fomentar a eficiência operacional dos prestadores para assim liberar mais recursos à universalização. Ação de mobilização 26
27 Universalização dos Serviços e Subsídios Viabilização e aceleração da universalização no meio rural: Há a necessidade de aprofundar os estudos sobre a viabilidade técnica e econômica de formas alternativas de fornecimento de água e de esgotamento sanitário através de soluções adequadas dos pontos de vista técnico e econômico. 27
28 Universalização dos Serviços e Subsídios Vencer a resistência dos usuários em se ligar às redes de coleta disponíveis: i. realizar amplo estudo para identificar as limitações dos consumidores que motivariam subsidiar seu acesso às redes de coleta. ii. desenvolver estudo setorial sobre os subsídios cruzados entre os serviços de água e esgoto de modo a quantificar as externalidades positivas do esgotamento sanitário. iii. realizar campanhas de conscientização sobre o valor social dos serviços. 28
29 Universalização dos Serviços e Subsídios Reformulação da política de subsídios: i. realizar estudo setorial para repensar a política tarifária, de modo a garantir as condições para a sustentabilidade econômica e preservar o atendimento social. ii. iii. desenvolver estudo para identificar a necessidade de subsídios a nível nacional. Esse estudo poderá subsidiar a criação de fundo federal semelhante ao criado para o setor de energia elétrica. desenvolver estudo para unificar os critérios de concessão de subsídios sociais, identificando o público-alvo; o consumo e o percentual da renda comprometido com o pagamento dos serviço de saneamento. Estudo setorial 29
30 Conclusão A construção deste conjunto de ações prioritárias se trata apenas do primeiro passo. Executá-las demandará que titulares dos serviços, agências reguladoras e prestadores de serviços formem consensos não apenas das ações a serem tocadas, como também da criação de grupos de trabalho e de suas respectivas responsabilidades. 30
31 SIGLASUL Tel: Rua Enxovia 472, 25º andar. Conjunto 2511 Chácara Santo Antonio - São Paulo, SP Tel/Fax: 55 (21) Rua Visconde de Inhaúma, 58, sala 1401 Centro Rio de Janeiro - RJ
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