TEMA Nº 3: AGÊNCIAS REGULADORAS NO DIREITO BRASILEIRO

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1 TEMA Nº 3: AGÊNCIAS REGULADORAS NO DIREITO BRASILEIRO

2 Modelo brasileiro A REGULAÇÃO NO BRASIL Compreende uma pluralidade de entes com função regulatória Entes reguladores em geral -> Autarquias comuns Ex: Banco Central, CVM, DNPM, IBAMA Agências reguladoras -> Autarquias especiais, normalmente criadas a partir da privatização de empresas prestadoras de serviços públicos 2

3 Modelo brasileiro Contempla AR nos três níveis de governo, observadas as respectivas competências: AR Federais Ex: ANEEL, ANATEL, ANP, ANS AR Estaduais Ex: ADASA (DF) AR Municipais A REGULAÇÃO NO BRASIL Ex: ARSETE (Teresina-PI) 3

4 Fundamento constitucional Geral AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Art. 174 agente regulador Específico ANATEL -> art. 21, XI ANP -> art. 177, 2º, III 4

5 AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Natureza e contornos jurídicos Pessoas Jurídicas de Direito Público Autarquias de natureza especial Integram a Administração Indireta São vinculadas aos Ministérios responsáveis pelas respectivas áreas de atuação Exemplos: ANATEL -> Comunicações ANEEL e ANP -> Minas e Energia ANS -> Saúde 5

6 Características AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Independência Autonomia 6

7 Características AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Independência Ausência de subordinação hierárquica aos órgãos da AD Há mera vinculação Crítica da nomenclatura -> para alguns: autonomia reforçada Dirigentes possuem mandato fixo Nomeados pelo PR após aprovação pelo Senado Federal Somente perdem os cargos em razão de falta grave, apurada em processo administrativo ou judicial Busca-se garantir a independência técnica das agências, protegendo-as contra ingerência política 7

8 Características Autonomia AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Patrimônio próprio Autonomia Gerencial Gestão de seus próprios recursos e força de pessoal Autonomia financeira Possuem fontes adicionais de recursos -> competência para cobrança e arrecadação de taxas de regulação ou fiscalização Busca-se garantir uma independência de fato 8

9 AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Relações com o Poder Central Poder Central é instância política Competência para formulação de políticas públicas Saneamento: Art. 9º O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto: I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei; III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento público [...] VII - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos contratuais. 9

10 AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Relações com o Poder Central AR é instância técnica Competência para implementação de políticas públicas Ex: Saneamento : Art. 20, único - Verificação do cumprimento dos planos de saneamento por parte dos prestadores de serviços 10

11 Direção AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Dirigentes nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado Federal: PR indica os nomes ao Senado Federal Senado Federal aprecia os nomes Após aprovação do Senado, os indicados são nomeados pelo PR 11

12 AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Poderes ou funções Poder Normativo Poder Executivo ou Fiscalizatório Poder Judicante 12

13 AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Poderes ou funções Poder Normativo Competência para edição de normas Decorre de expressa atribuição de competência da própria lei de regência da AR ANATEL (Lei nº 9.472/97, art. 19, X) competência para expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no regime privado 13

14 AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Poderes ou funções Poder Executivo ou Fiscalizatório Competência para fiscalizar o cumprimento de normas Baseia-se na instauração de processo administrativo tendente à apurar a ocorrência de irregularidade Competência para imposição de sanções em caso de descumprimento de normas Caso Speedy Suspensão de serviço de Acesso à Internet Caso Light Apagões no RJ 14

15 AGÊNCIAS REGULADORAS NO BRASIL Poderes ou funções Poder Judicante ou Decisório Competência para solução de conflitos entre os regulados ou entre eles e os usuários ANATEL (Lei nº 9.472/97, art. 153, 2º ) competência para arbitrar as condições de interconexões de redes das operadoras PREVIC (Lei nº /09) competência para promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência complementar e entre estas e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como dirimir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei nº 9.037/96 15

16 CONTROLE DA ATIVIDADE REGULATÓRIA Contexto: Controle da Atividade Administrativa Objetivos Orientação, fiscalização e revisão da atividade dos órgãos e entidades da Administração Pública Garantia da satisfação ou concretização do interesse público 16

17 CONTROLE DA ATIVIDADE REGULATÓRIA Contexto: Controle da Atividade Administrativa Classificação dos mecanismos de controles Quanto ao Poder, órgão ou Autoridade Administrativo x Parlamentar/Legislativo x Judicial Quanto do fundamento Hierárquico x Finalístico Quanto ao aspecto controlado Legalidade x Mérito (conveniência e oportunidade) 17

18 CONTROLE DA ATIVIDADE REGULATÓRIA Atos passíveis de controle Atos administrativos puros Atos de gestão de pessoal Atos e contratos administrativos em geral Atos administrativos regulatórios Autorizações, permissões e concessões Atos de natureza econômica (e.g. em relação a tarifas) Atos normativos Atos de fiscalização e aplicação de sanções 18

19 CONTROLE DA ATIVIDADE REGULATÓRIA Aspectos ou parâmetros de controle Competência Forma Motivo Objeto Finalidade 19

20 CONTROLE DA ATIVIDADE REGULATÓRIA Questões específicas Independência Regulatória x Sujeição a controle AR produz atos administrativos e integra a AP, ainda que sob a forma de vinculação -> não está portanto imune ao controle Segundo o STF, a independência que se atribui aos entes reguladores não exclui a possibilidade de controle dos atos desses entes ADI 1668-MC o que encerra a alusão à citada independência é a autonomia em si do serviço (...) o enquadramento ocorrido como regime autárquico especial está longe de revelar uma entidade soberana, afastada do controle pertinente 20

21 CONTROLE DA ATIVIDADE REGULATÓRIA Questões específicas Discricionariedade Técnica x Sujeição a controle A segregação de atribuições de caráter técnico-econômico visa a conferir à AR um distanciamento capaz de lhe garantir uma autonomia decisória Essa segregação, contudo, não torna a AR imune à investigação do conteúdo de seus atos Necessidade de observância de critérios como proporcionalidade, razoabilidade, eficiência e economicidade em sua atuação 21

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