Diferenças Educacionais entre Coortes de Adultos no Século XX: O Papel do Sexo e da Raça *

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1 Diferenças Educacionais entre Coortes de Adultos no Século XX: O Papel do Sexo e da Raça * Letícia Junqueira Marteleto Vitor Felipe O. de Miranda Palavras-chave: educação; desigualdade; raça; sexo. Resumo Ao longo do século XX houve uma melhora geral da escolar média da população brasileira. Entretanto, o Brasil continua apresentando baixos níveis de escolar e alta desigualdade de oportuns educacionais. Estes fenômenos têm sido tradicionalmente associados a fatores sócio-econômicos, demográficos e familiares como renda, número de irmãos e escolar dos pais. Uma grande parte das desigualdades educacionais também provém de características sociais adscritas, como sexo e raça. Neste trabalho as desigualdades educacionais geradas por estes dois fatores são investigadas entre coortes de adultos nascidos ao longo do século XX. Utilizando-se os dados das PNADs de 1977 a 1999, o objetivo do artigo é identificar níveis e padrões de desigualdade educacional gerados por sexo e raça, sendo a última só disponível a partir de Os resultados descritivos mostram, por exemplo, que existia uma superior masculina em relação ao nível de escolar que foi revertida pelas mulheres nascidas a partir da segunda metade do século XX, e continua crescendo nas coortes mais novas. Além disso, o hiato de escolar em favor dos brancos em relação aos negros não foi anulado até o final do século passado. Na segunda parte do trabalho, usamos dados de 1987 a 1999 para estimar regressões por mínimos quadrados com o objetivo de identificar como sexo e raça interagem determinando, numa perspectiva de coorte, a escolar de adultos de 25 a 50 anos. Ocorreu superação educacional feminina tanto entre os brancos quanto entre os negros? Ela ocorreu com intens diferente dentro de cada grupo racial? Já a desigualdade educacional inter-racial se mantém entre coortes, quando se analisa o que ocorreu com homens e mulheres isoladamente? Isto se deu com intens distinta em cada sexo? Ao buscar respostas para estas perguntas, entre outras, este trabalho contribui para um melhor entendimento das desigualdades educacionais geradas por raça e sexo ao longo do século passado. * Trabalho apresentado no XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú - MG Brasil, de de Setembro de Pesquisa financiada pelo CNPq através do Projeto PROFIX. Agradecemos a excelente assistência de pesquisa e comentários das colegas Clarissa Guimarães Rodrigues e Raquel Silvério Matos. Pesquisadora do Cedeplar/UFMG,, Projeto PROFIX/CNPq Assistente de pesquisa do Cedeplar/UFMG, Projeto PROFIX/CNPq 1

2 Diferenças Educacionais entre Coortes de Adultos no Século XX: O Papel do Sexo e da Raça * Letícia Junqueira Marteleto Vitor Felipe O. de Miranda 1. Introdução Ao longo do século XX houve uma melhora geral da escolar média da população brasileira. Entretanto, o Brasil continua apresentando baixos níveis de escolar e alta desigualdade de oportuns educacionais quando comparado a outros países desenvolvidos e em desenvolvimento. Uma análise do quadro geral da educação formal de adultos e jovens pode ser feita através do Gráfico 1. 8 Gráfico 1 Anos de Escolar, em média, por : Brasil, anos 35 anos 25 anos 15 anos ano O baixo nível de escolar e as desigualdades de oportun têm sido tradicionalmente associados a fatores sócio-econômicos, demográficos e familiares como renda, número de irmãos e escolar dos pais (BARROS E LAM 1996; MARTELETO 2002). Contudo, uma grande parte das desigualdades de oportun também provém de características sociais adscritas, como sexo e raça. Neste artigo, as desigualdades educacionais geradas por estes dois fatores são investigadas entre coortes de adultos nascidos ao longo do século XX. A questão central é a identificação de níveis e padrões de desigualdade educacional geradas por características sociais adscritas. Este trabalho tem ainda uma preocupação adicional. Além de analisar o papel de sexo e raça separadamente, investigaremos também como foi a evolução das desigualdades educacionais no Brasil * Trabalho apresentado no XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Caxambú - MG Brasil, de de Setembro de Pesquisa financiada pelo CNPq através do Projeto PROFIX. Agradecemos a excelente assistência de pesquisa e comentários das colegas Clarissa Guimarães Rodrigues e Raquel Silvério Matos. Pesquisadora do Cedeplar/UFMG Assistente de pesquisa do Cedeplar/UFMG, Projeto PROFIX/CNPq 2

3 quando tomamos em consideração simultaneamente a raça e o sexo do indivíduo. Por exemplo, se verificará se o padrão observado na escolar de adultos negros se repete quando analisamos o que ocorreu com homens e mulheres negras separadamente. E também por outro ângulo: quais as diferenças aparecem quando analisamos o que ocorreu com mulheres negras e brancas separadamente. 2. Revisão da Literatura Dentre as desigualdades de oportuns sociais, é bastante evidente a diferenciação entre brancos e negros em relação ao acesso à educação formal, bem como em relação ao desempenho escolar entre esses grupos raciais. Análises sobre esta desigualdade racial situada no contexto da desigualdade socioeconômica e da pobreza no Brasil são bastante documentadas (HENRIQUES 2001, SILVA E HASENBALG 1992). Os trabalhos que procuram analisar os determinantes, conseqüências e impactos socioeconômicos da desigualdade racial chegam à conclusão que a população negra se encontra submetida a uma intensa desigualdade de oportuns sociais refletida através dos indicadores de condições de vida e bem estar social. Por exemplo, há uma evidente desigualdade no acesso ao trabalho qualificado pelos pretos e pardos em relação aos brancos, o que acentua ainda mais a posição inferior dos primeiros na hierarquia de classes sociais (BELTRÃO 2003). No que tange aos indicadores habitacionais, os dados revelam que apesar de uma melhoria dos mesmos ao longo das últimas décadas, os níveis de precariedade das condições habitacionais são maiores para os negros. O mesmo ocorre com os indicadores do padrão de consumo, onde se verifica que nos domicílios chefiados por brancos a posse de bens duráveis é maior que nos domicílios chefiados por negros (HENRIQUES 2001). A análise desses indicadores permite concluir a estreita relação existente entre pobreza e composição racial da população de forma a evidenciar que ao longo de toda a pirâmide etária do país existe uma sobre-representação da comun negra no interior das populações pobre e indigente (HENRIQUES 2001). As crianças e jovens não-brancos têm uma desvantagem no que se refere ao acesso ao sistema escolar. A proporção entre negros e pardos que não têm acesso ao sistema educacional é três vezes maior que entre brancos (SILVA E HASENBALG 1992). Diante desses resultados infere-se que uma proporção mais elevada de crianças não-brancas ingressa tardiamente na escola e que, portanto, essa população terá um desempenho escolar inferior àquelas crianças que entraram na escola com a apropriada (SILVA E HASENBALG 1992). Pode-se dizer que um dos motivos dessa dispar racial na probabil de ingressar na escola está ligado ao perfil socioeconômico da família a que pertence a criança. No entanto, mantendo-se constantes as condições socioeconômicas para efeito de análise, verifica-se que ainda persistem os diferenciais de raça entre crianças brancas e negras que pertencem a famílias com a mesma renda per capita, no que diz respeito às oportuns de ingresso no sistema escolar (HENRIQUES 2001, SILVA E HASENBALG 1992). Além das desigualdades no acesso à escola, existem também diferenças no desempenho escolar dos alunos, visto que os alunos pardos ou mulatos têm desempenho inferior àquele observado para os alunos brancos. Essa diferença racial ainda é maior no caso dos alunos pretos, mesmo após o controle pelo nível socioeconômico. O efeito negativo associado à cor sobre o rendimento escolar indica que a comun negra não só tem menos chances de ingressar no sistema educacional, como também aqueles que já freqüentam a escola possuem maiores probabils de ter um desempenho escolar pior do que seus colegas da cor branca. É também bastante documentado na literatura casos de desigualdade educacional entre sexos. Em alguns países, como a China, as mulheres estão em desvantagem educacional em relação aos homens na infância e adolescência (HANNUM 1999), em outros o homem está em 3

4 desvantagem (MENSCH E LLOYD 1998). Estes fatos são usados para defender a promoção de políticas a favor de investimentos direcionados a cada sexo, e por isso é necessário conhecer a situação específica em que se encontra cada nação em relação à igualdade ou desigualdade entre os sexos antes de se implantarem políticas públicas (KNODEL 1996). Essa desigualdade de oportuns no início da carreira educacional leva a futuras desigualdades nos níveis de educação formal, que são o enfoque deste trabalho. 3. Descrição dos Dados e Metodologia 3.1. Descrição dos Dados Foram utilizados os dados das PNADs (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), coletados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Utilizamos os dados das PNADs dos anos de 1977 a 1999 com o objetivo de seguir coortes de jovens e adultos nascidos de 1927 a Os dados analisados contêm informações sobre indivíduos de 25 a 50 anos de. Devido à configuração do sistema educacional, e como exemplifica parcialmente o Gráfico 2, os ganhos mais significativos de escolar ocorrem entre 7 e 25 anos e, a partir daí, o nível de escolar se mantém relativamente constante. Por esse motivo escolhemos em algumas ocasiões tratar os indivíduos de 25 a 50 anos como um só grupo, o que proporcionou, por sua vez, uma amostra maior para nossa análise. 7.5 Gráfico 2 Anos de Escolar de indivíduos de 14 a 35 anos: Brasil, coortes de , , e Coorte Coorte Coorte Coorte Quanto à questão racial é importante destacar dois pontos. Primeiramente, os questionários da PNAD definem cinco raças: branco, preto, pardo, amarelo e indígena. A variável raça, todavia, só está disponível a partir da PNAD de 1987, ou seja, para coortes a partir de Em segundo lugar, devido à maior complex visual de se trabalhar com cinco raças e pelo fato dos indivíduos amarelos e indígenas entrevistados constituírem um grupo estatisticamente pequeno (Tabela 1), optou-se por representar neste trabalho apenas os indivíduos brancos, pretos e pardos. Na maioria das ocasiões, ao longo deste texto, pretos e pardos foram agrupados como negros. 4

5 Tabela 1 Composição racial da população brasileira segundo amostra das PNADs de 1987, 1992 e Raça Ano Branco 52,52 % 51,59 % 50,73 % Preto 5,44 % 5,48 % 5,48 % Pardo 41,58 % 42,53 % 43,24 % Amarelo 0,45 % 0,32 % 0,35 % Indígena ** 0,09 % 0,19 % [N] Fonte: PNADs 1987, 1992 e ** A PNAD de 1987 não inclui a raça indígena. A Tabela 2 mostra a composição da população de adultos de 25 a 50 anos de acordo com as características usadas para estimar os modelos de regressão da Seção 6 e os respectivos desvios padrões. Tabela 2 Características sócio-econômicas selecionadas de adultos de 25 a 50 anos: Brasil, Ano % Média % % % Região (%) [N] Escolar Mulher Branco Urbano Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste , ,6% 60,2% 76,9% 2,9% 2% 48,8% 16,6% 6,9% ,15 5,53 51,9% 59,4% 77,2% 2,9% 24,7% 48,7% 16,7% 7,0% ,42 5,62 51,9% 59,2% 77,7% 3,1% 24,7% 48,5% 16,6% 7,1% ,74 5,77 51,8% 58,7% 77,6% 3,1% 24,6% 48,7% 16,5% 7,1% , ,7% 5% 81,2% 4,1% 25,5% 47,1% 16,5% % ,97 5,96 51,7% 57,7% 81,5% 4,0% 25,4% 47,0% 16,6% 6,9% ,42 6,14 51,9% 57,4% 81,9% % 25,7% 46,7% 1% 7,0% , ,1% 58,3% 82,1% 4,4% 25,7% 46,6% 1% 7,1% ,82 6,41 51,9% 57,5% 82,4% % 25,6% 46,5% 16,4% 7,2% ,00 6,55 51,9% 5% 82,2% 4,4% 25,5% 46,5% 1% % ,16 6,67 52,0% 56,7% 82,3% 4,5% 25,6% 46,2% 16,4% % ,00 6,04 51,9% 58,0% 80,4% 3,9% 2% 4% 16,5% 7,1% DP -- 4,55 0,500 0,494 0,397 0,193 0,435 0,499 0,371 0,256 [N] Fonte: PNADs 1987 a 1999 A Tabela 3 mostra a escolar média de acordo com variáveis selecionadas e utilizadas nas regressões deste artigo. Através dela vemos que os brancos possuíram mais que os negros por todo período , chegando a diferença a 2,4 anos em Já entre homens e mulheres esta mesma diferença é, também em 1999, de 0,35 anos a favor das mulheres, sendo que a superação educacional feminina se mostra como um fenômeno da década de noventa. Em 1990 a escolar média das mulheres adultas se apresentou maior que a dos homens pela primeira vez, tendo as mulheres 5,79 anos de estudo e o homem 5,74. Dentre as regiões houve aumento da escolar em todas elas e ao longo de todos os anos, com exceção da região Norte, que apresentou quedas nos anos de 1992 e

6 Tabela 3 Anos de Escolar, em média, de acordo com características selecionadas, por ano: Brasil, Média Nacional 5 5,53 5,62 5,77 3 5,96 6,14 1 6,41 6,55 6,67 6,04 Raça branco 0 6,49 6,56 6,76 7 6,95 7,15 7,27 7,44 7,59 7,69 7,03 não-branco 3 4,05 4,17 4,28 8 4,56 4,72 4,94 4,98 5,12 5,29 4,62 Sexo mulher 5,27 5,50 5,60 5,79 6 6,01 6,24 6,41 6,53 6,70 4 6,11 homem 5,43 5,56 5,63 5,74 5,79 5,91 6,02 6,20 6,27 9 6,49 5,97 Urbano urbano 6,20 7 6,44 6,60 6,53 6,65 0 6,97 7,07 7,22 4 6,78 rural 2,51 2,68 2,75 2,86 2,81 2,96 3,14 3,31 3,30 3,46 3,58 3,03 Região Norte 6,17 6,14 3 6,45 5,98 4 6,10 6, ,64 6,24 Nordeste 3,72 7 4,01 4,11 5 4,58 4,65 5 4,91 5,04 5,17 4,52 Sudeste 6,04 6,28 1 6,49 6,49 6,61 2 7,02 7,12 7,27 7 6,74 Sul 5,53 5,61 5,76 5,92 6,13 6,25 6,51 6,62 6,70 5 7,03 0 Centro-Oeste 5,56 5, ,93 6,07 6,18 1 6,55 6,68 6,76 6,16 Escolar do Pai não concluiu a 1ª série do 1 grau , ª à 3ª séries do 1 grau , ª série do 1 grau , ª à 7ª séries do 1 grau , ª série do 1 grau , grau incompleto , grau completo , Superior incompleto , Superior completo ou mais , Escolar da Mãe não concluiu a 1ª série do 1 grau , ª à 3ª séries do 1 grau ª série do 1 grau , ª à 7ª séries do 1 grau , ª série do 1 grau , grau incompleto , grau completo , Superior incompleto , Superior completo ou mais [N] Fonte: PNADs 1987 a Metodologia Três modelos são estimados neste trabalho (Seção 6) para verificar a existência de relação significativa entre educação do indivíduo adulto e os atributos sexo e raça. Os dois primeiros modelos (Equação 1 e 2) compreendem o período e 1996, respectivamente, e seus resultados estão representados na Tabela 4. Ambos incluem 7 variáveis dummy para captar os efeitos de: sexo, raça, zona (rural/urbano) e região. O primeiro modelo inclui ainda uma variável de tendência anual. Desta forma, são estimados através do método de Mínimos Quadrados Ordinários pelas seguintes regressões: Y i = a + bd i + ct i + e i (Equação 1) Y i = a + bd i + e i (Equação 2) Onde Y i corresponde aos para cada adulto i, D i é um vetor com as 7 variáveis dummy citadas acima, T i é o termo de tendência linear, e i é um termo de erro normalmente distribuído e a uma constante. O terceiro modelo (Equação 3) é reprodução do segundo, mas incluindo-se variáveis de controle para escolar dos pais, atributo tradicionalmente associado na literatura a determinação da escolar do indivíduo e só disponível conjuntamente com raça e sexo na PNAD de Y i = a + bd i + fe i + e i (Equação 3) Onde E i é um vetor de variáveis dummy para diferentes níveis de educação do pai e da mãe do indivíduo i, de acordo com as categorias dispostas na Tabela 5. 6

7 4. As Diferenças Educacionais entre Sexos e entre Raças separadamente Quando a análise dos níveis de escolar é elaborada por sexo, verificamos que nas coortes da primeira metade do século XX existia uma superior masculina em relação ao nível de escolar, a qual foi revertida pelas mulheres a partir das coortes nascidas na segunda metade. 8,0 Gráfico 3 Anos de Escolar, por sexo e ; Brasil: 1977 a ,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 Mulher 25 anos Homem 25 anos Mulher 35 anos Homem 35 anos ano Os Gráfico 3 e 4 nos indicam (em nível e em diferença, respectivamente) que a superação da escolar feminina entre adultos ocorreu pela primeira vez nas coortes nascidas na década de Percebe-se que as mulheres de 25 anos já superavam os homens de sua por volta de 1977, o que corresponde à coorte de Entre os indivíduos de 35 anos, as mulheres superam pela primeira vez em 1987; ou seja, também aquelas da coorte de ,80 Gráfico 4 Anos de escolar a mais (ou a menos) das mulheres em relação aos homens 0,60 0,40 0,20 0,00-0,20-0,40-0, ano anos 35 anos Os Gráficos 5 a 15 mostram detalhadamente este processo de superação da escolar das coortes femininas. Neles estão representadas as coortes de a

8 65 1, de homens e mulheres, entre 32 e 39 anos de. Pode-se perceber que entre as coortes do início da década de 1950 (Gráfico 9) as mulheres e homens estão quase em igualdade quanto à escolar. Essa fase de igualdade durou por volta de uma década, até que a escolar feminina ultrapassou a masculina. O Gráfico 14 mostra que, entre as coortes nascidas quase dez anos depois, já se configurava claramente a superior da educação feminina, com diferenças superiores a meio ano de escolar. Gráfico 5 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Gráfico 7 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Home Mulhe Homen Mulher Gráfico 6 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Homens Mulheres Gráfico 8 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Home Mulhe Gráfico 9 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Homens Mulheres Gráfico 10 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Homen Mulhere 1 A escolar média de uma coorte bienal é dada pela média aritmética simples da escolar das duas coortes anuais que a compõem. Por exemplo, a escolar da coorte aos 30 anos é dada pela média da escolar da coorte de 1949 (medida em 1979) e da coorte de 1950 (medida em 1980). 8

9 Gráfico 11 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Homens Mulhere Gráfico 12 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Homen Mulher Gráfico 13 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Homen Mulher Gráfico 14 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Hom Mulh Gráfico 15 Anos de Escolar, em média, de indivíduos de 32 a 39 anos, por sexo: Brasil, Coorte Hom Mulh O Gráfico 5 mostra que, nas coortes de , os homens de 35 anos apresentavam, em média, 4,13 enquanto as mulheres da mesma tinham 1 uma diferença de 0,32 ano a mais para os homens. Como se pode concluir, isto se deu nos anos de Através do Gráfico 9, nota-se que, na coorte de , as escolars médias de homens e mulheres aos 35 anos atingiram níveis quase equivalentes: 5,60 e 5,63 respectivamente. Este fato, por sua vez, ocorreu em No final da década de 90, no entanto, a superior da escolar feminina sobre a dos homens, entre indivíduos de 35 anos, já havia saltado para 0,45 anos. Nas coortes de as mulheres tinham 7,29 anos de escolar e os homens 4 anos (Gráfico 15). Em relação às diferenças de escolar entre raças, não ocorreu processo de equiparação ou superação semelhante ao ocorrido entre os sexos. Os gráficos 16 e 17 demonstram que a superior educacional dos brancos não foi anulada até o final do século passado. Nas coortes de , por exemplo, enquanto os brancos tinham, aos 25 anos de, 8,33, os negros possuíam apenas 6,26 situação que ocorre no final da década de 90. 9

10 Anos de Escolar Gráfico 16 Anos de Escolar, em média, por coorte e raça de indivíduos de 25 a 40 anos Brancos Idade Negros Brancos Negros Brancos Negros Brancos Negros Brancos Negros Brancos Negros Brancos Negros Anos de Escolar Gráfico 17 Anos de Escolar, em média, por coorte e raça de indivíduos de 41 a 50 anos Idade Brancos Negros Brancos Negros Brancos Negros Brancos Negros Brancos Negros Brancos Negros Os gráficos acima demonstram que a desigualdade entre negros e brancos persistiu por todo o século XX, não demonstrando sinal de queda. 5. Análise de Raça e Sexo conjuntamente Através da seção anterior percebemos que houve uma superação da educação formal feminina e uma manutenção da desigualdade educacional entre raças, sendo a média de anos de escolar dos brancos mais alta que a dos negros. É interessante, entretanto, observar como isto ocorreu quando diferenças de sexo e raça são consideradas conjuntamente. Vamos analisar os dados para tentar responder, em linhas gerais, a quatro perguntas: 1. Ocorreu superação feminina tanto entre os brancos quanto entre os negros? 2. Ela ocorreu ao mesmo momento e com mesma intens em cada um destes grupos? 3. Houve a manutenção da desigualdade racial tanto entre os homens quanto entre as mulheres? 4. Ocorreu em momentos diferentes e com intens diferente em cada sexo? 10

11 O Gráfico 18, a seguir, mostra a escolar média das coortes de 1937 a 1969, de acordo com raça e sexo. A escolar de cada coorte foi calculada pela média aritmética da escolar de seus indivíduos ao longo da faixa etária 30 a 50 anos 2. Como se verifica que os ganhos de escolar não são muito significativos após os 30 anos de, considerouse que a média é uma medida representativa. 9 Gráfico 18 Anos de escolar, em média, por raça e sexo e coorte: Brasil, coortes de 1937 a Mulher Branca Homem Branco Mulher Negra Homem Negro coorte Percebe-se um processo de superação de escolar por parte das mulheres em ambas as raças. A reversão feminina ocorreu, todavia, primeiramente entre os negros do que entre os brancos. Isto fica constatado mais claramente no Gráfico 19, que é uma versão do gráfico anterior em diferença, separando por raça. Entre os negros a primeira coorte feminina a superar a masculina é a de Já entre os brancos a primeira superação ocorre efetivamente apenas na coorte de Além do que as coortes de mulheres negras mantêm, durante grande parte do período representado, uma superior em relação aos homens de sua raça maior do que a das coortes de mulheres brancas. 2 Como não é possível obter dados de todas coortes para toda esta faixa etária através da PNAD, ponderou-se pelo número de observações disponíveis. Para a coorte de 1938, por exemplo, só é possível obter a média de escolar de seus indivíduos aos 49 e aos 50 anos (PNADs de 1977 e 1978, respectivamente). Para a escolar desta coorte considerou-se então a média simples deste dois valores. 11

12 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8 Gráfico 19 Anos de escolar a mais ou a menos das mulheres em relação aos homens, por raça: Brasil, coortes de 1937 a coorte Entre Brancos Entre Negros Quando tomamos o Gráfico 18 em diferença novamente, mas agora separadamente por sexo (Gráfico 20), verifica-se que a superior educacional dos brancos se manteve em ambas as raças, apesar de ter se mostrado maior entre os homens. 3,10 Gráfico 20 Anos de escolar a mais dos brancos em relação aos negros, por sexo: Brasil, coortes de 1937 a ,90 2,70 2,50 2,30 2,10 1,90 1,70 1,50 Entre mulheres Entre homens coorte É interessante comparar o resultado desta seção com aquele obtido na anterior. Na seção 4 verificou-se que estão em maior desvantagem educacional os negros em relação aos brancos e os homens em relação às mulheres. Nesta seção, por sua vez, constatou-se que, apesar das mulheres negras apresentarem índices de escolar inferiores aos das mulheres brancas, elas mostraram um desempenho em relação aos homens de sua própria raça superior ao das mulheres brancas. 6. Estimação de Modelos Nesta seção serão estimados alguns modelos para captar o efeito de sexo e raça na determinação da escolar dos indivíduos adultos. Na Tabela 4 estão os resultados de duas 12

13 regressões estimadas por Mínimos Quadrados Ordinários para escolar média de indivíduos de 25 a 50 anos a primeira para todo o período , e a segunda apenas para o ano de Esta última foi incluída para podermos comparar com a regressão da Tabela X, que inclui apenas o ano de 1996 e também variáveis adicionais para anos de escolar do pai e da mãe, dado que este é o único ano, dentre os analisados, em que a PNAD contém um suplemento com variáveis relativas a escolar dos pais. Tabela 4. Coeficientes e Desvios Padrões de Regressões por Mínimos Quadrados Anos de Escolar de Adultos Brasil, e Coef. Desvio Padrão Coef. Desvio Padrão Mulher=1 0,058*** 0,008 0,110*** 0,025 Branco=1 2,054*** 0,008 1,989*** 0,027 Urbano=1 3,474*** 0,010 3,406*** 0,034 Região (Sudeste omitido) Sul -0,200*** 0,011-0,288*** 0,037 Centro-oeste 0,200*** 0,013 0,077*** 0,044 Norte 0,327*** 0,016 0,169*** 0,053 Nordeste -0,325*** 0,010-0,355*** 0,033 Ano 0,087*** 0, Constante -5,910*** 0,091 2,576 0,042 R 2 ajustado 0,1568 0,1378 [N] Fonte: PNADs 1977 a Notas: ***Significativo a 1%; **Significativo a 5%; *Significativo a 10%. A regressão da Tabela 4 sugere que, na média, o efeito da raça sobre a determinação da escolar é mais forte do que sexo. No período de 1987 a 1999, para dois indivíduos adultos do mesmo sexo, região, zona (rural ou urbana) e vivendo no mesmo ano, mas de raças diferentes, o branco teve em média aproximadamente 2 anos de estudo a mais que o negro. A vantagem educacional das mulheres em relação aos homens foi de apenas 0,058 anos. O efeito da zona é ainda maior que de sexo ou de raça, contudo a regressão nos mostra que, conforme proposto no início deste artigo, as duas características adscritas foram influentes na determinação da escolar de adultos, sendo o efeito da raça proporcionalmente muito maior que de sexo. As regressões da Tabela 4, entretanto, não levam em consideração uma variável tradicionalmente tida na bibliografia como de extrema influência sobre a determinação da escolar do indivíduo: a escolar de seus pais (MARTELETO, 2001). Este efeito pode ser captado na regressão representada na Tabela 5, para o ano de Esta última regressão nos mostra que, após incluir controles para educação do pai e da mãe, raça e sexo continuam tendo influência sobre o nível de educação atingido na fase adulta. O padrão se mantém brancos e mulheres apresentam níveis mais altos de escolar e raça continua sendo muito mais significativo que sexo. O grau de explicação do modelo aumenta bastante também. O valor da estatística R 2 quase dobra, passando de 0,1568 para 0,2893. Um fato adicional a se notar é que escolar da mãe se mostra mais determinante que escolar do pai na determinação da escolar do adulto para qualquer nível de escolar dos pais; visto que muitos trabalhos têm utilizado apenas a escolar do pai na análise da determinação da escolar do filho. 13

14 Tabela 5. Coeficiente e Desvio Padrão de Regressões por Mínimos Quadrados Anos de Escolar de Adultos Brasil, 1996 Coeficiente Desvio Padrão Mulher=1 0,065*** 0,023 Branco=1 1,323*** 0,025 Urbano=1 2,754*** 0,032 Região (Sudeste omitido) Sul -0,316*** 0,033 Centro-oeste 0,028*** 0,040 Norte 0,100*** 0,048 Nordeste -0,259*** 0,030 Escolar do Pai (não concluiu a 1 a série do 1 o grau omitido) 1 a à 3 a séries do 1 o grau concluídas 0,151*** 0,034 4 a série do 1 o grau concluída 1,374*** 0,042 5 a à 7 a séries do 1 o grau concluídas 1,731*** 0,091 8 a série do 1 o grau concluída 2,521*** 0,084 2 o grau incompleto 3,179*** 0,174 2 o grau completo 3,145*** 0,085 Superior incompleto 3,250*** 0,270 Superior completo ou mais 4,162*** 0,105 Escolar da Mãe (não concluiu a 1 a série do 1 o grau omitido) 1 a à 3 a séries do 1 o grau concluídas 0,601*** 0,034 4 a série do 1 o grau concluída 1,785*** 0,043 5 a à 7 a séries do 1 o grau concluídas 2,150*** 0,086 8 a série do 1 o grau concluída 3,247*** 0,084 2 o grau incompleto 3,695*** 0,171 2 o grau completo 3,950*** 0,084 Superior incompleto 4,289*** 0,372 Superior completo ou mais 4,570*** 0,137 Constante 2,415*** 0,039 R 2 ajustado 0,2893 [N] Fonte: PNAD Notas: ***Significativo a 1%; **Significativo a 5%; *Significativo a 10%. 7. Conclusão e Discussão As análises apresentadas neste trabalho nos mostram que, apesar da escolar média do brasileiro ter aumentado bastante ao longo do século XX, desigualdades educacionais ainda são presentes no Brasil e elas são bem claras, inclusive aquelas determinadas por fatores adscritos. A desigualdade educacional de sexo, antes a favor dos homens, se reverteu em favor das mulheres; e a proveniente de raça permaneceu durante todo o século passado a favor dos brancos. O trabalho mostra ainda que a superação educacional feminina se iniciou nas coortes da década de 1950 e continuou aumentando ao longo das coortes seguintes. Em 1999 esta diferença entre indivíduos de 25 anos já era de 0,72 anos de escolar a mais para as mulheres. Para esta mesma faixa etária, os brancos, por sua vez, tinham em média 2,45 anos a mais que os negros. Ao interagir sexo e raça, como feito na Seção 5, percebe-se dois aspectos interessantes. Primeiro, que a superação educacional feminina ocorreu primeiramente entre os 14

15 negros do que entre os brancos. A primeira coorte feminina negra a superar uma masculina negra em na fase adulta foi a de Entre os brancos a primeira foi a de Em segundo lugar, os homens negros apresentaram, para quase a total das coortes analisadas, uma desvantagem educacional maior em relação aos homens brancos do que as mulheres negras em relação às mulheres brancas. As regressões estimadas na Seção 6 vêm, em seguida, comprovar a relação de sexo e raça na determinação da escolar de adultos no Brasil e as suas desigualdades. Deve-se frisar ainda que, apesar da desvantagem educacional feminina ter sido eliminada em um primeiro momento, ela se reverteu e agora tem-se outro problema que merece atenção. Quais os fatores estão impedindo que os homens tenham o mesmo acesso à educação que as mulheres? Há estudos que indicam que esses fatores se encontram no início da carreira educacional dos indivíduos. O trade-off entre escola e trabalho é maior para os meninos (LEME E WAJNMAN 2000). Há indícios entretanto de que existe também na sociedade brasileira uma proteção maior à menina, deixando-a mais na esfera familiar, cuidando de tarefas domésticas e irmãos menores, o que contribui para um decréscimo no desempenho na escola (LEME E WAJNMAN 2000; MARTELETO 2002). Outros trabalhos sugerem ainda que meninas, em geral, são mais estudiosas (KNODEL 1996). Contudo, muito acontece na trajetória feminina posterior casamento, matern o que, definitivamente já foi comprovado na literatura como fator dificultador do aumento da escolar da mulher. Merece estudo em que e condições de fato os meninos/homens perdem o passo em relação às meninas/mulheres. Assim, é essencial ter em mente que a reversão da desigualdade educacional entre os sexos não deve ser tomada como algo positivo em si, mas como manifestação de alguma deficiência da sociedade brasileira em garantir oportuns iguais aos indivíduos. Como pode ser visto ao longo de todo o artigo, em uma perspectiva de sexo e raça o homem negro é a categoria que apresenta, atualmente, menos. Enquanto em 1999 um homem negro de 25 anos possuía em média 5,6, uma mulher negra da mesma possuía 6,7; um homem branco 8,2 e uma mulher branca 8,6. Faz-se interessante desta forma, investigar em futuras pesquisas os fatores envolvidos na causal e perpetuação da desigualdade educacional no Brasil e o que está causando o forte viés de desvantagem na direção dos homens e dos negros. 8. Referências Bibliográficas BARROS, R. e LAM, D. Income and Educational Inequality and Children's Schooling Attainment, Opportunity Foregone: Education in Brazil, edited by Nancy Birdsall and Richard Sabot, Inter-American Development Bank BIANCHI, S. The Changing Economic Roles of Women and Men. in Reynolds Farley (ed.) State of the Union: America in the 1990s. Vol.1: Economic Trends. New York: Russell Sage Foundation BIRDSALL, N., SABOT, R. Opportunity Foregone: Education in Brazil. Washington: Inter- American Development Bank, BLOSSFELD, H. P., SHAVIT, Y. Persisting barriers: changes in educational opportunities in thirteen countries. In: SHAVIT, Y., BLOSSFELD, H. P. (eds.). Persistent Inequality: Changing Educational Attainment in Thirteen Countries. Westview Press,

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