O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em 2011?
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- Isaac Frade Corte-Real
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1 Anos Iniciais do Ensino Fundamental O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em? O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em? 1
2 1. INTRODUÇÃO O intuito deste relatório é mapear a evolução entre e das escolas identificadas por Faria e Guimarães () como de bom desempenho e que possuíam alunos de baixo nível socioeconômico em. Mais especificamente, o objetivo é saber se tais escolas conseguiram manter o padrão apresentado em, podendo permanecer na categoria de escolas Excelência com Equidade (EE). Caso não tenham se mantido nessa categoria, são analisadas as razões que levaram a esse fato. Essa análise é importante, pois o desejável é que a maioria das escolas classificadas como EE em permanecesse com os mesmos bons indicadores a partir de então. A Fundação Lemann e o Itaú BBA (2012, p.12) utilizaram os seguintes critérios para definir uma escola como EE em : escolas que atendem alunos de mais baixo nível socioeconômico (...) em que pelo menos 70% dos alunos fizeram a Prova Brasil, que tinham um Ideb maior ou igual a 6, pelo menos 70% dos alunos no nível adequado de proficiência e no máximo 5% dos alunos no nível insuficiente (...). Finalmente, foi verificado se os resultados eram consistentes, ou seja, se o Ideb e os dados de aprendizado evoluíram de 2007 para 2009 e também de 2009 para. Neste relatório, foram aplicados os mesmos critérios dos autores, no entanto, avaliando a proporção de alunos nos níveis adequado e insuficiente de proficiência em, avaliando se houve evolução positiva no Ideb entre e (além de o Ideb continuar maior que 6 em ) e mantendo a participação mínima de 70% dos alunos na Prova Brasil de. Apenas 31 das 215 escolas mantiveram-se na categoria de escolas EE nos três períodos. 2. COMO EVOLUÍRAM AS ESCOLAS DE EE NOS ANOS INICIAIS ENTRE E? No ano de, 215 escolas de anos iniciais foram classificadas como EE por Faria e Guimarães (). Aplicando os mesmos critérios dos autores para o ano de, apenas 56 dessas escolas continuaram a ter o mesmo patamar de desempenho. Ao considerar o ano de, apenas 31 das 215 escolas mantiveram-se na categoria EE nos três períodos, como pode ser observado na Figura 1. Figura 1 Situação das escolas EE nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em e Excelência Excelência Não participaram Não excelência Excelência Não excelência Não participaram Não excelência Não participaram Excelência Não excelência Não participaram O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em? 2
3 Por sua vez, 116 escolas que eram EE em não conseguiram manter esse status tanto em como em. Esse resultado negativo levanta de imediato a necessidade de uma análise dos motivos que determinaram esse processo de perda da condição de Excelência com Equidade em mais de metade das escolas assim classificadas em 1. São analisados quais critérios deixaram de ser observados pelas 137 escolas no ano de. Na Tabela 1, é possível notar que mais de 80% das escolas que perderam a condição de Excelência com Equidade, o fizeram por terem diminuição do Ideb entre e. O segundo critério que mais escolas deixaram de respeitar (63%) foi a proporção máxima de alunos com nível insuficiente em Matemática. O único critério que não afetou as escolas foi a taxa de participação da Prova Brasil. De qualquer forma, os dados sinalizam que o problema está concentrado mais em Matemática do que em Língua Portuguesa. Tabela 1 - Causas da perda da condição EE das 137 escolas que não foram classificadas nessa situação A grande maioria das escolas que apresentou redução do Ideb se manteve com esse indicador acima de 6. Contudo, o fato de que parte das escolas teve uma evolução negativa no Ideb não é necessariamente um problema grave, uma vez que essas escolas possuíam Ideb elevado em. Por exemplo, se o Ideb caiu de 8 em para 7,6 em, isso não pode ser caracterizado como um problema grave, se não representar uma tendência. Para avaliar o que ocorreu com as escolas entre e, o Gráfico 1 mostra a relação entre o tamanho da evolução do Ideb entre e e o Ideb que a escola possuía até. Esse gráfico possui três áreas: a área em que as escolas estão marcadas em vermelho representa os casos em que o tamanho da queda do Ideb foi suficiente para as escolas deixarem de ter Ideb maior que 6 em. As escolas marcadas em amarelo são aquelas que tiveram redução (ou estagnação) do Ideb, mas que continuaram a possuir Ideb acima de 6. Por fim, as escolas marcadas em verde tiveram aumento do Ideb no período. Fica claro que a grande maioria das escolas que apresentou redução do Ideb se manteve com esse indicador acima de 6. Há bem menos casos em que a queda de Ideb foi superior a 1 ponto, levando à quebra do patamar dos 6 pontos em. Causas da Perda da condição EE, por indicador Número % (137) Evolução negativa do Ideb entre e ,02% % Alunos no nível insuficiente em Matemática 87 63,50% % Alunos no nível adequado em Matemática 78 56,93% % Alunos no nível adequado em Língua Portuguesa 56 40,87% % Alunos no nível insuficiente em Língua Portuguesa 48 35,03% Taxa de Participação na Prova Brasil 0 0,00% Fonte: Elaboração Própria Perda de Ideb (Ideb<6) Perda de Ideb (Ideb>6) Ganho de Ideb Gráfico 1 - Relação entre Ideb e variação no Ideb entre e IDEB 8,5 8 7,5 7 6,5 6 1 Um motivo que poderia levar a essa perda de desempenho é o fato de que a composição dos alunos nas escolas muda com o tempo. É possível que, mesmo considerando escolas com alunos de baixo nível socioeconômico, o perfil e a condição na qual eles ingressaram na escola tenha mudado. Fonte: Elaboração própria Evolução do IDEB de a O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em? 3
4 Sabe-se que o Ideb é calculado a partir dos dados de aprovação escolar e as médias de desempenho nas avaliações aplicadas pelo Inep. Assim, nos Gráficos 2 e 3, temos, para as escolas com perda no Ideb entre e, a relação entre a proporção de alunos com nível adequado em Língua Portuguesa ou Matemática e a taxa de aprovação da escola nos anos iniciais do ensino fundamental, tanto no ano de quanto no ano de. Assim, é possível averiguar o que determinou essa queda no Ideb: se foi a diminuição da aprovação ou a redução do nível de proficiência. É interessante que, em, as escolas que tiveram queda de Ideb para abaixo de 6 em já tinham taxas de aprovação mais baixas do que aquelas nas quais o Ideb permaneceu acima de 6, apesar de ter caído. Em, fica claro que o fator que mais puxou a queda não foi a diminuição da aprovação, mas a redução na proficiência, Ao analisarmos demais critérios que as escolas deixaram de respeitar, se reforça a constatação de que o problema mais grave é na Matemática. especialmente em Matemática. Portanto, a perda do Ideb está ligada, fundamentalmente, à perda de desempenho em Matemática. Ao analisarmos demais critérios que as escolas deixaram de respeitar, se reforça a constatação de que o problema mais grave é na Matemática. Por exemplo, com relação à proporção de alunos no nível adequado em Língua Portuguesa, das 56 escolas que deixaram de respeitar esse critério, mais de 70% delas ainda possuíam mais de 60% dos alunos no nível adequado em Português; já em Matemática, esse número é de apenas 40%. Em termos de alunos no nível insuficiente de aprendizado, os resultados são mais parecidos para as duas disciplinas. Por exemplo, em, 64% das escolas tinham até 10% dos alunos nesse nível em Português, enquanto o mesmo número para Matemática é de 67%. Gráfico 2 - Relação entre proporção de alunos no nível adequado () e taxa de aprovação () para as escolas com perda no Ideb entre e Gráfico 3 - Relação entre proporção de alunos no nível adequado () e taxa de aprovação () para as escolas com perda no Ideb entre e % Alunos no nível adequado em LP () % Alunos no nível adequado em MAT () % Alunos no nível adequado em LP () % Alunos no nível adequado em MAT () Taxa de aprovação em Taxa de aprovação em Taxa de aprovação em Taxa de aprovação em Perda de Ideb (Ideb<6) Perda de Ideb (Ideb>=6) Perda de Ideb (Ideb<6) Perda de Ideb (Ideb>=6) O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em? 4
5 Tabela 2 - Situação (em ) das escolas classificadas como de EE em que deixaram de respeitar o critério de proporção de alunos no nível adequado ou insuficiente de proficiência em Gráfico 4 - Evolução Média dos Indicadores Ideb, % alunos no nível adequado de proficiência, % alunos no nível insuficiente entre 2007 e para escolas que continuaram a respeitar os critérios de EE em e para as que não respeitaram os critérios em Perda da condição EE: Faixas % de Alunos em Aprendizado Adequado em Língua Portuguesa Matemática Número % Total (56) Número % Total (78) PERCENTUAL DE ALUNOS NO NÍVEL ADEQUADO Língua Portuguesa Matemática 70% - 65% 21 37,50% 15 19,23% % - 60% 19 33,93% 19 24,36% 60% - 55% 7 12,50% 17 21,79% % - 50% 6 10,71% 6 7,69% < 50% 3 5,36% 21 26,92% Total % % Perda da condição EE: Faixas % de Língua Portuguesa Matemática Alunos em Aprendizado Insuficiente em Número % Total (48) Número % Total (87) 5% - 6% 6 12,50% 16 18,39% 6% - 8% 15 31,25% 26 29,89% 8% - 10% 10 20,83% 16 18,39% 10% - 15% 12 25,00% 17 19,54% > 15% 5 10,42% 12 13,79% Total % % Fonte: Elaboração Própria PERCENTUAL DE ALUNOS NO NÍVEL INSUFICIENTE Língua Portuguesa Matemática Assim, podemos notar que grande parte das escolas deixou de respeitar os critérios para a escola ser EE, mas continua com indicadores bastante razoáveis e próximos dos valores limites dos critérios. No entanto, há um conjunto de escolas que, especialmente em Matemática, passou a ter indicadores bastante piores em em relação a EVOLUÇÃO DO IDEB Continuaram Excelência Perderam Excelência O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em? 5
6 Nesse sentido, a questão seguinte é investigar se essas escolas que perderam a condição de excelência já eram diferentes (mesmo antes de ) das que não perderam essa condição. O Gráfico 4 sumariza a evolução temporal do Ideb e da proporção de alunos nos níveis adequado e insuficiente desde 2007, separadamente para as escolas que se mantiveram respeitando os critérios EE em, e e as que deixaram de respeitar. Em todos os indicadores, a evolução até era bastante semelhante nos dois grupos: nada indicaria que haveria a perda de desempenho. No entanto, a partir de, a porcentagem de alunos no nível adequado de aprendizado caiu abaixo de 70%, enquanto nas demais continuou crescendo para patamar acima de 80% até o ano de, tanto em Português como em Matemática. As escolas que passaram a não respeitar os critérios em não estavam concentradas em um nível específico. Já a proporção de alunos no nível insuficiente aumentou para cerca de 8% a 10% no grupo de escolas que deixou o grupo EE em, porém, em a proporção voltou a diminuir. Consequentemente, também houve queda de 0,5 ponto no Ideb desse grupo de escolas entre e ; já em, houve um pequeno aumento. No Gráfico 5, é mostrada a relação entre a proporção dos alunos nos diferentes níveis de proficiência em e, tanto para Português como para Matemática. Claramente, as escolas que passaram a não respeitar os critérios em não estavam concentradas em um nível específico de fração de alunos no nível adequado de proficiência em. Ou seja, a queda não foi concentrada em escolas que tinham, por exemplo, mais de 90% no nível adequado em, porcentagem que seria de difícil manutenção. Mas mesmo escolas com essa fração perto de 70% tiveram queda nesse indicador em. 3. MAPEANDO A PERDA DE DESEMPENHO ENTRE OS ANOS INICIAIS E OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Gráfico 5 - Proporção de alunos no nível adequado em proficiência em e Lingua Portuguesa Matemática % Alunos Adequado Língua Portuguesa % Alunos Adequado Língua Portuguesa 1.0 Perderam Excelência Mantiveram Excelência MQO Perderam Excelência MQO Mantiveram Excelência (E-E-E) Uma outra maneira de se analisar o que ocorreu com as escolas classificadas como EE em envolve investigar o que ocorreu nos anos seguintes com os alunos que frequentaram o 5º ano nessas escolas. A partir dos dados do Censo Escolar, foi possível identificar qual a situação de cada aluno na transição escolar entre os anos de -2012, e No Gráfico 6, é apresentado o resultado dessas transições separadamente para escolas de alunos que respeitavam os critérios EE em e as demais. Como a evasão e a repetência passam a ser problemas mais sérios nos anos finais do ensino fundamental, é importante analisarse os alunos das escolas EE estão menos sujeitos a esses problemas que os demais, mesmo que muitos desses alunos não estivessem mais estudando nessas escolas a partir de 2012 (pois, em muitos 2 Essa análise só foi possível graças ao acesso à sala de sigilo do Inep em Brasília/DF. O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em? 6
7 municípios, diferentes redes de ensino são responsáveis pelas duas etapas do ensino fundamental). Já na transição entre e 2012, há 10 pontos percentuais de diferença entre a proporção de alunos promovidos das escolas EE e das demais: 90% dos alunos das escolas EE foram promovidos de para 2012, enquanto nas demais esse número foi de 80%. Essa diferença de cerca de 10 pontos percentuais se mantém de 2012 para, mas se acentua para em torno de 15 pontos percentuais. entre e Assim, menos de 70% dos alunos que estavam no 5º ano em estavam no 8º ano em 2014, no caso das escolas não EE. Parece que nas escolas EE esse problema é atenuado, pois mais de 80% dos alunos tiveram a progressão escolar adequada entre e Mas o que está acontecendo com esses alunos que não estão sendo promovidos? Eles estão se evadindo do sistema escolar ou repetindo de série? Já de para 2012 a repetência era mais baixa nas escolas EE do que nas demais (2% contra 8%). Na transição seguinte, houve aumento da proporção de alunos repetentes entre os alunos provenientes dos dois tipos de escolas. Por sua vez, a evasão escolar das escolas EE é cerca de 4 pontos percentuais menor do que nas demais escolas em todo o período de análise. Assim, apesar de muitas escolas EE terem perdido essa condição após, os alunos de 5º ano que estavam nessas escolas tiveram uma trajetória escolar muito melhor do que os alunos das demais, o que não deixa de ser um fato positivo. Apesar de muitas escolas EE terem perdido essa condição após, os alunos de 5º ano que estavam nessas escolas tiveram uma trajetória escolar muito melhor do que os alunos das demais. Gráfico 6 - Fluxo de alunos entre os anos de acordo com as características da escola de EFI em Promovidos, evadidos, repetentes e não classificados PROMOVIDOS 100% 80% 60% 40% 20% 0% REPETENTES 12% 10% 8% 6% 4% 2% 2012 EVADIDOS 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% NÃO CLASSIFICADOS 20% 15% 10% 5% % 0% EE Não EE Obs.: Os alunos na categoria não classificados não puderam ser encontrados nos anos seguintes, de acordo com as definições do Inep. O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em? 7
8 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este relatório procurou demonstrar o que ocorreu entre e com as escolas classificadas (em ) como de Excelência com Equidade, ou seja, que possuíam indicadores educacionais muito bons, mesmo atendendo alunos de background socioeconômico mais baixo. Das 215 escolas de excelência selecionadas em, apenas 54 delas tinham esse status em, e somente 37 se mantiveram nessa categoria em, e. Esse resultado levou à investigação dos motivos que fizeram com que as escolas deixassem de respeitar os critérios estabelecidos. A grande maioria das escolas vivenciou uma redução do seu Ideb, capitaneado, principalmente pela piora no desempenho em Matemática, mas com redução também em Português. Por sua vez, não houve diminuição das taxas de aprovação escolar, o que poderia ser um outro fator que provocasse a queda do Ideb. O aspecto positivo desse quadro de perda de excelência é que, na maioria dos casos, a queda média de Ideb entre e foi de 0,3 ponto, o que, apesar de negativo, não se constitui em algo grave, dado que o nível de Ideb dessas escolas em era maior do que 6. O aspecto negativo é que, mesmo em escolas com indicadores muito bons até, parece ser difícil garantir que mais de 70% dos alunos estejam com um nível de aprendizado considerado adequado em Matemática. Também não foram encontradas diferenças expressivas nas trajetórias (até ) das variáveis utilizadas para definição do critério de Excelência com Equidade. Ou seja, não são diferenças prévias nessas dimensões que explicam a razão de algumas escolas continuarem respeitando os critérios em enquanto outras não. Por fim, a coorte de alunos que passou pelas escolas de excelência em teve progressão escolar mais positiva até 2014 (em termos de maior promoção, menor repetência e menor evasão) do que alunos das demais escolas, o que é um resultado importante e indica alguma perenidade sobre os alunos pelo fato de terem vivenciado o 5º ano do ensino fundamental em uma escola Excelência com Equidade. Mesmo em escolas com indicadores muito bons até, parece ser difícil garantir que mais de 70% dos alunos estejam com um nível de aprendizado considerado adequado em Matemática. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FARIA, Ernesto Martins; GUIMARÃES, Raquel Rangel. Excelência com equidade: fatores escolares para o sucesso educacional em circunstâncias desfavoráveis. Estudos em Avaliação Educacional, v. 26, n. 61, p ,. FUNDAÇÃO LEMANN; ITAÚ BBA. Excelência com equidade: as lições de escolas que oferecem um ensino de qualidade aos alunos com baixo nível socioeconômico. São Paulo: Fundação Lemann, Itaú BBA, O que aconteceu com as escolas de Excelência com Equidade nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em? 8
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