Ministério da Fazenda do Brasil SEAE - Secretaria de Acompanhamento Econômico. Giovanni Beviláqua 29 de março de 2016

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1 Ministério da Fazenda do Brasil SEAE - Secretaria de Acompanhamento Econômico "Impactos dos Preços do Petróleo Sobre Produto e Inação" Giovanni Beviláqua 29 de março de 2016

2 1 Apresentação 2 Quais são os principais canais que transmitem as mudanças de preços do petróleo para o nível de atividade e a inação? 3 Qual a magnitude do impacto dos movimentos de preços sobre o nível de atividade? 4 Qual a magnitude do pass-through dos preços do petróleo para a inação? 5 Referências Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

3 Apresentação Historicamente, os movimentos nos preços do petróleo têm sido seguidos por elevação na inação e recessões em muitos países. Hamilton (2005) documentou que 9 de 10 recessões nos Estados Unidos foram precedidos por acentuados aumentos nos preços do petróleo. A pesquisa de De Gregorio, Landerretche e Neilson (2007) mostra uma forte correlação entre os choques dos preços de petróleo e subsequente alta da inação em muitos países. Embora os efeitos dos movimentos dos preços do petróleo sobre o produto e a inação tenham reduzido ao longo do tempo, eles tendem a ser maiores quando os preços sobem do que quando caem e quando eles são determinados por mudanças na oferta de petróleo, mais do que quando determinados por mudanças na demanda. Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

4 Apresentação Nesta breve revisão da literatura iremos tratar das seguintes questões: 1 Quais são os principais canais que transmitem as mudanças de preços do petróleo para o nível de atividade e a inação? 2 Qual a magnitude do impacto dos movimentos dos preços do petróleo sobre o nível de atividade? 3 Qual a magnitude do pass-through dos preços do petróleo para a inação? Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

5 Dos preços ao nível de atividade e inação... Uma queda dos preços do petróleo frequentemente afetam o nível de atividade e a inação por alterarem a oferta e a demanda agregadas e por desencadear ações políticas. Do lado da Oferta, preços baixos do petróleo levam a uma queda dos custos de produção (Finn, 2000) - menores custos de produção de bens intensivos em energia podem ser repassados para os consumidores e dai, indiretamente, reduzir o nível geral de preços (Blanchard & Gali, 2008). Reduzidos custos de produção também podem traduzir-se em maiores investimentos. Do lado da Demanda, ao reduzir o preço da energia, uma queda dos preços do petróleo aumentam a renda real dos consumidores e levam a um aumento do consumo (Edelstein & Kilian, 2008; Kilian,2014;Hamilton,2009) Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

6 Dos preços ao nível de atividade e inação... Se a queda dos preços reduz a inação - especialmente o seu núcleo ou as expectativas (Alvarez et al, 2011) - os bancos centrais podem responder com um afrouxamento monetário, que por sua vez pode aumentar o nível de atividade (Bernanke, Watson & Gertler, 1997). Entretanto, se o núcleo da inação ou as expectativas de inação não se reduzem com a queda dos preços, os bancos centrais podem abster-se de uma resposta da política monetária, de modo que o impacto na atividade real poderia ser pequeno (Hunt, Isard & Laxton, 2001). Baixos preços do petróleo podem também levar a ajustes nas políticas scais que por sua vez podem afetar o nível de atividade da economia. Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

7 Tamanho do impacto sobre o nível de atividades... A literatura foca principalmente nas estimativas do impacto dos aumentos dos preços sobre o nível de atividade nas grandes economias. Para a economia global, Arezki & Blanchard (2014) apresentam estimativas da simulação de um modelo em que uma queda dos preços do petróleo poderiam aumentar o produto mundial de 0,3 a 0,7 pontos percentuais. Estimativas similares baseadas em modelos macroeconômicos de grande escala foram elaboradas por outros estudos (World Bank, 2013; IMF,2014; OECD,2014). Estas estimativas apresentam grande variabilidade, dependendo do grau de participação do petróleo na economia, do status exportador do país, dados analisados e metodologia empregada. Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

8 Tamanho do impacto sobre o nível de atividades... Por exemplo, Jimenez-Rodriguez & Sanchez (2005), reportam que, para os países da OCDE, um aumento de 10% no preço do petróleo estaria associado a uma queda percentual no produto real de 0,3-0,6 nos Estados Unidos e entre 0,1-0,3 na zona do Euro. Tang,Wu & Zhang (2010) e Allegret,Couharde & Guillaumin (2012), encontram resultados similares ao analisar dados dos países em desenvolvimento, com a característica adicional de que além do nível de preços, a sua volatilidade é fator relevante para explicar a queda dos investimentos nesses países. A literatura recente tem estabelecido que os efeitos dos preços do petróleo sobre o nível de atividade e inação dependem da origem e da direção das mudanças de preços e que os impactos têm sido reduzidos ao longo dos anos. Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

9 Tamanho do impacto sobre o nível de atividades... O impacto dos preços sobre o nível de atividade depende criticamente de sua origem. Seria espero que choques de oferta gerassem um impacto independente sobre o nível de atividade. Em contraste, choques de demanda deveriam ser o resultado de mudanças na atividade com limitados efeitos de segunda rodada (second-round eect), como relatado por Kilian(2009). De fato, mudanças de preços determinados por choques de oferta frequentemente estão associados com mudanças signicativas no produto global e deslocamentos de renda entre exportadores e importadores de petróleo. Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

10 Tamanho do impacto sobre o nível de atividades... Mudanças nos preços ocasionadas por choques de demanda tendem a ter fracos e, em alguns estudos, insignicantes efeitos (Cashin, Mohaddin & Raissi,2014; Kilian, 2009;Peersman & Van Robays,2012). A falha da queda dos preços em 1986 em produzir um grande aumento no nível de atividade deu origem à literatura sobre os impactos assimétricos dos movimentos dos preços sobre a atividade econômica. Esta assimetria pode resultar da custosa realocação de fatores de produção, incerteza e de respostas assimétricas de política monetária. Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

11 Tamanho do impacto sobre o nível de atividades... Kilian (2014), Bernanke, Gertler & Watson (1997), observam que nos Estados Unidos, o FED tem tipicamente escolhido responder vigorosamente ao aumento da inação desencadeado pelo aumento dos preços do petróleo, mas tem respondido menos ao decréscimo dos preços. Hamilton (2003), Jimenez-Rodriguez & Sanchez (2005) reportam que enquanto os aumentos dos preços estão associados com signicantes reduções do produto nos Estados Unidos, as reduções de preços tem sido seguidos por pequenos e estatisticamente insignicantes decréscimos no nível de atividade. Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

12 Tamanho do impacto sobre o nível de atividades... Vários estudos têm documentado que o impacto dos preços do petróleo sobre o produto tem reduzido ao longo do tempo. Hamilton (2005) estima que um aumento de 10% nos preços reduziu o PIB dos Estados Unidos abaixo de seu nível médio anual em em torno de 3%, mas que a redução foi de somente 1% em uma amostra que se estende até Blanchard & Gali (2008) apresenta algumas razões para a redução do impacto dos preços ao longo do tempo: mudanças estruturais como a redução de atividades intensivas em energia; maior exibilidade do mercado de trabalho que reduziu a rigidez associada às remarcações de preços; políticas monetárias mais robustas que têm reduzido o impacto dos choques de preços por melhor ancorarem as expectativas de inação, reduzindo assim o poder das rmas de remarcar preços e tornando a inação é menos sensível aos choques (Taylor, 2000) Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

13 Pass-Through dos preços para inação... Historicamente, mudanças nos preços do petróleo e a inação têm sido positivamente correlacionados, embora esta relação tenha variado muito entre os países. Grandes aumentos de preços durante os últimos quarenta anos foram seguidos por episódios de alta inação em muitos países (De Gregorio,Landerretche & Nielson, 2007). Como no caso do nível de atividade, e devido as políticas monetárias, o impacto dos movimentos dos preços sobre a inação têm diminuido ao longo do tempo. Hooker (2002) mostrou que a movimentação dos preços contribui substancialmente para a inação nos Estados Unidos antes de 1981, mas desde então o pass-through tem sido muito menor. Resultados semelhantes foram encontrados para outras economias avançadas (Cologni & Manera, 2006) e para algumas economias emergentes (Cunado & Gracia, 2005). Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

14 Referências... Allegret, J., C. Couharde, and C. Guillaumin The Impact of External Shocks in East Asia: Lessons from a Structural VAR Model with Block Exogeneity. Working Paper, University of Paris Ouest Nanterre. Alvarez, L., S. Hurtado, I. Sanchez, and C. Thomas The Impact of Oil Price Changes on Spanish and Euro Area Consumer Price Ination. Economic Modeling 28: Arezki, R. and O. Blanchard, Seven Questions about the Recent Oil Price Slump. IMFdirect - The IMF Blog, December 22, Bernanke, B., M. Gertler, and M. Watson Systematic Monetary Policy and the Eects of Oil Price Shocks. Brookings Papers on Economic Activity 28(1): Blanchard, O. J. and J. Galí The Macroeconomic Eects of Oil Price Shocks: Why are the 2000s so dierent from the 1970s? NBER Working Paper No Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

15 Referências... Canuto, O The commodity supercycle: Is this time dierent? Economic Premise, no World Bank, Washington, DC. Cashin, P., K. Mohaddes, M. Raissi, and M. Raissi The dierential eects of oil demand and supply shocks on the global economy. Energy Economics 44: Cherif, R. and F. Hasanov. 2014a. Oil Exporters at the Cross Roads: It is High Time to Diversify. IMF Research Bulleting. December Cologni, A., and M. Manera Oil Prices, Ination, and Interest Rates in a Structural Cointegrated VAR Model for the G-7 Economies. Energy Economics 30: Cunado, J. and P. De Gracia Oil Prices, Economic Activity and Ination: Evidence for Some Asian Countries. The Quarterly Review of Economics and Finance. 45: Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

16 Referências... De Gregorio, J., O. Landerretche, and C. Neilson Another Pass-Through Bites the Dust? Oil Prices and Ination.Economia, 7, Edelstein, P. and L. Kilian, Retail Energy Prices and Consumer Expenditures. CEPR Discussion Papers Finn, M. G Perfect Competition and the Eects of Energy Price Increases on Economic Activity, Journal of Money, Credit, and Banking 32: Hamilton, J "What is an Oil Shock?"Journal of Econometrics, 113(2): Hamilton, J "The Causes and Consequences of the Oil Shock of ", Brookings Papers on Economic Activity 1: Hamilton, J Oil and the Macroeconomy. in The New Palgrave Dictionary of Economics, ed. by S. Durlauf and L.Blume, (London: MacMillan, 2006, 2nd ed). Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

17 Referências... Hooker, M. A Are Oil Shocks Inationary? Asymmetric and Nonlinear Specications versus Changes in Regime. Journal of Money, Credit, and Banking 34 (May): Hunt, B., P. Isard, and D. Laxton The Macroeconomic Eects of Higher Oil Prices. IMF Working Paper 01/14. International Monetary Fund, Washington, DC. Jimenez-Rodriguez, R., and M. Sanchez Oil Price Shocks and Real GDP Growth: Empirical Evidence for Some OECD Countries. Applied Economics. 37 (2): Kilian, L Oil Price Shocks: Causes and Consequences. Annual Review of Resource Economics, Annual Reviews, vol. 6(1): Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

18 Referências... Kilian, L Not All Oil Price Shocks Are Alike: Disentangling Demand and Supply Shocks in the Crude Oil Market. American Economic Review 99(3): Peersman, G. and I. Van Robays Cross-country dierences in the eects of oil shocks. Energy Economics. 34 (5): Tang, W., L. Wu, and Z. Zhang Oil price shocks and their short- and long-term eects on the Chinese economy. Energy Economics 32: S3S14. Giovanni Beviláqua SEAE - COGEN 29 de março de / 18

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