Transições ocupacionais nas regiões metropolitanas brasileiras, 2002 a 2016

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1 Transições ocupacionais nas regiões metropolitanas brasileiras, 2002 a 2016 Resumo Este artigo busca analisar transições ocupacionais, pela ótica da qualidade do posto de trabalho, para homens e mulheres, brancos e não brancos, no período entre 2002 e 2016, nas seis regiões metropolitanas contempladas pela Pesquisa Mensal de Emprego. As matrizes de probabilidade de transição empregadas mostram que homens brancos alocam uma maior parcela do tempo em ocupações com alta qualidade, seguidos pelas mulheres brancas. Por sua vez, as mulheres não brancas registram a maior parcela em ocupações de baixa qualidade. Destacam-se as regiões metropolitanas de Salvador, com números mais expressivos para ocupações de baixa qualidade, sobretudo, para as mulheres não brancas, e, São Paulo, com maiores percentuais para os brancos em ocupações de alta qualidade. Atribuir o padrão de probabilidade de transição ocupacional de brancos para não-brancos e, de homens para mulheres, mostra que a fração de tempo em que os últimos passam em ocupações de status mais elevado aumenta, enquanto o tempo gasto nas duas categorias com menor qualidade socioeconômica é reduzido. Além disso, as estimativas do modelo logit multinomial mostram uma dependência temporal significativa da situação ocupacional no período anterior, evidenciando dificuldades para realizar transições entre os segmentos de qualidade socioeconômica considerados.

2 Transições ocupacionais nas regiões metropolitanas brasileiras, 2002 a 2016 Maira Andrade Paulo Universidade Estadual de Montes Claros Thaine Silva Martins - Universidade Federal de Minas Gerais Mariangela Furlan Antigo Universidade Federal de Minas Gerais Introdução A segmentação e a segregação ocupacional são fenômenos que limitam a mobilidade dos trabalhadores entre status e tipo de ocupação, fazendo com que, entre outros efeitos, uma mudança de status ocupacional apenas reproduza a estrutura desigual de alocação da mão de obra ao longo do tempo, sem significar melhoras na condição social do indivíduo (Fitzenberger e Kuzne, 2005; Maltselva, 2005). Diferenças nos padrões de mobilidade entre grupos populacionais, gênero, raça e níveis de renda são apontadas pela literatura. Em geral, a taxa de mobilidade é maior para os homens (Gabriel, 2003; Parrado e Wolf, 1999) e mais estável para indivíduos de maior renda (Parrado et al., 2007). Por sua vez, Paci e Serneels (2007) mostram barreiras à mobilidade ocupacional entre os segmentos formal e informal, determinadas, entre outros fatores, pela educação e pelo acesso ao capital. Para o caso específico do Brasil, Neri et al. (1997) mostram diferença na mobilidade para trabalhadores formais e informais, mais elevada para aqueles com escolaridade. É, também, diferenciado por gênero e raça, com sobre-representação de mulheres e não brancos para mobilidade descendente e menor prêmio salarial por mudar de ocupação (Pinto e Neri, 2000). A segmentação do mercado de trabalho pode gerar, também, grupos de trabalhadores com baixo estoque de experiência e de capital humano específico, sem futuro profissional definido. Os resultados parecem evidenciar ainda a existência de um excesso de mobilidade involuntária entre os trabalhadores mais pobres ou entre grupos demográficos específicos. Tal mobilidade, de acordo com a visão dos matchs ocupacionais, tende a gerar impacto negativo sobre o salário e sobre o bem-estar dos indivíduos (McLaughlin, 1991). Nesse sentido, políticas públicas que visam à equalização salarial deveriam considerar além do posto de trabalho atual, o nível e a qualidade dos movimentos ocupacionais. A geração de empregos concentradas em setores de baixa mobilidade em direção às ocupações de melhor status pode contribuir para uma menor desigualdade no longo prazo. Pretende-se, assim, analisar transições ocupacionais,

3 pela ótica da qualidade do posto de trabalho, para homens e mulheres, brancos e não brancos, no período entre 2002 e 2016, nas seis regiões metropolitanas contempladas pela Pesquisa Mensal de Emprego. Métodos O trabalho emprega a Pesquisa Mensal do Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2002 a 2016, quando a pesquisa se encerra. Com caráter longitudinal, na qual acompanha os indivíduos durante quatro meses, e, depois de oito meses, por mais quatro, permite análise de transição mensais ou anuais. Para fins desse trabalho, considera-se a primeira e a quinta entrevista do indivíduo, de acordo com a ocupação que ele ocupa em cada período. Essa análise permite traçar movimentos de mobilidade ou imobilidade pela qualidade da ocupação na qual estão inseridos. Para tanto, emprega-se o método de matrizes de transição baseado em Clark e Summers (1990) e um modelo logit multinomial, com a tipologia proposta por Monsueto (2016), classificando as ocupações em Alta, Média-Alta, Média, Média-Baixa e Baixa qualidade, com base na duração no posto de trabalho, na renda recebida e na qualidade, refletida por indicadores de insatisfação, como a rotatividade. O estudo abarca seis regiões metropolitanas do Brasil, a saber, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, para homens e mulheres, brancos e não brancos. A transição ocupacional pela qualidade do posto de trabalho pode ser representada por uma matriz de probabilidade de transição, ou matriz de Markov. Com isso, retrata-se a dinâmica de mobilidade dos indivíduos entre ocupações com diferentes níveis de qualidade alta, média-alta, média, média-baixa e baixa pela probabilidade de o indivíduo i estar no estado k no período t + 1, condicionado ao fato de ele se encontrar no estado l no período t. Trata-se as transições entre os estados como um processo de Markov, no qual um estado estacionário é alcançado, independente de condições iniciais e a proporção de estado estacionário em cada estado é encontrada como uma função da matriz de transição inteira. Realiza-se então um exercício de simulação para mensurar como as probabilidades de transição de uma categoria podem influenciar as frações de tempo em cada estado da outra. 3

4 Por fim, emprega-se um modelo Logit Multinomial, o qual permite uma análise econométrica multivariada. Com esse modelo é possível entender como as mudanças no conjunto de variáveis relativas a atributos pessoais e relacionadas a conjuntura macroeconômica afetam a probabilidade de um indivíduo se encontrar em postos de trabalho com maior ou menor qualidade. Resultados Os resultados mostram que indivíduos brancos alocam uma maior parcela do tempo em ocupações com alta qualidade, seguidos pelas mulheres brancas. Por sua vez, as mulheres não brancas registram a maior parcela em ocupações de baixa qualidade. As seis regiões metropolitanas apresentam comportamento parecido. Destaque para as regiões metropolitanas de Salvador, com números mais expressivos para ocupações de baixa qualidade, sobretudo, para os não brancos, e, São Paulo, com maiores percentuais para os brancos em ocupações de alta qualidade. Atribuir o padrão de probabilidade de transição ocupacional de brancos para não-brancos mostra que a fração de tempo em que o último passa em ocupações de status mais elevado aumenta, enquanto o tempo gasto nas duas categorias com menor qualidade socioeconômica é reduzido. O mesmo pode ser observado ao se atribuir a probabilidade dos homens para as mulheres. Esse exercício é mais expressivo nas regiões metropolitanas de Salvador e Recife. Além disso, as estimativas do modelo logit multinomial mostram uma dependência temporal significativa da situação ocupacional no período anterior, evidenciando dificuldades para realizar transições entre os segmentos de qualidade socioeconômica considerados. Este resultado parece indicar que se brancos e não brancos e, homens e mulheres, tivessem as mesmas oportunidades ou padrões de transição ocupacional, ambos os grupos poderiam utilizar a mobilidade como fonte de saída de situações de maior precariedade ou de baixa renda na mesma intensidade. Contudo, o que se constata na prática é que os trabalhadores não brancos, sobretudo, as mulheres, gastam mais tempo em atividades de mais baixa qualidade socioeconômica, resultando em aumento do nível de segregação ocupacional no país. 4

5 Referências bibliográficas CLARK, Kim B.; SUMMERS, Lawrence H. Unemployment insurance and labor market transitions. In: SUMMERS, L. H. Understanding unemployment. Cambridge: MIT, FITZENBERGER. B., KUNZE, A. Vocational training and gender: wages and occupational mobility among young workers. Discussion Paper No , ZEW, GABRIEL, P.E. An examination of occupational mobility among full-time workers, Monthly Labor Review, Bureau of Labor Statistics, 129(9), 32-36, MALTSEVA, I. Gender differences in occupational mobility and segregation at the labor market: the case of Russian economy. Working Paper Series n. 05/11, Education and Research Consortium, McLAUGHLIN, K.J. A theory of quits and layoffs with efficient turnover, Journal of Political Economy, University of Chicago Press, 99(1), 1-29, MONSUETO, Sandro Eduardo. NOTA TÉCNICA EM ECONOMIA n. 07 NERI, M.; COELHO, D.; ANCORA, M. y PINTO, A. Aspectos dinâmicos do desemprego e da posição na ocupação. In: Encontro Nacional de Estudos do Trabalho, ABET, Rio de Janeiro, PACI, P., SERNEELS, P (Ed.). Employment and shared growth: rethinking the role of labor mobility for development. Washington: The World Bank, PARRADO, E.; CANER, A. e WOLF, E. Occupational and industrial mobility in the United States, Labour Economics, Elsevier, 14(3), , PARRADO, E. e WOLFF, E. Occupational and industry mobility in the United States, , C.V. Starr Center for Applied Economics, New York University, Working Paper PINTO, A., NERI, M. Mobilidade ocupacional e raça: origens, destinos e riscos dos afro-brasileiros. Série Ensaios Econômicos nº 392, EPGE/FGV, Rio de Janeiro,

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