Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP"

Transcrição

1 Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ESPÉCIES ARBÓREAS DA FAMÍLIA MYRTACEAE DE UM TRECHO DE FLORESTA ATLÂNTICA DE ENCOSTA DO PARQUE ESTADUAL CARLOS BOTELHO VISANDO À PRODUÇÃO DE UM GUIA DE CAMPO ILUSTRADO. Projeto de pesquisa incluído no Projeto Temático Diversidade, Dinâmica e Conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40 ha de parcelas permanentes, processo FAPESP n 99/ Candidato: Alexandre Romariz Duarte Orientador: Prof. Dr. Vinicius Castro Souza Piracicaba-SP Julho 2002

2 RESUMO O presente trabalho é parte do projeto temático Diversidade, Dinâmica e Conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40 ha de parcelas permanentes (processo FAPESP - 99/ ), que compreenderá o estudo das quatro principais formações florestais do Estado de São Paulo, entre elas, a floresta ombrófila densa montana/sub-montana ou floresta atlântica de encosta. Neste trabalho será realizado o levantamento das espécies arbóreas da família Myrtaceae, acima de 4,8 cm de DAP, em 256 sub-parcelas de 20x20m, totalizando uma área amostral de 10,24 ha. A área está localizada no Parque Estadual Carlos Botelho, município de Sete Barras/SP, onde serão realizadas coletas mensais das espécies ao longo de um ano. A identificação ocorrerá no Laboratório de Sistemática do Departamento de Ciências Biológicas, ESALQ/USP. Para cada morfo-espécie será feito um registro fotográfico para produção de um catálogo que servirá como base para elaboração de um Guia Ilustrado de Identificação. Paralelamente será elaborada uma chave de identificação baseada em caracteres vegetativos e descrições morfológicas das espécies.

3 1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVAS A floresta ombrófila montana/sub-montana ou floresta atlântica de encosta está entre os ambientes que mais sofreram com as atividades antrópicas nas últimas décadas, sabe-se que atualmente ocupa menos que 10% da área que abrangia originalmente. Klein (1984) estimou que a floresta atlântica de encosta ocupa a região que se estende, no sul do Brasil, desde o Vale do Ribeira, no Estado de São Paulo até Lagos de Barros, no Rio Grande do Sul. Segundo Leitão Filho (1982) a maior área de floresta atlântica de encosta remanescente, está localizada na região sul do Estado, na qual está incluída o Parque Estadual Carlos Botelho. O mesmo autor, alerta também para a carência de dados referentes à composição florística e estrutura fitossociológica da floresta atlântica de encosta. Coutinho (1962) relata que a densidade dessa vegetação, a predominância das plantas lenhosas e a abundância de lianas e epífitas que revestem os troncos das árvores e entrelaçam seus ramos, conferem à mata um aspecto caótico, dando, de início, a impressão de não haver nenhuma ordem ou estrutura definida. Para Veloso & Klein (1957) espécies seletivas, higrófitas, xerófitas e mesófitas condicionam a composição e estrutura das diferentes associações da floresta atlântica de encosta, frente, mormente, a variações das condições edafoclimáticas. Pagano & Leitão Filho (1987) destacam a importância de estudos florísticos e fitossociológicos para tentar explicar as variações existentes em áreas relativamente próximas, e quais fatores estariam condicionando tais mudanças. Para Dasman et al. (1973) a floresta atlântica de encosta é um dos ecossistemas mais complexos e diversificados do planeta, resultado de adaptações às condições de pluviosidade e umidade pouco variáveis, sendo modificações mais profundas causadas por variações de ordem edafoclimáticas.

4 Myrtaceae é uma das famílias mais importantes do Brasil, sendo freqüentemente a família dominante em diversas formações naturais, entre elas, a floresta atlântica de encosta (Barroso & Peixoto, 1984). No Brasil, estima-se que ocorrem aproximadamente 1000 (Landrum & Kawasaki, 1997) espécies, que não são estudadas detalhadamente desde o trabalho de Berg ( ) na Flora Brasiliensis. No Estado de São Paulo, as Myrtaceae são particularmente comuns, o que pode ser evidenciado pelo levantamento preliminar do Projeto Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, que aponta para a existência de 314 espécies. As Myrtaceae têm sua sistemática extremamente dificultada pela forte correlação filogenética entre os gêneros, pela interpretação morfológica dos caracteres, e pelas coleções frequentemente pouco representativas da variabilidade e da distribuição das espécies (Barroso, 1995). Vários autores têm referido as dificuldades de delimitação entre os táxons (Mc Vaugh, 1968; Kawasaki, 1989; Proença, 1990). Uma das dificuldades apontadas por Landrum & Kawasaki (1997) são os caracteres crípticos utilizados para diferenciar os gêneros e os limites mal definidos entre eles. Segundo os autores, a elaboração de chaves funcionais de identificação são necessárias nas formações onde as Myrtaceae ocorrem, mormente, devido à urgência de estudos ecológicos e de inventário em hábitats onde essas plantas podem logo desaparecer. No atual grau de conhecimento da delimitação dos gêneros, são necessários flores e frutos maduros para a identificação. No entanto, geralmente estes não são encontrados no mesmo espécime, o que tem levado mesmo pesquisadores experientes em Myrtaceae à cometerem equívocos de identificação (Landrum & Kawasaki, 1997). Esta situação somente poderá ser revertida com a realização de novos estudos taxonômicos, e incremento das atividades de campo, isto permitirá uma melhor caracterização dos limites entre os taxa

5 e a investigação de novos caracteres taxonômicos em acrécimo aos tradicionais. Neste sentido, a formação de recursos humanos é particularmente importante, pois a despeito do número de espécies e da relevância da família, há um número reduzido de taxonomistas trabalhando com este grupo de plantas no Brasil. Sendo assim, a produção de um guia ilustrado de identificação, com detalhes de caracteres vegetativos e reprodutivos, bem como à expansão do conhecimento ecológico das espécies estudadas, é de suma importância para a melhoria e facilitação de futuras pesquisas. E, dentro de um contexto geral, a existência de um guia ilustrado proporciona sensibilização da comunidade através da beleza das cores e formas das espécies existentes, fato importante frente à fragilidade e susceptibilidade do ambiente de floresta atlântica de encosta ante às perturbações antrópicas. O presente trabalho será desenvolvido no Parque Estadual Carlos Botelho, em área de floresta atlântica de encosta, integrando-se ao projeto temático Diversidade, Dinâmica e Conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40 ha de parcelas permanentes" - ANEXO 1- (processo FAPESP n 99/ ).

6 2.OBJETIVOS - Ilustrar e descrever morfologicamente as espécies arbóreas da família Myrtaceae, encontradas em um trecho de floresta atlântica de encosta, de forma a produzir uma chave de identificação utilizando caracteres vegetativos e um guia de campo ilustrado; - Contribuir para o conhecimento da flora do Parque Estadual Carlos Botelho; - Contribuir para o projeto Diversidade, Dinâmica e Conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes.

7 3. METODOLOGIA 3.1. ÁREA DE ESTUDO - PARQUE ESTADUAL CARLOS BOTELHO O Parque Estadual Carlos Botelho (PECB) possui área total de ,63ha e encontra-se na região sul do Estado de São Paulo (24 o 00 a 24 o 15 S, 47 o 45 a 48 o 10 W). Engloba parte dos municípios de São Miguel Arcanjo, Capão Bonito e Sete Barras, com altitudes que variam de 30 a 1003 m (Domingues & Silva, 1988; Negreiros et al., 1995). A área do PECB compreende duas unidades geomorfológicas: o Planalto de Guapiara, drenado pelos rios que formam a bacia hidrográfica do rio Parapanema, e a Serra de Paranapiacaba, drenada pelos ribeirões Travessão, Temível e da Serra e pelos rios Preto e Quilombo, todos formadores da bacia do rio Ribeira de Iguape. Predominam no Parque as rochas graníticas, que definem um relevo altamente acidentado e associado aos elevados índices pluviométricos, definem morfogênese acelerada nas médias e altas vertentes, acumulando material nos sopés e canais fluviais (Domingues & Silva, 1988). Este relevo define dois tipos climáticos diferentes, segundo a classificação de Köppen: a) clima quente úmido sem estiagem (Cfa), que ocupa áreas do Planalto de Guapiara com altitudes inferiores a 800 m, a média e a baixa escarpa da Serra de Paranapiacaba; possui temperaturas inferiores a 18 o C no mês mais frio e superiores a 22 o C no mês mais quente e o total pluviométrico do mês mais seco é superior a 30 mm; b) clima temperado úmido sem estiagem (Cfb), nas partes mais elevadas da Serra de Paranapiacaba e que difere do anterior apenas pela temperatura média do mês mais quente, a qual não ultrapassa 22 o C (Setzer, 1946).

8 No Parque foram descritas a ocorrência de solos Hidromórficos e Podzólicos Vermelho-Amarelo intergrade Latossolo Vermelho-Amarelo (Camargo et al., 1987). Os solos do Parque foram descritos com elevados teores de matéria orgânica e de alumínio, baixos teores de bases trocáveis e ainda acidez elevada, como a maioria dos solos da região serrana do litoral do Estado (Negreiros, 1982). No PECB ocorre a Floresta Ombrófila Densa Submontana/Montana, (Veloso & Góes Filho, 1982), onde foram realizados levantamentos florísticos por Custódio Filho et al. (1992) e Moraes (1992 e 1993) e fitossociológicos por Dias (1993), Negreiros (1982) e Negreiros et al. (1995). Para este estudo foi escolhido um trecho no Núcleo Sete Barras (Floresta Ombrófila Densa Montana ou Floresta Atlântica de Encosta), em altitude em torno de 600m, na vertente atlântica da Serra de Paranapiacaba. Nesse Núcleo foi realizado um levantamento fitossociológico, usando o método de relascopia, com fator k=2 e 40 pontos de amostragem (Negreiros et al., 1995), com 597 árvores amostradas, pertencentes a 112 espécies, das quais Euterpe edulis Mart. (Palmito) foi a de maior destaque, com valores muito superiores aos das demais espécies florestais.

9 3.2. IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES O presente estudo se desenvolverá na parcela de 10,24 ha, alocada pelo projeto temático Diversidade, Dinâmica e Conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes. Neste projeto a parcela de 10,24 ha foi dividida em subparcelas de 20x20m, nas quais, serão amostrados todos os indivíduos arbóreos da família Myrtaceae com DAP (diâmetro à altura do peito) igual ou superior a 4,8cm (PAP - perímetro à altura do peito 15 cm), que é o padrão utilizado pelo projeto temático. Desta forma, acredita-se que serão incluídas as espécies mais representativas da família dentro da área de estudo. A coleta dos materiais botânicos será realizada mensalmente seguindo os padrões usuais neste tipo de trabalho, conforme descrito por Fidalgo & Bononi (1984). Para cada material coletado em estado fértil (com flores e/ou frutos) serão amostrados pelo menos cinco ramos e aqueles em estado vegetativo apenas dois ramos, esperando que até o final do projeto todas as espécies amostradas tenham sido coletadas em estado reprodutivo. Estes materiais serão prensados entre folhas de jornal e papelão e secos em estufa de campo, colocada na sede administrativa do Parque. Dados referentes à localização e numeração do indivíduo, porte, altura, coloração das flores e fruto, etc., serão anotados em campo para posterior elaboração de etiquetas que acompanharão o espécime. Toda a triagem e organização do material botânico coletado serão feitos no Laboratório de Sistemática do Departamento de Ciências Biológicas, ESALQ/USP, onde os espécimes serão montados em cartolina e incorporados a um acervo específico do projeto, que será montado numa sala própria para esse fim. A identificação do material botânico

10 coletado será executada utilizando bibliografia especializada, e, quando necessário, por comparação em outros herbários e envio para especialistas. Para cada morfoespécie amostrada, será feito ainda um registro fotográfico do tronco, folhas e estruturas reprodutivas, utilizando uma câmara fotográfica Nikon digital. As imagens digitalizadas de cada morfotipo serão utilizadas na produção de um catálogo contendo todas as morfoespécies amostradas na área PRODUÇÃO DO GUIA DE IDENTIFICAÇÃO DE CAMPO O guia de campo constará de uma chave de identificação baseada em caracteres vegetativos acompanhada de fotografias do tronco, folhas e partes reprodutivas das espécies. Serão incluídas todas as espécies da família amostradas na parcela de 10,24 ha, atualizando o guia sempre que um novo material for coletado em estado fértil. A chave de identificação será baseada no modelo adotado no trabalho de Rossi (1987), e a organização dos textos e fotos terá uma forma similar à Flora da Reserva Ducke (Ribeiro et al., 1999). Este guia terá aplicação imediata no Projeto Diversidade, Dinâmica e Conservação em Florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes, no auxílio da identificação das espécies. Desta forma, será possível testar em campo a funcionalidade da chave, corrigindo-se eventuais falhas. Para cada espécie será apresentada uma diagnose dos caracteres vegetativos e reprodutivos, de aproximadamente 3-4 linhas, baseada no material coletado na área com complementações baseadas na literatura. Tais descrições servirão para confirmar as identificações realizadas através da chave.

11 4. CRONOGRAMA DO PROJETO 1 o semestre de o semestre de o semestre de o semestre de 2002 Levantamento X Bibliográfico Atividades de X X X Campo Implantação X X das parcelas Identificação X X X dos Materiais Disciplinas X X 1 semestre de 2003 Redação Final X X

12 5. BIBLIOGRAFIA BARROSO, G.M., PEIXOTO, A.L. COSTA, C.G., ICHASO, C.L. & LIMA, H.C Myrtaceae. Sistemática das angiospermas do Brasil, v.2. Ed. Univ. Fed. Viçosa, Minas Gerais, 377p. BARROSO, G.M., Myrtaceae da Reserva Florestal de Linhares, Espírito Santo, Brasil Gêneros Calyptranthes e Marlierea. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão. 3: BERG, O Myrtaceae. In C. F.P. Martius. Flora Brasiliensis. 14(1): CAMARGO, M.N., KLAMT, E. & KAUFTMAN, J.H Classificação de solos usada em levantamentos pedológicos no Brasil. Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 12: COUTINHO, L.M Contribuição ao conhecimento da Ecologia da Mata Pluvial Tropical. Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, 257 p (Botânica). CUSTÓDIO FILHO, A.; FRANCO, G.A.D.C.; DIAS, A.C.; NEGREIROS, O.C Composição florística do estrato arbóreo do Parque Estadual de Carlos Botelho,SP. Revista do Instituto Florestal 4: DASMAN, R.F.; MILTON, J.P.; FREEMAN, P.H Ecological principles for economic development. New York, John Wiley, 252 p. DIAS, A.C Estrutura e diversidade do componente arbóreo e a regeneração natural do palmito (Euterpe edulis) em um trecho de mata secundária, no Parque Estadual de Carlos Botelho, SP. Dissertação de Mestrado, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba. DOMINGUES, E. N. & SILVA, D. A Geomorfologia do Parque Estadual de Carlos Botelho (SP). Boletim Técnico do Instituto Florestal, 42:

13 FIDALGO, O. & BONONI, V. L. R Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. Instituto de Botânica, São Paulo. KAWASAKI, M.L Flora da Serra do Cipó, MG, Brasil: Myrtaceae. Bol. Botânica, USP, São Paulo, 11: KLEIN, R.M Aspectos dinâmicos da vegetação do sul do Brasil. Sellowia, 36: LANDRUM, L.R. & KAWASAKI, M.L., The genera of Myrtaceae in Brazil: an illustrated synoptic treatment and identification keys. Brittonia, 49(4): LEITÃO FILHO, H.F Aspectos taxonômicos das florestas do Estado de São Paulo. Silvicultura em São Paulo, São Paulo, 16(1): Mc VAUGH, R., The Genera of American Myrtaceae An Interin Report. Taxon, 17: MORAES, P.R.L. de Espécies utilizadas na alimentação do mono cavoeiro (Brachyteles arachnoides E. Geofrey, 1806) no Parque Estadual de Carlos Botelho. Revista do Instituto Florestal 4: MORAES, P.R.L. de Caracterização morfológica de frutos, sementes e plântulas de espécies da família Lauraceae, no Parque Estadual de Carlos Botelho, São Paulo. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 234p. NEGREIROS, O.C Características fitossociológicas de uma floresta latifoliolada pluviosa tropical visando ao manejo do palmito, Euterpe edulis Mart. Dissertação de Mestrado, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba. PAGANO, S.N. & LEITÃO FILHO, H.F Composição florística do estrato arbóreo de mata mesófila semidecídua, no município de Rio Claro (Estado de São Paulo). Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, 10(1): PROENÇA, C., A Revision of Siphoneugena Berg. Edinb. J. Bot. 47(3):

14 RIBEIRO, J.E.L. da S. et al Flora da Reserva Ducke: Guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. INPA, Manaus. ROSSI, L A flora arbórea-arbustiva da mata da reserva da cidade universitária Armando Salles Oliveira, São Paulo, SP. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, SP. 270p. SETZER, J Contribuição para o estudo do clima do Estado de São Paulo. Escolas Profissionais Salesianas, São Paulo. VELOSO, H.P. & KLEIN, R.M As comunidades e associações vegetais da mata pluvial do sul do Brasil. I. As comunidades do município de Brusque, Estado de Santa Catarina. Sellowia, Itajaí, 9: VELOSO, H.P. & GÓES-FILHO, L Fitogeografia brasileira: classificação fisionômico-ecológica da vegetação Neotropical. In Boletim Técnico do Projeto RADAMBRASIL (Série Vegetação). Ministério das Minas e Energia, Salvador, p.1-86.

15 ANEXO 1

16 Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes Coordenadores: Prof. Dr. Alexandre A. de Oliveira Prof. Dr. Ricardo R. Rodrigues Prof. Dr. Vinicius C. Souza Laboratórios de Sistemática e Ecologia Vegetal Departamento de Ciências Biológicas ESALQ/USP Julho 2002

17 Resumo do projeto - "Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes" O projeto Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes coordenado pelos Prof. Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues, Vinicius Castro Souza e Alexandre A. de Oliveira está previsto para ser iniciado em junho/2001 financiado pelo programa BIOTA da FAPESP. Neste projeto estão previstas instalações de parcelas permanentes em quatro diferentes tipos de vegetação que representam as principais formações florestais do Estado de São Paulo: Floresta de Restinga, Floresta Atlântica de Encosta, Floresta Estacional Semidecidual e Cerradão, respectivamente representados nas Unidades de Conservação do Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Parque Estadual de Carlos Botelho, Estação Ecológica de Caetetus e Estação Ecológica de Assis. Estes remanescentes florestais têm sido objeto de estudos de ecologia vegetal nos últimos anos, principalmente aqueles relacionados com a sua riqueza e diversidade, constituindo verdadeiros laboratórios naturais para estudos de parâmetros comunitários e também de dinâmica de populações, sempre na perspectiva de inferir sobre sua resiliência, sua sustentabilidade ou auto-perpetuação. Vale destacar que a perspectiva do projeto é também disponibilizar grandes trechos das principais formações florestais do Estado de São Paulo com dados físicos (solo, luz, topografia, umidade, pluviosidade etc.) e vegetacionais (florística, estrutura, alterações temporais etc.) detalhados, para estudos ecológicos nas mais diversas áreas do conhecimento, como estudos de biologia floral e reprodutiva, faunísticos etc. Dessa forma

18 será possível acumular conhecimento sobre diferentes processos ecológicos e assim gerar modelos mais integrados e amplos do ecossistema. A existência de uma base sólida de dados temporais de florestas remanescentes, oriunda dos estudos de amostragem em largaescala são ainda de grande auxílio para a seleção de espécies potencialmente interessantes para o manejo florestal, incluindo os sistemas agroflorestais. Os dados gerados nesses projetos serão confrontados com aqueles gerados em parcelas permanentes já estabelecidas em diferentes regiões do mundo, permitindo identificar os padrões gerais e as particularidades das florestas tropicais e sub-tropicais, inserindo os estudos das florestas paulistas no contexto mundial e subsidiando o estabelecimento e a consolidação de uma política ambiental consistente para conservação da diversidade do Estado de São Paulo. Dentro de cada U.C. o trecho a ser amostrado com a parcela permanente será definido segundo alguns critérios de seleção: o estado de conservação, a representatividade regional das características do ambiente (tipo de solo, declividade, condição fitogeográfica na paisagem, interações ecotonais, etc.), a disponibilidade de expansão futura da área amostral e as condições de acesso. No que se refere à conservação, serão definidos trechos centrais (core) da U.C., evitando-se áreas próximas à borda ou em limites de estradas, bem como outras possíveis áreas de influência indesejáveis, como descargas de águas superficiais, áreas de cultivo, etc. O trecho de vegetação escolhido em cada unidade deve representar as variações regionais dominantes naquele tipo vegetacional para alguns fatores abióticos, como por exemplo variações edáficas na Floresta Estacional Semidecidual e no Cerradão; variações altitudinais na Floresta Ombrófila Densa de Encosta e variações na influência marinha para a Floresta de Restinga, permitindo relacioná-las como possíveis fatores reguladores ou

19 mantenedores da biodiversidade, das variações populacionais e dos processos ecológicos em geral. A área amostral será de 10,24ha, com a possibilidade de ampliação para 50ha tendo em vista a adequação a estudos de populações mais raras e a comparação com parcelas de 50ha já estabelecidas em outras florestas tropicais (CONDIT 1998, HUBBELL et al. 1999). No trecho amostral selecionado em cada Unidade Fitogeográfica, será alocada uma parcela de 320 x 320 m, totalizando 10,24 ha ou m 2, subdividida em 256 subparcelas contíguas de 20 x 20m (400 m 2 ). Essa alocação da parcela maior e sub-parcelas em cada área será feita por equipe especializada de topografia, usando teodolito de alta precisão. Tanto a parcela como as sub-parcelas serão delimitadas com estacas permanentes. Essas estacas serão construídas usando tubos de PVC de 1,5 m de altura (3/4" de diâmetro) preenchidos com cimento e com uma barra de ferro de 1/2". Tanto a parcela como as subparcelas serão georreferenciadas por uma equipe de topografia, de modo a possibilitar estudos de longo prazo e monitoramento contínuo nessas áreas. Esta mesma equipe topográfica será também responsável pela marcação, numeração e mapeamento de todos os indivíduos arbóreos com DAP (diâmetro à altura do peito) igual ou superior a 4,8 cm (PAP - perímetro à altura do peito 15,0 cm). Esta medida foi definida para possibilitar a comparação com os dados provenientes da maioria dos trabalhos realizados nas florestas do Estado de São Paulo. O levantamento planialtimétrico de cada trecho florestal será realizado em escala de 1.500, locando os vertices de cada sub-parcela de 20x20m. As informações serão levantadas com uso de estação total, com precisão angular nominal de 10mm e linear nominal de 1mm, com respectivos acessórios como prismas, trenas e bastões telescópicos.

20 As informações serão armazenadas em arquivo.txt e o cálculo topográfico será feito usando o programa TOPOESALQ 3.0, desenvolvido pelo Departamento de Engenharia Rural da ESALQ/USP e as plantas baixas serão editadas em Autocad, gerando arquivos.dwg e.dxf. Na caracterização edáfica, a cartografia de solos será realizada com apoio de técnicas de geoprocessamento. O mapeamento de solos será realizado de duas formas: a) mapa de solos e b) mapas temáticos. No mapa de solos, as classes ou unidades de mapeamento serão definidas por características morfogenéticas seguindo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA 1999) As unidades taxonômicas serão relacionadas a sistemas internacionais (FAO 1998, SOIL SURVEY STAFF 1999). Visando dispor de dados climáticos que permitam correlações com os dados vegetacionais, em cada uma das áreas será instalada uma estação meteorológica que fornecerá continuamente dados básicos como temperatura, pressão, umidade relativa do ar e do solo, precipitação vertical e horizontal, velocidade e direção do vento, radiação global, radiação fotossinteticamente ativa e outros. Estes registros serão coletados continuamente em cada área de estudo por um data logger, que ficará ligado à estação meteorológica 24 horas por dia. Considerando-se que os níveis de radiação solar estão entre os principais fatores que determinam a distribuição espacial das espécies arbustivo-arbóreas e a dinâmica das florestas (TURNBULL & YATES 1993, WHITMORE et al. 1993, GANDOLFI 2000), a caracterização dos regimes de luz existentes nos trechos florestais em estudo será feita com grande detalhamento, em diferentes escalas temporais (mensal, estacional e anual) e espaciais (área total, unidades ecológicas, estratos, clareiras e outros).

21 Referências Bibliográficas CONDIT, R Tropical Forest census plots. Springer-Verlag, New York. EMBRAPA - Centro Nacional de Pesquisa de Solos Sistema brasileiro de classificação de solos. Embrapa Produção de Informação, Brasília. FAO-Unesco Soil map of the world. Revised legend. World Soil Resources report 60, FAO, Rome. GANDOLFI, S História Natural de uma Floresta Estacional Semidecidual no Município de Campinas (São Paulo, Brasil). Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. HUBBELL, S.P., FOSTER, R.B., O'BRIEN, S.T., HARS, K.E., CONDIT, R., WECHSTER, B., WRIGHT, S.J. & LOO DE LAO, S Light-gap disturbances, recruitment limitation, and tree diversity in a neotropical forest. Science 283: TURNBULL, M. H. & YATES, D. J Seasonal variation in red/far-red ratio and photon flux density in an Australian Sub-Tropical Rainforest. Agricultural and Forest Metereology 64: WHITMORE, T.C., BROWN, N.D., SWAINE, M.D., KENNEDY, D., GOODWIN- BAILEY, M.C.I. & GONG, W.K Use of hemisferical photographs in forest ecology: measurement of gap size and radiation total in a Bornean Tropical Rain Forest. Journal of Tropical Ecology 9:

22

2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia

2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia 2017 Ecologia de Comunidades LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi Aula 2 Caracterização da Vegetação e Fitogeografia Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander von Humboldt (1769-1859) FITOGEOGRAFIA

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE CLASSIFICAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES de março 2015 Paramaribo, Suriname

SISTEMA NACIONAL DE CLASSIFICAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES de março 2015 Paramaribo, Suriname SISTEMA NACIONAL DE CLASSIFICAÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES 09-13 de março 2015 Paramaribo, Suriname REFERENCIAS NACIONAIS DE COBERTURA TERRESTRE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO PARA A COBERTURA E O USO DA TERRA A nomenclatura

Leia mais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Prospecção Tecnológica Mudança do Clima Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Giselda Durigan Instituto

Leia mais

As massas de ar, aquecidas e saturadas de umidade, atingem as serras e são empurradas para cima graças ao fluxo constante de vento.

As massas de ar, aquecidas e saturadas de umidade, atingem as serras e são empurradas para cima graças ao fluxo constante de vento. As massas de ar, aquecidas e saturadas de umidade, atingem as serras e são empurradas para cima graças ao fluxo constante de vento. A elevação resfria o ar e conseqüentemente reduz sua capacidade de reter

Leia mais

PARTE V GEOGRAFIA DA FLORA PAULISTA. 1. Padrão Espacial das Populações Arbóreas

PARTE V GEOGRAFIA DA FLORA PAULISTA. 1. Padrão Espacial das Populações Arbóreas 1 PARTE V GEOGRAFIA DA FLORA PAULISTA 1. Padrão Espacial das Populações Arbóreas O padrão espacial de árvores é uma questão chave para estudos de ecologia, principalmente aqueles de dinâmica florestal.

Leia mais

Apresentação do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal.

Apresentação do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal. Apresentação do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal www.lerf.esalq.usp.br Coordenadores Prof. Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues Prof. Dr. Sérgius Gandolfi Onde estamos? Diretrizes para Conservação

Leia mais

Sucessão Ecológica e Dinâmica de Vegetação 2017

Sucessão Ecológica e Dinâmica de Vegetação 2017 Sucessão Ecológica e Dinâmica de Vegetação 2017 LCB 0217 Dr. Sergius Gandolfi & Dr. Flávio B. Gandara Departamento de Ciências Biológicas - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA ANÁLISE ESPACIAL DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DO BIOMA MATA ATLÂNTICA

Leia mais

CONSERVAÇÃO DE AMENDOIM (Arachis hypogaea L.) A LONGO PRAZO. Introdução

CONSERVAÇÃO DE AMENDOIM (Arachis hypogaea L.) A LONGO PRAZO. Introdução ISSN1516-4349 CONSERVAÇÃO DE AMENDOIM (Arachis hypogaea L.) A LONGO PRAZO Introdução O amendoim (Arachis hypogaea L), originário da América do Sul, é uma fonte importante de proteína para dieta do povo

Leia mais

O MÉTODO DOS QUADRATS

O MÉTODO DOS QUADRATS O MÉTODO DOS QUADRATS UM ESTUDO INTRODUTÓRIO O método dos quadrats, também conhecido por método das parcelas, é um dos procedimentos mais usados para o levantamento por amostragem da diversidade vegetal

Leia mais

Área: ,00 km², Constituído de 3 distritos: Teresópolis (1º), Vale do Paquequer (2 ) e Vale do Bonsucesso (3º).

Área: ,00 km², Constituído de 3 distritos: Teresópolis (1º), Vale do Paquequer (2 ) e Vale do Bonsucesso (3º). Data de Emancipação: 06 de julho de 1891. Gentílico: teresopolitanos. Unidade Federativa: Rio de Janeiro. DDD: 21 Mesorregião: Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Microrregião: Serrana. Municípios

Leia mais

DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA VEREDA, RIO EMBU MIRIM, SP.

DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA VEREDA, RIO EMBU MIRIM, SP. DIAGNÓSTICO DO MEIO FÍSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DA VEREDA, RIO EMBU MIRIM, SP. Rita Monteiro Falcão - Aluna do curso de Geografia da FFLCH/USP. E-mail: rita.falcao@usp.br Emerson Galvani -

Leia mais

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:

Leia mais

Biodiversidade. Rede GEOMA

Biodiversidade. Rede GEOMA Biodiversidade Rede GEOMA Três linhas principais 1. Priorização de áreas para conservação da biodiversidade regional; 2. Desenvolvimento de modelos de distribuição de espécies; 3. Dinâmica de populações

Leia mais

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA.

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO

Leia mais

HERBÁRIO ESCOLAR PLANTAS MEDICINAIS

HERBÁRIO ESCOLAR PLANTAS MEDICINAIS HERBÁRIO ESCOLAR PLANTAS MEDICINAIS Aluno: Pedro Henrique Matricula: 009605/06 Professor: Fábio de França Moreira Matricula Siape:1765931 Local: Colégio Universitário Geraldo Reis COLUNI - UFF / Comunidades

Leia mais

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO ANEXO 5.2 - CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO PNSB E DA ZONA DE AMORTECIMENTO A 5.2.1 REGIME PLUVIOMÉTRICO O regime pluviométrico das áreas do PNSB e de sua Zona de Amortecimento foi avaliado com base nos dados

Leia mais

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP.

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. Rita Monteiro Falcão - Aluna do curso de Geografia da FFLCH/USP. E-mail: rita.falcao@usp.br Emerson Galvani

Leia mais

INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA

INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA INCIDÊNCIA DE INSETOS EM ÁREAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS PRÓXIMAS A UM SISTEMA AGROFLORESTAL NO DISTRITO FEDERAL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNO: EDNEI PEREIRA DO PRADO CURSO:

Leia mais

Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes

Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 40ha de parcelas permanentes Índice I. PROJETO 1 RESUMO E ABSTRACT 1 1.INTRODUÇÃO 2 2.OBJETIVOS 4 3. JUSTIFICATIVA 5 4. METODOLOGIA

Leia mais

NOTA PRELIMINAR SOBRE EXPERIMENTAÇÃO EM FLORESTAS TROPICAIS *

NOTA PRELIMINAR SOBRE EXPERIMENTAÇÃO EM FLORESTAS TROPICAIS * IPEF n.9, p.83-86, 1974 NOTA PRELIMINAR SOBRE EXPERIMENTAÇÃO EM FLORESTAS TROPICAIS * SUMMARY Jayme Mascarenhas Sobrinho ** It is a synthesis of the programme of research that is being developed by the

Leia mais

Biomas / Ecossistemas brasileiros

Biomas / Ecossistemas brasileiros GEOGRAFIA Biomas / Ecossistemas brasileiros PROF. ROGÉRIO LUIZ 3ºEM O que são biomas? Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna

Leia mais

ANÁLISE FLORÍSTICA DO ESTRATO ARBUSTIVO-ARBÓREO DA VEGETAÇÃO DE UMA ÁREA DE CERRADO SENSU STRICTO, GURUPI-TO

ANÁLISE FLORÍSTICA DO ESTRATO ARBUSTIVO-ARBÓREO DA VEGETAÇÃO DE UMA ÁREA DE CERRADO SENSU STRICTO, GURUPI-TO ANÁLISE FLORÍSTICA DO ESTRATO ARBUSTIVO-ARBÓREO DA VEGETAÇÃO DE UMA ÁREA DE CERRADO SENSU STRICTO, GURUPI-TO Dayane Pereira Lima¹; Marilia O. Camargo¹; Priscila B. Souza² ¹ Aluna do Curso de Engenharia

Leia mais

RESERVA BIOLÓGICA JAÍBA

RESERVA BIOLÓGICA JAÍBA Governo do Estado de Minas Gerais Sistema Estadual de Meio Ambiente Instituto Estadual de Florestas Diretoria de Biodiversidade Gerência de Projetos e Pesquisas Referências Bibliográficas RESERVA BIOLÓGICA

Leia mais

FFA Aula 3. Fatores ambientais. Vânia R. Pivello Depto. de Ecologia, IB-USP

FFA Aula 3. Fatores ambientais. Vânia R. Pivello Depto. de Ecologia, IB-USP FFA Aula 3 Fatores ambientais Vânia R. Pivello Depto. de Ecologia, IB-USP Contextualização Espécie X = Archontophoenix cunninghamiana Fragmento florestal urbano = Reserva Florestal do IB-USP (RFIB) Foto:

Leia mais

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação Umberto Kubota ukubota@gmail.com Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação ou Mosaicos Naturais Fragmentação Processo no qual um habitat contínuo é dividido

Leia mais

SÍNTESE. AUTORES: MSc. Clibson Alves dos Santos, Dr. Frederico Garcia Sobreira, Shirlei de Paula Silva.

SÍNTESE. AUTORES: MSc. Clibson Alves dos Santos, Dr. Frederico Garcia Sobreira, Shirlei de Paula Silva. Mapeamento da cobertura vegetal e uso do solo nas bacias do ribeirão Carioca, córrego do Bação e córrego da Carioca, no município de Itabirito - MG: uma análise preliminar. AUTORES: MSc. Clibson Alves

Leia mais

Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho

Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho Geoprocessamento na delimitação de áreas de conflito em áreas de preservação permanente da sub-bacia do Córrego Pinheirinho Juliano Boeck Santos Osmar Delmanto Junior Célia Regina Lopes Zimback Ana Paula

Leia mais

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical.

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical. CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical Óscar Crispim Machado (omachado@esac.pt) ESAC, abril de 2012 Clima(s) Aula 5 Zonas

Leia mais

PROJETOS DE PESQUISA VINCULADOS AO MESTRADO PROFISSIONAL EM GEOGRAFIA

PROJETOS DE PESQUISA VINCULADOS AO MESTRADO PROFISSIONAL EM GEOGRAFIA Circuitos da exclusão social e da pobreza urbana Produção do Espaço Urbano (PEU) Raul Borges Guimarães Este projeto tem como objetivos aprofundar o conhecimento sobre os processos de exclusão social no

Leia mais

FLORESTAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA

FLORESTAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA IV SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS FLORESTAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA Dr. Valdir de Cicco Engenheiro Florestal Pesquisador Científico BOTUCATU - SP. 2013 SUMÁRIO Laboratório de Hidrologia Florestal.

Leia mais

Planejamento Ambiental

Planejamento Ambiental Universidade de São Paulo PHD2344 Manejo de recursos Naturais Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Planejamento Ambiental Aula 2 Prof. Dr. Arisvaldo V. Méllo Júnior Enga. Carla Voltarelli da

Leia mais

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE FLORA

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE FLORA PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE FLORA Abril/2016 Sumário 1. Introdução... 3 2. Justificativa... 3 3. Objetivo... 4 4. Objetivos específicos... 4 5. Abrangência... 5 6. Público Alvo... 5 7. Metodologia...

Leia mais

Gilberto Cugler sigrb Prof Dr. Arlei Benedito Macedo Instituto de geociências-usp Prof Dr. Vilmar Antonio Rodrigues Unesp-Registro

Gilberto Cugler sigrb Prof Dr. Arlei Benedito Macedo Instituto de geociências-usp Prof Dr. Vilmar Antonio Rodrigues Unesp-Registro O gvsig no planejamento e gestão de bacias hidrográficas: estudo de caso da bacia do Rio Ribeira de Iguape e Litoral Sul. Gilberto Cugler sigrb Prof Dr. Arlei Benedito Macedo Instituto de geociências-usp

Leia mais

2º RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DO PROJETO PLANTE BONITO

2º RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DO PROJETO PLANTE BONITO 2º RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DO PROJETO PLANTE BONITO PLANTIO NAS MARGENS DO CORREGO RESTINGA BONITO MS. 1. Apresentação O plantio de 104 mudas nas margens do córrego Restinga, localizado no perímetro

Leia mais

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro 20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

Agricultura de Precisão. EAD CR Campeiro7 Edição 2015

Agricultura de Precisão. EAD CR Campeiro7 Edição 2015 Agricultura de Precisão EAD CR Campeiro7 Edição 2015 EAD CR CAMPEIRO 7 Agricultura de Precisão Prof. Dr. Enio Giotto Departamento de Engenharia Rural Centro de Ciências Rurais Universidade Federal de Santa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável Cartografia Sistemática e Temática (IAD319) Prof. pablosantos@ufba.br 02 a Aula CARTOGRAFIA SISTEMÁTICA

Leia mais

Experiências Agroflorestais na Comunidade de Boqueirão. Renato Ribeiro Mendes Eng. Florestal, Msc

Experiências Agroflorestais na Comunidade de Boqueirão. Renato Ribeiro Mendes Eng. Florestal, Msc Experiências Agroflorestais na Comunidade de Boqueirão Renato Ribeiro Mendes Eng. Florestal, Msc Localização da área de estudo Dados Climáticos da Região Clima Tropical semi-úmido, com 4 a 5 meses de seca

Leia mais

Metas Curriculares. Ensino Básico. Ciências Naturais

Metas Curriculares. Ensino Básico. Ciências Naturais Metas Curriculares Ensino Básico Ciências Naturais 2013 8.º ANO TERRA UM PLANETA COM VIDA Sistema Terra: da célula à biodiversidade 1. Compreender as condições próprias da Terra que a tornam o único planeta

Leia mais

1º Período Conteúdos Habilidades Atividades desenvolvidas

1º Período Conteúdos Habilidades Atividades desenvolvidas 1º Período Conteúdos Habilidades Atividades desenvolvidas UNIDADE 1 O Planeta Terra Tema 1: O planeta onde vivemos; Tema 2: Conhecendo a Terra; Tema 3: Continentes e oceanos; Tema 4: Trabalhando com mapas..

Leia mais

Universidade dos Açores

Universidade dos Açores Universidade dos Açores Licenciatura em Engenharia e Gestão do Ambiente: Duração: 3 anos Grau: Licenciatura Responsável: Professor Doutor Rui Bento Elias Objectivos: Na sequência da adequação dos cursos

Leia mais

Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP

Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS CAATINGA 844 Mil Km 2 (9,9%) Território Brasileiro = 9,9% Nordeste = 55,6% Cobertura Atual 30% Fonte: IBAMA 2002 Elaboração:

Leia mais

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015 Terra, um planeta com vida Sistema Terra: da célula à biodiversidade 1. Compreender as condições próprias da Terra que a tornam o único planeta com vida conhecida no Sistema Solar 1.1. Identificar a posição

Leia mais

ANEXO III PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DOS LAGOS ARTIFICIAIS E DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA DA FASE 01 DO SAPIENS PARQUE

ANEXO III PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DOS LAGOS ARTIFICIAIS E DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA DA FASE 01 DO SAPIENS PARQUE ANEXO III PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA DOS LAGOS ARTIFICIAIS E DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA DA FASE 01 DO SAPIENS PARQUE Sumário 1 Objetivo... 4 2 Características Principais... 4 2.1 Área de Intervenção...

Leia mais

AS ESCALAS ESPAÇO- TEMPORAIS EM CLIMATOLOGIA

AS ESCALAS ESPAÇO- TEMPORAIS EM CLIMATOLOGIA AS ESCALAS ESPAÇO- TEMPORAIS EM CLIMATOLOGIA Prof. Dr. Emerson Galvani FLG 0235 Climatologia I Departamento de Geografia Universidade de São Paulo O PROBLEMA Ao se trabalhar com climatologia, muitas vezes,

Leia mais

UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA.

UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA. UNIDADES ECODINÂMICAS DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE JEREMOABO- BA. Ivonice Sena de Souza 1, Ana Paula Sena de Souza 2, Danilo da Silva Carneiro 3, Jumara Souza Alves 4, Marcos Roberto Souza Santos 5, Deorgia

Leia mais

ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP.

ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. João Osvaldo Rodrigues Nunes (joaosvaldo@fct.unesp.br), Melina Fushimi (melinafushimi@yahoo.com.br) Universidade Estadual Paulista

Leia mais

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: -28.6036 Longitude: -53.6736 Altitude: 432 m Rio Grande do Sul torre Cruz Alta torre DESCRIÇÃO: Descrição Geral:

Leia mais

I - METOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO

I - METOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO I - METOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO O conceito de Plano de Manejo, segundo a definição da Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000 (institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza),

Leia mais

Dinâmica da paisagem no parque nacional de Jurubatiba e seu entorno (Rio de Janeiro, Brasil)

Dinâmica da paisagem no parque nacional de Jurubatiba e seu entorno (Rio de Janeiro, Brasil) Dinâmica da paisagem no parque nacional de Jurubatiba e seu entorno (Rio de Janeiro, Brasil) Carla Bernadete Madureira Cruz Simone R. Freitas Vinicius Seabra Rafael Barros Departamento de. Geografia Universidade

Leia mais

Caracterização dos processos evolutivos e da dinâmica erosiva em Rondon do Pará, com ênfase na prevenção de desastres.

Caracterização dos processos evolutivos e da dinâmica erosiva em Rondon do Pará, com ênfase na prevenção de desastres. Caracterização dos processos evolutivos e da dinâmica erosiva em Rondon do Pará, com ênfase na prevenção de desastres. Pré - projeto de pesquisa apresentada ao curso de Pós- Graduação em Gestão de Risco

Leia mais

PROJETOS DE PESQUISA VINCULADOS AO MESTRADO PROFISSIONAL EM GEOGRAFIA

PROJETOS DE PESQUISA VINCULADOS AO MESTRADO PROFISSIONAL EM GEOGRAFIA Circuitos da exclusão social e da pobreza urbana Produção do Espaço Urbano (PEU) Raul Borges Guimarães Este projeto tem como objetivos aprofundar o conhecimento sobre os processos de exclusão social no

Leia mais

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA MICROBACIA DO CÓRREGO MAMANGABA, MUNICÍPIO DE MUNDO NOVO/MS.

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA MICROBACIA DO CÓRREGO MAMANGABA, MUNICÍPIO DE MUNDO NOVO/MS. LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA MICROBACIA DO CÓRREGO MAMANGABA, MUNICÍPIO DE MUNDO NOVO/MS. Mauro do Nascimento¹; Msc. Claudia Universal Neves Batista Deinzer Duarte² ¹ Estudante do Curso de Ciências Biológicas

Leia mais

Ecossistemas BI63B Profa. Patrícia Lobo Faria

Ecossistemas BI63B Profa. Patrícia Lobo Faria urso de Graduação em Engenharia Ambiental Ecossistemas BI63B Profa. Patrícia Lobo Faria Ecologia de comunidades: Abordagem geral sobre Distúrbios: Fragmentação de hábitats, efeito de borda, ecologia da

Leia mais

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal

ACA-223: Climatologia 1. Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal ACA-223: Climatologia 1 Climatologia Física: Elementos e Controles do Clima: Variabilidade Diurna e Sazonal O que é o Clima? Clima: estado da atmosfera (caracterizado pelas variáveis atmosféricas, ex.

Leia mais

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia Coorientador: Flávio Ferlini Salles RELEVÂNCIA O solo é importante

Leia mais

ESTRUTURA GEOLÓGICA,RELEVO E HIDROGRAFIA

ESTRUTURA GEOLÓGICA,RELEVO E HIDROGRAFIA ESTRUTURA GEOLÓGICA,RELEVO E HIDROGRAFIA Definição de DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS: Pode ser compreendido como uma região que apresenta elementos naturais específicos que interagem resultando em uma determinada

Leia mais

PROPOSTAS PARA CRIAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARQUE ESTADUAL SERRA DO AREAL E REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE RIACHO PONTAL PETROLINA/PE

PROPOSTAS PARA CRIAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARQUE ESTADUAL SERRA DO AREAL E REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE RIACHO PONTAL PETROLINA/PE PROPOSTAS PARA CRIAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PARQUE ESTADUAL SERRA DO AREAL E REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE RIACHO PONTAL PETROLINA/PE ASPECTOS LEGAIS Lei Federal nº 9.985/2000 Institui o Sistema Nacional

Leia mais

FICHA PROJETO - nº199-ma Mata Atlântica Pequeno Projeto

FICHA PROJETO - nº199-ma Mata Atlântica Pequeno Projeto FICHA PROJETO - nº199-ma Mata Atlântica Pequeno Projeto 1) TÍTULO: Estudos para a criação de UC com objetivo de proteger e regulamentar o uso sustentável dos recursos naturais nas áreas ocupadas pelas

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GLT 16 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHA DE TRANSMISSÃO NOVAS TECNOLOGIAS PARA ESTUDO

Leia mais

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho)

Figura 1 Altimetria média de Minas Gerais. (Autor: Carlos Wagner G A Coelho) 16 3. REGIÃO DE ESTUDO Primeiramente, se faz necessário tecer alguns comentários sobre o Estado de Minas Gerais que apresenta particularidades relacionadas ao meio ambiente que contribuíram para o entendimento

Leia mais

Objetivo Metodologia Figura 1

Objetivo Metodologia Figura 1 TRILHA INTERPRETATIVA ELABORADA PELO PET- FLORESTA COMO FERRAMENTA PARA ATIVIDADES EXTENSIONISTAS E DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO INSTITUTO DE FLORESTAS (IF/UFRRJ) ALMEIDA, R.B.¹, BARROS, L.A.,¹ CHAGAS, M.C.¹,

Leia mais

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP Rodrigo Custódio Urban 1 ; Alexandre Marco da Silva 1 ; Luiz Augusto Manfré 1 1 UNESP Campus Sorocaba. Av. Três de

Leia mais

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS E PERDA DA BIODIVERSIDADE: ESTUDO DE CASO DA MATA DOS MACACOS EM SANTA FÉ DO SUL - SP.

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS E PERDA DA BIODIVERSIDADE: ESTUDO DE CASO DA MATA DOS MACACOS EM SANTA FÉ DO SUL - SP. TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS E PERDA DA BIODIVERSIDADE: ESTUDO DE CASO DA MATA DOS MACACOS EM SANTA FÉ DO SUL - SP. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ECOLOGIA

Leia mais

170 mil motivos para comemorar. 27 de maio dia da Mata Atlântica.

170 mil motivos para comemorar. 27 de maio dia da Mata Atlântica. 170 mil motivos para comemorar 27 de maio dia da Mata Atlântica. 170.000 mudas plantadas conheça a história Sumário Anterior Próximo No dia da Mata Atlântica, 170 mil motivos para comemorar No dia 27 de

Leia mais

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP, BRASIL.

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP, BRASIL. MAPEAMENT GEMRFÓGIC N MUNICÍPI DE PRESIDENTE PRUDENTE SP, BRASI. Melina Fushimi (melinafushimi@yahoo.com.br), João svaldo Rodrigues Nunes (joaosvaldo@fct.unesp.br) Universidade Estadual Paulista Júlio

Leia mais

FICHA DE CAMPO Nº1. Equipamentos X Nº Equipamentos X Nº

FICHA DE CAMPO Nº1. Equipamentos X Nº Equipamentos X Nº FICHA DE CAMPO Nº1 Nome da Freguesia Nº de Habitantes Localização Geográfica (coordenadas) Altitude Locais da Freguesia Equipamentos Equipamentos X Nº Equipamentos X Nº Escolas Bancos Parque Infantis Supermercado

Leia mais

TÍTULO: A RELAÇÃO DA VEGETAÇÃO NO MEIO URBANO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: A RELAÇÃO DA VEGETAÇÃO NO MEIO URBANO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A RELAÇÃO DA VEGETAÇÃO NO MEIO URBANO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Leia mais

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG

TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG TÍTULO: INFLUÊNCIA DA PCH LUIZ DIAS SOBRE A COMPOSIÇÃO DA ICTIOFAUNA NO RIO LOURENÇO VELHO, MG CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

Laboratório de Conservação, Gestão e Governança Costeira

Laboratório de Conservação, Gestão e Governança Costeira Laboratório de Conservação, Gestão e Governança Costeira O Laboratório de Conservação, Gestão e Governança Costeira atua há mais de 20 anos no litoral desanta Catarina com o objetivo de diagnosticar, planejar

Leia mais

Levantamento Preliminar da Herpetofauna em um Fragmento de Mata Atlântica no Observatório Picos dos Dias, Brasópolis, Minas Gerais

Levantamento Preliminar da Herpetofauna em um Fragmento de Mata Atlântica no Observatório Picos dos Dias, Brasópolis, Minas Gerais Levantamento Preliminar da Herpetofauna em um Fragmento de Mata Atlântica no Observatório Picos dos Dias, Brasópolis, Minas Gerais Ademir Henrique Vilas Boas* 1,2,3, Flávio de Vasconcelos Camargo 1,2,3,

Leia mais

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Mapeamento ultradetalhado do solo da área da Ilha do Cardoso destinada ao Projeto Diversidade, dinâmica e conservação em florestas do Estado de São Paulo: 10ha de parcelas

Leia mais

Avaliação de acessos do BAG jenipapo: ano 2015

Avaliação de acessos do BAG jenipapo: ano 2015 V Seminário de Iniciação Científica e Pós-Graduação da Embrapa Tabuleiros Costeiros 243 Avaliação de acessos do BAG jenipapo: ano 2015 Isis Bacelar Araújo 1, Ana Letícia Sirqueira Nascimento 2, Marina

Leia mais

Tópicos da apresentação

Tópicos da apresentação Tópicos da apresentação Metodologia utilizada; Resultados de Vulnerabilidade e Potencialidade; Classificação final das Zonas; Classificação das bacias do perímetro urbano de Campo Grande; Carta de gestão

Leia mais

VARIAÇÃO ESPACIAL DA ABERTURA DE DOSSEL EM FLORESTA E PLANTIO DE CACAU NA RPPN DA SERRA DO TEIMOSO, BA

VARIAÇÃO ESPACIAL DA ABERTURA DE DOSSEL EM FLORESTA E PLANTIO DE CACAU NA RPPN DA SERRA DO TEIMOSO, BA VARIAÇÃO ESPACIAL DA ABERTURA DE DOSSEL EM FLORESTA E PLANTIO DE CACAU NA RPPN DA SERRA DO TEIMOSO, BA Andrade S.C.S. 1 ; Castro, L.S. 2 ; Coelho, C.P. 3 ; Fialho, M.S. 4 ; Pinheiro, T.F. 5 ; Santos, F.A.M.

Leia mais

Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil

Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil Jaçanan Eloisa Freitas Milani 1 ; Carlos Frederico Lins e Silva Brandão 2 ; Mayara Dalla Lana

Leia mais

Restauração Florestal de Áreas Degradadas

Restauração Florestal de Áreas Degradadas Restauração Florestal de Áreas Degradadas Seminário Paisagem, conservação e sustentabilidade financeira: a contribuição das RPPNs para a biodiversidade paulista 11/11/ 2016 Espírito Santo do Pinhal (SP)

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico Revisão 00 NOV/2013 Coordenador da Equipe Carlos Eduardo Alencar Carvalho CRBio 37538/4-D

Leia mais

CÁLCULO DOS TEORES DE CARBONO NO SOLO NA ZONA DE TRANSIÇÃO DO BIOMA DE MATA ATLÂNTICA COM O CERRADO BRASILEIRO

CÁLCULO DOS TEORES DE CARBONO NO SOLO NA ZONA DE TRANSIÇÃO DO BIOMA DE MATA ATLÂNTICA COM O CERRADO BRASILEIRO CÁLCULO DOS TEORES DE CARBONO NO SOLO NA ZONA DE TRANSIÇÃO DO BIOMA DE MATA ATLÂNTICA COM O CERRADO BRASILEIRO Renata Soares Pinto (*), Carlos Fernando Lemos Universidade Federal de Santa Maria- renatasoares261@gmail.com

Leia mais

Art. 1º A exploração florestal em qualquer modalidade, no Estado de Santa Catarina,

Art. 1º A exploração florestal em qualquer modalidade, no Estado de Santa Catarina, PORTARIA INTERSETORIAL N 01/96 PORTARIA INTERSETORIAL N 01/96. O SECRETÁRIO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO E MEIO AMBIENTE, e o DIRETOR GERAL DA FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE FATMA, com fundamento nas

Leia mais

SOLO: CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES

SOLO: CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES Autores: Ana Maria Pace João Carlos Pinto Nazário de Oliveira Silva Ricardo Eiji Noguti Sergio Hideo Arakaki SOLO: CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES Contexto: Esta aula é destinada a alunos da 5 a série (3

Leia mais

CLIMAS E FORMAÇÕES VEGETAIS

CLIMAS E FORMAÇÕES VEGETAIS CLIMAS E FORMAÇÕES VEGETAIS Anglo Atibaia 1º ano Aulas 42 46 Professor Marcelo Gameiro CLIMAS DO MUNDO Climas do mundo Baixa latitude Média latitude Alta latitude ZONA INTERTROPICAL ZONA TEMPERADA ZONA

Leia mais

~J',164x" Cartografia Ambiental da Região de Vitória da Conquista - BA

~J',164x Cartografia Ambiental da Região de Vitória da Conquista - BA .-...--~'" ) ~J',164x" Marcelo Guimarães Cartografia Ambiental da Região de Vitória da Conquista - BA Dissertação apresentada ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, para a obtenção de

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 CARACTERIZAÇÃO FENOLÓGICA DA ESPÉCIE Catharanthus roseus

Leia mais

RELAÇÃO SOLO-PAISAGEM EM TOPOSSEQUÊNCIA NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO, MINAS GERAIS (BR).

RELAÇÃO SOLO-PAISAGEM EM TOPOSSEQUÊNCIA NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO, MINAS GERAIS (BR). RELAÇÃO SOLO-PAISAGEM EM TOPOSSEQUÊNCIA NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO, MINAS GERAIS (BR). Souza, B. B. de *1 ; Prado, T. A. B. 2 Prado, R. C. 2 ; Vitti, A. C. 3 ; Prado, H. 4 1 Universidade Estadual Paulista

Leia mais

Manejo Florestal. Edson Vidal Professor Doutor Departamento de Ciências Florestais Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP

Manejo Florestal. Edson Vidal Professor Doutor Departamento de Ciências Florestais Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP Manejo Florestal Edson Vidal Professor Doutor Departamento de Ciências Florestais Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP Manejo florestal é um sistema de colheita que minimiza ambientalmente

Leia mais

Avaliação de métodos de classificação para o mapeamento de remanescentes florestais a partir de imagens HRC/CBERS

Avaliação de métodos de classificação para o mapeamento de remanescentes florestais a partir de imagens HRC/CBERS http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.131-592-1 Avaliação de métodos de classificação para o mapeamento de remanescentes florestais a partir de imagens HRC/CBERS Juliana Tramontina 1, Elisiane

Leia mais

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA SISTEMA TERRA: DA CÉLULA À BIODIVERSIDADE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Planificação

Leia mais

Mata Atlântica Floresta Pluvial Tropical. Ecossistemas Brasileiros

Mata Atlântica Floresta Pluvial Tropical. Ecossistemas Brasileiros Mata Atlântica Floresta Pluvial Tropical Ecossistemas Brasileiros https://www.youtube.com/watch?v=ee2ioqflqru Sub-regiões biogeográficas endemismo de aves, borboletas e primatas Mata das Araucárias (Ombrófila

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ Francisco Solon Dantas Neto (1); Tarcísio Da Silveira Barra (1) Eng.º Agrº, Pós-graduação em Agrometeorologia, DEA/UFV, CEP:

Leia mais

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE ARAXÁ MG, UTILIZANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO ROCHA, M. B. B. 1 ROSA, R. 2

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE ARAXÁ MG, UTILIZANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO ROCHA, M. B. B. 1 ROSA, R. 2 MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE ARAXÁ MG, UTILIZANDO TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO ROCHA, M. B. B. 1 1 Mestranda na Universidade Federal de Uberlândia/ IG-UFU/MG. (34)3662-5980, bebrand@uai.com.br

Leia mais

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL

O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL [...] Não tinha inverno e verão em Brasília, tinha o tempo da seca e tempo das chuvas. Uma vez choveu onze dias sem parar, e as pessoas andavam quase cegas debaixo do aguaceiro,

Leia mais

Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo SP. RESUMO

Departamento de Ecologia, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo SP. RESUMO ANÁLISE DA PAISAGEM PARA O PLANEJAMENTO ESPACIAL DA RESTAURAÇÃO FLORESTAL DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM IMÓVEIS RURAIS NA REGIÃO DE ALTA FLORESTA - MT VISANDO A CONSTITUIÇÃO DE CORREDORES ECOLÓGICOS

Leia mais

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia Climas Do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia CLIMAS DO BRASIL Tempo x Clima Tempo meteorológico estado momentâneo da atmosfera. Clima sucessão habitual

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico NOV/2013 CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 1 2. Justificativa... 1 3. Objetivos... 2 4. Área de Abrangência...

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA EM JARAGUÁ DO SUL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA EM JARAGUÁ DO SUL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA EM JARAGUÁ DO SUL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Matriz Curricular válida para os acadêmicos ingressantes a partir

Leia mais

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo Unidade III - SILVA J.R.T., 2005 1. Material de Origem. 2. Clima. 3. Relevo. 4. Organismos Vivos. 5. Tempo. Estudo da influência de cada fator é difícil Interdependência entre eles. Fatores Ativos: Clima

Leia mais

Ciências do Ambiente. Prof. M.Sc. Alessandro de Oliveira Limas Engenheiro Químico (UNISUL ) Mestre em Engenharia de Alimentos (UFSC )

Ciências do Ambiente. Prof. M.Sc. Alessandro de Oliveira Limas Engenheiro Químico (UNISUL ) Mestre em Engenharia de Alimentos (UFSC ) Ciências do Ambiente Prof. M.Sc. Alessandro de Oliveira Limas Engenheiro Químico (UNISUL - 1995) Mestre em Engenharia de Alimentos (UFSC - 2002) Ciências Ambientais Estudo sistemático tico da natureza

Leia mais

VOLUME II Introdução e enquadramento

VOLUME II Introdução e enquadramento #$ VOLUME I RELATÓRIO SÍNTESE VOLUME II Introdução e enquadramento Capítulo 1 Introdução Capítulo 2 - Enquadramento das Políticas e Instrumentos de Ordenamento Territorial VOLUME III PATRIMÓNIO NATURAL

Leia mais