Objetivo Metodologia Figura 1
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- Betty Marreiro Costa
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1 TRILHA INTERPRETATIVA ELABORADA PELO PET- FLORESTA COMO FERRAMENTA PARA ATIVIDADES EXTENSIONISTAS E DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO INSTITUTO DE FLORESTAS (IF/UFRRJ) ALMEIDA, R.B.¹, BARROS, L.A.,¹ CHAGAS, M.C.¹, CONTO, T.¹, SANTANA, M.F.¹, SANTOS, F.R.¹, SANTOS, J.F.C.¹, SILVA, C.E.S.¹, CARVALHO, A.M.² (1) Bolsista do grupo PET-Floresta/UFRRJ, c.eduardo_silveira@yahoo.com.br (2) Tutor do grupo PET-Floresta/UFRRJ, amcarvalho.ufrrj@gmail.com Introdução As trilhas interpretativas guiadas ou auto-guiadas são recomendadas e utilizadas em interpretação ambiental por oferecerem oportunidades de um contato direto com o ambiente natural, direcionado ao aprendizado e à sensibilização. Atualmente estão muito presentes em programas educativos para uso público, permitindo o desenvolvimento de atividades de educação ambiental em âmbito formal e informal, deste modo vem possibilitando ótimas oportunidades de inclusão de alunos e da comunidade. Visando contribuir para o maior conhecimento da fauna e flora do município onde fica localizado o maior campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Seropédica/RJ), o grupo PET-Floresta, formado em 2010, e vinculado ao curso de Engenharia Florestal, elaborou no final do ano de 2011 uma trilha que atravessa o fragmento de floresta do campus, mas precisamente no Instituto de Florestas. A implantação de trilhas contribui para um melhor relacionamento da população local com os recursos naturais da sua região tomando conhecimento de sua importância através de programas de educação ambiental. Segundo Vasconcelos (1997), cada vez mais trilhas interpretativas vem sendo utilizadas em educação ambiental, pois sensibiliza e proporciona novos conhecimentos cognitivos relacionados ao meio ambiente que podem formar novos valores e promover mudanças de comportamento.
2 Objetivo A confecção da trilha teve como objetivo integrar alunos da própria universidade e de colégios municipais da redondeza para a realização de atividades de educação ambiental mais dinâmicas, permitindo uma maior aproximação destes com os elementos da natureza e com temáticas relacionadas ao curso de Engenharia Florestal. Além de buscar também a constituição de uma base suficientemente sólida relacionando pesquisa, ensino e extensão para o eficiente desenvolvimento da dimensão educativa inclusiva, pretendendo articular a experiência adquirida em pesquisas e estudos com um planejamento sócio-político que tenha relação com as necessidades do local onde se encontra. Metodologia O presente trabalho foi desenvolvido num fragmento florestal situado no Instituto de Florestas na UFRRJ, Campus de Seropédica. A trilha foi elaborada e montada através da cooperação de membros do PET-Floresta com alunos da graduação em Engenharia Florestal com experiência na área de dendrologia. A trilha foi delimitada utilizando trena e demarcada com os próprios resíduos do fragmento (troncos e ramos). Algumas árvores que mais se destacavam no fragmento foram caracterizadas e identificadas com placas (Figura 1). Além das árvores, um perfil de solo existente no local foi analisado e incorporado à trilha. No dia 9 de Janeiro de 2013, alunos ingressos no curso de Engenharia Florestal participaram da trilha interpretativa onde dois integrantes do PET- Floresta discursaram sobre as espécies arbóreas identificadas, sobre as questões ecológicas e uma introdução aos aspectos pedológicos através da avaliação do perfil do solo.
3 Figura 1. Identificação de espécies florestais como meio de interação com os visitantes da trilha. Resultados e discussão Dentro deste contexto caracterizou-se a trilha interpretativa do IF visando colaborar na abordagem e vivência de conceitos ambientais para comunidade. Os resultados encontrados são compatíveis com os objetivos propostos para implantação de trilhas interpretativas, que devem possuir elementos que despertem a atenção do usuário (HAN, 1992). Com os trabalhos desenvolvidos por meio das trilhas ecológicas interpretativas percebeu-se uma maior interação dos alunos com a natureza (Figura 2), por meio da percepção de detalhes não vistos e abordados em ações normais de visitas à floresta, motivando o participante a usar sua criatividade e provocar atitudes capazes de, na prática, desenvolver uma consciência mais voltada à conservação do ambiente.
4 Figura 2. Início da trilha com os alunos de Engenharia Florestal da UFRRJ. Conclusão A função principal da confecção da trilha foi desenvolver nos alunos as noções básicas da educação ambiental, sendo possível assim fornecer aos alunos a possibilidade de adquirir consciência do seu meio ambiente e adquirirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que possam torna-lós aptos a agir e resolver problemas ambientais, presentes e futuros. Deve-se primar pela formação de pessoas conscientes de seu papel e de sua relação com o meio ambiente, entenderem aspectos da sustentabilidade, através do uso racional dos recursos naturais, para que tanto esta quanto às futuras gerações possam, também, deles usufruir.
5 Referências HAM, S. H. Interpretacion Ambiental: Uma Guia Practica para Gente com Grandes Ideas y Pressupuestos Pequenos. North. Am. Press; Colorado USA p. CARVALHO, J.; BÓÇON, R.; Planejamento do Traçado de uma Trilha Interpretativa Através da Caracterização Florística. Revista Floresta. Volume 34: 23 24, VASCONCELOS, J. Trilhas interpretativas: Aliado Educação e Recreação. I Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Anais , 1997.
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