CURSO: ENGENHARIA CIVIL
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- Vanessa Gonçalves Ramalho
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1 CURSO: ENGENHARIA CIVIL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais Formar engenheiros civis com sólida base teórica-prática, através de um currículo dinâmico que proporcione uma moderna visão do exercício profissional baseado na ética e no emprego da boa técnica inseridos no contexto da constante transformação tecnológica e humanística, fatores que permeiam a realidade nacional. Objetivos Específicos O Curso de Engenharia Civil pretende que, com as vivências e com os conhecimentos adquiridos, ao final do curso os alunos estejam aptos a: Aplicar conhecimentos tecnológicos e científicos na identificação, formulação, proposição e resolução de problemas de Engenharia Civil em setores da infraestrutura; Elaborar, executar e administrar projetos e sistemas na área da Engenharia Civil em setores da infra-estrutura, em empresas de engenharia civil, incorporação construção e gerenciamento de obras civis; Integrar e atuar em equipes multidisciplinares na elaboração, execução e administração de projetos em diversos setores de infra-estrutura como habitação, saneamento, transporte, energia, petróleo e gás; Identificar e analisar criticamente as influências das decisões técnicas na concepção de projetos no meio ambiente avaliando a questões relacionadas com os possíveis impactos ambientais; Executar pesquisas tecnológicas e científicas com vistas à evolução dos conhecimentos e ao desenvolvimento de novas tecnologias na área da Engenharia Civil no que tange o desenvolvimento: de novos materiais, novas ferramentas computacionais, métodos de investigação de campo e processos de gerenciamento;
2 Executar e gerenciar operações técnico-administrativas em empresas de Engenharia, consultoria e outros órgãos, públicos ou privados; Aplicar atitude investigativa favorável ao próprio processo contínuo de construção de conhecimentos; Desenvolver visão prospectiva, principalmente para antecipação de tecnologias; Avaliar e aprimorar a integração técnico-científica, ecológica e cultural de conhecimentos e projetos da área de Engenharia Civil; Desenvolver consciência ética, responsável e com cunho social, em suas atividades profissionais. PERFIL DO EGRESSO De acordo com a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, tem como perfil do formando egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Os conceitos embutidos nessa descrição do profissional a ser formado, aliado aos objetivos e a missão do curso, definiram o perfil do egresso do Curso de Engenharia Civil da IES, como de um Engenheiro Civil dotado de ampla formação técnico-científica e de aptidões gerenciais e humanísticas para atuar com competência, qualidade, criatividade e ética, capaz de resolver os problemas inerentes à área Engenharia Civil e em sintonia com as questões ambientais, de trabalhar em equipe (multidisciplinar), dotado de visão crítica e ciente da importância da educação continuada. Pesquisas recentes mostram que obras de infra-estrutura prioritárias envolvem os principais setores da infra-estrutura como habitação, saneamento básico, energia e transportes, e essas obras são consideradas prioritárias para o desenvolvimento do Pais.
3 Sugestão de contextualização local, considerando aspectos sócio-econômicos do Estado em questão. Como sugestão, pesquisa das condições de infra-estrutura da região, elencando ações (obras, construções, dados em geral), pois o perfil do egresso tem, inicialmente, o objetivo de atender as demandas regionais. O texto seguinte descreve a importância das obras de infraestrutura, de uma forma geral, mas descreve no final a importância da observância constante das questões ambientais. Neste sentido, obras de infraestrutura são sempre prioritárias e não abrangem somente a infra-estrutura para a expansão de um setor específico da economia, mas também devem contemplar o bem estar da população como um todo, melhorando as condições de habitação e saneamento básico da região. E em todos estes projetos de infra-estrutura, em qualquer estado do País, as questões ambientais estão sempre presentes. A atuação do engenheiro civil está ligada ao planejamento, análise e execução de projetos que visem o bem-estar da sociedade e a proteção do meio ambiente. Neste sentido, os conceitos implícitos na formação do engenheiro civil devem abranger as áreas de saneamento básico, aproveitamento de recursos naturais, meios de transporte e o projeto e execução de estruturas. Todos estes conceitos, aliados ao conhecimento na área de meio ambiente e produção, são fundamentais para o desenvolvimento de projetos na área de infra-estrutura de um País em desenvolvimento como o Brasil, onde os investimentos atuais, e as perspectivas para investimentos futuros, são cada vez maiores, com o objetivo de manter o nosso país na rota da competitividade da economia mundial. Neste sentido, o curso de Engenharia Civil na IES visa formar profissionais que, de uma forma geral, estarão aptos a: Aplicar conhecimentos tecnológicos e científicos na identificação, formulação, preposição e resolução de problemas relacionados com os setores da infraestrutura; Identificar e analisar criticamente as influências das decisões técnicas no meio ambiente, capacitado também para integrar grupos multidisciplinares que atuam na elaboração de estudos de impactos ambientais;
4 Aplicar atitude investigativa favorável ao próprio processo contínuo de construção de conhecimentos, à luz da dinâmica de desenvolvimento de projetos na área de infra-estrutura do País; Integrar e atuar em equipes multidisciplinares em diversos setores de infraestrutura; Executar e gerenciar operações técnico-administrativas em empresas de incorporação, construção e gerenciamento de obras civis, empresas de Engenharia e consultoria em geral, devido à forte base matemática, reforçada por conhecimentos administrativos e econômicos; Desenvolver consciência ética, responsável e com cunho social, em suas atividades profissionais. ESTRUTURA CURRICULAR As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002) ressaltam que: todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a sua modalidade. As Diretrizes também consideram, como parte integrante do ensino de graduação, estágios curriculares obrigatórios com carga horária mínima de 160 horas, além de trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito para a graduação. Assim, destaca-se a necessidade de ter sido realizado, comprovadamente, o Estágio Supervisionado e ter sido apresentado e aprovado no Trabalho de Conclusão de Curso. Além disso, é indispensável que o aluno tenha cumprido as Atividades Acadêmicas Complementares (AAC). A Estrutura Curricular, com a periodização recomendada, pode ser visualizada na Tabela a seguir.
5 1 INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DIFERENCIAL METODOLOGIA CIENTÍFICA ÁLGEBRA LINEAR CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA ANÁLISE TEXTUAL QUÍMICA GERAL CIÊNCIAS DO AMBIENTE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I FÍSICA TEÓRICA I LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO FÍSICA EXPERIMENTAL I GEOLOGIA PARA ENGENHARIA FÍSICA TEÓRICA II MECÂNICA GERAL CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO I PRINCÍPIOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS FÍSICA EXPERIMENTAL II INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DESENHO TÉCNICO 2 36
6 4 FENÔMENOS DE TRANSPORTES RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III FÍSICA TEÓRICA III FÍSICA EXPERIMENTAL III PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CÁLCULO NUMÉRICO RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II ELETRICIDADE APLICADA HIDRÁULICA FUNDAMENTOS DE ECONOMIA HIDROLOGIA TEORIA DAS ESTRUTURAS I MECÂNICA DOS SOLOS ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL TOPOGRAFIA SANEAMENTO BÁSICO INSTALAÇÕES PREDIAIS - ELÉTRICAS ESTRUTURAS DE CONCRETO I TEORIA DAS ESTRUTURAS II ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA CIVIL ELETIVA 2 CRÉDITOS ONLINE 2 36
7 8 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES ESTRUTURAS DE CONCRETO II ARQUITETURA E URBANISMO MÉTODOS NUMÉRICOS PARA ENGENHARIA CIVIL GESTÃO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL INSTALAÇÕES PREDIAIS - HIDRÁULICAS INVESTIGAÇÃO DE CAMPO E REMEDIAÇÃO TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA CIVIL I PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS ESTRUTURAS DE AÇO ESTRUTURAS DE CONCRETO III TCC 1 EM ENGENHARIA ESTRADAS E TRANSPORTES ESTRUTURAS DE MADEIRA ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS TCC 2 EM ENGENHARIA CIVIL COMPUTAÇÃO GRÁFICA APLICADA PARA ENGENHARIA CIVIL PONTES 4 72
8 ATIVIDADES DE ESTÁGIO O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia Civil é uma atividade obrigatória que proporciona ao aluno uma atuação na área, sob supervisão de um profissional, podendo ser um Engenheiro Civil ou outro profissional com formação aderente ao perfil do curso. Essa atividade de supervisão está integrada nas ações do professor Estágio Supervisionado, que é membro do corpo docente do Curso de Engenharia Civil. O Estágio Supervisionado apresenta-se em dois momentos, dividindo-se em Estágio Supervisionado Não Obrigatório, que é regulamentado pelo disposto na Lei n de 25 de setembro de 2008 que trata sobre o estágio de estudantes, e o Estágio Curricular Supervisionado, regulamentado pelo disposto na Lei n de 25 de setembro de 2008 e fundamentado nas determinações constantes na Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na legislação específica de estágio e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação. O Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Engenharia Civil é uma atividade obrigatória do curso, que proporciona ao aluno atuação, sob a supervisão de um profissional, que deve ser obrigatoriamente um Engenheiro Civil, em dia com suas obrigações junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia/CREA, em ação integrada com o professor Estágio Supervisionado, do Curso de Engenharia Civil. As atividades de Estágio Curricular Supervisionado atende a Resolução MEC n 11 de 11 de março de 2002, que determina a carga horária mínima de 160 horas de estágio. Dentre os principais objetivos do Estágio Curricular Supervisionado estão: Propiciar oportunidades de integração, de conhecimentos teóricos e práticos multidisciplinares, através de situações reais de trabalho; Oferecer oportunidades da atuação em equipes, desenvolvendo assim, capacidades de cooperação e de iniciativa; Proporcionar oportunidade de reflexão crítica da realidade e de efetiva relação entre a teoria aprendida e a prática de telecomunicações vivenciada. Para que o Estágio Curricular Supervisionado possa ter o significado desejado e alcance os objetivos pretendidos, faz-se necessário que o aluno tenha maturidade acadêmica, isto é, o domínio de um significativo conjunto de conhecimentos. Com
9 isso, o estágio só deverá ser iniciado por alunos que tenham cumprido um mínimo de horas, o correspondente a, aproximadamente, 63,5% da carga horária total do curso. O aluno pode se matricular na disciplina Estágio Supervisionado, desde que tenha cumprido o pré-requisito de maturidade acadêmica (2.350 horas). Cabe ao professor responsável pela disciplina acompanhar e controlar todos os atos e atividades relativas ao estágio e encaminhar, ao final de cada semestre, à Coordenação do Curso, a Ficha de Registro de Freqüência, o Plano de Estágio Supervisionado e o Relatório Final de Estágio, conforme orientação das diretrizes curriculares. A aprovação do aluno na disciplina Estágio Supervisionado resulta do atendimento aos seguintes quesitos: Parecer favorável do supervisor do estágio da empresa onde se efetivou o estágio de campo; Comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio exigida; Apresentação, ao professor Estágio Supervisionado, do relatório final de estágio, de caráter obrigatório, no prazo definido pela Instituição; No mínimo 75% de freqüência às aulas teóricas. Estágio Não Obrigatório O Estágio não obrigatório é a oportunidade proporcionada ao aluno como atividade opcional, acrescida à carga horária regular obrigatória do curso. Assim, esta atividade deve ser complementar ao estágio curricular supervisionado previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação. Como o objetivo principal reside no desenvolvimento de atividades de práticas profissionais pelo aluno como complemento à sua formação acadêmica, as atividades desenvolvidas pelos alunos no estágio não obrigatório deverão ser compatíveis com sua maturidade acadêmica pertinentes às competências e habilidades já alcançadas pelo mesmo. Dessa forma, deve-se zelar pelo cumprimento da jornada de atividades em estágio não obrigatório, atendendo ao disposto na Lei nº 11788, de 25 de setembro de 2008.
10 PESQUISA Participação dos Alunos em Atividades de Pesquisa e Iniciação Científica O Programa de Iniciação Científica (PIC) objetiva o desenvolvimento de atividades científicas de estudantes matriculados em cursos de graduação da Instituição. O Programa contribui para a formação de recursos humanos para a pesquisa ao estimular nos estudantes o conhecimento do método científico e a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa. As atividades de iniciação à pesquisa dos estudantes estão inseridas nas linhas de investigação definidas pela Instituição e em consonância com o projeto político-pedagógico e os interesses do Curso de Engenharia Civil. Estas atividades englobam as seguintes áreas: Saneamento Ambiental; Construção Civil; Análise Numérica.
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