HERBÁRIO ESCOLAR PLANTAS MEDICINAIS
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- Rui Leão Peixoto
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1 HERBÁRIO ESCOLAR PLANTAS MEDICINAIS Aluno: Pedro Henrique Matricula: /06 Professor: Fábio de França Moreira Matricula Siape: Local: Colégio Universitário Geraldo Reis COLUNI - UFF / Comunidades no entorno do Colégio Universitário Palavras chave: Herbário; Medicinais; Coleções Botânicas.
2 HERBÁRIO ESCOLAR PLANTAS MEDICINAIS Pedro Henrique 1 ; Fábio de França Moreira 2 1- Aluno do Colégio Universitário Geraldo Reis 2- Orientador; Professor substituto do Colégio Universitário Geraldo Reis Um herbário representa o conjunto de espécimes vegetais, secos e montados, provenientes de várias regiões geográficas. Suas informações são imprescindíveis para a pesquisa taxonômica, identificação e localização de espécies ameaçadas e de interesse comercial. Um Herbário também é um forte instrumento didático para o treinamento de estudantes no reconhecimento da flora de um determinado local ou região. Serve ainda como recurso pedagógico contribuindo com o ensino das ciências biológicas, pois pode ser utilizado nas aulas práticas possibilitando uma formação adequada, com ênfase nas potencialidades naturais do Estado. Este estudo tem como objetivo montar uma coleção botânica com ênfase em plantas medicinais, ressaltando a importância das informações contidas em um herbário e sua dinâmica de funcionamento. O trabalho será constituído da montagem de exsicatas de espécies com uso medicinal comprovado, manutenção, limpeza das exsicatas que por ventura sejam atacadas por insetos e remontagem das danificadas pela passagem do tempo e manuseio.
3 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA Herbário é um conjunto de espécies vegetais, provenientes de varias regiões geográficas, depositadas num acervo em condições próprias de conservação e estudo. As coleções de herbário constituem uma poderosa ferramenta para o conhecimento sistemático e o entendimento da flora de uma determinada área, região ou continente. Permitem a documentação permanente da composição florística de áreas que se modificam ao longo do tempo, seja pela ação antrópica ou por efeito de eventos e perturbações naturais que alteram irremediavelmente a cobertura vegetal (FAGUNDES 2006). Os grandes herbários abrigam muitas espécies de uso medicinal, distribuídas em diversas famílias botânicas. A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade (VEIGA JUNIOR 2005). No início da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65-80% da população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde. No Brasil, as plantas medicinais da flora nativa são consumidas com pouca ou nenhuma comprovação de suas propriedades farmacológicas, propagadas por usuários ou comerciantes. Muitas vezes essas plantas são, inclusive, empregadas para fins medicinais diferentes daqueles utilizados pelos silvícolas (VEIGA JUNIOR 2005). A importância de um Herbário com ênfase em plantas medicinais é grandiosa, pois a partir dele é que conseguimos informações preciosas sobre as variadas formas de vida vegetal, como e onde viviam. O herbário didático é um laboratório multidisciplinar onde os alunos aprendem técnicas de coleta, prensagem, secagem e montagem das amostras botânicas. Um herbário didático permite a interação entre os alunos e a disciplina de ciências biológicas, na qual os mesmos demonstrarão melhor desempenho no processo ensino-aprendizagem.
4 OBJETIVOS O presente projeto tem como objetivo a criação de uma coleção botânica com ênfase em plantas medicinais, ressaltando a importância das informações contidas em um herbário e sua dinâmica de funcionamento. Pretende-se, assim, proporcionar ao aluno um contato maior com os vegetais. O trabalho pretende montar exsicatas de espécies com uso medicinal comprovado, realizar a manutenção das mesmas, bem como a limpeza daquelas que por ventura sejam atacadas por insetos e, quando necessário remontar os exemplares danificados pela passagem do tempo e manuseio. O presente estudo visa também a incentivar projetos que estimulem novas práticas pedagógicas, beneficiando a aplicação no dia-a-dia da sala de aula. METODOLOGIA E FORMA DE ANÁLISE DOS RESULTADOS O aluno inicialmente desenvolverá uma pesquisa bibliográfica, para identificar as espécies que comprovadamente sejam de uso medicinal. Posteriormente serão coletados vegetais com base na pesquisa bibliográfica, que passarão por técnicas usuais de herborização. Nesse método, as amostras de plantas são secas sob pressão, entre folhas de papel absorvente, em pranchas de madeira, tecnicamente conhecidas como prensas. Amostras assim preparadas podem ser secas em estufas ou mesmo ao sol e, se mantidas posteriormente em condições de temperatura e umidade constantes, livre do ataque de insetos, podem ser indefinidamente preservadas. Após a secagem, as plantas são afixadas em cartolinas e recebem um rótulo, em que estão anotadas todas as informações relativas ao local onde foram coletadas e a aspectos que não podem ser recuperados através da amostra, como seu hábito (árvore, arbusto ou erva) e odor e cor das flores e frutos, que se alteram com a secagem. Todo material montado será acondicionado em sacos plásticos para evitar ataque de insetos receberão pastilhas de cânfora. O aluno irá organizar as amostras de acordo com a ordem alfabética das espécies.
5 PLANO DE TRABALHO O trabalho será realizado em um período de um ano, tendo como base o seguinte planejamento: Atividade/Meses Levantamento bibliográfico X X X X Coleta de Dados X X X X X X X X Tabulação de Dados X X X X X X X X Análise de Resultado X X X X X X Discussão/Conclusão X X X X Relatório final X X X REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FAGUNDES, J.A.; GONZALEZ, C. E. F. 1Programa de Desenvolvimento Educacional PDE - da Secretaria de Estado da Educacao SEED. 3Departamento Academico de Quimica e Biologia. 4Mestrado (2006) em Tecnologia Universidade Tecnologica Federal do Parana UTFPR. VEIGA JUNIOR, V. F.; PINTO, A. C.; MACIEL, M. A. M. Plantas medicinais: cura segura?. Quím. Nova [online]. 2005, vol.28, n.3, pp ISSN doi: /S
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