ADUBAÇÃO ORGÂNICA. Erval Rafael Damatto Junior Pesquisador científico da APTA

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1 ADUBAÇÃO ORGÂNICA Erval Rafael Damatto Junior Pesquisador científico da APTA

2 O que é produção em sistema orgânico? Otimização do uso de recursos naturais; Minimização do uso de energias não renováveis; Produção sem utilização de agrotóxicos; Produção sem utilização adubos químicos; Não utilização de OMG/transgênicos; Respeito ao meio ambiente; Respeito ao trabalhador.

3 PREPARO, MANEJO e NUTRIÇÃO de SOLO

4 Composição ideal para o solo Matéria Orgânica: 5% Ar: 25% Água: 25% Fragmentos minerais: 45%

5 Manejo sustentável do solo O solo deve ser mantido sempre coberto com fitomassa viva e/ou morta; Evitar a degradação dos atributos do solo, tanto pelo manejo inadequado como pela erosão, adotando como premissas básicas: - redução da movimentação do solo, - manutenção da sua superfície coberta (culturas vivas ou mortas); Inserir nutrientes no solo para repor o que foi exportado ou perdido ADUBAÇÕES.

6 Indicadores de qualidade de solo Solo Descompactado Solo compactado Compactação Infiltração de água Erosão Físicos Erosão Presença de nematóides ph Balanço de macronutrientes Perda de nutrientes Risco de salinização Matéria orgânica Químicos Biológicos Presença de macro e microorganismos Ausencia de Nematóides Biomassa de raízes Raízes saudáveis Distribuição de resíduos e cobertura Produtividade

7 Suprimento de nutrientes Os sistemas orgânicos devem priorizar a reciclagem de matéria orgânica como base para a manutenção da fertilidade do solo e a nutrição das plantas, a manutenção da atividade biológica do solo e o equilíbrio de nutrientes. Além disso, deve-se priorizar a utilização de insumos que, em seu processo de obtenção, utilização e armazenamento, não comprometam a estabilidade do habitat natural e do agroecossistema, não representando ameaça ao meio ambiente e à saúde humana e animal.

8 CO 2 Energia Solar Elementos nutricionais Xilema (Água, Nutrientes) Fertilizantes Resíduos naturais S Ca Mg Floema Fe Cu Zn B Mn Cl Mo (Armazena Nutrientes) Água Chuva Irrigação Primários Secundários Micronutrientes Absorção de nutrientes pela planta

9 Análise de solo 1. Amostragem - Profundidade; - Número de amostras (quantidade/área); - Formas (zigue-zague); - Diferenciação de áreas (talhões). 2. Épocas de amostragem - Plantio inverno amostrar final verão; - Plantio verão amostrar final outono. 3. Frequência de amostragem - Média de 2 em 2 anos. 4. Interpretação dos resultados da análise de solo

10 Coleta de solo

11 Aração, calagem, subsolagem e gradagem Calagem para culturas: - Frutíferas = entre 60 e 70% - Hortaliças = em média 80% *almeirão, chicória, escarola= 70% *melão e melancia = 70% - Leguminosas (feijão, girassol, ervilha): 70% *amendoim e soja = 60% Fonte: Boletim 100, IAC

12 Calagem e Crescimento de Raízes Com Calagem Sem Calagem Raízes normais Alumínio Tóxico às raízes

13 Disponibilidade de nutrientes em função do ph do solo Malavolta, 1979 Fotos: Kobori, R.

14 Disponibilidade de nutrientes em função do ph do solo ph do solo Fotos: Kobori, R.

15 Adubação e Nutrição de Plantas Lei do Mínimo; Fe Cu Na Ca B Zn Mo Em geral: N alto, baixo K, Ca e Mg; S N P K Mg K, Ca e Mg são fatores limitantes.

16 Adubação de plantas Objetivo: repor ou fornecer ao solo os nutrientes que as plantas necessitam; adubações, calagem e fosfatagem devem ser baseadas nos resultados da análise do solo e foliar; M.O. melhoria das condições do solo: Responsável por algumas reações químicas, Influência na CTC e ph, Correção, Fertilização, Melhoria das propriedades físicas, Favorece biologia do solo.

17 M.O. melhora os atributos químicos, físicos e biológicos do solo M.O. preferencialmente originária da própria área

18 Como adubar e nutrir as plantas??? XAdubos químicos Adubos orgânicos Formulados Adubos simples Adubação verde Restos culturais Estercos Compostos orgânicos Biofertilizantes Cinzas, pós de rochas, etc.

19 Adubação Verde Adubos Verdes Fonte de Nitrogênio Leguminosas LEGUMINOSAS N FIXADO (kg/ha/ano) Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) 49 a 190 Guandu (Cajanus cajan) 41 a 280 Cudzu Tropical (Pueraria phaseoloides) 30 a 100 Crotalaria spectabilis 150 a 165 Mucuna preta (Mucuna aterrima) 170 a 210

20 Fotos: Borges, A.L. Sorgo 2,58 kg MS/m 2 > teor de M.O. Feijão-de-porco 1,93 kg MS/m 2 > teor de K Crotalária 1,34 kg MS/m 2

21 Coquetel vegetal É o uso de leguminosas e não leguminosas (gramíneas e oleaginosas) Coquetel vegetal: mucuna preta + feijão-de-porco + Crotalaria juncea + girassol + sorgo Leguminosas Não Leguminosas calopogônio Crotalaria juncea Crotalaria spectabilis feijão-de-porco guandu lab-lab gergelim girassol mamona milheto sorgo Foto: Borges, A.L.

22 Como nutrir as plantas??? XAdubos químicos Adubos orgânicos Formulados Adubos simples Adubação verde Restos culturais Estercos Compostos orgânicos Cinzas, pós de rochas, etc.

23 Restos Culturais 10 a 15 ton MS/ha/ano

24 Decomposição de restos culturais pesagem a cada 15 dias Folhas Peso = 74% N = 77% P = 71% K = 89% 2 meses Pseudocaules Peso = 56 e 48% N = 26 e 25 % P = 18 e 13 % K = 25 34%

25 Resíduos vegetais Fornecedor de nutrientes calculo das adubações Ex: Capim, casca de plantas, folhas, frutos, pseudocaule, engaço, etc. os.

26 Benefícios da adubação verde e restos culturais a) aumenta os teores de nutrientes no solo; b) melhora as condições físicas do solo; c) aumenta a biomassa microbiana do solo; d) controla a erosão de maneira simples, eficaz e econômica; e) ameniza a temperatura do solo; f) reduz a incidência de plantas espontâneas; e g) proporciona ambiente favorável à criação/ multiplicação de inimigos naturais de pragas da bananeira.

27 Como nutrir as plantas??? XAdubos químicos Adubos orgânicos Formulados Adubos simples Adubação verde Restos culturais Estercos Compostos orgânicos Cinzas, pós de rochas, etc.

28 Uso de Estercos Estercos Matéria Orgânica x Plantas

29 Produção de compostos orgânicos Restos vegetais, serragem de madeira, poda de grama, capins, palhas, folhas, bagaços, adubos verdes, palhadas, etc. (fonte de C) + Esterco de gado, galinha, cabra; chorume; resíduos de indústrias; cinzas, etc. (fonte de N) VOLUMOSO: 60 a 80% ESTERCOS: 20 a 40 %

30 Compostos orgânicos processo de fermentação aeróbia; M.O. é transformada em fertilizante orgânico; liberação de nutrientes de adubos orgânicos + lenta que adubos minerais; liberação depende da mineralização da M.O.; quantidades variadas de nutrientes material de origem; mineralização ocorre em períodos diferentes material de origem + ambiente.

31 Etapas da produção de compostos orgânicos 1ª Camada: capim 2ª Camada: esterco Adição de calcário Irrigação

32 Etapas da produção de compostos orgânicos Ultima camada: cobertura com material palhoso 1º revolvimento: após 7 a 10 dias da montagem Aferir temperatura: <70ºC Verificar umidade ( 60%)

33 Níveis de umidade Material com falta de água Nível de água ideal Material com excesso de água

34 INOCULANTE Fonte de microorganismos Comerciais: EM4, Biocac. Produzido na propriedade: serrapilheira, melaço de cana-de-açúcar (diluído), farinha de mandioca (mingau).

35 Objetivos: Materiais para enriquecimento corrigir uma deficiência do solo que necessita de determinado nutriente; atender as necessidades da cultura. Materiais: cinza; pó de rocha (calcário, fosfato natural, etc); resíduos agroindustriais (tortas, farinhas de osso, borra de café, etc.).

36 Recomendação de quantidades usadas no enriquecimento do composto Materiais Quantidade Calcário 0,5 a 1 Kg/m 3 Farinha de rocha 200 gr/ m 3 Torta de mamona 30 a 50 Kg/m 3 Cinzas 1 a 4 Kg/m 3 Farinha de osso 0,5 Kg/m 3

37 Condiçoes ideais para Compostagem a) materiais apropriados, b) relação C/N: em torno de 30/1, Sugestão: misturar 30 a 40% de esterco bovino com 70% a 60% de resíduos vegetais + 3% de fosfato natural c) TºC entre 35 e 75ºC (60 a 70ºC 25 dias), d) Umidade em torno de 60%.

38 Variações na relação C/N e temperatura durante compostagem

39 Tempo de compostagem Somente esterco bovino = 30 a 35 dias*. Partes pequenas (1 a 5 cm) = 55 a 60 dias*. Partes médias (15 a 20 cm) = 60 a 80 dias*. Partes inteiras = em torno de 90 dias*. *OBS: com temperaturas por volta de 60ºC

40 Liberação de nutrientes de composto orgânico período de avaliações de 135 dias; baixa redução da M.O. (13,6%); N liberação mais lenta (18,7%); P 51,5%; K liberação quase imediata (94,1%); Importante: parcelar adubação orgânica quando se pretende suprir as necessidades da planta com potássio. Fonte: Damatto et al. (2005)

41 Mineralização de compostos orgânicos 135 Dias 18,7% N orgânico p/ mineral 50% 1º ano 20% 2º ano 30% após 2º ano Potássio liberação rápida Fósforo 60% 1º cultivo 20% 2º cultivo 94,1% 51,5%

42 Produção de compostos orgânicos no Vale do Ribeira Engaços de banana Casca de Pupunha Casca de Banana APTA - Vale do Ribeira (Pariquera-Açú/SP, abril a julho de 2010)

43 Materiais empregados e ambientes testados Tratamentos Materiais empregados nos compostos T1 PU + EB (Pupunha + esterco de búfalo ) T2 CB + EB (Casca de banana + esterco de búfalo) T3 EN + EB (Engaço de banana + esterco de búfalo) T4 M + EB (Pupunha + casca de banana + engaço de banana + esterco de búfalo) T5 PU + EA (Pupunha + esterco de ave) T6 CB +EA (Casca de banana + esterco de ave) T7 EN + EA (Engaço de banana + esterco de ave) T8 M + EA (Pupunha + casca de banana + engaço de banana + esterco de ave) versus 2 ambientes 1) Galpão 2) Pátio aberto

44 Resultados Composto ph C.E. N P 2 O 5 K 2 O Ca C M.O. C/N PU + EB 6,86 d 0,31 b 0,61 0,26 b 0,26 b 0,40 b 20,53 36,96 34/1 b CB + EB 7,61 c 0,60 b 0,69 0,28 b 0,71 b 0,44 b 21,95 39,51 31/1 b EN + EB 7,89 bc 0,54 b 0,64 0,25 b 0,66 b 0,50 b 22,11 39,80 35/1 b M + EB 7,06 d 0,41 b 0,59 0,24 b 0,52 b 0,45 b 26,16 47,10 43/1 c PU + EA 7,52 c 1,45 a 1,09 2,03 a 1,11 ab 4,44 a 21,71 39,08 20/1 a CB + EA 8,08 b 1,72 a 0,99 1,76 a 1,61 a 4,16 a 23,68 42,62 24/1 a EN + EA 8,67 a 1,76 a 1,04 2,22 a 1,87 a 4,54 a 21,40 38,52 21/1 a M + EA 7,85 bc 1,74 a 1,13 1,84 a 1,69 a 3,66 a 24,20 43,56 21/1 a Ambiente ph CE N P 2 O 5 K 2 O Ca C MO C/N Interno 7,84 a 1,63 a 0,85 1,25 a 1,39 a 2,72 a 22,38 40,29 28/1 Externo 7,54 b 0,50 b 0,85 0,97 b 0,71 b 1,92 b 23,05 41,49 30/1 Média 7,69 1,07 0,85 1,11 1,05 2,32 22,72 40,89 28/1 CV% 2,85 28,02 42,69 42,79 44,89 44,68 45,52 45,52 14,00 Médias seguidas de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

45 Conclusões do trabalho Compostos produzidos a partir de esterco de aves apresentaram maiores concentrações de nutrientes, independente da fonte de resíduo vegetal empregado; Para uso como substrato, os compostos produzidos a partir de esterco de búfalo são os mais indicados (menor CE). Nos compostos produzidos ambiente interno foi observado maior teor de nutrientes.

46 Como adubar e nutrir as plantas??? Adubos químicos Formulados Adubos simples Estercos Adubos orgânicos Compostos orgânicos Biofertilizantes Restos culturais Adubação verde Cinzas, pós de rochas, etc.

47 O que são Biofertilizantes? São fertilizantes vivos, que contêm organismos vivos.

48 Materiais usados Esterco fresco de gado Soro de leite e/ou leite Garapa de cana Melaço ou açúcar Micronutrientes Aguapés, ervas daninhas do campo e roçada de pastos, resto de frutas e verduras. Regra: Material orgânico de baixo custo e abundante na propriedade!

49 Importância dos Biofertilizantes Possui ação fungicida e inseticida; Transformações na fermentação - deixam os nutrientes prontamente disponíveis para a planta; Não causam problemas de salinização do solo (uso correto); Promovem a auto-suficiência na propriedade; Produção de alimentos saudáveis; Maior produção de alimentos e melhor produtividade; Mantêm equilíbrio nutricional das plantas.

50 BOKASHI - Do Japão para o campo brasileiro - Alternativa ao uso exagerado de insumos químicos; - Possui grande quantidade de microrganismos benéficos ao solo; - O princípio do Bokashi é a fermentação; - Adubo consiste numa mistura de diversos farelos fermentados, abundantes em microrganismos eficazes do solo; - Objetivo: melhorar as condições físicas, químicas e biológicas.

51 Receita de BOKASHI Simples 100 kg de farelo de arroz 50 kg de esterco de galinha puro de poedeira, ou torta de mamona, ou farelo de soja. 50 kg de fosfato natural, ou farinha de osso ou termofosfato 1,0 kg de melaço 1,0 kg de inoculante 50 a 60 L de água pura de poço, nascente, ou seja sem cloro ou qualquer tratamento químico.

52 Modo de Preparo Misturar os ingredientes até uniformizar (três viradas) Aplicar o inoculante em 50 litros de água, com o melaço Umedecer com água, até atingir 50% de umidade Revirar o monte quando atingir 50-60ºC Depois de 7 a 10 dias estará pronto Após secagem pode ser armazenado por 6 meses

53 Modo de Preparo 7º Encontro de Produtores Orgânicos do Vale do Ribeira Dezembro de 2016

54 Coleta do inoculante Em um bambu cortado ao meio coloca-se arroz cozido com agua (sem sal) na parte inferior. Fecha-se o com arame e coloca no bambuzal ou mata virgem, sobre o solo, em meio as folhas secas caídas. Proteger com uma tela de arame para evitar o ataque de animais. Após 3 dias abre-se o bambu para examinar a formação de bolor e sua coloração. Haverá formação de bolor de várias cores: branco, vermelho, rosa, amarelo, verde. O bolor negro deve ser eliminado O arroz embolorado é colocado em um balde de 20 L, onde se acrescenta 0,5 kg de melaço obtendo-se assim o inoculante. Coar para retirar o arroz, embalar e armazenar em ambiente fresco e protegido do sol. para ser usado na produção do bokashi, ou biorfertlizante.

55 Matérias primas recomendadas As matérias primas recomendadas para se fazer o BOKASHI são os farelos de diversos cereais (arroz, trigo), as oleaginosas (soja, amendoim e mamona) e as farinhas de origem animal (peixe, carne e osso). As cascas de arroz, café e soja podem ser utilizadas no preparo do BOKASHI, desde que não ultrapassem o valor de 15% do material.

56 Composição e preparo da solução A composição irá depender muito da disponibilidade do farelo na região e, em função disso, pode-se fazer um BOKASHI mais caro ou barato. Basicamente, a composição é a seguinte: Farelo de arroz: 50% (máximo) Farelo de mamona ou de soja, ou casca de amendoim: 30% Casca de arroz ou farelo de trigo: 15% (máximo) Farinha de carne e osso: 3% Farinha de peixe: 2% (máximo de 5%)

57 Considerações importantes... Não há fórmula universal para biofertilizantes; Os estudos existentes permitem afirmar o poder fertilizante e potencial de controle fitossanitário; Ainda há muito o que se pesquisar e experimentar...

58 Outras fontes orgânicas de nutrientes N: compostos orgânicos e leguminosas; P: fosfato natural, termofosfato, hiperfosfatos e farinha de osso; K: cinzas, sulfato de potássio e o sulfato duplo de potássio e magnésio, desde que livres de substâncias tóxicas; Micronutrientes: bórax e os quelatos naturais.

59 Usos de adubos orgânicos: HORTALIÇAS

60 Usos de adubos orgânicos: FRUTÍFERAS

61 Usos de adubos orgânicos: PUPUNHA

62 Usos de adubos orgânicos: MILHO

63 Perspectivas da produção orgânica expansão do mercado mundial de produtos orgânicos expansão do mercado brasileiro de produtos orgânicos produção de alimentos mais saudáveis; alimento livre de resíduos de agrotóxicos; obtenção de alimentos mais saborosos; menor degradação do meio ambiente.

64 Considerações finais Evitar a degradação dos atributos do solo; Manutenção da sua superfície coberta (culturas vivas ou mortas); Incorporação constante de M.O. no solo; Repor os nutrientes ao solo; Realizar análise de solo e foliar; Adubar nas quantidades recomendadas; Verificar origem do material (esterco ou composto).

65 OBRIGADO

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