Relatório de pesquisa de utilização de basalto na agricultura biodinâmica em parceria com o Grupo Siqueira.

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1 Relatório de pesquisa de utilização de basalto na agricultura biodinâmica em parceria com o Grupo Siqueira. Efeito de basalto e preparados biodinâmicos na produtividade de aveia preta e milho em cultivo biodinâmico. Maria José Alves Bertalot Dentre as rochas disponíveis para o emprego na agricultura está o basalto, rocha básica, de origem vulcânica, com granulação fina (afanítica), onde a maior parte dos cristais é invisível a olho nu (SANTOS, 9). Os principais constituintes do basalto são minerais aluminosilicatos do grupo dos piroxênios e plagioclásios, pouco resistentes ao intemperismo químico e importantes fontes de Ca, Mg e micronutrientes. Normalmente as rochas compostas por aluminosilicatos possuem quantidades variáveis de diversos nutrientes que podem se apresentar na forma de compostos com maior ou menor facilidade de solubilização, dependendo do teor total e da cinética de dissolução dos minerais (MACHADO et al., 00). Desta maneira um segmento da pesquisa tem se voltado à utilização de insumos naturais, que surgem como uma alternativa aos fertilizantes solúveis, e que foram deixados em segundo plano nos últimos tempos (COONATURA, 00). Este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização de pó de basalto como fonte de nutrientes para culturas agrícolas associados ou não ao esterco bovino, e seu efeito sobre as propriedades químicas do solo, a nutrição da planta e a produtividade da cultura. No ano de 00 fomos procurados pelo Proprietário do Grupo Siqueira (pedreiras de extração de basalto no oeste do Estado de São Paulo) para realizarmos um experimento com pó de basalto, biodinâmica e produtividade de culturas. O projeto foi elaborado e com o apoio financeiro foi iniciado em 0. A área escolhida foi na Associação Biodinâmica, com aproximadamente.000 m², onde na estação anterior havia tido um cultivo de milho variedade.

2 oram feitas as análises prévias de pó de basalto e composto A) macro e micronutrientes -basalto Tyler -basalto tipo Tyler aquecido; B) análise de metais pesados; C) análise de composto. Além disso, análises químicas (Quadro ) e físicas do solo foram realizadas antes de instalar o experimento para conhecer seu estado nutricional, suas propriedades físicas, químicas e necessidade de adubação e calagem para o plantio de aveia preta, como adubação de inverno. oi realizada uma poda das árvores que estavam invadindo e sombreando a área de plantio (oto ). A área foi trabalhada com grade para possibilitar o plantio de aveia. O solo da área foi preparado, não tendo a necessidade de calagem e nem de fosfatagem baseado nos teores da análise de solo. QUADRO. Análise química do solo anterior à semeadura de aveia preta. ph M.O. P resina H + Al K Ca Cl g dm - mg dm - mmol dm - mmol dm -,, 0 0,8 Ca mmol dm - Mg SB CTC V% mmol dm - mmol dm - mmol dm arenosa. Conforme a análise física do solo, este é classificado como sendo de textura

3 Pelo fato dessa área ter sido utilizada anteriormente pelos produtores da Associação Biodinâmica para plantio de hortaliças e milho e também devido às praticas anteriores, correção do solo e adubação orgânica realizadas, o solo apresenta elevado valor de ph, altos teores de fósforo (P), cálcio (Ca), somatória de bases (SB), capacidade de troca catiônica (CTC) e porcentagem de saturação por bases (V%). O teor de potássio (K) é baixo. OTO. Visão da área antes do experimento. Antes da poda das árvores. O experimento foi instalado seguindo um desenho experimental de blocos ao acaso com tratamentos e repetições, configurando 8 parcelas experimentais de X

4 ou 0 m² cada uma para plantio de aveia preta no inverno como adubação verde em sucessão com a cultura de milho no verão (oto ). E constou dos seguintes Tratamentos: ) Testemunha; ).000 kg/ha de pó de basalto; ).000 kg/ha de pó de basalto; ).000 kg/ha de pó de basalto kg/ha de composto; ).000 kg/ha de pó de basalto kg/ha de composto; ).000 kg/ha de pó de basalto kg/ha de composto + preparado biodinâmico; ).000 kg/ha de pó de basalto kg/ha de composto + preparado biodinâmico; A aveia (procedência, CATI SP) foi semeada manualmente nas parcelas, com matraca, em linhas, em maio de 0. OTO. Visão da área do experimento após a poda das árvores e semeadura da aveia preta. Maio de 0.

5 OTO. Visão da área do experimento. Crescimento da aveia. 0 de maio de 0. Em agosto (oto ) a aveia já estava na fase de grão leitoso (grão verde), pronta para a colheita. oi realizado o corte por linha e em cada parcela, sendo o material pesado com o objetivo de se avaliar a produtividade por tratamento.

6 OTO. Visão da área do experimento. Crescimento da aveia. 0 de agosto de 0. TABELA. Efeito dos tratamentos com basalto, composto e preparados biodinâmicos na produtividade da aveia preta. 0. Produtividade da aveia preta Kg ha - de matéria seca Tratamentos.0, A., AB.,0 AB.0,0 AB., AB.8,0 B., C, CV % 0,

7 Produtividade (kg/ha) Tratamentos Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr IGURA. Efeito dos tratamentos na produtividade da aveia preta (kg ha - ). Podemos observar pela figura que os tratamentos com basalto, composto biodinâmico e preparado biodinâmico são os que tiveram maior produtividade da aveia preta. Além disso, foram coletadas amostras de solo para análises químicas por parcela para se avaliar o efeito dos tratamentos.

8 8 TABELA. Resultados da análise química do solo após a colheita da aveia. Agosto de 0. ph Ca Cl M.O. g dm - P resina mg dm - H + Al mmol dm - Tr Tr Tr Tr Tr,0 A,0 A 8,00 A 9, A K mmol dm - 0,0,0 AB, A 8, A 9,00 AB 0,,9 ABC, A 80, AB 9,00 AB 0,,8 BC, A 9, B 8, AB 0,,80 C, A 9,0 B 8, ABC 0,, D, B 9,00 B, BC 0,, D,00 B.0 C, C 0, NS 0,,,80, 0,,,0,,9,

9 9 TABELA. Continuação Ca mmol dm - Mg mmol dm - SB mmol dm - CTC mmol dm - V% S mg dm - Tr Tr Tr Tr Tr Tr 8,00 A, A, A 9, A 9, A,, B, A,0 B 9,0 B,0 AB,,00 B,0 AB 8,9 C, B, B,,00 C,0 B,0 D, C,9B, 9, D, B,0 E 0,0 CD,0 C, 9, D,00 B 8,9 8, DE,C,00,0 E 9, C 8,9,9 E, C, NS,,,,,,,,0,9,,,0

10 0 O plantio de milho variedade (procedência do Estado de Santa Catarina, em adaptação à região de Botucatu) e batizado de milho roxo foi feito através de semeadura, em 0 de novembro de 0. Os mesmos tratamentos foram aplicados nas parcelas. QUADRO. Tratamentos para o plantio de milho. Tratamento T/Ha Basalto Composto - Testemunha , , ,0,, 0,0,0, + PB, 0,0 + PB OTO. Crescimento do milho. 0 de janeiro de 0.

11 OTO. Crescimento do milho. 09 de fevereiro de 0. OTO. Crescimento do milho. 09 de fevereiro de 0.

12 OTO 8. Espigas de milho. de março de 0. OTO 9. Milho em processo de secagem. de abril de 0.

13 OTO 0. Milho em processo de secagem. de abril de 0.

14 OTO. Espiga de milho do tratamento. A Colheita do milho foi realizada em de abril de 0, e o peso dos grãos foi avaliado para se medir a produtividade por hectare (Tabela ).

15 Produtividade de Milho ( T\Ha) TABELA. Efeito dos tratamentos com basalto, composto e preparados biodinâmicos na produtividade de milho. 0. Tratamento Produtividade de milho T/Ha,8,0 E, D, C, AB, BC,8 A 0, CV,9 0 Tratamentos Tr Tr Tr Tr Tr Tr Tr IGURA. Produtividade de milho em toneladas por hectare. 0.

16 Os resultados indicam que a maior produtividade foi obtida nos tratamentos, e, com maior dosagem de pó de basalto (,; e, t/ha, respectivamente), composto (0;, e 0 t/ha, respectivamente) e com aplicação do preparado biodinâmico 0 (tratamentos e ). Além disso, foram coletadas amostras de solo para análises químicas por parcela para se avaliar o efeito dos tratamentos após a colheita do milho.

17 TABELA. Resultados da análise química do solo após a colheita de milho. Maio de 0. ph Ca Cl M.O. g dm - P resina mg dm - H + Al mmol dm - Tr Tr Tr Tr Tr,90 A, A, A 8, A K mmol dm -,00 A,8 A,0 AB, A 8,0 A 0,80 B,80 AB, B 0, B 8, A 0,80 B, AB, BC 9,00 B 8, A 0, BC, AB, BC 8,00 BC 8, A 0,0 C,0 AB, BC,0 C 8, A 0, C, B 0,0 C,00 D 8,00 A 0, C 0,,,08, 0,9,8,,8,0,9

18 8 TABELA. Continuação Ca mmol dm - Mg mmol dm - SB mmol dm - CTC mmol dm - V% S mg dm - Tr Tr Tr Tr Tr Tr, A, A,0 A,80 A, A,,0 A 0, A, AB, AB 0, A,, A 0, A, AB,0 AB 9, A,00, A 0,00 A, AB 0,00 AB 9,0 A,00 0, A 0,00 A, AB 9, AB 9,09 A,00 0, D 9,0 A,0AB 9, AB 9,0 A,00 0, A 9,0 A 0, B 8, B 8, A,00 NS,8,9,9.9,0 0,,8 0,9,,8,9 8,9

19 9 Pelos resultados obtidos (tabelas e ) fica nítida a importância do uso do pó de basalto para aumentar a produtividade das lavouras de aveia e milho em solos arenosos com baixo teor de matéria orgânica. De acordo com Amparo (00), o uso do pó de rocha apresenta as seguintes vantagens em relação aos fertilizantes solúveis: economia de mão-de-obra, pois o pó é de baixa solubilidade e assim não há necessidade de se adubar com frequência devido ao seu efeito residual prolongado; não acidifica o solo e, ao contrário, pode corrigir a sua acidez; não saliniza o solo; evita que a planta absorva mais do que o necessário, como ocorre com o potássio e o nitrogênio quando se usa adubos solúveis; diminui a fixação do P solúvel pela presença de sílica e óxidos de ferro e alumínio; a matériaprima é inteiramente nacional, fácil de ser explorada e encontram-se distribuídas em todas as regiões do país. Além disso, é um insumo de baixo custo no manejo das culturas. Em relação ao solo, comparando-se as Tabelas e, observa-se que houve ligeira diminuição do ph do solo na amostra obtida após a colheita de milho. Os teores de matéria orgânica (MO), fósforo (P), potássio (K), Cálcio (Ca) e magnésio (Mg) também diminuíram mostrando que a cultura do milho é exigente em nutrientes e que mesmo com a adubação verde da aveia, a adição de basalto, matéria orgânica e preparados, o solo vai necessitar de um manejo adequado em anos sucessivos, inclusive com adição de material vegetal proveniente de plantas arbóreas de acordo com BERTALOT et al., 00. Os valores de somatória de bases (SB), capacidade de troca catiônica (CTC) e porcentagem de saturação por bases também diminuíram, mas mantiveram valores adequados para a produção da cultura de milho. Ainda de acordo com BERTALOT et al., 00, a sucessão de culturas de inverno/verão, o manejo da palhada, tanto da aveia como do milho, formando biomassa, a adição de basalto e preparados torna o manejo biodinâmico capaz de manter a fertilidade, conseguindo manter terras férteis e produtivas ao longo dos anos.

20 0 Referências. AMPARO, A. arinha de rocha e biomassa. Agroecologia Hoje, Botucatu, n.0, p. 0-, 00. BERTALOT, M. J. A. et al. Revista Árvore, Viçosa-MG, v., n., p.--88, 00. COONATURA. Adubos químicos: por que não usá-los. Disponível em: Rainorest/89/coonaturap_.html. MACHADO, C. T. T. et al. Potencial de rochas silicáticas no fornecimento de K para culturas anuais: II. ertilidade do solo e suprimento de outros nutrientes. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 0., 00, Recife. Resumos... Recife: SBCS/URPE, 00. CD-Rom. SANTOS, A. M. Alguns dados geoquímicos sobre solos do Brasil: uso potencial do pó de pedreira como fonte de nutrientes críticos em solos altamente lixiviados. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 9., 9, Ouro Preto. Boletim de resumos... Ouro Preto: SBG, 9. p.0-. Botucatu, junho de 0. Dra. Maria José Alves Bertalot Associação Biodinâmica

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