1.Histórico DIREITO AMBIENTAL. 1.2 As grandes tragédias. 2.1 Art 225 da CF. 1.1 Isso pode ser notado pelas seguintes situações históricas

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1 1.Histórico DIREITO AMBIENTAL Profa Tais Martins Os institutos que caracterizam o Direito Ambiental adotados no Brasil têm uma inquestionável e direta influência das respostas que a Comunidade Internacional deu aos problemas ambientais percebidos, sobretudo, pelos países desenvolvidos, tais que a poluição e degradações do meio ambiente que se expressaram pela constatação do buraco da camada de ozônio, chuvas ácidas, efeito estufa, dentre outros, os quais se agudizaram e manifestaram-se sobretudo após a década de Isso pode ser notado pelas seguintes situações históricas a) A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano CNUMAH Estocolmo/1972; b) os princípios do Direito Ambiental conseqüentes da declaração de Estocolmo advindas da Conferência referida; c) a contribuição das legislações ambientais internas dos países, quase todas também geradas profusamente pelo tratamento internacional que o tema assumiu; d) criação de organismos internacionais que passaram a formular proposições, análises e esboços de Convenções ( Tratados ) internacionais atinentes à matéria. Por fim, a contribuição doutrinária que embasou o reconhecimento de um novo sub - ramo do Direito Internacional Público denominado Direito Internacional do Ambiente, para mencionar os principais aspectos. 1.2 As grandes tragédias a-) O acidente na Baía de Minamata-Japão caso do pescado. b-) O acidente de SEVESO-ITALIA ( 1976) o agente laranja. c-) O acidente de BHOPAL-ÍNDIA-1984 vazamento de gás. d-) Acidente na BASILÉIA-SUÍÇA Rio Reno. Derramamento de agrotóxico no recurso hídrico. e-) Os Acidentes Nucleares Hiroshima, Chernobyl. Sem esquecer o acidente radiológico em Goiânia. f-) Os grande acidentes marítimos com petroleiros. 2. Questões Iniciais A evolução da preocupação com o meio ambiente devido a incidência de: chuva ácida, camada de ozônio, alterações climáticas. A realidade brasileira - O conjunto de técnicas, regras e instrumentos jurídicos organicamente estruturados para assegurar um comportamento que não atente contra a sanidade mínima do meio ambiente. ( Sérgio Ferraz). Capítulo VI Do Meio Ambiente 2.1 Art 225 da CF Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1

2 2.1 Art 225 da CF 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; 2.1 Art 225 da CF III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 2.1 Art 225 da CF VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 2.1 Art 225 da CF 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato- Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-seá, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 2.1 Art 225 da CF 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. 2.2 Efeitos Além de elevar o Meio Ambiente ao patamar de bem fundamental, os dispostos no artigo 225 da Constituição Federal de 1988 pressupõe a soberania nacional ao demonstrar que os destinatários do direito, constitucionalmente assegurado, a um Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, são todos brasileiros e todos os estrangeiros residentes no País, devendo ser esse aspecto considerado ao nos referirmos à biodiversidade. Complementa Fiorillo: 2

3 2.2 Celso Fiorilo sobre a proteção ambiental: (...) Portanto, quando a Constituição Federal define o bem ambiental como de uso comum do povo, estabelece que o povo tem possibilidade de utilizá-lo, mas jamais de fazer dele uma estrutura de propriedade. Esse é um tema que tem de ficar absolutamente claro, porque o bem ambiental não é de ninguém; ao mesmo tempo, este tem, para cada brasileiro e estrangeiro residente no País, o seu valor essencial e fundamental. OAB Questão 1 De acordo com o que dispõe a Lei 6.938/1981, o ambiente é considerado como um equipamento público. De uso comum do povo, a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista a sua natureza histórica, panedêmica, geracional, ubigutára e transindividual, abrangendo as comunidades, os ecossistemas e a biosfera. ( ) certo ou ( ) errado? Resposta 1 A alternativa está errada. O meio ambiente não é considerado como equipamento público pela Lei 6.938/1981 e nem poderia sê-lo, sob pena de não recepção constitucional. O conceito legal é outro, conforme trasncrito acima. Note-se o caput do art 225 da CF que prevê que o meio ambiente ecológicamente equilibrado é um bem de uso comum do povo, mas não no sentido tradicional de bem público (de propriedade das pessoas jurídicas de direito público, e sim refletindo o interesse difuso no equilíbrio ambientalindependente de quem seja o proprietário dos recursos ambientais. Questão 2 O Direito ambiental é um direito sistematizador, que faz a articulação da legislação, da doutrina e da jurisprudência concernentes aos elementos que integral o ambiente. ( ) certo ou ( ) errado? Correta pois: Resposta 2 O direito ambiental é sistemático, pois faz manejo da legislação com a interpretação doutrinárias e jurisprudencial, tendo como objeto de estudo o meio ambiente. É esse ramo que regulamenta as condutas humanas sobre meio ambiente tanto o natural, quanto o cultural como o artificial e as regras e princípios constitucionais regulamentam a legislação aplicada pelos tribunais. 3

4 3. ANÁLISE ECONÔMICA SOBRE O MEIO AMBIENTE: Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente; VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ) VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte. IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995) Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. 4. CARÁTER MULTIDISCIPLINAR DO MEIO AMBIENTE O direito do ambiente, sabe-se, lida com o meio ambiente. Assim, seus conceitos, normas e doutrina, necessariamente recorrem às ciências que estudam o meio ambiente para serem construídos. Neste aspecto, o direito ambiental necessita grandemente de recorrer à Biologia, à Geografia, à Agronomia, Engenharia Florestal, Biotecnologia, Ecologia, etc. 5. CONCEITO A conceituação jurídico-legal da expressão "Meio Ambiente : "O conceito de meio ambiente é unitário, na medida que é regido por inúmeros princípios, diretrizes e objetivos que compõem a Política Nacional do Meio Ambiente. Entretanto, quando se fala em classificação do meio ambiente, na verdade não se quer estabelecer divisões isolantes ou estanques do meio ambiente, até porque, se assim fosse, estaríamos criando dificuldades para o tratamento da sua tutela. 5. CONCEITO Mas exatamente pelo motivo inverso, qual seja, de buscar uma maior identificação com a atividade degradante e o bem imediatamente agredido, é que podemos dizer que o meio ambiente, apresenta pelo menos 04 significativos aspectos. São eles: 1) natural; 2) cultural; 3) artificial e 4) do trabalho. 5. CONCEITO 1. MEIO AMBIENTE NATURAL ( OU FÍSICO) - Constituído pelo solo, água, ar atmosférico, flora e fauna ( Art. 225, 1º, 1 e VII da Constituição Federal de 1988) 2. MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL - é compreendido pelo espaço urbano construído, consistente no conjunto de edificações (chamado espaço urbano fechado) e pelos equipamentos públicos (espaço urbano aberto ) (Pacheco Fiorillo) 3. MEIO AMBIENTE CULTURAL- é integrado pelo patrimônio histórico, artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, que embora artificial, em regra, como obra do homem, difere do anterior (que também é cultural) pelo sentido de valor especial. (Pro f. José Afonso da Silva) MEIO AMBIENTE DO TRABALHO - Art. 200, VIII: colaborar na proteção do meio ambiente, nela compreendido o do trabalho. 5.1 Meio ambiente artificial Por meio ambiente artificial entende-se aquele constituído pelo espaço urbano construído, consubstanciado no conjunto de edificações (espaço urbano fechado) e dos equipamentos públicos (espaço urbano aberto). Assim, vê-se que tal "tipo" de meio ambiente está intimamente ligado ao próprio conceito de cidade, vez que o vocábulo "urbano", do latim urbs, urbis significa cidade e, por extensão, os habitantes da cidade. Destarte, há de se salientar que o termo urbano neste sede não está posto em contraste com o termo "campo" ou "rural", já que qualifica algo que se refere a todos os espaços habitáveis, "não se opondo a rural, conceito que nele se contém: possui, pois, uma natureza ligada ao conceito de território". 4

5 5.1 Meio ambiente artificial No tocante ao meio ambiente artificial podemos dizer que, em se tratando das normas constitucionais de sua proteção, recebeu tratamento destacado, não só no artigo 182 e segs. da CF, não desvinculado sua interpretação do artigo 225 deste mesmo diploma, mas também no art. 21, XX, no art. 5º, XXIII, entre outros. 5.1 MEIO AMBIENTE ARTIFICIAL Dois são os objetivos da política de desenvolvimento urbano: a).-pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e b).-garantia do bem estar de seus habitantes. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE MEIO AMBIENTE Na Legislação Ambiental Brasileira, o conceito de Meio Ambiente é amplo, pois protege a vida em todas as suas formas, englobando, também, a proteção dos bens materiais e imateriais, sempre visando garantir uma boa qualidade de vida das gerações presentes e futuras. É o que demonstram os artigos 23, incisos III, IV, V VI, VII, IX; 170, inciso VI; e 225, caput da nossa Carta Magna, bem como a Lei 6.938/1981, em seu Art. 3, I: Art 23 da CF "Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) III- proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV- impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; V- proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VI- proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII- preservar as florestas, as fauna e a flora; (...) IX- promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; (...) XI- registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios." de Direito Ambiental 5

6 Conceito Direito Ambiental Fases Direito Ambiental e normas Normas coercitivas e reguladoras Padrões e limites Equilíbrio mínimo e essencial à sadia qualidade de vida Futuras gerações 1ª) FORMAÇÃO 2ª) EVOLUÇÃO 3ª) CONSAGRAÇÃO 4ª) APERFEIÇOAMENTO Análise Internacional Características Direito Ambiental Específicos de Direito Ambiental Ramo autônomo Interdisciplinariedade jurídica Multidiciplinar Caráter transfronteiriço e transgeracional Ênfase preventiva (riscos) Interesse difuso 1- Prevenção - art. 225, caput 2- Precaução art. 225, 1º, IV e V 3- Poluidor Pagador (PPP) art. 225, 3º 4- Participação art. 225, caput 5- Informação art. 37 e 225, 1º, VI 6- Cooperação art. 4º, IX e arts. 20 a Desenvolvimento Sustentável art. 170, VI e 225 Prevenção Precaução Agir antecipadamente (art. 225, caput e 1º, IV e V, CF/88) Exige conhecimento científico prévio Declaração de Estocolmo-72, Princípio nº 21 Declaração da Rio-92, Princípio nº 2: Os Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e com os do direito internacional, tem o direito soberano de explorar seus próprios recursos segundo suas próprias políticas do meio ambiente e desenvolvimento e a responsabilidade de assegurar que atividades sob sua jurisdição ou controle não causem danos ao meio ambiente de outros Estados ou de áreas além dos limites da jurisdição nacional. Prudência; cautela Diante da falta de certeza científica Declaração da Rio-92, Princípio nº 15: Para proteger o meio ambiente, medidas de precaução devem ser largamente aplicadas pelos Estados segundo suas capacidades. Quando houver perigo de dano grave ou irreversível, a falta de certeza científica não deverá ser utilizada como razão para adiar a adoção de medidas eficazes em função dos custos para impedir a degradação do meio ambiente. 6

7 Poluidor Pagador Ônus econômico repassado ao poluidor identificado (art. 225, 3º, CF/88) Responsabilidade Objetiva Direito Civil Desdobramentos: usuário-pagador Declaração da Rio-92, Princípio nº 16: As autoridades devem procurar promover a internalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, tendo em vista a abordagem segundo a qual o poluidor deve, em princípio, arcar com o custo da poluição, com a devida atenção ao interesse público e sem provocar distorções no comércio e nos investimentos internacionais. Participação Dever de todos: Poder Público e cidadão (art. 225, caput, CF/88) Declaração de Estocolmo-72, Princípio nº 4 Declaração da Rio-92, Princípio nº 10 - O melhor modo de tratar as questões ambientais é com a participação de todos os cidadãos interessados no nível que corresponda. No plano nacional toda pessoa deverá ter a oportunidade de participar dos processos de adoção de decisões. Os Estados deverão facilitar e fomentar a sensibilização e a participação do público pondo a informação à disposição de todos". Informação Cooperação Educação Ambiental (art. 225, 1º, VI, CF/88) Declaração de Estocolmo-72, Princípio nº 19: É indispensável um trabalho de educação em questões ambientais(...) Declaração da Rio-92, Princípio nº 10 Publicidade dos atos da adm. (art. 37, caput, CF/88) Internacional (art. 4º, CF/88) Declaração de Estocolmo-72, Princípio nº 13 e 21 a 26 Declaração da Rio-92, Princípio nº 2,19 e 12 Nacional (arts. 20, 23, 26, 30 CF/88) Declaração de Estocolmo-72, Princípio nº 17 Deve ser confiada às instituições nacionais competentes a tarefa de planejar, administrar e controlar a utilização dos recursos ambientais dos Estados, com a finalidade de melhorar a qualidade do meio. Desenvolvimento Sustentável Observa os processos de produção, consumo de descarte de bens; Ponto de equilíbrio Divisão equitativa e livre acesso aos recursos ambientais COMPETÊNCIAS NO DIREITO AMBIENTAL 7

8 Divisão de Competências Gestão / Rol de Bens Ambientais Bens da União (art. 20) Bens dos Estados (art. 26) Divisão de Competências Competência Legislativa Concorrente: União / Estados (art. 22) Privativa: União (art. 24) Suplementar: Municípios (art. 30) Divisão de Competências Competência Legislativa CONCORRENTE: direito urbanístico, produção e consumo, floresta, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo, defesa dos recursos naturais, proteção do meio ambiente, controle da poluição, proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico, responsabilidade por dano ao meio ambiente e aos bens de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico PRIVATIVA: infrações penais ambientais, águas, energia, telecomunicações, radiodifusão, política nacional de transportes, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial, trânsito e transportes, mineração e metalurgia, indígenas, material bélico, atividades nucleares Divisão de Competências Competência Judiciária Justiça Federal (art. 109) Bens, serviços ou interesses da União Justiça Estadual (residual) Subsidiária, quando não expressa ou não lesionar os itens acima Política Nacional do Meio Ambiente COMO ESTÁ DEFINIDA A P.N.M.A. OBJETIVO = preservação, melhoria e recuperação ASSEGURAR = qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana (art. 2º da lei 6938/81) 8

9 O QUE CONTÉM A P.N.M.A. PRINCÍPIOS CONCEITOS art 3 OBJETIVOS art 4 SISTEMA NACIONAL SISNAMA art 6 COMPETÊNCIAS CONAMA INSTRUMENTOS art.9 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL A. Questões Iniciais a) Insignificância e Bagatela x Preservação b) Dano ambiental (art. 3º, III, lei 6.938/81) c) Tolerabilidade ato ilícito d) Poluidor (art. 3º, IV, lei 6.938/81) e) Responsabilização f) Tipologias independentes (art.225, 3º, CF) B. Responsabilidade Civil: Legislação -Lei nº 7.347/85 -Lei nº 6.938/81: art. 14, 1º -CF/88: art 225, 3º - CC/02: art. 186, 187 e 927 C. Teorias da Responsabilidade Civil a) Subjetiva: - Nexo de causalidade entre: ação e dano -(+) Culpa b) Objetiva: - Nexo de causalidade entre: ação e dano -Não precisa comprovar vontade - Vide art. 927, 186 e 187 do CCB D. Responsabilidade Objetiva em Matéria Ambiental Para o reconhecimento da responsabilidade civil da industria poluente é irrelevante a circunstância de estar ela funcionando com autorização das autoridades municipais, ou o fato de nunca ter sofrido autuação dos órgãos públicos encarregados do controle do meio ambiente. TACiv.SP, Ac. Da 6ª Cam., de , Ap. nº , Rel. Nelson Altemani. 9

10 E. Teoria do Risco Integral - R.O. - Culpa x nexo de causalidade - Sem excludentes:culpa da vítima, culpa de terceiros, força maior ***Teoria do Risco Administrativo*** F. Dano Ambiental a) Características: -pulverização de vítimas -difícil valoração -difícil reparação b) Extensão: -patrimonial -extrapatrimonial G. Dano Ambiental a) Dano a bem difuso - Número indefinido de pessoas - ACP = Indenização / AP = Cessar ato - Inversão do ônus da prova (CDC) - Sentença de improcedência por insuficiência de provas (art.5º, XXXVI, CF) OAB b) Dano a bem individual - Há vitimas individualizadas - Indenizatória para reparar danos - Ônus da prova é de quem alega 7. Apuração do Dano Ambiental -Constatação qualquer pessoa - Apuração: MP (129, III, CF) - Inquérito Civil: a)forma convicção b)viabiliza TCAC c)sem contraditório / ampla defesa 8. ACP -Legitimidade (art. 5º, LACP) -Competência difícil definição -Condenação: a)recuperação Integral b)compensação/ Substituição c)indenização (pluralidade, valoração) 10

11 8. Reparação do Dano -Bem difuso não admite transação (art. 302, inc. I e II, CPC). -Admite acordo quanto à reparação forma de OAB -Formas a) Judicial: sentença b) Extrajudicial: TCAC, título executivo extrajudicial. DIREITOS DE 3 GERAÇÃO DIREITO DE TERCEIRA GERAÇÃO Na lição de Alexandre de Morais, complementamos o conceito de direito fundamental de terceira geração, indispensável ao nosso estudo: (...) "protege-se, constitucionalmente, como direitos de terceira geração os chamados direitos de solidariedade ou fraternidade, que englobam o direito a um meio ambiente equilibrado, uma saudável qualidade de vida, ao progresso, a paz, a autodeterminação dos povos e a outros direitos difusos, que são, no dizer de José Marcelo Vigiliar, os interesses de grupos menos determinados de pessoas, sendo que entre elas não há vínculo jurídico ou fático muito preciso." O Supremo Tribunal Federal, consubstanciando com o mesmo entendimento, afirmou: "Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado: a consagração constitucional de um típico direito de terceira geração" (RTJ 155/206) EM RESUMO: Destarte, já temos a primeira característica do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como um direito fundamental de terceira geração, pois cuida não só da proteção do meio ambiente em prol de uma melhor qualidade de vida da sociedade atual, como também das futuras gerações, caracterizando, assim, o sentimento de solidariedade. CONCLUSÕES É mister a preservação ambiental, isso em consonância com o art. 225 da Carta Maior (...) impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações e, ainda, com a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, lei n /81, que influenciou e orientou a Carta Maior de Este preceito fundamental e esta lei são algumas das várias que norteiam e delimitam as ações humanas e desses com o meio ambiente, buscando preservar/conservar ou, ao menos, objetiva-se o desenvolvimento sustentável, ou seja, explorar a natureza de forma racional e degradar o menos possível o meio ambiente. 11

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