ROBÓTICA NOÇÕES DE PROGRAMAÇÃO. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ROBÓTICA NOÇÕES DE PROGRAMAÇÃO. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial"

Transcrição

1 SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial NOÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

2 ALGORITMO Robô executará uma missão Mover, pegar, deslocar, etc Planejamento de trajetória Leitura de sensores Envio de comandos: Acionamento de atuadores,

3 LINGUAGENS ROBÓTICAS Há, talvez, tantas linguagens robóticas quantos são os fabricantes de robôs. Cada fabricante projeta sua própria linguagem robótica. Muitas linguagens robóticas são baseadas em alguma outra linguagem comum, como: Cobol, Basic, C e Fortran. Outras linguagens são autônomas e não se relacionam com qualquer outra linguagem comum (NIKU, 2015)

4 NÍVEL DE CONTROLE DE PROGRAMAÇÃO Sistemas guiados: ensinar mostrando O operador indica os movimentos que o robô deve fazer O usuário guia o robô de forma manual ou através da interação com um dispositivo de ensino. Programação ao nível do robô O utilizador escreve um programa a especificas as sequências de movimentos que o robô terá de executar Linguagens de manipulação especializados (VAL, V-II, V +, AL de Stanford) Biblioteca robótica para uma linguagem de computação existente, (AR-BASIC da Americam Cimglex baseada em BASIC, JARS da NASA baseada em PASCAL) Biblioteca robótica para uma nova linguagem de propósito geral (RAPID da ABB Robotics, AML da IBM, KAREL da GMF Robotics). Programação ao nível da tarefa O programador especifica apenas as ações a tomar sobre os objetos que o robô manipulará O sistema deve ter a habilidade de realizar muitas tarefas de planejamento automaticamente. (CRAIG, 2006)D

5 MODOS DE PROGRAMAÇÃO A maioria dos robôs industriais pode ser programada em mais de um modo. Modo configuração física o operador configura chaves e paradas que controlam os movimentos do robô. Normalmente usado junto com outros dispositivos como CLPs Modo acompanhamento ou ensino As articulações do robô são movidas com um console de instruções. Quando a localização e orientação deseja é alcançada, o local é inserido (ensinado) no controlador Durante a reprodução, o controlador move as articulações para as mesmas localizações e orientações. Essa modalidade geralmente é ponto a ponto, como tal, o movimento entre os pontos não é especificado ou controlado. Somente os pontos que são ensinados são alcançados garantidamente. (NIKU, 2015)

6 MODOS DE PROGRAMAÇÃO Modo acompanhamento contínuo Todas as articulações do robô são movidas simultaneamente, enquanto o movimento é continuamente amostrado e gravado pelo controlador. Durante a reprodução, o movimento exato que foi gravado é executados. Os movimentos ensinados por um operador, seja por meio de um modelo, movendo fisicamente o atuador final, ou vestindo o braço do robô e deslocando-o por meio da sua área de trabalho. Modo Software Um programa é escrito off-line ou online, e é executado pelo controlador para controlar os movimentos É o modo mais sofisticado e versátil e pode incluir informação sensorial, instruções condicionais e ramificações. Requer um conhecimento prático de sintaxe de programação do robô, antes de qualquer programa escrito. (NIKU, 2015)

7 NÍVEIS DE LINGUAGENS ROBÓTICAS Nível microcomputador: Os programas são escritos em linguagem de máquina É o mais básico e é muito eficiente, mas é difícil de compreender e difícil para outros acompanharem. Todas as linguagens acabarão por ser interpretadas ou compiladas para este nível. Nível ponto a ponto: As coordenadas dos pontos são inseridas sequencialmente, e o robô segue os pontos, conforme especificado. Tipo muito primitivo e simples de programação, que é fácil de usar, mas não muito poderoso. Carece de desvios, de informação sensorial e de instruções condicionais. Ex.: Milacron T3 da Funky e Cincinnati. Nível primitivo de movimentação: É possível desenvolver programas mais sofisticados, incluindo informação sensorial, desvios e instruções condicionais. A maioria das linguagens neste nível são interpretadas. Ex.: VAL da Unimation, V + da Adept. (NIKU, 2015)

8 NÍVEIS DE LINGUAGENS ROBÓTICAS Nível Programação estruturada: A maioria das línguas neste nível são compiladas Poderosas e permitem uma programação mais sofisticadas, mas são mais difíceis de aprender. Nível Orientado a tarefa: Não existem linguagens reais neste nível ainda. Em vez de programar um robô para executar uma tarefa programando cada passo necessário para completa-la, o usuário deveria apenas mencionar a tarefa, enquanto o controlador criaria a sequência necessária. Ex.: Autopass, proposta pela IBM na dácada de 1980, nunca se materializou. (NIKU, 2015)

9 TIPOS DE EXECUÇÃO Linguagem interpretada Executam uma linha do programa por vez, sequencialmente. Vantagem: permite ao usuário executar e depurar o programa, parcela por parcela. Desvantagem: execução é mais lenta e não muito eficiente. Robôs com linguagem interpretada: Unimation, VAL, Adept V + e AML da IBM. Linguagem compilada Usam um compilador para traduzir todo o programa em linguagem de máquina antes de ser executado. Vantagens: muito rápidos e eficientes. Desvantagem: depuração de erros muito mais difícil. (NIKU, 2015)

10 REQUERIMENTOS DE UMA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO Modelagem do entorno movimentos de objetos no espaço tridimensional: Tipos geométricos, ângulos de articulação, posições cartesianas, orientações e sistemas de referência. Especificação do movimento planejadores de trajetória: especificar pontos de passagem, o ponto de destino e se vai ser utilizado um movimento interpolador das articulações ou em linha reta cartesiana, podendo ter controle sobre a velocidade e a duração de um movimento. Fluxo de execução ramificações, ciclos, chamadas de sub-rotinas, interrupções. Processamento paralelo: mais de um robô utilizando a mesma célula de trabalho simultaneamente Monitorar vários processos com algum tipo de sensor, responder a certos eventos detectados pelos sensores. Ambiente de programação Um bom ambiente de programação fomenta a produtividade do programador. A programação de manipuladores é difícil e tende a ser muito interativa, com muitos testes e erros. Integração de sensores O sistema deve ter, no mínimo, a capacidade de consultar sensores de tato e força. Alguns sensores podem ser parte de outro equipamento da célula. (NIKU, 2015)

11 CLASSIFICAÇÃO NÍVEL DE INTELIGÊNCIA Japanese Industrial Robot Association (JIRA) Classe 1: Dispositivo de movimentação manual Acionado por um operador Classe 2: Robô de sequência fixa Um dispositivo que executa as etapas sucessivas de uma tarefa de acordo com um determinado método, imutável, que é difícil de modificar Classe 3: Robô de sequência variável Mesmo que o classe 2, mas fácil de modificar Classe 4: Robô de reprodução (playback) Onde o operador humano guia manualmente o robô a executar uma tarefa fixa. O robô registra os movimentos e, em operações posteriores, reproduz os mesmos movimentos de acordo com as informações gravadas. Classe 5: Robô de controle numérico O operador fornece apenas o programa do movimento, em vez de o ensinar manualmente Classe 6: Robô inteligente Percebem e interagem com alterações no ambiente. (NIKU, 2015)

12 Exemplo: linguagem V +, robôs Adept Linguagem usada em robôs Adept, interpretado, permite desvios, comunicação sensorial de entrada e de saída, movimentos em linha reta, etc. O usuário pode definir uma distância altura ao longo do eixo z do atuador final, que pode ser usado com os comandos chamados APPRO (de aproximação) e DEPART para se aproximar ou se afastar de um objeto sem colisão. Um comando chamado MOVE permitirá ao robô se mover de sua posição atual para o próximo local especificado. No entanto, MOVES farão o mesmo em uma linha reta. (NIKU, 2015)

13 ROBÔ SCARA DA IBM Área de trabalho

14 LINGUAGEM AML da IBM Programação ao nível do robô Linguagem interpretada Linguagem orientada pra sub-rotinas. Simulador: IBM Comandos da linguagem AML:

15 Estrutura do programa Três tipos de comandos: Executáveis Declaração de variáveis Declaração de sub-rotinas Todos comandos terminam em ponto-e-vírgula (;)

16 Estrutura do programa Etapas: Escrever algoritmo: Editar Compilar Simular Para ligar deve-se acionar: Manip Power -> Return Home -> Auto -> Start Cycle Parar: Stop (para na linha do programa na qual se encontra) Stop Cycle : para no fim (end)

17 Exemplo 1: Movimentando a garra Down descer Grasp fechar Delay(1) tempo de espera em s Up subir Release soltar End fim -- Nome: Programa 1 -- Função: executar os movimentos da garra -- Observação: não há movimento do braço Programa1:Subr; Down; Grasp; Delay(1); Up; Release; Delay(1); End;

18 Exemplo 2: movimentando o braço PMove(PT(x,y,r)) x e y são os pontos em mm R é o ângulo em graus, se conhece os pontos e não conhece o ângulo faça r = 0. Valores absolutos DpMove(x,y,r) igual o anterior, mas é incremental -- Nome: Programa 2 -- Função: ilustrar o movimento absoluto (PMove) e incremental (DpMove); Programa2:Subr; PMove(PT(315,490,0)); DpMove(-25,70,0); PMove(PT(-620,0,90)); DpMove(500,185,0); PMove(PT(650,0,0)); End;

19 Declaração de variáveis: constantes Valores que são repetidos em um programa podem se beneficiar do uso de constantes. Uma constante pode receber um valor numérico (inteiro ou real) ou uma coordenada. O comando é NEW, precedido de um indicador

20 Controle de Fluxo de programa BRANCH (rótulo) Para se fazer desvios no programa utiliza-se rótulos. Um rótulo é uma palavra seguida do caractere dois pontos. o comando BRANCH (rótulo) que executa um salto incondicional.

21 Contadores A contagem de tarefas pode ser bastante útil na elaboração de um programa. Por exemplo, a cada 25 peças trabalhadas é necessário executar os movimentos para substituição do conjunto. Para manipular contadores a linguagem AML utiliza-se de cinco comandos: STATIC COUNTER, SETC, INCR, DECR e TESTC. STATIC COUNTER: SETC: Um contador deve ser definido no início do programa para ser utilizado posteriormente. Essa definição consiste na escolha de um identificador (nome) para o contador, seguindo as regras descritas e usando o comando STATIC COUNER, como abaixo. Sempre que um contador é definido seu valor é zero. Contador1:Static Counter; Para colocar um valor específico em um contador usa-se o comando SETC. O exemplo abaixo define o valor 14 para o Contador1, ou seja, são passados como parâmetros o nome do contador e o valor desejado para ele. SetC(Contador1, 14);

22 Contadores INCR e DECR TESTC. A contagem pode ser incrementada com o comando INCR ou decrementada com o comando DECR. Os exemplos a seguir mostram que basta fornecer o nome do contador como parâmetro. Incr(Contador1); Decr(Contador1); Para testar se o contador atingiu um determinado valor utiliza-se o comando TESTC. Os três parâmetros necessários são: nome do contador, valor de comparação e rótulo de destino. O exemplo a seguir verifica se Contador1 atingiu o valor 15. TestC(Contador1, 15, FechaCaixa); Se o Contador1 não atingiu o valor 15, então o fluxo do programa segue para a próxima linha. No caso de ter atingido esse valor, ocorrerá um salto para a linha definida pelo rótulo FechaCaixa.

23 Exemplo 3: -- Nome: Programa 3 -- Função: ilustrar o uso de contadores e rótulos; -- Observação: acionar a opção Contadores do menu Visualizar. Contador1:Static Counter; Contador2:Static Counter; -- define o primeiro contador -- define o segundo contador Programa3:Subr; Inicio:; -- Rótulo Início TestC(Contador1,10,Final); -- Se Contador1=10 salta para Final Incr(Contador1); -- Incrementa o Contador 1 Branch(Inicio); -- Salta para o Início Final:; -- Rótulo Final Pmove(Pt(585,205,0)); -- Movimenta o braço Pmove(Pt(650,0,0)); -- Movimenta o braço Incr(Contador2); -- Incrementa o Contador 2 SetC(Contador1,0); -- Zera o Contador 1 Branch(Inicio); -- Salta para o Início End;

24 Exemplo 3: O programa a seguir cria dois contadores denominados de Contador1 e Contador2. O Contador1 é incrementado no início do programa e, logo em seguida, comparado com o valor 10. Enquanto esse valor não é atingido, o fluxo é desviado para o início do programa pelo comando Branch(Inicio). Quando Contador1 atinge o valor 10, o fluxo é desviado para a parte inferior do programa iniciada pelo rótulo Final. Esta parte do programa executa dois movimentos do braço, incrementa o Contador2, zera o Contador1 e salta para o Início novamente.

25 Movimento em linha reta: LINEAR Os movimentos de um robô com articulações rotacionais ocorrem em forma de arcos. Isso pôde ser notado no Programa 2, do artigo anterior. Mas há situações onde é necessário movimentar o órgão terminal em linha reta. Para isso, a linguagem AML traz o comando LINEAR(qualidade), onde o parâmetro qualidade permite definir o grau de linearidade do movimento e pode receber os seguintes valores: 0 até 10, 20, 30 e Nome: Programa 5 -- Data: Função: ilustrar o uso de constantes e movimento linear; X:New 0; Programa5:Subr; PMove(PT(290,500,0)); Linear(X); PMove(PT(-290,500,0)); PMove(PT(-290,250,0)); PMove(PT(290,250,0)); PMove(PT(290,500,0)); Linear(0); PMove(PT(650,0,0)); End;

26 EXERCÍCIOS Escreva as letras ao lado, sabendo-se que cada quadrado possui aresta igual a 10 mm.

ROBÓTICA CONCEITOS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA CONCEITOS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial CONCEITOS Prof. Dra. Giovana Tripoloni Tangerino, 2017-1 https://giovanatangerino.wordpress.com

Leia mais

ROBÓTICA PROGRAMAÇÃO DE ROBÔS

ROBÓTICA PROGRAMAÇÃO DE ROBÔS ROBÓTICA PROGRAMAÇÃO DE ROBÔS Tipos de programação de robôs Programação a nível das juntas no qual as ações básicas são posições (e possivelmente movimentos) Programação a nível do robô no qual as ações

Leia mais

ROBÓTICA PLANEJAMENTO DE TRAJETÓRIAS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA PLANEJAMENTO DE TRAJETÓRIAS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial PLANEJAMENTO DE TRAJETÓRIAS https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br

Leia mais

ROBÓTICA SISTEMAS DE REFERÊNCIA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA SISTEMAS DE REFERÊNCIA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SISTEMAS DE REFERÊNCIA https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial Prof. Daniel Hasse Robótica Industrial Robótica Industrial Aula 5 - Componentes III Sensores Controlador / Eletrônica de Controle Software / Programação IHM Eletrônica de Potência Classificação dos Sensores

Leia mais

COMPONENTES DE UM SISTEMA ROBÓTICO

COMPONENTES DE UM SISTEMA ROBÓTICO COMPONENTES DE UM SISTEMA ROBÓTICO Introdução Um robô é um equipamento programável, multifuncional designado a mover partes, materiais, ferramentas utilizando movimentos programados. (Robotics Institute

Leia mais

Robótica. Acetatos de Apoio às Aulas. Programação de sistemas robóticos. Paulo Augusto Ferreira de Abreu. Elaborados por: (Professor Auxiliar)

Robótica. Acetatos de Apoio às Aulas. Programação de sistemas robóticos. Paulo Augusto Ferreira de Abreu. Elaborados por: (Professor Auxiliar) Robótica Acetatos de Apoio às Aulas Programação de sistemas robóticos Elaborados por: Paulo Augusto Ferreira de Abreu (Professor Auxiliar) 2000/2001 Linguagens de programação em Robótica Programação de

Leia mais

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial CINEMÁTICA https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica,

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, Fundamentos da tecnologia de robôs A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, inteligência artificial,

Leia mais

DEFINIÇÃO DE ROBÔ INDUSTRIAL

DEFINIÇÃO DE ROBÔ INDUSTRIAL DEFINIÇÃO DE ROBÔ INDUSTRIAL O termo robô deriva da palavra eslava robota, que significa trabalho forçado. Em 1921, o dramaturgo Karel Capek usou-a pela primeira vez, numa peça teatral, para referir-se

Leia mais

Robótica 3. Orientação (ângulos) Yaw (em torno de Z) Pitch (em torno de Y) Roll (em torno de X) EME006 - Automação Industrial Z X PUNHO ROLL PITCH Z X

Robótica 3. Orientação (ângulos) Yaw (em torno de Z) Pitch (em torno de Y) Roll (em torno de X) EME006 - Automação Industrial Z X PUNHO ROLL PITCH Z X UNIFEI EME006 - Automação Industrial Robótica 3 Orientação (ângulos) Yaw (em torno de Z) Pitch (em torno de Y) Roll (em torno de X) Aula 15 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Y Y PUNHO ROLL X PUNHO

Leia mais

1) Em relação a figura abaixo relativa a um sistema de controle em malha fechada responda:

1) Em relação a figura abaixo relativa a um sistema de controle em malha fechada responda: 1) Em relação a figura abaixo relativa a um sistema de controle em malha fechada responda: 2 o motor Posição desejada da junta = 45 o Avalia o sinal de entrada e envia um sinal ao atuador ENCODER 43 o

Leia mais

MECATRÔNICA MANIPULADORES ROBÓTICOS

MECATRÔNICA MANIPULADORES ROBÓTICOS MANIPULADORES ROBÓTICOS O grande escritor americano de ficção científica Isaac Asimov estabeleceu quatro leis muito simples para a robótica: A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação.

Leia mais

Manipulação Robótica. Aula 2

Manipulação Robótica. Aula 2 Manipulação Robótica Aula 2 Programa 1) Introdução 1.1. Tipos de Robôs 1.2. Aplicações 2) Robôs Manipuladores 2.1. Estrutura de Robôs Manipuladores 2.2. Classificação de Robôs Manipuladores 2.3. Sistema

Leia mais

1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS

1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS 1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS 1.1 Introdução Um robô industrial é uma máquina com características significativas de versatilidade e flexibilidade. De acordo com uma definição do Instituto de Robôs

Leia mais

Algoritmos Estrutura Condicional

Algoritmos Estrutura Condicional Algoritmos Estrutura Condicional Aula 06 Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa http://www2.ufersa.edu.br/portal/professor/diogopedrosa diogopedrosa@ufersa.edu.br Universidade Federal Rural do Semiárido Bacharelado

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial. Aula 2

Introdução à Robótica Industrial. Aula 2 Introdução à Robótica Industrial Aula 2 Programa 1) Introdução 1.1. Tipos de Robôs 1.2. Aplicações 2) O Robô Manipulador 2.1. Estrutura de Robôs Manipuladores 2.2. Sensores 2.3. Atuadores 2.4. Efetuadores

Leia mais

ROBÓTICA DENAVIT- HARTENBERG. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA DENAVIT- HARTENBERG. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial DENAVIT- HARTENBERG https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado. O software

Leia mais

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada.

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada. Sistema de Controle O sistema de controle de qualquer robô é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado.

Leia mais

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Aspectos Gerais Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Aspectos Gerais Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Aspectos Gerais Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos Quando utilizar robôs? Dados estatísticos; Conceitos gerais; Componentes de um robô manipulador

Leia mais

Programação I Estruturas de Repetição

Programação I Estruturas de Repetição Programação I Estruturas de Repetição Prof. Carlos Alberto carlos.batista@facape.br carlos36_batista@yahoo.com.br Expressões compactas Frequentemente existe a necessidade de escrever expressões da forma:

Leia mais

Programação de Robôs Industriais

Programação de Robôs Industriais Programação - geral Programação de Robôs Industriais Definição: A programação de um robô pode ser definida como o processo mediante o qual se indica a seqüência de ações que o robô deverá cumprir durante

Leia mais

LINGUAGEM C: COMANDOS DE REPETIÇÃO

LINGUAGEM C: COMANDOS DE REPETIÇÃO LINGUAGEM C: COMANDOS DE REPETIÇÃO Prof. André Backes ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO Uma estrutura de repetição permite que uma sequência de comandos seja executada repetidamente, enquanto determinadas condições

Leia mais

DEFINIÇÃO DE ROBÔ A palavra robô deriva-se da palavra eslava robota

DEFINIÇÃO DE ROBÔ A palavra robô deriva-se da palavra eslava robota DEFINIÇÃO DE ROBÔ A palavra robô deriva-se da palavra eslava robota, que significa trabalhador forçado. Foi usada pela primeira vez em 1921 pelo dramaturgo Karel Capek. Robotic Industries Association -

Leia mais

Algoritmos. Prof. Jonatas Bastos Site:

Algoritmos. Prof. Jonatas Bastos   Site: Algoritmos Prof. Jonatas Bastos Email: jonatasfbastos@gmail.com Site: http://jonatasfbastos.wordpress.com/ 1 Dúvidas! p p p Como os computadores entendem os algoritmo? Os computadores não entendem os passos

Leia mais

ROBÓTICA REPRESENTAÇÕES MATRICIAIS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA REPRESENTAÇÕES MATRICIAIS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial REPRESENTAÇÕES MATRICIAIS https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

PROGRAMAÇÃO I. Introdução

PROGRAMAÇÃO I. Introdução PROGRAMAÇÃO I Introdução Introdução 2 Princípios da Solução de Problemas Problema 1 Fase de Resolução do Problema Solução na forma de Algoritmo Solução como um programa de computador 2 Fase de Implementação

Leia mais

Introdução à Programação. João Manuel R. S. Tavares

Introdução à Programação. João Manuel R. S. Tavares Introdução à Programação João Manuel R. S. Tavares Sumário 1. Ciclo de desenvolvimento de um programa; 2. Descrição de algoritmos; 3. Desenvolvimento modular de programas; 4. Estruturas de controlo de

Leia mais

Existem três categorias principais de linguagem de programação: linguagem de máquina, linguagens assembly e linguagens de alto nível.

Existem três categorias principais de linguagem de programação: linguagem de máquina, linguagens assembly e linguagens de alto nível. Aula 3 SOFTWARE (programas) Um programa (software) consiste em uma sequência de instruções escritas numa linguagem precisa chamada linguagem de programação. Estas instruções são traduzidas em um compilador,

Leia mais

Análise do problema. Desenvolvimento de programas. Desenvolvimento do algoritmo. Análise do problema

Análise do problema. Desenvolvimento de programas. Desenvolvimento do algoritmo. Análise do problema Desenvolvimento de programas 1 Análise do problema 2 Análise do problema Desenvolvimento do algoritmo Codificação do programa Compilação e execução Teste e depuração Conhecer exatamente o que o problema

Leia mais

Robótica. Linguagens de Programação para Robótica (manipuladores)

Robótica. Linguagens de Programação para Robótica (manipuladores) Linguagens de Programação para (manipuladores) -Orientados para o Robô -Tarefa descrita como sequência de movimentos -Ex: VAL (Puma), AL (IBM) -Orientada para as Tarefas (ou para os Objectos) -Descrição

Leia mais

Resolução de Problemas com Computador. Resolução de Problemas com Computador. Resolução de Problemas com Computador

Resolução de Problemas com Computador. Resolução de Problemas com Computador. Resolução de Problemas com Computador Prof. Araken Medeiros araken@ufersa.edu.br O processo de resolução de um problema com um computador leva à escrita de um algoritmo ou programa e à sua execução. Mas o que é um algoritmo? Angicos, RN 15/9/2009

Leia mais

Elementos de Robótica

Elementos de Robótica Elementos de Robótica Prof. José Alberto Naves Cocota Júnior UFOP Escola de Minas Engenharia de Controle e Automação Engenharia Mecânica Introdução Nesta disciplina serão tratados o conceitos básicos de

Leia mais

Estrutura e características gerais dos robôs. - Configuração básica de um robô - Articulações - Movimento e precisão

Estrutura e características gerais dos robôs. - Configuração básica de um robô - Articulações - Movimento e precisão Estrutura e características gerais dos robôs - Configuração básica de um robô - Articulações - Movimento e precisão Braço robótico industrial Anatomia dos braços mecânicos industriais O braço robótico

Leia mais

Desenvolvimento de programas. Análise do problema. Análise do problema. Análise do problema. Desenvolvimento do algoritmo. Codificação do programa

Desenvolvimento de programas. Análise do problema. Análise do problema. Análise do problema. Desenvolvimento do algoritmo. Codificação do programa Desenvolvimento de programas 1 Análise do problema Desenvolvimento do algoritmo Codificação do programa Compilação e execução Teste e depuração Análise do problema 2 Conhecer exatamente o que o problema

Leia mais

Programação Estruturada Aula - Introdução a Linguagem de Programação

Programação Estruturada Aula - Introdução a Linguagem de Programação Programação Estruturada Aula - Introdução a Linguagem de Programação Prof. Flávio Barros flavioifma@gmail.com www.flaviobarros.com.br ORGANIZAÇÃO BÁSICA DE UM COMPUTADOR 2 ORGANIZAÇÃO BÁSICA DE UM COMPUTADOR

Leia mais

3. Linguagem de Programação C

3. Linguagem de Programação C Introdução à Computação I IBM1006 3. Linguagem de Programação C Prof. Renato Tinós Departamento de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 Principais Tópicos 3. Linguagem de programação C 3.1. Conceitos

Leia mais

Desenvolvimento de programas

Desenvolvimento de programas 1 Desenvolvimento de programas Análise do problema Desenvolvimento do algoritmo Codificação do programa Compilação e execução Teste e depuração 2 Análise do problema Conhecer exatamente o que o problema

Leia mais

Introdução aos Algoritmos

Introdução aos Algoritmos Introdução aos Algoritmos Aula 05 Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa http://www2.ufersa.edu.br/portal/professor/diogopedrosa diogopedrosa@ufersa.edu.br Universidade Federal Rural do Semiárido Bacharelado

Leia mais

Working 03 : Conceitos Básicos I

Working 03 : Conceitos Básicos I Working 03 : Conceitos Básicos I Objetivos: Dominar os conceitos básicos da linguagem de programação C; Aprender a utilizar o compilador, identificando os erros de sintaxe do código fonte; Prazo de Envio:

Leia mais

INF 1005 Programação I

INF 1005 Programação I INF 1005 Programação I Aula 02 Algoritmos e Ciclo de Desenvolvimento Edirlei Soares de Lima Modelo de um Computador Linguagem de Máquina Um processador executa instruções de máquina

Leia mais

Automação da Produção

Automação da Produção Robótica Industrial Automação Automação da Produção É uma tecnologia que faz uso de sistemas mecânicos, elétricos, eletrônicos e de computação (emprego de robôs) para efetuar o controle de processos produtivos.

Leia mais

CAPÍTULO Robôs industriais. 2. Classificação dos robôs. industriais. 3. Sensores. 4. Acionamento e controle de robôs

CAPÍTULO Robôs industriais. 2. Classificação dos robôs. industriais. 3. Sensores. 4. Acionamento e controle de robôs CAPÍTULO 8 1. Robôs industriais 2. Classificação dos robôs industriais 3. Sensores 4. Acionamento e controle de robôs 5. Precisão e capacidade de repetição 6. Garras e ferramentas 1. Robôs industriais

Leia mais

Introdução aos Algoritmos

Introdução aos Algoritmos Introdução aos Algoritmos Aula 05 Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa http://www2.ufersa.edu.br/portal/professor/diogopedrosa diogopedrosa@ufersa.edu.br Universidade Federal Rural do Semiárido Bacharelado

Leia mais

Programação de Computadores

Programação de Computadores Programação de Computadores Instituto de Computação UFF Departamento de Ciência da Computação Otton Teixeira da Silveira Filho Conteúdo Alguns Conceitos sobre Conceito de Algoritmo Pseudocódigo Tipos de

Leia mais

ROBÓTICA TRANSFORMAÇÕES MATRICIAIS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA TRANSFORMAÇÕES MATRICIAIS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial TRANSFORMAÇÕES MATRICIAIS https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

INFORMÁTICA: Informação automática

INFORMÁTICA: Informação automática INTRODUÇÃO INFORMÁTICA: Informação automática Definição: é a ciência que estuda o tratamento automático e racional da informação (encarregada pelo estudo e desenvolvimento de máquinas e métodos para processar

Leia mais

- Solução de problemas complexos de aquisição e processamento dos dados, viabilizando tecnicamente a medição;

- Solução de problemas complexos de aquisição e processamento dos dados, viabilizando tecnicamente a medição; Capítulo 10 AUTOMAÇÃO DO CONTROLE DIMENSIONAL 10.1 INTRODUÇÃO A utilização do computador na metrologia dimensional e/ou controle de qualidade geométrica não é uma questão de racionalização de mão-de-obra

Leia mais

Informática I. Aula 14. Aula 14-10/10/2007 1

Informática I. Aula 14.  Aula 14-10/10/2007 1 Informática I Aula 14 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 14-10/10/2007 1 Ementa Noções Básicas de Computação (Hardware, Software e Internet) HTML e Páginas Web Internet e a Web Javascript

Leia mais

Programação I A Linguagem C. Prof. Carlos Alberto

Programação I A Linguagem C. Prof. Carlos Alberto Programação I A Linguagem C Prof. Carlos Alberto carlos.batista@facape.br carlos36_batista@yahoo.com.br 2 Origem A linguagem C foi desenvolvida em 1972, nos Laboratórios Bell, por Dennis Ritchie. Implementada

Leia mais

PDA - Repetição. Estruturas de repetição. Slides adaptação de Deise Saccol

PDA - Repetição. Estruturas de repetição. Slides adaptação de Deise Saccol PDA - Repetição Estruturas de repetição Slides adaptação de Deise Saccol 1 Existem situações em que o processamento de um valor uma única vez não é suficiente para resolver o problema. Quando isto ocorre,

Leia mais

Introdução Robôs Industriais

Introdução Robôs Industriais ROBÔS Introdução Os benefícios teóricos de utilizar robôs em uma indústria são numerosos e vai desde o aumento da produtividade, a melhoria e a consistência na qualidade final do produto (a qual também

Leia mais

Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação

Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação Winderson Eugenio dos Santos José Hamilton Chaves Gorgulho Jr Editora Erica Saraiva Robôs Industriais Capítulo 1 Karel Capek (1921)

Leia mais

Introdução a Programação de Jogos

Introdução a Programação de Jogos Introdução a Programação de Jogos Aula 02 Algoritmos e Ciclo de Desenvolvimento Edirlei Soares de Lima Modelo de um Computador Linguagem de Máquina Um processador executa instruções

Leia mais

Capítulo 8. Estruturas de Controle no Nível de Sentença

Capítulo 8. Estruturas de Controle no Nível de Sentença Capítulo 8 Estruturas de Controle no Nível de Sentença Níveis de fluxo de controle Computações são realizadas por meio da avaliação de expressões e da atribuição dos valores a variáveis Para tornar a computação

Leia mais

BCC Introdu c ao ` a Programa c ao Portugol Guillermo C amara-ch avez UFOP 1/35

BCC Introdu c ao ` a Programa c ao Portugol Guillermo C amara-ch avez UFOP 1/35 BCC 201 - Introdução à Programação Portugol Guillermo Cámara-Chávez UFOP 1/35 Introdução I Lógica A lógica é usada no dia a dia das pessoas que trabalham com computação para solucionar problemas de forma

Leia mais

CNC Comando Numérico Computadorizado

CNC Comando Numérico Computadorizado CNC Comando Numérico Computadorizado 1 - Histórico Busca de melhoria ao produto, aliado ao desenvolvimento dos computadores. Principal fator: 2ª Guerra Mundial produção em massa (a guerra consumia tudo,

Leia mais

MAC2166 Introdução à Computação Aula 1 Como Funciona um Computador

MAC2166 Introdução à Computação Aula 1 Como Funciona um Computador MAC2166 Introdução à Computação Aula 1 Como Funciona um Computador Kelly Rosa Braghetto DCC IME USP 25 de março de 2014 MAC2166 Introdução à Computação Aula 1 Como Funciona um Computador DCC IME USP 1

Leia mais

C.N.C. Programação Torno

C.N.C. Programação Torno C.N.C. Programação Torno Módulo III Aula 03 Composição de um Programa CNC A composição de um programa CNC baseia-se nas informações geométricas e tecnológicas necessárias para a execução de uma determinada

Leia mais

ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO

ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO ESTRUTURAS DE REPETIÇÃO PROGRAMAÇÃO 1) Dar um nome ao programa 2) Declarar as variáveis 3) inicio 4) Escrever instruções sequenciais (algoritmo)* 5) fimalgoritmo * INDENTAÇÃO não é obrigatório, porém recomendável!

Leia mais

Robótica. Executores. Prof. Oswaldo Flório Filho Profª. Alice Flora Madeira Ribeiro Flório Prof. Wagner Toscano

Robótica. Executores. Prof. Oswaldo Flório Filho Profª. Alice Flora Madeira Ribeiro Flório Prof. Wagner Toscano Executores Conteúdo 1 Executores... 3 1.1 Espaço de trabalho... 6 1.2 Graus de Liberdade... 6 2 Tipos básicos de manipuladores... 8 2.1 Braço Mecânico Articulado... 8 2.2 Classificação dos robôs manipuladores

Leia mais

Programação de Computadores:

Programação de Computadores: Instituto de C Programação de Computadores: Pseudocódigo e Estruturas Básicas de Controle Luis Martí Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense lmarti@ic.uff.br - http://lmarti.com Roteiro

Leia mais

a) Computador b) Estrutura do sistema i. Hardware ii.software c) Linguagens de Programação i. Paradigmas e Programação 1.

a) Computador b) Estrutura do sistema i. Hardware ii.software c) Linguagens de Programação i. Paradigmas e Programação 1. a) Computador b) Estrutura do sistema i. Hardware ii.software c) Linguagens de Programação i. Paradigmas e Programação 1. Estruturada 2. Orientada a eventos 3. Orientada a objetos d) Sistemas Operacionais

Leia mais

Introdução à Programação

Introdução à Programação Introdução à Programação Linguagens de Programação: sintaxe e semântica de linguagens de programação e conceitos de linguagens interpretadas e compiladas Engenharia da Computação Professor: Críston Pereira

Leia mais

ALGORITMOS E APLICAÇÕES. FATEC IPIRANGA ADS Noturno 1º semestre de 2012 Prof. Luiz Carlos de Jesus Junior

ALGORITMOS E APLICAÇÕES. FATEC IPIRANGA ADS Noturno 1º semestre de 2012 Prof. Luiz Carlos de Jesus Junior ALGORITMOS E APLICAÇÕES FATEC IPIRANGA ADS Noturno 1º semestre de 2012 Prof. Luiz Carlos de Jesus Junior Formato Básico do Pseudocódigo Tipos de dados O VisuAlg prevê quatro tipos de dados: inteiro, real,

Leia mais

Disciplina: Robótica Aula 02: Conceitos Básicos

Disciplina: Robótica Aula 02: Conceitos Básicos Disciplina: Robótica Aula 02: Conceitos Básicos Bibliografia Básica 1) Livro: Princípios de Mecatrônica João Maurício Rosário, Prentice Hall Disponível na: Biblioteca UMC Biblioteca Virtual Agenda 1) Conceitos

Leia mais

Algoritmos e Programação

Algoritmos e Programação ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Leia mais

ü Na década de 1920 os dispositivos mecânicos foram substituídos pelos relés; ü O uso da lógica de relés dificultava modificações do processo;

ü Na década de 1920 os dispositivos mecânicos foram substituídos pelos relés; ü O uso da lógica de relés dificultava modificações do processo; O que são? CLP - CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL ü O CLP é um computador industrial, capaz de implementar funções de controle (sequência lógica, contagem e temporização), operações lógicas e aritméticas,

Leia mais

CONCEITOS DE ALGORITMOS

CONCEITOS DE ALGORITMOS CONCEITOS DE ALGORITMOS Fundamentos da Programação de Computadores - 3ª Ed. 2012 Editora Prentice Hall ISBN 9788564574168 Ana Fernanda Gomes Ascênsio Edilene Aparecida Veneruchi de Campos Algoritmos são

Leia mais

Sâmia Rodrigues Gorayeb. Arquitetura de Computadores Linguagem de Máquina

Sâmia Rodrigues Gorayeb. Arquitetura de Computadores Linguagem de Máquina Sâmia Rodrigues Gorayeb Arquitetura de Computadores Linguagem de Máquina Arquitetura de Computadores Agenda: Linguagem de máquina 1. Introdução 2. Característica 3. Programas Compilados 4. Programas Interpretados

Leia mais

IFSC/Florianópolis - Programação Orientada a Objetos com Java - prof. Herval Daminelli

IFSC/Florianópolis - Programação Orientada a Objetos com Java - prof. Herval Daminelli Programa de computador sequência de comandos ou instruções executados por um computador com a finalidade de produzir um resultado e resolver um problema; Linguagem de programação método para a criação

Leia mais

Unidade 1 Introdução. 1.1 Robôs industriais

Unidade 1 Introdução. 1.1 Robôs industriais Unidade 1 Introdução O escritor checo Karel Čapek introduziu a palavra "Robô" em sua peça "R.U.R" (Rossuum's Universal Robots) en 1921. O termo "Robô" vem da palavra checa "robota", que significa "trabalho

Leia mais

Introdução à Programação

Introdução à Programação Introdução à Programação Aula 02 Algoritmos e Ciclo de Desenvolvimento Edirlei Soares de Lima Modelo de um Computador Linguagem de Máquina Um processador executa instruções de máquina.

Leia mais

7. A linguagem robcomm

7. A linguagem robcomm 7. A linguagem robcomm 7.1. Fundamentos As linguagens de programação, tal como as linguagens humanas, são definidas através de um conjunto de regras morfológicas, que determinam a sua estrutura, e semânticas

Leia mais

16. Compilação no Linux

16. Compilação no Linux 16. Compilação no Linux 16.1 Compilador X Interpretador Um código fonte pode ser compilado ou interpretado. Compiladores e interpretadores tratam o código de maneira diferente. Interpretador: Lê o código

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO TEORIA DA COMPUTAÇÃO Aula 03 Programas (Monolítico e Iterativo) Prof.ª Danielle Casillo Programas, Máquinas e Computações Diferentes

Leia mais

INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO. Introdução. Sérgio Carlos Portari Júnior

INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO. Introdução. Sérgio Carlos Portari Júnior INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO Introdução Sérgio Carlos Portari Júnior Sergio.junior@uemg.br TÓPICOS ABORDADOS Comparação homem x computador Entendendo o computador Linguagens de Programação Tipos de traduções

Leia mais

4 O conceito de variável

4 O conceito de variável 4 O conceito de variável Para resolver problemas no computador é necessário manipular dados, sejam números ou caracteres. Se alguém precisa calcular o resultado de uma única conta provavelmente o melhor

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados I

Algoritmos e Estruturas de Dados I Algoritmos e Estruturas de Dados I Algoritmos com Repetição Profa. Márcia Cristina Moraes Profa. Milene Selbach Silveira Prof. Iara C. de Almeida Material para estudo: Forbellone, A. e Eberspächer, H.

Leia mais

Introdução à Programação

Introdução à Programação Introdução à Program João Manuel R. S. Tavares Sumário 1. Ciclo de desenvolvimento de um programa; 2. Descrição de algoritmos; 3. Desenvolvimento modular de programas; 4. Estruturas de controlo de um programa.

Leia mais

Sistemas para Automação e

Sistemas para Automação e Sistemas para Automação e Robótica História da Robótica O precursor do termo robô (Groover, 1988) foi Karel Capek, novelista e escritor de uma peca teatral da Tchecoslovaquia, que usou pela primeira vez,

Leia mais

Programação I Apresentação

Programação I Apresentação Programação I Apresentação Prof. Carlos Alberto carlos.batista@facape.br carlos36_batista@yahoo.com.br Referências JUNIOR, D. P.; NAKAMITI, G. S.; ENGELBRECHT, A. de M. E.; BIANCHI, F. Algoritmos e Programação

Leia mais

VETORES Motivação AULA 19

VETORES Motivação AULA 19 AULA 19 VETORES 19.1 Motivação Considere o problema de calcular a média aritmética das notas de 5 alunos de uma disciplina e determinar e escrever o número de alunos que obtiveram nota superior à média

Leia mais

Estrutura e funcionamento básico de um computador

Estrutura e funcionamento básico de um computador Estrutura e funcionamento básico de um computador O que é um computador? Um computador é uma máquina composta por um conjunto de dispositivos electrónicos e electromecânicos capazes de processar informação.

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados I Conceitos de Algoritmos. Prof. Elyssandro Piffer

Algoritmos e Estrutura de Dados I Conceitos de Algoritmos. Prof. Elyssandro Piffer Algoritmos e Estrutura de Dados I Conceitos de Algoritmos Prof. Elyssandro Piffer CONCEITO DE ALGORITMO O computador pode auxiliar em muitas tarefas, contudo ele não possui independência, não é inteligente,

Leia mais

Capítulo 1. Aspectos Preliminares

Capítulo 1. Aspectos Preliminares Capítulo 1 Aspectos Preliminares Tópicos do Capítulo 1 Razões para estudar conceitos de linguagens de programação Domínios de programação Critérios de avaliação de linguagens Influências no projeto de

Leia mais

Automação da Produção

Automação da Produção Robótica Industrial Automação da Produção Automação É uma tecnologia que faz uso de sistemas mecânicos, elétricos, eletrônicos e de computação (emprego de robôs) para efetuar o controle de processos produtivos.

Leia mais

Fundamentos de Programação

Fundamentos de Programação Fundamentos de Programação CP41F Aula 2 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo Conceito de algoritmo. Raciocínio lógico na construção de algoritmos. Estrutura de algoritmos. Universidade Tecnológica Federal

Leia mais

Introdução ao Controlo Numérico Computorizado II Referenciais e Trajectórias. João Manuel R. S. Tavares Joaquim Oliveira Fonseca

Introdução ao Controlo Numérico Computorizado II Referenciais e Trajectórias. João Manuel R. S. Tavares Joaquim Oliveira Fonseca Introdução ao Controlo Numérico Computorizado II Referenciais e Trajectórias João Manuel R. S. Tavares Joaquim Oliveira Fonseca Introdução As ferramentas de uma máquina CNC podem realizar certos movimentos

Leia mais

INTRODUÇÃO A ROBÓTICA. Prof. MSc. Luiz Carlos Branquinho Caixeta Ferreira

INTRODUÇÃO A ROBÓTICA. Prof. MSc. Luiz Carlos Branquinho Caixeta Ferreira INTRODUÇÃO A ROBÓTICA Prof. MSc. Luiz Carlos Branquinho Caixeta Ferreira Um Efetuador é um dispositivo do robô que exerce um efeito sobre o ambiente. Variam desde pernas e rodas até braços e dedos. O controlador

Leia mais

08/05/2012. Tipos de dados. Tipos de dados. Elementos Básicos. Tipos de dados. Elementos Básicos Tipos de dados. Dados e seus tipos:

08/05/2012. Tipos de dados. Tipos de dados. Elementos Básicos. Tipos de dados. Elementos Básicos Tipos de dados. Dados e seus tipos: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS CAMPINA GRANDE 1 2 Elementos Básicos Tipos de dados Dados e seus tipos: Computadores lidam com diversos tipos de dados: numéricos,

Leia mais

Estrutura de Dados e Lógica de Programação. Cátia Alves Marcelo Nunes 102 h/a 17/08/2015 a 12/12/2015

Estrutura de Dados e Lógica de Programação. Cátia Alves Marcelo Nunes 102 h/a 17/08/2015 a 12/12/2015 Curso / Módulo Técnico em Informática Módulo I Componente Curricular Estrutura de Dados e Lógica de Programação Professora Formadora Tutores Carga Horária Período Lucélia Oliveira Cátia Alves Marcelo Nunes

Leia mais

Linguagens de Programação

Linguagens de Programação Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Computação e Automação Linguagens de Programação Professor Responsável: Luiz Affonso Henderson Guedes de Oliveira Prof.

Leia mais

Capítulo 2 ALGORITMOS E A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1. INTRODUÇÃO

Capítulo 2 ALGORITMOS E A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1. INTRODUÇÃO Capítulo 2 ALGORITMOS E A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1. INTRODUÇÃO Como foi discutido no capítulo anterior, os computadores ou sistemas computacionais são as ferramentas que vão nos permitir automatizar grande

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação CLPs: Norma IEC 61131

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação CLPs: Norma IEC 61131 Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação CLPs: Norma IEC 61131 Heitor Medeiros Florencio Norma IEC 61131 A norma IEC (International Electrotechnical

Leia mais

Conhecendo a Linguagem de Programação C

Conhecendo a Linguagem de Programação C Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Conhecendo a Linguagem de Programação C DCA0800 - Algoritmos e Lógica de Programação Heitor Medeiros 1 Como

Leia mais

Programação de Computadores III

Programação de Computadores III Programação de Computadores III Pseudocódigo e Estruturas Básicas de Controle Professor Hugo de Oliveira Barbalho hbarbalho@ic.uff.br Material produzido pelo professor: Leandro Augusto Frata Fernandes

Leia mais

Estrutura de decisão

Estrutura de decisão Estrutura de decisão Os comandos de decisão ou desvio fazem parte das técnicas de programação que conduzem a estruturas de programas que não são totalmente sequenciais. Com as instruções de SALTO ou DESVIO

Leia mais