Unidade 1 Introdução. 1.1 Robôs industriais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Unidade 1 Introdução. 1.1 Robôs industriais"

Transcrição

1 Unidade 1 Introdução O escritor checo Karel Čapek introduziu a palavra "Robô" em sua peça "R.U.R" (Rossuum's Universal Robots) en O termo "Robô" vem da palavra checa "robota", que significa "trabalho forçado". A palavra robótica foi utilizada pela primeira vez na história de ficção científica escrita por Isaac Asimov em Robótica refere-se à ciência ou estudo da tecnologia associado com o projeto, fabricação, teoria e aplicação dos robôs. Asimov, também enunciou as famosas leis da robótica: 1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal. 2ª lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei. 3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis. Posteriormente, acrescentou-se a Lei 0) Um robô não deve fazer mal à humanidade, ou, permanecer passivo em uma situação que prejudique a humanidade. Quando se pensa em um robô, naturalmente nos vem em mente uma forma humanóide, provavelmente devido aos filmes de ficção científica, como por exemplo, os robôs da série Guerra nas Estrelas, ou aos atuais robôs humanóides, como o Asimov da Honda.. Isto talvez explique a grande fascinação que a palavra robótica desperta na maioria das pessoas. Contudo, os robôs industriais são bem diferentes. 1.1 Robôs industriais Segundo a definição do RIA (Robotics Industries Association), um robô industrial é um manipulador multifuncional reprogramável, projetado para movimentar materiais, partes, ferramentas ou peças especiais, através de diversos movimentos programados, para o desempenho de uma variedade de tarefas. Já na ISO 10218, um robô é definido como uma máquina manipuladora, com vários graus de liberdade, controlada automaticamente, reprogramável, multifuncional, que pode ter base fixa ou móvel para utilização em aplicações de automação industrial (Romano, 2002). Em algumas situações, se determinada máquina é um robô ou não é discutível. Em Craig (2005), o autor cita que muitas máquinas automáticas que entram nas estatísticas do número de robôs instalados por ano no Japão, não são consideradas como robôs por outros países. O número de robôs instalados vem aumentando, devido ao menor custo de fabricação e ao aumento do número de tarefas que eles podem realizar. Assim, os serem humanos vêm sendo substituídos em várias atividades por robôs, por diversas razões, dentre as quais podemos citar: - diminuição de custos e aumento da produtividade; - melhor precisão nas tarefas; - atividades de riscos e insalubres. O estudo de robótica é um estudo amplo e envolve várias áreas do conhecimento, tais como: mecânica, teoria de controle, instrumentação, eletrônica, computação, dentre outras. Notas de aula 1

2 1.2 Componentes de um robô Um manipulador é composto de elos interligados entre si através de juntas. Essas juntas são acionadas por atuadores, os quais são comandados por um sistema de controle que recebe informações provenientes de sensores e toma decisões de acordo com a trajetória que o manipulador deve seguir Juntas Os dois tipos básicos de junta mais utilizados em robótica são a junta prismática (translação) ou a junta rotacional (revolução). Um terceiro tipo de junta é citado por Rosário (2005) como bola-e-encaixe, conexão que se comporta como uma combinação de três juntas de rotação, permitindo movimentos de rotação em torno dos três eixos. O número de graus de liberdade que um manipulador possui é o número de variáveis de posição independentes que teriam que ser especificadas para localizar todas as partes do mecanismo. Este é um termo geral usado para qualquer mecanismo. No caso de robôs industriais típicos, como um manipulador é geralmente uma cadeia cinemática aberta, e como cada junta é geralmente definida com uma única variável, o número de juntas é igual ao número de graus de liberdade (Craig, 2005). Geometria dos robôs - Robô de coordenadas cartesianas (PPP) - Robô de coordenadas cilíndricas (RPP) - Robô de coordenadas polares (esféricas) (RRP) - Robô de coordenadas de revolução (articulado) (RRR) ROBÔ PUMA Programmable Universal Machine for Assembly um dos projetos mais populares de robôs articulados, foi projetado inicialmente para atender aos requerimentos da indústria automobilística (Rosário, 2005). Possui três juntas de revolução. ROBÔ SCARA Selectively Compliant Assembly Robot Arm Possui duas juntas de revolução e uma deslizante. Embora na configuração sejam encontrados tipos de junta idênticos aos de uma configuração esférica, ela se diferencia da esférica tanto pela aparência como pela faixa de aplicação (Rosário, 2005) Elos A rigidez de um elo aos esforços de flexão e torção depende do tipo de material empregado na sua fabricação. Os materiais mais empregados nas estruturas são alumínio e aço Sistemas de Transmissão Muitas vezes ao invés do acionamento direto de uma junta, utiliza-se um acionamento indireto através de sistemas de transmissão de potência mecânica, como por exemplo, as engrenagens, correias, polias, etc Atuadores O acionamento de cada junta é feito através de um atuador, que pode ser elétrico, hidráulico ou pneumático. Os atuadores hidráulicos possuem torque e velocidade de resposta sendo adequados para atuar sobre cargas pesadas. No entanto, requerem equipamentos periféricos, como bombas, o que 2 Notas de aula

3 implica na necessidade de manutenção freqüente, além de gerar grande ruído. Os atuadores pneumáticos são mais baratos e simples, mas não podem ser controlados com precisão (Rosário, 2005). Atualmente os motores elétricos são os mais utilizados em robótica Sensores Os sensores são utilizados para fornecer ao sistema os parâmetros sobre o comportamento do manipulador Unidade de Controle Responde pelo gerenciamento e monitoração dos parâmetros operacionais requeridos para realizar as tarefas do robô Unidade de Potência É a responsável pelo fornecimento de potência necessário à movimentação dos atuadores Efetuador final O efetuador final, como o próprio nome diz, é o elemento responsável pela execução da tarefa e, pode ser do tipo garra, ou pode ser uma ferramenta. 1.3 Resolução, repetibilidade e precisão Resolução A resolução espacial de um robô é o menor incremento de movimento em que o robô pode dividir seu volume de trabalho. A resolução espacial depende de dois fatores: a resolução do controle do sistema e as imprecisões mecânicas do robô (Groover et al., 1989) Precisão A precisão refere-se a capacidade de um robô de posicionar a extremidade de seu punho num ponto-meta desejado dentro do volume de trabalho e pode ser definida em termos de resolução espacial, porque a capacidade de atingir um dado ponto-meta depende de quão proximamente o robô pode definir os incrementos de controle para cada um dos movimentos de suas juntas (Groover et al., 1989) Repetibilidade A repetibilidade refere-se à capacidade do robô de retornar ao ponto programado quando comandado (Groover et al., 1989). 1.4 Sistemas de controle O controle dos atuadores dos robôs em geral é efetuado mediante o uso de dois métodos: servocontrolado ou não servocontrolado. Os robôs não servocontrolados utilizam chaves mecânicas no final do curso de cada junta (limit switches), de modo que só é possível ao controlador saber quando o atuador está em uma das duas posições iniciando ou finalizando o seu movimento. O posicionamento de cada eixo é controlado por paradas mecânicas ajustáveis, e não pelo controlador. Esse tipo de robô é de baixo custo e capaz de realizar tarefas de seqüência fixa ou variável, como pegar objetos e colocá-los em um lugar determinado (pick and place) (Rosário, 2005). Notas de aula 3

4 Por outro lado, os robôs servocontrolados, ao utilizarem sensores internos (ou proprioceptivos), podem conhecer a posição na qual se encontra cada eixo, além de sua velocidade. Por sua vez, o controlador pode controlar a quantidade de energia a ser fornecida aos atuadores, com a finalidade de permitir ao robô mover-se com velocidade variável e parar em qualquer posição. Esses robôs podem realizar tarefas pelo modo ensino e repetição (playback) ou por programação de alto nível (Rosário, 2005). 1.5 Sistemas de acionamento Acionamento elétrico Este tipo de acionamento utiliza motores elétricos que podem ser de corrente contínua, de passo e de corrente alternada. Muitos robôs novos têm drivers de motor de corrente contínua devido ao alto grau de precisão e simplicidade do motor elétrico. As principais vantagens desse acionamento são (Rosário, 2005): - eficiência calculada, com controle preciso; - estrutura simples e de fácil manutenção; - fonte de energia acessível; - custo relativamente pequeno. Como desvantagens, podem-se citar: - impossibilidade de manter um momento constante nas mudanças de velocidade de rotação; - possibilidade de ocorrência de danos no caso de cargas pesadas o suficiente para parar o motor Acionamento Hidráulico Em muitas aplicações onde grandes cargas necessitam ser manipuladas e o espaço disponível é limitado, atuadores hidráulicos são mais atrativos devido às suas excelentes características de relação torque/dimensão. Outras vantagens dos atuadores hidráulicos são : - velocidade de resposta com rápidas partidas, paradas e inversões de velocidade; - podem ser operados sob condições contínuas, intermitentes, de reversão e parada repentina sem avarias; - flexibilidade no projeto devido à disponibilidade tanto de atuadores lineares quanto rotativos; - pequena queda de velocidade quando cargas são aplicadas devido às baixas fugas. Como desvantagens pode-se citar: - fonte de energia cara; - manutenção cara e intensa; - válvulas de precisão caras; - possibilidade de ocorrência de vazamento de óleo; - dificuldades do ponto de vista de controle (sistema altamente não linear, difícil obtenção dos parâmetros do sistema, dinâmicas pouco amortecidas etc.). Na maioria da literatura de controle de robôs acionados eletricamente a dinâmica do atuador não é levada em conta. Atuadores hidráulicos apresentam dinâmicas pouco amortecidas. Como estas dinâmicas freqüentemente dominam o comportamento do manipulador, especial atenção para sistemas acionados hidraulicamente é necessária. Além disso, a dinâmica do sistema 4 Notas de aula

5 hidráulico contém várias não linearidades (tais como fenômenos de histerese, atrito, zona morta, saturação etc.) e variações paramétricas Acionamento Pneumático Este tipo de acionamento apresenta alto grau de precisão nas paradas, é empregado em sistemas automáticos simples, mas pouco utilizado em robôs devido à alta compressibilidade, o que reduz a habilidade de realizar controle preciso. É muito utilizado em movimento de preensão, tanto para abrir como para fechar as garras. As principais vantagens desse tipo de acionamento são: - operação em velocidades extremamente altas; - custo relativamente pequeno; - fácil manutenção; - possibilidade de manter um momento constante em uma grande faixa de valores. Dentre as principais desvantagens, constam: - ausência de alta precisão; - possibilidade de ocorrência de vibrações quando o motor ou cilindro pneumático é parado. 1.6 Aplicações de robôs manipuladores Fonte: Robotics Industry Directory 2002 Tarefa 1.1 Ler os capítulos 7 e 8 do livro Princípios de Mecatrônica (Rosário, 2005), o Capítulo 1 do livro Introduction to Robotics (Craig, 2005) e o Capítulo 1 do livro Robótica Industrial (Romano, 2002). Notas de aula 5

CAPÍTULO Robôs industriais. 2. Classificação dos robôs. industriais. 3. Sensores. 4. Acionamento e controle de robôs

CAPÍTULO Robôs industriais. 2. Classificação dos robôs. industriais. 3. Sensores. 4. Acionamento e controle de robôs CAPÍTULO 8 1. Robôs industriais 2. Classificação dos robôs industriais 3. Sensores 4. Acionamento e controle de robôs 5. Precisão e capacidade de repetição 6. Garras e ferramentas 1. Robôs industriais

Leia mais

MECATRÔNICA MANIPULADORES ROBÓTICOS

MECATRÔNICA MANIPULADORES ROBÓTICOS MANIPULADORES ROBÓTICOS O grande escritor americano de ficção científica Isaac Asimov estabeleceu quatro leis muito simples para a robótica: A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação.

Leia mais

Walter Fetter Lages. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04479 Robótica A

Walter Fetter Lages. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04479 Robótica A Introdução Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04479 Robótica A Copyright (c) Walter Fetter Lages

Leia mais

Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação

Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação Winderson Eugenio dos Santos José Hamilton Chaves Gorgulho Jr Editora Erica Saraiva Conceitos e Tecnologias da Robótica Industrial

Leia mais

Disciplina: Robótica Aula 02: Conceitos Básicos

Disciplina: Robótica Aula 02: Conceitos Básicos Disciplina: Robótica Aula 02: Conceitos Básicos Bibliografia Básica 1) Livro: Princípios de Mecatrônica João Maurício Rosário, Prentice Hall Disponível na: Biblioteca UMC Biblioteca Virtual Agenda 1) Conceitos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ELE228 Robótica A 1 Introdução Introdução Prof. Walter Fetter Lages 20 de março

Leia mais

DEFINIÇÃO DE ROBÔ A palavra robô deriva-se da palavra eslava robota

DEFINIÇÃO DE ROBÔ A palavra robô deriva-se da palavra eslava robota DEFINIÇÃO DE ROBÔ A palavra robô deriva-se da palavra eslava robota, que significa trabalhador forçado. Foi usada pela primeira vez em 1921 pelo dramaturgo Karel Capek. Robotic Industries Association -

Leia mais

1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS

1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS 1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS 1.1 Introdução Um robô industrial é uma máquina com características significativas de versatilidade e flexibilidade. De acordo com uma definição do Instituto de Robôs

Leia mais

1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS MODELAGEM GEOMÉTRICA

1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS MODELAGEM GEOMÉTRICA 1- INTRODUÇÃO AOS ROBÔS INDUSTRIAIS MODELAGEM GEOMÉTRICA 1.1 Introdução Um robô industrial é uma máquina com características significativas de versatilidade e flexibilidade. De acordo com uma definição

Leia mais

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Aspectos Gerais Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Aspectos Gerais Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Aspectos Gerais Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos Quando utilizar robôs? Dados estatísticos; Conceitos gerais; Componentes de um robô manipulador

Leia mais

Elementos de Robótica

Elementos de Robótica Elementos de Robótica Prof. José Alberto Naves Cocota Júnior UFOP Escola de Minas Engenharia de Controle e Automação Engenharia Mecânica Introdução Nesta disciplina serão tratados o conceitos básicos de

Leia mais

Introdução Robôs Industriais

Introdução Robôs Industriais ROBÔS Introdução Os benefícios teóricos de utilizar robôs em uma indústria são numerosos e vai desde o aumento da produtividade, a melhoria e a consistência na qualidade final do produto (a qual também

Leia mais

Introdução. Walter Fetter Lages

Introdução. Walter Fetter Lages Introdução Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Sistemas Elétricos de Automação e Energia ENG10026 Robótica A Copyright (c)

Leia mais

Robótica Industrial. Professor: José Alberto Naves Cocota Júnior. UNIP Campus Brasília Curso: Engenharia Elétrica (Eletrônica) Turmas: EE8P30 e EE9P30

Robótica Industrial. Professor: José Alberto Naves Cocota Júnior. UNIP Campus Brasília Curso: Engenharia Elétrica (Eletrônica) Turmas: EE8P30 e EE9P30 Robótica Industrial Professor: José Alberto Naves Cocota Júnior UNIP Campus Brasília Curso: Engenharia Elétrica (Eletrônica) Turmas: EE8P30 e EE9P30 Definição de Robô A origem da palavra: robota(checo)

Leia mais

Controle de Robôs Manipuladores. Prof. Valdir Grassi Junior sala 2986 (prédio antigo)

Controle de Robôs Manipuladores. Prof. Valdir Grassi Junior   sala 2986 (prédio antigo) Controle de Robôs Manipuladores Prof. Valdir Grassi Junior e-mail: vgrassi@usp.br sala 2986 (prédio antigo) Introdução Robôs Manipuladores O que são robôs manipuladores? Robôs Manipuladores Industriais

Leia mais

Estrutura e características gerais dos robôs. - Configuração básica de um robô - Articulações - Movimento e precisão

Estrutura e características gerais dos robôs. - Configuração básica de um robô - Articulações - Movimento e precisão Estrutura e características gerais dos robôs - Configuração básica de um robô - Articulações - Movimento e precisão Braço robótico industrial Anatomia dos braços mecânicos industriais O braço robótico

Leia mais

Introdução à Robótica Industrial. Aula 2

Introdução à Robótica Industrial. Aula 2 Introdução à Robótica Industrial Aula 2 Programa 1) Introdução 1.1. Tipos de Robôs 1.2. Aplicações 2) O Robô Manipulador 2.1. Estrutura de Robôs Manipuladores 2.2. Sensores 2.3. Atuadores 2.4. Efetuadores

Leia mais

Manipulação Robótica. Aula 2

Manipulação Robótica. Aula 2 Manipulação Robótica Aula 2 Programa 1) Introdução 1.1. Tipos de Robôs 1.2. Aplicações 2) Robôs Manipuladores 2.1. Estrutura de Robôs Manipuladores 2.2. Classificação de Robôs Manipuladores 2.3. Sistema

Leia mais

Grande precisão (posicionamento do atuador final); Carga inercial (momento) fixa, ao longo da área de trabalho;

Grande precisão (posicionamento do atuador final); Carga inercial (momento) fixa, ao longo da área de trabalho; Tipos de robôs As diversas partes que compõem um manipulador industrial (robô) e que forma estudas até aqui - partes mecânicas, atuadores, sensores - podem ser montadas de diversas formas produzindo diferentes

Leia mais

Classificação. Classificação. Classificação. Classificação. Classificação. Introdução à Robótica Manipuladores e Robótica Móvel (classificação)

Classificação. Classificação. Classificação. Classificação. Classificação. Introdução à Robótica Manipuladores e Robótica Móvel (classificação) Introdução à Robótica e Robótica Móvel (classificação) Prof. Douglas G. Macharet douglas.macharet@dcc.ufmg.br Japanese Industrial Robot Association (JIRA) Class 1: Manual Handling Device Class 2: Fixed-Sequence

Leia mais

Eduardo L. L. Cabral

Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Cadeia Cinemática Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos Cadeia cinemática: Graus de liberdade; Exemplos de robôs com cadeias seriada e fechada.

Leia mais

Classificação. Classificação. Classificação. Classificação. Classificação 03/23/2016

Classificação. Classificação. Classificação. Classificação. Classificação 03/23/2016 Introdução à Robótica dos robôs Prof. Douglas G. Macharet douglas.macharet@dcc.ufmg.br Japanese Industrial Robot Association (JIRA) Class 1: Manual Handling Device Class 2: Fixed-Sequence Robot Class 3:

Leia mais

DEFINIÇÃO DE ROBÔ INDUSTRIAL

DEFINIÇÃO DE ROBÔ INDUSTRIAL DEFINIÇÃO DE ROBÔ INDUSTRIAL O termo robô deriva da palavra eslava robota, que significa trabalho forçado. Em 1921, o dramaturgo Karel Capek usou-a pela primeira vez, numa peça teatral, para referir-se

Leia mais

Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação

Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação Winderson Eugenio dos Santos José Hamilton Chaves Gorgulho Jr Editora Erica Saraiva Robôs Industriais Capítulo 1 Karel Capek (1921)

Leia mais

COMPONENTES DE UM SISTEMA ROBÓTICO

COMPONENTES DE UM SISTEMA ROBÓTICO COMPONENTES DE UM SISTEMA ROBÓTICO Introdução Um robô é um equipamento programável, multifuncional designado a mover partes, materiais, ferramentas utilizando movimentos programados. (Robotics Institute

Leia mais

ROBÓTICA (ROB74) AULA 1. INTRODUÇÃO A ROBÓTICA PROF.: Michael Klug

ROBÓTICA (ROB74) AULA 1. INTRODUÇÃO A ROBÓTICA PROF.: Michael Klug ROBÓTICA (ROB74) AULA 1 INTRODUÇÃO A ROBÓTICA PROF.: Michael Klug PROGRAMA Introdução a Robótica: Origens Componentes Aplicações Classificação Cinemática: Direta, Inversa, Diferencial (Jacobiano) Controle:

Leia mais

Sistemas Robotizados

Sistemas Robotizados PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 44646-04 Sistemas Robotizados Aula 2 Tópicos em Robótica Industrial Prof. Felipe Kühne Bibliografia:

Leia mais

Efetuadores e Atuadores

Efetuadores e Atuadores elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Efetuadores e Atuadores Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos Efetuadores: Tipos principais; Exemplos. Atuadores: Requisitos; Tipos principais:

Leia mais

Automação da Produção

Automação da Produção Robótica Industrial Automação Automação da Produção É uma tecnologia que faz uso de sistemas mecânicos, elétricos, eletrônicos e de computação (emprego de robôs) para efetuar o controle de processos produtivos.

Leia mais

Automação da Produção

Automação da Produção Robótica Industrial Automação da Produção Automação É uma tecnologia que faz uso de sistemas mecânicos, elétricos, eletrônicos e de computação (emprego de robôs) para efetuar o controle de processos produtivos.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 01

LISTA DE EXERCÍCIOS 01 LISTA DE EXERCÍCIOS 01 Anatomia dos Braços Mecânicos Industriais Configuraçãodos robôs Um braço mecânico é formado pelabase,braço epunho. Obraço e ligado abase e esta e fixada ao chão (parede). Obraço

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Classificação de Robôs Pode-se classificar os robôs com base na aplicação pretendida: Industrial, Pesquisa, Militar, Segurança, Hobby ou Entretenimento,

Leia mais

Manufatura assistida por computador

Manufatura assistida por computador Manufatura assistida por computador Cinemática Direta em Manipuladores Robóticos Professor: Mário Luiz Tronco Aluno Doutorado: Luciano Cássio Lulio Engenharia Mecânica Orientação e sistemas de referência

Leia mais

Até 0.003 mm (0.1mm usualmente) Aceleração Até 25 m/s 2. A partir de 2 a 3 kg até limites ~ 350kg. Relação Peso/Carga Em torno de 30 a 40

Até 0.003 mm (0.1mm usualmente) Aceleração Até 25 m/s 2. A partir de 2 a 3 kg até limites ~ 350kg. Relação Peso/Carga Em torno de 30 a 40 Introdução à Robótica Industrial Prof. Dr. Carlo Pece Transparências adaptadas de material fornecido pelo prof. Winderson E. dos Santos Histórico Revolução Industrial Automação Karel Capek (1921) robota

Leia mais

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA. Professor HENRIQUE

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA. Professor HENRIQUE INTRODUÇÃO À ROBÓTICA Professor HENRIQUE CONTEÚDO Introdução à Robótica Industrial Classificação Modelos e Tipos Aplicação Atividade de Pesquisa: Transmissão de Força Definição; Elementos Constituintes;

Leia mais

São apresentadas as seguintes configurações básicas para um manipulador de acordo com os movimentos realizados por suas juntas.

São apresentadas as seguintes configurações básicas para um manipulador de acordo com os movimentos realizados por suas juntas. 4. Classificação dos robôs São apresentadas as seguintes configurações básicas para um manipulador de acordo com os movimentos realizados por suas juntas. 1 - Robô revoluto, antropomórfico ou articulado.

Leia mais

4444W-02 Sistemas Robotizados

4444W-02 Sistemas Robotizados PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA MECÂNICA 4444W-02 Sistemas Robotizados Aula 3 Introdução à Robótica Industrial (cont.) Prof. Felipe Kühne Bibliografia:

Leia mais

Sistemas para Automação e Robótica (parte 02)

Sistemas para Automação e Robótica (parte 02) Sistemas para Automação e Robótica (parte 02) Anatomia dos Braços Mecânicos Industriais Configuração dos robôs Um braço mecânico é formado pela base, braço e punho. O braço (elo) e ligado a base e esta

Leia mais

Paulo Roberto Chiarolanza Vilela 1

Paulo Roberto Chiarolanza Vilela 1 Paulo Roberto Chiarolanza Vilela 1 AULA 03 Classificação de Robôs 2 Juntas Robóticas Tipos de Juntas Graus de Liberdade Classificação Exercício para entregar 3 Os eixos da base do corpo permitem mover

Leia mais

Sistemas para Automação e

Sistemas para Automação e Sistemas para Automação e Robótica História da Robótica O precursor do termo robô (Groover, 1988) foi Karel Capek, novelista e escritor de uma peca teatral da Tchecoslovaquia, que usou pela primeira vez,

Leia mais

INTRODUÇÃO A ROBÓTICA. Prof. MSc. Luiz Carlos Branquinho Caixeta Ferreira

INTRODUÇÃO A ROBÓTICA. Prof. MSc. Luiz Carlos Branquinho Caixeta Ferreira INTRODUÇÃO A ROBÓTICA Prof. MSc. Luiz Carlos Branquinho Caixeta Ferreira Um Efetuador é um dispositivo do robô que exerce um efeito sobre o ambiente. Variam desde pernas e rodas até braços e dedos. O controlador

Leia mais

4444W-02 Sistemas Robotizados

4444W-02 Sistemas Robotizados PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA MECÂNICA 4444W-02 Sistemas Robotizados Aula 2 Introdução à Robótica Industrial Prof. Felipe Kühne Bibliografia:

Leia mais

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Estrutura Mecânica Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Estrutura Mecânica Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Estrutura Mecânica Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos - ligamentos: Características; Materiais utilizados; Balanceamento: Estático (contra-peso,

Leia mais

Definição Tipos de Robôs Exemplos Garras Aplicações Conceitos Importantes

Definição Tipos de Robôs Exemplos Garras Aplicações Conceitos Importantes ROBÔS INDUSTRIAIS. Definição Tipos de Robôs Exemplos Garras Aplicações Conceitos Importantes Definição Um robô industrial é uma máquina manipuladora, com vários graus de liberdade, controlada automaticamente,

Leia mais

M E C A N I S M O S. Cadeias Cinemáticas e Imposição de Movimento. Prof. José Maria

M E C A N I S M O S. Cadeias Cinemáticas e Imposição de Movimento. Prof. José Maria M E C A N I S M O S Cadeias Cinemáticas e Imposição de Movimento Prof. José Maria Conceitos Iniciais Estudo cinemático dos diversos componentes mecânicos sistemas articulados; cames e excêntricos; catracas

Leia mais

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS ASPECTOS CONSTRUTIVOS DE ROBÔS Tipos de robôs Classificação de robôs Definições importantes: O arranjo das hastes e juntas em um braço manipulador tem um importante efeito nos graus de liberdade da ferramenta

Leia mais

MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM ROBÔ ANTROPOMÓRFICO COM DOIS GRAUS DE LIBERDADE 1

MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM ROBÔ ANTROPOMÓRFICO COM DOIS GRAUS DE LIBERDADE 1 MODELAGEM CINEMÁTICA DE UM ROBÔ ANTROPOMÓRFICO COM DOIS GRAUS DE LIBERDADE 1 Vânia Luisa Behnen 2, Roberta Goergen 3, Marcia Regina Maboni Hoppen Porsch 4, Mônica Raquel Alves 5, Antonio Carlos Valdiero

Leia mais

ROBÓTICA INDUSTRIAL MECATRÔNICA

ROBÓTICA INDUSTRIAL MECATRÔNICA A diversidade de tipos de robôs que existem impedem que haja uma definição de robô que seja universalmente aceita. No entanto há um conjunto comum de componentes que essa diversidade de robôs partilha,

Leia mais

AULA 9 ATUADORES ELÉTRICOS

AULA 9 ATUADORES ELÉTRICOS AULA 9 ATUADORES ELÉTRICOS Prof. Fabricia Neres Tipos de Acionamento Os acionadores são dispositivos responsáveis pelo movimento nos atuadores. Podem ser classificados em: Acionamento Elétrico; Acionamento

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUÍ. DCEEng - Departamento de Ciências Exatas e Engenharias

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUÍ. DCEEng - Departamento de Ciências Exatas e Engenharias 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIJUÍ DCEEng - Departamento de Ciências Exatas e Engenharias Curso de Engenharia Mecânica Campus Panambi JONATAN DE OLIVEIRA PROJETO

Leia mais

Robótica. Executores. Prof. Oswaldo Flório Filho Profª. Alice Flora Madeira Ribeiro Flório Prof. Wagner Toscano

Robótica. Executores. Prof. Oswaldo Flório Filho Profª. Alice Flora Madeira Ribeiro Flório Prof. Wagner Toscano Executores Conteúdo 1 Executores... 3 1.1 Espaço de trabalho... 6 1.2 Graus de Liberdade... 6 2 Tipos básicos de manipuladores... 8 2.1 Braço Mecânico Articulado... 8 2.2 Classificação dos robôs manipuladores

Leia mais

Gerações de Robôs 1ª Geração

Gerações de Robôs 1ª Geração ROBÓTICA 1 Gerações de Robôs 1ª Geração tarefas repetitivas e simples, sendo que alguns robôs realizavam as suas tarefas mediante um programa de computador de escassa complexidade sendo utilizados principalmente

Leia mais

BRAÇO MECÂNICO 2.1. Introdução

BRAÇO MECÂNICO 2.1. Introdução BRAÇO MECÂNICO 2.1. Introdução No Capítulo 1 foi explicada a definição da palavra robô, apresentando um breve histórico da robótica e apresentada uma classificação particular dos diferentes tipos de robôs.

Leia mais

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada.

hardware software software computador microcontrolador hardware sensores sistema de controle de malha fechada. Sistema de Controle O sistema de controle de qualquer robô é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado.

Leia mais

QUAIS FATORES BENEFICIARAM O DESENVOLVIMENTO DE ROBÔS INDUSTRIAIS?

QUAIS FATORES BENEFICIARAM O DESENVOLVIMENTO DE ROBÔS INDUSTRIAIS? QUAL A DEFINIÇÃO DE ROBÓTICA INDUSTRIAL? É o estudo, desenvolvimento e uso de sistemas manipuladores em aplicações industriais de manufatura em geral, com propósito único definido ou multipropósito, controlados

Leia mais

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA CNI CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA CNI CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL INTRODUÇÃO À ROBÓTICA CNI CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ROBÓTICA Ramo da tecnologia que estuda o design, construção e uso de máquinas (robôs) para executar tarefas tradicionalmente feitas por seres humanos

Leia mais

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Introdução Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Introdução Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Introdução Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos O que é a robótica? Robôs industriais Descrição da disciplina Vídeos elcabral@usp.br 3 De

Leia mais

O que é um Robô? É uma máquina que pode ser programada para executar várias tarefas

O que é um Robô? É uma máquina que pode ser programada para executar várias tarefas O que é um Robô? É uma máquina que pode ser programada para executar várias tarefas Uma máquina que recebe informação através do ambiente que a rodeia (sensores) e usa essa informação para excutar instruções

Leia mais

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica,

A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, Fundamentos da tecnologia de robôs A robótica abrange tecnologia de mecânica, eletrônica e computação. Alem disso, participam em menor grau teoria de controle, microeletrônica, inteligência artificial,

Leia mais

viabilizar sua aplicação como robô manipulador. Na seção 3.1 deste capítulo são apresentados

viabilizar sua aplicação como robô manipulador. Na seção 3.1 deste capítulo são apresentados 35 3 Análise topológica do mecanismo A geração da topologia deste mecanismo tem como objetivo obter uma arquitetura para viabilizar sua aplicação como robô manipulador. Na seção 3.1 deste capítulo são

Leia mais

EL 71D - Introdução à Engenharia Mecatrônica. Prof. Sérgio Leandro Stebel Prof. Gilson Yukio Sato

EL 71D - Introdução à Engenharia Mecatrônica. Prof. Sérgio Leandro Stebel Prof. Gilson Yukio Sato EL 71D - Introdução à Engenharia Mecatrônica Prof. Sérgio Leandro Stebel Prof. Gilson Yukio Sato Aula 5 Sensores industriais Acionamentos industriais Atuadores satoutfpr.edu.br Atuadores: o que são

Leia mais

13/08/15. Informática Alguns Conceitos. Informática Alguns Conceitos. Definição de Informática. Computadores

13/08/15. Informática Alguns Conceitos. Informática Alguns Conceitos. Definição de Informática. Computadores AULA 2 AUTOMAÇÃO DA PRODUÇÃO (NOÇÕES DE COMPUTADORES E CONCEITOS DA ROBÓTICA) Prof. Fabricia A HISTÓRIA DOS COMPUTADORES Informática Alguns Conceitos Informática Alguns Conceitos Definição de informática;

Leia mais

Automação da Manufatura

Automação da Manufatura Automação da Manufatura (Atuadores) Prof. Rodrigo Baleeiro Silva Eng. Mecânica 6º Período. Atuadores São componentes que convertem energia elétrica, hidráulica ou pneumática em energia mecânica. Através

Leia mais

Grécia antiga. Histórico. Grécia antiga. Histórico. Histórico. Introdução à Robótica História Prof. Douglas G. Macharet

Grécia antiga. Histórico. Grécia antiga. Histórico. Histórico. Introdução à Robótica História Prof. Douglas G. Macharet Grécia antiga Introdução à Robótica História Prof. Douglas G. Macharet douglas.macharet@dcc.ufmg.br Mitologia: Hefesto Filho de Zeus e Hera Considerado o deus da tecnologia, dos ferreiros, artesãos, metalurgia,...

Leia mais

REPROJETO DE UM ROBÔ DO TIPO GANTRY COM ACIONAMENTO PNEUMÁTICO 1

REPROJETO DE UM ROBÔ DO TIPO GANTRY COM ACIONAMENTO PNEUMÁTICO 1 REPROJETO DE UM ROBÔ DO TIPO GANTRY COM ACIONAMENTO PNEUMÁTICO 1 Andrei Fiegenbaum 2, Cristiano Rafael Lopes 3, Leonardo Bortolon Maraschin 4, Luiz Antonio Rasia 5, Antonio Carlos Valdiero 6. 1 Projeto

Leia mais

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F:

EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3. Aluno: 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F: EXERCÍCIOS Curso Básico de Turbinas a Vapor Parte 3 Aluno: Instrutor: Gustavo Franchetto 1) Em relação ao sistema de controle das turbinas, marque verdadeiro V, ou Falso F: (V) O sistema de controle atua

Leia mais

MANIPULADORES ROBÓTICOS INDUSTRIAIS

MANIPULADORES ROBÓTICOS INDUSTRIAIS MANIPULADORES ROBÓTICOS INDUSTRIAIS Paulo Victor Galvão Simplício 1 Beatriz Rêgo Lima 2 Janaína Accordi Junkes 3 Engenharia Mecatrônica ciências exatas e tecnológicas ISSN IMPRESSO 1980-1777 ISSN ELETRÔNICO

Leia mais

Quando utilizamos os robôs?

Quando utilizamos os robôs? Quando utilizamos os robôs? Os primeiros robôs industriais começaram a ser comercializados e utilizados com o objetivo de se substituir o ser humano em tarefas em que ele, o ser humano, não poderia realizar,

Leia mais

Atuadores em Robótica

Atuadores em Robótica Atuadores em Robótica Profa. Michelle Mendes Santos michelle@cpdee.ufmg.br Atuadores Indicadores Em robótica muitas vezes é necessário sinalizar um acontecimento ou situação importante. Essa sinalização

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA. É muito importante para o profissional da área conhecer as características e especificações de um robô manipulador industrial, pois permite identificar

Leia mais

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes

Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes Sistema de Controle Um sistema de controle é realizado por meio de hardware e software. Este sistema processa os sinais de entrada e converte estes sinais em uma ação ao qual foi programado. O software

Leia mais

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial CINEMÁTICA https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle

Fundamentos de Automação. Atuadores e Elementos Finais de Controle Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação Atuadores

Leia mais

Curso Técnico de Mecatrônica 4º Ano 1º Bimestre Robótica. 1 Introdução

Curso Técnico de Mecatrônica 4º Ano 1º Bimestre Robótica. 1 Introdução 1.1 Origem do termo robô 1 Introdução A palavra robô origina-se da palavra tcheca robota, que significa trabalho forçado. O termo foi utilizado inicialmente por Karel Čapek em 1921, época em que a ideia

Leia mais

Robótica. Índice. Cap. 1 Introdução. Cap. 2 Automação da produção História da robótica Automação

Robótica. Índice. Cap. 1 Introdução. Cap. 2 Automação da produção História da robótica Automação 3 Robótica Índice Cap. Introdução Cap. 2 Automação da produção 2. - História da robótica 2.2 - Automação Cap. 3 Fundamentos da Tecnologia de Robôs 3. - Nomenclatura 3.2 Anatomia dos braços mecânicos industriais

Leia mais

ROBÓTICA INDUSTRIAL. Engenharia Elétrica

ROBÓTICA INDUSTRIAL. Engenharia Elétrica ROBÓTICA INDUSTRIAL Prof Daniel Hasse Engenharia Elétrica SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP Índice Cap. Introdução Cap. 2 Automação da produção 2. - História da robótica 2.2 - Automação Cap. 3 Fundamentos da Tecnologia

Leia mais

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial

Prof. Daniel Hasse. Robótica Industrial Prof. Daniel Hasse Robótica Industrial Robótica Industrial Aula 5 - Componentes III Sensores Controlador / Eletrônica de Controle Software / Programação IHM Eletrônica de Potência Classificação dos Sensores

Leia mais

SISTEMA FLEXÍVEL DE TREINAMENTO EM LINHAS DE PRODUÇÃO AUTOMATIZADAS (8 ESTAÇÕES)

SISTEMA FLEXÍVEL DE TREINAMENTO EM LINHAS DE PRODUÇÃO AUTOMATIZADAS (8 ESTAÇÕES) SISTEMA FLEXÍVEL DE TREINAMENTO EM LINHAS DE PRODUÇÃO AUTOMATIZADAS (8 ESTAÇÕES) MODELO: EE0034 DESCRIÇÃO: Este dispositivo é constituído por múltiplas estações de trabalho que podem ser utilizadas de

Leia mais

Primeiras Máquinas Ferramentas Manuais Movimentação através de volantes, manivelas, alavancas e correias Automação através de cames e seguidores (alto volume de produção) Controle Manual - Torno Automático

Leia mais

2 Fundamentos teóricos

2 Fundamentos teóricos 20 2 Fundamentos teóricos 2.1. Motores de passo Motores de passo são atuadores eletromecânicos incrementais não-lineares. Permitir um controle preciso de posição e velocidade, aliado a um baixo custo,

Leia mais

Sistemas Mecatrônicos 1

Sistemas Mecatrônicos 1 Sistemas Mecatrônicos 1 Módulo 5 Elementos mecânicos de sistemas mecatrônicos Prof. Leonardo Marquez Pedro Os elementos mecânicos são utilizados na construção da cadeia cinemática dos diferentes tipos

Leia mais

AUTOMAÇÃO ROBOTIZADA

AUTOMAÇÃO ROBOTIZADA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL PARTE 3 AUTOMAÇÃO ROBOTIZADA Nestor Agostini sibratec@sibratec.ind.br Rio do Sul (SC), 12 de março de 2014 1/18 1. DEFINIÇÃO DE ROBÔ A definição de robôs é, e talvez permanecerá, objeto

Leia mais

Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação

Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação Robótica Industrial: Fundamentos, Tecnologias, Programação e Simulação Winderson Eugenio dos Santos José Hamilton Chaves Gorgulho Jr Editora Erica Saraiva Servo Acionamento Elétrico nos Robôs Capítulo

Leia mais

CAPÍTULO Ferramentas para modelagem. 2. Descrição de atuadores utilizados em sistemas mecatrônicos. 3. Sistema de transmissão

CAPÍTULO Ferramentas para modelagem. 2. Descrição de atuadores utilizados em sistemas mecatrônicos. 3. Sistema de transmissão CAPÍTULO 5 1. Ferramentas para modelagem de sistemas mecatrônicos 2. Descrição de atuadores utilizados em sistemas mecatrônicos 3. Sistema de transmissão mecânica 4. Sistemas de controle em malha aberta

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL E SISTEMAS DE CONTROLE - MECATRÔNICA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL E SISTEMAS DE CONTROLE - MECATRÔNICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL E SISTEMAS DE CONTROLE - MECATRÔNICA Motivação O setor industrial experimentou nas últimas duas décadas um extraordinário avanço devido ao aumento

Leia mais

MANIPULAÇÃO E EQUIPAMENTOS

MANIPULAÇÃO E EQUIPAMENTOS MANIPULAÇÃO E EQUIPAMENTOS 10 Garras angulares GW Tipo... Fluido... Curso (± 1 )... Temperatura... Modelos... Momento total (apertura)... Momento total (fechamento)... Tempo de fechamento... Freqüência

Leia mais

Atuadores e Sistemas Hidráulicos

Atuadores e Sistemas Hidráulicos 1 Atuadores e Sistemas Hidráulicos Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Aula 1 Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos Introdução 2 Hidráulica é o ramo da engenharia

Leia mais

ATUADORES E VÁLVULAS

ATUADORES E VÁLVULAS ATUADORES E VÁLVULAS ATUADORES Esses mecanismos são denominados atuadores, pois sua função é aplicar ou fazer atuar energia mecânica sobre uma máquina, levando-a a realizar um determinado trabalho. Os

Leia mais

ROBÓTICA BRAÇO ROBÓTICO. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA BRAÇO ROBÓTICO. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial BRAÇO ROBÓTICO https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Mecanismos e Dinâmicas de Máquinas MDM62

Mecanismos e Dinâmicas de Máquinas MDM62 Mecanismos e Dinâmicas de Máquinas MDM62 Curso Superior em Tecnologia Mecatrônica Industrial 6ª fase Prof.º Gleison Renan Inácio Sala 9 Bl 5 joinville.ifsc.edu.br/~gleison.renan Professor Gleison Renan

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Tecnologia Kopelrot

1 Introdução. 1.1 Tecnologia Kopelrot 1 Introdução O presente trabalho trata do projeto, construção e teste preliminar de um novo compressor rotativo, com a tecnologia Kopelrot. A tecnologia Kopelrot diz respeito à máquina de deslocamento

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO DE UM BRAÇO ROBÓTICO DE JUNTAS ROTATIVA-ELÉTRICA E PRISMÁTICA-PNEUMÁTICA 1

DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO DE UM BRAÇO ROBÓTICO DE JUNTAS ROTATIVA-ELÉTRICA E PRISMÁTICA-PNEUMÁTICA 1 DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO DE UM BRAÇO ROBÓTICO DE JUNTAS ROTATIVA-ELÉTRICA E PRISMÁTICA-PNEUMÁTICA 1 Felipe Oliveira Bueno 2, Andrei Fiegenbaum 3, Ivan Junior Mantovani 4, Antonio Carlos Valdiero 5,

Leia mais

1) Em relação a figura abaixo relativa a um sistema de controle em malha fechada responda:

1) Em relação a figura abaixo relativa a um sistema de controle em malha fechada responda: 1) Em relação a figura abaixo relativa a um sistema de controle em malha fechada responda: 2 o motor Posição desejada da junta = 45 o Avalia o sinal de entrada e envia um sinal ao atuador ENCODER 43 o

Leia mais

PNEUMÁTICA DEFINIÇÃO:

PNEUMÁTICA DEFINIÇÃO: DEFINIÇÃO: PNEUMÁTICA Pneumática: (do grego pneumos com o significado de respiração) pode ser entendida como sendo o conjunto de todas as aplicações que utilizam a energia armazenada e transmitida pelo

Leia mais

1. Introdução. 1.1.Objetivo

1. Introdução. 1.1.Objetivo 1. Introdução 1.1.Objetivo O objetivo desta dissertação é desenvolver um sistema de controle por aprendizado acelerado e Neuro-Fuzzy baseado em técnicas de inteligência computacional para sistemas servo-hidráulicos

Leia mais

ATUADORES ROTATIVOS CAPÍTULO 1.3 INTRODUÇÃO PAG. 1.3/02 ATUADOR ROTATIVO, SÉRIE R1 PAG. 1.3/06 ATUADOR ROTATIVO, SÉRIE R2 PAG. 1.

ATUADORES ROTATIVOS CAPÍTULO 1.3 INTRODUÇÃO PAG. 1.3/02 ATUADOR ROTATIVO, SÉRIE R1 PAG. 1.3/06 ATUADOR ROTATIVO, SÉRIE R2 PAG. 1. ATUADORES ROTATIVOS CAPÍTUO.3 INTRODUÇÃO PAG..3/0 ATUADOR ROTATIVO, SÉRIE R PAG..3/06 ATUADOR ROTATIVO, SÉRIE R PAG..3/09 ATUADOR ROTATIVO, SÉRIE R3 PAG..3/3 MESA GIRATÓRIA, SÉRIE R4 PAG..3/8.3/0 P N E

Leia mais

ROBÓTICA SISTEMAS DE REFERÊNCIA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

ROBÓTICA SISTEMAS DE REFERÊNCIA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SP CAMPUS PIRACICABA ROBÓTICA Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial SISTEMAS DE REFERÊNCIA https://giovanatangerino.wordpress.com giovanatangerino@ifsp.edu.br giovanatt@gmail.com

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso nº 95 aprovado pela portaria Cetec nº 38 de 30/10/2009 Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Controle e

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS Eixo Tecnológico: CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS Habilitação Profissional: TÉCNICO EM MECATRÔNICA

Leia mais