AMOR, PERDÃO E CONFISSÃO

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1 AMOR, PERDÃO E CONFISSÃO Para explicar o sentido do Ano Santo da Misericórdia o Papa Francisco escolheu 3 sinais: 1º Amor 2 º Perdão 3º Confissão Para que o Jubileu da Misericórdia se torne uma experiência compartilhada por todas as pessoas, o Papa Francisco pediu que em cada Igreja Particular, a Porta Santa seja um sinal visível e a comunhão no seio da Igreja, uma experiência cada vez mais intensa como manifestação viva do amor e da misericórdia do Pai para com o mundo. O Papa acentua que A misericórdia e o perdão não devem encerrar-se em meras palavras bonitas, mas realizar-se na vida cotidiana. Amar e perdoar são os sinais visíveis e concretos de que a fé tem transformado nossos corações e nos permite expressar em nós mesmos a vida de Deus. A misericórdia e o perdão devem fazer parte do nosso dia a dia, como um programa contínuo de vida que dirige nossas atitudes, motivando-nos a prosseguir sem nos cansarmos, certos que a presença paternal de Deus é quem nos sustenta. O Papa Francisco vai ressaltar que a Salvação é gratuita, não sendo possível comprá-la. Da mesma forma que para atravessar a Porta Santa não se paga, pois A porta é Jesus, e Jesus é gratuito... atravessar a Porta Santa é o sinal de nossa confiança no Senhor Jesus que não veio para julgar, mas para salvar, é o sinal de uma verdadeira conversão do nosso coração. O Papa também alerta que ao atravessar a Porta Santa símbolo do Jubileu Extraordinário é preciso manter a porta do coração aberta, porque não teria muito efeito o Ano Santo, se a porta do nosso coração não desejar que Cristo passe por ela nos ajudando a ir aos outros irmãos, para levar-lhes Cristo e seu amor Outro sinal destacado pelo Santo Padre é a confissão, Sacramento mediante o qual nos reconciliamos com Deus e fazemos uma experiência pessoal da sua misericórdia. Significa encontrar o Pai que perdoa: Deus perdoa tudo! Contudo, Perdoar não é fácil, porque nosso coração é pobre e com sua própria força não consegue. Mas, se nos abrimos a 1

2 receber a misericórdia de Deus para conosco, também nós seremos capazes de perdoar. E quando reconhecemos os nossos pecados e pedimos perdão, faz-se festa no Céu. Jesus faz festa: nisto consiste a sua misericórdia, não desanimemos! Em frente, em frente com isto! O Papa Francisco anima todos a viver este Jubileu da Misericórdia começando por esses sinais que comportam uma grande força de amor. OS MOTIVOS DO PAPA PARA A CELEBRAÇÃO DO JUBILEU O Papa apresenta cinco razões que o motivaram a celebrar um Jubileu Extraordinário dedicado à Misericórdia: 1ª. A Igreja está inserida num contexto de grande mudança de época, que a convoca a oferecer mais fortemente os sinais da presença e proximidade de Deus. 2ª. Chegou o tempo da Igreja reencontrar o sentido da missão que o Senhor lhe confiou no dia de Páscoa: ser sinal e instrumento da misericórdia do Pai. 3ª. Para sentirmos mais fortemente a alegria de termos sido encontrados por Jesus. Ele, como Bom Pastor, veio procurar-nos porque tínhamos nos perdido. 4ª. Sermos tocados pelo Senhor, transformados pela Sua misericórdia, para nos tornarmos puras testemunhas da misericórdia. 5ª. Proporcionar um tempo favorável para curar as feridas, para não nos cansarmos de encontrar quantos estão na espera de ver e tocar com a mão os sinais da proximidade de Deus, para oferecer a todos a via do perdão e da reconciliação. A PORTA SANTA O rito inicial do Jubileu é a abertura da Porta Santa. A abertura da Porta significa que se abre um caminho extraordinário para a salvação. Para abrir a Porta Santa da Catedral o Bispo disse: Abri-me as portas da justiça; quero entrar para dar graças ao Senhor! Esta é a porta do Senhor: Por ela entraremos para alcançar misericórdia e perdão. SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO 2

3 Com o Jubileu da Misericórdia, os fiéis vivem um tempo oportuno para conhecerem melhor a graça que é concedida por este sacramento. É importante orientar os fiéis sobre à preparação e a forma como se apresentar durante a celebração deste sacramento, como o exame de consciência, o ato de contrição, a confissão dos pecados, a acolhida do perdão, a penitência e o firme propósito de mudança. Em todas as paróquias da Diocese de Rio Branco haverá celebrações penitenciais ao longo deste Ano Santo. Na Catedral N. Sra. de Nazaré haverá três celebrações penitenciais especiais nos dias: 12 de março, 14 de maio e 12 de novembro. E todos os dias, de manhã e de tarde, na Catedral, haverá padres para atendimento e celebração do Sacramento da Reconciliação. A INDULGÊNCIA Indulgência, de acordo com o Código de Direito Canônico, é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja. Exemplo: Quando falamos mal de alguém para outra pessoa, acabamos gerando raiva, inveja, intrigas ou mesmo fofoca a respeito desta pessoa. Consequentemente, a fofoca pode ser propagada ou causar situações de afastamento, julgamentos... Quando confessamos, o pecado é perdoado, mas, ficam as consequências ocasionadas pelo ato. Então a indulgência vem para apagar estas consequências que foram criadas. Uma das oportunidades que os fieis tem de receber a indulgência é nos anos santos, como o Ano da Misericórdia que estamos vivenciando. Conforme carta escrita pelo Papa Francisco em 1º de setembro de 2015, para receber a Indulgência durante o Ano Santo da Misericórdia, o fiel deve realizar uma peregrinação até a Catedral, onde deve: a) Aproximar-se do Sacramento da Reconciliação (se confessar com o padre individualmente; b) Participar da Santa Eucaristia; c) Realizar a profissão de fé durante a Santa Eucaristia; 3

4 d) Rezar pelo Santo Padre e nas intenções que ele tem no coração para o bem do mundo e da Igreja; e) Passar pela Porta Santa; f) Praticar uma ou mais Obras de Misericórdia. INDULGÊNCIA PARA ENFERMOS E PESSOAS IDOSAS Há pessoas doentes ou idosas que apresentam grande dificuldade de locomoção e que se encontram sem possibilidade de realizar a peregrinação e a passagem pela Porta Santa. O Santo Padre convida estas pessoas a viverem a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor. Vivendo com fé e esperança o momento de provação, recebendo a comunhão em casa ou participando da Santa Missa e Oração comunitária, mesmo pelos meios de comunicação, serão as formas pelas quais receberão a Indulgência. Para aqueles que puderem chegar até a Catedral, bem pelos próprios meios ou ajudados por familiares, amigos ou agentes de pastoral, haverá o Jubileu dos Enfermos no dia 11 de fevereiro. E, no dia 24 de julho o Jubileu dos Idosos. A passagem pela Porta Santa será o momento de entrar e receber a Misericórdia de Deus participando da Eucaristia, e também receberão o sacramento da Unção dos Enfermos. INDULGÊNCIA DA LIBERDADE O Papa concede também a graça da Indulgência aos que vivem sob alguma punição da lei, merecida pelos seus atos. A estes, que já tomaram consciência da injustiça cometida e desejam sinceramente inserir-se de novo na sociedade, oferecendo seu contributo honesto, a Igreja também quer lhes conceder a remissão da pena temporal devida pelos seus pecados. A celebração do Jubileu da Liberdade será no dia 06 de julho na Catedral N. Sra. de Nazaré, com a passagem pela Porta Santa e a celebração da Eucaristia. INDULGÊNCIA DA SOBRIEDADE A Igreja também quer conceder a graça da Indulgência deste Ano Santo da 4

5 Misericórdia a todos aqueles que são vítimas e escravos do álcool, das drogas, ou de qualquer outro tipo de vício. A sobriedade daqueles que já a alcançaram com tanto esforço, ou para aqueles que a procuram nas suas vidas, a peregrinação até a Porta Santa da Catedral, com a participação nos sacramentos da reconciliação e da Eucaristia, será a força necessária para manterem-se firmes, fortes e fieis nas suas vidas. A celebração do Jubileu da Sobriedade será no dia 04 de setembro na Catedral N. Sra. de Nazaré, com a passagem pela Porta Santa e a celebração da Eucaristia. INDULGÊNCIA PARA OS IRMÃOS JÁ FALECIDOS Pela nossa oração, também podem ser obtidas Indulgências em favor dos irmãos já falecidos. Assim como em cada celebração Eucarística recordamos dos falecidos, também quando realizarmos nossa peregrinação até a Catedral N. Sra. de Nazaré, passarmos pela Porta Santa e participarmos da Eucaristia, podemos rezar por eles para que recebam a Indulgência, para que a misericórdia do Senhor os liberte de qualquer resíduo de culpa e conceda-lhes o descanso e a paz. 5