ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E RECURSOS DE ÁGUA : COMO INTEGRAR OS DADOS METEREOLÓGICOS PARA MELHOR GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E RECURSOS DE ÁGUA : COMO INTEGRAR OS DADOS METEREOLÓGICOS PARA MELHOR GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA?"

Transcrição

1 MELHRO GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA?, 1 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E RECURSOS DE ÁGUA : COMO INTEGRAR OS DADOS METEREOLÓGICOS PARA MELHOR GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA? Jean-Christophe PAYAN *, Iñaki GARCÍA DE CORTÁZAR ATAURI **, Bernard SEGUIN ** * ITV-France Rhône-Méditerranée Domaine Donadille, Rodilhan (jean-christophe.payan@itvfrance.com) **Unité Agroclim, INRA - Site Agroparc, Domaine St-Paul, 84914, Avignon cedex 9 Artigo extraído de Entretiens viti-vinicoles Rhône Méditerranée 2006 (ITV France Introdução A seca e a canícula de 2003 ficaram na memória; muitos especialistas do clima concordam com a previsão de vindimas com características similares, com uma frequência de um ano em cada dois na segunda metade do século, ou mesmo superior no final do século XXI. Na região mediterrânica, os verões que seguiram 2003 não tranquilizaram o conjunto de pessoas sensíveis a estas problemáticas climáticas, entre os quais, os profissionais do sector agrícola, principalmente. É, portanto, interessante apresentar algumas bases da reflexão científica que conduziram ao enunciado de tais hipóteses para poder julgar melhor a importância das modificações assinaladas. Paralelamente a estes estudos prospectivos sobre a evolução do clima, a consideração das características meteorológicas do ano agrícola podem ser já integradas dentro dos instrumentos de modelização agronómica, para ajudar o produtor a seleccionar as suas práticas culturais. Destes modelos existem já, por exemplo, alguns de apoio à gestão do stress hídrico na vinha. AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Há já alguns anos, cientistas de todo o mundo têm desenvolvido trabalhos no âmbito da problemática das alterações climáticas a diferentes escalas de tempo e de lugar (IPCC 2001). Enquanto se melhora e aumenta a fiabilidade das previsões resultantes dos modelos climáticos globais (García de Cortázar et al. 2004), estes trabalhos permitem, entre outras coisas, levar a cabo estudos de impacto fiáveis. Diferentes cenários Para ilustrar este conceito, a comparação da evolução das temperaturas médias ao longo do milénio passado (figura 1, esquerda) mostra uma tendência inegável para o aquecimento no fim do século XX (IPCC 2001). A partir deste conhecimento do passado e com base em medições do clima depois de 1989, considerado pelos especialistas como o ano de referência que marca o início das alterações climáticas, várias hipóteses foram desenvolvidas sobre a provável evolução da temperatura ao longo do século XXI. Estas hipóteses são fundadas na nossa capacidade de regular as emissões de gases de efeito estufa, com diferentes cenários politico-económicos relativos, entre outros, à evolução do comércio internacional, ao desenvolvimento dos países emergentes e à dinâmica da industrialização das principais potências mundiais. O cenário mais optimista prevê, por exemplo, que se toda a emissão de gases de efeito estufa cessasse imediatamente, um aumento da temperatura média à escala mundial seria de aproximadamente 1,5º C até ao final do século. Este incremento dar-se-ia, sem dúvida, devido a um efeito de aumento do aquecimento do clima já perceptível, tendência actual que terá repercussões no clima futuro. Por outro lado, os cenários mais pessimistas, com o aumento da industrialização à escala planetária e o aumento da emissão de gás de efeito estufa, prevêem uma temperatura média de 5,8ºC superior à actual! A título de comparação e para melhor entender as consequências de tais modificações, a ADEME (2006) indica, por exemplo, que se a temperatura média anual do episódio de 2003 excedeu de longe a intensidade e duração do que pode ser registado a partir de 1878, tal episódio foi somente 0,1ºC superior ao ano mais quente anteriormente registado no

2 MELHRO GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA?, 2 mesmo período (1998). Encontramo-nos, então, muito longe dos valores optimistas de 1,5º C projectados na Figura 1. Figura 1 Quantificação do aquecimento global durante o milénio passado (à esquerda, ADEME 2006) e previsão para o séc XXI de acordo com os diferentes cenários (à direita, IPCC 2001). De salientar as diferenças significativas de escala. O aquecimento climático não afectará todas as regiões do mundo em proporções similares. Será particularmente significativo nos continentes, do hemisfério norte, acima do trópico de câncer, com uma intensidade máxima no círculo polar árctico. No que se refere às estações climáticas, em França, o Inverno e a Primavera serão as estações que sofrerão o menor aquecimento, antecedendo uma ruptura brutal para o período estival, completado com um Outono intermédio. Isto é particularmente certo para a região mediterrânica. Além da abordagem térmica, é essencial considerar a evolução e a distribuição das precipitações. Em média, à escala planetária, verificase uma importante recuperação das chuvas nos círculos polares árctico e antárctico, assim como em solo africano e euro-asiático localizados entre o trópico de câncer e o equador. Por outro lado, outro elemento surpreendente é a redução substancial das precipitações anuais no arco mediterrânico, assim como na região mexicana e no oeste australiano, mas em menores proporções. Coloca-se então a questão da repartição anual das precipitações de forma a entender melhor as prováveis consequências no que concerne à gestão das vinhas. Em França, os estudos mostram já uma tendência segundo a qual as irregularidades pluviométricas entre o norte e o sul de França por um lado e entre estações por outro, se irão acentuar (Planton 2003). Somente o período de Inverno permitirá um aumento da precipitação em relação à actual, as outras três estações deixam entrever défices pluviométricos importantes, mais particularmente ainda nas regiões do Sul e sudoeste. Efeitos na vinha Os impactos do aquecimento climático na fisiologia das plantas são de diferentes ordens. O primeiro traduz-se num aumento de produção da biomassa sob o efeito do aumento da concentração de CO 2 no ar, ainda que o incremento da respiração sob o efeito do aquecimento deva manter estes valores na ordem dos 15 aos 20%. A eficácia hídrica será melhorada igualmente pela melhoria da resistência estomática. Na vinha, um dos acontecimentos mais marcantes será, provavelmente, a modificação do ciclo fenológico devido ao aumento das temperaturas. Como consequência, teremos um aumento do crescimento dos órgãos da planta (Brisson 2004). As datas de floração das vinhas poderão ocorrer entre duas e três semanas mais cedo, e a data das vindimas sofrer uma antecipação de um mês, como já acontece em Cotes-du-Rhône ou em Médoc (Ganichot 2002).

3 MELHRO GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA?, 3 É provável que se atinja um equilíbrio agro fisiológico diferente do actual, que conduzirá a uma revisão de certas práticas culturais (Garcia de Cortázar e al. 2004). Nas vinhas as consequências serão traduzidas, numa antecipação dos estados fenológicos, entre estes, uma maturação mais precoce na estação, em pleno período estival, e o risco de alterações relativas às características organolépticas da uva (Lebon 2002, Garcia de Cortázar 2006). Tendo em conta os elementos anteriormente indicados, o ciclo vegetativo da vinha deverá realizar-se num período certamente mais quente, mas também mais seco que o actual, aumentando a preocupação dos viticultores para recorrerem aos recursos hídricos complementares como paliativo do défice pluviométrico. A tipicidade dos produtos também deve ser afectada assim como, a prazo, o encepamento das vinhas. Foram realizados estudos sobre a adaptação das vinhas a estas modificações climáticas com base em diferentes indicadores bioclimáticos, que demonstram claramente uma tendência à meridionalização das vinhas, com possíveis deslocações das áreas actuais da repartição das variedades (Schultz 2000, Jones e al.2004, Seguin e Garcia de Cortázar 2004). A MODELIZAÇÃO NA AGRICULTURA : UMA FERRAMENTA TÉCNICA IMPRESCINDIVEL NO FUTURO Para contornar estas modificações culturais, os técnicos necessitam de ferramentas que lhes permitam quantificar a importância do clima nas características da colheita. Estas ferramentas existem e estão em vias de desenvolvimento; são modelos agronómicos que permitem simular o crescimento ou a produção das culturas essencialmente a partir dos dados climáticos e pedológicos. O seu uso permite uma projecção no futuro do comportamento das culturas, introduzindo cenários climáticos previsíveis e observando as prováveis consequências sobre a paisagem vitivinícola, como neste caso. Para ser o mais preciso possível, estes modelos de culturas são extremamente complexos na sua concepção. Estão actualmente a ser desenvolvidos, particularmente com os estudos a decorrer no departamento de Agroclima do INRA de Avignon sobre o modelo de culturas STICS-vigne, e pela UMR System do INRA de Montpellier sobre a modelização da concorrência hidro-mineral nas vinhas com cobertura vegetal. Outra aplicação da modelização pode ser realizada para melhorar o conhecimento das vinhas já plantadas e seguir a sua evolução ao longo da estação vegetativa. Deste modo, os modelos permitem optimizar a frequência das intervenções no campo melhorando a caracterização das vinhas, o que representa uma vantagem inigualável para os técnicos responsáveis pelo acompanhamento das parcelas. Uma ferramenta deste tipo está a ser desenvolvida pelo ITV em colaboração com os principais organismos profissionais vitivinícolas do perímetro mediterrâneo e laboratórios de investigação agronómica. Este trabalho tem como objectivo melhorar o conhecimento das repercussões da redução da disponibilidade hídrica nas características da colheita e desenvolver uma ferramenta que permita a sua avaliação em tempo real. O que conduziu à optimização desta metodologia é seguidamente apresentado. Um modelo de balanço hídrico como ferramenta de ajuda à decisão de irrigação A estimativa do stress hídrico na vinha e o acompanhamento da sua evolução no decorrer da estação vegetativa só são possíveis sob observação no terreno, o que é tecnicamente difícil de se conseguir; isto reduz consideravelmente as capacidades de monitorização de uma região vitivinícola. As consequências de um stress hídrico importante podem ser desastrosas para a rentabilidade económica de uma exploração, é portanto necessário poder acompanhar em tempo real a evolução do stress hídrico na vinha de forma a adaptar apropriadamente as práticas culturais. Uma solução simples para realizar este acompanhamento será poder interpretar, em

4 MELHRO GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA?, 4 termos de efeitos na vinha, as características climáticas que condicionam a evolução do stress hídrico. Tais modelos climáticos já existem, tratam-se de modelos de balanço hídrico. O modelo considerado neste trabalho foi baseado nos trabalhos de Riou (1994) e Carbonneau (1998). Este permite acompanhar a evolução das reservas de água do solo, sendo o solo considerado como um simples reservatório que se enche com o efeito das chuvas, e que se esvazia por evaporação directa ou por transpiração da vinha (figura 2) Figura 2 : Ilustração dos fluxos hídricos tendo em consideração o balanço hídrico. ATSW = reserva de água do solo utilizável pela planta; P = precipitações; Es = evaporação do solo; Tv = transpiração da vegetação; kc = coeficiente de intercepção da radiação solar; E = espessura da vegetação; H = altura da vegetação; P % = porosidade da vegetação; ETP = evapotranspiração potencial. As parcelas vitivinícolas não são iguais entre elas do ponto de vista agronómico (profundidade do solo, tipo de solo, densidade de plantação ), um procedimento que combine balanço hídrico com as medições de campo (Riou et Payan 2001, Lebon et al. 2003, Payan et al. 2003, Pellegrino 2003, Fermond 2005) permite definir uma das características permanentes da parcela até então de difícil acessibilidade: a reserva hídrica utilizável pela vinha (TTSW). A partir deste dado, a interpretação dos relevos meteorológicos, podemos monitorizar, através da utilização de modelos, a evolução do stress hídrico durante um ano e comparar diferentes colheitas entre eles ou diferentes parcelas para melhor decidir os limites e datas de intervenção. Paralelamente a esta abordagem, numerosos trabalhos tendem actualmente a definir, para um determinado perfil de vinho, o que tem sido chamado de um itinerário hídrico, óptimo. O objectivo é quantificar os limites de stress hídrico acima ou abaixo dos quais os objectivos de produção não serão atingidos (por excesso ou falta de água). A modelização de evolução do stress hídrico permite situar as parcelas vitivinícolas nestes quadros para emitir um diagnóstico da situação (Payan 2004, Gary et al. 2005), e racionalizar a data e o volume das irrigações a realizar para um determinado objectivo de produção (figura 3).

5 MELHRO GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA?, ,0 90-0,1-0,2 80-0,3 Précipitations (mm) ,4-0,5-0,6-0,7-0,8-0,9-1,0-1,1 20-1,2 10-1,3-1,4 0-1,5 1-mai 8-mai 15-mai 22-mai 29-mai 5-juin 12-juin 19-juin 26-juin 3-juil 10-juil 17-juil 24-juil 31-juil 7-août 14-août 21-août 28-août 4-sept 11-sept PHFB (MPa) Figura 3 : Exemplo da discriminação de três colheitas ou três parcelas para o balanço hídrico de 1 de Maio a 15 de Setembro. Tal representação permite hierarquizar a importância do stress hídrico para uma determinada data. As zonas coloridas ao fundo do êcran representam diferentes itinerários hídricos que condicionam diferentes perfis de vinho. Conclusão No âmbito da gestão do stress hídrico na vinha, considerar a evolução das características climáticas ao longo do ano é de extrema importância. Numerosos estudos mostram que no futuro, o aquecimento do clima já em curso pode tomar proporções extremamente inquietantes, aumentando também as problemáticas agronómicas para a obtenção de um produto de qualidade. As previsões sobre a evolução das precipitações são tão negativas quanto as previsões sobre a evolução das temperaturas, por isso a tendência para a diminuição da quantidade de água recebida nas vinhas mediterrânicas é clara, aumentando desta forma a necessidade de o técnico vitícola dispor de ferramentas de ajuda para a racionalização das suas práticas culturais. Tais ferramentas estão em desenvolvimento, tratando-se essencialmente de modelos agronómicos. Os mais concretos de entre estes permitem simular as mudanças de paisagem vitivinícolas francesas a médio e longo prazo. Estes modelos podem além disso ser já utilizados como instrumentos de ajuda à decisão, estando actualmente um deles a ser testado em vinhas mediterrânicas para controlar a evolução do stress hídrico. Estando sempre condicionado pela legislação em vigor, o viticultor pode, actualmente, encontrar informação cada vez mais completa sobre a forma de gerir correctamente uma irrigação qualitativa; colocam-se agora muitas questões quanto à acessibilidade aos recursos hídricos De facto, vários elementos deixam pensar que embora o recurso à rega esteja autorizado e mesmo que se saiba quantificar uma irrigação qualitativa, as vinhas meridionais encontram-se frequentemente plantadas em zonas bastante secas, nas quais o acesso à água está limitado. É, então, necessário recorrer a uma fonte de distribuição e nem todas as vinhas terão possibilidade de igual acesso.

6 MELHRO GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA?, 6 Por outro lado, face ao aumento das secas nestes últimos anos, e a restrições da utilização de água cada vez mais sistemáticas, o meio agrícola é frequentemente posto em causa, incentivando cada vez mais, quando é possível, a substituição de culturas com elevadas exigências de água por outros mais tolerantes à seca. Neste contexto, mesmo que os factores limitativos anteriormente citados não sejam um obstáculo, é necessário agora interrogar-se sobre a sua repercussão, em termos de opinião pública, da imagem deixada ao consumidor sobre a irrigação de uma cultura historicamente não irrigada nos períodos de restrição de água, nos quais a cada um se pede um controlo dos gastos de água. Perante tais perspectivas, o posicionamento judicioso, controlado e criterioso das irrigações baseado em reflexões prudentes será uma necessidade absoluta. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADEME 2006 Site Internet : 1&cid=13419&m=3&catid=13421 Brisson N Questionnements sur l impact du changement climatique sur les grandes cultures. Séminaire MICCES INRA, Isle sur Sorgue, janvier Carbonneau A Irrigation, vignoble et produits de la vigne. Traité d'irrigation, Jean-Robert TIERCELIN, éd. Lavoisier Tec & Doc : Fermond N A propos de deux modèles de bilan hydrique. Mémoire de fin d études, ENITA Bordeaux, 53p. Ganichot B Evolution de la date des vendanges dans les Côtes-du-Rhône méridionales. 6èmes Rencontres Rhodaniennes, éd. Institut Rhodanien, Orange, France : García de Cortázar Atauri I Impacts sur le vignoble, perspectives. Le Changement climatique: quelles conséquences pour l'agriculture et la sylviculture régionales? Rencontre Chercheurs/Professionnels. 2 février. INRA. Avignon. García de Cortázar Atauri I., Brisson N. et Seguin B Estimation de l impact du changement climatique sur les résultats agronomiques de la vigne avec le modèle STICS. Cahier Technique Mondiaviti, éd. ITV France : Gary C., Payan J.C., Kansou K., Pellegrino A. et Wéry J Un outil de diagnostic de la contrainte hydrique de parcelles viticoles, en relation avec des objectifs de rendement et de qualité. Comptes-rendus GESCO vol.2, Geisenheim : IPCC Climate change 2001 : impacts, adaptation and vulnerability. Contribution of Working Group II to the third assessment report of IPCC, Cambridge University Press, Cambridge. Jones G. V., White M. A. et Cooper O. R Climate change and global wine quality. Climatic Change. (in review). Lebon E Changements climatiques: quelles conséquences prévisibles sur la viticulture? 6émes Rencontres Rhodaniennes, éd. Institut Rhodanien. Orange, France. p Lebon E., Dumas V., Pieri P. et Schultz H.R Modelling the seasonal dynamics of the soil water balance of vineyards. Functionnal Plant Biology, 30 : Payan J.C L évaluation de la contrainte hydrique: développer des outils pour mieux connaître ses conséquences sur la qualité de la vendange. Cahier Technique Mondiaviti, Bordeaux, éd. ITV France : Payan J.C., Ramel J.P., Martinez A.M. et Salançon E Sécheresse et canicule en 2003 : caractérisation climatique et méthodes d identification au vignoble. Comptes-rendus Euroviti, Montpellier, éd. ITV France : Pellegrino A Elaboration d un outil de diagnostic du stress hydrique utilisable sur la vigne en parcelle agricole par couplage d un modèle de bilan hydrique à des indicateurs de fonctionnement de la plante. Thèse de doctorat, AgroM Montpellier, 138p. Planton S A l échelle des continents : le regard des modèles. Comptes-rendus de l Académie des Sciences, Paris. Tome 335, n 6-7 : Riou 1994

7 MELHRO GERIR O STRESS HÍDRICO DA VINHA?, 7 Riou C. et Payan J.C Outils de gestion de l eau en vignoble méditerranéen. Application du bilan hydrique au diagnostic du stress hydrique de la vigne. Comptes-rendus GESCO, journée professionnelle, Montpellier : Schultz H.B Climate change and viticulture :a european perspective on climatology, carbon dioxyde and UV-B effects. Australian Journal of Grape and Wine Research, 6 : Seguin B. et García de Cortázar Atauri I Climate warning : consequences for viticulture and the notion of «terroirs» in Europe. 7 th International Symposium of Vineyard Physiology and Biotechnology, june, Davis USA.

Este artigo foi extraído de Entretiens viti-vinicoles Rhône Méditerranée 2006 (ITV France)

Este artigo foi extraído de Entretiens viti-vinicoles Rhône Méditerranée 2006 (ITV France) UM EXEMPLO DE GESTÃO DA IRRIGAÇÃO: LES TERRASSES BASSES DE L ORBIEU, UM TRABALHO EM COLABORAÇÃO COM O SYNDICAT CRU CORBIERES, COM O INAO E COM A CHAMBRE D AGRICULTURE DO AUDE Cédric LECAREUX Chambre d'agriculture

Leia mais

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Estratégias de rega deficitária em amendoeira António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Departamento de Produção e Tecnologia e Vegetal Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Exposta a condições desfavoráveis

Leia mais

Alterações climáticas

Alterações climáticas Valpaços, 16 de junho de 2017 Alterações climáticas Gestão da rega em contexto de escassez de água António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Precipitação (mm) Temperatura (ºC) Culturas nas regiões de clima

Leia mais

BOTRYTIS: COMO EVITAR SURPRESAS DESAGRADÁVEIS

BOTRYTIS: COMO EVITAR SURPRESAS DESAGRADÁVEIS BOTRYTIS: COMO EVITAR SURPRESAS DESAGRADÁVEIS ELODIE PROFFIT - Chambre d agriculture du Vaucluse, BERNARD GENEVET - Chambre d agriculture du Gard Extracto de artigo publicado na revista Guide de la vinification

Leia mais

Testes de Diagnóstico

Testes de Diagnóstico INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística

Leia mais

Fatores Críticos de Mudança e das Tendências Territoriais

Fatores Críticos de Mudança e das Tendências Territoriais Fatores Críticos de Mudança e das Tendências Territoriais A exploração dos Fatores Críticos de Mudança tem por objetivo problematizar as tendências emergentes mais relevantes e previsíveis, e salientar

Leia mais

O MATERIAL VEGETAL : UM INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO DURADOURO

O MATERIAL VEGETAL : UM INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO DURADOURO DUFOUR O MATERIAL VEGETAL : UM INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO DURADOURO, 1 O MATERIAL VEGETAL : UM INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO DURADOURO Marie-Catherine DUFOUR Service Vigne et Vin Chambre d Agriculture

Leia mais

A ACTIVIDADE BIOLÓGICA NO SOLO: INTERESSE E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

A ACTIVIDADE BIOLÓGICA NO SOLO: INTERESSE E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO A ACTIVIDADE BIOLÓGICA NO SOLO: INTERESSE E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Eric CHANTELOT ITV Nîmes-Rodilhan O papel da actividade biológica A formação do solo (pedogénese) e a nutrição das plantas são condicionadas

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios AGRICULTURA I Téc. Agronegócios CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO INTRODUÇÃO: Ciclo vegetativo variado Evidencia cultivares desde extremamente precoces, cuja polinização pode ocorrer

Leia mais

Desenvolvimento de Métodos de Estimativas de Riscos Climáticos para a Cultura do Girassol: Risco Hídrico

Desenvolvimento de Métodos de Estimativas de Riscos Climáticos para a Cultura do Girassol: Risco Hídrico Desenvolvimento de Métodos de Estimativas de Riscos Climáticos para a Cultura do Girassol: Risco Hídrico CARDOSO, M.R.¹; QUINELATO, A.L.¹; ALMEIDA, I.R.²; FARIAS, J.R.² ¹Universidade Estadual de Londrina,

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia AGRICULTURA I Téc. Agroecologia CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO Etapas de desenvolvimento: 1.Germinação e emergência: Semeadura até o efetivo aparecimento da plântula, Duração pode

Leia mais

Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100)

Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100) SIPA - Sistema de Informação Pedagógica e Avaliação Versão 3.0 - Universidade do Algarve Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100) Ficha submetida em 16/01/2015 Ano Lectivo: 2014/2015 Curso:

Leia mais

Prof. Eneas Salati Diretor Técnico Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável

Prof. Eneas Salati Diretor Técnico Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável Mudanças as Climáticas Globais Prof. Eneas Salati Diretor Técnico Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável Seminário de Lançamento da Edição de Abril da Revista SANEAS - - Efeitos Regionais

Leia mais

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA 7 CLIMA 7.1 Introdução Para a caracterização do clima de uma região, no que respeita à água, uma das técnicas correntemente utilizadas consiste na realização do balanço sequencial mensal da água no solo.

Leia mais

PROGRAMA DE COOPERACIÓN TERRITORIAL DEL ESPACIO SUDOESTE EUROPEO

PROGRAMA DE COOPERACIÓN TERRITORIAL DEL ESPACIO SUDOESTE EUROPEO WINETech - SOE1/P1/E071 PROGRAMA DE COOPERACIÓN TERRITORIAL DEL ESPACIO SUDOESTE EUROPEO 2007-2013 MATRIZ CRUZADA DE OPORTUNIDADES DE COLABORAÇÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA (09/06/2011) Entregável E.5.1. 1.

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

O Meio Ambiente e a Produção Agrícola

O Meio Ambiente e a Produção Agrícola 1 O Meio Ambiente e a Produção Agrícola Disciplina de Produção Agrícola Licenciatura em Engenharia Alimentar Escola Superior de Biotecnologia Universidade Católica Portuguesa Domingos Almeida Condicionantes

Leia mais

26/04/2018. Árvores, Ecossistemas Florestais e Água

26/04/2018. Árvores, Ecossistemas Florestais e Água Árvores, Ecossistemas Florestais e Água Teresa Soares David Conceição Santos Silva SEMINÁRIO Rega de povoamentos arbóreos tradicionalmente de sequeiro, Org. SCAP, INIAV/Oeiras, 19 Abril 2018 SALDO DA BALANÇA

Leia mais

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA Viabilizado Discente: Vitor Felipe Trinca Orientador: Fernando Braz Tangerino Hernandez Financiado INTRODUÇÃO OBJETIVOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Leia mais

A AGRICULTURA NUM CLIMA EM MUDANÇA. ANTECIPANDO O FUTURO CASOS DE ESTUDO: REGIÕES DO ALENTEJO, DOURO E LISBOA. 27 de Fevereiro, Lisboa, Seminário CAP

A AGRICULTURA NUM CLIMA EM MUDANÇA. ANTECIPANDO O FUTURO CASOS DE ESTUDO: REGIÕES DO ALENTEJO, DOURO E LISBOA. 27 de Fevereiro, Lisboa, Seminário CAP A AGRICULTURA NUM CLIMA EM MUDANÇA. ANTECIPANDO O FUTURO CASOS DE ESTUDO: REGIÕES DO ALENTEJO, DOURO E LISBOA 27 de Fevereiro, Lisboa, Seminário CAP O Clima e a Viticultura Défice Hídrico Temperatura Elevada

Leia mais

QUE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS FUTURAS? CASO DA REGIÃO VITIVINÍCOLA TÁVORA-VAROSA. 09 de Novembro, Tarouca

QUE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS FUTURAS? CASO DA REGIÃO VITIVINÍCOLA TÁVORA-VAROSA. 09 de Novembro, Tarouca QUE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS FUTURAS? CASO DA REGIÃO VITIVINÍCOLA TÁVORA-VAROSA 09 de Novembro, Tarouca O Clima e a Viticultura Défice Hídrico Temperatura Elevada Radiação Elevada O Clima e a Viticultura Défice

Leia mais

Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas EPAL. 6 Julho

Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas EPAL. 6 Julho Adaptar o Ciclo Urbano da Água a Cenários de Alterações Climáticas EPAL 6 Julho 2011 www.sim.ul.pt/cciam T2 CENÁRIOS SOCIOECONÓMICOS DURAÇÃO PARCEIROS 10 Meses SIM / FFCUL: Maria João Cruz; Rita Jacinto

Leia mais

Evapotranspiração cultural. Coeficiente cultural

Evapotranspiração cultural. Coeficiente cultural Evapotranspiração cultural Coeficiente cultural Metodologia da FAO para a determinação dos consumos hídricos das culturas A resistência aerodinâmica varia com as condições climáticas e a rugosidade da

Leia mais

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte ARBORICULTURA II Manutenção do Solo 1ªParte 2004-2005 As técnicas de manutenção do solo Mobilização Solo sem vegetação Sem mobilização Herbicida total Orgânico Mulching Inerte Solo coberto Cobertura vegetal

Leia mais

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Projecto em curso no âmbito da ação 1.1.1. do ProDeR (Cooperação para a Inovação) António Castro Ribeiro Ana Paula

Leia mais

Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola

Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola Tânia de Moura Cota (tania.cota@ipma.pt) Álvaro Silva (alvaro.silva@ipma.pt) Santarém, 16 de novembro de 2017 ÍNDICE 1. Alterações observadas

Leia mais

Mudanças climáticas antrópicas e variações climáticas naturais

Mudanças climáticas antrópicas e variações climáticas naturais Mudanças climáticas antrópicas e variações climáticas naturais Alice M. Grimm 1 1. Situação atual relativa ao tema Em 2007, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) emitiu seu mais recente

Leia mais

Uso sustentável da água de rega no olival. Anabela A. Fernandes-Silva

Uso sustentável da água de rega no olival. Anabela A. Fernandes-Silva Uso sustentável da água de rega no olival Anabela A. Fernandes-Silva anaaf@utad.pt 259 350387 1 Anabela Silva, DAgro-UTAD Anabela Silva Na altura da planificação de um olival em regadio, como no momento

Leia mais

Gestão Integrada da Rega

Gestão Integrada da Rega Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Gestão Integrada da Rega Gonçalo Rodrigues SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO EM AGRICULTURA DE REGADIO JORNADAS TÉCNICAS 6 DE DEZEMBRO AUDITÓRIO DA EDIA Gestão Integrada

Leia mais

Enologia Biológica e Biodinâmica

Enologia Biológica e Biodinâmica Organização Associação Profissional para o Desenvolvimento da Agricultura Biodinâmica e Biológica Av. General Vitorino Laranjeira Ed. Golfinho Loja S r/c S. Gonçalo 4600 018 Amarante Tel: 255 433 640 /

Leia mais

REGA DA VINHA, UMA NECESSIDADE NA REGIÃO DOS VINHOS VERDES?

REGA DA VINHA, UMA NECESSIDADE NA REGIÃO DOS VINHOS VERDES? REGA DA VINHA, UMA NECESSIDADE NA REGIÃO DOS VINHOS VERDES? C.V.R.V.V. 20 DE ABRIL DE 2012 COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO DA VIDEIRA FACE À REGA CASO DA REGIÃO DOS VINHOS VERDES NUNO MAGALHÃES - UTAD FISIOLOGIA

Leia mais

estado de tempo com clima. Embora sejam conceitos diferentes, eles estão inter-ligados, uma vez que à sucessão

estado de tempo com clima. Embora sejam conceitos diferentes, eles estão inter-ligados, uma vez que à sucessão Tempo Vs Clima Muitas vezes confunde-se estado de tempo com clima. Embora sejam conceitos diferentes, eles estão inter-ligados, uma vez que à sucessão habitual do estados de tempo, que ocorrem numa área,

Leia mais

DADOS AGROMETEOROLÓGICOS 2015 PRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO

DADOS AGROMETEOROLÓGICOS 2015 PRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO COMUNICADO TÉCNICO N 02 - Março de 2016 Dados Agrometeorológicos DADOS AGROMETEOROLÓGICOS 2015 PRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO Alexandrius de Moraes Barbosa O clima é um dos principais fatores que podem

Leia mais

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL Viliam Cardoso da Silveira Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil, viliamcardoso@gmail.com Resumo: Este trabalho tem por objetivo aplicar a

Leia mais

Uma solução integradora ao Serviço da Agricultura. Dept. Comercial

Uma solução integradora ao Serviço da Agricultura. Dept. Comercial Uma solução integradora ao Serviço da Agricultura Dept. Comercial +351 936 474 237 info@wisecrop.com Equipamentos Estações meteorológicas sem fios, sondas de solo e muitos outros sensores podem ser instalados

Leia mais

41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de Confederação dos Agricultores de Portugal Luís Bulhão Martins

41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de Confederação dos Agricultores de Portugal Luís Bulhão Martins A gestão da água no contexto da Política Agrícola. Questões actuais e perspectivas futuras. 41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de 2010 Confederação dos Agricultores de Portugal Luís

Leia mais

IRRIGAÇÃO EM VINHEDOS NO OESTE PAULISTA. Marco Antônio F. Conceição Embrapa Uva e Vinho Estação Experimental de Viticultura Tropical

IRRIGAÇÃO EM VINHEDOS NO OESTE PAULISTA. Marco Antônio F. Conceição Embrapa Uva e Vinho Estação Experimental de Viticultura Tropical IRRIGAÇÃO EM VINHEDOS NO OESTE PAULISTA Marco Antônio F. Conceição Embrapa Uva e Vinho Estação Experimental de Viticultura Tropical Produção de Uvas no Brasil Produção de Uvas no Brasil 16% 12% 57% 52%

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE OS PLANTIOS DE EUCALIPTO

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE OS PLANTIOS DE EUCALIPTO MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE OS PLANTIOS DE EUCALIPTO FERNANDO BERTOLUCCI Seminários Valor Econômico Impacto das Mudanças Climáticas no Agronegócio Brasileiro Copyright 2014 Fibria todos os

Leia mais

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E

CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E ARGUMENTO 2017 2º ANO E.M. MÓDULO 44 CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DE LYSIA BERNARDES E KöPPEN Existem várias classificações climáticas. Entre elas, pode ser citada a da geógrafa LYSIA MARIA C. BERNARDES,

Leia mais

GESTÃO DA ÁGUA E FERTILIZAÇÃO

GESTÃO DA ÁGUA E FERTILIZAÇÃO GESTÃO DA ÁGUA E FERTILIZAÇÃO A BASE AMBIENTAL DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA II Congresso Nacional de Citricultura A água é um recurso limitado e esgotável que está sujeito a uma pressão de consumo cada vez

Leia mais

Alterações Climáticas em Portugal

Alterações Climáticas em Portugal Centro de Geofísica Instituto Dom Luiz Laboratório Associado Alterações Climáticas em Portugal Pedro MM Soares (pmsoares@fc.ul.pt) e Pedro MA Miranda Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Porto,

Leia mais

Clima de Passo Fundo

Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo Clima de Passo Fundo - Normais Climatológicas Pela classificação de Köppen, Passo Fundo (28º15 S, 52º 24 W e 687 m de altitude) está localizada na Zona Climática fundamental temperada

Leia mais

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONFORTO AMBIENTAL Aula 2 M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira Diferença entre Tempo e Clima TEMPO: Variações diárias das condições atmosféricas. CLIMA: É a condição média

Leia mais

PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL

PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL APDA Encontro ALTERACOES CLIMATICAS - ESCASSEZ DE AGUA E EFICIÊNCIAS ENERGÉTICA E HÍDRICA NO CICLO URBANO DA AGUA - 14 MAR 2012 Francisco Serranito AGENDA 1. OBJETIVOS E ENQUADRAMENTO

Leia mais

Introdução, Conceitos e Definições

Introdução, Conceitos e Definições UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS Introdução, Conceitos e Definições Prof. Fábio Marin Meteorologia Agrícola A meteorologia

Leia mais

A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE

A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE Jose A. Marengo CPTEC/INPE marengo@cptec.inpe.br www.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas IPCC WG 1 IPCC WG

Leia mais

Fluxos de carbono e água num montado de sobreiro: clima e descortiçamento. A importância do solo e da água na conservação do montado de sobro

Fluxos de carbono e água num montado de sobreiro: clima e descortiçamento. A importância do solo e da água na conservação do montado de sobro Fluxos de carbono e água num montado de sobreiro: clima e descortiçamento A importância do solo e da água na conservação do montado de sobro FICOR 2015 29 Maio 2015 Local experimental Herdade da Machoqueira,

Leia mais

AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos

AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos AQUECIMENTO GLOBAL Fatos & Mitos 25º Seminário Internacional de Educação Tecnológica Eliana Veleda Klering Meteorologista, D.Sc Estrutura da apresentação 1. Dependência do homem frente ao clima; 2. Causas

Leia mais

Ecologia de Populações e Comunidades. Efeito estufa (analogia) Gases do efeito estufa 02/11/2013. Histórico do estudo com gases estufa

Ecologia de Populações e Comunidades. Efeito estufa (analogia) Gases do efeito estufa 02/11/2013. Histórico do estudo com gases estufa Ecologia de Populações e Comunidades Profa. Isabel Belloni Schmidt Dept. Ecologia UnB isabels@unb.br Módulo 3: Ecologia Aplicada Mudanças Climáticas Globais Efeito estufa (analogia) Histórico do estudo

Leia mais

Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais

Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PAISAGISMO E FLORICULTURA Ambiente de produção de flores e plantas ornamentais Profª. Renata Canuto de Pinho Ambiente Protegido O cultivo protegido caracteriza-se pela construção

Leia mais

Na Figura apresenta-se a localização dos diversos postos e estações climáticas da região em que o perímetro em estudo se insere.

Na Figura apresenta-se a localização dos diversos postos e estações climáticas da região em que o perímetro em estudo se insere. 2.3.1. Clima Neste ponto o maior destaque é dado aos aspectos relativos à temperatura, insolação e pluviometria, que são os de efeito mais marcado no desenvolvimento das culturas nas condições concretas

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

BOLETIM AGROCLIMÁTICO DEZEMBRO/2017

BOLETIM AGROCLIMÁTICO DEZEMBRO/2017 BOLETIM AGROCLIMÁTICO DEZEMBRO/2017 Gilmar Ribeiro Nachtigall 1 & Fernando José Hawerroth 2 No período de agosto a dezembro de 2017 foi registrado uma situação similar para as temperaturas máximas e mínimas

Leia mais

Irrigação do cafeeiro

Irrigação do cafeeiro Irrigação do cafeeiro Quando, quanto e porque irrigar? André Luís Teixeira Fernandes Doutor em Engenharia de Água e Solo Pró Reitor de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão Universidade de Uberaba UNIUBE

Leia mais

ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DO FEIJOEIRO EM MINAS GERAIS RESUMO INTRODUÇÃO

ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DO FEIJOEIRO EM MINAS GERAIS RESUMO INTRODUÇÃO ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DO FEIJOEIRO EM MINAS GERAIS Luciano de Souza XAVIER 1, Silvando Carlos da SILVA 2 RESUMO A cultura do feijão da seca semeado em janeiro e fevereiro é diretamente dependente da

Leia mais

Lançamento Oficial O Site Internacional Internet do Sistema CCM Geovitícola

Lançamento Oficial O Site Internacional Internet do Sistema CCM Geovitícola XII Congresso Brasileiro de Viticultura e Enologia - Anais 79 Lançamento Oficial O Site Internacional Internet do Sistema CCM Geovitícola Flávio Bello Fialho 1 Jorge Tonietto 1 1 Introdução O clima faz

Leia mais

Mudanças climáticas e a citricultura brasileira

Mudanças climáticas e a citricultura brasileira 40ª SEMANA DA CITRICULTURA 44ª EXPOCITROS E 49º DIA DO CITRICULTOR 4 A 8 DE JUNHO DE 2018 Mudanças climáticas e a citricultura brasileira Orivaldo Brunini Instituto Agronômico de Campinas Diretor Presidente

Leia mais

1 Clima. Silvando Carlos da Silva

1 Clima. Silvando Carlos da Silva 1 Clima Silvando Carlos da Silva 1 Quais são os elementos climáticos que mais influenciam a produtividade do arroz de terras altas? A precipitação pluvial, a temperatura do ar, a radiação solar e o fotoperíodo

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 41

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 41 BOLETIM CLIMÁTICO Nº 41 AGOSTO DE 2016 1. DESCRIÇÕES E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL Localidade: IFSULDEMINAS Campus Muzambinho Estação Meteorológica: Davis Vantage Pro 2 Latitude: 21 o 20 47 S e Longitude:

Leia mais

CORRA O ANO COMO CORRER, O MÊS DE AGOSTO HÁ-DE AQUECER.

CORRA O ANO COMO CORRER, O MÊS DE AGOSTO HÁ-DE AQUECER. HARVEST REPORT 2015 Harvest report 2015 Histórias da vindima no Douro. Na Sogevinus, a preparação da vindima é transversal e multidisciplinar. Todos estão envolvidos, cada um com as suas responsabilidades

Leia mais

Localização : em áreas de baixas latitudes, ao longo da linha equatorial.

Localização : em áreas de baixas latitudes, ao longo da linha equatorial. Curso Completo Professor João Felipe Geografia Tipos de Clima No Brasil e no Mundo CLIMA EQUATORIAL Localização : em áreas de baixas latitudes, ao longo da linha equatorial. 1 Apresentam baixas pressões

Leia mais

RELATÓRIO DE FIM DE TEMPORADA MALI

RELATÓRIO DE FIM DE TEMPORADA MALI O presente Relatório de fim de temporada do Africa RiskView é uma publicação da Capacidade Africana de Risco (ARC). O relatório discute as estimativas do Africa RiskView de precipitação, seca e da população

Leia mais

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS 6º ENCONTRO O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO asoares@ist.utl.pt,

Leia mais

BOLETIM AGROCLIMÁTICO FEVEREIRO/2018

BOLETIM AGROCLIMÁTICO FEVEREIRO/2018 BOLETIM AGROCLIMÁTICO FEVEREIRO/2018 Gilmar Ribeiro Nachtigall 1 & Fernando José Hawerroth 2 No período de agosto de 2017 a fevereiro de 2018, nos quatro municípios analisados - Bom Jesus, Caxias do Sul,

Leia mais

GESTÃO DE REGA EM PEQUENOS FRUTOS. Onno Schaap António Ramos

GESTÃO DE REGA EM PEQUENOS FRUTOS. Onno Schaap António Ramos GESTÃO DE REGA EM PEQUENOS FRUTOS Onno Schaap António Ramos Porto, 24.Jan.2013 QUEM SOMOS Desde 1998 a Aquagri ACE é uma empresa especializada em Serviços e Equipamentos para Gestão de Água de Rega; Equipa

Leia mais

Água e Alterações Climáticas

Água e Alterações Climáticas Água e Alterações Climáticas Impactos e Adaptação Conselho Nacional da Água 18 de Abril de 2008 IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change Grupos de Trabalho WG1 A Ciência das Alteracões Climáticas

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS PROJEÇÕES DE PRECIPITAÇÃO DOS MODELOS CLIMÁTICOS GLOBAIS DO QUARTO RELATÓRIO DO IPCC PARA O BRASIL *

AVALIAÇÃO DAS PROJEÇÕES DE PRECIPITAÇÃO DOS MODELOS CLIMÁTICOS GLOBAIS DO QUARTO RELATÓRIO DO IPCC PARA O BRASIL * AVALIAÇÃO DAS PROJEÇÕES DE PRECIPITAÇÃO DOS MODELOS CLIMÁTICOS GLOBAIS DO QUARTO RELATÓRIO DO IPCC PARA O BRASIL * BRUNO SILVA OLIVEIRA 1, EMILIA HAMADA 2, JOSÉ TADEU DE OLIVEIRA LANA 3 1 Eng. Agrícola,

Leia mais

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 I SIMPÓSIO SIO DE CITRICULTURA IRRIGADA MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 MANEJO DAS IRRIGAÇÕES - Maximizar a produção e a qualidade,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1992/93, Descrever as condições meteoro1ógicas ocorridas durante a safra

CARACTERIZAÇÃO AGROMETEOROLÓGICA DA SAFRA DE SOJA 1992/93, Descrever as condições meteoro1ógicas ocorridas durante a safra CARACTERIZAÇÃ AGRMETERLÓGICA DA SAFRA DE SJA 1992/93, NA REGIÃ DE PASS FUND-RS Gilberto R. Cunha bjetivos Descrever as condições meteoro1ógicas ocorridas durante a safra de soja 1992/93, na região de Passo

Leia mais

BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA VIII Simpósio de Citricultura Irrigada Agosto, 2012 BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA Carlos Eduardo Sanches Gerente Departamento Agronômico Netafim Brasil INTRODUÇÃO MONITORAMENTO RESULTADOS

Leia mais

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Cenários da mudança climática em Portugal Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Alterações Observadas no Sistema Climático Desde 1950 têm-se observado alterações em todo o

Leia mais

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS Vanda Pires (1), Jorge Marques (2), Luís Filipe Nunes (3), Tânia Cota (4), Luísa Mendes (5) Instituto de Meteorologia, Rua C do Aeroporto, 1749-077 Lisboa, Portugal,

Leia mais

SOMAR METEOROLOGIA É BEM MELHOR SABER

SOMAR METEOROLOGIA É BEM MELHOR SABER SOMAR METEOROLOGIA É BEM MELHOR SABER CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SAFRA 2014/15 MARCO ANTONIO DOS SANTOS ENGENHEIRO AGRÔNOMO MESTRE E DOUTORADO EM AGROMETEOROLOGIA marcoantonio@somarmeteorologia.com.br (19) 99763-1014

Leia mais

Os desafios do uso eficiente do solo e da água na cultura da vinha. Rosa Amador, Cristina Carlos

Os desafios do uso eficiente do solo e da água na cultura da vinha. Rosa Amador, Cristina Carlos Os desafios do uso eficiente do solo e da água na cultura da vinha Rosa Amador, Cristina Carlos Intensificação sustentável e eficiência na utilização dos recursos na agricultura portuguesa Lisboa, 11 Maio

Leia mais

Comunicado 67 Técnico

Comunicado 67 Técnico Comunicado 67 Técnico ISSN 188-682 Julho, 26 Bento Gonçalves, RS Comportamento Meteorológico e sua Influência na Vindima de 26 na Serra Gaúcha Francisco Mandelli 1 A radiação solar, a temperatura do ar,

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69 BOLETIM CLIMÁTICO Nº 69 DEZEMBRO DE 2018 1. DESCRIÇÕES E CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL Localidade: IFSULDEMINAS Campus Muzambinho Estação Meteorológica: Davis Vantage Pro 2 Latitude: 21 o 20 47 S e Longitude:

Leia mais

Clima tempo atmosférico

Clima tempo atmosférico CLIMA E TEMPO ATMOSFÉRICO Clima tempo atmosférico é o conjunto de variações do tempo determinado lugar necessita de pelo menos de 30 anos de medições, observações e estudos das características dos tipos

Leia mais

Irrigação. Maio 29, 2004 José Giacoia Neto. Gerente Nacional Paisagismo

Irrigação. Maio 29, 2004 José Giacoia Neto. Gerente Nacional Paisagismo Formas Práticas para Manejo de Irrigação Maio 29, 2004 José Giacoia Neto Gerente Nacional Paisagismo Introdução Projeto bem feito e Instalado. Prático x Barato. Tecnologia Benefícios do manejo: Economia

Leia mais

27 de Março de 2015 Manhã Técnica

27 de Março de 2015 Manhã Técnica 27 de Março de 215 Manhã Técnica AGENDA A formação da pinha Análise Exploratória da influência da precipitação sobre a produção de pinha Produtividade de áreas enxertadas Resultados do inquérito à campanha

Leia mais

CONDIÇÕES DE SECA NO ESTADO DE SÃO PAULO

CONDIÇÕES DE SECA NO ESTADO DE SÃO PAULO CONDIÇÕES DE SECA NO ESTADO DE SÃO PAULO Orivaldo Brunini - PqC -VI-IAC-APTA- Coordenador-CIIAGRO-Vice-Presidente CagM/OMM Número: 001/20 Período de análise: 01/01/2018 a 31/05/2018 1- ASPECTOS GERAIS

Leia mais

Prova Escrita de Geografia

Prova Escrita de Geografia PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho Prova Escrita de Geografia 9.º Ano de Escolaridade Prova 18 / 1.ª Fase 8 Páginas Duração da Prova: 90 minutos. 2014 Utiliza apenas

Leia mais

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO A dimensão territorial do DS Alterações climáticas, desertificação, biodiversidade e pobreza 3ª aula Dimensão territorial

Leia mais

Alterações observadas e cenários futuros

Alterações observadas e cenários futuros Fenómenos hidrológicos extremos: PRECIPITAÇÃO Alterações observadas e cenários futuros Álvaro Silva, Tânia de Moura Cota, Vanda Pires, Fátima Espírito Santo APRH VI Jornadas dos recursos Hídricos Barreiro,

Leia mais

CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS. GEOGRAFIA Prof. João Rafael Ferreira

CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS. GEOGRAFIA Prof. João Rafael Ferreira CLIMA E FORMAÇÕES VEGETAIS GEOGRAFIA Prof. João Rafael Ferreira PRINCIPAIS CLIMAS MUNDIAIS PRINCIPAIS CLIMAS MUNDIAIS Tefe 3º 22 S 28 Thiruvanantha 8º 29 N 28 24 24 2 2 Temperaturas médias mensais sempre

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO: INFLUÊNCIA SOBRE A QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS

PROGRAMAÇÃO DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO: INFLUÊNCIA SOBRE A QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS ROUSSEAU ET AL., ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO E INCIDÊNCIA NA QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS, P. 1 PROGRAMAÇÃO DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO: INFLUÊNCIA SOBRE A QUALIDADE DAS UVAS E DOS VINHOS Jacques

Leia mais

A importância das raízes das árvores dos montados. Estratégias de uso de água. Teresa Soares David Clara Pinto

A importância das raízes das árvores dos montados. Estratégias de uso de água. Teresa Soares David Clara Pinto A importância das raízes das árvores dos montados. Estratégias de uso de água. Teresa Soares David Clara Pinto O ambiente mediterrânico e as restrições hídricas Condições desfavoráveis em ambiente mediterrânico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO: FITOTECNIA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: CÓDIGO NOME (T - P) FTT 1039 METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA (3-1) OBJETIVOS - ao término da

Leia mais

Grandes Ideias. CLIMAS QUENTES: Os. climas quentes situam-se, como o nome zona quente (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio).

Grandes Ideias. CLIMAS QUENTES: Os. climas quentes situam-se, como o nome zona quente (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio). PÁG: 1 / Os Climas do Mundo: CLIMAS QUENTES: Os climas quentes situam-se, como o nome indica, na zona quente (entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio). 1. Clima Equatorial: Estação Quente e Húmida:

Leia mais

PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DE RIO LARGO-ALAGOAS

PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DE RIO LARGO-ALAGOAS PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DE RIO LARGO-ALAGOAS Kleyton Danilo da Silva Costa 1, Klebson Santos Brito 2, Iêdo Teodoro 3, José Dantas Neto 4 1 Engenheiro Agrônomo,

Leia mais

Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve

Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve CCV Faro Março 2013 Alterações Climáticas os possíveis efeitos no Algarve Cristina Veiga-Pires Portugal Espanha Mar Mediterrânico Golfo de Cádiz Alterações climáticas Global? Alterações Climáticas os possíveis

Leia mais

RELATÓRIO DE FIM DE TEMPORADA MAURITÂNIA

RELATÓRIO DE FIM DE TEMPORADA MAURITÂNIA O presente Relatório de fim de temporada do Africa RiskView é uma publicação da Capacidade Africana de Risco (ARC). O relatório discute as estimativas do Africa RiskView de precipitação, seca e da população

Leia mais

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ Francisco Solon Dantas Neto (1); Tarcísio Da Silveira Barra (1) Eng.º Agrº, Pós-graduação em Agrometeorologia, DEA/UFV, CEP:

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos?

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos? Quais são os fatores climáticos? o Latitude A distância a que os lugares se situam do equador determina as suas características climáticas. Por isso, existem climas quentes, temperados e frios. o Proximidade

Leia mais

ENGENHARIA + MANEJO DESAFIO. Eficiência no uso da ÁGUA; Eficiência no uso da ENERGIA; Eficiência no uso INSUMOS; Respeito ao MEIO AMBIENTE.

ENGENHARIA + MANEJO DESAFIO. Eficiência no uso da ÁGUA; Eficiência no uso da ENERGIA; Eficiência no uso INSUMOS; Respeito ao MEIO AMBIENTE. INTRODUÇÃO Luiz Fabiano Palaretti Eng. Agrônomo D.Sc. PDJ INCT EI Ituverava, 26/10/2009 FUTURO DA IRRIGAÇÃO PRODUTIVIDADE/RENTABILIDADE COM: Eficiência no uso da ÁGUA; Eficiência no uso da ENERGIA; Eficiência

Leia mais

CLIMA IV Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas. Medição de fluxos de energia, CO 2 e H 2 O na canópia urbana e suburbana do Porto

CLIMA IV Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas. Medição de fluxos de energia, CO 2 e H 2 O na canópia urbana e suburbana do Porto CESAM Centre of Environmental and Marine Studies CLIMA 2014 IV Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas Medição de fluxos de energia, CO 2 e H 2 O na canópia urbana e suburbana do Porto Maria João

Leia mais

Paleoclima. Variabilidade. Mudanças climáticas

Paleoclima. Variabilidade. Mudanças climáticas Paleoclima Variabilidade Mudanças climáticas Mudança climática O clima pode ser definido como A sucessão sazonal dos eventos meteorológicos num longo período de tempo O clima pode mudar em várias escalas

Leia mais

Palavras-Chave evapotranspiração potencial, evaporação potencial, Thornthwaite, reanálise.

Palavras-Chave evapotranspiração potencial, evaporação potencial, Thornthwaite, reanálise. CÁLCULO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL ATRAVÉS DO METODO DE THORNTHWAITE E COMPARAÇÃO COM DADOS DE REANÁLISE DE EVAPORAÇÃO POTENCIAL DO NCEP PARA A CIDADE DE PELOTAS-RS Diego Simões Fernandes 1, Paulo

Leia mais

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas Hidrologia 1 - Introdução 1.1. Generalidades 1.2. Ciclo hidrológico 1.3. Métodos de estudos 1.4. Exemplos de aplicações da hidrologia à engenharia 2 - Fundamentos Geofísicos da Hidrologia 2.1. A atmosfera

Leia mais

Balanço Fitossanitário Alentejo 2016

Balanço Fitossanitário Alentejo 2016 Balanço Fitossanitário Alentejo 2016 Do ano vitícola de 2015/2016 destacam-se as condições meteorológicas verificando-se este verão o mais quente desde que existem registos (135 anos). As temperaturas

Leia mais