Alterações climáticas

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1 Valpaços, 16 de junho de 2017 Alterações climáticas Gestão da rega em contexto de escassez de água António Castro Ribeiro

2 Precipitação (mm) Temperatura (ºC) Culturas nas regiões de clima mediterrânico Expostas a condições desfavoráveis durante o verão: Temperatura elevada; Intensidade luminosa elevada; Défice de pressão de vapor elevado (humidade do ar muito baixa); Limitada disponibilidade hídrica com secas frequentes. Efeitos: Défice hídrico acentuado Quebras na produção e na qualidade Água (mm) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez A > 0 A< 0 ETr Défice Excesso Balanço hídrico do solo ( ) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses

3 Cenários de alterações climáticas

4 Cenários de alterações climáticas

5 Balanço de água do solo Rega Precipitação Transpiração Transpiração Evaporação Escorrimento superficial Percolação

6 Gestão da rega em contexto de escassez de água Conhecimento do ciclo vegetativo e reprodutor das culturas Fatores críticos para uma gestão eficiente da rega Conhecimento das características físicas do solo e topografia do terreno Disponibilidade de tecnologias de monitorização e estimativa das necessidades de rega Condução da rega e desempenho do sistema do rega

7 Conhecimento do ciclo vegetativo e reprodutor das culturas Fases de maior sensibilidade ao stresse hídrico

8 Gestão da rega em contexto de escassez de água Conhecimento do ciclo vegetativo e reprodutor das culturas Fatores críticos para uma gestão eficiente da rega Conhecimento das características físicas do solo e topografia do terreno Disponibilidade de tecnologias de monitorização e estimativa das necessidades de rega Condução da rega e desempenho do sistema do rega

9 Características físicas do solo Capacidade de armazenamento de água Textura Profundidade Teor volumétrico de água no solo (m3 m-3) 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 Saturação Capacidade utilizável Capacidade de campo 0,1 0,0 Arenoso Franco-arenoso Franco Franco-limoso Franco-argiloso Argiloso Coeficiente de emurchecimento Legenda Saturação Capacidade de campo Coeficiente de emurchecimento

10 Gestão da rega em contexto de escassez de água Conhecimento do ciclo vegetativo e reprodutor das culturas Fatores críticos para uma gestão eficiente da rega Conhecimento das características físicas do solo e topografia do terreno Disponibilidade de tecnologias de monitorização e estimativa das necessidades de rega Condução da rega e desempenho do sistema do rega

11 Informação agrometeorológica Redes de Estações Meteorológicas Automáticas

12 Necessidades hídricas das culturas Evapotranspiração da cultura (ETc): ETc ETc = ET o x k c x k r ET o Evapotranspiração de referência k c coeficiente cultural k r coeficiente de redução da evapotranspiração (função da % da área sombreada)

13 Necessidades hídricas dos espaços verdes Evapotranspiração dos espaços verdes (ET L ): ET L = K L x ET 0 K L é o coeficiente de espaços verdes (adimensional) K L = K V K d x K mc K V representa as características das planta K d ajusta a ET em função da densidade da vegetação K mc representa o efeito do microclima do local

14 Equipamentos de monitorização do estado hídrico do solo e das plantas

15 Exemplo de modelo de gestão da rega na vinha Potencial hídrico foliar (MPa) Verde óptimo Amarelo desfavorável Vermelho - prejudicial Ojeda, 2007

16 Gestão da rega em contexto de escassez de água Conhecimento do ciclo vegetativo e reprodutor das culturas Fatores críticos para uma gestão eficiente da rega Conhecimento das características físicas do solo e topografia do terreno Disponibilidade de tecnologias de monitorização e estimativa das necessidades de rega Condução da rega e desempenho do sistema do rega

17 Calendário e dotações de rega adequadas

18 Estratégias de rega deficitária Rega deficitária controlada (RDI) Imposição de stresse hídrico contínuo ao longo do ciclo da cultura Imposição de stresse hídrico em determinados períodos do desenvolvimento. Rega parcial da zona radicular (PRD) As raízes da planta estão alternadamente em condições de solo seco e húmido dias

19 Estratégias de rega deficitária Três níveis de rega deficitária Nível 1 (moderado) Nível 2 (forte) Nível 3 (severo)

20 UNIFORMIDADE (%) Uniformidade de distribuição Caso de estudo em espaços verdes 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 37,9 39,1 30,3 28,1 15,6 19,4 20,8 15,8 AB TP AR PN CV/NO JPM PJG PM HIDROZONAS

21 Técnicas e práticas para melhorar o desempenho dos sistemas de rega Sulcos Reutilização dos escoamentos Sulcos de nível Rega intermitente Melhor conformação de sulcos e camalhões Distribuição na parcela: Tubos perfurados e tubos janelados

22 Técnicas e práticas para melhorar o desempenho dos sistemas de rega Rega por aspersão Optimização da sobreposição de jactos para maximizar a uniformidade e adequar a taxa de aplicação Minimização das variações de caudal entre aspersores operando em simultâneo Minimização das perdas por evaporação e arraste pelo vento Maximização da infiltração e controlo do escoamento

23 Técnicas e práticas para melhorar o desempenho dos sistemas de rega Microrrega Adoptar emissores autocompensantes Utilizar filtros adequados para evitar entupimentos e assegurar a uniformidade Executar limpeza frequente dos filtros Ajustar a duração e os intervalos de rega às culturas e solos Automatização Avaliação no campo

24 Considerações Finais A gestão eficiente da rega é determinante para a sustentabilidade do regadio em contexto de escassez de água. O conhecimento dos fatores críticos e o domínio das tecnologias para a gestão da rega é fundamental para esse desígnio. O bom desempenho dos sistemas de rega requer que os mesmos sejam bem projetados. É necessário um apoio técnico aos agricultores a nível de projeto, da condução da rega e da avaliação dos sistemas em operação. A evolução tecnológica das técnicas de rega é enorme e rápida sendo imprescindível a realização de formação atualizada sobre as novas tecnologias por parte de todos os intervenientes (decisores, técnicos e agricultores)

25 Projetos de investigação em curso Programa de Financiamento: PDR Grupos operacionais: Egis - Estratégias para uma gestão integrada do solo e da água em espécies produtoras de frutos secos SustenOlive: Melhoria das práticas de rega e fertilização nas explorações olivícolas em Trás-os-Montes para a sustentabilidade do olival. VITISHIDRI - Estratégias para a gestão do stress hídrico da vinha no Douro Superior ClimCast - Os novos desafios para o souto no contexto de alterações climáticas

26 Projetos de investigação em curso Programa de Financiamento: COMPETE 2020; Portugal 2020; FCT WineWATERFootprint - Water Footprint Assessment In Portuguese Wine Chain TERR@ALVA - Definição e influência do terroir na qualidade do vinho Alvarinho DOUROZONE - Risco de exposição ao ozono das vinhas da Região Demarcada do Douro em clima presente e futuro

27 Parceria para a Investigação e Inovação na Região Mediterrânica (PRIMA) Gestão sustentável da água em áreas áridas e semiáridas do Mediterrâneo Testar e estimular a adoção de soluções hídricas adequadas ao contexto; Melhorar a sustentabilidade da terra e água nas bacias semiáridas mediterrânicas; Elaborar e estimular a adoção de novas políticas e protolocos para a governação de sistemas de gestão hídricos.

28 Obrigado pela atenção António Castro Ribeiro

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