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1 Agora vamos assistir a uma Apresentação Narrada sobre Marxismo. Ao final desta, esperase que você aprenda sobre as contribuições que as idéias de Karl Marx deram às ciências sociais, especificamente à Sociologia. Espera-se que você possa também relacionar os processos de transformação social pelos quais passava a Europa ao tempo de Marx, com as principais categorias por ele criadas, e que criaram uma tradição firmemente consolidada não só no pensamento sociológico, mas numa intelectualidade engajada, de modo geral.

2 MARXISMO Curso: Administração Disciplina: Sociologia Unidade de Conteúdo: Unidade 3 Autor: Rodrigo Medina Zagni

3 CONTEXTUALIZAÇÃO A Europa do séc. XIX Teoria e doutrina O materialismo em Marx Materialismo econômico Materialismo histórico Estratificação social Revolução

4 Estrutura social O projeto político para a transformação da realidade social

5 Esquema KARL MARX MATERIALISMO PRÉ-SOCRÁTICO ESCRITOS FILOSÓFICOS Até 1848 ESCRITOS POLÍTICOS Após 1848 MATERIALISMO ECONÔMICO MATERIALISMO HISTÓRICO A INFRAESTRUTURA DETERMINA A SUPERESTRUTURA ESTUDO DOS MODOS DE PRODUÇÃO DIALÉTICA HEGELIANA LUTA DE CLASSES NOVA SOCIEDADE REVOLUÇÃO SOCIALISTA COMUNISTA

6 MARXISMO O Marxismo, como corrente teórica, distingue-se da produção de seu tempo por não restringir-se apenas à teoria, mas por propor ações de transformação da realidade social. Trata-se da práxis: a ação transformadora. Portrait of Karl Marx Karl Marx ( ), German political philosopher, author of Das Kapital. IMAGEM: Bettmann/CORBI S DATA DA FOTOGRAFIA ca. 19th century COLEÇÃO Bettmann O pensamento marxista está associado a uma interpretação materialista da realidade, ou seja, que a única realidade é a matéria, em constante transformação. Tanto o conceito de práxis quanto o de materialismo são definidos pelo próprio Karl Marx no conjunto de sua obra.

7 A EUROPA DO SÉC. XIX Transformações políticas; Novas revoluções burguesas (1848); Consolidação da Revolução Industrial; Consolidação da burguesia; Artigo: COGGIOLA, Osvaldo L.A. Da Revolução Industrial ao Movimento Operário: As origens do mundo contemporâneo. Grupo de Pesquisa História e Economia Mundial Contemporâneas. Maio de 2006, disponível no sítio: rial_ao_movimento_operario.pdf Stephen Thompson, active throughout Europe ( s), captured the Grande Canale, Venice (c. 1868). Photo: Supplie HOBSBAWM, E. A Era do Capital, Rio de Janeiro: Paz e Terra,

8 As mentalidades e a percepção do Homem sobre o conhecimento: Período medieval (476 a 1453 segundo a periodização tradicional) TEOCENTRISMO Deus é a medida de todas as coisas Renascimento e período moderno (séc. XVI ao XVIII) ANTROPOCENTRISMO O Homem é a medida de todas as coisas Username:freephotos bankname:system Ad minlocation:vancouv er / BC / CanadaWebsite:www. freephotosbank.com Detail of Face from David by Michelangelo IMAGEM: Robert Farber/CORBIS FOTÓGRAFO Robert Farber COLEÇÃO Corbis Edge Séc. XIX CIENTIFICISMO A ciência é a medida de todas as coisas Microscope Scrutiny IMAGEM: Images.com/Corbis NOME DO CRIADOR Ruth Sofair Ketler COLEÇÃO Images.com (RM Como o homem compreende o mundo hoje? Qual é a medida de todas as coisas nesta nova sociedade: Deus, o Homem, a ciência ou o capital?

9 TEORIA E DOUTRINA As principais obras escritas por Marx foram: A ideologia alemã (1846); O manifesto comunista (1848), junto de Engels; O 18 Brumário de Luis Bonaparte (1851) e O Capital (1867). Friedrich Engels: Ludwig Feuerbach und der Ausgang der klassischen deutschen Philosophie, Stuttgart 1888, Dietz Em termos políticos, sua mais importante e influente obra foi o Manifesto do Partido Comunista Karl Marx, The Eighteenth Brumaire of Louis Napoleon publication in "Die Revolution", 1852

10 Definições no marxismo clássico Trabalho Cultura Força de trabalho Meios de produção Força produtiva Relações sociais de produção Modo de produção de bens de consumo Modo de produção ação do Homem sobre a natureza para garantir os meios de sobrevivência produto do trabalho capacidade do Homem para o trabalho matérias-primas e ferramentas para o trabalho (terra, fábrica, minas etc.) meios de produção + força de trabalho se dão entre os donos dos meios de produção e os donos da força de trabalho forma de organizar o processo produtivo; é a estrutura econômica da sociedade totalidade da vida social gerada por essa organização: econômica + jurídico-política + ideológica

11 HOMEM Força produtiva (meios de produção + força de trabalho) NATUREZA HOMEM > Necessidade de sobrevivência RELAÇÃO DESIGUAL NATUREZA < Meios naturais disponíveis INTERVENÇÃO / TRABALHO / CULTURA Relações sociais de produção Modo de produção de bens de consumo Modo de produção Novo Homem

12 O MATERIALISMO EM MARX A única realidade é a matéria e suas forças, em transformação contínua. Heráclito de Éfaso (540 a.c a.c.) Um homem nunca se banha no mesmo rio duas vezes, pois, na segunda vez, nem as águas do rio são as mesmas, nem o homem permanece o mesmo.

13 MATERIALISMO ECONÔMICO Georg Wilhelm Friedrich Hegel ( ) as idéias determinam todas as condições da sociedade. Portrait of George Wilhelm Friedrich HegelTítulo original: Portrait of German philosopher George Wilhelm Friederich Hegel ( ). Undated illustration. IMAGEM: Bettmann/CORBIS DATA DE CRIAÇÃO 19th century COLEÇÃO Bettmann Marx e Engels a economia determina inclusive as idéias Marxismo a economia molda a sociedade Friedrich Engels and Karl Marx in OfficeTítulo original: Illustration fo Karl Marx (seated) and Friedrich Engels, German socialist philosophers and coauthors of the Communist Manifesto. Undated. IMAGEM: Bettmann/CORBIS DATA DE CRIAÇÃO ca. 1800's COLEÇÃO Bettman

14 Síntese dialética: MATERIALISMO HISTÓRICO TESE Aquilo que existe ANTÍTESE Suas contradições X = SÍNTESE O novo Consciência de classes Luta de classes Revolução

15 MODOS DE PRODUÇÃO AO LONGO DA HISTÓRIA COMUNISMO PRIMITIVO Durante o passado préhistórico, baseava-se na ausência da propriedade privada dos meios de produção, sendo assim, da exploração do homem pelo homem. MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO Durante o auge das civilizações do Crescente Fértil ou Oriente Próximo (Egito e Mesopotâmia), aproximadamente em 3 mill a.c., baseava-se na propriedade privada por parte de governantes como autoridade religiosa (Estados Teocráticos), a quem todos serviam por temerem sua condenação tanto em vida quanto no pósmorte. FEUDALISMO Verifica-se na Europa Medieval (de 476 a 1453) e está baseado em relações de interdependência entre senhores e servos. Enquanto os senhores concediam-lhes temporariamente: proteção, moradia e uso da terra; os servos davam-lhes seu trabalho, pagavam-lhes taxas e serviamlhes militarmente, se preciso. CAPITALISMO Tem origem com o declínio do sistema feudal e está baseado na mão-de-obra livre e assalariada. ESCRAVISMO Verifica-se no auge das civilizações clássicas (Grécia e Roma), até 476, baseava-se na mão-de-obra escrava, ou seja, o senhor detinha direito de propriedade sobre o escravo, assim sendo, de vida e morte sobre ele, podendo negociálo, deixá-lo de herança ou matá-lo.

16 Dinâmica do capitalismo: CAPITALISMO MERCANTIL Ou, para Marx, PRÉ-CAPITALISMO Baseado nas manufaturas (ver unidade II), verifica-se sua existência desde a Baixa Idade Média, mas se expande durante as navegações e a colonização do Novo Mundo (do séc. XVI ao XVIII). CAPITALISMO INDUSTRIAL Advém da consolidação da Revolução Industrial na primeira metade do séc. XIX (ver unidade II). Tem como núcleo as relações entre burgueses e proletários no âmbito da produção fabril. CAPITALISMO FINANCEIRO Trata-se de uma fase rentista do capital, originada pela crise do capitalismo industrial, cujo epicentro foi a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em Consolida-se em 1945 com o término da Segunda Guerra Mundial, portanto, obviamente, esta fase não foi assistida por Marx. Advém da forte crise vivida pelas indústrias que tiveram seu capital absorvido por instituições financeiras.

17 Modos de produção vindouros segundo o marxismo: SOCIALISMO Propriedade privada dos meios de produção centralizadas no Estado, responsável por distribuir a riqueza social decorrente das relações de produção de forma igualitária. COMUNISMO Ausência total da propriedade privada. Fase na qual o indivíduo internalizaria o papel do Estado Socialista, findando com qualquer tipo de relação de exploração.

18 ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL Divisão da sociedade em classes sociais; Tem origem com a criação da propriedade privada; Como a terra é o principal meio de produção para qualquer modo de produção, divide-se a sociedade entre: PROPRIETÁRIOS DOS MEIOS DE PRODUÇÃO PRORIETÁRIOS APENAS DE SUA FORÇA DE TRABALHO Relação desigual; Classes dominantes X Classes oprimidas;

19 REVOLUÇÃO A luta de classes encontra expressão máxima na forma da revolução; Cria a nova ordem de produção, síntese do velho e do novo. A violência é a parteira das sociedades Karl Marx; MARX, Karl. Manifesto do Partido Comunista. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

20 ESTRUTURA SOCIAL As relações de produção determinariam as formas de consciência, organizações políticas, religião, lei, filosofia, ciência, arte, literatura e até mesmo a moralidade. Nessa perspectiva, o Estado (que não fosse o Socialista) seria a superestrutura criada a serviço da classe dominante, proprietária dos meios de produção, para manter essas relações inalteradas em favor dos dominadores.

21 O PROJETO POLÍTICO PARA A TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE SOCIAL O livro Manifesto do Partido Comunista, escrito em co-autoria com Engels e publicado em 21 de Fevereiro de 1848, é o que melhor delineia o projeto político do marxismo. Etapas a serem cumpridas pelo proletariado: 1) Tomar consciência de sua situação; 2) Tomar conhecimento do contexto social e histórico no qual estava inserido; 3) Se organizar e lutar contra a opressão.

22 Para Marx e Engels, havia três tipos de socialismo: O primeiro seria um socialismo reacionário, uma forma de a classe dominante assumir parte do discurso dos explorados, sob um ponto de vista burguês, com a finalidade de manter as relações de produção e de troca nas quais estavam em condição de privilégio. O segundo seria um socialismo conservador, que não almejaria a revolução social, expressão maior da luta de classes, mas sim uma reforma dada por dentro das estruturas sociais vigentes, o que para Marx e Engels era notadamente anti-revolucionário e, assim sendo, contrário aos interesses da classe trabalhadora. O terceiro, um socialismo utópico, que apesar de acertar na crítica que fazia sobre a situação do operariado, não apoiava sua luta política, tornando o projeto de sociedade comunista inatingível, uma vez que não criava planos para sua realização.

23 O novo socialismo, o socialismo científico de Marx e Engels, superaria suas correntes contemporâneas e predecessoras. A luta proposta passaria primeiro pela motivação da união transnacional entre os operários, ultrapassando as barreiras do nacionalismos para fazer com que os explorados do mundo almejassem um novo papel como atores transformadores de sua própria história.

24 SUMÁRIO Marxismo - SLIDE 6 A Europa do séc. XIX - SLIDE 7 Teoria e doutrina - SLIDE 9 O materialismo em Marx SLIDE 12 Materialismo econômico - SLIDE 13 Materialismo histórico - SLIDE 14 Estratificação social - SLIDE 18 Revolução SLIDE 19 Estrutura social SLIDE 20

25 O projeto político para a transformação da realidade social SLIDE 21

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