HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem.
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1 HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem. L&M curso preparatório 03/06/ Este estudo parte das formações e das pesquisas da autora, a partir da realidade do contexto escolar. : Foco no diálogo para compreender a visão dos professores e suas práticas. 2 1
2 Acesso escolar: oferta de vagas e aprendizagem contínua e acesso a outros níveis de saber. Negação: altos níveis de reprovação relacionados com a ausência de vagas nas séries iniciais. Política de elitização do ensino público: critérios rígidos de avaliação e ausência da pluralidade. Sistema tradicional de avaliação = uma rede de segurança. Progressão continuada ausência de avaliação. 3 Grande parte do aprendizado é esquecido após o exame. Desenvolvimento máximo possível para descobrir alternativas e enfrentar as dificuldades do mundo real. Sucesso na escola tradicional: memorização, notas altas, obediência e passividade. Desenvolvimento máximo possível: aprendizagem, compreensão, participação e questionamento. Qualidade de ensino: permanente vir a ser e sem limites preestabelecidos. Com objetivos claros e ponto de partida, mas não ponto de chegada padronizado. 4 2
3 Não se trata de buscar respostas únicas para as várias situações enfrentadas, mas construir uma prática que respeite o princípio de confiança máxima na possibilidade de o educando vir a aprender. Baixo rendimento: questões cognitivas sendo tratadas como atitudinais (behaviorismo). Compromisso do professor: considerar as diferenças individuais. o desenvolvimento do individuo se dá por estágios evolutivos do pensamento a partir de sua maturação e suas vivências. Favorecer o diálogo para compreender as diferenças. 5 Analisar questões elaboradas pelo professor versus as muitas respostas oferecidas por seus alunos e suas posturas de correção. Subjetividade e objetividade: aparecem na correção e não na elaboração da questão. Correção: passa a existir como momento de reflexão sobre as hipóteses construídos pelo aluno e não para considerá-las como definitivamente certas ou erradas. Avaliação de caráter problematizador e dialógico. 6 3
4 oportunizar aos alunos muitos momentos de expressar suas ideias; oportunizar discussão entre alunos a partir de situações; realizar várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigando teoricamente, procurando entender razões para as respostas apresentadas pelos estudantes; 7 fazer comentários sobre as tarefas dos alunos, ao invés de atribuição de pontos e do certo/errado, auxiliando-os a localizar as dificuldades, oferecendo-lhes oportunidades de descobrindo melhores soluções; transformar os registros de avaliação em anotações significativas sobre o acompanhamento do aluno em seu processo de construção de conhecimento. 8 4
5 Corrigir tarefas e provas do aluno para verificar respostas certas e erradas e, com base nessa verificação periódica, tomar decisões quanto ao seu aproveitamento escolar, sua reprovação em cada série ou grau de ensino (prática Avaliativa). 9 Analisar teoricamente as várias manifestações dos alunos em situações de aprendizagem (verbais ou escritas, outra produções), para acompanhar as hipóteses que vem formulando a respeito de determinados assuntos, em diferentes áreas de conhecimento, de forma a exercer uma ação educativa que lhes favoreça a descoberta de melhores soluções ou reformulação de hipóteses preliminarmente formuladas. Acompanhamento esse que visa ao acesso gradativo do aluno a um saber competente na escola e, portanto, sua promoção a outras séries e graus de ensino. 10 5
6 Aceitar versus valorizar o erro. Relatórios de avaliação: os registros do acompanhamento dos alunos só podem constituir-se ao longo do processo. Diálogo professor/aluno. Acompanhamento individualizado. 11 Este trabalho apresenta: Estudos críticos sobre avaliação da aprendizagem escolar; Proposições no sentido de torná-la mais viável e construtiva; Implicações sociológicas e políticas como educacionais e pedagógicas. 12 6
7 Atenções centradas na promoção ou não, do estudante de uma série de escolaridade para outra. Exercício pedagógico: atenção na promoção (alunos); atenção nas provas; os pais estão voltados para a promoção; o estabelecimento de ensino está centrado nos resultados das provas e exames; o sistema social se contenta com as notas obtidas nos exames. 13 Desdobramentos: provas para reprovar; pontos a mais e pontos a menos; uso da avaliação da aprendizagem como disciplinamento dos alunos. Explicações: pedagogia jesuítica; pedagogia comeniana; a sociedade burguesa. O medo e o fetiche são mecanismos imprescindíveis numa sociedade que não opera na transparência, mas sim no subterfúgios. Sociologicamente, a avaliação da aprendizagem, utilizada de forma fetichizada, é bastante útil para os processos de seletividade social 14 7
8 Pedagogia dominante: modelo social dominante. Modelo liberal conservador da sociedade: pedagogia tradicional; pedagogia renovada ou escolanovista; pedagogia tecnicista. (pretendem garantir o sistema social na sua integridade). Modelo social: pedagogia libertadora; pedagogia libertária; pedagogia dos conteúdos socioculturais (transformação) 15 Domesticação X humanização Avaliação: juízo de valor; caracteres relevantes da realidade e tomada de decisão. Avaliação classificatória X diagnóstica Papel disciplinador de condutas sociais: humor do professor, armadilhas, juízo de valor (interesses) A avaliação deverá verificar a aprendizagem não a partir dos mínimos possíveis, mas sim a partir dos mínimos necessários. 16 8
9 Castigo escolar: físico; intermediário; violência simbólica (clima de medo, tensão e ansiedade); ameaça do castigo. Hábitos criados pelo medo garantem uma submissão internalizada. O medo tolhe a vida e a liberdade, criando a dependência e a incapacidade para ir sempre em frente. Razões do castigo: pagar pelo erro e assumir a postura correta. 17 Acerto e erro (padrão) X sucesso e insucesso (ainda não se aprendeu). Erro: algo dinâmico, como caminho para o avanço. O sofrimento não é suporte necessário para o crescimento (culpa e o castigo). Retirar significativos benefícios do erro. 18 9
10 Democratização do acesso à educação escolar: domínio da leitura, bens culturais e à vida econômica e profissional. Escolarização é um instrumental necessário para se chegar a esse patamar de compreensão e ação. Democratização do permanência à educação escolar: terminalidade, evasão e repetência escolar. 19 Escola ineficiente (alto índice de retenção). A escola democrática: possibilita uma apropriação ativa dos conteúdos escolares. Avaliação (ritual): após os conteúdos, conteúdos extras e armadilhas. Avaliação diagnóstica: comprometida com a concepção pedagógica (auxiliar a aprendizagem). Avaliação participativa: instrumentos adequados de avaliação, discute como os alunos o estado de aprendizagem que eles atingiram
11 Avaliação de aprendizagem articula com um projeto pedagógico e projeto de ensino. Aproveitamento escolar: obtenção da medida dos resultados da aprendizagem; transformação da medida em nota ou conceito e utilização dos resultados. Ato de verificar: vê-se ou não se vê alguma coisa. E... Pronto! Ato de avaliar: coleta, análise e síntese dos dados, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade. 21 Encaminhamentos: reorientação imediata da aprendizagem e/ou encaminhamento dos educandos para passos subsequentes de aprendizagem. Estabelecer um padrão mínimo de conhecimentos, habilidades e hábitos e não média mínimo de notas. Definir mínimo não é se ater a ele e nem pode ser definido pelos professores individualmente
12 O ser humano age em função de construir resultados, aleatoriamente ou de modo planejado. Intervenção humana: por estar presente e necessidade. Resultados satisfatórios: ação intencional. Ato de planejar: aperfeiçoamento de técnicas e pouco aperfeiçoamento do ato político (significados ideológicos). 23 Planejamento: político-social, científico e técnico, Tem sido: preenchimento de formulários e operacionalização de recursos. (meios) Planejamento educacional; planejamento curricular e planejamento de ensino. Papel do diretor: coordenar a construção e prover condições
13 Crítica: compreender, propor e desenvolver a prática docente. Construtiva: princípios científicos e metodológicos. A conduta dos professores deve ser comprometida com a perspectiva de um efetivo interesse de aprendizagem e desenvolvimento do educando (cognição, afetividade, psicomotricidade e o modo de viver). 25 Metodologia e visão de mundo embutidos nos conhecimentos adquiridos pelos educandos. Cultura: assimilação de exemplos para a formação de múltiplas convicções sociais. Aprendizagem intencional deve ser ativa e inteligível. Cultura do senso comum X cultura elaborada (conflito e internalização) Piaget: assimilação (assemelhação) e acomodação (efetiva aprendizagem)
14 O significado da entrega às metas: agir em função dos desejos; ação sem desejo torna-se linear. O significado da entrega ao trabalho: objetivo desta discussão sobre o trabalho; o significado do trabalho; dificuldade de entrar um novo modo de ser; trabalho com busca de satisfação; o trabalho exige nossa integração; atuais motivações de trabalho; a vida exige entrega total; o significado do trabalho sadio; o significado do trabalho com habilidade;atenção plena. 27 Planejamento: necessidade ação (planejada) resultados satisfação Necessidade da atenção plena no planejamento. Necessidade de conhecimentos na atividade de planejar. Planejamento da atividade pedagógica como atividade coletiva. Execução do planejado no ensino Avaliação e entrega
15 Retoma o conceito de prova e exame. O ato amoroso é aquele que acolhe a situação, na sua verdade (não julgar). Avaliação: ato acolhedor, integrativo e inclusivo. Função: propiciar a autocompreensão; motivar o crescimento; aprofundar a aprendizagem e auxiliar na aprendizagem. 29 Instrumento avaliativo: expõe a intimidade do educando; coleta dados; articula com os conteúdos planejados; compatibiliza as habilidades; usa linguagem clara e compreensível e auxilia na aprendizagem. Correção: não fazer um espalhafato com cores berrantes; devolver individualmente, comentar e auxiliar no processo de autocompreensão
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