Relatório Reflexivo. Oficina de Formação
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1 . Relatório Reflexivo Oficina de Formação (Re)Aprender a ensinar e avaliar nos cursos profissionais: o saber em ação José Luís Gonçalves Serafim Santo Tirso, 30 de julho de 2015
2 ÍNDICE 1. Introdução Razões para a frequência da ação As minhas expectativas Conteúdos abordados Metodologias de Realização da Acção Conclusão
3 1. Introdução 1.1. Razões para a frequência da ação A frequência desta acção prendeu-se com o facto de sentir necessidade de melhorar as minhas práticas, no que se refere ao ensino profissional e à estrutura modular. Ciente de que o ensino tradicional não responde às exigências pedagógicas dos alunos, procuro novos métodos de ensino que dêem resposta a essas necessidades. Deste modo, e atendendo aos conteúdos desta Oficina de Formação, resolvi inscrever-me na mesma As minhas expectativas Ao inscrever-me nesta acção, esperava aprofundar os meus conhecimentos e obter uma actualização científica sobre o modo de aprender a ensinar e avaliar nos cursos profissionais, de modo a obter conhecimentos e a reflectir, em conjunto, sobre as práticas, no sentido de melhorar o meu desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional. De resto estas minhas expectativas iam de encontro aos fundamentos da acção. 2. Conteúdos abordados Os conteúdos abordados, na minha opinião, foram os adequados a este tipo de oficina e aos objectivos que se pretendia atingir. Assim, a primeira sessão, iniciou-se com a realização, por parte dos formandos, de uma reflexão sobre as expectativas, em relação a esta oficina de formação; os constrangimentos sentidos no ofício de professor do ensino profissional na Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento ; as competências que cada um desejava desenvolver em si próprio; a elaboração de um compromisso de mudança em termos individuais. Fez-se, também, uma análise SWOT, em grupo, tendo como base a questão: Como ensinamos, fazemos aprender e avaliamos nos cursos profissionais na minha 3
4 escola? ; finalmente, construi-se uma Proposta de Plano de Melhoria para a EPACSB, ao nível das práticas organizacionais, pedagógicas, avaliativas e de desenvolvimento profissional. Nas sessões seguintes, em trabalho de grupo, foram apresentados vários temas para reflexão em grupo. O meu grupo de trabalho abordou o tema: Estrutura Modular uma forma flexível de organizar a formação nos cursos profissionais. Pretendia-se responder a várias questões previamente apresentadas, nomeadamente, identificar as condições de implementação exigidas na operacionalização da Estrutura Modular, o modo como se concretiza a articulação vertical e horizontal do currículo modular, refletir sobre as práticas organizativas, pedagógicas e de avaliação, identificar os descaminhos, constrangimentos que impedem a aplicação da estrutura curricular modular e são fatores críticos de sucesso escolar Foram ainda criados alguns documentos, nomeadamente, a construção de um e- Referencial de sensibilização à Estrutura Modular, um guião de planificação de aula e uma grelha de planificação de um projeto integrado e, ainda, um documento sobre os Critérios Gerais e Específicos de Avaliação dos cursos profissionais da EPACSB. Por fim foi solicitada a elaboração de duas planificações: - Apresentação de um caso prático de uma planificação de aula a lecionar em janeiro de 2015, seguindo o guião recomendado (Orvalho, 2010) e onde se evidenciasse a forma como se recolhem as evidências de aprendizagem dos alunos e estas informam as estratégias de ensino utilizadas; - Conceção e planificação, em grupo, de uma proposta de projeto integrador a realizar no 2º período letivo, que evidenciasse o processo de articulação do currículo dos cursos profissionais. 3. Metodologias de Realização da Acção No que diz respeito às metodologias utilizadas na realização desta oficina, julgo que foram as mais adequadas a este tipo de formação. A formadora primou pela exposição clara dos conteúdos, utilizando suportes informáticos, casos práticos e literatura actualizada sobre os temas em questão, o que os tornava mais atraentes e mais explícitos. De igual modo, proporcionou espaços de debate, que permitiram a reflexão sobre conceitos teóricos, tendo como base a experiência 4
5 pedagógica de cada um dos elementos, o que foi muito enriquecedor. Foi positiva, também, a realização de trabalhos de grupo: um espaço de partilha que permitiu que se discutissem as questões sugeridas pela formadora e se realizassem as várias actividades, tendo sempre como pano de fundo a realidade concreta da nossa escola. De grande importância, foram, ainda, as actividades de consolidação e de operacionalização, nomeadamente, a construção de documentos essenciais à organização de uma Escola e a realização de planificações, tendo a preocupação a diferenciação pedagógica e a articulação curricular. Por fim, foi criado um e-portefólio reflexivo de evidências de formação, que pode ser um instrumento muito útil para a melhoria das competências e da prática letiva Conclusão Em jeito de conclusão, direi que a frequência desta acção se saldou por um balanço positivo, na medida em que permitiu construir uma série de instrumentos de trabalho que evidenciam todas as atividades que são realizadas na escola, seja individualmente seja em grupo, reforçou a cultura de trabalho colaborativo e a importância da diferenciação pedagógica, factores essenciais para a promoção do sucesso no ensino profissional. Foi um espaço de reflexão sobre o meu desempenho profissional e as minhas práticas pedagógicas que me alertou para a necessidade de continuar a melhorar, utilizando novos métodos de ensino, recorrendo aos três dispositivos de diferenciação pedagógica (diferenciação de processos, diferenciação de produtos e diferenciação de conteúdos) e à diversidade de instrumentos de avaliação, nomeadamente valorizando a avaliação formativa e formadora. 5
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