Rodada #1 Noções Sobre Legislação do Servidor Público do DF

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1 Rodada #1 Noções Sobre Legislação do Servidor Público do DF Professor Ricardo Gomes Assuntos da Rodada Noções Sobre Legislação do Servidor Público do Distrito Federal: Lei Complementar distrital nº 840/2011 e respectivas alterações. Lei Complementar distrital nº 769, de 2008 e alterações. Recados importantes! NÃO AUTORIZAMOS a venda de nosso material em qualquer outro site. Não apoiamos, nem temos contrato, com qualquer prática ou site de rateio. A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte dele sujeitará o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do curso, à responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98.

2 Tente cumprir as metas na ordem que determinamos. É fundamental para o perfeito aproveitamento do treinamento. Você pode fazer mais questões desta disciplina no nosso teste semanal ONLINE. Qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o WhatsApp oficial da Turma Elite (35) a. Teoria Disposições Preliminares. 1. A Constituição Federal exige que, o ingresso no serviço público permanente, na qualidade de empregado público (direitos e obrigações previstos em contrato) ou servidor estatutário (direitos e obrigações estabelecidos em lei), ocorra após aprovação em concurso público. A CF/88 consagrou o princípio do acesso universal aos cargos, empregos e funções públicas. 2. Por essa via, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. CF Art I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 2

3 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; [...] 3. Estudaremos o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Distrito Federal, das Autarquias e das Fundações Públicas Distritais, nos termos da Lei Complementar nº 840, de 23 de dezembro de LC nº 840/2011 Art. 1º Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos servidores públicos civis da administração direta, autárquica e fundacional e dos órgãos relativamente autônomos do Distrito Federal. Art Esta Lei Complementar entra em vigor no dia 1º de janeiro de Art Ficam revogadas as disposições em contrário, deixando de ser aplicadas, no Distrito Federal, a Lei federal nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e a Lei federal nº 8.647, de 13 de abril de Conforme registrado, os servidores civis da Administração Púbica do Distrito Federal são regidos pela LC nº 840/2011, não sendo aplicável aos referidos servidores as Leis Federais nº 8.112/90 e 8.647/93, aplicáveis aos servidores da Administração Pública Federal. 3

4 5. Segundo a CF, caberá a lei reservar percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definir os critérios de sua admissão. Nesse rumo, a LC nº 840/2011 prescreve que edital de concurso público deve reservar 20% das VAGAS para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal. 6. ATENÇÃO: Pessoas Portadoras de Deficiência estão sujeitas ao concurso público, mas com vagas específicas reservadas. A vaga não preenchida por pessoa com deficiência reverte-se para provimento dos demais candidatos. A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso de decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a posse. Não estão abrangidas pela reserva de vagas (20%) a pessoa com deficiência apta para trabalhar normalmente e a inapta para qualquer trabalho. STF A exigência de caráter geral de aprovação em concurso não pode ser afastada nem mesmo pela reserva de percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência' (CF, art. 37, II e VIII). (MI 153-AgR, Rel. Min. Paulo Brossard, julgamento em , Plenário, DJ de ) 4

5 [...] Em , o Brasil assinou, na sede da ONU, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como seu Protocolo Facultativo, comprometendo-se a implementar medidas para dar efetividade ao que foi ajustado. A Lei 8.899/1994 é parte das políticas públicas para inserir os portadores de necessidades especiais na sociedade e objetiva a igualdade de oportunidades e a humanização das relações sociais, em cumprimento aos fundamentos da República de cidadania e dignidade da pessoa humana, o que se concretiza pela definição de meios para que eles sejam alcançados. (ADI 2.649, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Plenário, DJE de ) 7. Prazo de validade do concurso público. A LC nº 840/2011, em sintonia com a CF, prescreve que o concurso público terá validade de ATÉ 02 ANOS, a qual pode ser prorrogada UMA única VEZ, por igual período, na forma do edital. A validade é de ATÉ 02 ANOS, podendo ser prorrogada UMA única VEZ, por igual período! 8. Dentro do período de validade do concurso público, o candidato aprovado deve ser nomeado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira. 9. Não se proíbe a realização de novo concurso, mas sim a nomeação de novos concursados em detrimento daqueles aprovados no certame anterior. CF Art

6 III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; [...] 10. O candidato aprovado em concurso público, no prazo de 05 DIAS contados da publicação do ato de nomeação, pode solicitar seu Reposicionamento para o Final da Lista de Classificação. 11. O candidato aprovado pode ser reposicionado para o final da lista de classificados, desde que faça a solicitação dentro do prazo de 05 DIAS contados do ato de nomeação. Dos Cargos Públicos e das Funções de Confiança 12. Servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público. A investidura em cargo de provimento efetivo depende de prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. Cargos de Provimento efetivo são aqueles que dependem de prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos para serem titularizados. São os únicos que gozam da garantia constitucional da estabilidade, após um período de prova (estágio probatório - período de 03 ANOS de efetivo exercício). 6

7 13. Cargo público é a denominação dada ao conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas ao servidor público. Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e subsídio ou vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. 14. Reitere-se: investidura em cargo de provimento efetivo depende de prévia aprovação em concurso público. Por outro lado, os Cargos em Comissão, destinados exclusivamente às atribuições de direção, chefia e assessoramento, são de livre nomeação e exoneração pela autoridade competente, ou seja, não dependem de prévia aprovação em concurso público. 15. Para os fins da LC nº 840/2011, considera-se Cargo em Comissão de: Direção: aquele cujo desempenho envolva atribuições da administração superior; Chefia: aquele cujo desempenho envolva relação direta e imediata de subordinação; Assessoramento: aquele cujas atribuições sejam para auxiliar: a) os detentores de mandato eletivo; b) os ocupantes de cargos vitalícios; c) os ocupantes de cargos de direção ou de chefia. 7

8 16. Em consonância com o que exige a CF/88, a LC nº 840/2011 dispõe que pelo menos 50% dos Cargos em Comissão devem ser providos por servidor público de carreira. 17. As Funções de Confiança, privativas de servidor efetivo, destinam-se exclusivamente às atribuições de direção, chefia e assessoramento. RECAPITULANDO: Cargos de Provimento em Comissão são cargos de livre nomeação e de livre exoneração, destinados às atribuições de chefia, direção e assessoramento, podendo ser ocupados por qualquer pessoa (servidor público efetivo ou não), mas a CF diz que um percentual mínimo deve ser destinado aos servidores. Função de confiança - tem a mesma destinação (direção, chefia e assessoramento), mas são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para Cargo em Comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; V - as Funções de Confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os Cargos em Comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos 8

9 previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 18. A pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral, observado o mesmo prazo de incompatibilidade dessa legislação, NÃO poderá: Ser designação para função de confiança; Ser nomeada para cargo em comissão, incluídos os de natureza especial. 19. A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. São requisitos básicos para investidura em cargo público: Nacionalidade brasileira; Gozo dos direitos políticos; Quitação com as obrigações militares e eleitorais; Nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; Idade mínima de dezoito anos; Aptidão física e mental. 20. A lei pode estabelecer requisitos específicos para a investidura em cargos públicos. Tais requisitos devem observar os princípios inerentes a Administração 9

10 Pública. Editais de concursos públicos não podem criar exigências que não estejam previstas em lei. 21. Os requisitos para investidura em cargo público devem ser comprovados por ocasião da posse. STF Súmula 686. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. Súmula 683. O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. A exigência de experiência profissional prevista apenas em edital importa em ofensa constitucional. (RE AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em , Segunda Turma, DJE de ) Constitucional. Concurso público para cargo de técnico de provimento de apoio. Exigência de três anos de habilitação. Inexistência de previsão constitucional. Segurança concedida. O que importa para o cumprimento da finalidade da lei é a existência da habilitação plena no ato da posse. A exigência de habilitação para o exercício do cargo objeto do certame dar-seá no ato da posse e não da inscrição do concurso." (MS , MS e MS , Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em , Plenário, DJE de ) No mesmo sentido: MS , Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em , Plenário, DJE de Do Provimento 10

11 22. Provimento - forma de ocupação de cargo público. Quanto ao provimento, a CF distingue entre cargos de provimento efetivo, vitalício e em comissão. 23. Cargos de Provimento efetivo são aqueles que dependem de prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos para serem titularizados. São os únicos que asseguram a garantia constitucional da estabilidade, após um período de prova (estágio probatório). 24. Atenção: Não confundir Estabilidade com Efetividade. Estabilidade é a garantia constitucional de permanência no serviço público, observado os requisitos legais. Efetividade é atributo do cargo, relacionado à sua forma de provimento (concurso público). CF Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Art A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 11

12 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. LC nº 840/2011 Art. 22. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo fica sujeito ao estágio probatório pelo prazo de três anos. Art. 32. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo regularmente aprovado no estágio probatório adquire estabilidade no serviço público ao completar três anos de efetivo exercício. Art. 33. O servidor estável só perde o cargo nas hipóteses previstas na Constituição Federal. 25. Cargos de Provimento Vitalício - são restritos aos membros do MP, do Poder Judiciário e aos Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas. A vitaliciedade também é garantia constitucional de permanência no serviço publico, observado o prazo de 02 anos. Distingue-se da estabilidade por causa da maior proteção assegurada e da natureza dos cargos que acarretam a vitaliciedade. CF Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 12

13 I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; Art º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: I - as seguintes garantias: a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado; [...] 26. Cargos de Provimento em Comissão são cargos de livre nomeação e de livre exoneração, destinados às atribuições de chefia, direção e assessoramento, podendo ser ocupados por qualquer pessoa (servidor público efetivo ou não), mas a CF diz que um percentual mínimo deve ser destinado aos servidores. Não adquirem estabilidade, pois são de livre nomeação e livre exoneração. São ocupados em caráter provisório. 27. Obs.: Função de confiança tem a mesma destinação (direção, chefia e assessoramento), mas são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. CF 13

14 Art V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; [...] 28. Nos termos da LC Distrital, são formas de provimento de cargo público: Nomeação; Reversão; Aproveitamento; Reintegração; Recondução. 29. O ato de provimento dos cargos públicos será realizado mediante ato da autoridade competente de cada poder. Nesse contexto, o ato de provimento de cargo público compete ao: Governador, no Poder Executivo; Presidente da Câmara Legislativa; Presidente do Tribunal de Contas. 30. É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo. 14

15 31. O provimento de cargo público por Estrangeiro deve observar o disposto em Lei federal. Estrangeiros somente poderão ter acesso aos cargos, empregos e funções públicas se houver lei autorizando. Da Nomeação 32. Nos termos da LC Distrital, a Nomeação, forma de provimento de cargo público, faz-se em cargo: De Provimento Efetivo; Em Comissão. 33. A nomeação para cargo efetivo deve observar a ordem de classificação e o prazo de validade do concurso público. 34. A LC assegura o direito à nomeação. O candidato aprovado no número de vagas previstas no edital do concurso tem direito à nomeação no cargo para o qual concorreu. 35. Dentro do período de validade do concurso público, o candidato aprovado deve ser nomeado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira. 36. É possível a acumulação de cargo em comissão, desde que de forma interina. O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo em comissão, hipótese em que deve: 15

16 Acumular as atribuições de ambos os cargos; Optar pela remuneração de 01 deles durante o período da interinidade. 37. VEDAÇÃO ao NEPOTISMO. O Nepotismo é conceituado como o favorecimento dos vínculos de parentesco nas relações de trabalho ou emprego. Em outros termos, o Nepotismo viola as garantias constitucionais de impessoalidade administrativa, por estabelecer privilégios em função de relações de parentesco, desconsiderando a capacidade técnica para o exercício do cargo público. 38. Um exemplo claro da aplicação do Princípio da Impessoalidade foi a edição da Súmula Vinculante nº 13 do STF, que proibiu a prática do Nepotismo (como exigência Constitucional) na Administração Pública Direta e Indireta de todos os entes da Administração, de todos os Poderes (Judiciário, Legislativo e Executivo). 39. A Administração não pode ser pessoal, mas IMPESSOAL, sem apropriação privada por meio da nomeação de parentes para determinados cargos de que possui autoridade: Súmula Vinculante nº 13 do STF: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o 16

17 exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 40. É Vedada a nomeação, para cargo em comissão ou a designação para função de confiança, do cônjuge, de companheiro ou de parente, por consanguinidade ATÉ o 3º grau ou por afinidade: Do Governador e do Vice-Governador, na Administração Pública Direta, Autárquica ou Fundacional do Poder Executivo; De Deputado Distrital, na Câmara Legislativa; De Conselheiro, Auditor ou Procurador do Ministério Público, no Tribunal de Contas. 41. As Vedações ao nepotismo aplicam-se: Aos casos de reciprocidade de nomeação ou designação (nepotismo cruzado); Às relações homoafetivas. 42. NÃO se inclui nas vedações de nepotismo a nomeação ou a designação: De servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, incluídos os aposentados, desde que seja observada: 17

18 a) a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo efetivo com o cargo em comissão ou a função de confiança; b) a compatibilidade e a complexidade das atribuições do cargo efetivo com o cargo em comissão ou a função de confiança; Realizada antes do início do vínculo familiar entre o agente público e o nomeado ou designado; De pessoa já em exercício no mesmo órgão, autarquia ou fundação antes do início do vínculo familiar com o agente público, para cargo, função ou emprego de nível hierárquico igual ou mais baixo que o anteriormente ocupado. 43. Em Qualquer Caso, é Vedada a manutenção de familiar ocupante de cargo em comissão ou função de confiança sob subordinação hierárquica mediata ou imediata. 44. Os atos de Nepotismo (nomeação de parentes de forma contrária aos regulamentos) são considerados NULOS. Como antes registrado, a regra geral na contratação de pessoal para o exercício de cargos empregos públicos é a prévia aprovação em concurso público. 45. Assim, através da citada súmula vinculante, o STF considerou ofensiva à CF a prática do nepotismo (incluindo nepotismo cruzado), considerando o nepotismo prática ilícita, que afronta diretamente os princípios constitucionais que norteiam a atuação administrativa. 18

19 46. A vedação ao nepotismo NÃO alcança (regra geral) a nomeação para cargos políticos (ex.: cargo político de Secretário Municipal). 47. O STF já decidiu que o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas é administrativo (exerce função de auxiliar do Poder Legislativo no controle de Administração Pública), sujeito, portanto, às regras do nepotismo. Da Posse e do Exercício 48. Após aprovação em concurso público, ocorre o ato de provimento, chamado de nomeação em caráter efetivo, para o cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de validade do concurso. 49. Provimento, forma de ocupação de cargo público, pode ser originário e derivado. Nomeação é a única forma de provimento originário, o agente está entrando pela primeira vez na carreira. 50. Em seguida ao ato de nomeação, ocorre a posse pela assinatura do termo, no qual devem constar atribuições, deveres, responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado. 19

20 51. Regra: A posse deve ocorrer no prazo de 30 DIAS, contados da publicação do ato de nomeação. A posse pode ocorrer mediante procuração com poderes específicos. 52. Não ocorrendo o ato de posse no prazo legal (30 dias), restará sem efeito o ato de nomeação. 53. Assinado termo de posse, ocorre investidura em cargo público, tendo direitos e obrigações previstas em leis específicas (estatutos). Servidor público (servidor estatuário) e Poder Público, ambos mantém vínculo decorrente diretamente da lei, por prazo indeterminado. LC nº 840/2011 Art. 17. A posse ocorre com a assinatura do respectivo termo, do qual devem constar as atribuições, os direitos e os deveres inerentes ao cargo ocupado. 1º A posse deve ocorrer no prazo de trinta dias, contados da publicação do ato de nomeação. 2º O prazo de que trata o 1º pode ser prorrogado para ter início após o término das licenças ou dos afastamentos seguintes: I licença médica ou odontológica; II licença-maternidade; III licença-paternidade; IV licença para o serviço militar. 20

21 3º A posse pode ocorrer mediante procuração com poderes específicos. 4º Só há posse nos casos de provimento por nomeação. 5º Deve ser tornado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer no prazo previsto neste artigo. 54. Por ocasião da posse, é exigido do candidato nomeado apresentar: 54.1 Os comprovantes de satisfação dos requisitos: I. Nacionalidade brasileira; II. III. IV. Gozo dos direitos políticos; Quitação com as obrigações militares e eleitorais; Nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V. Idade mínima de 18 anos; VI. VII. Aptidão física e mental; Requisitos previstos nas normas específicas para a investidura no cargo Declaração: I. De bens e valores que constituem seu patrimônio; II. Sobre acumulação ou não de cargo ou emprego público, bem como de proventos da aposentadoria de regime próprio de previdência social; III. Sobre a existência ou não de impedimento para o exercício de 21

22 cargo público. 55. É nulo o ato de posse realizado sem a apresentação dos documentos referidos acima. 56. A aptidão física e mental é verificada em inspeção médica oficial (junta médica oficial). 57. Em relação a declaração de bens e valores que constituam o patrimônio, deve ser feita em formulário fornecido pelo setor de pessoal da repartição, e dele deve constar campo para informar bens, valores, dívidas e ônus reais exigidos na declaração anual do imposto de renda da pessoa física, com as seguintes especificações: A descrição do bem, com sua localização, especificações gerais, data e valor da aquisição, nome do vendedor e valor das benfeitorias, se houver; As dívidas e o ônus real sobre os bens, com suas especificações gerais, valor e prazo para quitação, bem como o nome do credor; A fonte de renda dos últimos 12 MESES, com a especificação do valor auferido no período. 58. Tendo tomado posse (dentro do prazo de 30 DIAS - contados a partir da nomeação), tendo sido empossado em cargo público é necessário que o servidor entre em exercício. 22

23 59. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público. É de 05 DIAS ÚTEIS o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da posse. 60. Caso servidor não entre em exercício no prazo de 5 dias úteis da posse, ocorrerá exoneração. LC nº 840/2011 Art. 19. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público. 1º O servidor não pode entrar em exercício: I se ocupar cargo inacumulável, sem comprovar a exoneração ou a vacância de que trata o art. 54; II se ocupar cargo acumulável, sem comprovar a compatibilidade de horários; III se receber proventos de aposentadoria inacumuláveis com a remuneração ou subsídio do cargo efetivo, sem comprovar a opção por uma das formas de pagamento. 2º É de cinco dias úteis o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da posse. 3º Compete ao titular da unidade administrativa onde for lotado o servidor dar-lhe exercício. 4º Com o exercício, inicia-se a contagem do tempo efetivo de serviço. 5º O servidor que não entrar em exercício no prazo do 2º deve ser exonerado. 23

24 Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor tem de apresentar ao órgão competente os documentos necessários aos assentamentos individuais. Parágrafo único. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício são registrados nos assentamentos individuais do servidor. 61. O Exercício de Função de Confiança (função ocupada exclusivamente por servidor de cargo de provimento efetivo) inicia-se com a publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer motivo legal, hipótese em que o exercício se inicia no 1º DIA ÚTIL após o término do impedimento, que não pode exceder a 30 DIAS da publicação. Do Estágio Probatório 62. Como antes registrado, ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo fica sujeito ao estágio probatório pelo prazo de 03 ANOS. 63. Na hipótese de acumulação lícita de cargos, o estágio probatório é cumprido em relação a cada cargo em cujo exercício esteja o servidor, vedado o aproveitamento de prazo ou pontuação. 64. Cumprimento de estágio probatório deve ocorrer em relação a cada cargo ocupado! 65. O servidor pode desistir do estágio probatório e ser Reconduzido ao cargo de provimento efetivo anteriormente ocupado no qual já possuía estabilidade. 24

25 A Recondução (retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado) decorre de: Reprovação em estágio probatório; Desistência de estágio probatório; Reintegração do anterior ocupante. 66. Não pode desistir do estágio probatório o servidor que responde a processo disciplinar. 67. É vedado à administração pública conceder licença não remunerada ou autorizar afastamento sem remuneração ao servidor em estágio probatório. Tal vedação aplica-se ao gozo de licença-prêmio por assiduidade. 68. Exceção em relação a vedação: Afastamento para o serviço militar ou para o exercício de mandato eletivo. 69. Permissão. O servidor em estágio probatório pode: Exercer Qualquer cargo em comissão ou função de confiança no órgão, autarquia ou fundação de lotação; Ser Cedido a Outro Órgão ou Entidade para ocupar cargo de natureza especial ou de equivalente nível hierárquico. 70. Suspensão da contagem do tempo de estágio probatório. Fica suspensa a contagem do tempo de estágio probatório quando ocorrer: 25

26 a) Cessão do servidor a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natureza especial ou de equivalente nível hierárquico; b) Afastamento do cargo ocupado para participar de curso de formação previsto como etapa de concurso público, desde que haja expressa previsão do curso no edital do concurso; c) Licença remunerada por motivo de doença em pessoa da família do servidor. 71. Avaliação do servidor durante do estágio probatório. Durante o estágio probatório, são avaliadas a aptidão, a capacidade e a eficiência do servidor para o desempenho do cargo, com a observância dos fatores: Assiduidade; Pontualidade; Disciplina; Capacidade de iniciativa; Produtividade; Responsabilidade. 72. O Poder Executivo e os órgãos do Poder Legislativo devem regulamentar, em seus respectivos âmbitos de atuação, os procedimentos de avaliação do estágio probatório, observado, no mínimo, o seguinte: ATÉ o Trigésimo Mês do estágio probatório, a avaliação é feita semestralmente, com pontuação por notas numéricas de 0 a

27 73. Tais avaliações serão feitas pela chefia imediata do servidor, em ficha previamente preparada e da qual conste, pelo menos, o seguinte: a) As principais atribuições, tarefas e rotinas a serem desempenhadas pelo servidor, no semestre de avaliação; b) Os elementos e os fatores acima indicados; c) O ciente do servidor avaliado. 74. Em todas as avaliações, é assegurado ao servidor avaliado: I. Amplo acesso aos critérios de avaliação; II. III. Conhecimento dos motivos das notas que lhe foram atribuídas; Contraditório e a ampla defesa; 75. As avaliações devem ser monitoradas por Comissão. 76. A Avaliação Especial, prevista na Constituição Federal como condição para aquisição da estabilidade, deve ser feita por Comissão, 04 MESES antes de terminar o estágio probatório. A citada Comissão deve ser composta por: 03 servidores estáveis do mesmo cargo ou de cargo de escolaridade superior da mesma carreira do avaliado. 27

28 77. Não sendo possível a aplicação da composição acima indicada, a composição da comissão deve ser definida, conforme o caso: Pelo Presidente da Câmara Legislativa; Pelo Presidente do Tribunal de Contas; Pelo Secretário de Estado a que o candidato avaliado esteja subordinado, incluídos os servidores de autarquia, fundação e demais órgãos vinculados. 78. Para proceder à Avaliação Especial, a Comissão deve observar os seguintes procedimentos: 78.1 Adotar, como subsídios para sua decisão, as avaliações relacionadas a assiduidade, pontualidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade, responsabilidade, incluídos eventuais pedidos de reconsideração, recursos e decisões sobre eles proferidas; 78.2 Ouvir, separadamente, o avaliador e, em seguida, o avaliado; 78.3 Realizar, a pedido ou de ofício, as diligências que eventualmente emergirem das oitivas do avaliador e do avaliado; 78.4 Aprovar ou reprovar o servidor no estágio probatório, por decisão fundamentada. Contra a decisão de reprovação no estágio probatório cabe pedido de reconsideração ou recurso. 79. Presidente da Câmara Legislativa, Presidente do Tribunal de Contas e Secretário de Estado a que o avaliado esteja subordinado são competentes para: Julgar, em única e última instância, qualquer recursos antes 28

29 indicados; Homologar o resultado da avaliação especial feita pela comissão e, como consequência, efetivar o servidor no cargo, quando ele for aprovado no estágio probatório. 80. O servidor reprovado no estágio probatório deve ser, conforme o caso, exonerado ou reconduzido ao cargo de origem. A recondução ocorrerá em caso do servidor já ter alcançado a estabilidade em cargo antes ocupado. A Recondução (retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado) decorre de: Reprovação em estágio probatório; Desistência de estágio probatório; Reintegração do anterior ocupante. Da Reversão 81. Como já registrado anteriormente, nos termos da LC Distrital, são formas de provimento de cargo público: nomeação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução. 82. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: Por invalidez: a) Quando, por junta médica oficial, ficar comprovada a sua reabilitação; b) Quando constatada, administrativa ou judicialmente, a 29

30 insubsistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria Voluntariamente, desde que, cumulativamente: a) Haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que fixe os critérios de reversão voluntária aos interessados que estejam em igual situação; b) Tenham decorrido menos de 05 ANOS da data de aposentadoria; c) Haja cargo vago. 83. É de 15 DIAS ÚTEIS o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência da reversão. A reversão deve ser feita no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. 84. NÃO pode reverter o aposentado que tenha completado 70 ANOS de idade. Atualmente, a aposentadoria compulsória ocorre aos 75 ANOS, mas, por enquanto, a LC ainda não mudou. 85. Nas hipóteses de reversão de servidor aposentado por invalidez, encontrandose provido o cargo, o servidor revertido ao serviço deve exercer suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. Da Reintegração 86. Reintegração - reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por 30

31 decisão administrativa ou judicial, com o restabelecimento dos direitos que deixou de auferir no período em que esteve demitido. 87. Dito de outra forma, reintegração é o retorno do servidor público, em virtude da anulação do ato de demissão, devendo o servidor reintegrado ser indenizado por tudo que deixou de ganhar por causa da demissão ilegal. 88. Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor fica em Disponibilidade. 89. Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante deve ser Reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade. 90. É de 05 DIAS ÚTEIS o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência do ato de reintegração. Da Recondução 91. Recondução - retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. Decorre de: 1) Reprovação em estágio probatório; 2) Desistência de estágio probatório; 3) Reintegração do anterior ocupante. 92. Não ocorrerá recondução caso o servidor tenha tomado posse em outro cargo inacumulável. 31

32 93. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor tem de ser aproveitado em outro cargo, desde que seja: 93.1 Em cargo resultante da transformação do cargo anteriormente ocupado; 93.2 Em outro cargo, observada a compatibilidade de atribuições e vencimentos ou subsídio do cargo anteriormente ocupado. 94. Prazo para retornar ao exercício. O servidor tem de retornar ao exercício do cargo ATÉ o dia seguinte ao da ciência do ato de recondução. Da Disponibilidade e do Aproveitamento 95. Disponibilidade - situação jurídica do servidor estável, após a extinção ou declaração de desnecessidade do cargo público ocupado. Configurando tais hipóteses, o servidor estável não pode ser demitido ou exonerado, devendo ser transferido para a disponibilidade, mantendo vínculo com a administração pública e percebendo remuneração proporcional ao tempo de serviço (não pode ser inferior a um terço do que percebia no mês anterior ao da disponibilidade). 96. Surgindo cargo vago compatível, obrigatório será o Aproveitamento (retorno ao serviço) do servidor estável. São cargos passíveis para ocorrência de aproveitamento: Mesmo cargo; Cargo resultante da transformação do cargo anteriormente ocupado; Cargo, observada a compatibilidade de atribuições e vencimentos 32

33 ou subsídio do cargo anteriormente ocupado. 97. É de 30 DIAS o prazo para o servidor retornar ao exercício, contados da data em que tomou ciência do Aproveitamento, sob pena de cassação de restar sem efeito o aproveitamento e ser cassada a disponibilidade, salvo doença comprovada por junta médica oficial. CF/88 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. [...] 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. LC nº 840/2011 Art. 38. O servidor só pode ser posto em disponibilidade nos casos previstos na Constituição Federal. Parágrafo único. A remuneração do servidor posto em disponibilidade, proporcional ao tempo de serviço, não pode ser inferior a um terço do que percebia no mês anterior ao da disponibilidade. Art. 39. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade é feito mediante aproveitamento: I no mesmo cargo; II em cargo resultante da transformação do cargo anteriormente ocupado; 33

34 III em outro cargo, observada a compatibilidade de atribuições e vencimentos ou subsídio do cargo anteriormente ocupado. Art. 40. É obrigatório o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade, assim que houver vaga em órgão, autarquia ou fundação. 1º É de trinta dias o prazo para o servidor retornar ao exercício, contados da data em que tomou ciência do aproveitamento. 2º Deve ser tornado sem efeito o aproveitamento e ser cassada a disponibilidade, se o servidor não retornar ao exercício no prazo do 1º, salvo se por doença comprovada por junta médica oficial. Dos Remanejamentos Remoção e Redistribuição 98. Remoção - Deslocamento da Lotação do Servidor, no mesmo órgão, autarquia ou fundação e na mesma carreira, de uma localidade para outra. 99. A remoção é feita a pedido de servidor que preencha as condições fixadas no edital do concurso aberto para essa finalidade O sindicato respectivo tem de ser ouvido em todas as etapas do concurso de remoção A remoção de ofício destina-se exclusivamente a atender a necessidade de serviços que não comporte o concurso de remoção É lícita a permuta entre servidores do mesmo cargo, mediante autorização prévia das respectivas chefias. 34

35 103. Redistribuição - Deslocamento do Cargo, ocupado ou vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder A redistribuição dá-se: Para cargo de uma mesma carreira, no caso de reorganização ou ajustamento de quadro de pessoal às necessidades do serviço; No caso de extinção ou criação de órgão, autarquia ou fundação. Nesse caso, devem ser observados o interesse da administração pública, a vinculação entre os graus de complexidade e responsabilidade do cargo, a correlação das atribuições, a equivalência entre os vencimentos ou subsídio e a prévia apreciação do órgão central de pessoal. Da Substituição 105. O ocupante de cargo ou função de direção ou chefia e os titulares de unidades administrativas organizadas em nível de assessoria, tem substituto indicado no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designado pela autoridade competente O substituto deve assumir automaticamente o exercício do cargo ou função de direção ou chefia: Em licenças, afastamentos, férias e demais ausências ou impedimentos legais ou regulamentares do titular; Em caso de vacância do cargo. 35

36 107. O substituto faz jus aos vencimentos ou subsídio pelo exercício do cargo de direção ou chefia, pagos na proporção dos dias de efetiva substituição. Da Acumulação 108. Nos termos Constitucionais, é vedada, salvo exceções, a acumulação remunerada de cargos ou empregos públicos. A proibição alcança todos os entes da Administração Direta e Indireta da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, incluindo estatuários, celetistas e temporários. CF/88 Art XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; [...] 36

37 109. A LC Distrital repete a regra da proibição, bem como prescreve qual cargo é presumido como de natureza técnica ou científica, para fins de acumulação remunerada de cargos públicos. Aquele que acumular licitamente cargo público fica obrigado a comprovar anualmente a compatibilidade de horários. Vide: LC nº 840/2011 Art. 46. É proibida a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, para: I dois cargos de professor; II um cargo de professor com outro técnico ou científico; III dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 1º Presume-se como cargo de natureza técnica ou científica, para os fins do inciso II, qualquer cargo público para o qual se exija educação superior ou educação profissional, ministrada na forma e nas condições previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 2º A proibição de acumular estende-se: I a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público; II aos proventos de aposentadoria pagos por regime próprio de previdência social do Distrito Federal, da União, de Estado ou Município, ressalvados os proventos decorrentes de cargo acumulável na forma deste artigo. 3º O servidor que acumular licitamente cargo público fica obrigado a comprovar anualmente a compatibilidade de horários. 37

38 110. Ressalvados os casos de interinidade e substituição, o servidor não pode: Exercer + de 01 cargo em comissão ou função de confiança; Acumular cargo em comissão com função de confiança Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos, funções públicas ou proventos de aposentadoria, o servidor: o DEVE ser Notificado para apresentar opção no prazo improrrogável de 10 DIAS, contados da data da ciência da notificação; o Em decorrência da opção, o servidor deve ser exonerado do cargo, emprego ou função por que não mais tenha interesse; o Com a opção pela renúncia aos proventos de aposentadoria, o seu pagamento cessa imediatamente Constada a acumulação ilegal de cargos públicos, sendo o servidor notificado para fazer opção dentro do prazo improrrogável de 10 DIAS, mas não escolher qual cargo irá continuar ocupando, deverá o setor de pessoal da repartição solicitar à autoridade competente a instauração de Processo Disciplinar para apuração e regularização imediata Em síntese, identificada a acumulação remunerada de cargos públicos: 1º o servidor deve ser notificado para escolher (prazo de 10 DIAS) qual cargo permanecerá ocupando. 38

39 Se o servidor for notificado, mas não realizar a opção, deverá ser submetido a processo disciplinar para apuração e regularidade imediata. Instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até o último dia de prazo para defesa escrita, fizer a opção do cargo que permanecerá ocupando, o processo deve ser arquivado, sem julgamento do mérito (sem apurar a acumulação ilegal). O Processo Disciplinar Não será arquivado em caso de declaração falsa feita pelo servidor sobre acumulação de cargos. LC nº 840/2011 Art. 18. Por ocasião da posse, é exigido do nomeado apresentar: II declaração: a) de bens e valores que constituem seu patrimônio; b) sobre acumulação ou não de cargo ou emprego público, bem como de proventos da aposentadoria de regime próprio de previdência social; c) sobre a existência ou não de impedimento para o exercício de cargo público Caracterizada, por meio de Processo Disciplinar, a acumulação ilegal, a administração pública deve observar o seguinte: Reconhecida a boa-fé, exonerar o servidor do cargo vinculado ao órgão, autarquia ou fundação onde o processo foi instaurado; Provada a má-fé, aplicar a sanção de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos ou empregos em regime de acumulação ilegal, hipótese em 39

40 que os órgãos ou entidades de vinculação devem ser comunicados Salvo na condição de Secretário de Estado, é vedada a participação de servidor, ainda que suplente, em + de 01 conselho, comissão, comitê, órgão de deliberação coletiva ou assemelhado, na administração direta, autárquica ou fundacional do Distrito Federal É vedada a remuneração pela participação em mais de 01 Conselho É permitida, vedada a remuneração, a participação remunerada de servidor em conselho de administração ou conselho fiscal de empresa pública ou sociedade de economia mista em que o DF detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social. Da Vacância 118. Vacância é termo técnico usado para descrever cargo público vago. Assim, as situações de vacância, em sentido contrário ao provimento, constituem hipóteses de desocupação do cargo público A Vacância do cargo público decorre de: Exoneração perda do cargo, mas sem caráter punitivo; Demissão perda do cargo com caráter punitivo; Destituição de Cargo em Comissão; 40

41 Aposentadoria; Falecimento; Perda do Cargo, nos demais casos previstos na Constituição Federal A Exoneração de Cargo de Provimento Efetivo dá-se: A Pedido do Servidor; De Ofício A exoneração de ofício dá-se, exclusivamente, quando o servidor: For reprovado no estágio probatório; Tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo estabelecido A Exoneração de Cargo em Comissão dá-se: A critério da Autoridade Competente; A Pedido do Servidor A servidora Gestante que ocupe cargo em comissão sem vínculo com o serviço público não pode, sem justa causa, ser exonerada de ofício, desde a confirmação da gravidez até 05 MESES após o parto, salvo mediante indenização paga na forma do regulamento. Deve ser tornado sem efeito o ato de 41

42 exoneração, quando constatado que a servidora estava gestante e não foi indenizada Ao tomar posse em outro cargo inacumulável de qualquer órgão, autarquia ou fundação do DF (Administração Pública Direta ou Indireta), o servidor estável pode pedir a vacância do cargo efetivo por ele ocupado, observando-se o seguinte: Durante o prazo legal, o servidor pode retornar ao cargo anteriormente ocupado, nos seguintes casos: reprovação em estágio probatório, desistência de estágio probatório, reintegração do anterior ocupante; O cargo para o qual se pediu vacância pode ser provido pela administração pública. 42

43 b. Mapas mentais 43

44 c. Revisão 1 QUESTÃO 01 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL A LC nº 840/2011 prescreve que edital de concurso público deve reservar vinte por cento das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal. QUESTÃO 02 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL Pessoas portadoras de deficiência estão sujeitas ao concurso público, mas com vagas específicas reservadas. Estão abrangidas pela reserva de vagas a pessoa com deficiência apta para trabalhar normalmente e a inapta para qualquer trabalho. QUESTÃO 03 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL Segundo a LC nº 840/11, concurso público terá validade de até dois anos, a qual pode ser prorrogada uma única vez, por igual período, na forma do edital. QUESTÃO 04 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL 44

45 O candidato aprovado em concurso público, no prazo de dez dias contados da publicação do ato de nomeação, pode solicitar seu reposicionamento para o final da lista de classificação. QUESTÃO 05 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL Para os fins da LC nº 840/2011, considera-se cargo em comissão os cargos de direção, chefia e assessoramento. Cargo de Direção é aquele cujo desempenho envolve atribuições da administração superior. QUESTÃO 06 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL A LC nº 840/2011 dispõe que pelo menos trinta por cento dos cargos em comissão devem ser providos por servidor público de carreira. QUESTÃO 07 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL São requisitos básicos para investidura em cargo público a nacionalidade brasileira, aptidão física e mental, dentre outras. 45

46 d. Revisão 2 QUESTÃO 08 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL Nos termos da LC Distrital, são formas de provimento de cargo público a nomeação, reversão, promoção, dentre outras. QUESTÃO 09 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL No âmbito do Poder Executivo, compete ao Governador do Distrito Federal o ato de provimento de cargo público. QUESTÃO 10 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL A nomeação, forma de provimento de cargo público, faz-se em cargo de provimento efetivo e em comissão. QUESTÃO 11 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL É possível a acumulação de cargo em comissão, desde que de forma interina. QUESTÃO 12 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL 46

47 É vedada a nomeação, para cargo em comissão ou a designação para função de confiança, do cônjuge, de companheiro ou de parente, por consangüinidade até o segundo grau ou por afinidade. QUESTÃO 13 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL Em qualquer caso, é vedada a manutenção de familiar ocupante de cargo em comissão ou função de confiança sob subordinação hierárquica mediata ou imediata. QUESTÃO 14 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL Não ocorrendo o ato de posse no prazo legal, restará sem efeito o ato de nomeação. A posse pode ocorrer mediante procuração com poderes específicos. 47

48 e. Revisão 3 QUESTÃO 15 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL Por ocasião da posse, é exigido do candidato nomeado apresentar declaração de bens e valores do patrimônio. QUESTÃO 16 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL A posse deve ocorrer no prazo de trinta dias, contados da publicação do ato de nomeação. É de cinco dias úteis o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da posse. QUESTÃO 17 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL O exercício de função de confiança inicia-se com a publicação do ato de designação, vedada qualquer tipo de alteração. QUESTÃO 18 - LEGISLAÇÃO APLICADA AOS SERVIDORES DO DISTRITO FEDERAL Não pode desistir do estágio probatório o servidor que responde a processo disciplinar. 48

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