SEDEST. Direito Administrativo. Estatuto dos Servidores do Distrito Federal Parte I. Livro Eletrônico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEDEST. Direito Administrativo. Estatuto dos Servidores do Distrito Federal Parte I. Livro Eletrônico"

Transcrição

1 SEDEST SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL, MULHERES, IGUALDADE RACIAL E DIREITOS HUMANOS Direito Administrativo Livro Eletrônico

2 SUMÁRIO Lei Complementar n. 840 Parte I Abrangência e Linha do Tempo Concurso Público Provimento Posse Exercício Estágio Probatório Estabilidade Vacância Remoção, Redistribuição e Substituição Remoção Redistribuição Substituição Acumulação Direitos e Vantagens Sistema Remuneratório Vantagens Vantagens de Caráter Indenizatório Férias Licenças Afastamentos...54 Questões de Concurso...58 Gabarito...71 Gabarito Comentado de 99

3 DIOGO SURDI Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU. LEI COMPLEMENTAR N. 840 PARTE I Olá, tudo bem? Espero que sim! Na aula de hoje, iniciaremos o estudo da Lei Complementar n. 840, norma responsável por estabelecer o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Distrito Federal, das autarquias e das fundações públicas distritais. Grande abraço e boa aula! Diogo. 3 de 99

4 1. Abrangência e Linha do Tempo A Lei Complementar n. 840 é a norma que institui o regime jurídico dos servidores públicos civis da administração direta, autárquica e fundacional e dos órgãos relativamente autônomos do Distrito Federal. É por meio das disposições da mencionada lei, desta forma, que os servidores distritais estatutários encontram todos os direitos e garantias a eles conferidos, bem como os requisitos para o seu exercício. No entanto, as disposições da Lei Complementar n. 840 não se aplicam a todos os agentes públicos, mas sim apenas aos servidores públicos civis distritais, o que implica em dizer que os empregados públicos, regidos pela CLT, não estão compreendidos dentro do campo de atuação do estatuto federal. Da mesma forma, a norma não se aplica aos servidores públicos estatutários dos demais entes federativos, tal como a União, os Estados e os Municípios. Ainda que estes servidores sejam regidos por um estatuto, caberá ao respectivo ente federativo, por meio de lei, a sua edição. A Lei Complementar n. 840 é aplicada Aos servidores estatutários da administração direta distrital Aos servidores das autarquias (inclusive as em regime especial) distritais Aos servidores das fundações públicas distritais A Lei Complementar n. 840 não é aplicada Aos empregados públicos distritais, que são regidos pelas disposições da CLT Aos servidores públicos da União, dos Estados e dos Municípios Aos militares Neste mesmo sentido é o teor do artigo 1º da norma em estudo, de seguinte redação: Art. 1º Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos servidores públicos civis da administração direta, autárquica e fundacional e dos órgãos relativamente autônomos do Distrito Federal. 4 de 99

5 A linha do tempo do serviço público é uma forma de compreendermos todo o processo de ingresso, desenvolvimento e saída de um respectivo servidor no serviço público. Por meio de sua análise, nos permitirá ter uma visão global de todas as etapas e facilitará a compreensão dos diversos institutos aos quais os servidores distritais estão sujeitos. Desta forma, a linha do tempo do serviço público compreende, basicamente, as seguintes fases: a) concurso, b) provimento, c) posse, d) exercício, e) estágio probatório, f) estabilidade e g) vacância Concurso Público O concurso público é a forma objetiva de selecionar servidores, primando pelo princípio da impessoalidade e assegurando igualdade de condições a todos os candidatos. 5 de 99

6 No entanto, não é de qualquer forma que tal processo pode ser realizado. Caso assim o fosse, seria muito fácil para administradores mal-intencionados fraudar as regras previstas e conceder certos favorecimentos para determinados candidatos, desrespeitando gravemente a impessoalidade, princípio basilar de toda a atividade administrativa. Por isso mesmo é que a Lei Complementar n. 840 se preocupou em estabelecer diversas regras a serem observadas pela administração pública quando da realização de concurso público. Tais regras, salienta-se, devem observar as disposições constitucionais sobre a forma de realização dos concursos públicos, disposições estas de observância obrigatória para toda a administração pública. Em seus artigos 11 e 13, a lei complementar assim estabelece: Art. 11. As normas gerais sobre concurso público são as fixadas em lei específica. 2º O concurso público é de provas ou de provas e títulos, conforme dispuser a lei do respectivo plano de carreira. Art. 13. O concurso público tem validade de até dois anos, a qual pode ser prorrogada uma única vez, por igual período, na forma do edital. 1º No período de validade do concurso público, o candidato aprovado deve ser nomeado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira. 2º O candidato aprovado em concurso público, no prazo de cinco dias contados da publicação do ato de nomeação, pode solicitar seu reposicionamento para o final da lista de classificação. Perceba que o concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, mas nunca, para os servidores regidos pela Lei Complementar n. 840, poderá ser exclusivamente de títulos. Da mesma forma, o concurso terá validade de até dois anos, e a sua prorrogação, que poderá ocorrer uma única vez, deverá ser pelo mesmo prazo inicialmente previsto para a validade do certame. 6 de 99

7 Aprendendo na Prática Poderá a administração, por exemplo, realizar concurso com prazo de validade de 1 ano, estabelecendo no edital que o prazo ali estabelecido poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período. Assim, vencido o prazo do concurso, pode a administração (trata-se de uma faculdade) prorrogar a validade deste por mais 1 ano ou realizar um novo concurso. E poderá a administração publicar edital de concurso com o prazo de validade de 2 anos, improrrogáveis? Perfeitamente, pois nenhuma regra foi desrespeitada. O que houve apenas foi que a administração, discricionariamente, optou por não estabelecer a possibilidade de prorrogação. E se fosse publicado um edital com prazo de 1 ano, estabelecendo a possibilidade de prorrogação por 3 vezes e estando, por isso mesmo, com prazo total inferior a 4 anos, seria válido? Ainda que o prazo total de 4 anos não tenha sido superado (2 + 2), foi desrespeitada a regra de uma única prorrogação, devendo o edital ser considerado nulo neste aspecto. E se tivemos um edital regulamentando um concurso e estabelecendo como prazo de validade 2 anos, com a possibilidade de prorrogação por 1 ano. Estaria a administração, nesta situação, respeitando a Lei Complementar n. 840? Aqui, temos uma situação interessante: uma única prorrogação e o prazo total respeitado. No entanto, além destas regras, não podemos nos esquecer que a prorrogação, em todos os casos, deve ser pelo mesmo período inicialmente previsto no edital: 1 ano + 1 ano, 2 anos + 2 anos, 6 meses + 6 meses. 7 de 99

8 Importante regra da lei complementar refere-se à possibilidade de o candidato aprovado em concurso público solicitar seu reposicionamento para o final da lista de classificação. Para que esta medida seja possível, a solicitação deve ser feita, impreterivelmente, no prazo de 5 dias contados da publicação do ato de nomeação Provimento Realizado o concurso, é o momento de a administração chamar os candidatos aprovados. Tal como ocorre com o prazo de validade, uma série de regras devem ser estabelecidas pela respectiva administração. Desta forma, o provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder, que deverá observar, conforme as regras estabelecidas no edital, um limite mínimo de provimentos para as pessoas portadoras de deficiência. Tal limite, atualmente, é de até 20% das vagas oferecidas no concurso, conforme previsão do artigo 12 da norma em questão: Art. 12. O edital de concurso público tem de reservar vinte por cento das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiência, desprezada a parte decimal. 1º A vaga não preenchida na forma do caput reverte-se para provimento dos demais candidatos. 2º A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso de decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo para a posse. 3º Não estão abrangidas pelos benefícios deste artigo a pessoa com deficiência apta para trabalhar normalmente e a inapta para qualquer trabalho. A Lei Complementar n. 840 estabelece diversas formas de provimento de cargo público, sendo elas a nomeação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução. 8 de 99

9 Destas, apenas a nomeação é considerada forma originária de provimento, sendo que todas as demais são classificadas como forma de provimento derivadas. Ressalta-se que o ato de provimento de cargo público, no âmbito do Distrito Federal, compete às seguintes autoridades: a) Governador, no Poder Executivo; b) Presidente da Câmara Legislativa; c) Presidente do Tribunal de Contas. Como forma de facilitar a compreensão das formas de provimento previstas na norma em estudo, veremos cada uma delas por meio dos gráficos a seguir: Nomeação Trata-se a nomeação do modo clássico de prover o servidor no cargo público, podendo ocorrer tanto para os cargos efetivos quanto para os cargos em comissão. No caso dos cargos efetivos, também chamados de cargo isolado de provimento efetivo ou cargo de carreira, a nomeação, necessariamente, precisa de aprovação em concurso público anteriormente realizado. Duas importantes regras devem ser observadas com relação aos nomeados para cargos de provimento efetivo: a) A nomeação para cargo efetivo deve observar a ordem de classificação e o prazo de validade do concurso público. b) O candidato aprovado no número de vagas previstas no edital do concurso tem direito à nomeação no cargo para o qual concorreu. Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados como de livre nomeação e exoneração, tal característica nem sempre está presente. E isso ocorre porque os cargos em comissão são destinados às funções de direção, chefia e assessoramento, podendo, por isso mesmo, ser livremente escolhidos pela autoridade nomeante, que pode optar por provê-los com um servidor de carreira ou com uma pessoa até então estranha aos quadros funcionais do serviço público. O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo em comissão, hipótese em que deve: a) acumular as atribuições de ambos os cargos; b) optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 9 de 99

10 É vedada a nomeação, para cargo em comissão ou a designação para função de confiança, do cônjuge, de companheiro ou de parente, por consanguinidade até o terceiro grau ou por afinidade: a) do Governador e do Vice-Governador, na administração pública direta, autárquica ou fundacional do Poder Executivo; b) de Deputado Distrital, na Câmara Legislativa; c) de Conselheiro, Auditor ou Procurador do Ministério Público, no Tribunal de Contas; As vedações elencadas se aplicam aos casos de reciprocidade de nomeação ou designação ou, ainda, às relações homoafetivas. Em sentido contrário, não estão incluídas nas vedações em questão a nomeação ou designação: I de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, incluídos os aposentados, desde que seja observada: a) a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo efetivo com o cargo em comissão ou a função de confiança; b) a compatibilidade e a complexidade das atribuições do cargo efetivo com o cargo em comissão ou a função de confiança; II realizada antes do início do vínculo familiar entre o agente público e o nomeado ou designado; III de pessoa já em exercício no mesmo órgão, autarquia ou fundação antes do início do vínculo familiar com o agente público, para cargo, função ou emprego de nível hierárquico igual ou mais baixo que o anteriormente ocupado. Em qualquer caso, é vedada a manutenção de familiar ocupante de cargo em comissão ou função de confiança sob subordinação hierárquica mediata ou imediata. 10 de 99

11 Reversão Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por três diferentes motivos: I por invalidez, quando, por junta médica oficial, ficar comprovada a sua reabilitação; II quando constatada, administrativa ou judicialmente, a insubsistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria; III voluntariamente, desde que, cumulativamente: a) haja manifesto interesse da administração, expresso em edital que fixe os critérios de reversão voluntária aos interessados que estejam em igual situação; b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de aposentadoria; c) haja cargo vago. Como não poderia deixar de ser, a reversão será feita para o mesmo cargo anteriormente ocupado pelo servidor, ou então para o cargo resultante de uma possível transformação. Com a reversão, o servidor volta a receber a remuneração que anteriormente recebia, com todas as vantagens de caráter pessoal eventualmente existentes. Importante salientar que não poderá reverter o aposentado que tenha completado 70 anos. Deferida a reversão, será de 15 dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência da reversão. Quando a reversão for decorrente de reabilitação declarada por junta médica ou da insubsistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria, deverá o servidor, caso o cargo anteriormente ocupado já esteja provido, exercer as suas atribuições como excedente até a ocorrência de vaga. Aproveitamento O aproveitamento pode ser entendido como o chamado, feito pela administração pública, para que o servidor público em disponibilidade volte a exercer suas atividades. As regras relacionadas com a disponibilidade e o aproveitamento estão expressas nos artigos 38 a 40 da Lei Complementar, de seguinte redação: Art. 38. O servidor só pode ser posto em disponibilidade nos casos previstos na Constituição Federal. Parágrafo único. A remuneração do servidor posto em disponibilidade, proporcional ao tempo de serviço, não pode ser inferior a um terço do que percebia no mês anterior ao da disponibilidade. Art. 39. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade é feito mediante aproveitamento: I no mesmo cargo; II em cargo resultante da transformação do cargo anteriormente ocupado; III em outro cargo, observada a compatibilidade de atribuições e vencimentos ou subsídio do cargo anteriormente ocupado. Art. 40. É obrigatório o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade, assim que houver vaga em órgão, autarquia ou fundação. 1º É de trinta dias o prazo para o servidor retornar ao exercício, contados da data em que tomou ciência do aproveitamento. 2º Deve ser tornado sem efeito o aproveitamento e ser cassada a disponibilidade, se o servidor não retornar ao exercício no prazo do 1º, salvo se por doença comprovada por junta médica oficial. 11 de 99

12 Recondução Recondução é a forma de provimento em que ocorre o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado. Três são as situações, de acordo com a norma em estudo, que ensejam a recondução do servidor, sendo que ambas decorrem da estabilidade por ele alcançada no serviço público. a) reprovação em estágio probatório; b) desistência de estágio probatório; c) reintegração do anterior ocupante. Em ambas as situações apresentadas, o servidor público já é estável no serviço público, de forma que uma possível desistência ou inabilitação em estágio probatório relativo a outro concurso por ele prestado não possui o efeito, por si só, de acarretar o rompimento do vínculo com a Administração Pública. Da mesma forma, caso ele passe a exercer as atribuições de um cargo até então ocupado por um servidor demitido, e este, posteriormente, consiga anular a sua demissão na justiça, sendo reintegrado ao cargo que ocupava, não poderá o servidor estável ser exonerado, devendo ser reconduzido ao cargo onde adquiriu a estabilidade. Independente da situação que deu ensejo à recondução, o servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o dia seguinte ao da ciência do ato de recondução. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor deverá ser aproveitado em outro cargo. A reintegração consiste no retorno do servidor anteriormente demitido ao cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, com ressarcimento de todas as vantagens. Para isso, a demissão deverá ter sido invalidada por decisão administrativa ou judicial. Grande controvérsia reside nos efeitos da reintegração para o servidor eventualmente ocupante da vaga decorrente de demissão. Isso porque a Lei Complementar n. 840 determina que Reintegração encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante deve ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto em disponibilidade. Vejamos: Um servidor X é demitido e entra com uma ação judicial de reintegração. A administração pública nomeia o servidor Y para o cargo vago, que passa a exercer normalmente suas atribuições. Posteriormente, o servidor X ganha na justiça o direito de ser reintegrado com todas as vantagens. 12 de 99

13 E o que acontece com o servidor Y, caso este ainda não seja estável e, por isso mesmo, não puder ser reconduzido ou posto em disponibilidade? Durante muito tempo, a doutrina chegou a afirmar que caberia a cada ente federativo disciplinar os efeitos desta situação, sendo que diversas Constituições Estaduais e Leis Orgânicas afirmavam que o servidor deveria ser exonerado. Nos dias atuais, percebe-se que a possibilidade de exoneração não é viável, haja vista que o novo servidor é um terceiro de boa-fé que não pode ser prejudicado por atos anteriores da administração. Desta forma, em caso de reintegração, o eventual servidor não estável deverá ser mantido como excedente. Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor fica em disponibilidade. Importante informação refere-se ao prazo para que o servidor reintegrado retorne ao exercício. Neste sentido, a norma afirma que É de cinco dias úteis o prazo para o servidor retornar ao exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência do ato de reintegração. Ainda que a Lei Complementar n. 840 não elenque a promoção como uma forma de provimento, é importante que tenhamos conhecimento das regras relacionadas com o mencionado instituto. Basicamente, a promoção ocorre quando o servidor é elevado para outra classe no âmbito da mesma carreira, ocorrendo, com o provimento, a vacância no cargo de classe mais baixa e o provimento no cargo de classe mais alta. Como resultado, tem-se que ocorre simultaneamente uma vacância e um provimento, não gerando saldo a ser reposto pela administração. Vejamos o seguinte exemplo: no âmbito do Poder Judiciário, os cargos são estruturados em três classes, sendo elas denominadas de A, B e C. Cada uma destas classes é subdividida em padrões, de forma que o servidor, ao entrar em exercício, ocupa a classe inicial A e o padrão inicial de 99

14 Após o período de 1 ano de efeito exercício, o servidor passa para o padrão subsequente, permanecendo, contudo, na mesma classe. No nosso caso, o servidor passou de A1 para A2. Ao chegar ao último padrão da classe a que pertence, no entanto, temos a passagem de uma classe para outra da carreira, oportunidade em que ocorre a promoção. Com ela, o servidor, que até então ocupava a classe A, passa a ocupar a classe B. Neste sentido, por exemplo, é o texto da norma complementar em estudo: Art. 56. Salvo disposição legal em contrário, a promoção é a movimentação de servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior. 1º A promoção dá-se por merecimento ou por antiguidade, na forma do plano de carreira de cada categoria funcional. 2º A promoção não interrompe o tempo de exercício no cargo Posse Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada no Diário Oficial, o nomeado tem o prazo de 30 dias para tomar posse. Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será declarado sem efeito, uma vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidor público, fato que apenas ocorre com a posse. A norma elenca, no entanto, quatro diferentes licenças que podem dar ensejo ao diferimento do momento do início do prazo para que o particular tome posse. Assim, caso o particular esteja licenciado com base nestas quatro licenças, o prazo de 30 dias para a posse apenas terá início após o término das respectivas licenças, sendo elas: 14 de 99

15 a) licença médica ou odontológica; b) licença-maternidade; c) licença-paternidade; d) licença para o serviço militar. Constitui a posse, dessa forma, o momento em que os candidatos aprovados e anteriormente nomeados têm o primeiro contato com a administração pública, passando, a partir de então, a serem servidores públicos e estando legalmente investidos em cargo público. Neste sentido, merecem destaque os conceitos de cargo e de servidor público apresentados pela Lei Complementar, conforme se observa da leitura dos artigos 2º e 3º da norma: Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor público é a pessoa legalmente investida em cargo público. Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional e cometidas a um servidor público. Parágrafo único. Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e subsídio ou vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Assim, podemos definir servidor público como a pessoa anteriormente aprovada em concurso público, nomeada (ato de provimento) e que dentro do prazo legal (30 dias, como regra geral) tomou posse perante a autoridade competente. Ao se tornar servidor, o particular passa a ser titular de um cargo público, que é o conjunto de responsabilidades e atribuições, definidas em lei, que o agora agente público terá na sua carreira profissional. 15 de 99

16 Os cargos públicos, ainda que sejam, em sua maioria, providos para efetivo exercício, podem também ser utilizados para provimento em comissão. O provimento em comissão é utilizado pela administração pública para as funções de direção, chefia e assessoramento, oportunidades em que as pessoas designadas poderão ou não já ser integrantes do serviço público. Observe que três são as diferentes funções que dão ensejo ao provimento dos cargos em comissão, sendo elas a direção, a chefia e o assessoramento. Neste sentido, a norma se preocupou em definir cada um destes conceitos, da seguinte forma: a) cargo em comissão de direção: aquele cujo desempenho envolva atribuições da administração superior; b) cargo em comissão de chefia: aquele cujo desempenho envolva relação direta e imediata de subordinação; c) cargo em comissão de assessoramento: aquele cujas atribuições sejam para auxiliar os detentores de mandato eletivo, os ocupantes de cargos vitalícios ou os ocupantes de cargos de direção ou de chefia. Pelo menos 50% dos cargos em comissão devem ser providos por servidor público de carreira, nos casos e condições previstos em lei. Não poderá ser nomeado para cargo em comissão aquele que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral, observado o mesmo prazo de incompatibilidade dessa legislação. 16 de 99

17 De acordo com a lei, os cargos de provimento efetivo são organizados em carreira, criada por lei, que deve fixar, obrigatoriamente: a) a denominação, o quantitativo e as atribuições dos cargos; b) os requisitos para investidura no cargo e desenvolvimento na carreira; c) a estrutura da carreira com a fixação dos vencimentos ou do subsídio; d) os critérios de capacitação; e) o regime e a jornada de trabalho. A Lei Complementar n. 840 apresenta, ainda, regras procedimentais sobre a forma como ocorrerá a posse dos servidores públicos. Neste sentido é o teor dos artigos 17 e 18 da norma distrital: Art. 17, 3º A posse pode ocorrer mediante procuração com poderes específicos. 4º Só há posse nos casos de provimento por nomeação. 17 de 99

18 5º Deve ser tornado sem efeito o ato de nomeação se a posse não ocorrer no prazo previsto neste artigo. Art. 18. Por ocasião da posse, é exigido do nomeado apresentar: I os comprovantes de satisfação dos requisitos previstos no art. 7º e nas normas específicas para a investidura no cargo; II declaração: a) de bens e valores que constituem seu patrimônio; b) sobre acumulação ou não de cargo ou emprego público, bem como de proventos da aposentadoria de regime próprio de previdência social; c) sobre a existência ou não de impedimento para o exercício de cargo público. 1º É nulo o ato de posse realizado sem a apresentação dos documentos a que se refere este artigo. 2º A aptidão física e mental é verificada em inspeção médica oficial. 3º A declaração prevista no inciso II, a, deve ser feita em formulário fornecido pelo setor de pessoal da repartição, e dele deve constar campo para informar bens, valores, dívidas e ônus reais exigidos na declaração anual do imposto de renda da pessoa física, com as seguintes especificações: I a descrição do bem, com sua localização, especificações gerais, data e valor da aquisição, nome do vendedor e valor das benfeitorias, se houver; II as dívidas e o ônus real sobre os bens, com suas especificações gerais, valor e prazo para quitação, bem como o nome do credor; III a fonte de renda dos últimos doze meses, com a especificação do valor auferido no período. A Lei Complementar, em seu artigo 7º, relaciona os requisitos que devem obrigatoriamente ser exigidos para que possa ocorrer a investidura em cargo público. Tais requisitos devem ser comprovados no momento da posse, sendo inconstitucional norma que estabeleça outro momento para a sua exigência, tal como a inscrição ou a data da realização das provas. Nos termos da lei, são os seguintes os requisitos exigidos na data da posse: I a nacionalidade brasileira; II o gozo dos direitos políticos; III a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V a idade mínima de dezoito anos; VI a aptidão física e mental. 18 de 99

19 Frisa-se que a lista apresentada não é exaustiva, podendo ser exigidos, em virtude das atribuições do cargo, outros requisitos estabelecidos em lei, tal como a comprovação de experiência mínima no ramo de atividade e a aprovação em curso de formação Exercício Ocorrendo a posse, temos a investidura de mais um servidor para os quadros funcionais da administração pública distrital. E como forma do servidor conhecer o local da repartição para onde foi nomeado e se organizar melhor com relação a mudanças, hospedagem e demais procedimentos, a Lei Complementar faculta ao servidor o prazo de 5 dias úteis, contados da posse, para a entrada em exercício. Caso o servidor anteriormente empossado não entre em exercício no prazo legal, teremos, ao contrário do que ocorre com a nomeação, a exoneração do servidor, uma vez que, conforme anteriormente mencionado, a posse é o momento em que o particular passa a constar nos assentamentos funcionais da administração, sendo considerado, a partir de então, servidor público. Com a nomeação isso não ocorre, tratando-se esta, apenas, de uma forma de chamar o candidato nomeado. Por isso mesmo, caso o particular não atenda ao chamado público, o ato apenas será tornado sem efeito, acarretando, como consequência, a nomeação do candidato classificado na posição subsequente. Tais institutos podem ser mais bem visualizados, com os seus respectivos efeitos, por meio do gráfico a seguir: 19 de 99

20 Constitui o exercício o efetivo desempenho do cargo público ou da função de confiança. Nos termos da lei, compete à autoridade para onde foi nomeado o servidor todas as instruções e orientações necessárias para que o servidor preste suas atividades adequadamente. É durante o exercício do servidor que todas os demais institutos se fazem presentes, de forma que passa ele a contar com uma série de direitos e de obrigações, submetendo-se a um período de estágio probatório e adquirindo, caso cumpra os requisitos previstos em lei, a estabilidade. No entanto, o servidor não poderá entrar em exercício nas seguintes situações: a) se ocupar cargo inacumulável, sem comprovar a respectiva exoneração ou a vacância; b) se ocupar cargo acumulável, sem comprovar a compatibilidade de horários; c) se receber proventos de aposentadoria inacumuláveis com a remuneração ou subsídio do cargo efetivo, sem comprovar a opção por uma das formas de pagamento. 20 de 99

21 Vejamos as demais regras relacionadas com o exercício do servidor público distrital: Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor tem de apresentar ao órgão competente os documentos necessários aos assentamentos individuais. Parágrafo único. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício são registrados nos assentamentos individuais do servidor. Art. 21. O exercício de função de confiança inicia-se com a publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer motivo legal, hipótese em que o exercício se inicia no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não pode exceder a trinta dias da publicação. Como vimos, três são os diferentes momentos que o particular passa até passar a desempenhar as suas atribuições em um cargo público: a nomeação, a posse e o exercício. Neste sentido, e em plena consonância com o princípio da segurança jurídica, a norma determina que é vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efeito retroativo. Todos estes atos, em sentido diverso, apenas podem ter efeito prospectivo, ou seja, a partir do momento em que houve a respectiva edição Estágio Probatório A partir da data em que entra em exercício, inicia-se, para o servidor ocupante de cargo efetivo, o estágio probatório, período de avaliação no qual diversos fatores são levados em conta para a verificação da aptidão e da capacidade do agente público. 21 de 99

22 O instituto do estágio probatório está intimamente ligado ao princípio da eficiência, sendo um dos momentos em que a administração pode verificar se o servidor atende às condições por ela exigidas. Tais condições, de acordo com a Lei Complementar n. 840, são as seguintes: a) assiduidade; b) pontualidade; c) disciplina; d) capacidade de iniciativa; e) produtividade; f) responsabilidade. Deve-se ressaltar que, com a entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 19, ocorrida em 1998, o período para aquisição da estabilidade passou a ser de 3 anos. Assim, ainda que a Constituição Federal nada mencione acerca do período necessário para a aquisição de estabilidade, o entendimento esposado por toda a doutrina majoritária é de que o período de estágio probatório deve ser de 3 anos, sendo este o prazo utilizado, atualmente, no âmbito do serviço público. Art. 22. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo fica sujeito ao estágio probatório pelo prazo de três anos. A avaliação do servidor que se encontra em estágio probatório deve ser periódica e de acordo com a periodicidade prevista em regulamento de cada órgão. Desta forma, o Poder Executivo e os órgãos do Poder Legislativo devem regulamentar, em seus respectivos âmbitos de atuação, os procedimentos de avaliação do estágio probatório, observado, no mínimo, o seguinte: 22 de 99

23 I até o trigésimo mês do estágio probatório, a avaliação é feita semestralmente, com pontuação por notas numéricas de zero a dez; II as avaliações de que trata o inciso I são feitas pela chefia imediata do servidor, em ficha previamente preparada e da qual conste, pelo menos, o seguinte: a) as principais atribuições, tarefas e rotinas a serem desempenhadas pelo servidor, no semestre de avaliação; b) os elementos e os fatores previstos neste artigo; c) o ciente do servidor avaliado. Em todas as avaliações, é assegurado ao avaliado: I o amplo acesso aos critérios de avaliação; II o conhecimento dos motivos das notas que lhe foram atribuídas; III o contraditório e a ampla defesa, nos termos desta Lei Complementar. Quatro meses antes de findo o período do estágio, a avaliação de desempenho do servidor, que será realizada por comissão constituída para esta finalidade, será submetida à homologação da autoridade competente. Neste sentido, a Lei Complementar n. 840 estabelece um pequeno rito a ser observado com relação à avaliação especial do servidor em estágio probatório: Art. 29. A avaliação especial, prevista na Constituição Federal como condição para aquisição da estabilidade, deve ser feita por comissão, quatro meses antes de terminar o estágio probatório. 1º A comissão de que trata este artigo é composta por três servidores estáveis do mesmo cargo ou de cargo de escolaridade superior da mesma carreira do avaliado. 2º Não sendo possível a aplicação do disposto no 1º, a composição da comissão deve ser definida, conforme o caso: I pelo Presidente da Câmara Legislativa; II pelo Presidente do Tribunal de Contas; III pelo Secretário de Estado a que o avaliado esteja subordinado, incluídos os servidores de autarquia, fundação e demais órgãos vinculados. 3º Para proceder à avaliação especial, a comissão deve observar os seguintes procedimentos: I adotar, como subsídios para sua decisão, as avaliações feitas na forma do art. 28, incluídos eventuais pedidos de reconsideração, recursos e decisões sobre eles proferidas; II ouvir, separadamente, o avaliador e, em seguida, o avaliado; III realizar, a pedido ou de ofício, as diligências que eventualmente emergirem das oitivas de que trata o inciso II; 23 de 99

24 IV aprovar ou reprovar o servidor no estágio probatório, por decisão fundamentada. 4º Contra a reprovação no estágio probatório cabe pedido de reconsideração ou recurso, a serem processados na forma desta Lei Complementar E o que acontece quando o servidor exercer cargos públicos que possam ser acumulados? Na hipótese de acumulação lícita de cargos, o estágio probatório é cumprido em relação a cada cargo em cujo exercício esteja o servidor, vedado o aproveitamento de prazo ou pontuação. Durante o estágio, é vedado à Administração Pública conceder licença não remunerada ou autorizar o afastamento sem remuneração do servidor. Em caráter de exceção, há a possibilidade de afastamento do servidor em estágio para o serviço militar ou para o exercício de mandato eletivo. Poderá o servidor, ainda que em estágio, exercer qualquer cargo em comissão ou função de confiança no órgão, autarquia ou fundação de lotação. Além disso, poderá ele ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natureza especial ou de equivalente nível hierárquico. Em três diferentes situações, o período de estágio probatório ficará suspenso, sendo que a contagem de tempo apenas continuará após o término da ocorrência. De acordo com a norma, são as seguintes as situações que dão ensejo à suspensão do estágio probatório: a) Quando o servidor for cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo de natureza especial ou de equivalente nível hierárquico. b) Quando o agente afastar-se do cargo ocupado para participar de curso de formação previsto como etapa de concurso público. c) Quando o servidor estiver em licença remunerada por motivo de doença em pessoa da família do servidor. 24 de 99

25 Caso não seja aprovado no estágio probatório, os efeitos, para o servidor, poderão ser dois: a) Caso o servidor já seja estável, terá ele direito de ser reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. Nesta hipótese, caso o cargo anteriormente ocupado já esteja preenchido por outra pessoa, o servidor inabilitado será aproveitado em outro, a critério da administração. b) Caso o servidor não seja estável, a inabilitação no estágio probatório acarreta a exoneração do cargo público, oportunidade em que o vínculo com o Poder Público é rompido Estabilidade A estabilidade constitui uma das principais garantias dos servidores públicos estatutários. Por meio dela, objetiva-se proporcionar que o servidor desempenhe suas atribuições sem a coação das autoridades superiores, que, não fosse a estabilidade, poderiam condicionar determinados comportamentos dos servidores à exoneração do cargo público. 25 de 99

26 Como anteriormente mencionado, a estabilidade ocorre no âmbito do serviço público, e não do cargo em que o servidor encontra-se investigo. Neste sentido, merece destaque o entendimento de José dos Santos Carvalho Filho: A estabilidade é instituto que guarda relação com o serviço, e não com o cargo. Emana daí que, se o servidor já adquiriu estabilidade no serviço ocupando determinado cargo, não precisará de novo estágio probatório no caso de permanecer em sua carreira, cujos patamares são alcançados normalmente pelo sistema de promoções. De acordo com este entendimento, a Lei Complementar estabelece, em seu artigo 32, a seguinte redação: Art. 32. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo regularmente aprovado no estágio probatório adquire estabilidade no serviço público ao completar três anos de efetivo exercício. Não se trata a estabilidade, no entanto, de uma regra absoluta, uma vez que não existem direitos e garantias com esta qualidade. Caso assim o fosse, estaríamos diante de um sério risco de engessamento do serviço público, com a possibilidade surreal de termos servidores praticando faltas graves contra a administração sem a possibilidade de demissão. Para que isso não ocorra, a Lei Complementar estabelece que o servidor estável só perde o cargo nas hipóteses previstas na Constituição Federal. De acordo com a Constituição, são as seguintes as situações que podem resultar na perda do cargo por parte do servidor público estável: 26 de 99

27 1.7. Vacância As diversas hipóteses de vacância são situações em que o servidor público deixa o cargo público anteriormente ocupado. Tais situações podem ser de caráter definitivo, oportunidade em que o agente estatal rompe o seu vínculo com o Poder Público, ou então tratar-se de hipóteses em que ocorre a simples troca dos cargos ocupados pelo servidor. De acordo com a lei em estudo, são as seguintes as situações que dão ensejo à vacância do servidor distrital: I exoneração; II demissão; III destituição de cargo em comissão; IV aposentadoria; V falecimento; VI perda do cargo, nos demais casos previstos na Constituição Federal. Exoneração A exoneração não se trata de uma forma de punição do agente público, mas sim do rompimento do vínculo mantido entre o servidor e a administração pública. Tal forma de vacância pode ocorrer de maneira voluntária ou involuntária. É voluntária quando a exoneração ocorre a pedido do servidor. Tratando-se de exoneração de ofício, de iniciativa do Poder Público, estaremos diante da exoneração involuntária. De acordo com a Lei Complementar n. 840, apenas em duas situações teremos a exoneração involuntária (de ofício) do servidor público ocupante de cargo efetivo: a) Quando o servidor for reprovado no estágio probatório; b) Quando o servidor, tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo estabelecido. Quando se tratar de cargo em comissão, tendo em vista que estes são de livre nomeação e exoneração e possuem a característica da transitoriedade, a exoneração poderá ocorrer, a qualquer tempo, a pedido do servidor (voluntária) ou de ofício, no interesse da administração (involuntária). 27 de 99

28 Importante regra está relacionada com a impossibilidade de exoneração da servidora gestante, ainda que no desempenho de cargo em comissão e sem vínculo anterior prévio com o Poder Público. De acordo com as disposições legais, a servidora gestante, nesta situação, não poderá ser exonerada de ofício desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, salvo mediante indenização paga na forma do regulamento. Art. 53. A servidora gestante que ocupe cargo em comissão sem vínculo com o serviço público não pode, sem justa causa, ser exonerada de ofício, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, salvo mediante indenização paga na forma do regulamento. Parágrafo único. Deve ser tornado sem efeito o ato de exoneração, quando constatado que a servidora estava gestante e não foi indenizada. 28 de 99

29 Demissão Ao contrário da exoneração, que é a saída não punitiva do servidor, as situações que acarretam a demissão são hipóteses previstas em lei em que o servidor comete alguma infração disciplinar ou não observa determinadas normas previstas no estatuto funcional. Aposentadoria Trata-se da forma de vacância natural, em que o servidor, após atender as condições previstas na Constituição Federal, rompe o seu vínculo com o Poder Público, passando a receber proventos decorrentes da inatividade. Falecimento Com o falecimento, ocorre a vacância no cargo público, que será, após a publicação no diário oficial, objeto de preenchimento por novo servidor público. Posse em cargo inacumulável A posse em cargo inacumulável trata-se da hipótese de vacância em que o servidor público deixa de ocupar um cargo público para ingressar, sem quebra de vínculo com o Poder Público, em outro órgão ou entidade do mesmo ente federativo. Como exemplo, podemos apresentar um particular que tenha sido aprovado para o cargo de Técnico Judiciário de um tribunal do Poder Judiciário federal. Posteriormente, o servidor é aprovado para o cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, cargo que, ainda que integrante do Poder Executivo, pertence à mesma esfera federativa. Nesta situação, como forma de não perder o tempo de serviço público prestado como Técnico Judiciário, bem como utilizar os dias trabalhados na contagem de férias e demais verbas acessórias, o servidor solicita vacância no órgão de origem com base em posse em cargo inacumulável. Caso, em sentido oposto, ele apenas tivesse solicitado exoneração, haveria a quebra do vínculo com Poder Público, sujeitando-se o servidor às eventuais regras instituídas antes da sua investidura no novo cargo. Ao tomar posse em outro cargo inacumulável de qualquer órgão, autarquia ou fundação do Distrito Federal, o servidor estável pode pedir a vacância do cargo efetivo por ele ocupado, observando-se o seguinte: a) durante o prazo necessário para aquisição de estabilidade, o servidor pode retornar ao cargo anteriormente ocupado, por recondução, nas seguintes situações: I reprovação em estágio probatório; II desistência de estágio probatório; III reintegração do anterior ocupante. b) o cargo para o qual se pediu vacância pode ser provido pela administração pública. 29 de 99

30 2. Remoção, Redistribuição e Substituição 2.1. Remoção A remoção pode ser entendida como o deslocamento da lotação do servidor, no mesmo órgão, autarquia ou fundação e na mesma carreira, de uma localidade para outra, conforme determina o artigo 41 da Lei Complementar n A remoção poderá ocorrer tanto por iniciativa do servidor quanto de ofício, no interesse do Poder Público. A remoção a pedido é feita por servidor que preencha as condições fixadas no edital do concurso aberto para essa finalidade. Nesta situação, o sindicato respectivo deve, obrigatoriamente, ser ouvido em todas as etapas do concurso de remoção. A remoção de ofício destina-se exclusivamente a atender a necessidade de serviços que não comporte o concurso de remoção. Poderemos ter, ainda, a permuta entre servidores do mesmo cargo, mediante autorização prévia das respectivas chefias. Com a permuta, é como se os servidores trocassem de lotação, de forma que o servidor A passa a ter exercício na lotação de B e o servidor B passa a exercer suas atribuições na lotação anterior de A Redistribuição A redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder. A redistribuição poderá ocorrer em duas diferentes situações: 30 de 99

31 a) para cargo de uma mesma carreira, no caso de reorganização ou ajustamento de quadro de pessoal às necessidades do serviço; b) no caso de extinção ou criação de órgão, autarquia ou fundação. Nesta situação, devem ser observados o interesse da administração pública, a vinculação entre os graus de complexidade e responsabilidade do cargo, a correlação das atribuições, a equivalência entre os vencimentos ou subsídio e a prévia apreciação do órgão central de pessoal Substituição A substituição trata-se de instituto decorrente do princípio da continuidade dos serviços públicos. Com ela, objetiva-se que o serviço não seja interrompido em razão da ausência do titular da função. Caso assim não fosse, a coletividade usuária do serviço prestado é que seria prejudicada pela sua interrupção. Todos os órgãos ou entidades possuem cargos de chefia e funções de direção, sendo que os servidores que ocupam tais funções, além de receber um adicional pelo exercício desempenhado, exercem atividades que exigem um maior nível de responsabilidade. Assim, quando os titulares desses cargos se ausentam (como, por exemplo, nas férias, licenças ou afastamentos), o substituto, que deve ser anteriormente designado, assume cumulativamente, ou seja, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício temporário das atribuições do titular. Como contrapartida, recebe um adicional durante o período em que durar a substituição. 31 de 99

32 As regras acerca da substituição estão expressas nos artigos 44 e 45 da Lei Complementar n. 840, que assim dispõe: Art. 44. O ocupante de cargo ou função de direção ou chefia tem substituto indicado no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designado pela autoridade competente. 1º O substituto deve assumir automaticamente o exercício do cargo ou função de direção ou chefia: I em licenças, afastamentos, férias e demais ausências ou impedimentos legais ou regulamentares do titular; II em caso de vacância do cargo. 2º O substituto faz jus aos vencimentos ou subsídio pelo exercício do cargo de direção ou chefia, pagos na proporção dos dias de efetiva substituição. Art. 45. O disposto no art. 44 aplica-se aos titulares de unidades administrativas organizadas em nível de assessoria. 3. Acumulação Nos termos da Constituição Federal de 1988, a regra é a vedação à acumulação remunerada de dois ou mais cargos públicos. E tal regra se aplica a todos os cargos, empregos e funções da administração direta ou indireta de todos os entes federados. Assim, ainda que o texto da Lei Complementar n. 840 seja direcionado apenas aos servidores públicos distritais, por força da norma constitucional, a vedação à acumulação é uma regra mais ampla e que não se restringe ao ente federativo regulado pelo presente estatuto. Neste sentido, estabelece a norma em estudo que a proibição de acumular estende-se: a) a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder público; 32 de 99

33 b) aos proventos de aposentadoria pagos por regime próprio de previdência social do Distrito Federal, da União, de Estado ou Município, ressalvados os proventos decorrentes de cargo acumulável na forma deste artigo. As exceções, nas estritas hipóteses constitucionais, ficam condicionadas à compatibilidade de horário entre os dois cargos públicos ocupados, sendo elas: dois cargos de professor; um cargo de professor com outro, técnico ou científico; dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. Presume-se como cargo de natureza técnica ou científica qualquer cargo público para o qual se exija educação superior ou educação profissional, ministrada na forma e nas condições previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Situação interessante ocorre com os ocupantes de cargos em comissão. Tais servidores são pessoas que, muitas vezes, não integram o quadro funcional da entidade, sendo designados por indicação do titular da unidade para exercer as funções de direção, chefia ou assessoramento. Desta forma, estabelece a norma que, ressalvados os casos de interinidade e substituição, o servidor não pode: a) exercer mais de um cargo em comissão ou função de confiança; b) acumular cargo em comissão com função de confiança. E o que acontece quando for verificado que o servidor acumula, de forma ilegal, dois ou mais cargos públicos? Neste caso, a Lei Complementar n. 840 estabelece um pequeno regramento das providências que devem ser adotadas pela Administração Pública. 33 de 99

34 Art. 48. Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos, funções públicas ou proventos de aposentadoria, o servidor deve ser notificado para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência da notificação. 1º Em decorrência da opção, o servidor deve ser exonerado do cargo, emprego ou função por que não mais tenha interesse. 2º Com a opção pela renúncia aos proventos de aposentadoria, o seu pagamento cessa imediatamente. 3º Se o servidor não fizer a opção no prazo deste artigo, o setor de pessoal da repartição deve solicitar à autoridade competente a instauração de processo disciplinar para apuração e regularização imediata. 4º Instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até o último dia de prazo para defesa escrita, fizer a opção de que trata este artigo, o processo deve ser arquivado, sem julgamento do mérito. 5º O disposto no 4º não se aplica se houver declaração falsa feita pelo servidor sobre acumulação de cargos. 6º Caracterizada no processo disciplinar a acumulação ilegal, a administração pública deve observar o seguinte: I reconhecida a boa-fé, exonerar o servidor do cargo vinculado ao órgão, autarquia ou fundação onde o processo foi instaurado; II provada a má-fé, aplicar a sanção de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos ou empregos em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação devem ser comunicados. Ainda com relação à acumulação de cargos públicos, a norma determina que é vedada a participação de servidor, salvo na condição de Secretário de Estado, ainda que suplente, em mais de um conselho, comissão, comitê, órgão de deliberação coletiva ou assemelhado, na administração direta, autárquica ou fundacional do Distrito Federal. Diversamente, é permitida a participação remunerada de servidor em conselho de administração ou conselho fiscal de empresa pública ou sociedade de economia mista em que o Distrito Federal detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social. 34 de 99

35 É vedada a remuneração pela participação em mais de um conselho. 4. Direitos e Vantagens Os servidores regidos pela Lei Complementar n. 840 possuem uma série de prerrogativas para as mais diversas situações que podem ocorrem na sua vida profissional Sistema Remuneratório O vencimento e a remuneração são, sem dúvida alguma, duas das mais importantes vantagens concedidas aos servidores. E como estamos no âmbito da administração pública, em plena consonância com o princípio da legalidade, é a própria norma distrital que estipula as diversas regras referentes ao assunto, dentre as quais se destaca a que determina que é proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo nos casos estipulados em lei (art. 124). De acordo com a lei, a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público é fixada em lei, sob a forma de subsídio ou remuneração mensal. O subsídio caracteriza-se por ser a forma de pagamento realizado em parcela única, sendo vedado o acréscimo de qualquer tipo de gratificação, adicional ou verba de representação. 35 de 99

36 Constitui o subsídio a forma mais transparente de remunerar os servidores públicos, uma vez que evita as chamadas gratificações imprecisas ou pouco detalhadas. Por meio do subsídio, temos um valor único fixado em lei, de forma que o valor final a ser recebido pelo servidor já é conhecido de antemão, sem a possibilidade de recebimento gratificações ou adicionais que se incorporem ao vencimento. De acordo com a Constituição Federal, todas as classes de servidores podem receber por meio de subsídio, desde que alterem a lei que regula a respectiva carreira funcional. Para algumas categorias, no entanto, temos a determinação constitucional do recebimento por meio de subsídio, sem a hipótese de alteração, ainda que por intermédio de norma legal, sendo elas: a) Agentes Políticos (Chefes do Executivo, Parlamentares, Magistrados, Ministros, Secretários); b) Membros da Advocacia Geral da União; c) Defensores Públicos; d) Procurador Geral da Fazenda Pública; e) Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal; f) Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar; g) Corpo de Bombeiros Militar. De acordo com a norma distrital, o subsídio é constituído de parcela única, e a ele pode ser acrescido, exclusivamente: I o décimo terceiro salário; II o adicional de férias; III o auxílio-natalidade; IV o abono de permanência; V o adicional por serviço extraordinário; 36 de 99

37 VI o adicional noturno; VII as vantagens de caráter indenizatório; VIII a remuneração ou subsídio: a) pelo exercício de cargo em comissão ou de função de confiança; b) decorrente de substituições. A remuneração, por sua vez, é constituída de parcelas e compreende: I os vencimentos, que se compõem: a) do vencimento básico; b) das vantagens permanentes relativas ao cargo; II as vantagens relativas às peculiaridades de trabalho; III as vantagens pessoais; IV as vantagens de natureza periódica ou eventual; V as vantagens de caráter indenizatório. De acordo com o artigo 73, temos a previsão de que o subsídio ou o vencimento básico inicial da carreira não pode ser inferior ao salário-mínimo. No entanto, a Súmula Vinculante n. 6 do STF criou uma exceção à regra geral ao estabelecer que: Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial. Os praças militares são os indivíduos recém-incorporados ao serviço militar. Ainda que não sejam abrangidos pela norma em estudo, trata-se de importante entendimento do STF que já foi cobrado diversas vezes em provas de concurso. Os vencimentos ou o subsídio são irredutíveis. 37 de 99

38 Como vimos, as parcelas recebidas pelo servidor, de caráter pecuniário, objetivam conferir a este uma retribuição pelos serviços prestados ao Estado. Tal remuneração, entretanto, não poderá exceder aos valores recebidos pelos detentores de Poder, em plena consonância com a disposição constitucional que estabelece a obrigatoriedade de observância, por toda a administração pública, do teto remuneratório. Assim, estabelece o artigo 70 do estatuto distrital a seguinte regra geral: Art. 70. A remuneração ou o subsídio dos ocupantes de cargos e funções públicos da administração direta, autárquica e fundacional, incluídos os cargos preenchidos por mandato eletivo, e os proventos, as pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não podem exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. 1º O valor do teto de remuneração ou subsídio deve ser publicado no Diário Oficial do Distrito Federal pelo Poder Executivo sempre que se alterar o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. 2º Excluem-se do valor do teto de remuneração o décimo terceiro salário, o adiantamento de férias, o adicional de férias, o auxílio-natalidade, o auxílio pré-escolar e as vantagens de caráter indenizatório. 38 de 99

39 Vejamos as demais regras relacionadas com o vencimento e a remuneração dos servidores públicos: Art. 71. O vencimento básico é fixado por padrão na tabela de remuneração da carreira. Art. 72. Na fixação do subsídio ou dos padrões do vencimento básico e das demais parcelas do sistema remuneratório, devem ser observados: I a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; II os requisitos para investidura; III as peculiaridades dos cargos Vantagens Além do vencimento básico, podem ser pagas ao servidor, como vantagens, as seguintes parcelas remuneratórias: I gratificações; II adicionais; III abonos; IV indenizações. Ao passo que as gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento, nos casos e nas condições indicados em lei, as indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. Importante salientar que as vantagens pecuniárias não são computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de qualquer outro acréscimo pecuniário ulterior. Vejamos as características de cada uma das vantagens que podem ser pagas aos servidores regidos pelas disposições da Lei Complementar n. 840: 39 de 99

40 Gratificação de Função de Confiança e dos Vencimentos de Cargo em Comissão Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade Sem prejuízo da remuneração ou subsídio do cargo efetivo, o servidor faz jus: a) ao valor integral da função de confiança para a qual foi designado; b) a 80% dos vencimentos ou subsídio do cargo em comissão por ele exercido, salvo disposição legal em contrário. O servidor efetivo pode optar pelo valor integral do cargo em comissão, hipótese em que não pode perceber o subsídio ou a remuneração do cargo efetivo. Além disso, deve ser salientado que as férias, o adicional de férias e o décimo terceiro salário serão pagos proporcionalmente aos meses de efetivo exercício do servidor efetivo no cargo em comissão ou função de confiança. A periculosidade está relacionada com atividades que coloquem o servidor em situações de risco de morte. A insalubridade está relacionada com condições do ambiente de trabalho, que, ainda que não causem um risco imediato, vão prejudicando, aos poucos, a saúde do servidor, tal como a falta de iluminação adequada ou o contato com substâncias tóxicas. Em todas estas situações, será devido aos servidores um adicional, que será pago conforme as disposições estabelecidas em regulamento do órgão público. Caso o servidor se enquadre em uma das situações que enseje o pagamento, simultaneamente, do adicional de periculosidade e de insalubridade, deverá optar pelo recebimento de um deles. As servidoras gestantes ou lactantes deverão, obrigatoriamente, ser afastadas das atividades exercidas em locais penosos, insalubres ou perigosos durante o período da respectiva gestação ou lactação. Deve a administração, nestas situações, proporcionar que o trabalho da servidora seja feito em um ambiente salubre e livre dos riscos de periculosidade. O adicional de insalubridade ou de periculosidade é devido nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral, observados os percentuais seguintes, incidentes sobre o vencimento básico: I cinco, dez, ou vinte por cento, no caso de insalubridade nos graus mínimo, médio ou máximo, respectivamente; II dez por cento, no caso de periculosidade. Importante questão refere-se aos servidores públicos que exercem as atividades de operação com raio x ou substâncias radioativas. Nestes casos, o Poder Público possui as seguintes obrigações: a) manter controle permanente dos locais de trabalho, monitorando para que as doses de radiação ionizante não ultrapassem o nível máximo legalmente permitido. b) submeter os servidores, a cada período de 6 meses de atividades, a exames médicos. O adicional de irradiação ionizante deve ser concedido nos percentuais de cinco, dez ou vinte por cento, na forma do regulamento. A gratificação por trabalhos com raios X ou substâncias radioativas é concedida no percentual de 10%. 40 de 99

41 Adicional por Serviço Extraordinário Adicional Noturno Adicional por Tempo de Serviço Adicional de Qualificação Vantagens Pessoais Nominalmente Identificáveis Adicional de Férias São as populares horas extras, cuja remuneração, em caso de exercício, é acrescida de um adicional de 50% sobre o valor da hora normal de serviço. Estabelece a norma que, para atender a situações excepcionais e temporárias do serviço, a jornada de trabalho pode ser ampliada, a título de serviço extraordinário, em até 2 horas. Os servidores que trabalharem no período compreendido entre as 22 horas de um dia até às 05 horas do dia seguinte terão direito ao recebimento do adicional noturno, que será calculado sobre o valor da hora normal de trabalho. O serviço noturno é remunerado com acréscimo de 25% sobre o valor da remuneração ou subsídio da hora trabalhada. Em caso de recebimento cumulativo dos adicionais noturno e de serviços extraordinários, o percentual do adicional noturno apenas incidirá após a aplicação do percentual relativo às horas extras. O adicional por tempo de serviço é devido à razão de 1% sobre o vencimento básico do cargo de provimento efetivo por ano de efetivo serviço. Tal adicional é devido a partir do mês em que o servidor completar o anuênio. Trata-se de adicional que possui o objetivo de estimular a capacitação para o exercício do cargo efetivo. Os conteúdos dos cursos de qualificação devem guardar pertinência com as atribuições do cargo efetivo ou da unidade de lotação e exercício. As vantagens pessoais nominalmente identificáveis são definidas em lei ou reconhecidas em decisão judicial. O adicional de férias decorre de uma previsão constitucional, podendo ser entendido como um percentual que será aplicado sobre a remuneração do servidor público sempre que este desejar gozar das suas férias. Tal percentual, de acordo com as disposições da Lei Complementar n. 840, é de 1/3 sobre a remuneração ou subsídio do mês em que as férias forem iniciadas. Caso o servidor exerça função de confiança ou cargo em comissão, o valor recebido pelo exercício das funções de direção, chefia ou assessoramento será levado em conta para efeitos de cálculo do adicional. Importante salientar que o adicional de férias incide sobre o valor do abono pecuniário. Neste sentido, a base para o cálculo do adicional de férias não pode ser superior ao teto de remuneração ou subsídio, salvo em relação ao abono pecuniário. 41 de 99

42 Décimo Terceiro Salário Auxílio-Natalidade Auxílio-Funeral O décimo terceiro salário corresponde à retribuição pecuniária do mês em que é devido, à razão de um doze avos por mês de exercício nos doze meses anteriores. Desta forma, a cada mês de efetivo exercício o servidor público adquire o direito a 1/12 do respectivo adicional, que deverá ser pago da seguinte forma: a) no mês de aniversário do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, incluído o requisitado da administração direta, autárquica ou fundacional de qualquer Poder do Distrito Federal, da União, de Estado ou Município; b) até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano, para os servidores não contemplados na regra anterior. Importante: a fração superior a quatorze dias é considerada como mês integral para fins de recebimento do décimo terceiro. Ao servidor demitido, exonerado ou que entre em licença sem remuneração, é devido o décimo terceiro salário, proporcionalmente aos meses de exercício, calculado sobre o subsídio ou a remuneração do mês em que ocorrer o evento. Se o servidor reassumir o cargo, o décimo terceiro salário deve ser pago proporcionalmente aos meses de exercício após a reassunção. Por fim, ressalta-se que o décimo terceiro salário não pode: a) ser considerado para cálculo de qualquer outra vantagem; b) ser superior ao valor do teto de remuneração a que o servidor está submetido. O auxílio-natalidade é devido à servidora efetiva por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento básico do serviço público distrital, inclusive no caso de natimorto. Ocorrendo parto múltiplo, o valor do auxílio deve ser acrescido de 50% por nascituro. Quando a parturiente não for servidora pública distrital, o valor deve ser pago ao respectivo cônjuge ou companheiro servidor. As regras relacionadas com o auxílio natalidade, em sintonia com o princípio da isonomia, são aplicados aos casos de adoção. O auxílio-funeral é devido à família do servidor efetivo falecido em atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês da remuneração, subsídio ou provento. O auxílio-funeral deve ser pago no prazo de 48 horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral. Em caso de falecimento de servidor em serviço fora do local de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de transporte do corpo correm à conta de recursos do Distrito Federal, da autarquia ou da fundação pública. 42 de 99

43 Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso Abono de Ponto A gratificação por encargo de curso ou concurso é devida ao servidor estável que, em caráter eventual: I atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído nos Poderes Executivo ou Legislativo; II participar de banca examinadora ou de comissão de concurso para: a) exames orais; b) análise de currículo; c) correção de provas discursivas; d) elaboração de questões de provas; e) julgamento de recursos interpostos por candidatos; III participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes; IV participar da aplicação de provas de concurso público, fiscalizá-la ou avaliá-la, bem como supervisionar essas atividades. Uma série de regras devem ser observadas para que o servidor público possa receber a gratificação em questão, sendo elas: a) o valor da gratificação deve ser calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida; b) o período de trabalho nas atividades de que trata este artigo não pode exceder a cento e vinte horas anuais ou, quando devidamente justificado e previamente autorizado pela autoridade máxima do órgão, autarquia ou fundação, a duzentas e quarenta horas anuais; O valor máximo da hora trabalhada corresponde aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento básico da tabela de remuneração ou subsídio do servidor: a) dois inteiros e dois décimos por cento, quando atuar como instrutor ou participar de banca examinadora ou de comissão de concurso. b) um inteiro e dois décimos por cento, quando participar da logística de preparação e de realização de concurso público ou participar da aplicação e demais fases das provas de concurso público. O servidor que não tiver falta injustificada no ano anterior faz jus ao abono de ponto de 5 dias, que poderão ser usufruídos em dias intercalados. Para aquisição do direito ao abono de ponto, é necessário que o servidor tenha estado em efetivo exercício de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano aquisitivo. Ocorrendo a investidura após 1º de janeiro do período aquisitivo, o servidor faz jus a um dia de abono de ponto por bimestre de efetivo exercício, até o limite de cinco dias. O direito ao gozo do abono de ponto extingue-se em 31 de dezembro do ano seguinte ao do ano aquisitivo. Deve ser salientado que o número de servidores em gozo de abono de ponto não pode ser superior a um quinto da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão, autarquia ou fundação. 43 de 99

44 4.3. Vantagens de Caráter Indenizatório Duas são as principais peculiaridades das parcelas de caráter indenizatório: a) a não incidência de imposto de renda e de contribuição previdenciária sobre os valores recebidos, de forma que o total líquido recebido a título de indenização é idêntico ao valor estabelecido em lei ou regulamento; b) o fato de estas verbas não se incorporarem ao vencimento ou ao provento do servidor, sendo que o recebimento é cessado tão logo as causas que ensejaram o recebimento desapareçam. Neste sentido é o teor dos artigos 102 e 103 da norma distrital, de seguinte redação: Art Os valores das indenizações, assim como as condições para a sua concessão, são estabelecidos em lei ou regulamento, observadas as disposições dos artigos seguintes. Art O valor das indenizações não pode ser: I incorporado à remuneração ou ao subsídio; II computado na base de cálculo para fins de incidência de imposto de renda ou de contribuição para a previdência social, ressalvadas as disposições em contrário na legislação federal; III computado para cálculo de qualquer outra vantagem pecuniária. De acordo com a Lei Complementar, são consideradas vantagens indenizatórias: I diária e passagem para viagem; II transporte; III alimentação; IV creche ou escola; V fardamento; VI conversão de férias ou de parte delas em pecúnia; VII abono de permanência; VIII créditos decorrentes de demissão, exoneração e aposentadoria, ou relativos a férias, adicional de férias ou conversão de licença-prêmio em pecúnia. 44 de 99

45 Da Diária e da Passagem Indenização de Transporte Auxílio-Transporte As diárias são utilizadas com a finalidade de compensar os gastos do servidor que se ausentar da sua sede em caráter transitório ou eventual. As hipóteses de diárias são aquelas em que o exercício da atribuição ocorre em outro local que não o da repartição, mas de forma eventual ou transitória. Terminada a atividade, o servidor retorna para a sede da repartição pública. O servidor que receber diária ou passagem e não se afastar do Distrito Federal, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 72 horas, contadas da data em que deveria ter viajado. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, deverá ele restituir, no prazo de 72 horas, as diárias recebidas em excesso. A concessão de transporte tem como objetivo ressarcir as despesas que o servidor teve, no desempenho de suas atividades, com a utilização de meio próprio de locomoção. Aprendendo na Prática: os Oficiais de Justiça possuem, dentre as suas atribuições, a de realizar diligências externas com a finalidade de dar cumprimento a mandados judiciais, devendo, para tal, dirigir-se, com veículo próprio de locomoção, aos diversos Municípios que compõem a sua jurisdição. Como utilizam meio próprio de locomoção, recebem, como contrapartida, uma parcela de caráter indenizatório destinada a custear as despesas incorridas para a prestação da atividade. Ao servidor é devido auxílio-transporte, a ser pago em pecúnia ou em vale-transporte, destinado ao custeio parcial das despesas realizadas com transporte coletivo, inclusive interestadual, no início e no fim da jornada de trabalho, relacionadas com o deslocamento da residência para o trabalho e vice-versa. O valor mensal do auxílio-transporte corresponde ao montante das despesas realizadas com transporte coletivo, subtraído o montante de 6%, incidente exclusivamente sobre: I subsídio ou vencimento básico do cargo efetivo ocupado pelo servidor; II retribuição pecuniária de cargo em comissão, quando se tratar de servidor não detentor de cargo efetivo. A concessão do auxílio-transporte fica condicionada à apresentação de declaração, firmada pelo próprio servidor, de que realiza despesas com transporte coletivo. Neste sentido, o servidor deve manter atualizados os dados cadastrais que fundamentam a concessão do auxílio-transporte. 45 de 99

46 Auxílio-Alimentação Abono Pecuniário Abono de Permanência É devido ao servidor, mensalmente, o auxílio-alimentação, com o valor fixado na forma da lei. A Lei Complementar estabelece uma série de regras para a concessão do auxílio-alimentação, sendo elas: Art O auxílio-alimentação sujeita-se aos seguintes critérios: I o pagamento é feito em pecúnia, sem contrapartida; II não pode ser acumulado com outro benefício da mesma espécie, ainda que pago in natura; III depende de requerimento do servidor interessado, no qual declare não receber o mesmo benefício em outro órgão ou entidade; IV o seu valor deve ser atualizado anualmente pelo mesmo índice que atualizar os valores expressos em moeda corrente na legislação do Distrito Federal; V não é devido ao servidor em caso de: a) licença ou afastamento sem remuneração; b) licença por motivo de doença em pessoa da família; c) afastamento para estudo ou missão no exterior; d) suspensão em virtude de pena disciplinar; e) falta injustificada e não compensada. A conversão de um terço das férias em abono pecuniário depende de autorização do Governador, do Presidente da Câmara Legislativa ou do Presidente do Tribunal de Contas. Caso seja possível a conversão, a base para o cálculo do abono pecuniário não poderá ser superior ao teto de remuneração ou subsídio. O servidor que permanecer em atividade após ter completado as exigências para aposentadoria voluntária faz jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária, na forma e nas condições previstas na Constituição Federal. Sobre a vantagem em questão, temos que saber que, atualmente, a idade limite para a aposentadoria compulsória, em todos os entes federativos, é os 75 anos. Além das vantagens devidas aos servidores distritais, a norma elenca uma série de concessões. Nestas situações, a regra é de que o servidor pode se ausentar do trabalho, por um número determinado de dias, sem que isso implique em prejuízo de sua remuneração. Art. 62. Sem prejuízo da remuneração ou subsídio, o servidor pode ausentar-se do serviço, mediante comunicação prévia à chefia imediata: 46 de 99

47 I por um dia para: a) doar sangue; b) realizar, uma vez por ano, exames médicos preventivos ou periódicos voltados ao controle de câncer de próstata, de mama ou do colo de útero; II por até dois dias, para se alistar como eleitor ou requerer transferência do domicílio eleitoral; III por oito dias consecutivos, incluído o dia da ocorrência, em razão de: a) casamento; b) falecimento do cônjuge, companheiro, parceiro homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, irmão, enteado ou menor sob guarda ou tutela. Poderá ser concedido horário especial ao servidor nas seguintes situações: a) com deficiência ou com doença falciforme (a doença falciforme é caracterizada pela presença de hemoglobina alterada nos glóbulos vermelhos); 47 de 99

48 b) que tenha cônjuge ou dependente com deficiência ou com doença falciforme; Nestas suas situações, o horário especial consiste na redução de até 20% da jornada de trabalho, e sua necessidade deve ser atestada por junta médica oficial. c) matriculado em curso da educação básica e da educação superior, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo do exercício do cargo; d) no desempenho de encargo de curso ou concurso. Nestas situações, é exigida do servidor a compensação de horário na unidade administrativa, de modo a cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. Em determinadas situações (falta ao serviço, atraso, ausência ou saída antecipada), desde que devidamente justificados, é facultado à chefia imediata, atendendo a requerimento do interessado, autorizar a compensação de horário a ser realizada até o final do mês subsequente ao da ocorrência. Importante salientar que o atraso, a ausência justificada ou a saída antecipada são computados por minutos, a serem convertidos em hora, dentro de cada mês. Uma vez tendo sido apurado o tempo, serão desprezados os resíduos inferiores a 60 minutos. Já que mencionamos a possibilidade de compensação de horários, devemos saber, adicionalmente, qual a jornada de trabalho dos servidores distritais, não é mesmo? De acordo com a norma, salvo disposição legal em contrário, o servidor efetivo fica sujeito ao regime de trabalho de 30 horas semanais. No interesse da administração pública e mediante anuência do servidor, o regime de trabalho pode ser ampliado para 40 horas semanais, observada a proporcionalidade salarial. 48 de 99

49 O servidor ocupante de cargo em comissão ou no exercício de função de confiança tem regime de trabalho de 40 horas semanais, com integral dedicação ao serviço. Por fim, ressalta-se que as faltas injustificadas ao serviço configuram: a) abandono do cargo, se ocorrerem por mais de trinta dias consecutivos; b) inassiduidade habitual, se ocorrerem por mais de sessenta dias, interpoladamente, no período de doze meses Férias O direito ao gozo de férias trata-se de uma regra que não é exclusiva dos servidores públicos, devendo ser exercida por todos os trabalhadores da iniciativa privada. Decorre o direito de férias, desta forma, de uma previsão constitucional, conforme estabelece o artigo 7º, XVII, da Constituição Federal: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XVII gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 49 de 99

LEI COMPLEMENTAR nº 840/11. Rodrigo Cardoso

LEI COMPLEMENTAR nº 840/11. Rodrigo Cardoso LEI COMPLEMENTAR nº 840/11 Rodrigo Cardoso Art. 1º Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos servidores públicos civis da administração direta, autárquica e fundacional e dos órgãos relativamente

Leia mais

Lei 8112/90 Sinopse. 1. Dispõe sobre o regime jurídico dos Servidores Públicos Civis

Lei 8112/90 Sinopse. 1. Dispõe sobre o regime jurídico dos Servidores Públicos Civis Lei 8112/90 Sinopse 1. Dispõe sobre o regime jurídico dos Servidores Públicos Civis Da União Das Autarquias, mesmo as de recurso especial Das Fundações Públicas Federais Servidor é a pessoa legalmente

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello NOMEAÇÃO 30 dias 15 dias 3 anos - RAPID Concurso Nomeação Posse Exercício Estágio Probatório

Leia mais

Estágio Probatório - Legislação

Estágio Probatório - Legislação Estágio Probatório - Legislação Constituição Federal/88 Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Lei 8.112/90 Provimento: Nomeação Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 (PARCIAL) Dispõe sobre

Leia mais

Núcleo de Estudos Alessandro Ferraz Av. São Luís, 86-2º andar República - São Paulo - SP São Paulo - SP - Tel ou

Núcleo de Estudos Alessandro Ferraz Av. São Luís, 86-2º andar República - São Paulo - SP São Paulo - SP - Tel ou ERRATA TRE/MG RETIFICAÇÃO Em relação às Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais, os artigos que não constavam na apostila gratuita foram adicionados à mesma, contemplando, assim, todo o conteúdo

Leia mais

Aula nº. 37. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, SERVIDOR é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Aula nº. 37. Art. 2º Para os efeitos desta Lei, SERVIDOR é a pessoa legalmente investida em cargo público. Curso/Disciplina: Noções de Direito Administrativo Aula: Regime Jurídico dos Servidores Públicos - 37 Professor(a): Leandro Velloso Monitor(a): Nairim Machado Palma Aula nº. 37 REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES

Leia mais

Ocorre quando o servidor ocupa mais de um cargo, emprego ou função na administração pública.

Ocorre quando o servidor ocupa mais de um cargo, emprego ou função na administração pública. Abono de Permanência O abono de permanência é um benefício pecuniário concedido ao servidor que opte por permanecer em atividade após ter cumprido todos os requisitos para aposentadoria voluntária, no

Leia mais

LEI 8.112/90 SERVIDOR PÚBLICO. É a pessoa que ocupa um cargo público possuindo vínculo estatutário com a administração. CARGO PÚBLICO (Duas espécies)

LEI 8.112/90 SERVIDOR PÚBLICO. É a pessoa que ocupa um cargo público possuindo vínculo estatutário com a administração. CARGO PÚBLICO (Duas espécies) LEI 8.112/90 SERVIDOR PÚBLICO É a pessoa que ocupa um cargo público possuindo vínculo estatutário com a administração. CARGO PÚBLICO (Duas espécies) 1 ESTATUTO OBS I = segundo o STF não há direito adquirido

Leia mais

PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO

PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO Art. 5º - São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares

Leia mais

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello)

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello Edital Regime Jurídico Único: Lei 8.112/1990 e alterações, direitos

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello Administração Pública. Princípios da Administração Pública. Poderes da Administração Pública.

Leia mais

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello)

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello Noções de Direito Administrativo: Programação Noções de organização

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO LEI 8.112/90. Prof. Luís Gustavo. Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes

DIREITO ADMINISTRATIVO LEI 8.112/90. Prof. Luís Gustavo. Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes DIREITO ADMINISTRATIVO LEI 8.112/90 Prof. Luís Gustavo Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes Periscope: @ProfLuisGustavo Provimento e Vacância (art. 1º. ao 39) Direitos e Vantagens (art. 40 ao 115)

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello Conceitos Introdutórios Administração Direta Órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito

Leia mais

A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de

A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo

Leia mais

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello)

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello Programação Noções de Direito Administrativo : 1 Noções de organização

Leia mais

Questões V ou

Questões V ou LEI 8.112/1990 Questões V ou F @CONCURSEIROESTÚPIDO Informações: Este material contém questões de Verdadeiro ou Falso, sobre a Lei 8.112/1990 Estatuto dos Servidores Públicos Federais. São 210 questões

Leia mais

Dicas - 02 LEI N.º 6.174/70

Dicas - 02 LEI N.º 6.174/70 Dicas - 02 LEI N.º 6.174/70 Sumário Sumário... 1 Observações Iniciais... 1 Da Remoção... 2 Da Substituição... 2 Da Promoção... 2 Do Acesso... 3 Da Transferência... 3 Da Readmissão... 3 Da Reintegração...

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello AGENTES PÚBLICOS Prof.ª Tatiana Marcello Conceitos Introdutórios Administração Direta Órgãos

Leia mais

1. SERVIDORES PÚBLICOS ESTATURÁRIOS FEDERAIS. Art. 2º da Lei Conceito de agente público: Juiz e promotor são agentes políticos?...

1. SERVIDORES PÚBLICOS ESTATURÁRIOS FEDERAIS. Art. 2º da Lei Conceito de agente público: Juiz e promotor são agentes políticos?... 1 DIREITO ADMINISTRATIVO PONTO 1: Servidores Públicos Estatutários Federais 1. SERVIDORES PÚBLICOS ESTATURÁRIOS FEDERAIS Art. 2º da Lei 8.429 Conceito de agente público: Art. 2 Reputa-se agente público,

Leia mais

Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais

Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais Lei nº 8.112/90 Disposições Preliminares do Cargo Público e Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição Professor Cristiano de Souza

Leia mais

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello)

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello Programação Direito Administrativo - Tatiana Marcello - 10 aulas -

Leia mais

CADERNO DE ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO DE LEI

CADERNO DE ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO DE LEI CADERNO DE ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO DE LEI REGIME JURIDICO ÚNICO LEI 8.112/90 2016 4 ABRANGÊNCIA Disciplina sobre o regime estatutário dos servidores civis (efetivo ou em comissão) da União, Autarquias Federais

Leia mais

TÍTULO II DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO

TÍTULO II DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO 1. A quem se aplica a presente lei? Título I Capítulo Único Disposições Gerais: Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime

Leia mais

Lei nº 8.112/1990 (Estatuto do Servidor Público Federal) Prof.ª Tatiana Marcello

Lei nº 8.112/1990 (Estatuto do Servidor Público Federal) Prof.ª Tatiana Marcello Lei nº 8.112/1990 (Estatuto do Servidor Público Federal) Prof.ª Tatiana Marcello Edital Regime Jurídico dos Agentes Públicos 1. Normas Constitucionais Pertinentes aos Servidores Públicos. 2. Direitos,

Leia mais

LEI N. 066/1993 Lei n. 066/1993 Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online LEI N. 066/1993

LEI N. 066/1993 Lei n. 066/1993 Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online LEI N. 066/1993 Antes de iniciar o estudo do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Amapá, é importante esclarecer que a é uma lei relativamente antiga e que, apesar de ser pós-constituição Federal de 1988,

Leia mais

CURSO SOMAR ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO PR AULA 3 DO ACESSO

CURSO SOMAR ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO PR AULA 3 DO ACESSO CURSO SOMAR ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO PR AULA 3 DO ACESSO - OBS: Após a Constituição Federal de 1988, o acesso não é mais possível! Ato administrativo nulo de pleno direito. Constituição Federal

Leia mais

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello)

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello Programação Noções de Direito Administrativo : 1. Estado, governo e

Leia mais

Rodada #1 Noções Sobre Legislação do Servidor Público do DF

Rodada #1 Noções Sobre Legislação do Servidor Público do DF Rodada #1 Noções Sobre Legislação do Servidor Público do DF Professor Ricardo Gomes Assuntos da Rodada Noções Sobre Legislação do Servidor Público do Distrito Federal: Lei Complementar distrital nº 840/2011

Leia mais

CApíTULO 4 CLASSiFiCAÇÃo DoS CArGoS 4.1. VITALíCIOS estabilidade três anos percurso para adquirir a estabilidade:

CApíTULO 4 CLASSiFiCAÇÃo DoS CArGoS 4.1. VITALíCIOS estabilidade três anos percurso para adquirir a estabilidade: CLASSIFICAÇÃO DOS CARGOS Capítulo 4 CLASSIFICAÇÃO DOS CARGOS 4.1. VITALÍCIOS Garantem maior permanência a seus ocupantes. Trata-se de verdadeira prerrogativa para os titulares dos cargos dessa natureza,

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello @tatianamarcello www.tatianamarcello.com.br Conceitos Introdutórios Administração Direta Órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito

Leia mais

DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA

DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA Cód.: DFG Nº: 44 Versão: 10 Data: 12/07/2017 DEFINIÇÃO Ato de investidura do servidor no exercício de função de confiança integrante do quadro de chefias da

Leia mais

DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA

DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA Cód.: DFG Nº: 44 Versão: 12 Data: 11/06/2018 DEFINIÇÃO Ato de investidura do servidor no exercício de função de confiança integrante do quadro de chefias da

Leia mais

Estatuto do Servidor Público Estadual. Detran PB -2013

Estatuto do Servidor Público Estadual. Detran PB -2013 Estatuto do Servidor Público Estadual Detran PB -2013 Agentes Públicos Cargos -são os lugares criados por lei nos órgãos para serem providos por agentes, que exercerão as suas funções na forma legal. Conjunto

Leia mais

Carreiras. administrativas DIREITO ADMINISTRATIVO

Carreiras. administrativas DIREITO ADMINISTRATIVO Carreiras administrativas DIREITO ADMINISTRATIVO Índice 1. LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990... 98 TÍTULO I... 98 TÍTULO II - DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO...98

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello EDITAL ESTATUTO E DIREITO ADMINISTRATIVO: Lei Complementar Estadual nº 10.098/94 (Regime Jurídico

Leia mais

Sobre a recondução, começaremos destacando o art 41 2º da CRFB:

Sobre a recondução, começaremos destacando o art 41 2º da CRFB: Turma e Ano: Flex B Matéria / Aula: Administrativo aula 4 Monitora : Luiza Jungstedt Professor: Luíz Oliveira Castro Jungstedt Hoje vamos fazer mais algumas considerações sobre a recondução, vamos estudar

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello @tatianamarcello Conteúdo Direito Administrativo - Tatiana Marcelo Administração pública. Características. Modos de Atuação. Personalidade

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº /2015

PROJETO DE LEI Nº /2015 PROJETO DE LEI Nº 21.631/2015 Altera dispositivos da Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994, da Lei nº 6.932, de 19 de janeiro de 1996, da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, e dá outras providências.

Leia mais

- Lei PE nº 6.123/68 - Estatuto dos Servidores Civis de Pernambuco

- Lei PE nº 6.123/68 - Estatuto dos Servidores Civis de Pernambuco - Lei PE nº 6.123/68 - Estatuto dos Servidores Civis de Pernambuco - Professor: Marcos Girão - DEFINIÇÕES BÁSICAS CARGO PÚBLICO CARGO PÚBLICO Os cargos podem ser: De provimento EFETIVO De provimento

Leia mais

DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA

DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA DESIGNAÇÃO / NOMEAÇÃO PARA FUNÇÃO DE CHEFIA Cód.: DFG Nº: 44 Versão: 10 Data: 13/07/2016 DEFINIÇÃO Ato de investidura do servidor no exercício de função de confiança integrante do quadro de chefias da

Leia mais

ORIENTAÇÃO NORMATIVA SRH Nº 2, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2011.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA SRH Nº 2, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2011. ORIENTAÇÃO NORMATIVA SRH Nº 2, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2011. Dispõe sobre as regras e procedimentos a serem adotados pelos órgãos setoriais e seccionais do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal

Leia mais

LEI N.º 6.174/70 - PARTE I

LEI N.º 6.174/70 - PARTE I LEI N.º 6.174/70 - PARTE I Sumário Sumário... 1 Observações Iniciais... 2 Resumo Lei n.º 6.174/1970... 3 Lei n.º 6.174/1970... 3 Aplicação da lei... 3 Funcionário... 3 Cargo... 3 Acesso ao Cargo... 3 Tipos

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello REVISÃO TRE-SP Prof.ª Tatiana Marcello Servidores Públicos Empregados Públicos Servidores Temporários

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 112/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 112/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 112/360 LEI 8.112/ÉTICA INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

Desafio: 8112/90 - Parte I

Desafio: 8112/90 - Parte I Desafio: 8112/90 - Parte I 1. Como se chama o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 2. Como se chama a retribuição pecuniária

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello PRÉ-PROVA TRT-SC Prof.ª Tatiana Marcello Agentes Administrativos Servidores Públicos Empregados

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Lei 8.112/90 Remoção, Redistribuição e Substitução Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 (PARCIAL)

Leia mais

DECISÃO 224/2000 D E C I D E

DECISÃO 224/2000 D E C I D E CONSUN Conselho Universitário DECISÃO 224/2000 Alterações incluídas no texto: Decisão nº 43/2001 Decisão nº 191/2011 Decisão nº 448/2014 Normas Complementares: Decisão nº 389/2009 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO,

Leia mais

A EXONERAÇÃO OU DISPENSA EX OFFICIO ocorrerá nas seguintes hipóteses Est, 16, p. único; Reg, 54, 1º: 1) de exercício de cargo em comissão, salvo se a

A EXONERAÇÃO OU DISPENSA EX OFFICIO ocorrerá nas seguintes hipóteses Est, 16, p. único; Reg, 54, 1º: 1) de exercício de cargo em comissão, salvo se a A EXONERAÇÃO OU DISPENSA EX OFFICIO ocorrerá nas seguintes hipóteses Est, 16, p. único; Reg, 54, 1º: 1) de exercício de cargo em comissão, salvo se a pedido, aceito pela Administração; 2) de abandono de

Leia mais

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello)

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello Edital Noções de Direito Administrativo 3 Agentes públicos. 3.1 Regime

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 118/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 118/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 118/360 LEI 8.112/ÉTICA INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

30/06/2017. Professor Marcos Girão DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

30/06/2017. Professor Marcos Girão DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Professor Marcos Girão DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1 Art. 1º O Estatuto do Servidor Público é a norma legal regulamentadora da situação funcional de servidores públicos, podendo ser considerado como o conjunto

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello Lei nº 8.112/1990 A Lei nº 8.112/1990 é chamada de Estatuto do Servidor Público Federal e

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello Edital ESCRIVÃO INVESTIGADOR Constituição Federal: artigos 37, 39, 41 Dos princípios da Administração

Leia mais

9. O servidor integrante das carreiras de magistério superior ou magistério do ensino básico, técnico e tecnológico, quando afastado para o exercício

9. O servidor integrante das carreiras de magistério superior ou magistério do ensino básico, técnico e tecnológico, quando afastado para o exercício FÉRIAS DEFINIÇÃO Período de descanso remunerado com duração prevista em lei. REQUISITOS BÁSICOS Servidor efetivo: Possuir 12 (doze) meses de efetivo exercício para o primeiro período aquisitivo de férias.

Leia mais

DECRETO Nº XX DE XX DE XX DE 2015.

DECRETO Nº XX DE XX DE XX DE 2015. DECRETO Nº XX DE XX DE XX DE 2015. Regulamenta a carreira de Planejamento e Orçamento e dá outras providências. A PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da

Leia mais

Direito Administrativo AULA 01

Direito Administrativo AULA 01 Direito Administrativo AULA 01 Estado, Governo e Adm. Pública Conceitos Estado É uma estrutura política e organizacional que se sobrepõe à sociedade, ao mesmo tempo que dela faz parte. Governo - É o conjunto

Leia mais

QUESTÕES ( Prova: TRT 15R TRT - 15ª Região - Juiz )

QUESTÕES ( Prova: TRT 15R TRT - 15ª Região - Juiz ) 1 QUESTÕES 2012 1 - ( Prova: TRT 15R - 2012 - TRT - 15ª Região - Juiz ) Assinale a alternativa incorreta: a) O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao

Leia mais

SÚMULAS AGENTES PÚBLICOS

SÚMULAS AGENTES PÚBLICOS SÚMULAS AGENTES PÚBLICOS Súmula Vinculante 4 SALVO NOS CASOS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO, O SALÁRIO MÍNIMO NÃO PODE SER USADO COMO INDEXADOR DE BASE DE CÁLCULO DE VANTAGEM DE SERVIDOR PÚBLICO OU DE EMPREGADO,

Leia mais

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA LEI Nº 4.787, DE 26 DE JUNHO DE 2006.

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA LEI Nº 4.787, DE 26 DE JUNHO DE 2006. Altera a Lei nº 4.787, de 26 de junho de 2006, e dá outras providências. O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono

Leia mais

SEGURANÇA, ESTABILIDADE E FUTURO GARANTIDO

SEGURANÇA, ESTABILIDADE E FUTURO GARANTIDO SEGURANÇA, ESTABILIDADE E FUTURO GARANTIDO David Silva de Souza 1 RESUMO Na situação atual da economia em que empresas estão a toda hora decretando falência os profissionais vivendo em uma batalha constante

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello Conceitos Introdutórios Administração Direta Órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito

Leia mais

LEI N /1968. a Administração Pública adota dois regimes de vinculação com o empregador: CLT e estatutário.

LEI N /1968. a Administração Pública adota dois regimes de vinculação com o empregador: CLT e estatutário. LEI N. 6.123/1968 Art. 1º A presente Lei institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado de Pernambuco. a Administração Pública adota dois regimes de vinculação com o empregador: CLT

Leia mais

LEI MUNICIPAL N /2007

LEI MUNICIPAL N /2007 LEI MUNICIPAL N. 2.222/2007 DISPÕE SOBRE ALTERAÇÕES NO REGIME JURIDICO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS, ALTERA A REDAÇÃO DO ART. 5.º DA LEI MUNICIPAL 2212/2007 E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS Walter Luiz Heck, Prefeito

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 03 /2017/CS-IFB

RESOLUÇÃO Nº 03 /2017/CS-IFB RESOLUÇÃO Nº 03 /2017/CS-IFB O Presidente do Conselho Superior do INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA, nomeado pelo Decreto de 05 de maio de 2015, publicada no Diário Oficial da União em 06 de maio de 2015,

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello Lei nº 10.098/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul) Prof.ª

Leia mais

Lei nº 8.112/1990 (Estatuto do Servidor Público Federal) Prof.ª Tatiana Marcello

Lei nº 8.112/1990 (Estatuto do Servidor Público Federal) Prof.ª Tatiana Marcello Lei nº 8.112/1990 (Estatuto do Servidor Público Federal) Prof.ª Tatiana Marcello Edital Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello Conceitos Introdutórios Administração Direta Órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito

Leia mais

Princípios Constitucionais Versus Princípios da Administração Pública

Princípios Constitucionais Versus Princípios da Administração Pública ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios

Leia mais

SUMÁRIO LEI 8.112/1990

SUMÁRIO LEI 8.112/1990 SUMÁRIO LEI 8.112/1990 Capítulo 1 AGENTES PÚBLICOS... 15 Capítulo 2 CARGOS EMPREGOS E FUNÇÕES... 21 2.1. Conceito... 21 2.2. Classificação dos cargos públicos... 22 2.3. Criação e extinção de cargos públicos...

Leia mais

Agentes Públicos. Disposições Constitucionais. RAD Profa. Dra. Emanuele Seicenti de Brito

Agentes Públicos. Disposições Constitucionais. RAD Profa. Dra. Emanuele Seicenti de Brito Agentes Públicos Disposições Constitucionais RAD 2601 - Profa. Dra. Emanuele 1 Conceito Todos aqueles que exercem função pública, ainda que em caráter temporário ou sem remuneração. 2 Espécies de agente

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello REVISÃO TRE-SP Prof.ª Tatiana Marcello Agentes Públicos Agentes Políticos Agentes Administrativos

Leia mais

Aula nº 14 DA ACUMULAÇÃO

Aula nº 14 DA ACUMULAÇÃO Página1 Curso/Disciplina: Legislação e Ética no Serviço Público Objetivo Aula: Aula 13 Professor(a): Alexandre Prado Monitor(a): Ana Cristina Miguel de Aquino Aula nº 14 DA ACUMULAÇÃO Art. 118. Ressalvados

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990 Cargo, emprego, função Parte 2 Prof. Thamiris Felizardo -Concurso Público -O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável

Leia mais

PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO DO DISTRITO FEDERAL COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES CIVIS

PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO DO DISTRITO FEDERAL COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES CIVIS PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2011 (Autoria do Projeto: Poder Executivo) Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis do Distrito Federal, das autarquias e das fundações públicas distritais.

Leia mais

SUMÁRIO LEI 8.112/1990. Capítulo 1 AGENTES PÚBLICOS... 13

SUMÁRIO LEI 8.112/1990. Capítulo 1 AGENTES PÚBLICOS... 13 SUMÁRIO LEI 8.112/1990 Capítulo 1 AGENTES PÚBLICOS... 13 Capítulo 2 CARGOS EMPREGOS E FUNÇÕES... 19 2.1. Conceito... 19 2.2. Classificação dos cargos públicos... 20 2.3. Criação e extinção de cargos públicos...

Leia mais

mhtml:file://c:\users\janaina\appdata\local\microsoft\windows\temporary Interne...

mhtml:file://c:\users\janaina\appdata\local\microsoft\windows\temporary Interne... Página 1 de 5 Home Page Legislação do TRT 3ª Reg., na íntegra DOC.: Ato Regulamentar nº 17, 06.12.2007 ORIGEM: TRT3/GP/DG PUBLICAÇÃO: DJMG 15.12.2007 ASSUNTO: SERVIDOR - REMOÇÃO - JUSTIÇA DO TRABALHO DA

Leia mais

Aula nº. 41. O inciso III, foi revogado pela Medida Provisória de 04/09/2001.

Aula nº. 41. O inciso III, foi revogado pela Medida Provisória de 04/09/2001. Curso/Disciplina: Noções de Direito Administrativo Aula: Regime Jurídico dos Servidores Públicos Parte V Professor(a): Leandro Velloso Monitor(a): Maria Carolina Ramos Aula nº. 41 Antes de adentrarmos

Leia mais

Direito Administrativo. Professor Marcelo Miranda facebook.com/professormarcelomiranda

Direito Administrativo. Professor Marcelo Miranda facebook.com/professormarcelomiranda Direito Administrativo Professor Marcelo Miranda professormiranda@live.com facebook.com/professormarcelomiranda Revisão aula anterior Organização Administrativa brasileira Administração indireta Terceiro

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello PRÉ-PROVA TRT-CE Prof.ª Tatiana Marcello Agentes Administrativos Servidores Públicos Empregados

Leia mais

ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROFESSORA RAQUEL TINOCO 1 Cargos Públicos Espécies Efetivo Em comissão Cargo em comissão Função de confiança (gratificada) 2 1 Cargo,

Leia mais

Aluno(a): Educador(a): VALDIRENE Componente Curricular: DIREITO ADMINISTRATIVO Ano/Turma: 2º Ano Turno: ( X ) Matutino ( ) Vespertino Data: / /17

Aluno(a): Educador(a): VALDIRENE Componente Curricular: DIREITO ADMINISTRATIVO Ano/Turma: 2º Ano Turno: ( X ) Matutino ( ) Vespertino Data: / /17 Aluno(a): Educador(a): VALDIRENE Componente Curricular: DIREITO ADMINISTRATIVO Ano/Turma: 2º Ano Turno: ( X ) Matutino ( ) Vespertino Data: / /17 TEXTO 03 REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS

Leia mais

SIMULADO DE DIREITO ADMINISTRATIVO

SIMULADO DE DIREITO ADMINISTRATIVO SIMULADO DE DIREITO ADMINISTRATIVO 1) João da Silva foi aprovado no último concurso para Auxiliar Judiciário do TRE, em janeiro de 2002. Sabendo-se que seu cargo foi extinto em setembro de 2003, podemos

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 46/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 46/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 46/360 LEI 8.112/ÉTICA INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello)

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello Noções de Direito Administrativo: Programação 1 Noções de organização

Leia mais

ITEM a ITEM TRIBUNAIS

ITEM a ITEM TRIBUNAIS ITEM a ITEM TRIBUNAIS Colaboradores Maria Augusta Guimarães de Almeida Edvaldo Ferreira Emanuelle Gouveia Orman Ribeiro Shirley Gisele Rodrigo Rabello Felipe Menezes Ana Cláudia Campos Elisabete Moreira

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSELHO DIRETOR Nº 021/10 (Processo nºª 9062/08)

RESOLUÇÃO CONSELHO DIRETOR Nº 021/10 (Processo nºª 9062/08) RESOLUÇÃO CONSELHO DIRETOR Nº 021/10 (Processo nºª 9062/08) Dispõe sobre a Estruturação do Plano de Classificação de Cargos e Carreiras do corpo técnico-administrativo da Fundação Santo André, estabelece

Leia mais

TRT-6 Legislação e Ética no Serviço Público

TRT-6 Legislação e Ética no Serviço Público TRT-6 Legislação e Ética no Serviço Público Livro Eletrônico SUMÁRIO Lei n. 8.112/1990...4 1. Abrangência e Linha do Tempo...4 1.1. Concurso Público...5 1.2. Provimento...7 1.3. Posse...16 1.4. Exercício...19

Leia mais

ANEXO V RESOLUÇÃO PGJ N.º 04, DE 17 DE JANEIRO DE 2012

ANEXO V RESOLUÇÃO PGJ N.º 04, DE 17 DE JANEIRO DE 2012 1 ANEXO V RESOLUÇÃO PGJ N.º 04, DE 17 DE JANEIRO DE 2012 Regulamenta a remoção de servidores ocupantes dos cargos efetivos dos Quadros Permanente e Especial dos Serviços Auxiliares do Ministério Público

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello PRÉ-PROVA TRE-RJ Prof.ª Tatiana Marcello Princípios Constitucionais da Administração Art. 37.

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, LEI COMPLEMENTAR Nº 39, de 09 de setembro de 1991 Publicada no Diário Oficial 14.277 de 12/10/91 (alterada pela LEI COMPLEMENTAR Nº 234, de 19 de julho de 2002) Dispõe sobre normas de ingresso e promoção

Leia mais

COMPILADO. LEI 8112/90 Frequência

COMPILADO. LEI 8112/90 Frequência COMPILADO LEI 8112/90 Frequência LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Art. 19.

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTES PÚBLICOS Lei 8.429/92, Art. 2 - Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 82/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 82/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 82/360 LEI 8.112/ÉTICA INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Art. 4º - Os cargos efetivos, constantes do Apêndice A desta

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Art. 4º - Os cargos efetivos, constantes do Apêndice A desta MINUTA DE RESOLUÇÃO Dispõe sobre a Estruturação do Plano de Classificação de Cargos e Carreiras do corpo técnico-administrativo da Fundação Santo André, estabelece normas gerais de enquadramento e dá outras

Leia mais

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello)

Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) Direito Administrativo (Profª. Tatiana Marcello) facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatianamarcello @tatianamarcello Programação Noções de Direito Administrativo : 1 Noções de organização

Leia mais