RESULTADO DA PAUTA LEGISLATIVA SEMANAL

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1 RESULTADO DA PAUTA LEGISLATIVA SEMANAL SENADO FEDERAL Plenário 25 a 28/09 14h Sessão deliberativa Nessa semana, o Plenário do Senado pode votar o PLS 206/2017, que acaba com a propaganda partidária, restringe a propaganda eleitoral e cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha; a PEC 4/2017, que proíbe a posse ou o exercício de membros da Justiça Eleitoral que tenham sido filiados a partidos políticos nos dois anos anteriores; e a PEC 24/2012, que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Segurança Pública. Resultado: O Plenário aprovou o PLS 206/2017, que cria o Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Ele será composto por 30% das emendas impositivas apresentadas pelas bancadas de deputados e senadores ao Orçamento Geral da União. O substitutivo do projeto também extingue a propaganda partidária e transfere para o fundo o dinheiro da compensação fiscal que a União paga às emissoras pela veiculação dos programas. A estimativa é de um fundo de R$ 1,7 bilhão em O horário eleitoral gratuito foi preservado, bem como as duas inserções anuais dos partidos no rádio e na TV, com duração de 30 segundos ou um minuto. A proposta segue para a análise da Câmara. As Medidas Provisórias 779, 780 e 781/2017 também foram aprovadas e seguem para sanção presidencial. O Plenário do Senado aprovou, ainda, o PLC 152/2015, que permite o porte de arma de fogo em serviço por agentes da autoridade de trânsito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios que não sejam policiais. Guardas municipais nessa função também terão o mesmo direito. O projeto segue para sanção presidencial. Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) JBS 27/09 9h Plenário 02

2 Oitiva dos convocados: Willer Tomaz de Souza, advogado; e Angelo Goulart Villela, procurador da República. Resultado: Oitiva adiada para a próxima quarta-feira (04). Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) 27/09 10h Plenário 03 Item 01 PLS 513/2013, do senador Renan Calheiros - Altera a Lei de Execução Penal. O relator, senador Jader Barbalho, apresentou parecer pela aprovação, com substitutivo. Resultado: Substitutivo aprovado. Segue para o Plenário do Senado. Item 07 PEC 61/2007, do senador Antonio Carlos Valadares - Altera o art. 45 da Constituição Federal, para estabelecer o sistema eleitoral misto para as eleições de Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores. O relator, senador Valdir Raupp, apresentou parecer pela aprovação, com substitutivo. Item 34 PLS 141/2012, senador João Capiberibe - Veda o segredo de justiça nos procedimentos investigatórios e processuais em que agente público seja investigado ou acusado e dá outras providências. A relatora, senadora Lídice da Mata, apresentou parecer pela aprovação, com substitutivo. Item 42 PLS 116/2017, da senadora Maria do Carmos Alves - Regulamenta o art. 41, 1º, III, da Constituição Federal, para dispor sobre a perda do cargo público por insuficiência de desempenho do servidor público estável. O relator, senador Lasier Martins, apresentou parecer pela aprovação, com substitutivo. CÂMARA DOS DEPUTADOS Plenário 26 a 28/09 14h Sessão deliberativa A reforma política é o destaque do Plenário para a última semana de setembro, com a análise do Projeto de Lei 8612/17 e da Proposta de Emenda à Constituição 282/16 em

3 segundo turno. Com a paralisação das votações da PEC 77/03, que tratava de novo sistema eleitoral para eleições proporcionais e da criação de fundo público para financiar as campanhas, os deputados podem criar o fundo por meio do PL 8612/17, aprovado pela Comissão Especial da Reforma Política. Os deputados já aprovaram o texto-base da PEC 282/16, que proíbe as coligações em eleições proporcionais e estabelece critérios para acesso ao Fundo Partidário e ao tempo para propaganda em rádio e TV. Resultado: Os deputados aprovaram as Medidas Provisórias 779 e 782/2017, que seguiram para análise do Senado. O Plenário da Câmara também votou três destaques que faltavam e concluiu a votação em segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC 282/2016) que proíbe coligações em eleições proporcionais (deputados e vereadores) a partir de 2020 e exige desempenho eleitoral mínimo para que partidos recebam dinheiro do Fundo Partidário e utilizem o tempo de propaganda no rádio de na televisão. O texto segue ao Senado. Para que as novas regras se apliquem às eleições de 2018, os senadores precisam aprovar a PEC em dois turnos até o dia 7 de outubro. Comissão Especial PL 6726/2016 Limite Remuneratório 26/09 14h30 Plenário 09 Audiência Pública sobre o PL 6726/2016, que regulamenta o teto remuneratório. Convidados: representante do Supremo Tribunal Federal; representante da Procuradoria- Geral da República. Resultado: O secretário-geral Jurídico da PGR, Alexandre Camanho, participou da audiência pública sobre o teto remuneratório, representando a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge. Ele destacou que o MPF tem compromisso com a clareza das informações e com a mais absoluta transparência. Camanho afirmou que, na PGR, a expectativa é de que haja uma discussão serena e conciliadora sobre o tema no Congresso Nacional. Ao citar a Constituição, ele frisou a importância de se dar o tratamento adequado a cada parcela, divisando o que é considerado como remuneração e salvaguardando as parcelas de índole indenizatória.

4 Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher (CMULHER) 27/09 14h30 Plenário 15 Audiência Pública com o tema "Violência Doméstica e Justiça Restaurativa: um diálogo possível?". Convidadas: Deborah Duprat, Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal; Andremara dos Santos, juíza auxiliar da Presidência do CNJ; Fabiana Cristina Severi, professora da Faculdade de Direito da USP; Dulcyelle Almeida, defensora pública; Laila Crisóstomo, advogada da ONG TamoJuntas. Resultado: A recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a aplicação das práticas da justiça restaurativa em casos que envolvam violência doméstica contra a mulher foi criticada em audiência pública. A inclusão desse processo foi um pedido da presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para coordenadores estaduais da mulher em situação de violência doméstica, em maio. A justiça restaurativa prioriza a reparação do dano e não só a punição do culpado. Em geral, nos locais que adotam o sistema, o acusado e a vítima são colocados frente a frente em uma audiência mediada pelo juiz. A prática é adotada em vários países em casos de crimes graves e, no Brasil, é aplicada experimentalmente há dez anos, em alguns tribunais, em casos de crimes de menor potencial ofensivo. Segundo a procuradora federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, Débora Duprat, usar a justiça restaurativa em casos de violência doméstica contra mulher é inviável. Ela explicou que já houve decisão nesse sentido do Supremo Tribunal Federal para não colocar em risco a vida da mulher vítima da violência. "Sempre se soube que a conciliação é um modelo reprodutor da violência. Nós só vencemos a violência contra a mulher, mediante sanção típica do Direito Penal. A justiça restaurativa aparece na contramão, porque o Supremo Tribunal Federal reconheceu que a Lei Maria da Penha (Lei /06) não admitia as práticas de conciliação, nem os institutos despenalizadores da Lei dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9.099/95)", explicou.

5 Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) 27/09 15h Plenário 06 Item 03 PL 6662/2016, da Comissão Especial destinada a elaborar proposta de Lei Orgânica da Segurança Pública no Brasil - Dispõe sobre a Lei Orgânica da Segurança Pública. O relator, deputado Alberto Fraga, apresentou parecer pela aprovação, com substitutivo. Resultado: Reunião cancelada. Respeitosamente, Natasha Machado Assessora Parlamentar Fone.: (61) (61) DR. JOSÉ ROBALINHO CAVALCANTI PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA PRESIDENTE - BIÊNIO 2015/2017