Informação. Uma em dez

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1 Informação Uma em dez Informação sobre cancro da mama para todas as mulheres que pretendem compreender, estar esclarecidas e ter a sua própria opinião

2 Intro Cara leitora, Está a ler esta brochura para saber mais sobre o cancro da mama. Ao fazê-lo, já tomou o primeiro passo importante para a detecção precoce. As mulheres bem informadas têm uma melhor capacidade de participação na discussão e de envolvimento no processo de tomada de decisão! Agora, as probabilidades de sobrevivência do cancro da mama são mais altas do que nunca. Estas são ainda mais elevadas, quanto mais cedo forem detectadas as primeiras alterações tecidulares e se estas forem tratadas sistematicamente. Isto torna os exames de rastreio ainda mais importantes, porque o cancro da mama não apresenta quaisquer sintomas durante as fases preliminares e iniciais. O risco de desenvolver cancro aumenta com a idade. Por isso, é ainda mais importante que tire partido de todas as oportunidades que lhe são oferecidas para detectar o cancro o quanto antes. Números que dão que pensar O cancro da mama é o cancro que com maior expressão afecta as mulheres. Numa escala global, cada décima mulher está afectada, e, infelizmente, os números continuam a subir. De acordo com a Sociedade Americana do Cancro e os dados mais recentes, esperam-se mundialmente 1,3 milhões de novos casos de cancro da mama em O risco é especialmente alto nas idades compreendidas entre os 50 e 69 anos. Para aprox. um em 80 pacientes, o cancro acaba por ser fatal, porque não foi detectado atempadamente. Contudo, a previsão é favorável, se o cancro da mama for detectado precocemente, independentemente da idade. Na maioria dos casos, o tumor pode ser simplesmente removido e a mama pode ser poupada. Factores de risco Não existe uma real protecção contra o cancro da mama. Uma mulher tem pouca influência sobre se será ou não afectada pelo cancro da mama. Estudos científicos demonstraram que o consumo excessivo de álcool, terapias hormonais durante a menopausa, bem como o excesso de peso podem aumentar o risco do cancro da mama. Por outro lado, tem sido comprovado que a amamentação diminui o risco. As mulheres que são fisicamente activas após a menopausa também parecem sofrer de um menor risco. Contudo, outros factores como o stress ou a perspectiva sobre a vida parecem ter pouco efeito. A possibilidade estatística de transmitir cancro da mama é de 50% quando a mãe, irmã ou filha sofrem desta patologia. Contudo, apenas um em 15 casos de cancro da mama é considerado hereditário. Assegure a sua máxima segurança Esta brochura contém informação de fundo sobre a detecção precoce, o diagnóstico, a terapia e os cuidados posteriores. Os métodos de tecnologia de ponta aqui descritos pretendem fornecer óptima qualidade de vida e as melhores probabilidades de sobrevivência. Usufrua desta possibilidade para se informar e não hesite em tirar partido dos existentes rastreios para detecção precoce. Estes servirão para a tranquilizar e muito provavelmente serão negativos, e tudo correrá bem. 2 * Sociedade Americana do Cancro, Factos e Valores Globais sobre o Cancro, 2007

3 4 Detecção precoce O primeiro passo para a cura Detecção precoce 6 O caminho para o tratamento 16 Tratamento O plano individual Tratamento 18 Cuidados posteriores Apoio continuado 19 Saber: Informação 20 Compreender: Definições 21 Opinar: Questões Cuidados 3

4 Detecção precoce Detecção precoce o primeiro passo para a cura 4 A importância da detecção precoce A detecção precoce pode ajudar no tratamento bem sucedido do cancro da mama. Nas fases iniciais, o tumor ainda é pequeno e o risco de se ter disseminado por todo o corpo é muito baixo. Há uma boa probabilidade de recuperação. Um exame físico da mama efectuado por um médico, acompanhado por uma mamografia, é a forma mais comum de rastreio. Actualmente, até 50% dos casos podem ser detectados desta forma*. Exame físico por um profissional de saúde Durante um exame físico, o seu médico verifica as suas mamas e mamilos relativamente a inchaços, vermelhidão, inflamações, bem como deformações, enquanto examina a textura tecidular da mama. As áreas em volta da clavícula, do esterno e das axilas também são examinadas relativamente a nódulos linfáticos. Mulheres entre os 20 e 40 anos deverão ser examinadas uma vez por ano pelo seu ginecologista ou médico. * e Tratamento Médicos Actuais (CMDT, 2009) Instruções para auto-examinação de rotina Examine cuidadosamente Coloque-se em frente a um espelho, com os braços de lado. Consegue detectar alterações no tamanho ou na forma das mamas? A pele tem um aspecto diferente do normal? Esteja atenta a alterações Levante os seus braços: as mamas também sobem? Observe-se de frente e de lado: As mamas mudaram de forma? Notou qualquer outra alteração mesmo comparando uma mama à outra? Aperte os mamilos: há corrimento mamilar? Apalpe as suas mamas sistematicamente Aplicando movimentos circulares, apalpe as suas mamas, utilizando a mão direita na mama esquerdo e depois utilize a mão esquerda para verificar a mama direita: sente caroços ou áreas especialmente sensíveis? Repita este processo deitada, mantendo os braços de lado. Comece pela axila, primeiro com o braço junto ao corpo e, de seguida, com o braço levantado: sente quaisquer alterações ou inchaços? Clarifique as alterações Por favor, consulte o seu ginecologista ou médico e fale com ele sobre os seus achados.

5 Detecção precoce Auto-exame Contribua activamente para a detecção precoce, esteja atenta e escute o seu corpo. A altura mais indicada para examinar as suas mamas é uma semana depois do seu ciclo menstrual ter começado. Se estiver na fase pós-menopausa, escolha sempre o mesmo dia do mês. Os primeiros achados de diagnóstico Se no exame físico efectuado pelo médico for detectado algo suspeito, ele encaminhá-la-á para exames de mamografia, ecografia e/ou ressonância magnética. O profissional de saúde decidirá qual será o exame mais indicado para si, considerando o seu historial médico, as suas circunstâncias e os seus factores de risco pessoais. Mamografia é uma ferramenta de diagnóstico que utiliza raios X para examinar a mama. A mamografia é o método mais comum para detectar o cancro da mama e as fases iniciais do tumor, e mantém um recorde de eficiência estabelecido (mais na pág. 8). As taxas de mortalidade podem ser significativamente reduzidas, graças à detecção precoce com a mamografia: em mulheres com menos de 50 anos por 17%, para mulheres entre os 50 e 60 anos, até por 30%. Rastreio consiste na mamografia (também denominada de mamograma) para mulheres entre os 50 e 69 anos, que não têm suspeita de cancro da mama. Por vezes, é oferecido como parte de programas de rastreio do cancro, implementados pelo estado, e é efectuado em centros de rastreio especialmente criados para tal. Os exames são efectuados por um técnico de radiologia e, geralmente, analisados por um médico. A ecografia é uma técnica adjuvante à mamografia e é efectuada no caso de massas palpáveis ou se o mamograma apresentou achados. Este método livre de radiação é frequentemente suficiente para clarificar dores peitorais e outros sintomas suspeitos. Uma ecografia é geralmente efectuada como apoio ao mamograma em mulheres com tecido mamário denso, visto este método ser particularmente indicado para examinar este tipo de tecido (mais na pág. 10). Imagiologia por Ressonância Magnética (IRM) é uma opção de exame adicional para mulheres com um risco significativo de cancro da mama e/ou um tecido mamário particularmente denso. Com esta técnica de imagem, é possível produzir imagens estratificadas do tecido mamário aplicando campos magnéticos. É especialmente indicada para mulheres mais jovens com risco genético, que têm de ser examinadas mais frequentemente. Contudo, a IRM não é indicada como alternativa à mamografia (mais na pág. 11). * Instituto Americano da Investigação do. Cancro, Progresso das Tendências do Cancro, Relatório

6 O caminho para o tratamento O diagnóstico determina o tipo de tratamento A maioria das alterações no tecido mamário são benignas e fáceis de tratar: p. ex. nódulos benignos, que são quistos preenchidos por líquido, ou um espessamento do tecido, causado pela menstruação. Contudo, qualquer alteração anormal também poderá ser um cancro maligno. Determinar exactamente de que tipo de tumor se trata (benigno ou maligno) e até que ponto o cancro progrediu, se se alastrou para nódulos linfáticos ou órgãos), são passos muito importantes do diagnóstico e a base para o melhor tratamento possível. Na maioria das mulheres, estes depósitos são causados por inflamações inofensivas. Mas também podem ser um indicador para um tumor maligno em crescimento. Inicialmente, são efectuados procedimentos adicionais de imagiologia, caso persistam dúvidas. É retirada uma amostra tecidular (biopsia), caso os resultados sejam inconclusivos, e/ou se um diagnóstico fiável não for possível (ver pág. 12/13). O resultado da biopsia identificará, se a alteração no tecido mamário é benigna ou maligna. Os métodos inovadores, como a mamografia 3D digital (ver pág. 9) e a espectroscopia de IRM protónica 3D (ver pág. 11) permitem a obtenção de informação adicional. Maioritariamente resultados negativos Caso o seu médico detecte um nódulo, espessamento ou qualquer outra alteração no seu tecido mamário no exame físico, ele encaminhá-la-á para um exame de mamografia ou ecografia. As imagens radiográficas obtidas no exame identificarão, acima de tudo, as chamadas microcalcificações, que são ínfimos depósitos de cálcio. 6

7 Benigno ou maligno? A maioria dos tumores mamários é benigna quase que não se alteram e não se alastram. Contudo, os tumores malignos alteram-se na sua fase avançada os mamilos inflamam com frequência (mastite) e/ou têm corrimento e os nódulos linfáticos incham. Os tumores malignos quase sempre se desenvolvem no tecido glandular da mama. Assim, desenvolvem-se carcinomas lobulares dentro dos lóbulos glandulares e carcinomas ductais nos ductos mamários. Os tumores que não se alastraram para além dos lóbulos glandulares e dos ductos mamários, encontram-se na sua fase inicial e também são chamados de carcinomas in situ (in situ = no seu lugar). Apenas falamos de carcinomas invasivos (danificação tecidular), quando este já se tenha alastrado para uma das camadas circundantes ou mais longe ainda. Estes tipos de carcinomas poderão disseminar metástases através dos vasos linfáticos e sanguíneos para os nódulos linfáticos e outros órgãos. A classificação de tumores fornece informação Existe uma variedade de diferentes procedimentos para confirmar até que ponto o cancro já se alastrou: o exame físico, as técnicas imagiológicas, a biopsia e os exames cirúrgicos (cirurgia com propósito de exame). O plano de tratamento individual que se segue baseia-se nos resultados destes procedimentos. O método de classificação mais comum é o sistema de classificação TNM. Este sistema internacional utiliza categorias específicas, como uma norma mundialmente reconhecida, para classificar a extensão da disseminação do cancro. Um sistema de código formado por letras e números descreve o seguinte: o tamanho do tumor (T), os nódulos linfáticos na área que estão envolvidos (N) e a métastese distante (M). Com este método, os médicos responsáveis recebem a informação mais importante sobre o alastramento do cancro de forma rápida e conclusiva. Frequentemente, os médicos consultam mais resultados de teste, para apoiar o sistema de classificação TNM: a chamada graduação disponibiliza informação sobre o progresso dos tumores, em termos de comparação da sua anormalidade com tecido saudável. Para além disso, os métodos moleculares modernos especificam marcadores particulares, específicos do tumor. O conjunto de todos esses resultados combinados facilita o prognóstico do grau e da severidade da patologia e, portanto, age como uma directriz importante para tratar cada paciente individualmente (mais na pág. 15). 7

8 Mamografia específico numa fase precoce Uma mamografia é um exame de raios X especial da mama. A vantagem: detecta mesmo tumores muito pequenos que não podem ser sentidos pelo tacto numa fase precoce. Um rastreio por mamografia faz parte de programas de rastreio do cancro em muitos países. Cada mama é radiografada pelo menos duas vezes uma de cima para baixo e outra diagonalmente, de fora para dentro. Isto não é razão para se preocupar: a exposição à radiação é mínima e inferior aos limites de radiação internacionalmente especificados. Baixa radiação As imagens de mamografia detectam as chamadas microcalcificações. Estas poderão indicar alterações tecidulares e, assim, uma forma preliminar do cancro ou dependendo do seu alastramento um tumor maligno. O profissional de saúde analisa as imagens radiográficas, procurando quaisquer indícios suspeitos, tais como partes mais claras, causadas por estas microcalcificações. Métodos analógicos e digitais Tal como na fotografia, existem dois tipos de mamografia: com o método analógico, os raios X expõem uma imagem na película, com o método digital, elas passam por um detector especial, que calcula e interpreta os dados de imagem. Isto resulta numa imagem radiográfica a preto e branco: os raios que penetram o tecido escurecem a película de raios X. As áreas que não podem ser penetradas permanecem brancas. Mamografia Durante um rastreio de mamografia, a mama é posicionada entre a ampola de raios X e o detector, e, por um curto tempo enquanto a imagem é adquirida, é comprimida através da placa de compressão. Muitas mulheres acham esta pressão desconfortável e, por vezes, até dolorosa. Contudo, é necessária, para se obter uma imagem conclusiva, com a qualidade necessária, e é reduzida até um mínimo necessário, que é calculado individualmente. A pressão também reduz a exposição à radiação.

9 Tomossíntese Novo procedimento de mamografia 3D Tomossíntese A recentemente desenvolvida tomossíntese (tomo = camada ) adquire imagens 3D, enquanto a mamografia convencional apenas consegue fornecer imagens 2D da mama. Este método é semelhante ao da tomografia computorizada: a ampola de raios X adquire múltiplas imagens de ângulos diferentes. De seguida, a imagem é calculada por um programa de software, para produzir imagens 3D nítidas de toda a mama. As imagens 3D optimizam os resultados As imagens estratificadas evitam a sobreposição tecidular o radiologista obtém uma imagem mais nítida. Isto aumenta a probabilidade de detecção de possíveis carcinomas mamários adicionais (cancro da mama) nas suas fases iniciais. Assim, é possível analisar mais cedo ainda os tumores existentes, em termos de tamanho e forma. Este método tornar-se-á mais prevalente no futuro. Em alguns casos, presume-se que os possíveis exames de acompanhamento, tais como biopsias, já não sejam necessários. Como com a mamografia, as mamas serão pressionadas cuidadosamente e radiografadas nessa posição. A diferença: a ampola de raios X desloca-se num movimento circular em volta da mama. São adquiridas vinte e cinco exposições, com até duas imagens por segundo. Estas são depois visualizadas em forma de imagens tomográficas. A vantagem: até tumores que possam ter sido ignoradas durante o rastreio de mamografia convencional, por estarem cobertas por tecido sobreposto, são visualizados. De momento, a tomossíntese ainda não é um procedimento clínico padrão. Contudo, em conjunto com a mamografia convencional, já está a ser aplicado com sucesso em departamentos de radiologia em todo o mundo. Atenção: trata-se de um dispositivo de investigação. Lei Federal dos EUA limitou-o para uso científico. 9

10 Ecografia Método estabelecido, sem radiação A ecografia (ultrassonografia) é o método mais comum utilizado para analisar doenças mamárias, tais como massas palpáveis ou achados suspeitos identificados no mamograma. A ecografia é particularmente indicada para detectar, p. ex. quistos benignos (espaços ocos, preenchidos com líquido). Uma vantagem distinta da ecografia, é o facto de poder ser repetida as vezes necessárias, dado que não há exposição à radiação. Suplemento à mamografia Enquanto a mamografia permanece o método por eleição para o rastreio do cancro da mama, a ecografia pode ajudar a revelar mais cancros do que a mamografia sozinha. A ecocrafia é especialmente indicada para mulheres com um tecido mamário denso; e isto aplica-se a um grande número de mulheres nos EUA, Europa e Ásia. De acordo com o New England Journal of Medicine, o tecido mamário denso aumenta o risco de cancro da mama por 5 vezes. É por isso que é importante conhecer a sua densidade mamária através da mamografia e perguntar ao seu médico, se uma ecografia adicional é indicado para si. Ecografia 3D automatizada Um Leitor Automatizado do Volume Mamário (ver imagem à direita) oferece um novo método para produzir imagens tridimensionais da mama. Dependendo do tamanho da mama, a aquisição pode demorar entre 10 a 15 minutos e confere aos médicos um nível superior de informação para revisão e diagnóstico abrangentes. Esta técnica permite visualizações da mama nunca antes vistas através da ecografia convencional, incluindo uma vista "corte a corte" da mama, desde a pele até à parede mamária. Elastografia A rigidez do tecido frequentemente fornece informação importante sobre a patologia. Enquanto que o tecido saudável geralmente é suave ou "elástico", o tecido duro ou rígido poderá indicar a presença de um tumor. Existe agora uma nova aplicação em ecografia para determinar se uma massa tecidular é rígida ou suave, disponibilizando informação adicional sobre a natureza da lesão. Durante o exame de ecografia, a sonda de ecografia é pressionada de forma suave contra a mama, enquanto o sistema de ecografia calcula a rigidez tecidular e visualiza esta informação no monitor. Este método ajuda o médico a determinar o tratamento seguinte. Ecografia A ecografia utiliza ondas acústicas de alta frequência que passam através do tecido e os ecos reflectidos são convertidos em informação de imagem de diagnóstico. Durante uma ecografia, a sonda de ecografia é lentamente deslizada sobre a mama e axila, enquanto a paciente está deitada de costas e o médico ou técnico de ecografia analisa as imagens visualizadas no monitor. O exame é efectuado completamente sem dor e pode ser repetido as vezes necessárias. 10

11 Imagiologia por Um teste adicional para lesões suspeitas Ressonância Magnética Imagiologia por ressonância magnética Durante o exame, a paciente tem de permanecer deitada e é, de seguida, movida para dentro do túnel, envolvido por um magneto. A maioria das mulheres não têm qualquer problema com este procedimento. Contudo, algumas chegam mesmo a ficar receosas, apesar de não haver realmente razão para isso. A qualquer momento pode comunicar com a equipa médica através do intercomunicador e da câmara. A imagiologia por ressonância magnética (IRM) produz imagens do interior da mama, utilizando campos magnéticos. É utilizada nos casos em que a mamografia e a ecografia anteriores tenham produzido resultados ambíguos. Um exame de IRM, logo antes de uma cirurgia, também é indicado para mulheres com tecido glandular muito denso, para assegurar que não existe um segundo tumor e para o localizar, caso exista. Alguns sistemas até produzem imagens 3D e/ou permitem biopsias por IRM. O exame sem raios X demora aprox. 15 a 30 minutos. Este deverá ser efectuado durante a segunda ou terceira semana menstrual, porque ser a melhor altura para obter as melhores imagens de IRM. Qualquer terapia hormonal de menopausa deverá ser descontinuada antes do exame. Como com o diagnóstico por ecografia, um exame por IRM não deverá substituir por completo uma mamografia, se já houver suspeitas de cancro da mama. No máximo, deverá complementá-la. Espectroscopia protónica 3D por IRM No futuro, esta técnica deverá evitar muitas biopsias desnecessárias para um grande número de pacientes, ajudando a determinar, se o tumor é benigno ou maligno. Disponibiliza informação metabólica, que ajuda ao médico diferenciar entre tecido saudável e tecido patológico. Durante este exame sem radiação, é injectado um agente de contraste nas veias, para realçar as imagens. 11

12 Biopsia Uma biopsia para mais certeza Todos os achados suspeitos devem ser cuidadosamente analisados. Caso surjam quaisquer incertezas ou haja suspeita de cancro, a melhor forma para determinar se uma alteração tecidular é benigna ou maligna, é uma amostra tecidular (biopsia), seguida por uma análise microscópica. A biopsia é um procedimento ambulatório, com anestesia local. O resultado "benigno" confere tranquilidade As alterações benignas geralmente não requerem nenhum tratamento adicional. Contudo, é recomendado, que essas mulheres consultem o seu médico, mesmo depois de obterem resultados positivos, para assegurar que não existem dúvidas ou incertezas que possam afectar a sua vida diária. Terão de ser efectuados mais testes médicos e laboratoriais, caso tenha sido estabelecido que essa alteração tecidular é realmente um tumor maligno (mais nas pág. 14/15). Resultados importantes que permitem o planeamento do tratamento As células cancerígenas desenvolvem-se a partir de células saudáveis. Assim que estas modificam o seu padrão de crescimento normal, elas degeneram-se, começam a proliferar-se e a destruir todo o tecido saudável envolvente. As células cancerígenas também podem crescer noutros órgãos (cancro metastático). A informação contida nas células cancerígenas é, de certa forma, o cronómetro do cancro. É por isso que é tão importante analisar e examinar exaustivamente as células e as suas características, para se encontrar o melhor tratamento possível para esse indivíduo (mais na pág. 15). Os resultados de biopsia oferecem as primeiras pistas. Exames citológicos (células) e histológicos (tecido) do tecido cancerígeno, removido durante a cirurgia, disponibilizam ao patologista uma imagem completa (mais informação sobre fases do tumor nas pág. 6/7) 12

13 Biopsia Uma biopsia é um este médico efectuado sob anestesia local, que envolve a remoção de células ou tecido com uma agulha. Este processo é continuamente monitorizado através de ecografia, raios X ou IRM. Esta cirurgia ambulatória rápida quase que não provoca lesões no ponto de inserção (minimamente invasiva) um penso adesivo costuma ser suficiente. Normalmente, pode sair da clínica poucas horas depois. Um procedimento seguro A biopsia é um método suave para o tecido (minimamente invasivo) e seguro para extrair tecido. Preocupações quanto à danificação do tecido devido à inserção da agulha ou relativamente à possibilidade de as células cancerígenas poderem penetrar o tecido devido a este procedimento, são infundadas. Um diagnóstico seguro compensa largamente qualquer risco mínimo de lesão. As biopsias mamárias são monitorizadas através de uma ecografia, mas os procedimentos com apoio da mamografia também são comuns. Uma biopsia mamária monitorizada por IRM é um método relativamente novo. Em geral, existem três tipos diferentes de remoção tecidular: Biopsia por agulha grossa é um procedimento de biopsia padrão, minimamente invasivo. O profissional de saúde insere cuidadosamente uma agulha com 2 mm de espessura sob a pele da paciente, depois de localizar a posição do tecido mamário suspeito através da palpação do nódulo. A agulha é colocada na mama para retirar uma amostra tecidular. Este procedimento é geralmente monitorizado através de uma ecografia. Biopsia assistida por vácuo é operado por computador e possibilita a extracção de uma maior quantidade de tecido. O tecido é sugado através de uma técnica de vácuo, via um orifício lateral para a agulha com 3 mm de espessura, depois é separado e extraído. Este método até pode ser usado para remover áreas completas, suspeitas de serem cancerígenas. Não requer pontos, contudo permanece uma pequena cicatriz. O método imagiológico utilizado para este tipo de biopsia é, geralmente, a mamografia. Biopsia cirúrgica aberta é efectuada quando uma biopsia de punção ou de vácuo não conseguiu obter resultados claros. Isto geralmente significa, que é feita uma pequena incisão na pele, normalmente sob anestesia geral, para extrair uma grande quantidade de tecido. A paciente geralmente fica uma noite internada no hospital. 13

14 Localização Rastreio de metástases O rastreio de metástases é muito importante para planear futuros tratamentos. Para começar, os pulmões e o tórax são radiografados, é efectuada uma cintilografia (exame de medicina nuclear) dos ossos e um exame por ecografia ao fígado. Frequentemente, estes exames são seguidos de um exame de TC (tomografia computorizada) ou IRM (imagiologia por ressonância magnética). Linfadenectomia poderá ser necessária para determinar se e quantos nódulos linfáticos já estão afectados. Hoje em dia, imagens dos chamados nódulos linfáticos "sentinela" são adquiridas aplicando marcadores moderadamente radioactivos (radioisótopos) e é efectuada uma biopsia desses nódulos. Todos os restantes nódulos linfáticos serão poupados, se este não tiver afectado. De contrário, todos os nódulos terão de ser removidos. Isto também se aplica, quando os nódulos linfáticos já estão suficientemente grandes para que se sinta a diferença ao toque. Cintilografia identifica os focos tumorais através de radioisótopos injectados, que se acumulam mais rapidamente em tumores do que em tecido saudável. Este método fornece informação importante para o planeamento posterior do tratamento. Também é utilizado para controlar e monitorizar a progressão da doença e do tratamento, bem como para disponibilizar informação sobre se e como as metástases respondem a um tratamento específico. Tomografia computorizada por emissão de fotão único (SPECT) como procedimento de cintilografia 3D, este exame fornece informação sobre o metabolismo do tecido mamário. Contudo, produz uma imagem insuficiente da forma (morfologia). Para este propósito, é possível combiná-lo com um exame de TC, que disponibilizará informação anatómica adicional. Tomografia por emissão de positrões (PET detecta mesmo tumores e metástases muito pequenos, usando radioisótipos, devido às actividades metabólicas no tecido. Assim, identifica pequenos tumores e metástases antes de outros testes de imagiologia baseados na anatomia. Contudo, o PET não é um procedimento padrão. Tal como o SPECT, o PET também pode ser combinado com uma TC PET-CT). Exames de medicina nuclear Exames de medicina nuclear são muitas vezes necessários para fazer o rastreio de metástases ou da proliferação do cancro. Existem procedimentos de imagiologia híbridos, tais como PET-CT, que são combinados com uma tomografia computorizada. A ínfima quantidade de substância radioactiva usada para detectar as metástases é, geralmente, bem aceite pela maioria dos pacientes. O corpo humano consegue quebrar ou eliminar rapidamente esses radiofármacos. A exposição à radiação é baixa. 14

15 Caracterização de O cronómetro células cancerígenas do cancro Os testes de laboratório para examinar as características das células cancerígenas, são, como adição aos diferentes tipos de exames, uma parte importante do processo de diagnóstico. A informação contida na célula cancerígena pode ser descrita como o "cronómetro" do cancro, visto esta disponibilizar indicadores importantes com respeito ao percurso da doença. Resultados de testes sanguíneos disponibilizam informação sobre a extensão em que a doença afecta todo o organismo. Mesmo os órgãos que não estão afectados serão rastreados através de testes sanguíneos, porque o cancro também pode ter uma influência negativa sobre eles. É prestada uma atenção especial aos resultados de testes sanguíneos, quando são elevados em metástases detectadas em ossos e no fígado. Elevados níveis de cálcio e um aumento prolongado da taxa de sedimentação do sangue poderão indicar um caso de cancro mamário avançado. Contudo, estes por si só, não são conclusivos. Biomarcadores ou marcadores tumorais são moléculas detectáveis que ocorrem no sangue, e que indicar cancro. Os marcadores de tumores são usados para tratamentos e acompanhamento pós- -cirurgia e/ou radiação, quimioterapia ou hormonoterapia. Um biomarcador também pode ser usado para determinar, se um determinado tratamento teve sucesso ou não. Níveis a baixar indicam sucesso. Receptores hormonais são ligações conectoras dentro ou fora das células que transmitem sinais, disparados por hormonas. As hormonas femininas estrogénio e progesterona, p. ex., enviam sinais de crescimento ao tecido mamário. Se a sua concentração for elevada numa célula cancerígena, é possível parar a doença ou evitar a sua recorrência (recaída), removendo a hormona ou bloqueando os receptores de estrogénio. Receptores HER2 (receptor do factor de crescimento da epiderme humana 2) encoraja as células a reproduzirem-se. Uma elevada concentração destes receptores indica um rumo agressivo da doença. Isto é especialmente importante para a selecção dos métodos terapêuticos mais adequados. A proteína HER2/neu é predominantemente produzida por tumores em crescimento agressivo. Este tipo de tumores geralmente não responde à hormonoterapia e até poderá ser resistente a algumas formas de quimioterapia. A proteína HER2/neu pode ser detectada na superfície desses tumores, bem como nas células cancerígenas / metástases individuais. Parte dessa proteína é distribuída para o sangue, onde pode ser detectada. Hoje em dia, existem procedimentos terapêuticos específicos para tratar esses tumores de cancro mamário que se apresentam positivos à HER2/neu.

16 Tratamento O plano individual Tratamento O plano de tratamento individual para cada paciente de cancro da mama depende do tamanho e do tipo do tumor e do seu estado de proliferação. Terapia de conservação da mama (TCM) após a cirurgia ao tumor, esta é viável para a maioria das pacientes: para pequenos tumores na sua fase inicial, por exemplo, ou caso exista um grupo de pequenos tumores localizado numa área específica da mama. Se o tumor for pequeno mas se encontrar demasiado perto de tecido saudável é, geralmente, recomendada a remoção da mama. A terapia neoadjuvante (ver pág. 17), poderá ser usada em alguns casos para reduzir o tamanho de um grande tumor, o que significa que a TCM ainda é viável. Os nódulos linfáticos são removidos durante a cirurgia e microscopicamente analisados, para detectar se as células cancerígenas se disseminaram (ver pág. 14). Os nódulos axilares não têm de ser removidos, se o cancro da mama estiver na fase inicial (carcinoma in situ). Normalmente, a cirurgia é seguida pela radioterapia. Remoção cirúrgica da mama (mastectomia) é necessária, se os tumores forem maiores e não for possível reduzir o seu tamanho. Igualmente, se o tumor se tiver proliferado para outras áreas da mama e/ou tiver penetrado profundamente os ductos mamários, a mama terá de ser removida. A cirurgia envolve a remoção de toda a glândula mamária, incluindo as camadas tecidulares superiores e os nódulos linfáticos axilares. Os músculos mamários permanece. A mama é removida após a quimioterapia, se o carcinoma estiver inflamado. Algumas mulheres optam por remover a mama como medida preventiva, especialmente se existir um risco hereditário. Cirurgia de reconstrução mamária já é disponibilizada para quase todos os casos. A cirurgia de reconstrução mamária é importante e solicitada pela maioria das pacientes. A cirurgia de reconstrução mamária, usando tecidos autólogos ou implantes de silicone ou de cloreto de sódio, apenas deverão ser efectuadas até seis meses após a cirurgia e depois da quimioterapia ter sido completada. 6

17 Radioterapia é aplicada depois de quase todas as outras terapias de conservação da mama, para evitar que o cancro reapareça (recaída). Como tal, é frequentemente usada após as cirurgias de remoção da mama e dos nódulos linfáticos. Isso é particularmente verdade, em casos de grandes tumores que já se possam ter proliferado para o músculo ou quando não é possível remover todo o tumor. A radioterapia também poderá ser aplicada para aliviar metástases dolorosas. A radioterapia deverá ser iniciada após seis ou oito semanas da cirurgia. De seguida, poderá ser aplicada a quimioterapia. Geralmente, a quimio e a radioterapia não são aplicadas simultaneamente, para evitar efeitos colaterais mais graves. Farmacoterapêutica (quimioterapia), como medida auxiliar (adjuvante), tem o mesmo propósito: evitar a recorrência e destruir todas as metástases existentes. Os fármacos que inibem o crescimento das células (ciostáticos), são administrados e são aplicados tratamentos de hormonas e anticorpos. Terapia neoadjuvante (neo = "novo" adjuvante = de apoio ), pode reduzir tumores grandes e bem definidos em pedras tão pequenas, que é possível executar a cirurgia, sem ser necessário remover a mama, em alguns casos. Também é usada - dependendo se o tumor responde à farmacoterapêutica - para examinar a eficácia da quimioterapia Monitorização da terapia é efectuada através do exame da concentração de proteínas HER2/neu no sangue da paciente (ver pág. 15), para ver se e com que rapidez as células cancerígenas estão a crescer. Esta informação ajuda ao médico ou oncologista a optar pela melhor medicação, especialmente na presença de metástases. Todas as novas leituras de HER2/neu durante o percurso da doença, disponibilizam informação importante sobre o progresso da terapia e/ou a necessidade de a ajustar. Tratamento 17

18 Cuidados Apoio continuado posteriores Cuidados post. Ter cancro é dramático e stressante para todos os pacientes. O propósito dos cuidados posteriores - o apoio médico após o tratamento - é de disponibilizar ao paciente um apoio e suporte abrangente a longo prazo. Cuidados médicos disponibilizam aos pacientes e às famílias apoio e conselhos para todas as questões, com respeito à doença. O médico remetê-lo-á para serviços de aconselhamento, especializados no apoio a pacientes de cancro. Os cuidados médicos posteriores incluem exames de acompanhamento, que tratam os efeitos da doença ou terapia, bem como as medidas de reabilitação. Exames gerais são importantes para detectar qualquer recaída e outros tumores, o quanto antes. Os possíveis efeitos laterais da terapia são monitorizados e tratados. O primeiro exame de acompanhamento deverá ser marcado para imediatamente após a terapia ter sido completada. O primeiro exame geral deverá ocorrer 3 meses após a operação: de 3 em 3 meses, nos primeiros 3 anos, e no 5º e 6º ano, de 6 em 6 meses. Um exame geral por ano é suficiente, caso não tenha havido uma recaída nos últimos cinco anos. Por favor, tenha em atenção, que isto pode variar de país para país e de acordo com o seu prestador de cuidados de saúde. O tipo de cuidados posteriores depende do paciente individual. Contudo, a área torácica e precordial e os canais de drenagem linfática são sempre examinados. O médico prestará atenção especial a linfedemas (inchaço do tecido), ao alargamento do fígado e à condição do esqueleto. A terapia de conservação da mama (TCM) é seguida por três anos de rastreios de mamografia a cada seis meses. A mama não afectada é rastreada uma vez por ano. Cuidados posteriores nunca deverão ser limitados a um período temporal definido. Há casos - mesmo que raros - em que o cancro da mama reaparece exactamente no mesmo local, depois de mais de 20 anos. Depois de mais de cinco anos, a recorrência em mulheres com cancro da mama relacionado com hormonas é rara. Estes números não servem para a assustar, mas para realçar a importância de rastreios regulares para mulheres que já sofreram de cancro da mama. 18

19 Saber Informação O foco principal centra-se em si! Um diagnóstico de cancro da mama é um choque abrupto e severo para a maioria das mulheres. Muitas sentem- -se completamente indefesas. Mas nestas situações - que a afectam a si e à sua qualidade de vida - deverá permanecer calma e participar activamente nas decisões a serem tomadas. Para tal, necessita de estar informada: sobre esta doença, o diagnóstico, os tratamentos existentes e sobre os seus direitos. Tem o direito de: informação independente, informação médica abrangente, privacidade e auto-determinação, incluindo o direito de "não querer saber". Bem como: cuidados médicos adequados completos organização sólida de exames e da documentação, a possibilidade de ver todas as imagens adquiridas e os relatórios médicos, bem como as cópias desses documentos, e uma segunda opinião médica (por favor, discuta os custos com o seu prestador de seguro médico). Riqueza de informação O Ministério da Saúde do seu governo poderá ser o seu primeiro ponto de contacto para obter mais informação e apoio. Também poderá contactar entidades de saúde nacionais e locais. O seu médico ou a imprensa local poderão indicar-lhe grupos de auto-ajuda ou então poderá procurá-los na Internet. Geralmente, é muito fácil encontrar organizações sem fins lucrativos, centros de investigação públicos e privados, bem como médicos ou clínicas na Internet. Ligações on-line: As seguintes páginas de Internet contém mais informação. Obviamente, que se trata apenas de uma pequena selecção, para encorajar a sua pesquisa, de forma que possa encontrar a página de Internet mais indicada para a sua pesquisa pessoal. Mês da consciencialização do cancro da mama nos EUA (NBCAM) Sociedade Americana do Cancro da Mama Breast Cancer Care, Londres Associação Macmillan Cancer Support Fundação Pink Ribbon 19

20 terapia adjuvante: adicionalmente à hormono e/ou quimioterapia, após a remoção de um tumor, para prevenir a recorrência de metástases e o ressurgimento do cancro (recaída) Compreender Definições cuidados posteriores: cuidados médicos após o tratamento oncológico benigno: os tumores benignos não são cancerígenos, não invadem tecido saudável próximo e não se metastiza. biopsia: a remoção de uma amostra tecidular do corpo para investigação microscópica, molecular e/ou imunohistoquímica carcinoma: tumor maligno quimioterapia: um tratamento para doenças ou infecções, usando agentes químicos que destroem ou inibem o crescimento das células tomografia computorizada (TC): um passo à frente do exame de raios X convencional. As imagens radiográficas são obtidas de diferentes ângulos e direcções, que são analisadas e interpretadas por um computador, produzindo imagens transversais de órgãos e tecidos classificação: método usado por patologistas para classificar as células cancerígenas em termos de anomalia e a rapidez de crescimento e disseminação prováveis do tumor métodos de imagiologia: representação visual do interior de partes anatómicas para assistir o diagnóstico; usando ondas de som (ecografia), radiação ionizante (raios X, tomografia computorizada) ou campos magnéticos (ressonância magnética) in situ: fase inicial do tumor (in situ = no seu lugar"); o tumor ainda não se proliferou para além dos lóbulos glandulares e ductos mamários ou qualquer tecido próximo invasivo: agressivo e lesivo ao tecido; um tumor invasivo já se disseminou para as camadas tecidulares adjacentes ou para além disso lesão: qualquer alteração estrutural anormal ou lesões nos órgãos, partes corporais ou tecidos nódulos linfáticos: glândulas pequenas que ajudam o corpo a combater infecções e doenças (linfo = "água pura") imagiologia por ressonãncia magnética (IRM): método que utiliza campos / sinais magnéticos maligno: tumor cancerígeno lesivo, que se disseminou para tecido adjacente e poderá formar metástases neoplasmo maligno da mama: cancro da mama (também: carcinoma da mama) mamografia: imagens de raios X da mama feminina mastectomia: remoção da mama metástases: crescimento secundário; tumores malignos primários que se proliferaram através do sangue para outras partes do corpo, onde permaneceram e cresceram procedimento minimamente invasivo: procedimento inofensivo para o tecido em biopsias, p. ex. quimioterapia neoadjuvante: quimioterapia para reduzir tumores, com o objectivo de salvar a mama (também: quimioterapia pré-operatória) tomografia por emissão de positrões (PET): é uma técnica de imagem por medicina nuclear, que produz uma imagem tridimensional para quantificar o progresso do tumor radiação (radioterapia): aplicação médica da radiação no corpo humano, para curar ou impedir / abrandar o progresso da doença. A radiação radioactiva destrói tumores malignos e bloqueia o crescimento recaída: o retorno da doença após uma aparente ou parcial recuperação rastreio: exame em série de um número máximo de pessoas, para identificar a presença de doenças e outros factores de risco, na fase mais precoce possível faseamento: método padronizado para determinar o progresso do cancro, com respeito ao tamanho do tumor, incluindo quanto se disseminou, a profundidade de penetração e com respeito à selecção do método de tratamento mais adequado (ver: fase do tumor / sistema de fase TNM) tomossíntese: um procedimento de mamografia inovador que produz uma imagem 3D estratificada do tecido mamário feminino fase tumoral / sistema de fase TNM: classificação de tumores malignos, de acordo com o tamanho: tamanho do tumor (T), nódulos linfáticos locais que estão envolvidos (N) e metástases distantes (M) ecografia (ultrassonografia) método de imagem que utiliza onda de som de alta frequência 20

21 Opinar Questões Esta brochura contém uma riqueza de informação sobre a detecção precoce, o diagnóstico e o tratamento de cancro da mama. É aparente que os métodos e as medidas aplicados são muito complexos e que o estado clínico geral de cada paciente tem de ser considerado. O foco principal centra-se em si! É por isso que tem de questionar pessoalmente o seu médico sobre a sua doença e situação em particular. Detecção precoce Qual o método de exame mais adequado para mim (idade, condição geral, historial pessoal)? Quais os sintomas presentes, que me levam a pensar em cancro da mama? Porque é que o meu médico não suspeita cancro da mama? Onde e como posso, o mais rápida e correctamente possível, ficar a saber, se realmente tenho cancro da mama? Tratamento Em que circunstâncias é que a minha mama tem ou não de ser removida? Cuidados posteriores Uma biopsia é realmente necessária e porquê? Terei de me submeter a rádio, quimio ou hormonoterapia? Porquê ou porque não? Quando posso regressar à minha rotina diária / ao meu trabalho? E: O que é que o meu seguro de saúde cobre? Com que frequência terei de fazer exames gerais? Que exames adicionais aos cobertos pelo seguro seriam úteis / importantes para mim? 21

22 Esta brochura foi distribuída por Com apoio da Siemens AG Siemens AG Healthcare Sector Henkestr Erlangen, Alemanha

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