INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES EM MAMOGRAGIA PROFESSORA KAROLINE RIZZON
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- Liliana Felgueiras Beppler
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1 INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES EM MAMOGRAGIA PROFESSORA KAROLINE RIZZON
2 INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES As incidência complementares são realizadas para esclarecer situações suspeitas detectadas nas incidências básicas. São elas: 2
3 INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES Magnificação com compressão seletiva; Compressão localizada; Crânio-caudal exagerada; Cleavage ou incidência medial exagerada; Mama rolada ; Perfil; Cleópatra; Incidência axilar. 3
4 MAGNIFICAÇÃO COM COMPRESSÃO SELETIVA É realizada quando em alguma das incidências de rotina, aparece imagem suspeita como: Microcalcificações; Densidade assimétrica; Imagem nodular. 4
5 MAGNIFICAÇÃO COM COMPRESSÃO SELETIVA É utilizado um acessório de magnificação, que faz com que aumente a distância objeto filme. Quanto maior for a distância, maior será o fator de ampliação. Deve-se usar foco fino para melhorar a resolução da imagem. É utilizado um compressor focal para a realização desta incidência. 5
6 MAGNIFICAÇÃO COM COMPRESSÃO SELETIVA 6
7 MAGNIFICADA COM COMPRESSÃO SELETIVA 7
8 MAGNIFICAÇÃO COM COMPRESSÃO SELETIVA 8
9 COMPRESSÃO LOCALIZADA A compressão localizada espalha o parênquima mamário, diminuindo o efeito de soma indicada para estudar áreas densas e para analisar o contorno de nódulos. Quando a lesão é de natureza benigna. É 9
10 COMPRESSÃO LOCALIZADA Ao aparecer alguma imagem suspeita nas incidências de rotina deve-se localizar a lesão na mamografia e colocar o compressor adequado sobre a área a ser estudada. 10
11 COMPRESSÃO LOCALIZADA 11
12 COMPRESSÃO LOCALIZADA 12
13 COMPRESSÃO LOCALIZADA Densidade simétrica compressão localizada 13
14 CRÂNIO-CAUDAL EXAGERADA Esta incidência deve ser realizada quando o parênquima não for totalmente visibilizado na incidência crânio-caudal ou quando houver suspeita de nódulo. É utilizada para a parte externa da mama. 14
15 CRÂNIO-CAUDAL EXAGERADA Para realizar esta incidência o tubo de raios X deve ser angulado em 5 graus. Girar o corpo da paciente de modo que a parte mais lateral da mama seja radiografada. 15
16 CRÂNIO-CAUDAL EXAGERADA 16
17 CRÂNIO-CAUDAL EXAGERADA EXAGERADA NORMAL 17
18 CLEAVAGE OU INCIDÊNCIA CRÂNIO-CAUDAL MEDIAL Esta incidência é utilizada para visualizar os quadrantes internos da mama, principalmente para visualizar lesões próximas ao esterno. Posição da paciente como na crânio-caudal. Nesta incidência as duas mamas são colocadas sobre o bucky. Elevar o sulco inframamário. Centralizar os quadrantes internos da mama examinada no bucky. 18
19 CLEAVAGE OU INCIDÊNCIA CRÂNIO-CAUDAL MEDIAL 19
20 MAMA ROLADA Esta incidência é utilizada quando houver suspeita de que a imagem vista na radiografia de rotina possa ser somatória de duas ou mais estruturas, a incidência rolada serve para dissociar as imagens. 20
21 MAMA ROLADA A mama é posicionada em posição crânio-caudal e rolada para a direita ou para a esquerda, e após isso realizada a compressão. 21
22 MAMA ROLADA CRÂNIO-CAUDAL NORMAL MAMA ROLADA 22
23 PERFIL Esta incidência é indicada para mamas tratadas com cirurgia conservadora e esvaziamento axilar. Também é utilizada para verificação do posicionamento do fio metálico após a marcação pré-cirurgica de lesões não palpáveis. 23
24 PERFIL Posicionamento semelhante a incidência médio lateral obliqua. Angular o tubo 90º. Paciente de frente para o bucky. Este posicionamento deve incluir, obrigatoriamente a parte do prolongamento axilar e é também chamada de perfil absoluto. 24
25 PERFIL 25
26 PERFIL Médio lateral obliqua Perfil 26
27 CLEÓPATRA Essa projeção permite avaliar lesões que aparecem parcialmente ou não são identificadas na incidência crânio-caudal. Elas podem estar localizadas na porção mais lateral da mama, geralmente no prolongamento axilar, e necessitam de pequena rotação e lateralizacão da mama durante o posicionamento. 27
28 CLEÓPATRA Nesta incidência o bucky é angulado em cerca de 5 graus, elevando o lado correspondente à mama que será radiografada. A paciente ficará com o corpo inclinado sobre o bucky. Este nome é utilizado porque a posição da paciente assemelha-se a posição de Cleópatra deitada sobre o divã. 28
29 CLEÓPATRA CRÂNIO-CAUDAL NORMAL CLEÓPATRA 29
30 INCIDÊNCIA AXILAR É usada para encontrar os achados na porção mais alta da mama, que não são vistas na incidência médio lateral obliqua. O tubo é angulado 45graus e toda região axilar é colocada sobre o bucky. 30
31 INCIDÊNCIA AXILAR 31
32 MAMOGRAFIA COM IMPLANTE DE SILICONE MANOBRA DE EKLUND
33 MAMOGRAFIA COM IMPLANTE DE SILICONE Para mamas com prótese mamária é realizada as quatro incidências de rotina e também outra incidência que é conhecida como MANOBRA DE EKLUND. 33
34 MAMOGRAFIA COM IMPLANTE DE SILICONE Nas incidências de rotina, deve-se comprimir a mama e a prótese. 34
35 MAMOGRAFIA COM IMPLANTE DE SILICONE 35
36 MANOBRA DE EKLUND Restrições para se fazer a manobra de Eklund: Próteses endurecidas; Próteses aderidas ao parênquima mamário; Próteses com paredes abauladas ou onduladas; Áreas irregulares na parede da prótese. 36
37 MANOBRA DE EKLUND A manobra de eklund tem como objetivo a visualização do somente do tecido mamário sem que apareça na radiografia a prótese. 37
38 MANOBRA DE EKLUND 1 passo - Com uma das mãos deve-se tracionar somente a mama e, com a outra, massagear a prótese para que esta saia do campo da radiografia. 38
39 MANOBRA DE EKLUND 2 passo - Somente a mama deve ser comprimida e a prótese retirada para fora do campo de radiografia. 39
40 MANOBRA DE EKLUND 3 passo - A compressão é concluida e o resultado final será uma radiografia onde somente a mama é visualizada. 40
41 MANOBRA DE EKLUND 41
42 MANOBRA DE EKLUND 42
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