Imobilização de lipase de Candida antarctica fração B em espuma de poliuretano

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Imobilização de lipase de Candida antarctica fração B em espuma de poliuretano"

Transcrição

1 Imobilização de lipase de Candida antarctica fração B em espuma de poliuretano Eliane P. Cipolatti; Gabrieli Nicoletti; Natalia T.G. Carbonera; Raquel Loss, Maria J.A. Silva; Débora de Oliveira; Jorge L. Ninow

2 Introdução Lipases Triacilglicerol éster hidrolases (EC ); Maior atividade sobre substratos insolúveis em água; Largamente distribuídas na natureza; Papel fundamental no metabolismo de lipídios dos seres vivos (como enzimas digestivas, na deposição e mobilização dos tecidos de reserva energética e no metabolismo intracelular, atuando sobre as membranas celulares.

3 Introdução Aplicação industrial Maturação acelerada de queijos Panificação Produção de óleos e gorduras estruturados (uso nutricional e tecnológico) Produção de surfactantes não iônicos Síntese de aromas Produção de compostos opticamente ativos Monoglicerídios e resolução de racematos Ésteres de açúcar Formulação de detergentes Lisolecitina Tratamento de efluentes

4 Introdução Candida antarctica lipase B (CalB) Estrutura globular; 317 resíduos de aminoácidos; Massa molecular de 33 kda; ph ótimo entre 7 e 8; pi = 6,0; Termoestabilidade; Estabilidade em phs ácidos.

5 Tabela 1. Aplicações industriais de lipases de Candida antarctica. Área Industrial Aplicações Referências Indústrias de cosméticos e fármacos Indústria alimentos Indústria de biodiesel síntese de compostos opticamente ativos; síntese de oleato de cetila; síntese de butirato de butil em meios orgânicos. síntese de ésteres de aromas; síntese de lactato de butila; síntese de ésteres de vitaminas; síntese de açúcares (glicidol). óleos vegetais modificados através da reação de transesterificação; melhor viscosidade. Arroyo et al. (2000); Lozano et al. (2002); Adamczak et al. (2005); Zhang et al. (2007); Mellou et al. (2006); Lue et al. (2008); Chromatogr (2008); Shimada et al. (2007); Samukawa et a.l (2000)

6 Tabela 2 Vantagens e desvantagens da imobilização de enzimas. Vantagens Reuso Estabilização Resistência à transferência de Desvantagens Custo do processo de fabricação Aplicação em larga escala Separação do meio reacional massa (nano) Carga eficaz de enzima (Adaptado de Cipolatti et al., 2013)

7 Introdução Imobilização de lipases Fig. 1. Esquema dos métodos gerais de imobilização de lipase de Candida antarctica fração B (CalB). (A) Adsorção da CalB em silica; (B) Ligação covalente da CalB em quiitosana,; (C) CalB encapsulada em gel. (A) (B) (C) (Cipolatti et al., 2013)

8 Introdução Espumas de poliuretano Fig. 2. Esquema representativo das etapas para formação da espuma de PU. (Vilar, 2013)

9 Objetivo Imobilizar a lipase comercial de Candida antarctica fração B (CalB) em espuma de poliuretano.

10 Material e Métodos Fig 3. Esquema da metodologia utilizada. Lipase CalB Poliol Adição de isocianato Polimerização Enzima imobilizada Atividade de esterificação Bradford

11 Resultados e Discussão Tabela 3. Características da enzima livre e imobilizada em PU. AE (U/mg) AE (U/mg prot) % imobilização % recuperação Enzima livre 1,8 3, Enzima imobilizada Reuso 46,0 94, x!!! 75 % AR

12 Resultados e discussão Fig 4. Lipase imobilizada em espuma de poliuretano. 5:3 6:2

13 Resultados e discussão Fig 5. Microscopias da espuma de poliuretano (PU) sem enzima (a) e (b) e com (a) enzima (c) e (d). (b) (c) (d)

14 Fig 6. Avaliação da estabilidade da lipase CalB livre e imobilizada em função do tempo de exposição à altas temperaturas. Resultados e discussão Atividade residual (%) EI EL 40ºC Atividade residual (%) EI EL 60ºC Tempo (dias) Tempo (dias) 110 Atividade residual (%) EI 80ºC EL Tempo (dias)

15 Tabela 4. Conversões reacionais obtidos nas reações catalisadas pela CalB imobilizada em PU na esterificação de geraniol com ácido oleico e propiônico do ácido oleico e etanol. Ésteres Conversão (%) Oleato de etila 83,4 Geranil oleato 31,2 Geranil propionato 18,3

16 Conclusões A proporção poliol:isocianato de 5:3 foi definida como adequada para os posteriores experimentos, por apresentar maior homogeneidade da espuma. A enzima imobilizada em poliuretano apresentou atividade 25 vezes superior à enzima livre (1,8 U/mg livre e 46 U/mg imobilizada) e possibilitou uma recuperação de 100% e ainda seu reuso. imobilização. A estabilidade da enzima também foi aumentada com a A CalB imobilizada em espuma de poliuretano é promissora com relação a aplicação em reações de interesse na indústria de alimentos.

17 Próximas etapas: Aplicação: Glicerólise Produção de ésteres de aroma Biodiesel Melhoramento da imobilização (cross-linking)

18 Agradecimentos

19 Referências bibliográficas Y. CUI, Y.Li, Y. Yang, X. Liu, L. Lei, L. Zhou, F. Pan, J. Biotechnol. 150 (2010) W. D. VILAR. Química e tecnologia dos poliuretanos. Disponível em Acesso em setembro de KOBLITZ, M.G.B. Bioquímica de Alimentos: Teoria e Aplicações Práticas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, R. A. SHELDON, S. van Pelt, Chem. Soc. Rev. 42 (2013) R. DALLA-VECHIA, M.G. NASCIMENTO,. V. SOLDI. Aplicações de lipases imobilizadas em polímeros. Química Nova, v. 27, p , E. P. CIPOLATTI, M. J. A. Silva, M. Klein, V. Feddern, M. M. C. Feltes, J. Vladimir Oliveira, Jorge L. Ninow, D. de Oliveira Current status and trends in enzymatic nanoimmobilization. Journal of Molecular Catalysis B:Enzymatic, Aceito para publicação, 2013.

20 Obrigada!!

Departamento de Engenharia de Alimentos, Erechim, Rio Grande do Sul, Brasil nenaantunes@gmail.com

Departamento de Engenharia de Alimentos, Erechim, Rio Grande do Sul, Brasil nenaantunes@gmail.com ESTUDO DA ESTABILIDADE OPERACIONAL EM RECICLO CONTÍNUO DIRETO DA LIPASE B DE Candida antarctica IMOBILIZADA EM ESPUMA FLEXÍVEL DE PU DE DENSIDADE 30 E18 ANTUNES, A. 1, FICANHA, A. M. M. 1, NYARI, N.L.D.

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE. Profª Sandra Carvalho COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CARNE Profª Sandra Carvalho A carne magra: 75% de água 21 a 22% de proteína 1 a 2% de gordura 1% de minerais menos de 1% de carboidratos A carne magra dos diferentes animais de abate

Leia mais

Curso de Engenharia Bioquímica LOT 2041. O que é a Engenharia Bioquímica? Como Surgiu a Engenharia Bioquímica?

Curso de Engenharia Bioquímica LOT 2041. O que é a Engenharia Bioquímica? Como Surgiu a Engenharia Bioquímica? Curso de Engenharia Bioquímica LOT 2041 O que é a Engenharia Bioquímica? 1 2 Engenharia Bioquímica: ciência que integra os conhecimentos da Biologia com a estratégia e metodologia da Engenharia Química

Leia mais

Enzimas. Reações baratas e seguras; São altamente eficientes, acelerando a velocidade das reações (10 8 a 10 11 + rápida);

Enzimas. Reações baratas e seguras; São altamente eficientes, acelerando a velocidade das reações (10 8 a 10 11 + rápida); Enzimas Enzimas Enzimas - são proteínas de alta massa molecular (MM > 15000 Da) produzidas por células vivas e que têm a capacidade de aumentar a velocidade das reações biológicas por ativação específica

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SERES VIVOS PROF. PANTHERA COMPOSIÇÃO QUÍMICA COMPLEXA Está representada por: Substâncias inorgânicas: água e sais minerais. Substâncias orgânicas (possuem o carbono como elemento

Leia mais

Enzimas. Profª Eleonora Slide de aula

Enzimas. Profª Eleonora Slide de aula Enzimas Profª Eleonora Slide de aula Enzimas São proteínas capazes de promover catálise de reações biológicas. Possuem alta especificidade e grande poder catalítico. Especificidade: o substrato sofre ação

Leia mais

Importante reserva energética; são as gorduras.

Importante reserva energética; são as gorduras. Importante reserva energética; são as gorduras. 1g de lipídio libera 9kcal contra 4kcal por 1g de carboidrato. Podem ser armazenados de forma mais concentrada que os carboidratos. O excesso do consumo

Leia mais

Comunicação Poster Alimentos do século XX1: matérias-primas, processos e produtos

Comunicação Poster Alimentos do século XX1: matérias-primas, processos e produtos P3.40 Hidrólise de concentrado proteico de soro de queijo com tripsina imobilizada em resíduos da indústria cervejeira ROCHA Cristina 1,2*, TEIXEIRA José A. 1, TORRES Duarte 3, GONÇALVES M. Pilar 3, MOTA

Leia mais

O USO DA ESCUMA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA LIMPA: POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL E BIOGLICEROL

O USO DA ESCUMA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA LIMPA: POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL E BIOGLICEROL O USO DA ESCUMA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA LIMPA: POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL E BIOGLICEROL Jessica Dayane Rodrigues Diniz 1 ; Antonio Carlos Caetano de Souza² UFGD FAEN, C. Postal 533, 79804-970 Dourados-MS,

Leia mais

Purcom. Inteligência que surpreende

Purcom. Inteligência que surpreende Purcom Inteligência que surpreende Agenda Inteligência que Surpreende Inteligência Compartilhada Mercado do Poliuretano Purcom Química Purcom em Números CASTPUR ELASPUR Dúvidas Agenda Inteligência que

Leia mais

VALOR NUTRITIVO DA CARNE

VALOR NUTRITIVO DA CARNE VALOR NUTRITIVO DA CARNE Os alimentos são consumidos não só por saciarem a fome e proporcionarem momentos agradáveis à mesa de refeição mas, sobretudo, por fornecerem os nutrientes necessários à manutenção

Leia mais

O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA?

O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA? O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS? O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA? SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS: CARBONO, HIDROGÊNIO, OXIGÊNIO E NITROGÊNIO FORMAM CADEIAS LONGAS E COMPLEXAS

Leia mais

DANILO MINSONI. P o l i o l P o l i é s t e r

DANILO MINSONI. P o l i o l P o l i é s t e r DANILO MINSONI P o l i o l P o l i é s t e r chimica organicaindustrialendustriale milanese c o i m B r a s i l N E G Ó C I O S Sistemas PU Solados U r e x t e r N o v a c o t e Sistemas Adesivos PU P

Leia mais

Obtenção de benzeno a partir do gás natural utilizando catalisadores Fe-Mo/ZSM-5

Obtenção de benzeno a partir do gás natural utilizando catalisadores Fe-Mo/ZSM-5 Obtenção de benzeno a partir do gás natural utilizando catalisadores Fe-Mo/ZSM-5 L. P. MALLMANN 1 e O. W. P. LOPEZ 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia Química E-mail

Leia mais

Purcom Castpur e Elaspur. Soluções em elastômeros

Purcom Castpur e Elaspur. Soluções em elastômeros Purcom Castpur e Elaspur Soluções em elastômeros Agenda Inteligência que Surpreende Inteligência Compartilhada Mercado do Poliuretano Purcom Química Purcom em Números CASTPUR ELASPUR Dúvidas Agenda Inteligência

Leia mais

INTRODUÇÃO A BIOLOGIA O ESTUDO DA VIDA. Prof. Fernando Stuchi

INTRODUÇÃO A BIOLOGIA O ESTUDO DA VIDA. Prof. Fernando Stuchi INTRODUÇÃO A BIOLOGIA O ESTUDO DA VIDA O QUE É BIOLOGIA Bio = Vida / Logos = estudo A biologia divide-se em diversas áreas para a fundamentação do estudo da vida. Zoologia Embriologia Ecologia Bioquímica

Leia mais

INTRODUÇÃO DA QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO

INTRODUÇÃO DA QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO VI Encontro da Divisão de Ensino e Divulgação da INTRODUÇÃO DA QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO TÂNIA C. M. PIRES 1,2, J. R. M. PINTO 1,2, M. G. T. C. RIBEIRO 1,2,

Leia mais

RESOLUÇÃO DA PROVA DE QUÍMICA DA UFRGS 2011

RESOLUÇÃO DA PROVA DE QUÍMICA DA UFRGS 2011 RESOLUÇÃO DA PROVA DE QUÍMICA DA UFRGS 2011 Questão 26 Como a questão pede a separação do sólido solúvel do líquido, o único processo recomendado é a destilação simples. Lembrando que filtração e decantação

Leia mais

Influência de ésteres de cadeia curta sobre o desempenho de um motor ciclo diesel operado com (bio)combustíveis

Influência de ésteres de cadeia curta sobre o desempenho de um motor ciclo diesel operado com (bio)combustíveis Influência de ésteres de cadeia curta sobre o desempenho de um motor ciclo diesel operado com (bio)combustíveis Ricardo Polisaitis Oliveira, Daniela Lotaif, Enzo Danilo Silva e Silva, Natália Regina Marques

Leia mais

Metabolismo de Lipídeos. Profa. Alana Cecília

Metabolismo de Lipídeos. Profa. Alana Cecília Metabolismo de Lipídeos Profa. Alana Cecília Lipídeos Catabolismo A oxidação dos ácidos graxos é a principal fonte de energia no catabolismo de lipídeos; os lipídeos esteróis (esteróides que possuem um

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1E

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1E CADERNO DE EXERCÍCIOS 1E Ensino Médio Ciências da Natureza II Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1. Misturas e processos de separação H4, H5 2. Misturas e processos de separação H4, H5 e H6

Leia mais

Professor Carlos - Proteinas

Professor Carlos - Proteinas 14085. (Fuvest 2001) Os três compostos abaixo têm uso farmacológico Considere as afirmações: I Nas moléculas dos três compostos, há ligações peptídicas. II A porcentagem em massa de oxigênio na dropropizina

Leia mais

Processo de Avaliação Seriada

Processo de Avaliação Seriada QUÍMICA Considera-se importante que o ensino da Química não promova a necessidade de uma excessiva memorização, mas possibilite ao estudante adquirir a capacidade de observar e descrever fenômenos, de

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO. Boca Glândulas salivares Esófago Fígado Vesícula biliar. Faringe. Estômago Pâncreas Intestino grosso. Intestino delgado.

SISTEMA DIGESTÓRIO. Boca Glândulas salivares Esófago Fígado Vesícula biliar. Faringe. Estômago Pâncreas Intestino grosso. Intestino delgado. SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestivo tem a função de realizar a digestão, ou seja, fraccionar os alimentos e transformar as macromoléculas em micromoléculas. SISTEMA DIGESTÓRIO Boca

Leia mais

ENZIMAS. Enzimas são proteínas especializadas que funcionam na aceleração de reações químicas. Função: catalisadores biológicos.

ENZIMAS. Enzimas são proteínas especializadas que funcionam na aceleração de reações químicas. Função: catalisadores biológicos. ENZIMAS Enzimas são proteínas especializadas que funcionam na aceleração de reações químicas. Função: catalisadores biológicos. exceção: grupo de RNA catalítico (ribozimas) Importância da catálise: Sem

Leia mais

Síntese do acetato de n-butilo ou etanoato de n-butilo

Síntese do acetato de n-butilo ou etanoato de n-butilo Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO PL 3.4 Identificação e síntese de substâncias com aromas e sabores especiais Síntese do acetato de

Leia mais

14 Aproveitamos tudo o que comemos?

14 Aproveitamos tudo o que comemos? A U A UL LA Aproveitamos tudo o que comemos? Nas Aulas 1 e 5 vimos a importância de carboidratos, proteínas e gorduras para o bom funcionamento do corpo e o quanto é fundamental uma alimentação saudável,

Leia mais

INFORMAÇÃO EXAME DA PROVA DE INGRESSO PARA AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE PARA FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS 2015/2016

INFORMAÇÃO EXAME DA PROVA DE INGRESSO PARA AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE PARA FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS 2015/2016 INFORMAÇÃO EXAME DA PROVA DE INGRESSO PARA AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE PARA FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS 2015/2016 Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) Componente Específica de

Leia mais

QUÍMICA Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 1ª período

QUÍMICA Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 1ª período QUÍMICA Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Conclusão 74471 Química Estrutural 34 Química Química Inorgânica para Ciências Farmacêuticas OU 68 68977 Ciências Farmacêuticas 2008

Leia mais

Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO)

Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO) Capacidade de organizar os produtos da digestão usando a energia extraída dos mesmos produtos da digestão (REGULAÇÃO) As proteínas são digeridas até aminoácidos, as gorduras (triglicérides) até glicerol

Leia mais

SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL DE ÓLEO DE PALMA UTILIZANDO OS SOFTWARES ASPEN HYSYS E DWSIM.

SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL DE ÓLEO DE PALMA UTILIZANDO OS SOFTWARES ASPEN HYSYS E DWSIM. SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE BIODIESEL DE ÓLEO DE PALMA UTILIZANDO OS SOFTWARES ASPEN HYSYS E DWSIM. Elinéia Castro COSTA PRODERNA/ITEC/UFPA elineia_castro@yahoo.com.br Nélio Teixeira MACHADO TERM@/FEQ/ITEC/UFPA

Leia mais

PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DO ÓLEO DE FRITURA: UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL.

PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DO ÓLEO DE FRITURA: UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL. PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DO ÓLEO DE FRITURA: UMA ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL. M. A. C. BUMBA 1, R. K.OI 2 e H. YAMAMURA 3 1 Universidade Católica de Santos, Departamento de Engenharia de Produção 2 Universidade

Leia mais

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra abelho@esac.pt www.esac.

Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente. Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra abelho@esac.pt www.esac. Microbiologia ambiental Engenharia do Ambiente Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra abelho@esac.pt www.esac.pt/abelho Módulo 2. Microbiologia ambiental aplicada 3.2 OS MICRORGANISMOS

Leia mais

COLÉGIO MÓDULO DISCIPLINA BIOLOGIA UFBA I UNIDADE PROFESSOR SÉRGIO MAGALHÃES

COLÉGIO MÓDULO DISCIPLINA BIOLOGIA UFBA I UNIDADE PROFESSOR SÉRGIO MAGALHÃES COLÉGIO MÓDULO DISCIPLINA BIOLOGIA UFBA I UNIDADE PROFESSOR SÉRGIO MAGALHÃES 01 V(01) Isótopos radioativos são importantes para elucidação de compostos químicos que são imprescindíveis aos seres vivos.

Leia mais

Vegetais em. Restaurante. Management of the Use of Vegetable Oils. in Order to Restaurant Cleaner Production

Vegetais em. Restaurante. Management of the Use of Vegetable Oils. in Order to Restaurant Cleaner Production Gestão do Uso de Óleos Vegetais em Restaurante Visando a Produção Mais Limpa Management of the Use of Vegetable Oils in Order to Restaurant Cleaner Production Rosana de C. de S. Schneider, Eder dos Santos,

Leia mais

www.professormazzei.com ISOMERIA Folha 01 João Roberto Fortes Mazzei

www.professormazzei.com ISOMERIA Folha 01 João Roberto Fortes Mazzei 01. Dentre as alternativas a seguir, é incorreto afirmar que: a) etanol e etóxi-etano apresentam, respectivamente, isomeria funcional e de compensação. b) 2-buteno e propino apresentam, respectivamente,

Leia mais

Lipídios. Dra. Aline Marcellini

Lipídios. Dra. Aline Marcellini Lipídios Dra. Aline Marcellini LIPÍDEOS Nutrição = 9 Kcal/g Grande diversidade de moléculas. Palatabilidade e retenção de voláteis. Definição: compostos insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos.

Leia mais

RELAÇÃO DESCRITIVA DO ACERVO INDICADO NO PPC Campus Formosa

RELAÇÃO DESCRITIVA DO ACERVO INDICADO NO PPC Campus Formosa RELAÇÃO DESCRITIVA DO ACERVO INDICADO NO PPC Campus Formosa Licenciatura em Ciências Biológicas Bibliografia Complementar AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: GUANABARA KOOGAN,

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025 ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-016 Folha: 1 Total de Folhas: 5 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO BRASÁGUA TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES DO BRASIL LTDA

Leia mais

CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL. Aula 1.2 Conteúdo: Sistema Digestório

CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA INTERATIVIDADE FINAL. Aula 1.2 Conteúdo: Sistema Digestório Aula 1.2 Conteúdo: Sistema Digestório 2 Habilidades: Conhecer o sistema digestório humano, compreendendo o papel de cada um de seus órgãos e glândulas anexas no processo de digestão. 3 4 Comendo insetos

Leia mais

Relación entre la grasa de la leche y las enfermedades cardiovasculares:

Relación entre la grasa de la leche y las enfermedades cardiovasculares: Relación entre la grasa de la leche y las enfermedades cardiovasculares: reconstruyendo la historia bajo la luz de la ciencia Jornada técnica Embrapa-INTA-INTI Marco Antônio Sundfeld da Gama Investigador

Leia mais

PREVENÇÃO DE REAÇÕES OXIDATIVAS: ANTIOXIDANTES NOS VEGETAIS DE CONSUMO HUMANO.

PREVENÇÃO DE REAÇÕES OXIDATIVAS: ANTIOXIDANTES NOS VEGETAIS DE CONSUMO HUMANO. PREVENÇÃO DE REAÇÕES OXIDATIVAS: ANTIOXIDANTES NOS VEGETAIS DE CONSUMO HUMANO. Mancini-Filho, J.*.& Mancini. D.A.P.** *Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental Faculdade de Ciências Farmacêuticas

Leia mais

ENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade.

ENZIMAS. Células podem sintetizar enzimas conforme a sua necessidade. ENZIMAS As enzimas são proteínas, catalisadores (aumenta a velocidade de uma determinada reação química) biológicos (proteínas) de alta especificidade. Praticamente todas as reações que caracterizam o

Leia mais

Função orgânica nossa de cada dia. Profa. Kátia Aquino

Função orgânica nossa de cada dia. Profa. Kátia Aquino Função orgânica nossa de cada dia Profa. Kátia Aquino Vamos analisar! Funções Carboidratros (ou Glicídios) Energética: eles são os maiores fornecedores de energia para os seres vivos, principalmente a

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS GERADOS EM LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA: PROCEDIMENTOS GERAIS. Patricia Busko Di Vitta. pabusko@iq.usp.

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS GERADOS EM LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA: PROCEDIMENTOS GERAIS. Patricia Busko Di Vitta. pabusko@iq.usp. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS GERADOS EM LABORATÓRIOS DE ENSINO E PESQUISA: PROCEDIMENTOS GERAIS Patricia Busko Di Vitta pabusko@iq.usp.br Setor Técnico de Tratamento de Resíduos Instituto de Química

Leia mais

CINZA. É o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, que é transformada em CO 2, H 2 O e NO 2.

CINZA. É o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, que é transformada em CO 2, H 2 O e NO 2. CINZA É o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, que é transformada em CO 2, H 2 O e NO 2. A cinza é constituída principalmente de: Grandes quantidades: K, Na, Ca e Mg; Pequenas

Leia mais

Aspectos de Segurança e Meio Ambiente Toxicologia e Biodegradabilidade. Silvana Kitadai Nakayama Merck

Aspectos de Segurança e Meio Ambiente Toxicologia e Biodegradabilidade. Silvana Kitadai Nakayama Merck Aspectos de Segurança e Meio Ambiente Toxicologia e Biodegradabilidade Silvana Kitadai Nakayama Merck Repelentes de Insetos IR3535 DEET Óleo de Citronela Óleo de Neem Óleo de Andiroba e outros óleos naturais

Leia mais

BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR 1º S_2010_2011_1º Teste 25/10/2010

BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR 1º S_2010_2011_1º Teste 25/10/2010 BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR 1º S_2010_2011_1º Teste 25/10/2010 (Duração: 1,5 h) Nome do Aluno: Nº: Curso: Cada uma das questões de escolha múltipla (1 à 40) tem a cotação de 0,5 valores. Será descontado

Leia mais

Conceitos: Microrganismos, Biodeterioração/Conservação/Produção, fermentação, glicólise, piruvato, fermentação alcoólica, fermentação láctica.

Conceitos: Microrganismos, Biodeterioração/Conservação/Produção, fermentação, glicólise, piruvato, fermentação alcoólica, fermentação láctica. Plano da aula Aula 1 Unidade 4: Produção Alimentar e Sustentabilidade Sumário: Fermentação; microrganismos envolvidos e vias metabólicas. Tema: Microbiologia e Indústria alimentar; Fermentação e actividade

Leia mais

-Estrutura, composição, características. -Aplicações e processamento. -Tecnologias associadas às aplicações industriais.

-Estrutura, composição, características. -Aplicações e processamento. -Tecnologias associadas às aplicações industriais. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Bacharelado em Ciência e Tecnologia Teófilo Otoni - MG Prof a. Dr a. Flaviana Tavares Vieira Tópicos : -Estrutura, composição, características.

Leia mais

MONITORAMENTO DA EXPANSÃO DE POLIURETANAS POR TÉCNICAS DE ANÁLISE DE IMAGEM

MONITORAMENTO DA EXPANSÃO DE POLIURETANAS POR TÉCNICAS DE ANÁLISE DE IMAGEM MONITORAMENTO DA EXPANSÃO DE POLIURETANAS POR TÉCNICAS DE ANÁLISE DE IMAGEM E. T. S. ALVES 1, G. B. RODRIGUEZ 2, M. K. LENZI 2, P. H. H. ARAÚJO 1, M. C. B. COSTA 3, R. A. IHABUINSKI 2, L. F. L. LUZ Jr.

Leia mais

AULÃO BIOS SOLIDÁRIO. Profª. Mary Ann Saraiva

AULÃO BIOS SOLIDÁRIO. Profª. Mary Ann Saraiva AULÃO BIOS SOLIDÁRIO Profª. Mary Ann Saraiva ENERGIA NOS SERES VIVOS TIPOS DE CARBOIDRATOS MONOSSACARÍDEOS CnH2nOn Pentoses: ribose (RNA) desoxirribose (DNA) Hexoses: glicose frutose galactose DISSACARÍDEOS

Leia mais

COLOFÔNIA (breu) Número CAS* 8050-09-7

COLOFÔNIA (breu) Número CAS* 8050-09-7 MATERIAL SAFETY DATA SHEET (MSDS) Pagina 1 de 5 COLOFÔNIA (breu) 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome Comercial: Colofônia (breu) Outros Nomes: Colofônia de Goma-resina; Breu. Nome Químico: Ácidos

Leia mais

Vitaminas, métodos analíticos

Vitaminas, métodos analíticos Vitaminas, métodos analíticos Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina Bromatologia Nutrição Diurno Grupo 8 Camilla Catto Gabriel Xibuta João Luis Dias Mariana Guatimosim

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO TELHAS DE POLICARBONATO

MANUAL DE INSTALAÇÃO TELHAS DE POLICARBONATO MANUAL DE INSTALAÇÃO TELHAS DE POLICARBONATO TELHAS DE POLICARBONATO As Telhas de Policarbonato proporcionam ótima transmissão de luz (praticamente idêntica ao vidro) favorecendo maior aproveitamento da

Leia mais

UNESP- 2013- Vestibular de Inverno

UNESP- 2013- Vestibular de Inverno UNESP- 2013- Vestibular de Inverno 1-Compostos de crômio têm aplicação em muitos processos industriais, como, por exemplo, o tratamento de couro em curtumes e a fabricação de tintas e pigmentos. Os resíduos

Leia mais

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Tintas Soluções para a Indústria de Cimento

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Tintas Soluções para a Indústria de Cimento Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Tintas A WEG Tintas fornece tecnologia em tintas para diversos tipos de ambientes agressivos. São produtos com maior retenção de cor e brilho,

Leia mais

LÍQUIDO F. coesão = F. repulsão

LÍQUIDO F. coesão = F. repulsão Tensoativos Tensoativos 1 Forças Tensões - Força de coesão: força que tende a reunir as moléculas. - Força de repulsão: força que tende a separar as moléculas. SÓLIDO F. coesão > F. repulsão LÍQUIDO F.

Leia mais

FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA

FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA FSFAT DISSÓDIC DE DEXAMETASNA Dexamethasoni natrii phosphas H H H P Na Na F H C 22 H 28 FNa 2 8 P 516,41 02821 Fosfato dissódico de 9-fluoro-11β,17 diidroxi-16α-metil-3, 20- dioxopregna- 1,4 dieno-21-il

Leia mais

TECNOLOGIA DE Sabões e detergentes. Conteúdos a serem abordados: --Tensão superficial -- Polaridade -- Forças intermoleculares

TECNOLOGIA DE Sabões e detergentes. Conteúdos a serem abordados: --Tensão superficial -- Polaridade -- Forças intermoleculares TECNOLOGIA DE Sabões e detergentes Conteúdos a serem abordados: --Tensão superficial -- Polaridade -- Forças intermoleculares Tensão superficial Força existente na superfície de líquidos em repouso. Fortes

Leia mais

BIOETANOL, BIODIESEL E BIOCOMBUSTÍVEIS: PERSPECTIVAS PARA O FUTURO*

BIOETANOL, BIODIESEL E BIOCOMBUSTÍVEIS: PERSPECTIVAS PARA O FUTURO* BIOETANOL, BIODIESEL E BIOCOMBUSTÍVEIS: PERSPECTIVAS PARA O FUTURO* Luiz Fernando de Lima Luz Jr.** Moacir Kaminski** Ricardo Henrique Kozak*** Papa Matar Ndiaye** 1 INTRODUÇÃO O Brasil produz etanol a

Leia mais

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 8 Compostagem. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Março de 2015.

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 8 Compostagem. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Março de 2015. Campus Experimental de Sorocaba Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos Graduação em Engenharia Ambiental 8 Compostagem Professor: Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Março de 2015.

Leia mais

Definição de Resíduo Industrial: Aplicação de Cianobactérias/Microalgas no Tratamento de Resíduos Industriais. Biotecnologia/ Biotecnologia Ambiental

Definição de Resíduo Industrial: Aplicação de Cianobactérias/Microalgas no Tratamento de Resíduos Industriais. Biotecnologia/ Biotecnologia Ambiental Pontifícia Universidade Católica de Campinas PUCCAMP INTRODUÇÃO Definição de Resíduo Industrial: Aplicação de Cianobactérias/Microalgas no Tratamento de Resíduos Industriais Eduardo Jacob Lopes O resíduo

Leia mais

Número CC004/2015. Fornecedor. Pregão. Item Descrição do Material UF Quantidade Preço Unitário Preço Total Marca / Modelo Prazo Entrega

Número CC004/2015. Fornecedor. Pregão. Item Descrição do Material UF Quantidade Preço Unitário Preço Total Marca / Modelo Prazo Entrega Folha 1 1 AGUA destilada, para solucao injetavel. Embalagem: ampola com 20 ml conteendo a impressao " venda proibida pelo comercio." registro dos produtos na Anvisa e Certificado de Boas Praticas, Fabricacao

Leia mais

Valor nutricional da carne

Valor nutricional da carne Composição do tecido muscular Valor nutricional da carne Espécie Água % Proteína % Lipídios % Cinzas % Bovinos 70-73 20-22 4-8 1 Suínos 68-70 19-20 9-11 1,4 Ana Maria Bridi Departamento de Zootecnia Universidade

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos Departamento de Tecnologia de Alimentos Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal Cereais & Farinhas Prof. Alex Augusto

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ BIOLOGIA PRISE/PROSEL- 1ª ETAPA. Tema: Identidade dos Seres Vivos COMPETÊNCIA HABILIDADE CONTEÚDO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ BIOLOGIA PRISE/PROSEL- 1ª ETAPA. Tema: Identidade dos Seres Vivos COMPETÊNCIA HABILIDADE CONTEÚDO BIOLOGIA PRISE/PROSEL- 1ª ETAPA Tema: Identidade dos Seres Vivos Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia. Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO CHAPAS DE POLICARBONATO ALVEOLARES

MANUAL DE INSTALAÇÃO CHAPAS DE POLICARBONATO ALVEOLARES MANUAL DE INSTALAÇÃO CHAPAS DE POLICARBONATO ALVEOLARES CHAPAS DE POLICARBONATO ALVEOLARES As chapas de policarbonato alveolares, possuem em um dos lados, tratamento contra o ataque dos raios ultravioletas,

Leia mais

DURAÇÃO DA PROVA: 03 HORAS

DURAÇÃO DA PROVA: 03 HORAS PRCESS SEETIV 00/1 - CPS INSTRUÇÕES: PRVA DISCURSIVA DE QUÍMICA CURS DE GRADUAÇÃ EM MEDICINA 1. Só abra a prova quando autorizado.. Veja se este caderno contém 5 (cinco) questões discursivas. Caso contrário,

Leia mais

SELEÇÃO DE SUPORTES E PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÃO DE LIPASES PARA A SÍNTESE ENZIMÁTICA DE BIODIESEL

SELEÇÃO DE SUPORTES E PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÃO DE LIPASES PARA A SÍNTESE ENZIMÁTICA DE BIODIESEL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA ENZIMÁTICA SELEÇÃO DE SUPORTES E PROTOCOLOS DE IMOBILIZAÇÃO

Leia mais

As bactérias são organismos unicelulares procarióticos e não apresentam núcleo ou organelas membranosas;

As bactérias são organismos unicelulares procarióticos e não apresentam núcleo ou organelas membranosas; REINO MONERA CAP. 6: ORGANIZAÇÃO INTERNA DA CÉLULA BATERIANA As bactérias são organismos unicelulares procarióticos e não apresentam núcleo ou organelas membranosas; As bactérias podem apresentar: + Nutrição:

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO FÉRRICO,EM DIFERENTES TEMPERATURAS. Abner Figueiredo Neto Fernanda Posch Rios Paulo Sérgio Scalize

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO FÉRRICO,EM DIFERENTES TEMPERATURAS. Abner Figueiredo Neto Fernanda Posch Rios Paulo Sérgio Scalize AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO FÉRRICO,EM DIFERENTES TEMPERATURAS Abner Figueiredo Neto Fernanda Posch Rios Paulo Sérgio Scalize Introdução Água bruta; Remoção de impurezas: Coagulação Floculação

Leia mais

DESCOBRINDO O MUNDO MICROBIANO

DESCOBRINDO O MUNDO MICROBIANO Microbiologia Ambiental Aplicada Estudo das bactérias e dos fungos Prof. Dra. Marta Cristina Souza DESCOBRINDO O MUNDO MICROBIANO Em todas as questões humanas há um único fator dominante; o tempo. Para

Leia mais

Projeto 1 ESTUDOS FUNCIONAIS DE HEMICELULASES MICROBIANAS COM POTENCIAL APLICAÇÃO BIOTECNOLÓGICA EM BIORREFINARIAS DE BIOMASSAS HEMICELULÓSICAS

Projeto 1 ESTUDOS FUNCIONAIS DE HEMICELULASES MICROBIANAS COM POTENCIAL APLICAÇÃO BIOTECNOLÓGICA EM BIORREFINARIAS DE BIOMASSAS HEMICELULÓSICAS Projeto 1 ESTUDOS FUNCIONAIS DE HEMICELULASES MICROBIANAS COM POTENCIAL APLICAÇÃO BIOTECNOLÓGICA EM BIORREFINARIAS DE BIOMASSAS HEMICELULÓSICAS RESUMO DO PROJETO PROPOSTO A cana-de-açúcar é atualmente

Leia mais

AULA 5: Microrganismos Fermentadores

AULA 5: Microrganismos Fermentadores Centro Universitário da Zona Oeste Curso: Tecnologia em Produção de Fármacos e Farmácia Período: 7 período Disciplina: Microbiologia de Alimentos Professora: Sabrina Dias AULA 5: Microrganismos Fermentadores

Leia mais

- CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA (CCF)

- CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA (CCF) - CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA (CCF) Técnica de identificação e separação de compostos orgânicos Aplicações: - Identificação de componentes de uma mistura - Acompanhamento da evolução de uma reação - Análise

Leia mais

O que tem no meu Lanche Escolar?

O que tem no meu Lanche Escolar? O que tem no meu Lanche Escolar? Bolo de CENOURA Caseiro -> farinha de trigo, cenoura, ovos, óleo, açúcar e fermento químico. Ingredientes FARINHA DE TRIGO ENRIQUECIDA COM FERRO E ÁCIDO FÓLICO, RECHEIO

Leia mais

VITAMINAS. COMPOSTOS ORGÂNICOS, NECESSÁRIOS EM QUANTIDADES PEQUENAS -mg, µg/ DIA;

VITAMINAS. COMPOSTOS ORGÂNICOS, NECESSÁRIOS EM QUANTIDADES PEQUENAS -mg, µg/ DIA; VITAMINAS COMPOSTOS ORGÂNICOS, NECESSÁRIOS EM QUANTIDADES PEQUENAS -mg, µg/ DIA; ESSENCIAIS PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE, CRESCIMENTO NORMAL E REPRODUÇÃO. DEFICIÊNCIA VITAMÍNICA em 1987: NPT = MORTE VITAMINAS

Leia mais

A) Escreva a equação que representa a semi-reação de redução e seu respectivo potencial padrão.

A) Escreva a equação que representa a semi-reação de redução e seu respectivo potencial padrão. QUÍMICA QUESTÃ 01 Aparelhos eletrônicos sem fio, tais como máquinas fotográficas digitais e telefones celulares, utilizam, como fonte de energia, baterias recarregáveis. Um tipo comum de bateria recarregável

Leia mais

DOW CORNING(R) 995 SILICONE STRUCTURAL SEALANT, BLACK

DOW CORNING(R) 995 SILICONE STRUCTURAL SEALANT, BLACK Página: 1 de 9 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Dow Corning Do Brasil Ltda Rod. Jornalista Francisco Aguirra Proença, s/nº - Km 8,5 Bairro: Chácaras Assay CEP 13186-903 Hortolândia/SP Brasil Telefone

Leia mais

Exemplo 1: As Indústrias Químicas SA tem como um de seus produtos principais o 3- vinil- 1,5- hexadieno que é processado em um tanque com agitação

Exemplo 1: As Indústrias Químicas SA tem como um de seus produtos principais o 3- vinil- 1,5- hexadieno que é processado em um tanque com agitação Exemplo 1: As Indústrias Químicas SA tem como um de seus produtos principais o 3- vinil- 1,5- hexadieno que é processado em um tanque com agitação que funciona com cargas intermitentes. Você é convidado

Leia mais

é a quebra física dos alimentos através da mastigação e dos movimentos peristálticos.

é a quebra física dos alimentos através da mastigação e dos movimentos peristálticos. SISTEMA DIGESTIVO Digestão Digestão mecânica: é a quebra física dos alimentos através da mastigação e dos movimentos peristálticos. Digestão química é a transformação das moléculas mais complexas em moléculas

Leia mais

Síntese Artificial de Peptídeos

Síntese Artificial de Peptídeos Síntese Artificial de Peptídeos Rebeca Bayeh Seminário apresentado para a disciplina Princípios Físicos Aplicados à Fisiologia (PGF530) Prof. Dr. Adriano Mesquita Alencar Segundo semestre de 2013 Motivação

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE EXTRATO BRUTO DE MAMONA (RICINUS COMMUNIS L.) CONTENDO ATIVIDADE LIPOLÍTÍCA.

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE EXTRATO BRUTO DE MAMONA (RICINUS COMMUNIS L.) CONTENDO ATIVIDADE LIPOLÍTÍCA. OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE EXTRATO BRUTO DE MAMONA (RICINUS COMMUNIS L.) CONTENDO ATIVIDADE LIPOLÍTÍCA. F. A. Silva¹, W. Kopp¹, A. A. Mendes², R. L. C. Giordano¹ ¹ Universidade Federal de São Carlos, Programa

Leia mais

Bioenergética. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

Bioenergética. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Bioenergética Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Natal/RN Fevereiro de 2011 Substratos para o exercício O corpo utiliza nutrientes carboidratos, gorduras e proteínas consumidos diariamente para

Leia mais

Aula 9 Sistema digestório

Aula 9 Sistema digestório Aula 9 Sistema digestório Os alimentos fornecem nutrientes para construção de estruturas celulares e, ainda, liberação de energia para as atividades celulares. A função da digestão é converter os alimentos

Leia mais

Descrever o procedimento para realização do monitoramento da ETE no Porto de Itajaí.

Descrever o procedimento para realização do monitoramento da ETE no Porto de Itajaí. 1 Objetivo Descrever o procedimento para realização do monitoramento da ETE no Porto de Itajaí. 2 Abrangência Este procedimento se aplica a todas as áreas e colaboradores enquadrados no perímetro de abrangência

Leia mais

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Tintas Soluções para Celulose & Papel

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Tintas Soluções para Celulose & Papel Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Tintas Soluções para Celulose & Papel Soluções para Celulose e Papel A WEG Tintas fornece tecnologia em tintas para diversos tipos de ambientes

Leia mais

Separação e Cromatografia de Proteínas

Separação e Cromatografia de Proteínas QBQ0316N: Bioquímica Experimental Farmácia São Paulo, 11 de setembro 2013 Separação e Cromatografia de Proteínas Universidade de São Paulo QBQ0316N: Bioquímica Experimental Farmácia São Paulo, 11 de setembro

Leia mais

95% de água, 3% de substâncias orgânicas e 2% de sais minerais. uma secreção serosa outra secreção mucosa

95% de água, 3% de substâncias orgânicas e 2% de sais minerais. uma secreção serosa outra secreção mucosa SISTEMA DIGESTÓRIO SALIVA A saliva é um líquido claro, viscoso, alcalino (ph entre 6 e 7), que contém em sua composição: 95% de água, 3% de substâncias orgânicas e 2% de sais minerais. Além disso, também

Leia mais

UAB/UFABC Química Divertida. Propriedades do sabão. OBJETIVO: Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples.

UAB/UFABC Química Divertida. Propriedades do sabão. OBJETIVO: Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples. 1 UAB/UFABC Química Divertida Propriedades do sabão OBJETIVO: Este experimento tem como objetivo a preparação de um sabão simples. TAREFAS A SEREM ENTREGUES!!!! Preste bem a atenção!!!!! Você deverá responder

Leia mais

plantas GAFANHOTOS outros gafanhotos

plantas GAFANHOTOS outros gafanhotos plantas luz vento parasitas GAFANHOTOS umidade predadores outros gafanhotos Luz CO O O Moluscos CO Fitoplâncton Zooplâncton Bactérias e fungos Insetos Peixes Porco Milho Galinha Solitária Homem Piolho

Leia mais

FORMAS COSMÉTICAS FORMAS COSMÉTICAS SOLUÇÕES SOLUÇÕES SOLUÇÕES CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA COSMÉTICA

FORMAS COSMÉTICAS FORMAS COSMÉTICAS SOLUÇÕES SOLUÇÕES SOLUÇÕES CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA COSMÉTICA FORMAS COSMÉTICAS FORMAS COSMÉTICAS Os produtos cosméticos contêm grande diversidade de matérias-primas, que podem ser naturais, semisintéticas ou sintéticas. Esses materiais apresentam-se em consistências

Leia mais

Reciclagem polímeros

Reciclagem polímeros Reciclagem polímeros Reciclagem Química A reciclagem química reprocessa plásticos transformando-os em petroquímicos básicos: monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que servem como matéria-prima, em refinarias

Leia mais

1. GES 11: Produção de sais de níquel do metal níquel

1. GES 11: Produção de sais de níquel do metal níquel 1. GES 11: Ciclo de vida Título resumido livre Uso final DU (usuário à jusante) do metal níquel Produção de sais de níquel a serem usados na produção de catalisadores Título sistemático baseado no descritor

Leia mais

FISPQ LIMPA PORCELANATO. FICHA DE SEGURANÇA de produtos químicos

FISPQ LIMPA PORCELANATO. FICHA DE SEGURANÇA de produtos químicos LIMPA PORCELANATO CARACTERÍSTICA DO PRODUTO: É um limpador alcalino especialmente formulado para limpeza leve e pesada em pisos tratados com acabamentos acrílicos, pisos não tratados como porcelanato.

Leia mais

b) Calcule o número de oxidação do fósforo e as cargas formais dos átomos de fósforo, oxigênio e hidrogênio na estrutura.

b) Calcule o número de oxidação do fósforo e as cargas formais dos átomos de fósforo, oxigênio e hidrogênio na estrutura. QUÍMICA 01. ácido sulfúrico, assim como o íon hidrogenossulfato, reage com bases fortes, como hidróxido de sódio, liberando calor para as vizinhanças. Dados: M (g.mol-1) H = 1,008; = 15,999; S = 32,06;

Leia mais

I. INTRODUÇÃO III. MATERIAL E MÉTODOS. A. Amostras Utilizadas no Processo de Conversão a Baixa Temperatura

I. INTRODUÇÃO III. MATERIAL E MÉTODOS. A. Amostras Utilizadas no Processo de Conversão a Baixa Temperatura Geração de Energia Elétrica a partir de Combustível Inovador Proveniente da Conversão a Baixa Temperatura de Biomassas e Resíduos e Análise de Desempenho em Motores R.G. Pereira 1 ; G. A. Romeiro 2 ; R.

Leia mais

Técnicas de isolamento de organelos

Técnicas de isolamento de organelos Técnicas de isolamento de organelos Estudo de processos metabólicos Fraccionamento celular e isolamento de organelos ou partículas 1 Estrutura duma célula animal Estrutura duma célula vegetal 2 Organelos

Leia mais