UM GÊNERO JORNALÍSTICO NO LETRAMENTO ESCOLAR. Palavras-chave: letramento; gêneros textuais; intervenção didática.

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1 UM GÊNERO JORNALÍSTICO NO LETRAMENTO ESCOLAR Liége BÁCCARO (Letras UEL) Elvira Lopes NASCIMENTO (Orientadora UEL) Palavras-chave: letramento; gêneros textuais; intervenção didática. 0. Introdução O conceito de letramento vem sendo cada vez mais relacionado ao ensino da língua por meio da apropriação de gêneros textuais (NASCIMENTO, 2007). Sendo assim, é necessário atentar para a relevância de trabalhos que levem em consideração a análise metodológica de um determinado gênero textual. Com este trabalho, recorte das pesquisas realizadas no projeto intitulado Gêneros textuais e ferramentas didáticas para o ensino-aprendizagem de língua portuguesa, espera-se contribuir para os estudos didáticos sobre o ensino da língua portuguesa, a partir da elaboração de um modelo didático do gênero editorial. Utilizando as categorias propostas por Bronckart (2003) para a análise de textos, analisa-se um corpus constituído por dez editoriais do jornal Folha de Londrina, este escolhido por ser um jornal regional de alta circulação. O editorial é um gênero que merece um olhar mais atento por parte dos professores em sala de aula, não apenas por sua estrutura dissertativa, mas também por ser um tipo de discurso que, uma vez apropriado pelo aprendiz, constituir-se-á como importante ferramenta de reflexão, possibilitando a leitura crítica de temas sociais polêmicos. 1. O letramento e os gêneros como instrumentos de ensino-aprendizagem O termo letramento surgiu, no Brasil, em meados dos anos 1980, em um processo que, curiosamente, deu-se em outros países na mesma época. De acordo com Soares (2004, p. 5-6), É curioso que tenha ocorrido em um mesmo momento histórico, em sociedades distanciadas tanto geograficamente quanto socioeconomicamente e culturalmente, a necessidade de reconhecer e nomear práticas sociais de

2 leitura e escrita mais avançadas e complexas que as práticas do ler e escrever resultantes da aprendizagem do sistema de escrita. Desse modo, surge, a necessidade de ampliar o conceito de alfabetização (SILVA, 2005), por meio do reconhecimento de que a apropriação dos processos de leitura e escrita pelos indivíduos pressupõe, além da codificação e decodificação dos signos lingüísticos e do reconhecimento de seus aspectos fonológicos, o uso desse sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita (SOARES, 2004, p. 14), que seria, segundo a autora, o letramento. Sendo a língua um instrumento pelo qual nos comunicamos e interagimos socialmente, é necessário reconhecer que as demandas surgidas deste contato com o meio social serão as mais variadas possíveis, e que cada indivíduo precisa estar preparado para executá-las de forma adequada. Não se trata, então, apenas de saber ler e escrever, mas sim de fazer uso concreto dessas duas habilidades (SOARES, 2004), dentro das diferentes esferas de comunicação que se constroem na sociedade. É interessante observar que, em nosso país, grande parte da população que se encontra, de acordo com o IBGE (apud SILVA, 2005), alfabetizada, não corresponde, segundo Silva (2005, p. 2) às expectativas das diretrizes pedagógicas da Lei de Diretrizes e Bases (1997), por não utilizar a leitura e a escrita de maneira funcional na sociedade [...] e, por isso, são analfabetos funcionais. Essa estatística pode ser explicada pelo fato de, não apenas durante o processo de alfabetização nas séries iniciais, mas também depois, durante todo o processo escolar, a língua ser trabalhada de maneira descontextualizada, desvinculada das práticas sociais das quais faz parte e ajuda a construir. Daí, então, a importância do termo letramento, já que seus estudos enfatizam usos da língua escrita contextualizados, ligados a diversas situações em diversas instituições [...] (KLEIMAN, 2002, p.99). Ainda segundo Kleiman (2002), esses estudos são ainda mais pertinentes por permitir que se incorporem dentro dessas reflexões outras teorias e conceitos sobre a língua e a linguagem. Uma dessas teorias é justamente a concepção do gênero textual como instrumento para a prática social de linguagem, (KLEIMAN, 2002, p. 99). A teoria do interacionismo sociodiscursivo, proposta pela Escola de Genebra (BRONCKART, DOLZ, SCHNEUWLY e outros), mostra-se oportuna para a discussão em torno do letramento exatamente por afirmar que o texto é considerado unidade comunicativa porque é determinado pela atividade que o engendra, e não pelas

3 unidades lingüísticas que o constituem (CRISTOVÃO & NASCIMENTO, 2006, p.44). Ou seja, são as atividades desempenhadas pelo agente-produtor do texto e o contexto onde está inserido que constituem determinado texto, e não apenas os signos lingüísticos que o formam. Sobre isso, Cristóvão e Nascimento ponderam (2006, p. 46): Nossa crítica se estende à prática da escrita como reprodução exclusivamente. Entendemos a necessidade da cópia com fins de caligrafia e da sintetização das idéias principais de um texto por meio do uso da paráfrase, mas a produção escrita de forma criativa e original é fundamental para nossa atividade de expressão e de construção de conhecimento. Conhecimento é produto da ação, e construído na ação. Para que a produção escrita se dê de forma criativa, para que os alunos possam se tornar cidadãos capazes de utilizar a linguagem a seu favor, é necessário que estes tomem conhecimento da língua como ação desempenhada na sociedade, por ela e para ela. A elaboração de um texto, escrito ou oral, pressupõe escolhas de mecanismos lingüísticos e lingüístico-discursivos que resultarão em um modelo de realização, ou seja, um gênero textual (BARROS, 2008). Os gêneros mais ou menos estáveis que circulam pela sociedade são instrumentos do agir comunicativo, e cada texto apresenta suas próprias particularidades, de acordo com seus objetivos. Levando tal fato em consideração, podemos afirmar que, quanto mais gêneros um indivíduo conhecer, melhor ele desempenhará seu papel na comunicação. Assim, ser letrado estaria intimamente relacionado à apropriação de gêneros diversos pelos aprendizes, para que estes saibam utilizá-los corretamente dentro de uma situação comunicativa: A tese subjacente ao conceito de gêneros textuais e ensino é a de que o domínio dos gêneros se constitui como instrumento que possibilita aos agentes produtores e leitores um melhor relação com os textos, pois, ao compreender como utilizar um texto pertencente a um determinado gênero, pressupõe-se que esses agentes poderão agir com a linguagem de forma mais eficaz, mesmo diante de textos pertencentes a gêneros até então desconhecidos. (CRISTOVÃO E NASCIMENTO, 2006, p.47) É buscando contribuir para essa concepção aliada à teoria dos gêneros que desenvolvemos essa pesquisa, voltada para um gênero da esfera jornalística, que julgamos de relevante importância dada à influência dos veículos midiáticos nos dias atuais. A transposição didática (SCHNEUWLY E DOLZ, 2004), ou seja, a transposição para a sala de aula do conhecimento teórico de um gênero não é tarefa

4 fácil. Mesmo assim, nossa pesquisa maior assume essa causa, objetivando, como passo seguinte da construção do modelo didático, a depreensão das dimensões ensináveis do gênero e a elaboração de seqüências didáticas para serem aplicadas nas salas de aula. 2. O editorial: um gênero da esfera jornalística. De acordo com Bonini (2006), as pesquisas que envolvem gêneros jornalísticos apresentam grande relevância social: As pesquisas desse tipo trazem subsídios não só para a formação e a atuação profissional (de jornalistas e professores de línguas, por exemplo) como também para a educação e a formação do cidadão crítico e habilidoso no manejo de tais manifestações, já que toda a sociedade é afetada por elas. (ibidem, 2006, p.57). Sendo que a influência da mídia e de seus veículos cresce a cada dia no mundo atual, não fica difícil imaginar qual a importância de um trabalho, dentro de sala de aula, que leve os alunos a se posicionarem criticamente diante daquilo que recebem dela. É necessário que os aprendizes tenham capacidade de lidar com as informações veiculadas pela mídia, e, para tanto, um estudo mais aprofundado dos gêneros que a compõem seria de grande valia. Nessa pesquisa, enfocamos o gênero jornalístico editorial, buscando contribuir para o entendimento de como o jornal se configura como um mecanismo social e de linguagem (BONINI, 2006, p.68). Embora atualmente o jornal impresso venha perdendo espaço para veículos como a televisão e a internet, há que se considerar sua importância dentro da sociedade, e sua relevância para a educação. É necessário reforçar a relevância do discurso jornalístico, através de um trabalho que tente desvendar seus recursos e sua estratégia comunicativa: Entender como o jornal realiza seu objetivo maior, que é o da comunicação, é o primeiro desafio. E isto necessariamente implica desvendar e compreender a "arquitetura informacional" do jornal, ou seja, identificar o papel de cada recurso de que ele se utiliza para a comunicação: fotos, legendas, mapas, números, tabelas, manchetes, gráficos etc., como elementos complementares e facilitadores do processo de leitura. (AIDAR, 1995, p.125).

5 Procurando fazer uma análise que buscasse desvendar os procedimentos utilizados dentro do editorial, analisando seus aspectos lingüísticos e discursivos e também seus recursos extra textuais, utilizamos categorias de análise propostas por Bronckart (2003). O editorial é um texto dissertativo que busca ser neutro e objetivo, e para isso, utiliza como recursos a ausência de uma assinatura (FARIA, 1996) e a presença quase que constante da terceira pessoa (MELO, apud PEREIRA & ROCHA, 2006). Ele representa a opinião do jornal sobre os fatos de maior repercussão no momento (FARIA, 1996), e por isso, é um texto delicado e que exige maior reflexão. Tendo o resultado das análises referente ao contexto de produção (BRONCKART, 2003) já sido apresentado e publicado em trabalhos anteriores, partimos nesse momento para observações referente ao plano textual global (BRONCKART, 2003) e ao tipo de discurso (ibidem) de dez editoriais do jornal Folha de Londrina. 3. O plano textual global do gênero editorial O plano textual global, ou plano geral do texto, refere-se à organização de conjunto do conteúdo temático; mostra-se visível no processo de leitura e pode ser codificado em um resumo (BRONCKART, 2003, p.120). Dessa forma, o plano textual global é uma estrutura que pode ser apreendida a partir de uma leitura mais aprofundada do texto, que, segundo Bronckart (2003, p. 80), deve levar em consideração conjuntos de observáveis de ordem semântica (temas e significações), ordem léxico-semântica (escolhas lexicais e estruturais e suas implicações) e ordem paralingüística (unidades paratextuais quadros, imagens, esquemas e unidades supratextuais formatação de página, títulos, subtítulos, sublinhados, itálico, negrito). nos textos escritos, a leitura inicial permite identificar as unidades semióticas não verbais (quadros, imagens, esquemas, etc.). Para realizar tal análise, coletou-se um corpus de dez editoriais publicados no jornal Folha de Londrina dos dias 01 a 10 de julho de Constatou-se, de acordo com os parâmetros definidos por Bronckart, que o tema dos editoriais fica geralmente evidenciado no título, estando aquele ligado aos mais variados assuntos. Para uma melhor visualização dos temas mobilizados, fez-se a seguinte análise:

6 Quadro 1: temas encontrados nos editoriais da Folha de Londrina e seu âmbito Texto 1 Texto 2 Texto 3 Texto 4 Texto 5 Texto 6 Texto 7 Texto 8 Texto 9 Texto 10 Título Tema Âmbito Estreito limite entre rigidez e Política Nacional democracia Problemática decisão sobre Cidadania/Leis Municipal engraxates A decisão do STJ contra abusos Economia Nacional de juros Quem vai dirigir não deve Cidadania/Leis Nacional beber Falta de bom senso no reajuste Economia/política Nacional de preços Espera-se que altas cortes Política Nacional barrem os fichas suja Boas coisas com que pessoas Bemestar/Cidadania Nacional também se ocupam O mutirão da OAB para Direito Nacional desafogar presídios Estrada péssima e abusos com Cidadania Regional veículos Colocando sementes de Cultura/Música Regional música Como se pode perceber, o título é de grande ajuda na apreensão do tema sobre o qual o editorial irá tratar. Os assuntos geralmente ligam-se a fatos de repercussão nacional, embora em alguns textos tenha sido constatada a presença de acontecimentos ligados ao âmbito regional e municipal. Analisando o léxico utilizado nos editorais, é interessante frisar que este é composto por palavras mais sofisticadas e construções mais rebuscadas. Ele parece estar direcionado a uma camada mais culta da população, já que, segundo dados encontrados no site da própria Folha ( seu maior público é composto por indivíduos de alto nível socioeconômico e de escolaridade. Quanto aos recursos paratextuais, como figuras, quadros e esquemas, pode-se observar que estes são inexistentes no editorial, que é um texto que sempre mantém a mesma configuração e não utiliza cores. Em relação aos procedimentos supratextuais, podemos notar que o título, com fonte bem maior do que a do resto do texto, vem destacado em negrito, procurando chamar a atenção do leitor. O subtítulo, que geralmente evidencia a premissa que será defendida pelo jornal em relação ao tema, vem com fonte menor do que a do título, e em itálico. Assim, podemos esquematizar:

7 Quadro 2: o plano textual global do editorial Cabeçalho: Seção do Jornal NOME DO JORNAL, data Título do Editorial Subtítulo do editorial a) Introdução contextualização do tema do editorial entre os fatos acontecidos recentemente e veiculados pela mídia; b) apresentação do ponto de vista (premissa) defendida pelo jornal. Argumento 1 Argumento 2 Contra-argumento: voz dissonante Contraargumento: voz dissonante Conclusão Nova tese Como se organiza em uma estrutura argumentativa, o editorial traz argumentos que visam reforçar seu ponto de vista (tese ou premissa) sobre determinado assunto, contextualizando-o, geralmente, no parágrafo inicial. O aparecimento de contraargumentos (voz dissonante) e sua negação através de novos argumentos mais fortes visam a reforçar a opinião do jornal, configurando-o como detentor de uma verdade dificilmente contestável. Após tal desenvolvimento, apresenta-se a conclusão que geralmente configura-se como uma nova tese, ou mesmo uma proposta de resolução para a questão levantada. É importante dizer que a tabela acima é uma representação um tanto generalizada dos dados levantados, não correspondendo a totalidade dos editoriais

8 e seus conteúdos e construções. Não existe um modelo rígido de configuração de cada editorial, já que cada um dependerá das representações de seu sujeito-autor sobre as condições de produção de seus textos e sobre os diferentes contextos onde está inserido. 4. O tipo de discurso do gênero editorial De acordo com Bronckart (2003, p.120) a noção de tipo de discurso designa os diferentes segmentos que o texto comporta. Podemos ter, em um mesmo texto, um segmento do discurso teórico, por exemplo, e um segmento narrativo: Qualquer que seja o gênero a que pertençam, os textos, de fato, são constituídos, segundo modalidades muito variáveis, por segmentos de estatutos diferentes (BRONCKART, 2003, p.138). Para fins didáticos, analisamos, nos dez editoriais do corpus, o tipo de discurso predominante nestes. Antes, porém, é preciso trazer um breve panorama da noção de tipos de discurso dentro do interacionismo sociodiscursivo. Bronckart (2003) faz uma divisão entre o mundo ordinário, que seria o mundo representado pelos agentes humanos (BRONCKART, 2003, p.151), e o mundo discursivo, este virtual e criado pela atividade de linguagem (ibidem). O autor sustenta também que os mundos discursivos se constroem com base em dois subconjuntos de operações (2003, p. 152). O primeiro subconjunto faz uma divisão que leva em consideração as coordenadas relacionadas a esses dois mundos, sendo que temos, nessa bipartição, resgatada por Barros (2008, p.78): a) o mundo do NARRAR: quando as operações de construção das coordenadas gerais que organizam o conteúdo temático de um texto são apresentadas de maneira disjunta das coordenadas do mundo ordinário da ação de linguagem (exemplos: gênero fábula, parábola, conto). b) o mundo do EXPOR: quando as representações mobilizadas não estão ancoradas em nenhuma origem espaço-temporal e organizam-se em referência direta às coordenadas gerais do mundo ordinário da ação de linguagem em curso em conjunção com tais coordenadas (exemplos: gênero de verbete de dicionário dicionário,lista telefônica).

9 Bronckart (2003, p. 154), considera as operações de explicitação da relação com os parâmetros da ação de linguagem, que também trazem uma oposição binária. Quando o texto implica os parâmetros da ação de linguagem, traz referências dêiticas a estes; quando o texto encontra-se em relação de autonomia com os parâmetros da ação de linguagem, não é necessário haver conhecimento das condições de produção. Considerando-se estas duas instâncias, temos a) O mundo do NARRAR implicado: relato interativo; b) O mundo do NARRAR autônomo: narração; c) O mundo do EXPOR implicado: discurso interativo; d) O mundo do EXPOR autônomo: discurso teórico. Assim, para a análise dos editoriais do corpus, procurou-se buscar marcas que evidenciassem a relação de implicação ou autonomia com os parâmetros da ação de linguagem (presença ou ausência de referências dêiticas e frases não-declarativas), sendo que a classificação quanto às coordenadas dos mundos discursivo e ordinário levam-nos a colocar o editorial junto ao mundo do expor, já que o editorialista tenciona expor fatos de repercussão e comenta-los. Os resultados da análise quantitativa referente às marcas de implicação são expostos no quadro abaixo: Quadro 2: a presença de referências dêiticas nos editoriais da Folha do Londrina Editoriais Pronomes 1º pessoa singular e formas verbais correspondentes 1 Pronome 1º pessoa do plural Pronome 2º pessoa do singular ou plural Dêitico temporal e espacial Texto Texto Texto Texto Nos casos onde existem marcas dêiticas pessoais pronomes da 1ª pessoa do singular e formas verbais correspondentes estas estão inseridas em falas de entrevistados reproduzidas no editorial não representam, então, a voz do editorialista, que mantém-se suprimida em todos os textos analisados.

10 Texto Texto Texto Texto Texto Texto Quadro 3: A presença de frases não-declarativas no editorial Frases Interrogativas Frases Exclamativas Frases Imperativas Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Texto Através da análise realizada, pudemos notar a presença de referências dêiticas (principalmente temporais e espaciais) e algumas frases imperativas e uma interrogativa. No entanto, embora haja marcas implicativas da ação de linguagem no texto do editorial, o que se vê é uma mistura entre o discurso interativo (EXPOR implicado) e o discurso teórico (EXPOR autônomo). O uso da terceira pessoa é quase

11 constante, mas, por vezes, a necessidade de se desenvolver uma estrutura argumentativa que reforce uma opinião leva o autor a recorrer a um discurso que preza mais a interatividade. Dessa maneira, podemos concluir que o discurso encontra-se em processo de fusionamento, formando o que Bronckart (2003, p.192) denomina de discurso misto interativo-teórico. 5. Considerações Finais Acreditamos que o ensino da língua a partir de gêneros da esfera jornalística, como é o caso do editorial, pode desenvolver nos alunos uma consciência crítica que os possibilite se tornar cidadãos ativos na sociedade. Esperamos, com esta pesquisa ainda em desenvolvimento, poder avançar nos estudos de descrição dos gêneros textuais como contribuição, a priori, teórica, para o processo de letramento escolar. Referências bibliográficas AIDAR, Flávia. O jornal como instrumento pedagógico Programa Folha Educação: uma proposta de leitura de jornal em sala de aula. Revista comunicação e educação, vol. 1, no 2, Disponível em < Acesso em 8 ago BAKHTIN M; VOLOCHINOV V. N. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. Michel Iahud e Yara F. Vieira. 3ª ed. São Paulo, HUCITEC, BARROS, Eliana Merlin D. A apropriação do gênero crítica de cinema no processo de letramento. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) Universidade Estadual de Londrina Londrina: BONINI, Adair. Os gêneros do jornal: questões de pesquisa e ensino. In: KARWOSKI, Acir Mário et al. (Orgs). Gêneros textuais: reflexões e ensino. Rio de Janeiro, Lucerna, 2006.

12 BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. 2ª reimpressão. São Paulo: EDUC, CRISTOVÃO, V. L. L; NASCIMENTO, E. L. Gêneros textuais e ensino: contribuições do interacionismo sócio-discursivo.. In: KARWOSKI, Acir Mário et al. (Orgs). Gêneros textuais: reflexões e ensino. Rio de Janeiro, Lucerna, FARIA, Maria A. O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, KLEIMAN, Angela B. Alfabetização e Letramento: Implicações para o Ensino. Revista da FACED, vol. 6, Disponível em < Acesso em 12 jul PEREIRA, Rose Mary F; ROCHA, Thaís F. Dicurso midiático: análise retóricojornalística do gênero editorial. Monografia (Bacharel em Jornalismo) Universidade Federal de Alagoas Maceió: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. São Paulo: Mercado das Letras, SILVA, Claudia Maria de A. Alfabetização: é preciso fazer valer. Biblioteca on-line do Centro de Referência em Educação de Jovens e Adultos (CEREJA). Disponível em < >. Acesso em 10 jul SOARES, M. Letramento e Alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, vol. 25, Disponível em < f>. Acesso em 7 ago

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