DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA ACIDENTE DO TRABALHO E A RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Por: Emilia Pereira Dario Orientador Prof. Mônica Ferreira de Melo Rio de Janeiro 2013

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA ACIDENTE DO TRABALHO E A RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito e Processo do Trabalho. Por: Emilia Pereira Dario

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus, autor e consumador da minha fé, pois sem Ele, nada poderia ser feito. A minha mãe, aos meus amigos e demais familiares que, com muito carinho e apoio, me incentivaram a chegar a esta etapa de minha vidaaos professores e, em especial, a minha orientadora Mônica Melo, por seu apoio e inspiração no amadurecimento dos meus conhecimentos e conceitos, que me levaram à execução e conclusão desta monografia. Aos meus companheiros de trabalho, pelo convívio, pelo apoio, pela compreensão e pela amizade. Aos amigos e colegas, pelo incentivo e apoio constante.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este estudo a meus familiares,a meus amigos e a todos aqueles que, direta ou indiretamente, acreditam e me incentivam a buscar meus ideais.

5 5 RESUMO Este trabalho buscou desenvolver de maneira breve, porém explicativa, a relação do acidente do trabalho e a responsabilidade civil do empregador neste contexto, tendo como suporte a legislação brasileira tais como: O Código Civil de 2002, a Consolidação das Leis Trabalhistas, assim como a própria Constituição Federal de Para além, foi a partir da leitura de diversos autores, com obras atuais, referente a temática escolhida que este trabalho foi sendo construído. Questões referentes as formas de responsabilidade civil do empregador se fizeram presentes, onde o apontamento para a necessidade do nexo de causalidade, foi discutida de maneira pontual com o intuito de mostra que este exerce papel fundamental para a relação de indenização por parte do empregador, tendo em vista que em sua inexistência torna inviável qualquer discussão referente a qualquer tipo de indenização.

6 6 METODOLOGIA Este trabalho é de natureza qualitativa, uma vez que a proposta de construção do mesmo esta baseada em pesquisa bibliográfica, onde materiais como livros, revistas e artigos acadêmicos foram utilizados no processo de elaboração deste. Vergara (2007, p.48) indica que: A pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. De acordo com Marsiglia (2004, p.384) A pesquisa é uma das formas de se produzir conhecimento que foi se estruturando com o tempo, criando seus objetos e métodos, definindo as relações que os pesquisadores devem estabelecer com seus objetos de conhecimento.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I - EVOLUÇÃO DAS CONQUISTAS TRABALHISTAS EM FORMA DE LEI 11 CAPÍTULO II - ACIDENTE DO TRABALHO 17 CAPÍTULO III RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMRPEGADOR 28 CONCLUSÃO 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 ÍNDICE 42

8 8 INTRODUÇÃO Esta monografia buscou estudar as leis trabalhistas, com ênfase em acidente do trabalho, onde a perspectiva de estudo estava pautada na relação destes com a responsabilidade civil do empregador. A proposta desta pesquisa é identificar as responsabilidades das partes, empregado e empregador na relação de emprego, onde a preocupação é o acidente do trabalho e suas consequências. De suma importância destacar que na legislação brasileira, o conceito de acidente de trabalho é abrangente, incluindo as doenças profissionais e do trabalho e outros eventos acidentários. Estabelece o art.19 da lei 8.213/91 que acidente do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. O tema deste estudo é resultante das inquietações que se apresentaram ao longo da pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho, realizada no período compreendido entre 2012 e Na atualidade a relação de empregado x empregador tem enfrentado diversos embates, onde se pode perceber que as leis tem dado maior suporte a classe trabalhadora, não deixando de resguardar o empregador. Desta maneira, discutir tal relação é convidativo, onde a importância da temática se traduz enquanto relações cotidianas que atinge grande parte da sociedade. A legislação impõe aos empregadores o dever de preservar a integridade física e mental de seus empregados pela obrigação de cumprimento de normas de segurança, além de conceder instrução quanto às precauções a serem tomadas para evitar acidentes.

9 9 Sendo assim, o mesmo encontra-se dividido em três capítulos. No primeiro buscou-se fazer um breve recorte histórico, que englobou a construção das Leis trabalhistas, com recorte para o Brasil. Já o segundo capítulo ficou responsável por apresentar de maneira mais detalhada o que se traduz enquanto Acidente do Trabalho, abordando as diferentes formas que este pode ser caracterizado, e principalmente a como a lei entende cada tipo de acidente. O terceiro e último capítulo tem como discussão a responsabilidade civil do empregador para com seus empregados que se encontram em situação de acidente do trabalho. Para além, fez-se também uma abordagem no que tange a responsabilidade civil objetiva e responsabilidade civil subjetiva, uma vez que estes são conceitos fundamentais para o entendimento e construção da análise desta temática. A responsabilidade Civil preservou-se no novo Código na regra geral da responsabilidade subjetiva, onde se discute a culpa como elemento necessário a gerar o dever de indenizar. E, na ação de reparação do empregado em face de seu empregador, se discute a existência, ou não, de culpa deste pela ocorrência do infortúnio, ou seja, vale o princípio da responsabilidade subjetiva. Logo, este trabalho indica também que existem dualisticamente no mundo do trabalho duas situações distintas nas relações de trabalho: uma, que consiste em apenas trabalho, e outra, trabalhar com segurança. Na elaboração da monografia foi utilizado pesquisa bibliográfica, constituída principalmente com base em livros e artigos científicos e análise da legislação referente a temática. Contudo, para uma abordagem geral do assunto, é de extrema necessidade estudar algumas particularidades da relação empregador x empregado na atualidade. Em suma, a presente monografia foi discutida, pensada e elaborada com a intenção de contribuir, mesmo que de maneira breve, sobre a importância das leis

10 10 trabalhistas que na atualidade muito avançaram, mas que ainda carecem de maiores espaços no cenário brasileiro, para proteger e guiar o trabalhador em todos os aspetos das relações de trabalho, e principalmente como no recorte feito, para orientar e proteger quando ocorre o acidente do trabalho.

11 11 CAPÍTULO I EVOLUÇÃO DAS CONQUISTAS TRABALHISTAS EM FORMA DE LEI NO BRASIL Este capítulo tem a função de fazer um breve recorte histórico, no âmbito brasileiro, sobre as conquistas no campo do Direito do Trabalho a partir da década de Compreende-se ser necessária a discussão deste contexto para que seja possível a compreensão das Leis Trabalhista na atualidade, assim como, a construção da base para o entendimento futuro da temática deste trabalho. 1.1 O primeiro passo rumo as conquistas trabalhistas No Brasil, as questões referentes a proteção ao trabalhador não se deu apenas no governo Vargas, estas vinham desde muito antes, sendo que no mandato do mesmo foi criado o Ministrério da Trabalho, indústria e comércio. O que se tem na realidade durante é um Estado autoritário, onde o então presidente Getúlio Vargas conduzia de forma legítima as suas ações, através da coibição dos conflitos sociais que estavam em evidência, devido às crescentes reivindicações da população neste período. Desta forma, alcançou o que almejava, ou seja, estender o apoio da camada popular com o seu governo. Foi neste contexto que se criaram alguns "benefícios" aos trabalhadores urbanos e posteriormente rurais na constituição de 1934, tais como: a lei trabalhista, a qual promovia a garantia de alguns direitos que, olhando pela perspectiva dos dias atuais, são direitos básicos para uma relação capitalista entre empregador e empregado, mas que na década de 1930 eram "conquistas" dos trabalhadores que sindicalizados se organizavam para reivindicar suas necessidades que se mostravam, visto pela burguesia, como conflitos sociais.

12 12 Corrêa Netto (2010) sinaliza que o governo Vargas iniciado em 1930, procura incorporar algumas reivindicações dos operários através das primeiras legislações trabalhistas, colocando, entretanto, limites a organização sindical atrelando-a ao controle estatal. Diante desta colocação, e ainda com base no mesmo autor, podese verificar que: Em 1930, Vargas cria o Ministério dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio, e a partir de 1931 várias pequenas leis são formuladas, como a que regulamenta o trabalho de mulheres e crianças (1931), jornada de oito horas e descanso semanal remunerado, limitação de trabalho noturno para mulheres e crianças (1932), imposto sindical e salário mínimo (1940), até culminar com a Consolidação das Leis Trabalhistas, promulgada em 1º de maio de (p.60) Desta forma, o que verificar-se com base em Gionnotti (2007, p.111) é que entre 1930 e 1945, Vargas provocou uma virada na política e na economia do Brasil. Vale destacar que a Constituição de 1934 não trouxe os novos direitos voltados para o campo do trabalho apenas pela necessidade de sua existência, e por estes já figurarem nos países mais avançados, pois conforme pontua Gionnotti (2007) as implicação das leis trabalhistas e sociais atendia a três necessidades históricas: Racionalizar e regulamentar as relações de trabalho, possibilitando o desenvolvimento capitalista, que estava empenado. Esvaziar as pressões da classe operária, que visava conquistar os mesmos direitos das classes operárias de outros países. Entre esses direitos, 8 horas de trabalho diária, salário mínimo, descanso semanal, regulamentação do trabalho da mulher e dos menores e previdência social.

13 13 Atender às pressões da OIT, que exigia um mínimo de igualdade de condições para não desequilibrar a concorrência entre os vários países. Outro destaque desta Constituição, que é entendido como uma dos avanços mais importantes foi a criação da justiça do trabalho. O ano de 1937 foi novamente marcante para o Brasil, tendo como pano de fundo o fechamento do Congresso por Vargas. Uma nova Carta Constitucional marca a fase intervencionista do Estado confirmado direitos trabalhistas já fixados na Constituição de 1934, como salário mínimo, férias anuais e descanso semanal, encarregada de dirimir conflitos entre empregados e empregadores. Para além, essa nova Carta trouxe uma importante alteração, sendo este: o princípio da unidade sindical que foi restabelecido, e apenas os sindicados legalizados poderiam defender os direitos da categoria que representavam perante o Estado Entretanto, somente em 1º de maio de 1943, Vargas completou sua obra de legislação trabalhista com a proclamação, isto é, com a publicação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) (GIONNOTTI, 2007, p.124). Como forma de elucidar a importância da CLT, e entender a relação que esta rege, cabe destacar os artigos 2º e 3º da referida lei: Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Ainda no tocante a CLT, outro artigo se destaca, ao dar ênfase ao papel da Carteira de Trabalho, pois de acordo com o Art. 13 da CLT, a Carteira de Trabalho e

14 14 Previdência Social é um documento obrigatório para a relação de trabalho, pois nela são anotadas as informações pertinentes à vida profissional do empregado. Cabe citar o artigo: Art A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 926, de ) A população começava então a adquirir direitos que passaram a ser visualizados no dia a dia dos trabalhadores, e neste contexto, Gionnotti (2007, p.112) ainda pontuou que: A intervenção do Governo podia ser observada nas relações capitão x trabalho mediante a criação do Ministério do Trabalho e a elaboração de uma vasta legislação trabalhista. Uma nova Constituição foi estabelecida no ano de 1946, onde rompeu com o sistema corporativista da Constituição anterior, de forma democrática. Novas Leis Ordinárias começaram a surgir, como por exemplo, a Lei Nº 605/49, onde tratava do repouso semanal remunerado, e a Lei Nº 4.090/62 que instituiu o 13º salário. Gohn (1995, p.94) sinaliza que a nova Constituição de 1946 ficou conhecida como uma das mais liberais que o país já teve. Mas a participação popular foi pequena, embora tenha contado com a presença do Partido Comunista, em seu curto espaço de legalidade, naquela época. Ainda com base em Gohn (1995, p.94), pode-se destacar que a Constituição de 1946 veio na direção de restabelecer a independência dos poderes e instaurou a autonomia dos estados e os direitos individuais. Restabeleceu o direito de greve, e a organização sindical passou a ser regulamentada por lei.

15 15 A próxima Constituição data de 1967, esta foi instituída em meio ao Regime Militar que ditava as regras no cenário brasileiro, e no que tange aos direitos trabalhistas, os mesmo que já estavam previstos nas Constituições anteriores foram mantidos. O Regime Militar já não conseguia manter-se inabalado, as pressões populares se intensificaram, quando no ano de 1985 teve fim a Ditadura Militar. Em meio a esta nova redemocratização do país, é dado inicio também a uma nova Constituição (1988), que ficou conhecida como Carta Cidadã. Sendo assim, Em 1985, José Sarney assume o cargo de presidente da República, como já foi citado, por via de voto indireto e, como mostra MENDES (1993), é instalada a Nova República -um processo de transição- passando de uma situação autoritária para um pacto democrático. Desta forma, MENDES (1993) ainda diz que: Caberia a Nova República consolidar a transição democrática iniciada no governo Geisel e tenta fazê-lo, sobretudo, através do processo de redemocratização institucional que termina na promulgação da Constituição Federal de 1988 (p.33). Neste contexto, Iorio (1996, p.15) pontua que no ando de 1988 é promulgada, no dia 5 de outubro, a Constituição Federal em vigor, norma jurídica máxima que consubstancia uma unanimidade de direitos para os trabalhadores, fruto de reivindicações. Logo, pode-se entender que a Constituição Federal de 1988 expressa mais uma luta do povo brasileiro pela afirmação de sua cidadania. Após pontuar as transformações e conquistas dos direitos referentes as Leis Trabalhista, pode-se perceber que as mesmas estão dispostas em um determinado

16 16 nível hierárquico, onde as de nível superior são mais abrangentes, definindo direitos e deveres mínimos para as partes, e as de nível inferior são mais específicas, pode ser contrariada por uma menor e que uma menor é aplicada a casos específicos (IORO, 1996, p.16). Esta ordem hierárquica é traduzida a partir da seguinte lista: Constituição Federal; CLT (conjunto de leis esparsas consolidadas em 1943 e complementadas por leis ou direitos emanados posteriormente); Jurisprudência (conjunto uniforme de sentenças proferidas por juízes); Doutrina (conjunto de pareceres dos juristas, isto é, estudiosos do Direito); Norma Coletiva de Trabalho (resultante da negociação entre empregados, representados por sindicatos, e empregadores); Regimento Interno da Empresa; e, Contrato Individual de Trabalho. A Carta Cidadã trouxe avanços e conquistas inegáveis a sociedade brasileira, contudo, a mesma promulgou também as primeiras leis e medidas provisórias visando à flexibilização das leis trabalhistas, no sentido de melhor adaptá-las a novas exigências de mercado. que afetariam o universo do trabalho. E, diante deste cenário, Ioro (1996, p.15) elenca as seguintes medidas: contrato por prazo determinado, banco de horas e suspensão do empregado em curso ou programa de qualificação profissional. O que se pode verificar é que o Brasil passou por várias fases no que tange a legislação trabalhista, e na atualidade ainda encontra muitos obstáculos, mesmo tendo conquistado consideráveis avanços no que tange a esta temática.

17 17 CAPÍTULO II ACIDENTE DO TRABALHO Neste capítulo será discutido a construção das leis que trataram da temática dos acidentes de trabalho. Veremos primeiramente que a forma de ser entendido o acidente do trabalho foi modificado com o passar do tempo. 2.1 Um breve histórico Para que seja possível compreendermos a relação que o existe na atualidade entre empregados e empregadores quando o assunto é acidente do trabalho, fomos buscar na história elementos que pudessem embasar o que temos de concreto na atualidade, e para tanto iniciamos este capítulo recorrendo a Costa (2008) uma vez que este sinaliza que a Revolução Francesa teve importante papel dentro deste contexto: A Revolução Francesa ( ) preparada para o estabelecimento de liberdades políticas teve um papel preponderante, porque supriu uma série de injustiças sociais contra os trabalhadores. Criou outrossim, através de inúmeras conquistas, a instituição de regras de indenização às vítimas de acidentes do trabalho, de modo a restringir os abusos da exploração industrial ( p.19). Entretanto, que um marco para os historiadores neste cenário, foi Revolução Industrial, uma vez que foi a partir desse momento em que se iniciou a preocupação com o acidente do trabalho (COSTA, 2008). A partir deste momento, houve o aparecimento de toda uma maquinaria não dotada dos métodos de segurança, por isso eram perigosas e fáceis de provocar infortúnio aos trabalhadores (COSTA, 2008, p.19).

18 18 Diante deste contesto, Costa (2008, p.24) afirmou que na história da humanidade sempre qualquer trabalho logrou produzir riscos, mas a colocação do problema em termos industriais e de competitividade é de perfil mais recente. 2.2 O Brasil e as transformações nas leis sobre acidente do trabalho O início do século XX foi cenário de estudo e discussões referentes ao trabalho e a saúde do trabalhador. Almeida (2006) pontua que: Desde as primeiras décadas do século XX, a questão da relação trabalho e doença já vinha sendo objeto de discussões assinadas no campo jurídico e das leis, bem como de reivindicações e lutas por parte do movimento operário guardadas todas as especificidades das suas reivindicações, que de uma certa maneira acabavam por focar na relação ambiente, saúde e trabalho ( p.118). Costa (2008, p.44) afirma que o código comercial brasileiro é de 1850 (Lei 556, de ), ainda em vigor, é que faz as primeiras referências à matéria de acidentes do trabalho. A primeira lei brasileira relativa ao trabalhador acidentado foi Decreto 3724 de , modificado pelo Decreto , de e regulamentado pelo Decreto , de , que versava sobre a matéria de infortunística do trabalho. O decreto foi assinado pelo então presidente Delfim Moreira da Costa Ribeiro. Almeida (2006) ao abordar a relação de trabalho e a saúde do trabalhador no início do século XX, afirmou que a primeira lei de Acidente de Trabalho no Brasil, o Decreto de 1919, incluía na sua definição de acidente do trabalho as moléstias conhecidas exclusivamente pelo exercício do trabalho (ALMEIDA, 2006, p.181).

19 19 O Decreto de , tem o significado de uma porta que se abriu ao futuro em favor do trabalhador doente ou acidentado em razão do trabalho, significando, pois, um marco importante na proteção social às classes menos favorecidas (COSTA, 2008, p.46) Posteriormente, o Decreto , de trouxe em seu art. 1º o seguinte texto: Art. 1º. - Considera-se acidente do trabalho, para os fins da presente lei, toda lesão corporal, perturbação funcional ou doença produzida pelo exercício do trabalho ou em conseqüência dele, que determine a morte, ou a suspensão de limitação permanente ou temporária, total ou parcial, da capacidade para o trabalho (p.49). Este novo Decreto seria mais abrangente no que tange ao acidente do trabalho, e neste sentido Almeida (2006) pontuou que passaria aser considerado também toda lesão corporal, perturbação funcional ou doença produzida pelo acidente de trabalho ou em conseqüência dele. Com relação as doenças profissionais, Almeida (2006) afirmava em seu parágrafo 1º: São doenças profissionais, para os efeitos da presente lei, além das inerentes ou peculiares a determinados ramos de atividade, as resultantes exclusivamente do exercício do comércio do trabalho, ou das condições especiais ou excepcionais em que o mesmo foi realizado, não sendo assim considerados as endêmicas quando por elas forem atingidos empregados habitantes da região ( p.181).

20 20 Neste caminho de mudanças, novas iniciativas e novos debates frente ao que de fato deveria ser incluído como acidente do trabalho, uma categoria se esforçava e permanecia em discussões, pois a constituição de uma novo campo na medicina se abria naquele momento: a medicina do trabalho. E assim, Almeida (2006) novamente trás uma colocação referente a tal questão, e que se apresenta de como s suma importância, pois esse debate ocorreu durante muito tempo, para que fosse compreendido novas formas de enxergar as mazelas causadas aos trabalhadores e a sua saúde: Em meio a todo esse processo e inseridos nele, os médicos do trabalho dedicavam-se à constituição do campo da medicina do trabalho. Os estudos e inquéritos sobre a relação entre condições de trabalho e saúde e, particularmente, acerca das doenças profissionais (as inerentes ou peculiares a determinada atividade ou função) eram questões fundamentais da agenda desses especialistas. Para tanto, era necessário enfrentar discussões quando buscavam definir o que seria uma moléstia do trabalho, uma doença do trabalho, uma moléstia profissional, uma doença profissional típica, entre outros (p.181). No ano de 1994, surgia mais um Decreto Decreto-Lei nº de 10 de novembro de 1944, que versava sobre a Reforma da Lei de Acidentes do Trabalho, e trouxe em seu art. 1º a seguinte colocação: Art. 1º Considera-se acidente do trabalho, para os fins da presente Lei, todo aquele que se verifique pelo exercício do trabalho, provocando. direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação funcional, ou doença, que determine a morte, a

21 21 perda total ou parcial, permanente ou temporária, de capacidade para o trabalho (BRASIL, 1944). Costa (2008), ao tratar sobre a temática da evolução das leis referentes ao acidente de trabalho no Brasil, ao logo de mais de um século a legislação pertinente à segurança no trabalho sofreu diversas modificações, sendo possível perceber avanços construídos para beneficiar a classe trabalhadora, e diante desta percepção o autor ainda sinaliza que: constante aprimoramento que visa a melhor atender aos anseios da classe trabalhadora, especialmente nas categorias mais sujeitas às lesões traumáticas ou às doenças resultantes das condições de trabalho (p. 20) Vale destacar que no Brasil antes do advento do Código Civil já se procurava separar aos danos de correntes de acidente do trabalho, tendo como suporte legislativo as velhas Ordenações Filipinas (COSTA, 2008, p.44). Alguns anos após o Decreto de 1944 foi criado o Decreto Lei nº. 293 de 28 de fevereiro de 1967, que veio versar sobre o acidente de trabalho, e o seguro deste, onde seu art. 1º diz: Art. 1º Para fins do presente Decreto-Lei, considera-se acidente do trabalho todo aquêle que provocar lesão corporal ou perturbação funcional no exercício do trabalho, a serviço do empregador, resultante de causa externa súbita, imprevista ou fortuita, determinando a morte do empregado ou sua incapacidade para o trabalho, total ou parcial, permanente ou temporária (BRASIL, 1967). Contudo, o Decreto Lei acima citado, foi revogado pela Lei n.º de 14 de setembro de 1967, que versava sob o seguinte aspecto: Integra o seguro de acidente do trabalho na previdência social, e da outras providências. Logo, em seu art. 2º verificamos que:

22 22 Art. 2º Acidente do trabalho será aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa. provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (BRASIL, 1967). Já, no ano de 1976, a Lei acima citada é revogada pela Lei nº 6.367, de 19 de outubro de 1976, sendo a Lei de Acidentes do Trabalho. O art. 2º da referida lei trouxe o seguinte texto: Art. 2º- Acidente do trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (BRASIL, 1976). Vilela (2004) aponta que os acidentes do trabalho constituem fenômeno de múltiplas facetas. Sua ocorrência costuma trazer à tona no mínimo a face existencial, a técnica e a jurídica. Sendo assim, constata-se que a o Direito do Trabalho e a Seguridade Social, surgiram e ganharam destaque na sociedade devido a necessidades reais do mundo do trabalho, mas tendo como cenário as pressões oriundas das classes operárias, que fizeram surgir, na trajetória histórica, toda uma legislação protetora do dano oriundo das condições de trabalho. Costa (2008), ao trazer a relação de conquistas, pontuou também que foi a partir dos diversos embates entre trabalhadores e empresários que foi construída a legislação que temos na atualidade, e que versa sobre proteção e indenização aos trabalhadores:

23 23 Desse conflito entre trabalhadores e empresários, forçando o aprimoramento das relações de trabalho, visando às soluções relativas aos danos que as atividades laborais provocaram é que surgiu a legislação apropriada, não só para prevenir, como para indenizar (p.24). Segundo Almeida (2006), a relação estabelecida pelos médicos que buscavam discutir e sinalizar quais eram as doenças estavam qualificadas como doença do trabalho e os embates no campo jurídicos tiveram um papel importante para as conquistas dos trabalhadores, e neste âmbito o que pode ser entendido é que: Os debates sobre a relação doença e trabalho têm relevância no conjunto da produção desses especialistas e são ótimos exemplos de riqueza da discussão médica e jurídica que envolve o processo de definição dos conceitos de doenças profissionais e doenças do trabalho (p.181). Desta forma, ao também estudar a evolução da legislação voltada ao acidente de trabalho, Vilela (2004) trouxe a seguinte colocação: Inicialmente, pode-se afirmar que predomina, no Brasil e no mundo, a compreensão de que o acidente é um evento simples, com origens em uma ou poucas causas, encadeadas de modo linear e determinístico. Sua abordagem privilegia a idéia de que os acidentes decorrem de falhas dos operadores (ações ou omissões), de intervenções em que ocorre desrespeito à norma ou prescrição de segurança, enfim, atos inseguros originados em aspectos psicológicos dos trabalhadores. (p.571)

24 24 De maneira geral, é sabido que o acidente do trabalho é dano material no corpo e no psiquismo do trabalhador vitimado, sendo que as indenizações primitivamente se fundamentavam no Código Civil, à míngua de normas especiais, inclusive do Direito do Trabalho (COSTA, 2008, p.31) O acidente do trabalho e a legislação atual Compreender o que é e como se dá o acidente do trabalho necessário para entender o que diz a legislação referente a esta temática. Sendo assim, A observação inicial é a de que, como fato natural que é, a ocorrência infortunística está ligada as atividades produtivas dos povos. Notável, aceito pela maioria dos historiadores (COSTA, 2008, p.16). Logo, a definição de acidente do trabalho é ampla, e no que rege a legislação atual, Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, no art. 19 é pontuado que: Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (BRASIL, 1991). A legislação em questão, trás o que é entendido como acidente do trabalho, onde em seu art. 20 trás a seguinte colocação: Art. 20: Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do

25 25 Trabalho e da Previdência Social; II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I (BRASIL, 1991). Para além, o art. 21 da referida Lei, pontua situações que se equiparam ao acidente do trabalho, sendo: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

26 26 empresa; a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. Após verificarmos dentro da legislação atual, o que é e como se caracteriza o acidente do trabalho, encontramos em Macedo (2012, p.117) a afirmação de que existem três tipos de acidente do trabalho, sendo estes: O acidente típico, que é aquele decorrente da característica da atividade profissional que o indivíduo exerce; O acidente de trajeto entre a residência do trabalhador e o local do trabalho e vice-versa; e, As doenças profissionais ou do trabalho, que são produzidas ou desencadeadas pelo exercício de determinada função, característica de um emprego específico. Segundo Macedo (2012, p.118), a caracterização do acidente de trabalho se dá através de uma análise pericial, que deve estabelecer uma relação direta entre o acidente e lesão provocada. Em relação a empresa contratada, esta é obrigada a fazer uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) até o primeiro dia útil após o acontecimento

27 27 comprovado. A legislação em seu texto é enfática quanto ao artigo que trata desta parte: Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social (Brasil, 1991). Entretanto, Macedo (2012, p.118), esclarece que os acidentes, em sua grande maioria, são previsíveis, sendo por isso evitáveis. Algumas medidas simples, uma vez adotadas, são suficientes para reduzir consideravelmente o número de acidentes de trabalho em uma empresa. Diante da construção deste capítulo, foi possível produzir conhecimento sobre o caminho percorrido no Brasil, para o que hoje temos enquanto legislação que atende ao acidente do trabalho. Contudo, apesar da existência desta, o empregador precisa assumir o seu papel, e desenvolver sua função de forma a não incorrer em erros, e a responsabilidade civil do empregador é outra questão se apresenta como de suma importância neste cenário.

28 28 CAPÍTILO III RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR A partir deste momento, iremos discutir, de maneira sucinta, sobre a responsabilidade civil do empregador na atualidade, tendo como respaldo a Lei n o , de 10 de janeiro de 2002, sendo, o Novo Código Civil. 3.1 Conceito de Responsabilidade Civil Como forma de iniciarmos a discussão sobre o conceito de responsabilidade civil, vale dizer que buscamos em diferentes autores suas pontuações, tendo em vista que existe discordâncias em alguns pontos, entretanto, de maneira geral, ambos estabelecem parâmetros cabíveis diante do estudo e busca do entendimento deste tópico. Podemos encontrar o alicerce da responsabilidade civil em três artigos do Código Civil de 2002, disponível no site onde este dispõe: Art Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Art Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

29 29 Lopez (1995) identifica que a responsabilidade é a obrigação de reparar um dano, seja por decorrer de uma culpa ou de uma outra circunstancia legal que a justifique, como a culpa presumida, ou por uma circunstancia meramente objetiva. Em outro momento, Rodrigues (1981, p.04) entende a responsabilidade como a obrigação que pode incumbir uma pessoa a reparar o prejuízo causado a outra, por fato próprio, ou por fato de pessoas ou coisas que dela dependem. Diniz (2004) conceitua que: A aplicação de medidas que obriguem alguém a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros em razão de ato do próprio imputado, de pessoa por quem ele responde, ou de fato de coisa ou animal sob sua guarda (responsabilidade subjetiva), ou, ainda, de simples imposição legal (responsabilidade objetiva) (p.29). Ao analisarmos a citação acima, com base na colocação feita por Diniz (2004), é cabível a discussão acerca do que vem sendo tendo destaque na atualidade e é traduzida enquanto teorias sendo: Teoria da subjetividade; Teoria da objetividade. Essa teoria, na visão de Gontijo (2010, p.02), não se trata de uma classificação, mas dos fundamentos que justificam o dever de reparação dos danos causados a bens e pessoas. Partindo das disposições citadas acima, aplicando-as à área trabalhista, CALVET (2008), pontua que: A responsabilidade do empregador por acidente de trabalho afigura-se, regra geral, como sendo subjetiva, nos termos do

30 30 art. 7º, XXVIII, da CF, aceitando-se a sua responsabilidade objetiva quando a atividade desenvolvida é de risco, nos termos do art. 927, parágrafo único do Código Civil, ou seja, quando o empregador expõe o empregado a risco acima do normal tolerável em nossa sociedade. (p.463) O novo Código Civil brasileiro uma importante novidade sobre a temática da responsabilidade civil. Após um longo período de adesão quase total à responsabilização subjetiva, encontramos agora previsão expressa no novo texto civil de responsabilidade objetiva do causador do dano. (SALIN, 2005, p.97) Logo, vale destacar que abordar a temática da responsabilidade civil, com foco no empregador, sugere discutirmos as duas espécies que englobam este universo, onde são subdivididas em: Responsabilidade Objetiva A responsabilidade Civil Objetiva é o oposto da responsabilidade civil subjetiva, pois independe de culpa do agente, bastando o autor demonstrar o dano para surgir o efeito de indenizar. Quando a responsabilidade se der ao risco da atividade, sendo então responsabilidade objetiva, temos, de acordo com Dallegrave Netto (2012, p.429): Dano; Atividade de risco; Nexo causal. A partir do novo Código Civil, a Responsabilidade Civil Objetiva, pode ser compreendida a partir da seguinte colocação:

31 31 Art. 927, parágrafo único, Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Vilela (2010) entende a partir do artigo acima citado, do novo Código Civil, que a responsabilidade civil objetiva é: a atividade normalmente desenvolvida pelo empregador, por sua própria natureza, produza riscos a seus empregados. Até porque o empregador assume os riscos da atividade econômica e do próprio trabalho executado Princípio da Alteridade. (p.402) Responsabilidade Subjetiva A Responsabilidade Civil Subjetiva de acordo com o art. 927, caput, do Novo Código Civil, é traduzida de da seguinte forma: Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Para Salin (2005), a responsabilidade subjetiva está ligada à idéia de culpa, seu principal pressuposto. O novo Código Civil, em seu artigo 186, manteve a responsabilização subjetiva como regra geral. (p.101) De acordo com Oliveira (2001, p.91) pela concepção clássica de responsabilidade civil subjetiva, só haverá obrigação de indenizar o acidentado se restar comprovado que o emprego teve alguma culpa no evento, mesmo que de natureza leve ou levíssima. Na visão de Dallegrave Netto (2012, p.429) a responsabilidade civil encerra requisitos de configuração que variam quando decorrentes da teoria subjetiva ou da teoria objetiva. Assim, em se tratando de responsabilidade com arrimo na culpa, temos os seguintes elementos:

32 32 Dano; Ato ou omissão ilícita; Nexo causal. 3.2 Nexo de causalidade Para que seja entendido o nexo de causalidade, deve-se pensá-lo como decorrente das leis naturais. É o vínculo, a ligação ou a relação de causa e efeito entre a conduta e o resultado. De acordo com OLIVEIRA (2001): (...) o nexo causal é o vínculo que se estabelece entre a execução do serviço (causa) e o acidente de trabalho ou doença ocupacional (efeito). Pode-se afirmar que este pressuposto é o primeiro que deve ser investigado, visto que se o acidente ou doença não estiverem relacionados é desnecessário, por óbvio, analisar a extensão dos danos ou a culpa patronal. (p.136) Cabe dizer, que a partir da visão de Leite (2007): A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. (p.01) Desta forma, o nexo causal pode ser entendido como um elemento referencial entre a conduta e o resultado, tendo em vista que somente através dele é que poderemos concluir quem foi de fato o causador do dano.

33 33 É de suma importância destacar os excludentes do nexo de causalidade, onde se destacam de acordo com Vilela (2010): Culpa exclusiva da vítima: quando o dano emerge de conduta da própria vítima. Fato de Terceiro: quando o dano emerge de conduta de terceiro, que é determinante à caracterização do evento dano, não se vinculando este ao risco inerente à atividade desenvolvida. Caso fortuito ou de Força Maior: são circunstâncias ou condições que, por sua imprevisibilidade e/ou inevitabilidade, fogem a qualquer controle ou diligência do agente, não se vislumbrando o nexo de causalidade necessário à imposição do dever de indenizar. Podemos citar neste contexto, o próprio Vilela (2010) que elucida sobre tal questão da seguinte forma: Havendo culpa concorrente da vítima e do agente, permanece o nexo de causalidade do acidente com o trabalho, implicando, contudo, a redução proporcional da indenização, nos termos do art. 945 do Código Civil: se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. (p.401) Como forma de conceituar o que é Força Maior, encontramos na Consolidação das Leis do Trabalho, a seguinte pontuação:

34 34 Art Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente. 1º - A imprevidência do empregador exclui a razão de força maior. 2º - À ocorrência do motivo de força maior que não afetar substâncialmente, nem for suscetível de afetar, em tais condições, a situação econômica e financeira da empresa não se aplicam as restrições desta Lei referentes ao disposto neste Capítulo. (p.81) Logo, Vilela (2010) elucida que no Caso Fortuito é quando se tratar de evento imprevisível e, por isso, inevitável; se o evento foi inevitável, ainda que previsível, por se tratar de fato superior às forças do agente, como normalmente são os fatos da natureza, estaremos em face da força maior. Neste contexto, o autor ainda afirma que toda a atividade desenvolvida pelo empregador que, por sua natureza, produza riscos à vida ou à incolumidade física ou psíquica de seus empregados, enseja a responsabilidade objetiva, bastando a comprovação do nexo de causalidade entre o risco criado e o dano ocorrido. Ao analisarmos, por exemplo, o nexo causal (para saber se o acidente é, de fato, do trabalho ou não) constatamos que, embora o ônus de comprovar o nexo causal seja, como regra geral, do trabalhador que sofreu acidente ou doença ocupacional, devemos, conforme as circunstâncias do caso, flexibilizar tal regra. Nesse sentido, leciona Gisela Sampaio da Cruz (apud GONTIJO, 2010): Nos últimos tempos, acompanhando as transformações da responsabilidade civil, o conceito de nexo causal foi flexibilizado, com vistas a permitir a efetivação do principio da reparação integral. Não é mais possível em alguns casos, à luz

35 35 dos princípios constitucionais, exigir das vítimas a prova cabal e absoluta da relação de causalidade. Dessa forma, apesar de o nexo causal ser, tal qual o dano, um dos elementos da responsabilidade civil, exige-se, com fundamento na nova ordem constitucional, que a prova da relação de causalidade seja flexibilizada em certas situações. (p.5) Em suma, quando verificado que o empregado foi vítima de acidente do trabalho, faz-se necessário verificar primeiramente o pressuposto do nexo causal, ou seja, verificar se há, de fato, relação entre o evento e a execução do contrato de trabalho. Onde, ainda vale dizer que, caso inexista o nexo causal, será inviável qualquer discussão referente a qualquer tipo de indenização.

36 36 CONCLUSÃO O presente trabalho é resultado de um estudo acerca da importância da responsabilidade civil do empregador nos acidentes do trabalho, tendo como base uma perspectiva teoria, apoiada sob a luz da legislação e doutrinas que guiam este universo tão discutido desde os primórdios, sendo: empregador e empregado. Foi de suma importância sinalizar o primeiro capítulo deste trabalho com a evolução das leis trabalhistas, tendo como pano de fundo as leis e passaram a atender os anseios da população por melhores condições de trabalho e principalmente por uma lei que fosse capaz de protegê-los. Ficou claro neste primeiro momento que as leis voltadas para essa relação surgiram na direção de conter as reivindicações da classe operária. Diversas foram as mudanças neste universo, onde a Consolidação das Leis Trabalhistas ganharam destaque e vigoram até a atualidade. Outro fator de destaque foi a abertura política no país, e a promulgação de uma nova Constituição, no ano de Vale dizer que esta também é compreendida como grande avanço para a sociedade em geral, entretanto, para os trabalhadores, significou também o início de perdas do que tanto lutaram para conquistar, onde a mesma promulgou as primeiras leis e medidas provisórias visando à flexibilização das leis trabalhistas, no sentido de melhor adaptá-las a novas exigências de mercado. que afetariam o universo do trabalho. Ainda dentro deste trabalho, foi estudado o acidente de trabalho, seu conceito e evolução, onde hoje temos um leque surpreendentemente amplo no que se refere a essa temática. Nos dias atuais, diversos autores julgam ser o acidente do trabalho um fato previsível, sedo por isso evitável. Para além, a relação entre o acidente do trabalho e a responsabilidade civil do empregador ganhou espaço no último capítulo, onde foi possível identificar as

37 37 diversas forma que esta pode ser verificada, sendo classificada até mesmo em objetiva e subjetiva, sendo a segunda a mais comum. Destacou-se também, no último capítulo, que o nexo de causalidade, sendo este definidor para a relação de indenização por parte do empregador ou não. Constatou-se, também, que a responsabilidade civil subjetiva será caracterizada quando incorrer o agente em dolo ou culpa, causando dano ao empregado, restando comprovado o nexo de causalidade, ficando obrigado a indenizar a vítima. Logo, que se considerar que para configurar o acidente do trabalho, este tem que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da empresa. Tem que haver causalidade para que haja infortúnio do trabalho. Para isso, a causa do acidente tem que ter relação com o trabalho, logo, precisa ocorrer no exercício da atividade para que se tenha relevância jurídica. Somente assim, irá caracterizar acidente do trabalho. Em suma, constatou-se que é de extrema importância que o empregador ofereça um ambiente de trabalho seguro, não apenas visando se resguardar, mais também, como forma de demonstrar respeito ao seu empregado, e consequentemente, diminuindo assim a ocorrência dos diversos acidentes de trabalho, uma vez que, sendo já foi dito que em sua maioria podem e devem ser evitados.

38 38 BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Anna Beatriz de Sá et al. Uma história brasileira de doenças. v.2 Rio de Janeiro: Mauad X, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, CALVET, Otavio. Magistratura do Trabalho aplicada: sentenças de concursos resolvidas. Rio de Janeiro: Elsevier, CORRÊA NETTO, Edméia. Profissão: Assistente Social. São Paulo: Cultura Acadêmica, COSTA, Hertz Jacinto. Manual de Acidente de trabalho. 3ª Ed / Curitiba: Juruá, DALLEGRAVE NETTO, José Affonso- Elementos da Responsabilidade Civil. In: Direito individual do trabalho. Aldemiro Rezende Dantas Jr.[et al.]. Curitiba: PR: IEDES Brasil, DINIZ, Maria Helena. Responsabilidade civil. In:Teoria geral da responsabilidade civil. Saraiva. São Paulo, GIONNOTTI, Vito. História das lutas dos trabalhadores no Brasil. Rio de Janeiro. Maud X GOHN, Maria da Glória. História dos movimentos e lutas sociais. 3 ed., Loyola, São Paulo, Brasil, IÓRIO, Cecília Soares. Manual de Administração de Pessoal. São Paulo. SENAC LOPES, Miguel Maria de Serpa. Curso de direito Civil: fontes contratuais das obrigações e responsabilidade civil. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, MACEDO, Rui Bocchino. Segurança, saúde, higiene e medicina do trabalho. Curitiba, PR: IESDE Brasil, MARSIGLIA, Regina Maria Giffoni. Orientações Básicas para Pesquisa. In: Ana Elizabete Mota et all. (orgs). SERVIÇO SOCIAL E SAÚDE Formação e trabalho profissional. São Paulo: OMS, Ministério da Saúde, MENDES, Eugênio Villaça. Distrito Sanitário. São Paulo: HUCITEC/ ABRASCO, 1993.

39 39 OLIVEIRA, Antônio Carlos Araújo de. A responsabilidade civil do empregador pelo acidente de trabalho. Rio de Janeiro: Forense, RODRIGUES, Sílvio. Direto civil. São Paulo: Saraiva, 1981, vol. 4, p.4. SALIN, Adib Pereira Netto. A teoria do risco criado e a responsabilidade objetiva do empregador em acidentes de trabalho. Rev. Trib. Reg. Trab. 3ª Reg., Belo Horizonte, v.41, n.71, p , jan./jun VILELA, Rodolfo Andrade Gouveia; IGUTI, Aparecida Mari e ALMEIDA, Ildeberto Muniz. Culpa da vítima: um modelo para perpetuar a impunidade nos acidentes do trabalho. Cad. Saúde Pública.2004, vol.20, n.2, pp ISSN X. VERGARA Constant. Sylvia, Projetos e relatórios de pesquisas em administração. 9ª edição, editora Atlas VILELA, Fábio Goulart. Manual de Direito do Trabalho: teoria e questões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

40 40 WEBGRAFIA BRASIL. DECRETO-LEI Nº DE 10 DE NOVEMBRO DE PUB. CLBR Reforma da Lei de Acidentes do Trabalho. Disponível em: Acessado em: DECRETO LEI Nº 293, DE 28 DE FEVEREIRO DE DOU DE 28/02/1967 REVOGADO Dispõe sôbre o seguro de acidentes do trabalho. Disponível em: Acessado em: LEI Nº DE 14 DE SETEMBRO DE DOU DE 18/09/1967 REVOGADA. Integra o seguro de acidentes do trabalho na previdência social, e dá outras providências. Disponível em: /1967/5316.htm Acessado em: LEI Nº DE 19 DE OUTUBRO DE DOU DE 21/10/76 Lei de Acidentes do Trabalho Dispõe sobre o seguro de acidentes do trabalho a cargo do INPS, e dá outras providências. Disponível em: Acessado em: LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: Acessado em: LEI N o , DE 10 DE JANEIRO DE Institui o Novo Código Civil. Disponível em: Acessado em: GONTIJO, Carmen Victor Rodrigues. A responsabilidade civil do empregador em face das condutas lesivas ao meio ambiente do trabalho e à saúde do trabalhador. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 83, dez Disponível em: Acesso em:

O BENEFÍCIO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA FRENTE À CONVENÇÃO SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Maria Aparecida Gugel 1

O BENEFÍCIO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA FRENTE À CONVENÇÃO SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Maria Aparecida Gugel 1 O BENEFÍCIO DA PRESTAÇÃO CONTINUADA FRENTE À CONVENÇÃO SOBRE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Maria Aparecida Gugel 1 A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência A Convenção sobre os

Leia mais

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 12

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 12 ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL MÓDULO 12 Índice 1. Códigos de Ética Profissional e Empresarial - Continuação..3 1.1. A Responsabilidade Social... 3 1.2. O Direito Autoral... 4 2 1. CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAL

Leia mais

RESENHAS REVIEWS RESPONSABILIDADE CIVIL DA ATIVIDADE MÉDICA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

RESENHAS REVIEWS RESPONSABILIDADE CIVIL DA ATIVIDADE MÉDICA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 248 RESENHAS REVIEWS RESPONSABILIDADE CIVIL DA ATIVIDADE MÉDICA NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Octávio Luiz Motta Ferraz Elsevier, Rio de Janeiro, 2009 Estela Waksberg Guerrini ( * ) Não é preciso explicar

Leia mais

Cotas raciais nas universidades, a contradição do Brasil!

Cotas raciais nas universidades, a contradição do Brasil! Cotas raciais nas universidades, a contradição do Brasil! Nathália Norgi Weller 1 RESUMO: A partir do ano de 2001, entra em vigor a lei 3.708, que assegura a negros e pardos 20% das vagas nas universidades

Leia mais

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave RESUMO - Esse artigo realiza uma análise descritiva

Leia mais

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA

MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO SUGERIDO PARA PROJETO DE PESQUISA MODELO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA (Hospital Regional do Mato Grosso do Sul- HRMS) Campo Grande MS MÊS /ANO TÍTULO/SUBTÍTULO DO PROJETO NOME DO (s) ALUNO

Leia mais

Direitos humanos na cadeia de fornecedores

Direitos humanos na cadeia de fornecedores Direitos humanos na cadeia de fornecedores Juliana Gomes Ramalho Monteiro 09/11/2015 Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos Responsabilidade das Empresas de Respeitar os Direitos Humanos

Leia mais

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO Palavras-chave: Identidade do Pedagogo. Formação de Professores. Licenciatura em Pedagogia. LDB 9394/96. Introdução Este trabalho

Leia mais

11. Ciclo de Gestão do Governo Federal

11. Ciclo de Gestão do Governo Federal Marco Legal: Constituição de 1988 11. Ciclo de Gestão do Governo Federal Instrumentos: Planejamento Orçamento Finanças Controle LDO PPA LOA Elementos Normativos: Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO Nº 0558-2009-01 MÉDICO FISIATRA DS/REABILITAÇÃO R$ 4.105,18-20 horas semanais SESI-SP

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO Nº 0558-2009-01 MÉDICO FISIATRA DS/REABILITAÇÃO R$ 4.105,18-20 horas semanais SESI-SP EDITAL DE PROCESSO SELETIVO Nº 0558-2009-01 MÉDICO FISIATRA DS/REABILITAÇÃO R$ 4.105,18-20 horas semanais SESI-SP A Diretoria de Recursos Humanos do SESI-SP abre inscrições para candidatos interessados

Leia mais

Professor Responde. Dúvidas mais comuns relacionadas a Segurança e Medicina do Trabalho NR01 ORDEM DE SERVIÇO

Professor Responde. Dúvidas mais comuns relacionadas a Segurança e Medicina do Trabalho NR01 ORDEM DE SERVIÇO Professor Responde Dúvidas mais comuns relacionadas a Segurança e Medicina do Trabalho NR01 ORDEM DE SERVIÇO Saiba exatamente tudo sobre o assunto SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Quem é PROFESSOR Hoje

Leia mais

Curso de Extensão Inteligência Teoria e Prática 2010

Curso de Extensão Inteligência Teoria e Prática 2010 1 Apresentação O INSTITUTO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO promove o curso ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA, com o objetivo de apresentar aspectos essenciais sobre a inteligência, função de natureza permanente,

Leia mais

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR

MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR MATÉRIA: LEI Nº 8.429/92 PROFESSOR: EDGARD ANTONIO NÍVEL SUPERIOR FCC/2008/TRF 5ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO: EXECUÇÃO DE MANDADOS 28) Segundo a Lei nº 8.429/92, permitir, facilitar ou concorrer para

Leia mais

Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú

Dados internacionais de catalogação Biblioteca Curt Nimuendajú Catalogação: Cleide de Albuquerque Moreira Bibliotecária/CRB 1100 Revisão: Elias Januário Revisão Final: Karla Bento de Carvalho Consultor: Luís Donisete Benzi Grupioni Projeto Gráfico/Diagramação: Fernando

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) 1 EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal

Leia mais

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101 ASSUNTO: Elaboração de Instrumentos Normativos MANUAL DE ORGANIZAÇÃO APROVAÇÃO: Deliberação DIREX nº 25, de 12/05/2016 COD. VIGÊNCIA: 100 12/05/2016 NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS 1/10 SUMÁRIO 1 FINALIDADE...

Leia mais

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar 9 Considerações finais A partir da análise dos dados coletados nessa pesquisa algumas considerações finais se fazem pertinentes em relação às questões iniciais levantadas nesta pesquisa. 9.1 Identidade

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS COMPORTAMENTAIS (NEC) DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS COMPORTAMENTAIS (NEC) DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS COMPORTAMENTAIS (NEC) DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Em reunião de 05 de setembro de 2014, o Núcleo de Estudos Comportamentais (NEC), autorizado pelo disposto no inciso

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER ANDRADINA/SP 2016 NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

O ASSISTENTE SOCIAL E SEU PAPEL NA EFETIVAÇÃO DE GARANTIAS DE DIREITOS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NAS APAES

O ASSISTENTE SOCIAL E SEU PAPEL NA EFETIVAÇÃO DE GARANTIAS DE DIREITOS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NAS APAES O ASSISTENTE SOCIAL E SEU PAPEL NA EFETIVAÇÃO DE GARANTIAS DE DIREITOS DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NAS APAES Renata Alves da Silva Farias* Marisa Aparecida Simões Freitas** JUSTIFICATIVA Segundo pesquisa

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL

Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL Curso de Especialização em DIREITO EMPRESARIAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Direito. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Direito Empresarial. PERFIL PROFISSIONAL: Conhecer a doutrina,

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMENTA O presente estudo tem por finalidade abordar o comportamento recente das pequenas empresas na

Leia mais

2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL. 2.2 Conceito de Planejamento Ambiental

2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL. 2.2 Conceito de Planejamento Ambiental 2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL A crescente degradação das bacias hidrográficas evidencia a necessidade de se viabilizar um planejamento ambiental que garanta efetivamente a resolução dos problemas e conflitos

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR)

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Código: CONSPROC 2010 Prestação de serviço técnico especializado, modalidade de consultoria

Leia mais

LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PROCEDIMENTO FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES DEFINIÇÃO Licença concedida em decorrência de dano físico ou

Leia mais

1º Concurso - Universidades Jornalismo e Publicidade - Maio Amarelo 2016

1º Concurso - Universidades Jornalismo e Publicidade - Maio Amarelo 2016 1º Concurso - Universidades Jornalismo e Publicidade - Maio Amarelo 2016 Justificativa O Movimento Maio Amarelo nasceu com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e

Leia mais

Gabinete do Conselheiro Antônio Carlos Andrada

Gabinete do Conselheiro Antônio Carlos Andrada PROCESSO: 716944 NATUREZA: CONSULTA CONSULENTE: Ronaldo Márcio Gonçalves PROCEDÊNCIA: Prefeitura Municipal de Pains ASSUNTO: Pagamento pelo Município, com recursos do FUNDEF, de curso superior para os

Leia mais

COMPETÊNCIAS SOBRE VIGILANCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR. Lenir Santos Brasília-DF 28 de setembro de 2011. Lenir Santos

COMPETÊNCIAS SOBRE VIGILANCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR. Lenir Santos Brasília-DF 28 de setembro de 2011. Lenir Santos COMPETÊNCIAS SOBRE VIGILANCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR Lenir Santos Brasília-DF 28 de setembro de 2011 Lenir Santos 03/10/2011 1 COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS NO CAMPO DA SAÚDE DO TRABALHADOR A

Leia mais

Consulta à Sociedade: Minuta de Resolução Complementar sobre Acreditação de Comitês de Ética em Pesquisa do Sistema CEP/CONEP

Consulta à Sociedade: Minuta de Resolução Complementar sobre Acreditação de Comitês de Ética em Pesquisa do Sistema CEP/CONEP São Paulo, 13 de julho de 2015. Ilmo Sr. Jorge Alves de Almeida Venâncio Coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP Consulta à Sociedade: Minuta de Resolução Complementar sobre Acreditação

Leia mais

PARECER COREN-SP 041 /2013 CT PRCI n 101.064 Tickets nº 291.263, 300.088

PARECER COREN-SP 041 /2013 CT PRCI n 101.064 Tickets nº 291.263, 300.088 PARECER COREN-SP 041 /2013 CT PRCI n 101.064 Tickets nº 291.263, 300.088 Ementa: Passagem de plantão ao turno seguinte. Quando caracteriza-se abandono de plantão. 1. Do fato Enfermeiro solicita parecer

Leia mais

- ; - -1,- NOTA TÉCNICA N`&5-7.12016/ CGNOR/DSST/SIT/MTPS

- ; - -1,- NOTA TÉCNICA N`&5-7.12016/ CGNOR/DSST/SIT/MTPS . - ; - -1,- - MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Anexo, Ala B, 1 andar, sala 176 - CEP: 70056-900 - Brasilia/DF sitgmte

Leia mais

Curso de Especialização DIREITO AMBIENTAL

Curso de Especialização DIREITO AMBIENTAL Curso de Especialização DIREITO AMBIENTAL ÁREA DO CONHECIMENTO: Direito Meio ambiente. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em Direito Ambiental. PERFIL PROFISSIONAL: Conhecer

Leia mais

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Projeto de Lei nº 2.163, de 2.003. Autor: Deputado Vicentinho. Relator: Deputado Assis Melo

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Projeto de Lei nº 2.163, de 2.003. Autor: Deputado Vicentinho. Relator: Deputado Assis Melo Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público Projeto de Lei nº 2.163, de 2.003 Dispõe sobre proibição de atividade concomitante de motorista e cobrador de passagens em transportes coletivos

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

PARTICIPANDO DA CONSTRUÇÃO DA AGENDA 21 DA UFFS, CAMPUS CERRO LARGO, RS

PARTICIPANDO DA CONSTRUÇÃO DA AGENDA 21 DA UFFS, CAMPUS CERRO LARGO, RS PARTICIPANDO DA CONSTRUÇÃO DA AGENDA 21 DA UFFS, CAMPUS CERRO LARGO, RS Cristiane Helena da Silva (UFFS) Carmine Zirmermann (UFFS) Janice Silvana Novakowski Kierepka (UFFS) Claudia Maiara Heck (UFFS) Tamini

Leia mais

Sumário. Decisões e argumentos da Justiça que envolvem o Seguro de Responsabilidade Civil do Empregador

Sumário. Decisões e argumentos da Justiça que envolvem o Seguro de Responsabilidade Civil do Empregador Sumário Decisões e argumentos da Justiça que envolvem o Seguro de Responsabilidade Civil do Empregador Tópicos que serão abordados Definição do objeto do estudo: visão jurídica do seguro RC Empregador

Leia mais

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO. O aluno com deficiência intelectual

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO. O aluno com deficiência intelectual ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO O aluno com deficiência intelectual Deliese Salcher Gasparetto Introdução A deficiência intelectual é conhecida por problemas causados no cérebro e que causam baixa

Leia mais

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública

CERT Exceptions ED 15 pt. Exceções. Documento Explicativo. Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública CERT Exceptions ED 15 pt Exceções Documento Explicativo Válido a partir de: 02/03/2016 Distribuição: Pública Índice 1 Objetivo... 3 2 Área de Aplicação... 3 3 Definições... 3 4 Processo... 3 5 Tipos de

Leia mais

Eixo Temático ET-07-010 - Desenvolvimento de Estratégias Didáticas

Eixo Temático ET-07-010 - Desenvolvimento de Estratégias Didáticas 75 Eixo Temático ET-07-010 - Desenvolvimento de Estratégias Didáticas SANEAMENTO BÁSICO E A PERSPECTIVA DA COMUNIDADE COM RELAÇÃO AOS BENEFÍCIOS E IMPACTOS AMBIENTAIS Mara Araújo Ferreira*; Edna Lúcia

Leia mais

I mprobidade Administrativa

I mprobidade Administrativa Olá, pessoal! Trago hoje para vocês um pequeno resumo sobre a Lei n 8.429/1992, que trata dos atos de improbidade administrativa, assunto recorrente em provas de concurso público. A seguir, são comentadas

Leia mais

2. SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

2. SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SEGURIDADE SOCIAL 1. DEFINIÇÃO Conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à Previdência e à Assistência Social

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA RESPOSTA TÉCNICA COREN/SC Nº 07/2016 Assunto: Atribuições da equipe em procedimentos estéticos e necessidade de especialização para realização das técnicas. Palavras-chave: Estética, Atribuições da equipe

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus Direitos iguais e inalienáveis é o fundamento

Leia mais

LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS

LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS LIMITAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS Guilherme Carboni 1. FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO DE AUTOR Limitações: hipóteses em que a lei permite a livre utilização de obras protegidas sem a necessidade de autorização

Leia mais

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura

Leia mais

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO UM JOGO BINOMIAL São muitos os casos de aplicação, no cotidiano de cada um de nós, dos conceitos de probabilidade. Afinal, o mundo é probabilístico, não determinístico; a natureza acontece

Leia mais

Normas de Utilização do Laboratório de Fisiologia e Aspectos Práticos e Éticos da Experimentação Animal Curso de Nutrição (UFV/CRP)

Normas de Utilização do Laboratório de Fisiologia e Aspectos Práticos e Éticos da Experimentação Animal Curso de Nutrição (UFV/CRP) Universidade Federal de Viçosa Campus de Rio Paranaíba - MG Normas de Utilização do Laboratório de Fisiologia e Aspectos Práticos e Éticos da Experimentação Animal Curso de Nutrição (UFV/CRP) Rio Paranaíba

Leia mais

POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1

POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1 POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1 1. O INÍCIO: A IMPLANTAÇAO DO PROGRAMA NACIONAL DE PENAS ALTERNATIVAS PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Instalado

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

Caderno de Anotações

Caderno de Anotações Caderno de Anotações Principais apontamentos do Programa Negócios & Soluções de 24/07/2004 Tema: CRIATIVIDADE EM VENDAS E COMUNICAÇÃO COM O MERCADO - O que faz com que duas empresas concorrentes do mesmo

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI Nº 328, DE 2011 (Apensos os Projeto de Lei nº 823, de 2011; e 6.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA. PROJETO DE LEI Nº 328, DE 2011 (Apensos os Projeto de Lei nº 823, de 2011; e 6. 1 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 328, DE 2011 (Apensos os Projeto de Lei nº 823, de 2011; e 6.216, de 2013) Dispõe sobre a obrigatoriedade do fornecimento de fraldas descartáveis

Leia mais

Contabilidade - Conceitos e Objetivos

Contabilidade - Conceitos e Objetivos Contabilidade - Conceitos e Objetivos Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira,

Leia mais

REGINA PENNA DE CARVALHO A QUANTIFICAÇÃO DO DANO MORAL E A RESPONSABILIDADE CIVIL HOSPITALAR

REGINA PENNA DE CARVALHO A QUANTIFICAÇÃO DO DANO MORAL E A RESPONSABILIDADE CIVIL HOSPITALAR REGINA PENNA DE CARVALHO A QUANTIFICAÇÃO DO DANO MORAL E A RESPONSABILIDADE CIVIL HOSPITALAR RIO DE JANEIRO 2003 REGINA PENNA DE CARVALHO A QUANTIFICAÇÃO DO DANO MORAL E A RESPONSABILIDADE CIVIL HOSPITALAR

Leia mais

A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES

A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES 1. O QUE É UMA LEI DE BASES? Uma lei de bases é uma lei

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador RAIMUNDO COLOMBO

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador RAIMUNDO COLOMBO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, em decisão terminativa, ao Projeto de Lei do Senado nº 607, de 2007, do Senador Expedito Júnior, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão

Leia mais

PRIMEIRO SEMESTRE. Disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa

PRIMEIRO SEMESTRE. Disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa PRIMEIRO SEMESTRE Disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa Quantitativa Professor: Dr. Reginaldo Santana Figueiredo Créditos: 2 Carga Horária: 30h Ementa Introdução à Estatística. Regras de Somatório.

Leia mais

PARECER Nº, DE 2008. RELATORA: Senadora ADA MELLO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2008. RELATORA: Senadora ADA MELLO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2008 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 364, de 2008, que altera o art. 8º da Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir a dedução de despesa

Leia mais

ENSINO-APRENDIZAGEM DA CARTOGRAFIA: OS CONTEÚDOS COM BASES MATEMÁTICAS NO ENSINO FUNDAMEANTAL 1

ENSINO-APRENDIZAGEM DA CARTOGRAFIA: OS CONTEÚDOS COM BASES MATEMÁTICAS NO ENSINO FUNDAMEANTAL 1 ENSINO-APRENDIZAGEM DA CARTOGRAFIA: OS CONTEÚDOS COM BASES MATEMÁTICAS NO ENSINO FUNDAMEANTAL 1 Priscilla Régia de Castro PEREIRA 2 Ivanilton José de OLIVEIRA 3 Introdução Dentre as pesquisas existentes

Leia mais

Ano 5º Ano. Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional. Professor(es) Ms. Demétrius Amaral Beltrão Ms Julio Cesar da Silva Tavares

Ano 5º Ano. Eixo de Formação Eixo de Formação Profissional. Professor(es) Ms. Demétrius Amaral Beltrão Ms Julio Cesar da Silva Tavares Página 1 de 5 A EMENTA Licitações e Contratos Administrativos. Tipos de atividade administrativa: Serviços Públicos e Limitação da autonomia privada (Poder de polícia). Ordenamento urbano e estatuto da

Leia mais

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016 O reitor do Centro Universitário de Brasília UniCEUB, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, torna público que

Leia mais

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula MBA em Gerenciamento de Projetos Teoria Geral do Planejamento Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula SOBRAL - CE 2014 O que é Planejamento É um processo contínuo e dinâmico que consiste em um

Leia mais

COP- Arrow Serviços de Tecnologia Ltda.

COP- Arrow Serviços de Tecnologia Ltda. COP- Arrow Serviços de Tecnologia Ltda. Período coberto pela sua Comunicação de Progresso (COP) De: 02/02/2016 A: 31/12/2016 Declaração de Apoio 02/02/2015 Aos participantes do Pacto Global: Tenho o prazer

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Dr. José Luiz Viana Coutinho Código: 073 Município: Jales Eixo Tecnológico: Recursos Naturais Habilitação Profissional: Habilitação Profissional Técnica

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI 1.1. A PREVI, para o cumprimento adequado de sua missão administrar planos de benefícios, com gerenciamento eficaz dos recursos aportados, buscando melhores soluções para assegurar os benefícios previdenciários,

Leia mais

A Orientação Educacional no novo milênio

A Orientação Educacional no novo milênio 15 1 A Orientação Educacional no novo milênio O presente estudo consiste na descrição e análise da experiência do Curso de Especialização em Orientação Educacional e Supervisão Escolar, realizado na Faculdade

Leia mais

O Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil

O Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil MEMORANDO DE ENTENDIMENTO ENTRE O MINISTERIO DA SAÚDE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O MINISTÉRIO DO TRABALHO, DA SAÚDE E DAS POLÍTICAS SOCIAIS DA REPÚBLICA ITALIANA SOBRE COOPERAÇÃO NO CAMPO DA SAÚDE

Leia mais

ABRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA. 1 O contrato de experiência deve ser anotado na CTPS do funcionário?

ABRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA. 1 O contrato de experiência deve ser anotado na CTPS do funcionário? ABRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA 1 O contrato de experiência deve ser anotado na CTPS do funcionário? R: O Contrato de Experiência está previsto no Parágrafo Único do artigo 445 CLT

Leia mais

PLANOS DE SAÚDE DOUTRINA, JURISPRUDÊNCIA E LEGISLAÇÃO

PLANOS DE SAÚDE DOUTRINA, JURISPRUDÊNCIA E LEGISLAÇÃO DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2316-9044.v16i3p241-246 Resenha Resenha por: Joana Indjaian Cruz 1 PLANOS DE SAÚDE DOUTRINA, JURISPRUDÊNCIA E LEGISLAÇÃO Luiz Henrique Sormani Barbugiani, Saraiva,

Leia mais

Capítulo I. Seção I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS PENALIDADES

Capítulo I. Seção I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DAS PENALIDADES LEI Nº 7216 DE 18 DE JANEIRO 2016. DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS DERIVADAS DE CONDUTAS LESIVAS A SAÚDE PÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO

Leia mais

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA 1 / 8 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Meio Ambiente por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Diretoria de Sustentabilidade DS, sobre as obras executadas no

Leia mais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais / 1. Princípios Gerais As instituições devem adotar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. 1. Justificativa

TERMO DE REFERÊNCIA. 1. Justificativa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA COORDENAÇÃO GERAL DE DIREITOS HUMANOS

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO do CNE (ainda depende Homologação do Ministro da Educação)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO do CNE (ainda depende Homologação do Ministro da Educação) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO do CNE (ainda depende Homologação do Ministro da Educação) Regulamenta o art. 52, inciso I da Lei 9.394, de 1996, e dispõe sobre normas e

Leia mais

Judicialização: o que vale a pena?

Judicialização: o que vale a pena? Judicialização: o que vale a pena? - Alto custo da judicialização - Baixo êxito nas demandas apresentadas pelo setor - Dificuldade de previsibilidade orçamentária - Nenhum diálogo com a sociedade e imprensa

Leia mais

TUTELA PROCESSUAL DO MEIO AMBIENTE

TUTELA PROCESSUAL DO MEIO AMBIENTE GESTÃO AMBIENTAL Prof. Francisco José Carvalho TUTELA PROCESSUAL DO MEIO AMBIENTE COMPETÊNCIA NA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Conceito de Ação Civil Pública (ACP) É um instrumento processual, que visa proteger direitos

Leia mais

ACIDENTE DO TRABALHO E RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR. Adriana Jardim Alexandre Supioni adrianajardim@terra.com.br

ACIDENTE DO TRABALHO E RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR. Adriana Jardim Alexandre Supioni adrianajardim@terra.com.br ACIDENTE DO TRABALHO E RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR Adriana Jardim Alexandre Supioni adrianajardim@terra.com.br ACIDENTES DO TRABALHO ESTATÍSTICAS No mundo: 2,34 milhões de pessoas morrem a cada

Leia mais

Comitê Científico do Enangrad

Comitê Científico do Enangrad Comitê Científico do Enangrad Administração Pública Empreendedorismo e Governança Corporativa Ensino, Pesquisa e Formação Docente em Administração Finanças Gestão da Sustentabilidade Gestão de Informações

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP 012 /2013 CT PRCI n 100.548/2012 Ticket: 254.612 / 281.073 / 285.610 / 285.757 / 286.873 / 289.648 / 291.841 / 286.513 / 286.916 Ementa: Atuação de Enfermagem e administração de medicamentos

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade,

Leia mais

PROGRAMA SULGÁS DE QUALIDADE DE VIDA

PROGRAMA SULGÁS DE QUALIDADE DE VIDA COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Gerência Executiva de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde PROGRAMA SULGÁS DE QUALIDADE DE VIDA PROJETO 2014 Julho de 2014 1. DADOS DA COMPANHIA Razão

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5 Recomendação Técnica n.º 5 Revisão de Demonstrações Financeiras Intercalares Janeiro de 1988 Índice Julho de 1993 (1ª Revisão) Parágrafos Introdução 1-3 Justificação 4-5 Objectivos 6-8 Recomendações 9-17

Leia mais

> Conselho Geral > Parecer CG n.º 23/PP/2008-G, de 7 de Novembro de 2008

> Conselho Geral > Parecer CG n.º 23/PP/2008-G, de 7 de Novembro de 2008 > Conselho Geral > Parecer CG n.º 23/PP/2008-G, de 7 de Novembro de 2008 CONSULTA Foi solicitado a este Conselho, pela Ilustre Advogada Sr.ª Dr.ª, PARECER sobre as seguintes QUESTÕES: 1 É possível uma

Leia mais

INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES DE CIÊNCIA CIÊNCIA DEFINIÇÕES DE CIÊNCIA METODOLOGIA DA PESQUISA APLICADA À CONTABILIDADE

INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES DE CIÊNCIA CIÊNCIA DEFINIÇÕES DE CIÊNCIA METODOLOGIA DA PESQUISA APLICADA À CONTABILIDADE METODOLOGIA DA PESQUISA APLICADA À CONTABILIDADE Mabel Moreira Vasconcelos INTRODUÇÃO Metodologia Científica nada mais é do que a disciplina que estuda os caminhos do saber, se entendermos que método quer

Leia mais

CPGP 2016 CONGRESSO PARANAENSE DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS CHAMADA DE TRABALHOS

CPGP 2016 CONGRESSO PARANAENSE DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS CHAMADA DE TRABALHOS CPGP 2016 CONGRESSO PARANAENSE DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS CHAMADA DE TRABALHOS I. DATA E LOCAL Data: 25 e 26 de Agosto de 2016 Local: FIEP Campus da Indústria Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 1 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ORIENTAÇÕES GERAIS Cada aluno deve elaborar seu relatório, mesmo que o trabalho esteja sendo desenvolvido em grupo. Os relatórios devem

Leia mais

2ª fase Lei Eloy Chaves e Caixas de Aposentadorias e Pensões:

2ª fase Lei Eloy Chaves e Caixas de Aposentadorias e Pensões: Aula 13 Origem e Evolução Legislativa da Previdência Social no Brasil Faremos a seguir uma análise histórica para entendermos como surgiu a Previdência Social no Brasil. Dividiremos o assunto em 7 fases

Leia mais

PARECER N.º 2/CITE/2010

PARECER N.º 2/CITE/2010 PARECER N.º 2/CITE/2010 Assunto: Parecer prévio ao despedimento de trabalhadora grávida, nos termos do n.º 1 e da alínea a) do n.º 3 do artigo 63.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009,

Leia mais

CONTRATOS DE PLANOS DE SAÚDE E A ATUAÇÃO DO BALCÃO DO CONSUMIDOR 1

CONTRATOS DE PLANOS DE SAÚDE E A ATUAÇÃO DO BALCÃO DO CONSUMIDOR 1 CONTRATOS DE PLANOS DE SAÚDE E A ATUAÇÃO DO BALCÃO DO CONSUMIDOR 1 Jonatan Da Silva Dinat 2, Fabiana Fachinetto Padoin 3, Tobias Damião Corrêa 4. 1 Projeto de extensão universitária Balcão do Consumidor,

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 5 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Gestão da Qualidade Total; 2. Planejamento; Gestão da Qualidade Total Gestão da Qualidade Total Como vimos na última aula a Gestão da Qualidade

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 22, DE 22 DE AGOSTO DE 2002 (*)

RESOLUÇÃO Nº 22, DE 22 DE AGOSTO DE 2002 (*) Republicação INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Comitê de Tecnologia e Informação RESOLUÇÃO Nº 22, DE 22 DE AGOSTO DE 2002 (*) Normatiza o uso do Correio Eletrônico na Previdencia Social. O COMIT DE TECNOLOGIA

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº. Art. 1º. A Lei nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993, passa a vigorar com as seguintes alterações:

PROJETO DE LEI Nº. Art. 1º. A Lei nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993, passa a vigorar com as seguintes alterações: PROJETO DE LEI Nº Altera, revoga e acrescenta dispositivos das Leis nº 12.066, de 13 de janeiro de 1993, que dispõe sobre a estrutura do Grupo Ocupacional do Magistério da Educação Básica MAG e instituiu

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

ESTATUTOS. (Nova redação dos artigos 9º, 10º, 11º, 12º e 16º)

ESTATUTOS. (Nova redação dos artigos 9º, 10º, 11º, 12º e 16º) ESTATUTOS (Nova redação dos artigos 9º, 10º, 11º, 12º e 16º) Artigo 1.º A Fundação D. Anna de Sommer Champalimaud e Dr. Carlos Montez Champalimaud (Fundação), criada por António de Sommer Champalimaud

Leia mais

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a 16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação

Leia mais

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão IP/07/721 Bruxelas, 30 de Maio de 2007 Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão A política de coesão teve um efeito comprovado

Leia mais