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1 As rotinas administrativas dos primeiros anos de Vila Rica, Luiz Alberto Ornellas Rezende Resumo: O objetivo do trabalho é apresentar os métodos desenvolvidos para quantificar os temas que surgiram nas reuniões da Câmara Municipal de Vila Rica. Para isto, desenvolvemos, a partir dos cinco primeiros anos de funcionamento da instituição, um modelo de classificação, em outros termos, um Plano de Classificação. Este plano será aplicado de 1716 até 1751, e claro, sofrerá modificações, se adaptando às mudanças institucionais ao longo do tempo. Os resultados mostram um padrão de rotinas administrativas e eventos para cada momento da instituição. É possível notar como em 1712 prevalecem as rotinas ligadas aos gastos com obras públicas, e como, a partir de 1714, há uma transformação das demandas da instituição, associada diretamente à criação de uma nova rotina, a arrecadação dos quintos, razão de parte significativa das reuniões no dito ano. Palavras-chave: Câmara Municipal; Vila Rica; Administração. Abstract: The objective of the work is to present the methods developed to quantify the themes that appeared in the meetings of the Town Council of Vila Rica. For this, we developed, starting from the first five years of operation of the institution, a classification model, in other terms, a "Plan of Classification." This plan will be applied from 1716 to 1751, and clear, it will suffer modifications, adapting to the institutional changes along the time. The results show a pattern of administrative routines and events for every moment of the institution. It is possible to notice as in 1712 the linked routines prevail to the expenses with public works, and as, starting from 1714, there is a transformation of the demands of the institution, associated directly to the creation of a new routine, the "collection of the quintos", reason of significant part of the meetings in the said year. Key-Words: Town Council; Vila Rica; Administration. Este trabalho explicará o processo de criação do Plano de Classificação dos assuntos da Câmara de Vila Rica, instrumento que a partir do qual organizamos e quantificamos todos os assuntos discutidos pela Câmara Municipal de Vila Rica entre Ressalto que o curto período escolhido serviu como laboratório para a criação deste instrumento, que será agora aplicado até Apresentaremos um resumo, baseado em bibliografia, que explica sumariamente as características únicas das Câmaras do Ouro, e o que as torna importantes dentro do contexto Graduando em História pela Universidade de São Paulo (USP). Projeto desenvolvido na Universidade Federal de Juiz de Fora, sob orientação do professor Dr. Angelo Alves Carrara, financiado pela FAPEMIG.

2 do Império português. Em seguida, trataremos do processo de elaboração do Plano de Classificação. Por fim, veremos os resultados da aplicação do referido instrumento. São resultados parciais que servem, agora, mais para definir o perfil da instituição ano após ano do que para identificar padrões ao longo de décadas, por exemplo. Estes padrões serão observados com o desenvolvimento da pesquisa até A importância da Câmara Municipal de Vila Rica Sempre que tratarmos das câmaras das vilas produtoras de ouro em Minas Gerais, devemos retornar ao Russell-Wood, que destaca a importância de Vila Rica frente as outras vilas criadas no período (atual Mariana e Sabará), afirmando que: a mais importante [das três vilas] foi Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar de Albuquerque, depois Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto. Vai além, e diz que: no decorrer do período colonial, Vila Rica foi a capital administrativa da Capitania de Minas Gerais e somente perdeu a sua preeminência com a transferência da capital para a nova cidade de Belo Horizonte (1897) (RUSSEL-WOOD, 1977, p. 32). João Romero Magalhães ressaltou em 2009 o papel central de Vila Rica e de sua elite, representada pelo Senado da Câmara: Vila Rica, como a mais importante das povoações, onde se concentravam mais delegações do poder régio, serviria como que de organizador das propostas alternativas [para capitação] embora nunca se alvitre o regresso à invocada opressão que a capitação representava, precisamente ao contrário do que supunha e desejava Alexandre de Gusmão. (MAGALHÃES, 2009, p. 138). Ponto central para nossa pesquisa é a idéia de que, em minas, a primeira metade do século XVIII é sinônimo de aumento da complexidade nas instituições administrativas. Russell-Wood, em seu artigo já citado, aponta este aumento sob a forma da convergência de jurisdição. Angelo Alves Carrara também reforça este ponto, quando afirma que às câmaras brasileiras, desde o século XVII, passaram a assumir responsabilidades que antes eram da Real Fazenda (CARRARA, 2009a, p. 102). Assim, coube às câmaras do ouro, em determinados momentos (1713 até 1724 e 1735 até 1750), a arrecadação dos quintos. O que observaremos, ao quantificar as rotinas da câmara, é como este aumento de complexidade com o passar dos anos, reflete-se não só na 2

3 confluência de jurisdição, como afirma Russell-Wood, mas também no cotidiano institucional. A hipótese aqui é que este aumento de complexidade resulta no surgimento de novas rotinas administrativas, em especial, a rotina arrecadação dos quintos. Sobre a importância da extração do ouro dentro do próprio Império português, vale citar novamente Angelo, que mostra como a mineração alterou o eixo de gravidade econômica no Brasil. Como durante mais da metade da primeira década do século XVIII coube às câmaras arrecadar os quintos, fica evidente o peso político, econômico e social que isto representa. (CARRARA, 2009 b, p. 10). Por estas razões, creio ser o momento de realizar um estudo que trate especificamente das demandas desta instituição. Este estudo que propomos, longe de focar nos indivíduos que compõe a câmara, preocupa-se com a própria instituição, entendendo que está vai além da simples soma dos grupos que a compõe. Procuramos abordar suas rotinas administrativas, que são, em outros termos, suas demandas cotidianas. O Plano de Classificação Este instrumento divide os assuntos em dois grupos: 1) rotinas administrativas, que são atividades repetidas no cotidiano da Câmara; 2) eventos, que são acontecimentos que não integram a rotina municipal. Veremos que as rotinas correspondem a mais de 90% dos assuntos. Mas, para análise das rotinas, a lógica deve ser quantitativa, enquanto para os eventos, a lógica é qualitativa, dada a natureza do acontecimento. A estrutura desta organização está, de modo simplificado, demonstrada abaixo. Cada um dos grupos de rotinas possuem subdivisões não detalhadas aqui, pelo pouco espaço disponível. 1. Rotinas Administrativas a. Posturas Municipais i. Forma de Foros, Caminhos e Construções ii. Forma do abate de gado e comércio em geral. iii. Forma de licenças e estabelecimento de lojas e ofícios iv. Forma das provisões e fianças v. Forma das correições 3

4 vi. Forma dos padrões de pesos e medidas b. Fiscalização i. Aferição dos padrões de pesos e medidas ii. Punição ou apelação por foros ou construções irregulares iii. Punição ou apelação por comércio irregular iv. Retirada de licenças de lojas e ofícios v. Punição ou apelação do Rendeiro do Ver vi. Punição ou apelação do Almotacé vii. Correições c. Eleição e Posse i. Oficiais votantes ii. Funcionários ligados à Câmara 1. Ofícios da Almotaçaria 2. Juízes de Ofício 3. Ofícios dos Quintos 4. Outros ofícios d. Regimentos e Salários e. Finanças da Câmara i. Receitas ii. Despesas f. Arrecadação dos Quintos i. Forma de Arrecadação ii. Lista de Cobrança iii. Arrecadação iv. Conferência, pesagem e envio g. Cartas, Petições e Requerimentos i. Cartas do Rei, Governador, Câmaras ou Oficiais ii. Agravos e Apelações de Oficiais iii. Despacho de Petições e Requerimentos 2. Eventos 4

5 Os resultados parciais Os resultados da aplicação do referido plano apontarão os temas mais debatidos na instituição ano após ano, com base em seu cotidiano, utilizando para isto a fonte mais adequada para este tipo de análise, as atas das reuniões do Senado da Câmara. Para facilitar a interpretação do leitor, dividiremos a apresentação dos resultados ano após ano, começando em 1711, e terminando em O período, embora pequeno e utilizado como laboratório para elaboração do plano, é muito rico do ponto de vista das mudanças, e por isto torna-se válido para o estudo. Vemos um período em que liga-se a máquina administrativa, e que se começa a verificar a gênese do processo de complexidade. Em outras palavras, nota-se o instante em que há um aumento jurisdicional por parte da Câmara, que passa a responder pela arrecadação dos quintos reais. O panorama deste cinco primeiros anos, em termos de atividade camarária, é o seguinte: Reuniões Assuntos Note que a linha das reuniões e a linha dos assuntos discutidos durante os anos segue uma mesma tendência. Em 1711, há pouca atividade, 11 reuniões e apenas 13 temas discutidos durante toda atividade municipal. Em 1712 a Câmara começa suas atividades de fato, são 44 reuniões e 79 assuntos discutidos. Em 1713, há uma diminuição pouco significativa de reuniões, 35, e um aumento, pouco significativo de assuntos, 87. O momento que chama atenção é o ano de 1714, onde há um salto de mais de 100% no número de 5

6 reuniões, se comparado ao ano anterior, são 78 reuniões, e um salto também de mais de 100% no número de assuntos discutidos, 191. Isto ocorre, muito em função do início da arrecadação dos quintos. Em 1715, há uma diminuição significativa nos números, tanto de reuniões, 49, quando de assuntos, 56. Isto pode ter ocorrido devido a dois fatos: a normalização da arrecadação dos quintos ou aos problemas em relação a forma de arrecadação, que se tem notícia graças a historiografia (VASCONCELOS, 1901; VASCONCELOS 1999a; VASCONCELOS, 1999b). O ano das bases, 1711 Como afirmamos acima, é um ano inicial, que já começa no segundo semestre, em julho, e que, por estas duas razões não pode ser considerado um ano dinâmico, e sim um ano de definição teórica da instituição. Vejamos o quadro de assuntos, onde junto os eventos aos outros subgrupos de rotinas: 1711 Eventos; 7,69% Posturas; 7,69% Fiscalização; 0,00% Cartas, petições e requerimentos; 23,08% Quintos; 0,00% Finanças da Câmara; 0,00% Eleição e posse; 30,77% Posturas Fiscalização Eleição e posse Regimentos e Salários Finanças da Câmara Quintos Cartas, petições e requerimentos Eventos Regimentos e Salários; 30,77% Note que há, neste ano, a ausência de temas que definem a presença da instituição no cotidiano da Vila, como a Fiscalização e as Finanças. A Fiscalização demonstra a atuação institucional junto à sociedade local, ou seja, o exercício de uma das atividades fundamentais, que é também uma das razões da instituição. As Finanças da Câmara deixam transparecer a atividade da Câmara. Se não há discussão sobre receita e despesa, significa que não houve 6

7 movimentação, não houve ação significativa neste ano inaugural. Os eventos são pouco significativos (7,69 %). Em outro pólo, temos uma predominância de grupos de rotinas mais teóricas, como Regimentos e Salários (30,77 %) e Posturas (7,89 %). Isto indica a preocupação inicial da instituição, que era definir as bases para a atuação dos fiscais e outros oficiais, claro, no ano posterior. Há ainda um número elevado de Cartas, petições e requerimentos (23,08 %), que indica um número elevado de comunicação entre outros poderes e a sociedade. E, por fim, um número de Eleição e posse (30,77 %) alto, mas que, na comparação com os outros anos, notaremos ser a média natural deste tipo de atividade. É um pouco surpreendente que normalmente a instituição gaste pouco mais de 30% de seu tempo apenas para eleger funcionários. O ano da prática, 1712 Este segundo ano, 1712, é o primeiro ano em que a instituição passa de fato a funcionar para a sociedade. É um ano onde as matrizes teóricas estão mais sólidas (mas não totalmente definidas, claro), e já podem ser aplicadas, postas em teste. Vejamos as demandas: 1712 Eventos; 3,80% Posturas; 8,86% Cartas, petições e requerimentos; 12,66% Quintos; 0,00% Finanças da Câmara; 24,05% Fiscalização; 13,92% Posturas Fiscalização Eleição e posse Regimentos e Salários Finanças da Câmara Quintos Cartas, petições e requerimentos Eventos Regimentos e Salários; 3,80% Eleição e posse; 32,91% Nota-se uma diminuição absoluta de temas mais teóricos, como Regimentos e Salários (3,80 %, antes 30,77 %). As posturas se mantém (8,86 %, antes 7,89 %). Há o aparecimento 7

8 dos grupos de rotinas que indicam atividade prática na instituição, que são as Finanças da Câmara (24,05 %) e a Fiscalização (13,92 %). Cartas, petições e requerimentos caem (12,66 %, antes 23,08 %), o que pode indicar uma menor comunicação com outros poderes e a sociedade. Os Eventos caem um pouco (3,80 %, antes 7,89 %). O grupo relativo à Eleição e posse mantém-se (32,91 %, antes 30,77%). Um ano de ajustes, 1713 O ano de 1713 é um ano de ajustes municipais. É o momento que se faz um balanço do primeiro período de atividade municipal. É o final da primeira conjuntura, do primeiro grupo que assumiu o poder local. Explicando sumariamente, as eleições eram feitas de três em três anos, pelo sistema de pelouros. Eram separados em três bolas de cera, três grupos mais votados. Em seguida, sorteava-se uma destas bolas, cujos nomes nela inseridos assumiriam o primeiro ano. No final deste ano, ou início do ano posterior, era sorteada a segunda bola, cujos nomes assumiam o respectivo ano. A administração do último ano era assumida pelos nomes que estavam na última bola. Em seguida, era feita a eleição de três novos grupos. Vejamos como foram as demandas deste ano término de conjuntura: 1713 Cartas, petições e requerimentos; 17,24% Eventos; 5,75% Posturas; 9,20% Fiscalização; 2,30% Quintos; 0,00% Finanças da Câmara; 19,54% Eleição e posse; 39,08% Posturas Fiscalização Eleição e posse Regimentos e Salários Finanças da Câmara Quintos Cartas, petições e requerimentos Eventos Regimentos e Salários; 6,90% 8

9 Nota-se neste momento um decréscimo da Fiscalização (2,30 %, antes 13,92 %), bem como das Finanças da Câmara (19,54 %, antes 24,05 %). Em contrapartida, há um pequeno aumento das Posturas (9,20 %, antes 8,85 %) e Regimentos e Salários (6,90 %, antes 3,80 %). Isto aponta um momento de balanço, de correção do ano anterior que iniciou as atividades práticas da instituição. Há um pequeno aumento das rotinas teóricas, e uma pequena diminuição das rotinas práticas. Eventos sofrem pouca alteração, seguindo em número pouco expressivo (5,75 %, antes 3,80%). Cartas, petições e requerimentos sobem um pouco (17,24 %, antes 12,66 %), o que indica um leve aumento das comunicações com os outros poderes e a sociedade. O dado que chama atenção é o número elevado de Eleição e posse (39,06 %, antes 32,91 %). Isto explica-se pelo fato das eleições dos oficiais do Senado para a nova conjuntura ( ) terem sido feitas no final de Um ano de mudanças, 1714 O ano de 1714 foi, para a Câmara de Vila Rica, um ano de mudanças, de desafios. Já vimos nas linhas anteriores que foi um momento de aumento notável das atividades administrativas, tanto no número de reuniões, quanto no número de discussões. Isto deve-se, fundamentalmente, ao surgimento de uma nova rotina, a Arrecadação dos Quintos. Vejamos as demandas deste agitado ano: 9

10 1714 Eventos; 7,33% Posturas; 3,14% Fiscalização; 6,81% Cartas, petições e requerimentos; 20,94% Eleição e posse; 23,04% Regimentos e Salários; 0,52% Posturas Fiscalização Eleição e posse Regimentos e Salários Finanças da Câmara Quintos Cartas, petições e requerimentos Eventos Quintos; 13,09% Finanças da Câmara; 25,13% Nota-se neste período, um pequeno aumento das Finanças (25,13 %, antes 19,54 5) e da Fiscalização (6,81 %, antes 2,30%). Em oposição, cai o número de Regimentos e Salários (0,52 %, antes 6,90%) e de Posturas (3,14 %, antes 9,20 %). Nota-se a conseqüência do reajuste de 1713, ou seja, aumenta-se novamente as rotinas práticas, em detrimento das rotinas teóricas. Deve-se lembrar também que este ano inaugura uma nova conjuntura. Eleição e posse sofre forte queda (23,04 %, antes 39,06%), devido ao fato das eleições dos oficiais de 1714 terem sido feitas ainda em Cartas, petições e requerimentos (20,94 %, antes 17,24%) aumentam levemente. Eventos (7,33 %, antes 5,75 %) sobem muito pouco. Mas, o que chama atenção é a implementação de uma nova rotina, a Arrecadação dos Quintos (13,09%), que, diretamente representa um número elevado de discussões, e ainda, é responsável, indiretamente, pelo aumento de assuntos e reuniões da Câmara, pois gera novas atividades como eleição de novos cargos, e até mesmo eventos, como Reforço militar para segurança dos quintos. Queda dos quintos,

11 O último ano de nossa análise, 1715, não nos fornece dados para uma análise mais reveladora. Falta-nos o último ano desta conjuntura, 1716, para fazer sentido. Vejamos a demanda: 1715 Eventos; 4,12% Posturas; 3,09% Fiscalização; 8,25% Cartas, petições e requerimentos; 26,80% Quintos; 2,06% Eleição e posse; 38,14% Posturas Fiscalização Eleição e posse Regimentos e Salários Finanças da Câmara Quintos Cartas, petições e requerimentos Eventos Finanças da Câmara; 16,49% Regimentos e Salários; 1,03% Nota-se a seqüência de quase ausência de Regimentos e Salários (1,09%, antes 0,52%) e uma manutenção das Posturas (3,09 %, antes 3,14%). Um pequeno aumento da Fiscalização (8,25 %, antes 6,81%) e uma queda nas Finanças da Câmara (16,49 %, antes 25,13 %). Os eventos caem pouco (4,12 %, antes 7,33 %), e há um grande aumento no número de Eleição e posse (38,14 %, antes 23,04 %). O que chama atenção neste momento é a grande queda dos Quintos (2,06%, antes 13,09 %) e o aumento das Cartas, petições e requerimentos (26,80 %, antes 20,94%). Estes números podem indicar uma acomodação da rotina, após momento turbulento de implementação, ou ainda, as conseqüências de uma falta de concordância envolvendo o Rei e o Governador da Capitania sobre a melhor forma de arrecadação. É algo que a continuação da pesquisa, sem dúvida, responderá. Panorama dos primeiros anos Para visualizar o peso de cada um dos grupos de rotinas nestes primeiros anos de exercício da administração local em Vila Rica, elaboramos este gráfico, que resume toda a 11

12 pesquisa até o momento, e onde é possível notar todos os principais momentos que destacamos nas linhas anteriores. 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% Posturas Fiscalização Eleição e posse Regimentos e Salários Finanças da Câmara Quintos Cartas, petições e requerimentos Eventos 10,00% 5,00% 0,00% Para concluir, o que fica claro é que o primeiro ano, 1711, é um período em que se prepara as bases, os instrumentos que instituição usará para se fazer presente na sociedade local. É um ano absolutamente teórico, com ausência total de discussões relacionadas a prática. O segundo ano, 1712, é um ano oposto ao primeiro, pois é um ano dinâmico. É o ano em que liga-se a máquina administrativa, quando começa de fato a funcionar a instituição, quando ela começa a fazer-se presente junto à sociedade local. O terceiro ano, 1713, é um ano de equilíbrio, de reajuste da máquina administrativa, uma resposta ao ano anterior, quando a máquina foi ligada. Portanto, há um pequeno aumento dos grupos de rotina teóricos, e uma pequena diminuição das rotinas práticas. Em 1714, toma posse uma nova conjuntura, um novo grupo de oficiais, e volta-se a acelerar a máquina administrativa, ou seja, as rotinas mais práticas tomam novo fôlego, em detrimento das rotinas mais teóricas, conseqüência também do reajuste de O aumento significativo de reuniões e assuntos deve-se a implementação de uma nova rotina, a Arrecadação dos Quintos, que responde diretamente a quase 15 % do que foi discutido no período, e, indiretamente, é responsável pelo aumento de outras atividades, como a eleição de novos oficiais e eventos. O último ano de nossa análise, 1715, mostra uma queda na discussão sobre a Arrecadação dos Quintos, e um aumento das Cartas, Petições e requerimentos. A seqüência desta pesquisa, para os próximos anos, esclarecerá os motivos da diminuição repentina na arrecadação dos quintos. 12

13 Para concluir este artigo, cabe destacar que, o que pretende-se agora é continuar o tipo de análise realizada para os primeiros cinco anos, avançando na construção de uma base de dados prosopográficos de todos os homens que ocuparam cargos na Câmara de Vila Rica, entre a data de sua fundação, 1711 e a da instalação das casas de fundição, em 1751, e estender para o período de 1716 até 1751, a quantificação dos assuntos discutidos pela Câmara de acordo com o Plano de Classificação, observando, claro, quais novas rotinas administrativas que são responsáveis pela processo de complexibilização da administração local, e qual o peso quantitativo destas novas rotinas ano após ano. Fontes ATAS DA CÂMARA DE VILA RICA ( ). In: Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. vol. 49. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, VASCONCELOS, Diogo Ribeiro Pereira de. Minas e quintos do Ouro. Revista do Arquivo Público Mineiro, ano 6, fascículo 3 e 4, julho a setembro de 1901, p Bibliografia CARRARA, Angelo Alves. Receitas e despesas da Real Fazenda no Brasil, século XVII. Juiz de Fora: Editora UFJF, Receitas e despesas da Real Fazenda no Brasil, século XVIII. Juiz de Fora: Editora UFJF, MAGALHÃES, Joaquim Romero. A cobrança do ouro do rei nas Minas Gerais: o fim da capitação Tempo. v. 14. n. 27. Niterói RJ, jul-dez de p RUSSELL-WOOD, A. J. R. O governo local na América portuguesa: um estudo de divergência cultural. Revista de História. volume LV, número 109, ano XXVIII. São Paulo, p VASCONCELOS, Diogo de. História Antiga de Minas Gerais. Belo Horizonte: Itatiaia, História Média de Minas Gerais. Belo Horizonte: Itatiaia,

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