O desempenho recente da Caixa Econômica Federal e os desafios para a ação sindical na Campanha de 2016

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1 O desempenho recente da Caixa Econômica Federal e os desafios para a ação sindical na Campanha de 2016 De 2011 a 2014, a Caixa Econômica Federal ampliou significativamente sua escala de atuação, com desdobramentos qualitativos, especialmente no que diz respeito a sua composição patrimonial e resultados. Por outro lado, também houve ampliação de postos de trabalho e de agências, mesmo que isso tenha significado a intensificação do trabalho. A utilização pelo Governo Federal dos bancos públicos como instrumentos de sustentação e ampliação da oferta de crédito, no período pós-crise de 2008, pode ajudar a explicar esse movimento. TRANSFORMAÇÕES PATRIMONIAIS. A partir dos dados publicados nas Demonstrações Contábeis e Relatórios da Administração da Caixa foi possível elaborar uma série histórica dos ativos totais da instituição, incluindo sua composição, com início em dezembro de 2003 e término em dezembro de Dessa série, destaca-se, em linhas gerais, o notável crescimento verificado a partir de 2011, quando a taxa média de crescimento anual dos ativos passou para 16,7%, frente à taxa de 10% para o período de 2003 a Em 2003, o total de ativos da Caixa era de R$ 270,7 bilhões (em valores de dezembro de 2015, deflacionados pelo IPCA) e cresceu para mais de meio bilhão de Reais em 2010 (R$ 563,2 bilhões). A partir de 2011, a instituição passou a crescer em ritmo bem mais intenso, tendo, já em 2013, ultrapassado o patamar de um trilhão de reais em ativos, conforme pode ser visualizado no Gráfico 1. Gráfico 1 Evolução e composição dos ativos da Caixa:

2 Para além do crescimento verificado, observando a composição dos ativos, nota-se que esse movimento se deu, predominantemente, em virtude da ampliação das operações de crédito, que passaram de um volume de R$ 231,5 bilhões, em 2010, para R$ 633,9 bilhões, em 2015, com crescimento de 173,9%. Importante ressaltar, também, que essa ampliação das operações de crédito tornou-se a principal rubrica no total de ativos da Caixa. Em 2003, as operações de crédito compunham apenas 15,6% do total de ativos. Por outro lado, os Títulos e Valores Mobiliários (TVM) e Instrumentos Financeiros Derivativos respondiam por 47,3% do total de ativos. Em 2010, mesmo sem um crescimento expressivo do total de ativos, as operações de crédito alcançaram um valor relativo de 41,1%, enquanto as operações com TVM e derivativos haviam sido relativamente reduzidas para 27,1% do total. A partir de 2011, ampliou-se ainda mais a participação das operações de crédito no total de ativos do banco. Em 2013, essas operações ultrapassaram o patamar de 50% e assim permaneceram até RESULTADOS. A mudança na composição dos ativos, com ampliação das operações de crédito em detrimento da operação com títulos afetou os resultados da Caixa tanto em termos de evolução como de composição. O total de receitas da instituição saiu de um patamar de R$ 26 bilhões, em 2003, e apresentou um crescimento significativo, até o final de 2010, quando atingiu R$ 55,3 bilhões. A partir de 2011, houve uma expansão ainda mais expressiva do total de receitas, de R$ 69,8 bilhões, em 2011, para R$ 144,4 bilhões, em 2015, conforme pode ser visto no Gráfico 2. Vale salientar que o crescimento a partir de 2011 se deu predominantemente como efeito da expansão das receitas das operações de crédito, que passaram de R$ 36,9 bilhões, em 2011, para 86,6 bilhões, em Note-se que, considerando o período de 2011 a 2015, 57% da Carteira de Crédito Ampliada da Caixa foi composta por créditos habitacionais. Isso significa que a instituição ampliou ainda mais sua atuação nesse segmento. Gráfico 2 Evolução e composição das Receitas da Caixa: Consequentemente, a elevação das receitas teve impacto no lucro líquido da Caixa, que passou a apresentar cifras mais robustas a partir do exercício de Considerando apenas o período entre 2003 e 2010, o patamar máximo de lucro foi atingido em 2008, com R$ 6 bilhões. Em 2009, a instituição sofreu os efeitos da crise global de 2008, tendo uma queda real no lucro da ordem de 25,9%. Porém, essa redução foi recuperada já em 2011, sendo que, de 2012 em diante, a instituição financeira vem apresentando cifras superiores a R$ 7 bilhões,

3 tendo sido o ano de 2013 o pico da série de 2003 a 2015, com R$ 7,9 bilhões, conforme pode ser observado no Gráfico 3. Gráfico 3 Evolução do Lucro Líquido da Caixa: IMPACTOS PARA OS TRABALHADORES. Foi verificado que o crescimento da Caixa em termos de ativos e o maior peso das operações de crédito em sua composição produziram impactos significativos sobre suas receitas e o lucro líquido. Entretanto, esse processo também trouxe consequências para os trabalhadores da instituição. Um crescimento tão notável nas operações de crédito dificilmente poderia ter sido alcançado sem a ampliação de seus canais de atendimento e, consequentemente, de seu total de funcionários qualificados. Nesse sentido, serão destacados na Tabela 1 alguns indicadores que mostram o crescimento da produtividade do trabalho na Caixa. Vale salientar, primeiramente, a evolução do número de clientes e contas na Caixa. Em 2007, a instituição contava com 43,1 milhões de clientes, sendo 42,4 milhões de pessoas físicas e 700 mil pessoas jurídicas. Esse total praticamente dobrou ao final de 2015, chegando ao patamar de 82,9 milhões de clientes, sendo 80,6 milhões de pessoas físicas e 2,2 milhões de pessoas jurídicas. À exceção do ano de 2010, para o segmento PJ, todos os números apresentaram comportamento fortemente positivo. O número de contas seguiu tendência similar. Um total de 45,1 milhões, em 2007, sendo 14 milhões contas corrente e 31,1 milhões de contas poupança, avançou para 88,7 milhões de contas em dezembro de 2015, sendo 24,9 milhões de contas correntes e 63,7 milhões de contas poupança. Registre-se o recuo no total de contas entre 2014 (máximo da série) e 2015, impactado pela redução de contas correntes. Por outro lado, o crescimento unívoco das contas poupança confirmou a popularidade da Caixa junto à parcela da sociedade que adere a esta modalidade de aplicação como forma de preservar seu poder de compra. Para acompanhar esse crescimento, a Caixa ampliou tanto sua rede física de atendimento quanto sua rede de lotéricas e correspondentes bancários. Em 2007, a Caixa contava com agências, Lotéricas e correspondentes CAIXA AQUI. Ao final de 2015, as

4 agências chegaram a unidades (maior nível da série), as Lotéricas e os Correspondentes unidades. Note-se que o número de correspondentes sofre uma significativa redução entre 2011 e 2015, da ordem de unidades, alcançando 56,4%, no último ano, do total existente em Esse movimento pode ser explicado pela recente ampliação do uso de canais de atendimento móveis por meio de aplicativos para smartphones e tablets. Ao mesmo tempo, cresceu o contingente de trabalhadores da instituição. O número de trabalhadores ao final de 2007 era de e passou a ao final de 2015, consolidando uma ampliação de postos de trabalho. O nível mais alto foi verificado em 2014, quando a instituição alcançou a marca de empregados, num movimento de crescimento constante desde No entanto, entre 2014 e 2015, houve uma redução significativa de postos de trabalho da ordem de postos, revertendo parte da tendência de crescimento do emprego ocorrida nos anos anteriores, conforme pode ser verificado na Tabela 1. Tabela 1 Rede de atendimento, número de clientes, de contas e de empregados e indicadores de produtividades do trabalho da Caixa: Clientes (em mil) Clientes PF Clientes PJ Total Contas (em mil) Contas Corrente Contas Poupança Rede Física Agências Lotéricas Correspondentes CAIXA AQUI Postos de trabalho Empregados Clientes por Empregado 575,7 600,6 607,3 635,8 676,5 702,0 729,8 771,7 850,8 Contas por Empregado 601,7 662,6 710,9 688,7 730,2 744,9 788,3 836,8 910,4 Empregados por agência 36,5 37,7 39,0 37,7 37,2 32,4 29,9 30,2 28,6 Para melhor aferir os impactos diretos para os trabalhadores da Caixa diante de tais transformações, utilizou-se indicadores que podem servir como uma referência, ainda que simples, para medir a evolução da intensificação do trabalho na instituição. São eles: a relação entre o número de clientes e empregados, o número de contas por empregado e o número de empregados por agência. Observando a Tabela 1, verifica-se que em 2007 cada trabalhador da Caixa era responsável por 575,7 clientes, sendo que este número subiu para 850,8 clientes ao final de Movimento similar se deu em relação ao número de contas. Se, em 2007, cada funcionário era responsável por 601,7 contas, em dezembro de 2015 essa carga subiu para 910,4 contas por empregado. Por outro lado, nota-se uma redução gradual e constante do número de trabalhadores por agência: de 36,5, em 2007, para 28,6, em Por outro lado, há de ser considerado o conjunto de atividades desempenhadas pelo corpo funcional da caixa que transcende o trabalho bancário típico. A partir das Demonstrações Financeiras da Caixa referentes ao ano de 2015, é possível verificar que os trabalhadores da instituição são responsáveis por uma quantidade notável de operações relacionadas a benefícios sociais, direitos dos trabalhadores, programas sociais etc., totalizando

5 operações, que correspondem ao um volume de R$ 443,6 bilhões de reais, conforme detalhado na Tabela 2. Tabela 2 Trabalho Social na Caixa: N.º de operações R$ Bi Benefícios Sociais 163 milhões 27,5 Direitos dos Trabalhadores 150,1 milhões 208,8 Aposentadorias e Pensões 64,8 milhões 72,1 Minha Casa Minha Vida 347 mil 39,7 FGTS (dados de 2014) 39 milhões 86,3 TOTAL milhões 443,6 CONSIDERAÇÕES. A despeito do previsível surgimento de diversas controvérsias em torno da questão, tem-se consolidado nos últimos anos o entendimento entre acadêmicos, analistas e público em geral, de que o Governo Federal lançou mão dos bancos públicos para manutenção da oferta de crédito e, consequentemente, da demanda agregada, como forma de debelar os efeitos deletérios da crise financeira de Entretanto, para que essa política lograsse êxito tornou-se imperiosa a ampliação da escala de atuação dos bancos públicos federais, com o intuito de preencher a lacuna deixada historicamente pelos bancos privados, que, ao primeiro sinal de crise, tendem a reduzir drasticamente sua oferta de crédito. No caso da Caixa, isso se traduziu, conforme vimos, na substancial ampliação de suas operações de crédito. Não nos cabe aqui avaliar o êxito dessa política, mas apenas alguns impactos sobre os trabalhadores da instituição. Levando em conta os números e indicadores apresentados na Tabela 1 é possível trabalhar com a hipótese de que a ampliação da escala de operações da instituição requereu, também, a ampliação de sua rede física de atendimento e de seu quadro de funcionários. Apesar disso, considerando a relação entre contas, clientes e empregados da Caixa, pode-se afirmar que esse crescimento não se deu na mesma proporção, fazendo com que houvesse uma ampliação da carga de trabalho por funcionário, o que provavelmente tem provocado deterioração das condições de trabalho e adoecimento dos trabalhadores. Há também provável deterioração no que se refere às condições de atendimento aos clientes da instituição e ao público em geral, uma vez que a quantidade de trabalhadores por agência também bem foi relativamente diminuída de forma expressiva. Acrescente-se a deterioração do cenário econômico experimentado pela economia brasileira desde 2014 e seu subsequente impacto para as instituições financeiras, tanto em termos de lucro quanto de rentabilidade. Vale lembrar que apesar de ter atingido um patamar inédito de lucros, a rentabilidade da Caixa vem caindo desde 2013, quando era de 26,3%, para 11,4% ao final do exercício de A redução generalizada das receitas de crédito, devido à queda na demanda por crédito e da elevação das provisões para créditos de liquidação duvidosa, em virtude da elevação da inadimplência, levou os bancos a realizar ajustes em seus custos, especialmente das despesas de pessoal. Por outro lado, segue a tendência de redução estrutural de custos por parte dos bancos por meio dos correspondentes e do estímulo ao uso das tecnologias virtuais de atendimento, principalmente por meio de smartphones. Esse é o quadro de desafios que se desenha para os trabalhadores de uma das mais importantes instituições financeiras públicas brasileiras na Campanha Nacional de 2016.

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