CURSO DE METROLOGIA EM MASSA CALIBRAÇÃO DE BALANÇAS USOS E APLICAÇÕES EM LABORATÓRIOS E NA INDÚSTRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO DE METROLOGIA EM MASSA CALIBRAÇÃO DE BALANÇAS USOS E APLICAÇÕES EM LABORATÓRIOS E NA INDÚSTRIA"

Transcrição

1 CURSO DE METROLOGIA EM MASSA CALIBRAÇÃO DE BALANÇAS USOS E APLICAÇÕES EM LABORATÓRIOS E NA INDÚSTRIA Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira - Engenheiro Mecânico, M. Tc. paraguassu@ inmetro.gov.br Edição 2009

2 SUMÁRIO I) PESOS-PADRÃO E SUAS APLICAÇÕES 1) INTRODUÇÃO 1.1) Teoria da Pesagem 1.2) Histórico 1.3) Unidade de Medida 1.4) Hierarquia dos Pesos-padrão (Rastreabilidade) 1.5) Terminologia 2) DIFERENTES TIPOS DE PESOS-PADRÃO E QUALIDADES 2.1) Classes de Pesos-padrão 2.2) Materiais Empregados na Fabricação de Pesos-padrão 2.3) Apresentação dos Pesos-padrão nas Coleções 3) REGULAMENTAÇÃO DA OIML R: (2004) 3.1) Formato e Dimensões 3.2) Material 3.3) Suscetibilidade Magnética 3.4) Condições da Superfície (Rugosidade) 3.5) Máximo Erro Permissível (δm) 4) LIMITES DE MASSA ESPECÍFICA DOS PESOS-PADRÃO 5) MASSA ESPECÍFICA DO AR EM FUNÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS 6) INCERTEZAS ASSUMIDAS PARA DIFERENTES MATERIAIS 7) MÉTODOS DE PESAGEM 7.1) Método da Pesagem Direta 7.2) Método da Sub-divisão 8) INFLUÊNCIAS FÍSICAS NAS PESAGENS 8.1) Temperatura 8.2) Ganho de Umidade ou Evaporação 8.3) Eletrostática 8.4) Magnetismo 8.5) Gravitação 8.6) Efeito do Empuxo do Ar 9) PARÂMETROS RELACIONADOS ÀS CONDIÇÕES AMBIENTAIS 10) MASSA CONVENCIONAL 10.6) Exemplo: Determinação da massa real a partir da massa convencional 2

3 11) FONTES DE ERROS 12) PARÂMETROS ESTATÍSTICOS 12.1) Média Aritmética 12.2) Desvio Padrão 13) INCERTEZA DE MEDIÇÃO - BIBLIOGRAFIAS 14) LINHAS GERAIS E DEFINIÇÕES DO ISO GUM 15) ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO 16) GRAUS DE LIBERDADE EFETIVOS (V eff ) 17) INCERTEZA PADRÃO COMBINADA (u c ) 18) INCERTEZA EXPANDIDA (U) 19) FONTES DE ERROS E INCERTEZAS NAS CALIBRAÇÕES 19.1) Calibração dos Pesos-padrão de Referência 19.2) Deriva do Pesos-padrão de Referência 19.3) Instrumento de Pesagem/Processo de Pesagem 19.4) Efeitos do Empuxo do Ar 19.5) Condições Ambientais 20) QUADRO DAS GRANDEZAS DE INFLUÊNCIA E PERTURBAÇÕES 21) CALIBRAÇÃO DE PESO-PADRÃO DE 100 g DA OIML DE CLASSE F 1 II) BALANÇAS E SUAS APLICAÇÕES 1) INTRODUÇÃO 1.1) Histórico da Balança no Tempo 1.2) Princípio da Alavanca 1.2.1) As leis da Alavanca 1.2.2) Erro de Alavanca 2) TERMINOLOGIA 3) CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS BALANÇAS 3.1) Princípios de Medição 3.2) Classe de Exatidão 3.3) Tipo de Funcionamento 3

4 4) REGULAMENTAÇÃO DA OIML R:76 4.1) Valor da Divisão de Verificação 4.2) Tabela de Determinação da Carga Mínima 4.3) Dispositivo Indicador Auxiliar 4.4) Máximo Erro Permitido para Balanças 5) ESCOLHA DOS PESOS-PADRÃO EM FUNÇÃO DA CLASSE DAS BALANÇAS 6) NOMENCLATURA TÉCNICA REFERENTE AS BALANÇAS 6.1) Graduado ou não-graduado 6.2) Instrumentos de Equilíbrio Automático, semi-automático ou nãoautomático 6.3) Capacidade de Pesagem 7) PRINCIPAIS TIPOS DE BALANÇAS 7.1) Balança de um Prato (Eletrônica) 7.2) Balança de um Prato com duas Facas 7.3) Balança de dois Pratos com três Facas 8) CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS DOS INSTRUMENTOS DE PESAGEM 8.1) Resolução 8.2) Linearidade 8.3) Repetitividade 8.4) Deriva 8.5) Sensibilidade 8.6) Erro de Sensibilidade 8.7) Mobilidade 8.8) Durabilidade 8.9) Tempo de pré-aquecimento 9) CUIDADOS NA INSTALAÇÃO DAS BALANÇAS 9.1) Bancada de Trabalho 9.2) Laboratório 9.3) Condições Ambientais 10) OPERAÇÃO COM BALANÇAS 11) ROTINA EMPREGADA PARA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA 12) CALIBRAÇÃO DA BALANÇA SEMI-MICRO CARGA MÁXIMA DE 200 g E RESOLUÇÃO DE 0,01 mg 13) FOLHA DE EXERCÍCIO PARA PESO-PADRÃO 14) FOLHA DEEXERCÍCIO PARA BALANÇA 15) BIBLIOGRAFIA 4

5 1) INTRODUÇÃO 1.1) Teoria da Pesagem Independente do tipo de objeto, todos estes têm uma massa determinada, que se pode considerar como a soma das mais reduzidas partículas, dos átomos e das moléculas que compõem um determinado corpo. Desta forma, a massa de um corpo só se modifica, quando se acrescenta ou retiram-se partículas. Ao contrário da massa, o peso que é uma força determinada a partir da massa, que é resultado do campo gravitacional da Terra, é variável. O físico inglês Newton, estudou as leis relativas à massa e seu poder de atração, divulgando-as em Percebeu-se que não só a Terra exerce uma força de gravidade, como também qualquer massa a possui. A força de atração entre duas massas é proporcional ao seu produto e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. O valor absoluto da gravidade é obtido por multiplicação com a constante de gravitação universal G (Henry Cavendish), cujo valor numérico é 6,67 x 10-8 N. m 2 /kg 2.A própria força de atração dos corpos que se encontram na superfície terrestre, pode ser desprezada devido a sua magnitude. A força gravitacional da Terra, como acontece com qualquer outra força mecânica, em homenagem ao seu descobridor, se denomina N (Newton). 1 N é a força com que uma massa de 1 kg recebe uma aceleração de 1 m/s 2. A Terra possui um valor de atração médio de 9,81 N. Isto representa que um corpo, ao fim de um segundo em queda livre, alcança uma velocidade de 9,81 m/s. Diz-se que é uma força de atração média, visto que, a referida força não é igual em todos os lugares na superfície terrestre. Esta força, isto é, o peso do corpo depende por um lado da distância a que este corpo se encontra do centro da Terra e também pela altitude. Isto se deve ao fato que a Terra não é perfeitamente esférica. Outro fator que altera o peso de um corpo é a força centrífuga provocada pela rotação da Terra, que atua verticalmente em relação ao eixo terrestre e é máxima no Equador e nula nos pólos. Considera-se que nos pontos mais afastados este desvio possa chegar a 2 %. Com a distinção entre massa e peso é também importante mencionar que a massa de um corpo tem uma dependência direta com seu volume e sua massa especifica. Logo, para se determinar a massa de um corpo com exatidão seria necessária conhecer essas duas outras grandezas. 1.2) Histórico: Os indícios mais antigos que se conhecem da história dos instrumentos de pesagens são alguns pesos feitos de pedra ou cobre, encontrados em locais de pesquisas arqueológicas, geralmente com formato de animais ou pássaros, esses pesos começaram a ser usados na Mesopotâmia e no Egito pouco depois de 3000 a.c. 5

6 Peso Grego Peso de pedra polida em formato de pássaro Seus valores eram múltiplos de uma unidade comum, que representava a massa de um grão de trigo. Isso significa que, mesmo antes do aparecimento dos pesos de metal ou pedra, o grão de trigo deve ter sido usado como unidade de massa, no primitivo comércio entre as tribos. Subentende-se também, que esse instrumento foi desenvolvido para pesar pequenas quantidades de metais preciosos como o ouro e a prata, como mostra as mais antigas pinturas sobre o assunto, de aproximadamente 2000 a.c. Com a divisão política em cidades Estado, cada uma delas desenvolveu diferentes sistemas de medição para a determinação da massa, com unidades diferentes do grão de trigo original. Em função disso, os comerciantes precisavam carregar diversos jogos de pesospadrão, apropriados para cada porto. Desta forma, as pessoas deveriam realizar complicadas operações aritméticas, devido à necessidade de conversão das unidades dos diferentes sistemas de medição. Esta dificuldade estendeu-se por longo tempo, até que a Academia de Ciências da França em 1790 obteve a permissão do rei Luís XVI, que solicitou que cientistas desenvolvessem um sistema de pesos e medidas consistente. Dizem que o rei francês escreveu para o rei da Inglaterra sugerindo que os cientistas franceses e ingleses colaborassem mutuamente. Foi apresentado um relatório pelos cientistas franceses (Lagrange, Lalande, Laplace, Borda, Monge e Concordet) que foi apresentado na Academia de Ciência em 19 de março de 1791, recomendando um sistema baseado na unidade da grandeza comprimento, denominada de (metro) que era igual a décima milionésima parte da distância entre o pólo e linha do Equador. A unidade de massa seria igual ao volume definido de água em seu ponto do gelo. A autorização de elaboração e legislação deste novo sistema de unidades foi oficializada em 26 de março de 1791 e o Sistema Métrico de medições foi criado. Depois do relatório de 1791, varias medições foram realizadas para decidir um volume apropriado de água como padrão de massa. Em 1799 foi acordada que a unidade de massa seria um decímetro cúbico de água a temperatura de 4 C e seria denominado de quilograma (kg). A massa de um centímetro cúbico de água seria chamada de grama. A fim de eliminar o número elevado de diferentes unidades, se iniciou um estudo para definir as grandezas mais voltadas ao comércio: massa e comprimento. 6

7 Interesses internacionais nas medições dos padrões cresceram rapidamente, e em 1870 e depois em 1872, o governo francês realizou encontros para discutir a construção e distribuição dos novos padrões de medida. No terceiro encontro em 1875, 18 países assinaram o tratado denominado de Convenção do Metro. Que se referia a criação do Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM) e o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), que seriam responsáveis pela guarda e disseminação dos padrões. O s e s t u d o s prosseguiram e em 1889 na 1ª Conferência Geral de Pesos e Medidas realizada em Sevres - França, o quilograma foi definido como a massa do Protótipo Internacional (R). Este padrão tem o formato de um cilindro eqüilátero, com diâmetro de 39 mm, sendo fabricado a partir de uma liga de 90 % de platina e 10 % de irídio e massa específica kg/m 3. Frente às outras unidades do Sistema Internacional de Unidades (SI): metro, segundo, ampère, mol, kelvin e candela, o quilograma possui uma peculiaridade, já que é a única unidade que permanece definida através da materialização em um corpo. Ultimamente, o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) também coordena intercomparações chaves entre os diversos países, a fim de garantir a compatibilidade entre as diferentes medições. Todos os países que adotam o (SI) como referência, devem possuir seus padrões de referência de alguma forma direta ou indiretamente rastreados ao BIPM. O Protótipo Internacional (R) e suas seis cópias são guardadas num cofre a nove metros abaixo do solo no BIPM. 7

8 1.3) Unidade de Medida As unidades da grandeza massa normalmente empregadas nas calibrações são: quilograma (kg), o grama (g) e o miligrama (mg), de acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI). 1.4) Hierarquia dos Pesos-Padrão (Rastreabilidade) PROTÓTIPO INTERNACIONAL (R) (Padrão Primário) PROTÓTIPOS DO BIPM (Padrão Secundário) PROTÓTIPO N 66 (Padrão Nacional) PADRÕES DE REFERÊNCIA DO INMETRO PADRÕES DE TRANSFERÊNCIA DO INMETRO PADRÕES DE TRABALHO DO INMETRO Laboratórios acreditados à RBC Laboratórios das indústrias Padrões de trabalho das indústrias 8

9 1.5) Terminologia 1.5.1) Pesos-padrão: Medida materializada de massa, regulamentado em suas características de construção e metrológicas ) Padrão Nacional: Padrão reconhecido por decisão nacional oficial em um país, para servir de base no estabelecimento dos valores de todos os demais padrões da grandeza a que se refere. de uma dada grandeza ) Medida Materializada: Dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer, de maneira permanente, um ou mais valores conhecidos 1.5.4) Exatidão de uma Medida Materializada: Aptidão da medida em dar indicações próximas do valor verdadeiro de uma grandeza medida ) Classe de Exatidão: Classe de medidas materializadas que satisfazem a certas exigências metrológicas, destinadas a enquadrar os erros dentro de limites especificados ) Coleção de Pesos-padrão: Uma série de pesos, usualmente apresentada em uma caixa ou estojo, de maneira a possibilitar qualquer pesagem de cargas compreendidas entre a massa do peso-padrão de maior valor nominal e a soma das massas de todos os pesos-padrão da série, com uma progressão na qual a massa do peso-padrão de menor valor nominal constitui o menor incremento da série ) Valor Verdadeiro Convencional: Valor de uma grandeza que, para determinado objetivo, pode substituir o valor verdadeiro ) Massa Convencional: É a massa do peso-padrão de referência com massa específica de 8000 kg/m 3 que equilibra um outro objeto no ar, com massa específica de 1,2 kg/m 3 à temperatura de 20 C. 9

10 2) DIFERENTES TIPOS DE PESOS-PADRÃO E QUALIDADES Pesos de mg Pesos inteiríços Pesos com câmara de ajuste Pesos em formato de paralelepípedo 2.1) Classes do Pesos-padrão A classificação dos pesos-padrão também está relacionada com o processo de fabricação e do tipo de marcação em sua superfície: Classe E 1 e E 2 : pesos inteiriços de aço inoxidável, sem marcação na sua superfície e sem câmara de ajuste. Classe F 1 : pesos de aço inoxidável com câmara de ajuste, admitem a marcação do valor nominal na sua superfície. Classe F 2 : pesos de latão com um revestimento de cromo, admitem a marcação do valor nominal na sua superfície, seguido da letra F. Classe M 1 : pesos de latão ou ferro fundido, admitem a marcação do valor nominal na sua superfície, com boa qualidade de pintura. 10

11 2.2) Materiais Empregados na Fabricação de Pesos-padrão MATERIAL MASSA ESPECÍFICA FAIXA Alumínio 2700 kg/m 3 1 mg a 5 mg Níquel 8600 kg/m 3 10 mg a 500 mg Aço 7900 kg/m 3 1 g a 50 kg Latão 8400 kg/m 3 1 g a 20 kg Ferro Fundido 7850 kg/m 3 5 kg a 1000 kg Platina kg/m 3 1 kg A massa específica dos pesos-padrão, variam de acordo com o tipo de material empregado na sua confecção, sendo que atualmente o aço inoxidável com 8000 kg/m 3 é o mais recomendado. 2.3) Apresentação dos Pesos-Padrão nas Coleções Os pesos-padrão devem ser apresentados, de acordo com as seguintes exigências, exceto os de classe M2 e M3: 2.3.1) A tampa dos estojos que contém os pesos-padrão devem indicar suas respectivas classes de exatidão, da seguinte maneira: E1, E2, F1, F2, M ) Os pesos-padrão de uma mesma série (coleção) devem apresentar a mesma classe de exatidão ) Os pesos-padrão de classes E1, E2, F1 e F2 devem ser protegidos contra deterioração ou danos devido a choques ou vibrações, individualmente ou em conjunto. Devem estar condicionados em cavidades individuais nos estojos de madeira, plástico ou outro material adequado ) Os pesos-padrão cilíndricos de classe M1, com valores até 500 g inclusive (individuais ou em série) devem estar acondicionados em estojos com cavidades individuais ) Os pesos em chapa ou arame (mg) devem estar acondicionados em estojos com cavidades individuais. A classe de referência M1 deve ser indicada no estojo. 11

12 3) REGULAMENTAÇÃO DA OIML R: (2004) 3.1) Formato e Dimensões 3.2) Material Os pesos-padrão devem ser resistentes a corrosão. A qualidade do material (dureza dos materiais e sua resistência ao uso devem ser similar ou melhor que a do aço inoxidável austenítico), de tal forma que variações no peso-padrão sejam negligenciadas, em relação ao máximo erro permitido. Referente a uma específica classe de exatidão em condições normais de uso. 3.3) Suscetibilidade Magnética O metal ou liga usada na fabricação dos pesos-padrão principalmente de classe E1 e E2 devem ser praticamente não magnéticos. A suscetibilidade magnética não deve exceder os seguintes limites: ( χ = 0,01 para classe E1) ( χ = 0,03 para classe E2) ( χ = 0,05 para classe F1) 3.4) Condições da Superfície (Rugosidade) No caso de dúvidas em relação à qualidade da superfície dos pesospadrão, o valor máximo para a rugosidade poderá ser o valor médio pico vs vale R z, empregado para determinar a qualidade de acabamento de superfícies. Classe do Peso E1 E2 F1 F2 R z µm 0,

Este capítulo da dissertação contém as principais características físicas e os requisitos metrológicos para padrões de massa, que são usados:

Este capítulo da dissertação contém as principais características físicas e os requisitos metrológicos para padrões de massa, que são usados: 51 3 Padrões de massa 3.1 Aspectos Gerais Este capítulo da dissertação contém as principais características físicas e os requisitos metrológicos para padrões de massa, que são usados: - na verificação

Leia mais

Métodos Experimentais em Termociências I.B De Paula

Métodos Experimentais em Termociências I.B De Paula Conceitos básicos: Medição É o conjunto de operações que tem por objetivo determinar o valor de uma grandeza. Medições, mesmo que bem controladas, estão sujeitas a variações causadas por inúmeras fontes.

Leia mais

Fatores de Impacto Associados à Pesagem

Fatores de Impacto Associados à Pesagem Fatores de Impacto Associados à Pesagem Ricardo Gentil 2012 11/10/2012 0 Agenda Conceitos Básicos Unidades de Pesagem Características Gerais de Balanças Características Metrológicas Cuidados para Obtenção

Leia mais

Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo

Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO Portaria INMETRO n 33, de de Dezembro de 1994. O Presidente do Instituto

Leia mais

Unidades de Medidas e as Unidades do Sistema Internacional

Unidades de Medidas e as Unidades do Sistema Internacional Unidades de Medidas e as Unidades do Sistema Internacional Metrologia é a ciência da medição, abrangendo todas as medições realizadas num nível conhecido de incerteza, em qualquer dominio da atividade

Leia mais

Portaria INMETRO Nº 233, de

Portaria INMETRO Nº 233, de Portaria INMETRO Nº 233, de 22-12-1994 O Presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, usando das atribuições que lhe conferem os itens 4.1, 8, 9, 42, 43

Leia mais

CONDIÇÕES AMBIENTAIS SISTEMAS METROLÓGICOS. Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels

CONDIÇÕES AMBIENTAIS SISTEMAS METROLÓGICOS. Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels CONDIÇÕES AMBIENTAIS SISTEMAS METROLÓGICOS Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels Temperatura As temperaturas dos ambientes, das peças a serem medidas e dos instrumentos de medição exercem grande influência

Leia mais

Analítica Análises Gases Pesagem Software

Analítica Análises Gases Pesagem Software Analítica Análises Gases Pesagem Software Balança Semi-analítica Maior precisão e mobilidade durante as pesagens METROLOGIA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO MODELO DG-500 Capacidade, g 500 Legibilidade, g

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA MECÂNICA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PONTA GROSSA METROLOGIA MECÂNICA METROLOGIA MECÂNICA Professor: Eng. PAULO ROBERTO CAMPOS ALCOVER JUNIOR Curso de Engenharia de Produção 3 Período 4000 anos atrás: Unidades de medição primitivas baseavam-se em partes do corpo humano;

Leia mais

METROLOGIA HISTÓRICO. Prof. Marcos Andrade 1

METROLOGIA HISTÓRICO. Prof. Marcos Andrade 1 METROLOGIA HISTÓRICO Prof. Marcos Andrade 1 Metrologia Um breve histórico: Há 4.000 anos as unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que eram referências universais. Prof.

Leia mais

Para cada grandeza física existe uma unidade que é utilizada para medir essa grandeza.

Para cada grandeza física existe uma unidade que é utilizada para medir essa grandeza. Grandezas e Unidades Quando começamos a falar sobre o SI, logo dissemos que seu objetivo principal é padronizar as medições e que para isso, estão definidos nele, apenas uma unidade para cada grandeza

Leia mais

Unidades. definidos nos Institutos de Metrologia para cada unidade. experimentais mantêm-se nos institutos, estando disponíveis como referência

Unidades. definidos nos Institutos de Metrologia para cada unidade. experimentais mantêm-se nos institutos, estando disponíveis como referência Unidades Definição da unidade - a definição da unidade e a incerteza associada é essencial Realização da unidade - sistemas experimentais definidos nos Institutos de Metrologia para cada unidade Representação

Leia mais

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI ORIGENS DO SISTEMA UNIDADES DE BASE MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS GRAFIA DOS NOMES E SÍMBOLOS

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI ORIGENS DO SISTEMA UNIDADES DE BASE MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS GRAFIA DOS NOMES E SÍMBOLOS SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES - SI ORIGENS DO SISTEMA UNIDADES DE BASE MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS GRAFIA DOS NOMES E SÍMBOLOS Breve histórico A necessidade de medir é muito antiga e remonta à origem

Leia mais

Laboratório de Física I TEORIA DE ERROS Prof. Dr. Anderson André Felix Técnico do Lab.: Vinicius Valente

Laboratório de Física I TEORIA DE ERROS Prof. Dr. Anderson André Felix Técnico do Lab.: Vinicius Valente Laboratório de Física I TEORIA DE ERROS Prof. Dr. Anderson André Felix Técnico do Lab.: Vinicius Valente aa.felix@unesp.br vinicius.valente@unesp.br www.iq.unesp.br/laboratoriodefisica Número 1 Grandeza

Leia mais

MEDIR? Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels

MEDIR? Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels MEDIR? Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels O que é Medir? Medir é o procedimento experimental pelo qual o valor momentâneo de grandeza física (mensurado) é determinado como um múltiplo e/ou uma fração de

Leia mais

As informações administrativas sobre o curso e material (incl. estes slides) se encontram no site da disciplina:

As informações administrativas sobre o curso e material (incl. estes slides) se encontram no site da disciplina: As informações administrativas sobre o curso e material (incl. estes slides) se encontram no site da disciplina: http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/femec.html (Dá para achar pelo google) Algumas

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PESAGEM USADOS EM ENSAIOS DE MATERIAIS

INSTRUMENTOS DE PESAGEM USADOS EM ENSAIOS DE MATERIAIS INSTRUMENTOS DE PESAGEM USADOS EM ENSAIOS DE MATERIAIS C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2014 DESIGNAÇÃO - ARTERIS ET- 231-02 09/2014 ET 231 pg1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico

Leia mais

Instrumentação Eletrônica

Instrumentação Eletrônica 07/07/2015 Aula #03 INSTRUMENTOS E MEDIÇÃO Prof. José Américo Moura Juazeiro Mar 31,2015 Prof. José Américo Moura Eng. Elétrica 1 O Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), Paris, em 20 de maio

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. Imaginando o caso da balança, após estabelecer os erros sistemáticos e aleatórios, poderíamos conviver com os erros efetuando um fator de correção

Leia mais

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS

4 ABORDAGENS METROLÓGICAS 4 4 ABORDAGENS METROLÓGICAS Neste capitulo são apresentados os termos metrológicos utilizados neste documento. Estes conceitos foram selecionados do Vocabulário Internacional de termos fundamentais e gerais

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MECÂNICA PROF. JOSÉ EDUARDO. Grandezas. De base Derivada

DEPARTAMENTO DE MECÂNICA PROF. JOSÉ EDUARDO. Grandezas. De base Derivada MEDIÇÃO INDUSTRIAL DEPARTAMENTO DE MECÂNICA PROF. JOSÉ EDUARDO Grandezas De base Derivada DEPARTAMENTO DE MECÂNICA Grandezas de Base COMPRIMENTO TEMPO GRANDEZAS DE BASE MASSA QUANTIDADE DE MATÉRIA CORRENTE

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Geral: Objetivos Capacitar o aluno a usar a metrologia e ensaios no desenvolvimento e fabricação de produtos. Específicos: Contextualizar

Leia mais

METROLOGIA HISTÓRICO. Prof. Fagner Ferraz 1

METROLOGIA HISTÓRICO. Prof. Fagner Ferraz 1 METROLOGIA HISTÓRICO Prof. Fagner Ferraz 1 Metrologia Um breve histórico: Há 4.000 anos as unidades de medição primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano, que eram referências universais. Prof.

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. CALIBRAÇÃO Imaginando o caso da balança, após estabelecer os erros sistemáticos e aleatórios, poderíamos conviver com os erros efetuando um fator

Leia mais

1 Introdução 1.1 Apresentação

1 Introdução 1.1 Apresentação 1 Introdução 1.1 Apresentação Em 1989 o Comitê Internacional de Pesos e Medidas (CIPM) aprovou a adoção da Escala Internacional de Temperatura de 1990 (ITS-90) [1], que foi elaborada de acordo com os requisitos

Leia mais

Metrologia VIM - Vocabulário Internacional de Metrologia

Metrologia VIM - Vocabulário Internacional de Metrologia VIM - Vocabulário Internacional de Metrologia Como a metrologia possui interferência em quase todas as áreas da sociedade, torna-se imperativo que exista uma linguagem comum em todas elas, de forma que

Leia mais

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert 2 Disponível em: http://www.bipm.org/en/publications/ guides/ 3 INMETRO. Vocabulário Internacional de Metrologia: conceitos fundamentais e gerais e termos associados (VIM

Leia mais

UNIDADE DE MEDIDAS. Histórico; Sistema Internacional; Sistema Inglês; Conversão.

UNIDADE DE MEDIDAS. Histórico; Sistema Internacional; Sistema Inglês; Conversão. UNIDADE DE MEDIDAS Histórico; Sistema Internacional; Sistema Inglês; Conversão. UNIDADE DE MEDIDAS As unidades de medidas primitivas estavam baseadas em partes do corpo humano. Pois ficava fácil chegar-se

Leia mais

Grandezas, Unidades de. Alex Oliveira. Medida e Escala

Grandezas, Unidades de. Alex Oliveira. Medida e Escala Grandezas, Unidades de Alex Oliveira Medida e Escala Medindo Grandezas Aprendemos desde cedo a medir e comparar grandezas como comprimento; tempo; massa; temperatura; pressão e corrente elétrica. Atualmente,

Leia mais

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos Curso Técnico em Informática Eletricidade Instrumental 2012.2 Prof. Msc. Jean Carlos Eletricidade Instrumental Aula_12 Qual é a importância da Metrologia para a Indústria e a Sociedade? 3 A Metrologia

Leia mais

Segunda aula de FT. Segundo semestre de 2013

Segunda aula de FT. Segundo semestre de 2013 Segunda aula de FT Segundo semestre de 2013 Gostaria de reforçar a metodologia adotada para desenvolver este curso e que está alicerçada na certeza que o(a) engenheiro(a) tem que resolver problemas e criar

Leia mais

Física Geral e Experimental I (2015/01)

Física Geral e Experimental I (2015/01) Diretoria de Ciências Exatas Laboratório de Física Roteiro 01 Física Geral e Experimental I (2015/01) Medidas Diretas de Grandezas Físicas 2 Medidas Diretas de Grandezas Físicas 1. Após estudar os assuntos

Leia mais

Halliday Fundamentos de Física Volume 1

Halliday Fundamentos de Física Volume 1 Halliday Fundamentos de Física Volume 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense,

Leia mais

Física Geral - Agronomia

Física Geral - Agronomia Física Geral - Agronomia O que é Física? Como todas as outras ciências, a física é baseada em observações experimentais e medições quantitativas. O principal objetivo da física é descobrir um número limitado

Leia mais

ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E TRATAMENTO DE DADOS

ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E TRATAMENTO DE DADOS ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS E TRATAMENTO DE DADOS 1.0 Objetivos Utilizar algarismos significativos. Distinguir o significado de precisão e exatidão. 2.0 Introdução Muitas observações na química são de natureza

Leia mais

1. SISTEMAS METROLÓGICOS PADRÕES

1. SISTEMAS METROLÓGICOS PADRÕES 1. SISTEMAS METROLÓGICOS PADRÕES As metrologias científica, industrial e legal englobam um amplo campo de atividade, que vai desde as medições nas pesquisas científicas de vanguarda, que podem exigir medições

Leia mais

DPS1030 METROLOGIA E ENSAIOS

DPS1030 METROLOGIA E ENSAIOS DPS1030 METROLOGIA E ENSAIOS Aula 15 Metrologia segundo INMETRO (2009, p. 15) 2 Ciência da medição e suas aplicações Engloba todos os aspectos teóricos e práticos da medição qualquer que seja a incerteza

Leia mais

Unidades de Medida. Unidades de Medida M E T TABELA DE UNIDADES

Unidades de Medida. Unidades de Medida M E T TABELA DE UNIDADES Unidades de edida Unidades de edida ABLA D UNIDADS Unidades de edida ROLOGIA Antonio Augusto orini Gianpaulo Alves edeiros Luzerna, 2 de março de 2016 Unidades de edida Histórico Unidades de medidas lineares

Leia mais

INSTRUMENTOS E SISTEMAS DE MEDIDA

INSTRUMENTOS E SISTEMAS DE MEDIDA INSTRUMENTOS E SISTEMAS DE MEDIDA S586i Silva, Thiago Luis Nogueira. Instrumentos e sistemas de medida / Thiago Luis Nogueira Silva. Varginha, 2015. 24 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader

Leia mais

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. cel: (48)

Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC. cel: (48) Ismael Rodrigues Silva Física-Matemática - UFSC cel: (48)9668 3767 Ramos da Mecânica... Grandezas... Sistema Internacional... Unidades Derivadas... Cálculo com Unidades... Potências de 10... Prefixos do

Leia mais

Alexandre Diehl Departamento de Física UFPel

Alexandre Diehl Departamento de Física UFPel Medição - 1 Alexandre Diehl Departamento de Física UFPel Natureza da Física A Física como ciência experimental Os fenômenos naturais são observados, procurando pelos padrões e princípios que os descrevem.

Leia mais

Prover confiança à sociedade brasileira nas. metrologia e da avaliação da conformidade, consumo, a inovação e a competitividade.

Prover confiança à sociedade brasileira nas. metrologia e da avaliação da conformidade, consumo, a inovação e a competitividade. Rastreabilidade d de ensaios mecânicos em implantes ortopédicos Renato Reis Machado Pesquisador-Tecnologista - Laboratório de Força MISSÃO DO INMETRO Prover confiança à sociedade brasileira nas medições

Leia mais

MEDIÇÃO DE GRANDEZAS. Ana Maria Torres da Silva Engenharia Civil Rafael Santos Carvalho- Engenharia Civil

MEDIÇÃO DE GRANDEZAS. Ana Maria Torres da Silva Engenharia Civil Rafael Santos Carvalho- Engenharia Civil CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 2015.2 MEDIÇÃO DE GRANDEZAS Ana Maria Torres da Silva Engenharia Civil Rafael Santos Carvalho- Engenharia Civil Medindo Grandezas Medimos cada grandeza

Leia mais

Universidade do Vale do Paraíba. Metodologia Científica: Física Experimental

Universidade do Vale do Paraíba. Metodologia Científica: Física Experimental Universidade do Vale do Paraíba Metodologia Científica: Física Experimental São José dos Campos 2013 Tópico 1 Tópico 2 Tópico 3 Tópico 4 ÍNDICE Coerência de Dimensões e Unidades Coerência Dimensional Coerência

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho Instrução para Cálculo de Incerteza de Medição IT - 002 04 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS

Leia mais

Figuras: ALVARENGA, Beatriz, MÁXIMO, Antônio. Curso de Física-Vol. 1, Editora Scipione, 6a Ed. São Paulo (2005) Comprimento metro m

Figuras: ALVARENGA, Beatriz, MÁXIMO, Antônio. Curso de Física-Vol. 1, Editora Scipione, 6a Ed. São Paulo (2005) Comprimento metro m FÍSICA I AULA 01: GRANDEZAS FÍSICAS; SISTEMAS DE UNIDADES; VETORES TÓPICO 02: SISTEMAS DE UNIDADES Para efetuar medidas é necessário fazer uma padronização, escolhendo unidades para cada grandeza. Antes

Leia mais

Medição e Erro. Luciano Lettnin Março/2013

Medição e Erro. Luciano Lettnin Março/2013 Medição e Erro Luciano Lettnin Março/2013 Definição: o O processo de medição, envolve a utilização de um instrumento como meio físico para determinar uma grandeza ou o valor de uma variável. o O procedimento

Leia mais

Fundamentos de Física. Vitor Sencadas

Fundamentos de Física. Vitor Sencadas Fundamentos de Física Vitor Sencadas vsencadas@ipca.pt Grandezas físicas e sistemas de unidades 1.1. Introdução A observação de um fenómeno é incompleta quando dela não resultar uma informação quantitativa.

Leia mais

A Estrutura Metrológica Nacional e Internacional. O Sistema Internacional de Unidades (SI) Definições e Terminologia

A Estrutura Metrológica Nacional e Internacional. O Sistema Internacional de Unidades (SI) Definições e Terminologia A Estrutura Metrológica Nacional e Internacional O Sistema Internacional de Unidades (SI) Definições e Terminologia 1 Estrutura Metrológica Nacional e Internacional A metrologia não sobrevive no mercado

Leia mais

Dinâmica de um Sistema de Partículas Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Dinâmica de um Sistema de Partículas Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Dinâmica de um Sistema de Partículas Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Profa. Dra. Diana Andrade & Prof. Dr. Sergio Pilling Parte 1 - Medição e sistemas de medida 1- Introdução A física

Leia mais

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA

Biopdi. Equipamentos para ensaio de materiais. Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Biopdi Equipamentos para ensaio de materiais Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA Modelo: Semiautomático e Automático São Carlos 2017 :: MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁUILICA

Leia mais

Grandezas, Unidades de medidas e Escala. Lucas Gomes

Grandezas, Unidades de medidas e Escala. Lucas Gomes Grandezas, Unidades de medidas e Escala Lucas Gomes Introdução UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 2 Introdução A unidade é um nome particular que relacionamos às medidas de uma grandeza. No termômetro mostrado

Leia mais

Clareza de entendimentos internacionais (técnica, científica)... Garantia de coerência ao longo dos anos...

Clareza de entendimentos internacionais (técnica, científica)... Garantia de coerência ao longo dos anos... Importância do SI Clareza de entendimentos internacionais (técnica, científica)... Transações comerciais... Garantia de coerência ao longo dos anos... Coerência entre unidades simplificam equações da física...

Leia mais

Aula I -Introdução à Instrumentação Industrial

Aula I -Introdução à Instrumentação Industrial Aula I -Introdução à Instrumentação Industrial UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL I (ENGF99) PROFESSOR: EDUARDO SIMAS (EDUARDO.SIMAS@UFBA.BR)

Leia mais

Metrologia e Controle Geométrico Aula 2 PROF. DENILSON J. VIANA

Metrologia e Controle Geométrico Aula 2 PROF. DENILSON J. VIANA Metrologia e Controle Geométrico Aula 2 PROF. DENILSON J. VIANA Erro de Medição É a diferençaentre o valor medido de uma grandeza e um valor de referencia (valor verdadeiro) E=I-VV E=Erro de medição I=Indicação

Leia mais

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi 2015.1 AULA 01 Introdução a disciplina Revisão e conceitos básicos de Química e física eletricidade INTRODUÇÃO Introdução

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS MEDIÇÃO E ERRO Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Medição É o conjunto de operações que têm por objetivo determinar o valor de uma grandeza. Grandeza é o atributo de um

Leia mais

05/08/2014. Posso confiar no que o sistema de medição indica? CALIBRAÇÃO. Slides baseados no livro FMCI - Professor Armando Albertazzi

05/08/2014. Posso confiar no que o sistema de medição indica? CALIBRAÇÃO. Slides baseados no livro FMCI - Professor Armando Albertazzi Calibração de Sistema de Medição Motivação definição do mensurando procedimento de medição resultado da medição condições ambientais operador sistema de medição Posso confiar no que o sistema de medição

Leia mais

GRAVITAÇÃO O QUE É A GRAVIDADE? 09/08/16

GRAVITAÇÃO O QUE É A GRAVIDADE? 09/08/16 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes GRAVITAÇÃO Aula 02 O QUE É A GRAVIDADE? Embora os estudos empíricos sobre o movimento de queda livre tenham

Leia mais

Medição em Química e Física

Medição em Química e Física Medição em Química e Física Hás-de fazê-la desta maneira: o comprimento será de trezentos côvados; a largura, de cinquenta côvados; e a altura, de trinta côvados. Génesis, VI, 15 Professor Luís Gonçalves

Leia mais

Sistema internacional de unidade, prefixos e mudanças de unidades

Sistema internacional de unidade, prefixos e mudanças de unidades UNIMONTE, Engenharia Física Mecânica da Partícula, Prof. Simões Sistema internacional de unidade, prefixos e mudanças de unidades Turma: Data: Nota: Nome: RA: Sistema Internacional de Unidades Há mais

Leia mais

Erros e Medidas. Professor: Carlos Alberto Disciplina: Física Geral e Experimental. Profº Carlos Alberto

Erros e Medidas. Professor: Carlos Alberto Disciplina: Física Geral e Experimental. Profº Carlos Alberto Erros e Medidas Professor: Carlos Alberto Disciplina: Física Geral e Experimental Medindo grandezas Físicas Medir é comparar duas grandezas sendo uma delas previamente definida como padrão e a outra desconhecida.

Leia mais

ANEXO PUC-Rio - Certificação Digital Nº /CA

ANEXO PUC-Rio - Certificação Digital Nº /CA ANEXO Tabela 1 Erros máximos admissíveis (anexo 2) Valor ± δm (mg) nominal Classe E 1 Classe E 2 Classe F 1 Classe F 2 Classe M 1 Classe M 2 Classe M 3 5 000 kg 25 000 85 000 250 000 850 000 1 250

Leia mais

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS PET FÍSICA SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Aula 2 TATIANA MIRANDA DE SOUZA ANA CAROLINA DOS SANTOS LUCENA LARISSA NOLDING NICOLAU FREDERICO ALAN DE OLIVEIRA CRUZ AGRADECIMENTOS

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL- INMETRO Portaria INMETRO/DIMEL/Nº 163, de 09 de junho de 2008.

Leia mais

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA

MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA Biopdi Equipamentos para ensaio de materiais Descrição MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁULICA 20kN VERSÃO DIDÁTICA São Carlos 2017 :: MÁQUINA UNIVERSAL DE ENSAIO HIDRÁUILICA 20kN - VERSÃO DIDÁTICA Figura

Leia mais

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial. Módulo I. Aula 01

Desenho e Projeto de Tubulação Industrial. Módulo I. Aula 01 Desenho e Projeto de Tubulação Industrial Módulo I Aula 01 Unidades de Medida Medidas Medir significa comparar duas grandezas de mesma natureza, tomando uma delas como padrão. Por exemplo, dizer que uma

Leia mais

JOGOS DE BLOCOS PADRÃO EM AÇO CLASSE 0. Passo

JOGOS DE BLOCOS PADRÃO EM AÇO CLASSE 0. Passo JOGOS DE BLOCOS PADRÃO EM AÇO Jogos de Blocos Padrão em Aço Fabricados em aço especial, com alto teor de cromo, aliviado de tensão, de alta estabilidade Finamente lapidados, com grande poder aderente Dureza

Leia mais

BASES FÍSICAS PARA ENGENHARIA 3: Med. Grandezas, Unidades e Representações

BASES FÍSICAS PARA ENGENHARIA 3: Med. Grandezas, Unidades e Representações BASES FÍSICAS PARA ENGENHARIA 3: Med. Grandezas, Unidades e Representações Medidas Dados das observações devem ser adequadamente organizados MEDIR comparar algo com um PADRÃO DE REFERÊNCIA Medidas diretas

Leia mais

Introdução às Ciências Experimentais Curso de Licenciatura em Física. Prof. Daniel Micha CEFET/RJ campus Petrópolis

Introdução às Ciências Experimentais Curso de Licenciatura em Física. Prof. Daniel Micha CEFET/RJ campus Petrópolis Introdução às Ciências Experimentais Curso de Licenciatura em Física Prof. Daniel Micha CEFET/RJ campus Petrópolis AULA 2 Tomada de dados e estimativa de incertezas Propagação de incertezas Atividades

Leia mais

Metrologia 1ª lista de exercícios

Metrologia 1ª lista de exercícios 1. Cite as três classes de aplicações onde é importante medir. Dê exemplos de situações presentes na sua vida de cada uma das classes. 2. Da definição de medir: "... é o procedimento experimental através

Leia mais

Medidor de Espessura de Camadas Medidores de Espessura por Ultrassom Rugosímetros Portáteis Durômetros Portáteis por Impacto Padrões de Dureza Shore Medidor de Camadas - Tinta Úmida Durômetros Portáteis

Leia mais

Introdução à metrologia industrial e científica

Introdução à metrologia industrial e científica Introdução à metrologia industrial e científica 3. Calibração de Sistemas de Medição 3.1. Verificação, ajuste e regulagem 3.2. Métodos de Calibração 3.3. Roteiro Típico de Calibração 3.4. Certificado de

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2017

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2017 ESALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2017 MECÂNICA CLÁSSICA NEWTONIANA É a área do conhecimento que

Leia mais

Metrologia e Controle Geométrico

Metrologia e Controle Geométrico Metrologia e Controle Geométrico PROF. DENILSON J. VIANA Apresentação PROF. DENILSON VIANA 2 O que vamos aprender? 1. Introdução e Conceitos Fundamentais de Metrologia Perspectiva histórica e evolução

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-01 UNICAMP IFGW 2S

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-01 UNICAMP IFGW 2S F-128 Física Geral I Aula exploratória-01 UNICAMP IFGW 2S - 2012 Unidades SI UNIDADES SI Nome Símbolo Grandeza metro m Comprimento kilograma kg Massa segundo s Tempo ampere A Corrente elétrica kelvin K

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À FÍSICA

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À FÍSICA módulo Física 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À FÍSICA O QUE É FÍSICA? Física é o ramo da ciência que estuda as propriedades das partículas elementares e os fenômenos naturais e provocados, de modo lógico e ordenado.

Leia mais

Portaria Inmetro/Dimel nº 0262, de 15 de outubro de 2010

Portaria Inmetro/Dimel nº 0262, de 15 de outubro de 2010 Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL- INMETRO Portaria Inmetro/Dimel nº 0262, de 15

Leia mais

Inspeção de Sistemas de. Módulo 4 Medição de Vazão

Inspeção de Sistemas de. Módulo 4 Medição de Vazão C u r s o Inspeção de Sistemas de Medição de Gás NATURAL Módulo 4 Medição de Vazão C u r s o Inspeção de Sistemas de Medição de Gás NATURAL Módulo 4 Medição de Vazão desafio 1 Quantidades Físicas Módulo

Leia mais

Metrologia Industrial. 9-abr-10 1

Metrologia Industrial. 9-abr-10 1 Metrologia Industrial 9-abr-10 1 Conceito de Metrologia Ciência da medição Não se refere apenas a comprimento É diferente de Instrumentação Responde às questões: Esta medição é boa e confiável? Como ela

Leia mais

Medição. Os conceitos fundamentais da física são as grandezas que usamos para expressar as suas leis. Ex.: massa, comprimento, força, velocidade...

Medição. Os conceitos fundamentais da física são as grandezas que usamos para expressar as suas leis. Ex.: massa, comprimento, força, velocidade... Universidade Federal Rural do Semi Árido UFERSA Pro Reitoria de Graduação PROGRAD Disciplina: Mecânica Clássica Professora: Subênia Medeiros Medição Os conceitos fundamentais da física são as grandezas

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Fundamentação

1 Introdução. 1.1 Fundamentação 20 1 Introdução 1.1 Fundamentação No Brasil a Lei federal número 5.966, datada de 11 de dezembro de 1973 [1] instituiu o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - SINMETRO,

Leia mais

CURSO: Engenharia Civil DISCIPLINA: Tópicos de Física Geral e Experimental PROFº: MSc. Demetrius Leão

CURSO: Engenharia Civil DISCIPLINA: Tópicos de Física Geral e Experimental PROFº: MSc. Demetrius Leão CURSO: Engenharia Civil DISCIPLINA: Tópicos de Física Geral e Experimental PROFº: MSc. Demetrius Leão 1 ACOMPANHE A DISCIPLINA PELA INTERNET Página com as aulas e listas de exercícios: Palavra-chave no

Leia mais

Na aula 2, você aprenderá que a velocidade relaciona o espaço e o tempo, portanto a placa acima, representando a velocidade, está dimensionalmente err

Na aula 2, você aprenderá que a velocidade relaciona o espaço e o tempo, portanto a placa acima, representando a velocidade, está dimensionalmente err FÍSICA I AULA 01: GRANDEZAS FÍSICAS; SISTEMAS DE UNIDADES; VETORES TÓPICO 03: ANÁLISE DIMENSIONAL PARADA OBRIGATÓRIA As três grandezas fundamentais comprimento, massa e tempo estão intimamente associadas

Leia mais

Métodos Experimentais em Termociências I.B De Paula

Métodos Experimentais em Termociências I.B De Paula INTRODUÇÃO AO CURSO Objetivo : Capacitar o aluno a realizar medições das principais grandezas mecânicas e a projetar experimentos. Ementa : Introdução: definições, padrões, unidades. Análise de incertezas

Leia mais

MECÂNICA TÉCNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PROFESSOR: EVANILTON BARBOSA AULA 01

MECÂNICA TÉCNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PROFESSOR: EVANILTON BARBOSA AULA 01 MECÂNICA TÉCNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PROFESSOR: EVANILTON BARBOSA AULA 01 1. CONCEITO DE MECÂNICA: A mecânica é o ramo das ciências físicas dedicado ao estudo do estado de repouso ou movimento

Leia mais

PROVA DE FÍSICA - EFOMM 2006

PROVA DE FÍSICA - EFOMM 2006 PROVA DE FÍSICA - EFOMM 2006 1ª Questão: O ideal em uma instalação elétrica residencial é aplicar disjuntores individuais para os dispositivos que consomem grandes intensidades de corrente; o disjuntor

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL 1 Aula 4 2 HIERARQUIA METROLÓGICA BIPM : BOREAU INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS - laboratório

Leia mais

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO Prof. Jean Galdino Campus São Paulo do Potengi 2015.1 AULA 02 Grandezas físicas medidas de grandeza Unidades fundamentais e derivadas Grandezas físicas elétricas Tensão

Leia mais

Service Comércio de Instrumentação Ltda.

Service Comércio de Instrumentação Ltda. A B S KV CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO ABSI N BAL - 908 /13 FL. 01 / 05 LABORATÓRIO DE PRESSÃO ABSI REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO (RBC) Código Interno: PRP-0001 CLIENTE: CEIME COMERCIO E METROLOGIA LTDA ENDEREÇO:

Leia mais

Coordenação Geral de Acreditação ORIENTAÇÕES SOBRE VERIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA DAS BALANÇAS. Documento Orientativo DOQ-CGCRE-036. (Revisão: 00 DEZ/2012)

Coordenação Geral de Acreditação ORIENTAÇÕES SOBRE VERIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA DAS BALANÇAS. Documento Orientativo DOQ-CGCRE-036. (Revisão: 00 DEZ/2012) Coordenação Geral de Acreditação ORIENTAÇÕES SOBRE VERIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA DAS BALANÇAS Documento Orientativo DOQ-CGCRE-036 (Revisão: 00 DEZ/2012) DOQ-CGCRE-036 Revisão 00 Dez/2012 Página 01/06 SUMÁRIO

Leia mais

SISTEMA DE UNIDADES A ESTRUTURA DO SISTEMA INTERNACIONAL

SISTEMA DE UNIDADES A ESTRUTURA DO SISTEMA INTERNACIONAL SISTEMA DE UNIDADES INTRODUÇÃO: Um sistema de unidades é caracterizado por um conjunto de unidades e regras que as definam. O sistema internacional de unidades (S.I) possui sete unidades de base e, todas

Leia mais

Sistema de unidades. Curso Técnico Mecânico Modulo I. Prof. Eduardo M. Suzuki

Sistema de unidades. Curso Técnico Mecânico Modulo I. Prof. Eduardo M. Suzuki Sistema de unidades Curso Técnico Mecânico Modulo I Prof. Eduardo M. Suzuki SI: Sistema Internacional de Unidades Estudar o estabelecimento de uma regulamentação completa das unidades de medida; Proceder,

Leia mais

Bacharelado em Engenharia Civil. Disciplina: Física Geral e Experimental II 2º período Prof. Cristiano Ferrari

Bacharelado em Engenharia Civil. Disciplina: Física Geral e Experimental II 2º período Prof. Cristiano Ferrari Bacharelado em Engenharia Civil Disciplina: Física Geral e Experimental II 2º período Prof. Cristiano Ferrari Fenômenos Térmicos Escalas de Temperatura Comparando as Escalas Conversões entre Escalas

Leia mais

Leis Físicas da Natureza Medições

Leis Físicas da Natureza Medições UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA CAMPUS URUGUAIANA Leis Físicas da Natureza Medições Profª Eliade Lima Setembro/2018 O que é uma grandeza física? Uma grandeza física é

Leia mais

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS. Bruno Conde Engenharia Civil Rodrigo Vanderlei - Engenharia Civil

CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS. Bruno Conde Engenharia Civil Rodrigo Vanderlei - Engenharia Civil CURSO INTRODUTÓRIO DE MATEMÁTICA PARA ENGENHARIA 2014.2 MEDIÇÃO DE GRANDEZAS Bruno Conde Engenharia Civil Rodrigo Vanderlei - Engenharia Civil Medindo Grandezas Medimos cada grandeza física em unidades

Leia mais

21/08/15. Introdução as Medidas. Medidas no dia a dia. Medidas no dia a dia. Importância de Medir. Como Surgiu os padrões de medidas?

21/08/15. Introdução as Medidas. Medidas no dia a dia. Medidas no dia a dia. Importância de Medir. Como Surgiu os padrões de medidas? 21/08/15 Introdução as Medidas Ê O que é medir? Ê Para que servem os padrões de medidas? Medidas Elétricas Aula 2 Medidas e S. I. Ê Porque usar padrões como o metro, kg e cm2 Prof. Fabricia Neres Medidas

Leia mais

MÓDULO 1. Os Métodos da Física:

MÓDULO 1. Os Métodos da Física: MÓDULO 1 O QUE É FÍSICA? Física é o ramo da ciência que estuda as propriedades das partículas elementares e os fenômenos naturais e provocados, de modo lógico e ordenado. Os Métodos da Física: Todas as

Leia mais

1. GRAVITAÇÃO PARTE I

1. GRAVITAÇÃO PARTE I 1. GRAVITAÇÃO PARTE I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1- GRAVITAÇÃO 1.1. Lei da Gravitação de Newton; 1.. Energia potencial gravitacional; 1.3. Leis de Kepler; Modelo Geocêntrico Vs Modelo Heliocêntrico Modelo

Leia mais

Padrões metrológicos: conceitos e fundamentos

Padrões metrológicos: conceitos e fundamentos Padrões metrológicos: conceitos e fundamentos O protótipo internacional do quilograma é um cilindro de liga de platina-irídio, cuja altura (39 mm) é igual ao seu diâmetro. Ele foi usinado em 1878 e é mantido

Leia mais