CONDIÇÕES AMBIENTAIS SISTEMAS METROLÓGICOS. Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels
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1 CONDIÇÕES AMBIENTAIS SISTEMAS METROLÓGICOS Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels
2 Temperatura As temperaturas dos ambientes, das peças a serem medidas e dos instrumentos de medição exercem grande influência nas medições.
3 Temperatura Na metrologia dimensional, bem como em outras áreas da metrologia, a temperatura de 20 C é adotada e padronizada universalmente como referencial de medição.
4 Temperatura Por isso, todos os instrumentos e padrões são dimensionados para oferecerem o resultado confiáveis a 20 C.
5 Temperatura Uma peça possui um tamanho para cada temperatura, entretanto, não é usual mencionar a temperatura nas especificações dimensionais das peças, a não ser quando a temperatura de referência for diferente de 20 C
6 Temperatura O rigor no controle da temperatura de um determinado ambiente é definido conforme o tipo de medição realizada.
7 Temperatura Admitem-se variações de 20±0,3 C em ambientes de calibração de blocos padrões; Admitem-se variações de 20±1 C em ambientes de medição de peças com máquinas de medir por coordenadas;
8 Temperatura Admitem-se variações maiores de temperatura para medições realizadas com instrumentos manuais em ambiente fabril, quando as tolerâncias envolvidas permitem; Admitem-se variações de 23±1,5 C em laboratórios de temperatura, aceleração, pressão/vácuo, vazão e força.
9 Umidade Relativa do Ar A umidade tem influência no comportamento e na conservação dos materiais que compõem os instrumentos, os padrões e as peças. Portanto, deve-se controlar a umidade de ambientes de medição e/ou calibração para níveis não maiores que 65% U.R.
10 Vibrações As vibrações, naturalmente, são incompatíveis com as medidas de precisão, uma vez que atuam em todas as partes das máquinas, alterando as referências de medição e prejudicando também as imagens óticas. Uma vez detectada a sua presença, as máquinas devem ser apoiadas em bases especiais com capacidade de anular seus efeitos e freqüências danosas.
11 Pressão Em laboratórios de calibração de massa, a pressão ambiente tem influência no empuxo dos padrões. Portanto, o controle da pressão ambiente é importante para as correções das medições e para a estimativa das incertezas das medições. Nos demais laboratórios de metrologia, é usual manter pressão positiva em torno de 10 Pa (10 N/m2).
12 Ruído e Iluminação O nível máximo de ruído é de 45 db (decibels) Iluminação O iluminamento ideal é de 1000 lux (lumens por metro quadrado).
13 Manuseio Os equipamentos e peças também devem estar protegidos do calor e do ataque químico provocado pelo contato da mão humana. Para tal, costuma-se utilizar luvas de malha, pinças e flanelas.
14 Limpeza É obrigatória uma limpeza meticulosa em todas as medições. Presença de pó, gordura e partículas diversas podem afetar sensivelmente os resultados.
15 Exercício Uma peça de 100mm (a 20⁰C) apresenta qual medida a 30⁰C? a. Peça de Alumínio (ᵞ = 2,4x10-5.⁰C -1 ) b. Peça de Aço (ᵞ = 1,2x10-5.⁰C -1 ) E a 70 ⁰C? c. Peça de Alumínio (ᵞ = 2,4x10-5.⁰C -1 ) d. Peça de Aço (ᵞ = 1,2x10-5.⁰C -1 ) Sendo: L = L + γ. T
16 Resultado a. 100,00024mm b. 100,00012mm c. 100,0012mm d. 100,0006mm
17 RÉGUA GRADUADA, METRO E TRENA Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels
18 Régua Graduada, Metro e Trena São os instrumentos de medidas lineares mais simples; Apresentam gravações de medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme o sistema métrico; Ou em polegada ( ), conforme o sistema inglês.
19 Régua Graduada Normalmente apresenta-se em forma de lâmina de aço-carbono ou aço inoxidável. É utilizada em medições com erro admissível superior à menor graduação. Normalmente esta graduação equivale a 0,5mm ou 1/32. Apresentam dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500 e 3000 mm.
20 Tipos de Régua Graduada Régua com encosto interno
21 Tipos de Régua Graduada Régua sem encosto
22 Tipos de Régua Graduada Régua sem encosto
23 Tipos de Régua Graduada Régua de Profundidade
24 Tipos de Régua Graduada Régua de Dois Encosto
25 Características da Régua Graduada Deve apresentar bom acabamento, bordas retas e bem definidas, com faces polidas; Devem ser de aço inoxidável ou de metais tratados termicamente, com escalas gravadas e bem definidas, uniformes, equidistantes e finos; A retitude e o erro máximo admissível devem obedecer as normas internacionais.
26 Leitura no Sistema Métrico Cada centímetro é dividido em 10 partes, ou seja, cada divisão apresenta 1mm.
27 Leitura no Sistema Inglês - Polegada Fracionária Neste sistema, a polegada divide-se em 2, 4, 8, partes iguais. As escalas de precisão chegam a apresentar 32 divisões por polegada, enquanto as demais só apresentam frações de 1/16.
28 Leitura no Sistema Inglês - Polegada Fracionária A ilustração mostra essa divisão, representando a polegada em tamanho ampliado
29 Leitura no Sistema Inglês - Polegada Fracionária Exemplo: A peça apresenta leitura de 1 1/8 uma polegada e um oitavo de polegada.
30 Conservação Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de trabalho; Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação; Não flexionar a régua, para evitar empeno ou quebra.
31 Conservação Não utiliza-la para bater em outros objetos; Limpá-la após o uso, removendo a sujeira. Aplicar uma leva camada de óleo fino, antes de guarda-la.
32 Metro Articulado O metro articulado é um instrumento de medição linear, fabricado de madeira, alumínio ou fibra.
33 Metro Articulado No comércio o metro articulado é vendido nas versões de 1 m e 2 m. Para a leitura das escalas de um metro articulado faz-se coincidir o zero da escala com uma das extremidades do comprimento a medir. O traço da escala que coincidir com a outra extremidade indicará a medida.
34 Conservação Abrir o metro articulado de maneira correta; Evitar que sobra quedas e choques; Lubrificar suas articulações.
35 Trena Trata-se de um instrumento de medição constituído por uma fita de aço, fibra ou tecido. Graduada em um ou em ambas as faces, no sistema métrico e/ou sistema inglês, ao longo do seu comprimento com traços transversais. Em geral, a fita está acoplada a um estojo ou suporte dotado de mecanismo que permite recolher a fita de forma manual ou automática.
36 Trena
37 Trena A fita das trenas de bolso são de aço esmaltado e apresentam largura de 12,7 mm e comprimento entre 2 m a 5 m. Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser planas ou curvas. As de geometria plana permitem medir perímetros de cilindros, por exemplo.
38 Trena Não se recomenda medir perímetros com trenas de bolso cujas fitas sejam curvas; As trenas apresentam, na extremidade livre, uma pequena chapa metálica dobrada em ângulo de 90⁰. Essa chapa é chamada encosto de referência ou gancho de zero absoluto.
39 Verificando o Entendimento
40 Resultado a 10mm b 15mm c 10mm d 3mm e 14mm f 27mm g 4mm h 21mm i 10mm j 35mm
41 RÉGUA GRADUADA, METRO E TRENA Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels
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