CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, ENZIMÁTICA E CITOTÓXICA DE UMA FOSFOLIPASE A2 ÁCIDA ISOLADA DA PEÇONHA DE BOTHROPS PAULOSENSIS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, ENZIMÁTICA E CITOTÓXICA DE UMA FOSFOLIPASE A2 ÁCIDA ISOLADA DA PEÇONHA DE BOTHROPS PAULOSENSIS."

Transcrição

1 CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 UFU 30 anos CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, ENZIMÁTICA E CITOTÓXICA DE UMA FOSFOLIPASE A2 ÁCIDA ISOLADA DA PEÇONHA DE BOTHROPS PAULOSENSIS. Francis Barbosa Ferreira 1 Instituto de Genética e Bioquímica, Universidade Federal de Uberlândia, Av. Pará, 1720, Uberlândia-MG, CEP: francisbbio@yahoo.com.br Renata Santos Rodrigues 3 Thomas Cardoso 2 Veridiana de Melo Rodrigues Ávila 3 veridiana@ingeb.ufu.br Resumo: As fosfolipases A 2 catalisam a hidrólise de fosfolipídeos, liberando como produtos ácidos graxos livres e lisofosfolipídeos. As fosfolipases das peçonhas de serpentes são amplamente estudadas devido à variedade de seus efeitos farmacológicos como neurotoxicidade, miotoxicidade, cardiotoxicidade, ativação ou inibição da agregação plaquetária, anticoagulação, edema, convulsão, hipotensão, hemorragia interna, dentre outras. Porém, nem todas as PLA 2 induzem todos esses efeitos. Este trabalho teve como objetivo a purificação e caracterização química e enzimática de uma fosfolipase A 2 ácida da peçonha de Bothrops pauloensis, bem como a avaliação de sua ação bactericida sobre E. coli e citotóxica sobre células tumorais K-562 (leucemia). A fosfolipase A 2 isolada foi denominada de CM1b-F5. Esta enzima foi purificada por cromatografia de troca iônica em CM-Sepharose Fast Flow seguido por filtração em Sephadex G-75 e finalizando em Phenyl Sepharose CL-4B. CM1b-F5 apresentou uma massa molecular de 15.8kDa, atividade fosfolipásica de 289 U/MG. Não apresentou ação bactericida e baixa atividade citotóxica, no entanto outras linhagens celulares deverão ser utilizadas para uma análise mais criteriosa dessa ação. Novos estudos deverão ser realizados com a PLA 2 ácida isolada da peçonha de Bothrops pauloensis com intuito de obter parâmetros estruturais e funcionais que poderão contribuir para a utilização da mesma como modelo estrutural para a síntese de novos agentes terapêuticos. Palavras-chave: fosfolipase A 2 ; Bothrops pauloensis; citotoxicidade 1. INTRODUÇÃO No Brasil, a morbidade notificada por serpentes do gênero Bothrops é de aproximadamente 15 a cada pessoas (Chipaux, 1998). Devido à ação de várias enzimas, especialmente fosfolipases A 2 (PLA 2 ) e metaloproteases. As peçonhas botrópicas 1 Acadêmico do curso Ciências Biológicas; 2 - Acadêmico do curso Medicina Veterinária; 3 Orientador(es). 1

2 produzem fortes danos em tecidos biológicos, bem como a interferência em quase todas as fases da hemostase humana (Higuchi et all, 2007). As enzimas PLA 2 de peçonhas de serpentes vêm sendo amplamente estudadas devido à variedade de seus efeitos farmacológicos, como neurotoxicidade, miotoxicidade, cardiotoxicidade, ativação e/ou inibição da agregação plaquetária, anticoagulação, edema, convulsão, hipotensão, hemorragia interna, dentre outras, porém, nem todas as PLA 2 induzem todos esses efeitos (Francischetti et all, 1998; Kini, 2003 e Masuda et all, 2005). As PLA 2 catalisam a hidrólise especificamente na ligação 2-acil éster de fosfolipídios, liberando como produtos os lisofosfolipídios e ácidos graxos livres (Six e Dennis, 2000). Estas enzimas podem possuir um resíduo de aspartato na posição 49 (D49), ou um resíduo de lisina na mesma posição (K49). As D49 são enzimaticamente ativas e as k49 possuem baixa ou nenhuma atividade enzimática (Ownby et all, 1999 e Ketelhut et all, 2003). Existem variantes da subclasse Lys49, como Arg 49 e Ser 49 presentes em algumas PLA 2 s de peçonhas ofídicas já isoladas. Chijiwa et all (2006) isolaram duas PLA 2 s da peçonha de Protobothrops elegans que possuem um resíduo de Arg na posição 49 (Arg49), denominadas PeBP(R)-I e PeBP(R)-II, mas com alto grau de homologia com as K49 já isoladas. As fosfolipases A 2 podemser encontradas em diferentes organismos e tipos teciduais e exercerem diferentes funções. São divididas em cinco grupos principais: PLA 2 secretórias (spla 2 ), citosólicas (cpla 2 ), Ca 2+ independentes, acetilhidrolases fator de agregação plaquetária (PAF-AH) e as lisossômicas, divididas de acordo com o mecanismo catalítico e suas características funcionais e estruturais. As PLA 2 secretórias foram subdivididas em quatorze grupos, de acordo com o número de resíduos de aminoácidos e posição das ligações dissulfeto, sendo que as PLA 2 das peçonhas de serpentes estão incluídas nos grupos I e II (Schaloske e Dennis, 2006). Essas enzimas são pequenas, com o peso molecular variando de 13 a 18 kda, e causam destruição pela interferência nos processos fisiológicos normais da vítima (Kini, 2003). As PLA 2 e suas isoformas oferecem um grande desafio para os pesquisadores, no sentido de desvendar a sua estrutura e função. Pesquisas nesta área auxiliarão a determinar os mecanismos dos efeitos farmacológicos, bem como ampliar nosso conhecimento sobre o mecanismo de ação destas toxinas, seus efeitos deletérios, ou para efeitos contrários a algumas doenças importantes. Estes estudos são de extrema importância, pois podem subsidiar conhecimentos em áreas correlatas como o desenvolvimento de drogas para tratamento de vítimas de acidentes ofídicos, desordens hemostáticas, bem como para o desenvolvimento de novas drogas com ação bactericida e antitumorais. Além disso, estes estudos resultarão em inovadoras oportunidades e caminhos para encontrar respostas para a toxicidade das PLA 2 e também para o desenvolvimento de proteínas com novas funções biológicas (Kini, 2003). Portanto, este trabalho teve como objetivo purificar e caracterizar química e enzimaticamente uma fosfolipase A 2 ácida da peçonha de Bothrops pauloensis, bem como avaliar a sua ação bactericida e citotóxica sobre a linhagem de células tumorais K-562 (leucemia). 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Material A peçonha da serpente botrópica foi cedida pela Pentapharm do Brasil Comércio e Exportação Ltda. Após a coleta, a peçonha foi imediatamente dessecada à vácuo em temperatura ambiente e conservado a -20ºC. Foram utilizados os seguintes materiais: Acetato de sódio, Glicina, Acrylamida, Metanol, BCTA, Bicarbonato de Amônio, Bis-acrilamida, CaCl 2, Coomassie Brillant Blue R250, SDS, Deoxicolato de Sódio, TEMED, Tris, Glicerol e β-mercaptoetanol (SIGMA- Aldrich Brasil LTDA); Resinas cromatográficas de afinidade, interação hidrofóbica, troca iônica e 2

3 gel-filtração, espectrofotômetro e HPLC AKTA Prime Plus (GE Healthcare Life Science); Liofilizador (Edwards Lifesciences LLC); Coagulômetro Quick Timer (DRAKE); Plasma Bovino, obtido na fazenda experimental da Universidade Federal de Uberlândia. Os demais reagentes foram de grau analítico Purificação da fosfolipase A 2 ácida da peçonha de Bothrops pauloensis A purificação da fosfolipase A 2 ácida foi realizada de acordo com Rodrigues et al (2007), com modificações. Cerca de 180 mg da peçonha botrópica foram ressuspendidos em 2,0 ml de tampão bicarbonato de amônio 50 mm, ph 7.8. Em seguida a amostra foi centrifugada a xg por 10 min. a 4 C e o sobrenadante aplicado a uma coluna de troca iônica contendo a resina CM Sepharose Fast Flow (2,0 x 20,0 cm), previamente equilibrada com o mesmo tampão. A amostra foi eluída em temperatura ambiente pelo estabelecimento de um gradiente convexo de concentração usando o tampão bicarbonato de amônio nas concentrações de 0,05 a 0,5 M. Frações de 3 ml/tubo foram coletadas num fluxo de 20mL/hora. A fração com atividade fosfolipásica foi coletada e submetida em Sephadex G-75, equilibrada com um tampão AMBIC 0,05M ph 7.8. A fração ativa foi coletada e aplicada em Phenyl-Sepharose previamente equilibrada com o tampão Tris-HCl 10mM com 2M de NaCl, ph 8.5. A eluição procedeu à temperatura ambiente, seguido por tampão Tris-HCl 10mM, ph 8.5, com concentrações decrescentes de NaCl (1 e 0,5 M) até 10 mm de Tris-HCl ph 8.5, encerrando o processo de eluição com água Caracterização química Eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) com agente desnaturante: As eletroforeses com agente desnaturante (SDS) foram realizadas segundo a técnica descrita por Laemmli (1970). Esta técnica foi realizada para a identificação, estimativa da massa molecular e análise do grau de pureza da toxina de interesse Ensaios Enzimáticos Atividade Fosfolipásica (PLA 2 ) Essa atividade foi determinada por titulação potenciométrica segundo o método descrito por De Haas et all (1968). Como substrato foi utilizada uma emulsão de gema de ovo em presença de deoxicolato de sódio 0,03 M e CaCl 2 a 0,6 M. Os ácidos graxos liberados enzimaticamente foram titulados com uma solução padrão de NaOH 0,1208N em ph 8,0 e temperatura ambiente. A atividade fosfolipásica foi expressa em microequivalentes de base consumida por minuto e a atividade específica pelo número de µequivalentes de base consumida por minuto, por mg de proteína. Para cada ensaio foram utilizados 10 µg de proteínas Atividade bactericida Escherichia coli, cepa ATCC 25922, foi adquirida pelo Laboratório Genética Molecular da UFU, cedidas gentilmente pelo Dr. Luiz Ricardo Goulart, INGEB. As bactérias individuais, E.coli, foram inicialmente inoculadas em meio de cultura estéril BHI (Brain Heart Infusion-Broth infusão desidratada de coração e cérebro 1,75% (m/v), Triptose 0,1% (m/v), glicose 0,2% (m/v), NaCl 0,5% (m/v), Na 2 HPO 4 0,25% (m/v), ph 7,4 ± 0,2 a 25 O C da Diagnolab, Espanha) e ativadas por 16 horas a 37 O C em repouso. As culturas foram diluídas 100 vezes em BHI estéril. Retirou-se 2mL para o plaqueamento em microplaca de 96 poços, na presença ou na ausência da toxina em concentrações de 0,4 e 0,8 µg.ml -1 diluídas em BHI. Inicialmente e após 6 3

4 horas de incubação a 37 o C sem agitação, a densidade óptica foi monitorada em espectrofotômetro (Leitor de microplacas Camberra-Packard) utilizando-se o filtro de interferência de 600nm Ensaios de Citotoxicidade Os ensaios de citotoxicidade foram realizados em colaboração com a Profa. Dra. Elisângela de Paula Silveira Lacerda do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás. Foram utilizadas células tumorais K-562 (leucemia), fornecidas pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Tóxico-Farmacológicas, Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás UFG e células normais humanas Human foreskin fibroblasts HFF (fibroblasto), fornecidas pelo Laboratório de Imunologia da Universidade Federal de Uberlândia Meio de cultura celular para células tumorais Para a manutenção da linhagem de células tumorais, a dissolução da toxina testada e a realização dos ensaios de citotoxicidade, seguiram-se o protocolo do ATCC (American Type Culture Collection), utilizando meio RPMI 1640 suplementados com 10% de soro fetal bovino (SFB), 20 mm de L-glutamina, 7,5% de bicarbonato de sódio e 10µg/mL de gentamicina (meio completo). Este meio foi preparado na hora do uso e esterilizado por filtração em membranas de 0,22µm. Como controle negativo foi utilizado o meio RMPI 1640 com L-glutamina, suplementado com 10% de soro fetal bovino Atividade citotóxica Como controle positivo, foi utilizada a droga ciclofosfamida, diluída em meio incompleto em concentração de 5mg/mL. A ciclofosfamida é um fármaco antineoplásico com amplo espectro de ação antitumoral, utilizada também como alternativa na supressão da rejeição imunológica dos órgãos transplantados (Craig e Stitzel, 1996). Para avaliar a atividade citotóxica da toxina foi utilizado o método colorimétrico com 3- (4,5-Dimetiltiazol-2-il)2,5-Difenil Brometo de Tetrazólio), o MTT. O princípio deste método descrito por Mosman (1983) consiste em medir indiretamente a viabilidade celular pela atividade enzimática mitocondrial das células vivas. Quando as células estão vivas as desidrogenases mitocondriais são capazes de agir sobre substratos como o MTT levando a quebra dessa molécula e a redução desta, formando assim o Azul de Formazan. Portanto, quanto maior a viabilidade celular em uma determinada amostra, mais Azul de Formazan é formado. O Azul de Formazan é solubilizado com Dodecilsulfato de Sódio (SDS) ou Isopropanol em meio ácido. A leitura da quantidade de Azul de Formazan foi medida através de espectofotometria, utilizando-se filtro de interferência de 550 nm. Para avaliar a ação da toxina, foram plaqueadas 2x10 5 células em microplacas de 96 poços. Após o plaqueamento, as células foram tratadas com 100 µl de toxinas nas concentrações descritas acima e incubadas por 24h em estufa a 37 C contendo 95% de ar e 5% CO 2. Ao fim da incubação, foram adicionados aos poços de cultivo celular, 10 µl de MTT na concentração de 5mg.mL -1. A placa foi novamente incubada e após 3 horas foram adicionados 50 µl SDS 10% HCL 0,01 N. A atividade citotóxica foi avaliada como a capacidade de inibir a proliferação das células. 3. RESULTADOS 3.1. Isolamento da PLA 2 e Caracterização Química O fracionamento da peçonha de Bothrops pauloensis por cromatografia de troca iônica em CM-Sepharose produziu seis picos principais (Figura. 1a). Para cada pico foi testada a atividade fosfolipásica por titulação potenciométrica e verificado o perfil protéico em PAGE-SDS. A 4

5 eletroforese em gel de poliacrilamida a 12% com SDS foi realizada para verificar o grau de pureza das proteínas presentes em cada fração. A fração CM1 é constituída pela maioria dos componentes presentes no veneno total, já a fração CM4 e CM5 apresentam um bom grau de pureza, mas necessitam de novas etapas de purificação. A fração CM1 apresentou alta atividade fosfolipásica (Tabela 1) e foi recromatografada em uma coluna contendo a resina Sephadex G-75, resultando em 3 frações principais, denominadas CM1a, CM1b e CM1c (Figura 1b). A fração CM1b apresentou atividade PLA 2 (Tabela 1) e foi aplicada em Phenyl-Sepharose CL-4B, resultando em 6 novas subfrações, denominadas CM1b-F1 a F5 (Figura 1c). A homogeneidade da fração CM1b-F5 foi mostrada por PAGE-SDS (Figura 5). A proteína purificada consiste em um polipepitídeo de cadeia única, com massa molecular de aproximadamente Da. A B C D Figura 1: Processos de purificação da PLA 2 da peçonha de B. pauloensis. A) Cromatografia em CM-Sepharose de 180 mg da peçonha bruta de Bothrops pauloensis. Coluna de 20 x 2 cm, equilibrada com tampão bicarbonato de amônio 0,05M ph 7,8, com fluxo de 20ml/h, coletadas frações de 3ml/tubo e gradiente convexo de bicarbonato de amônio 0,5M ph 7,8; B) Cromatografia em Sephadex G-75 de 40mg da fração CM1. A resina foi equilibrada com o tampão AMBIC 0,05M, ph 7.8 e eluída com o mesmo tampão à temperatura ambiente. Este fracionamento resultou em 3 subfrações: CM1a, CM1b e CM1c; C) Cromatografia de 16,4 mg da fração CM1b em Phenyl- Sepharose Fast Flow (coluna de 20 x 1.2 cm), equilibrada com tampão Tris-HCl 10mM ph NaCl 2M com fluxo de 20ml/h. Foram coletadas frações de 2,0ml/tubo. A eluição foi realizada com Tris-HCl 10mM com concentrações molares decrescentes de NaCl (1M e 0,5M), finalizando a eluição com água; D) Eletroforese em gel de poliacrilamida a 12% em condições desnaturantes. Tampão Tris-Glicina ph 8.3 tempo de corrida 80 minutos a 20mA constante e voltagem variando de 100 a 200V. Após a corrida o gel foi corado com Coomassie Blue R-250 a 2,5% por 10 minutos e em seguida descorado com ácido acético 10%, etanol 30% e água desionizada. 5

6 Foi avaliada a recuperação protéica nos diferentes passos cromatográficos em relação à quantidade total de proteína aplicada em cada fracionamento, bem como a atividade fosfolipásica das mesmas (Tabela 1). No primeiro fracionamento, em CM-Sepharose, obteve-se um rendimento protéico de aproximadamente 22% para a fração CM1 e uma recuperação da atividade fosfolipásica de 45,15%, para a mesma fração. No segundo passo cromatográfico, Sephadex G-75, a fração com atividade fosfolipásica, CM1b, teve um rendimento protéico e recuperação da atividade fosfolipásica de 41% e 25,62%, respectivamente. No terceiro fracionamento, em Phenyl-Sepharose, o rendimento protéico foi de 1,82% e a recuperação da atividade fosfolipásica foi de 40,29% para a fração CM1b-F5 (PLA 2 ácida). Tabela 1: Rendimento protéico do fracionamento da peçonha bruta de Bothrops pauloensis e atividade fosfolipásica Caracterização Enzimática Comparação da atividade fosfolipásica durante as etapas de purificação A atividade fosfolipásica foi determinada em triplicata por titulação potenciométrica. Podemos observar que houve uma queda de atividade da fração CM1 para a CM1b, porém, em comparação com a fração CM1b-F5, esta atividade aumentou satisfatoriamente (Figura 2). A atividade da fração CM1b-F5 é quase 5 vezes maior do que a atividade da peçonha bruta. Figura 2: Comparação da atividade fosfolipásica da peçonha bruta e das frações resultantes dos passos cromatográficos. 6

7 3.3. Atividade Citototóxica A figura 3a apresenta a atividade citotóxica da PLA 2 ácida sobre células tumorais K-562 (leucemia). Como pode ser observado a PLA 2 apresentou baixa citotoxicidade quando comparado com o controle positivo ciclofosfamida. Surpreendentemente, nas concentrações extremas testadas (0,001mg/mL e 100mg/mL) essa inibição foi mais satisfatória, cerca de 20% de inibição da proliferação. Quando testada sobre células normais HLL (fibroblastos) a PLA 2 foi capaz de induzir a proliferação celular de uma forma dose dependente (Figura 3b). A Inibição de Proliferação (%) C+ PLA2 (mg.ml -1 ) B Inibição de Proliferação (%) C C+ PLA2 (mg;ml -1 ) Figura 3: Atividade antitumoral: A) Inibição da proliferação de células K562 induzida por diferentes concentrações da PLA 2 ácida de B. pauloensis. B) : Inibição da proliferação de fibroblastos (Human foreskin fibroblasts HFF) induzida por diferentes concentrações da PLA 2 ácida de B. pauloensis. 4. DISCUSSÃO As PLA 2 s representam uma classe de enzimas versáteis, considerando sua função, localização, regulação, mecanismo de ação, seqüência, estrutura e papel dos íons metálicos bivalentes. Durante os últimos 20 anos houve um grande interesse em se estudar estas toxinas, resultando no isolamento e caracterização estrutural e funcional de várias PLA 2. A grande maioria das PLA 2 s isoladas de peçonhas de serpentes botrópicas, descritas até agora, são proteínas de caráter básico, ponto isoelétrico variando entre 7.0 e 10.0, que possuem atividade catalítica ou não, sobre substratos artificiais. As análises da composição em aminoácidos indicaram que essas toxinas são ricas em aminoácidos básicos e hidrofóbicos (Homsi-Brandeburgo et all, 1988; Selistre et all, 1990; Lomonte et all, 1990 ; Mancuso et all, 1995 e Angulo et all, 1997). Apresentam também um alto número de resíduos de meia-cistina, o que sugere a presença de várias pontes dissulfeto intracadeia. As PLA 2 s tóxicas são muito estáveis, provavelmente como resultado da extensa ligação cruzada, tornando-as ativas em uma ampla faixa de ph e temperatura. Entretanto, várias PLA 2 s ácidas também já foram isoladas das peçonhas botrópicas, como por exemplo: SIIISPIIA, SIIISPIIB, SIIISPIIIA e SIIISPIIIB por Ketelhut et al. (2003); P1, P2 e P3 por Daniele et all (1995). Da peçonha de B. pauloensis já foram isoladas várias PLA 2 s. Duas fosfolipases A 2 Asp-49 (Rodrigues et all, 2004), duas miotoxinas Lys-49, BnSP-6 e BnSP-7 (Rodrigues et all, 1998) e uma fosfolipase A 2 ácida (Rodrigues et all, 2007). No presente trabalho isolamos a PLA2 ácida de Bothrops pauloensis segundo Rodrigues et all (2007) com algumas modificações. Introduzimos uma etapa intermediária, onde substituímos a utrafiltração em AMICON YM (30.000) por uma filtração em coluna de Sephadex G-75. Com essa nova metodologia pretendíamos obter a toxina com um maior rendimento e grau de pureza. Com a 7

8 utilização deste método, que combina cromatografias de troca iônica, gel-filtração e interação hidrofóbica, conseguimos um alto grau de pureza da PLA 2 (CM1b-F5) de interesse (figura 7). No entanto, comparando nossos resultados com Rodrigues et all (2007) concluímos que o rendimento protéico não foi tão satisfatório, mas a recuperação da atividade PLA 2 foi maior (Tabela 1). O primeiro fracionamento, em CM-Sepharose, indica que a PLA 2 é uma proteína ácida, pois estava presente na primeira fração denominada CM1. Esta fração continha as enzimas com carga negativa, ou seja, que não interagiam com a resina. Rodrigues et all (2007) determinou o pi da PLA 2 ácida de B. pauloensis em torno de 4,34. A massa molecular da PLA 2 estimada por SDS- PAGE é aproximadamente Da, valor também encontrado por Rodrigues et all (2007). Este valor está dentro da faixa de massa molecular ( a ) encontrada para as fosfolipases A 2 já purificadas e caracterizadas (Kini, 2003). A atividade específica aumentou significativamente da peçonha bruta para a fração CM1b- F5, 63 U/mg e 289 U/mg, respectivamente. Porém, pode-se observar que a atividade caiu, quando comparadas as atividade das frações CM1 e CM1b. De acordo com Villalobos et all (2007), algumas fosfolipases A 2 são capazes de induzir a citotoxicidade, bem como o rompimento de membranas bacterianas. Neste trabalho foi avaliada a atividade bactericida sobre Escherichia coli e citotóxica sobre células tumorais K-562 (leucemia) e fibroblastos (Human foreskin fibroblasts - HFF). Esta enzima não foi capaz de induzir atividade bactericida (resultados não apresentados) e induziu uma baixa atividade antitumoral (Figura 8). A ação antitumoral de venenos de serpentes tem sido alvo de várias pesquisas atualmente. Muitos desses efeitos são induzidos por PLA 2 s básicas cuja ação citotóxica independe da atividade catalítica dessas enzimas (Stabeli et all, 2006). A ação antitumoral de PLA 2 s ácidas isoladas de venenos de serpentes ainda não foi demonstrado, embora no presente estudo verificamos uma discreta ação citotóxica sobre células tumorais K-562 (leucemia). Novos estudos com outras linhagens celulares deverão ser realizados para se verificar o potencial antitumoral dessa toxina. Estudos na área de purificação e caracterização funcional de toxinas animais abrem perspectivas para a utilização das mesmas como modelos moleculares para a síntese de novos agentes terapêuticos que poderão ser utilizados na terapia do câncer. 5. AGRADECIMENTOS Este trabalho foi financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Nós agradecemos ao Prof. Dr. Luís Ricardo Goulart (INGEB-UFU) e a Profa. Dra. Elisângela de Paula Silveira Lacerda (UFG) pela colaboração nos ensaios de atividade citotóxica. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Angulo, Y., Chaves, E.; Alape, A.; Rucavado, A.; Gutierrez, J. M. and Lomonte, B., 1997, Isolation and characterization of a myotoxic phospholipase A 2 from the venom of the arboreal snake Bothriechis (Bothrops) schlegelii from Costa Rica, Archives of Biochemistry and Biophysics, Vol. 339, pp Chijiwa, T.; Tokunaga, E.; Ikeda, R.; Terada, K.; Ogawa, T.; Oda-Ueda, N.; Hattori, S.; Nozaki, M. and Ohno, M., 1998, Discovery of novel [Arg 49 ] phospholipase A 2 isozymes from Protobothrops elegans venom and regional evolution of Crotalinae snake venom phospholipase A 2 isozymes in the southwestern islands of Japan and Taiwan, Toxicon, Vol. 48, pp Chippaux, J. P., 1998, Snake-bites: appraisal of the global situation, Bulletin of the World Health Organization, Vol. 75, pp Craig, C. R. and Stitzel, R. E., 1996, Farmacologia moderna, 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, pp

9 Daniele, J. J.; Bianco, I. D. and Fidelio, G. D., 1995, Kinetic and pharmacological characterization of phospholipase A 2 from Bothrops neuwiedii venom, Archives of Biochemistry and Biophysics, Vol. 318, pp De Haas, G. H.; Postema, N. M.; Nieuwenhuiaen, W. and Van Deenen, L. L. M., 1968, Purification and properties of phospholipase a from porcine pancreas, Biochimica et Biophysica Acta, Vol. 159, pp Francischetti, I. M. B.; Castro, H. C.; Zingali, R. B.; Carlini, C. R. and Guimaraes, J. A., 1998, Bothrops sp. Snake venoms: comparison of some biochemical and physicochemical properties and interference in platelet functions, Comp. Biochem. Physiol, Vol. 119c, n. 1, pp Higuchi, D. A.; Barbosa, C. M. V.; Bincoletto, C.; Chagas, J. R.; Magalhaes, A.; Richardson, M.; Sanchez, E. F.; Pesquero, J. B.; Araujo, R. C. and Pesquero, J. L., 2007, Purification and partial charactarization of two phospholipase A 2 from Bothrops leucurus (white-tailed-jararaca) snake venom, Biochemie, Vol. 89, pp Homsi-Brandeburgo, M. I.; Queiroz, L. S.; Santo-Neto, H.; Rodrigues-Simioni, L. and Giglio, J. R., 1988, Fractionation of Bothrops jararacussu snake venom: partial chemical characterization and biological activity of bothropstoxin, Toxicon, Vol. 26, pp Ketelhut, D. F. J.; Homem de Mello, M.; Veronese, E. L. G.; Esmeraldino, L. E.; Murakami, M. T.; Arni, R. K.; Giglio, J. R.; Cintra, A. C. O. and Sampaio, S. V., 2003, Isolation, characterization and biological activity of acidic phospholipase A 2 isoforms from Bothrops jararacussu snake venom, Biochimie, Vol. 85, pp Kini, R. M., 2003, Excitemente ahead: structure, funtion and mechanism of sanke venom phospholipase A 2 enzymes, Toxicon, Vol. 42, pp Laemmli, U.K., 1970, Cleavege of structural proteins during the assembly of the head of bacteriophage T4, Nature, Vol. 227, pp Lomonte, B.; Gutierrez, J. M.; Furtado, M. F.; Otero, R.; Rosso, J. P.; Vargas, O.; Carmona, E. and Rovira, M. E., 1990, Isolation of basic myotoxins from Bothrops moojeni and Bothrops atrox snake venoms, Toxicon, Vol. 28, pp Mancuso, L. C.; Correa, M. M.; Vieira, C. A.; Cunha, O. A. B.; Lachat, J. J.; Selistre-de-Araujo, H. S.; Ownby, C. L. and Giglio, J. R., 1995, Fractionation of Bothrops pirajai snake venom: Isolation and characterization of piratoxin-i, a new myotoxic protein, Toxicon, Vol. 33, pp Masuda, S.; Murakami, M.; Ishikawa, Y.; Ishii, T. and Kudo, I., 2005, Diverse cellular localizatons of secretory phospholipase A 2 enzymes in several human tissues, Biochimica et Biophysica Acta, n. 1736, pp Mosman, T., 1983, Rapid colorimetric assay for cellular growth and survival, Journal of Immunology Methods, Vol. 65, pp Ownby, C. L.; Selistre de Araujo, H. S.; White, S. P. and Fletcher, J. E., 1999, Lysine 49 phospholipase A 2 proteins, Toxicon, Vol. 37, pp Rodrigues,V. M.; Marcussi, S.; Cambraia, R. S.; De Araújo, A. L.; Malta-Neto, N. R.; Hamaguchi, A.; Ferro, E. A. V.; Homsi-Brandeburgo, M. I.; Giglio, J. R. and Soares, A. M., 2004, Bactericidal and neurotoxic activities of two myotoxic phospholipases A 2 from Bothrops neuwiedi pauloensis snake venom, Toxicon, Vol.44, pp Rodrigues, V. M.; Soares, A. M.; Mancin, A. C.; Fontes, M. R. M.; Homsi-Brandeburgo, M. I. and Giglio, J. R., 1998, Geographic variations in the composition of composition of myotoxins from Bothrops neuwiedi snake venoms: biochemical characterization and biological activity, Comparative Biochem. and Physiol., Vol. 121, pp Rodrigues, R. S.; Izidoro, L. F. M.; Teixeira, S. S.; Silveira, L. B.; Hamaguchi, A.; Homsi- Brandeburgo, M. I.; Selistre-de-Araujo, H. S.; Giglio, J. R.; Fuly, A. L.; Soares, A. M. and Rodrigues, V. M., 2007, Isolation and funcional characterization of a new myotoxic acidic phospholipase A 2 from Bothrops pauloensis snake venom, Toxicon, Vol. 50, pp Schaloske, R. H. and Dennis, E. A., 2006, The phospholipase A 2 superfamily and its group numbering system, Biochimica et Biophysica Acta, Vol. 1761, pp

10 Selistre, H. S.; Queiroz, L. S.; Cunha, O. A. B.; De Souza, G. E. P. and Giglio, J. R., 1990, Isolation and characterization of hemorragic, myonecrotic and edema-inducing toxins from Bothrops insularis (jararaca ilhoa) snake venom, Toxicon, Vol. 28, pp Six, D. A. and Dennis, E. A., 2000, The Expanding superfamily of phospholipase A 2 enzymes: classification end characterization, Biochimica et Biophysica Acta, n. 1488, pp Stabeli, R. G.; Amui, S. F.; Sant ana, C. D.; Pires, M. G.; Nomizo, A.; Monteiro, M. C.; Romão, P. R. T.; Guerra-Sá, R.; Vieira, C. A.; Giglio, J. R.; Fontes, M. R. M. and Soares, A. M., 2006, Bothrops moojeni myotoxin-ii, a Lys-49-phospholipase A 2 homologue: Na example of funtion versatility of snake venom proteins, Comparative Biochemistry and Physiology Part C: Toxicology & Pharmacology, Vol. 142, pp Villalobos, J. R.; Mora, R.; Lomonte, B.; Gutiérrez, J. M. and Angulo, Y., 2007, Cytotoxicity induced in myotubes by a Lys49 phospholipase A2 homologue from the venom of the snake Bothrops asper: Evidence of rapid plasma membrane damage and a dual role for extracellular calcium, Toxicology in vitro, Vol. 21, pp CHEMICAL, ENZIMATIC AND CITOTOXIC CHARACTERIZATION OF A ACID PHOSPHOLIPASE A2 ISOLATED FROM BOTHROPS PAULOENSIS SNAKE VENOM. Francis Barbosa Ferreira 1 Federal University of Uberlândia, Institute of Genétic and Biochemistry, Av. Pará, 1720, CEP: , Uberlândia- MG, Brazil. francisbbio@yahoo.com.br Renata Santos Rodrigues 3 Thomas Cardoso 2 Veridiana de Melo Rodrigues Ávila 3 veridiana@ingeb.ufu.br Abstract: The phospholipases A 2 catalyse the phospholipids hydrolysis, releasing free fat acids and lisophospholipids. The snake venom phospholipases are widely studied due to the variety of their pharmacological effects as neurotoxicity, miotoxicity, cardiotoxicity, activation or inhibition of the platelet aggregation, anti-coagulation, edema, convulsion, hypotension, interns hemorrhage, among other. However, nor all of PLA2 induce all those effects. This work had as objective the purification and chemical and enzymatic characterization of an acid phospholipase A 2 of Bothrops pauloensis snake venom, as well as to evaluate its bacteriolytic and cytotoxic action on E. coli and K-562 (Leukemic) tumor cells, respectively. The isolated phospholipase A 2 was denominated CM1b-F5. This enzyme was purified by CM-Sepharose Fast Flow ionic exchange chromatography following by filtration on Sephadex G-75 and finally on Phenyl Sepharose CL-4B. CM1b-F5 showed molecular mass of 15.8kDa, phospholipasic activity of 289 U/mg and indirect hemolytic activity. It did not showed bactericidal effect and induced little antitumor effect on K-562 cells. However other cellular lineages should be used for a more discerning analysis of this action. New studies should be carried out with isolated acid PLA 2 of the Bothrops pauloensis snake venom with intention of obtaining new structural and functional parameters that will can be able to contribute to the use of the same ones as structural model for the synthesis of new therapeutic agents. Keywords: phospholipase A 2 ; Bothrops pauloensis; citotoxicity 10

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, ENZIMÁTICA e CITOTÓXICA DE UMA FOSFOLIPASE A2 ÁCIDA ISOLADA DA PEÇONHA DE Bothrops paulosensis.

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, ENZIMÁTICA e CITOTÓXICA DE UMA FOSFOLIPASE A2 ÁCIDA ISOLADA DA PEÇONHA DE Bothrops paulosensis. 1 CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA, ENZIMÁTICA e CITOTÓXICA DE UMA FOSFOLIPASE A2 ÁCIDA ISOLADA DA PEÇONHA DE Bothrops paulosensis. Francis Barbosa Ferreira 1, Renata Santos Rodrigues 1, Thomas Cardoso 1, Veridiana

Leia mais

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO PARCIAL DE UMA FOSFOLIPASE A 2 DA PEÇONHA DE Bothrops leucurus

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO PARCIAL DE UMA FOSFOLIPASE A 2 DA PEÇONHA DE Bothrops leucurus PIBIC-UFU, CNPq & FAPEMIG Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO PARCIAL DE UMA FOSFOLIPASE A 2 DA PEÇONHA DE Bothrops

Leia mais

Purificação parcial, Caracterização e Imobilização de lectina de sementes de Brosimum gaudichaudii.

Purificação parcial, Caracterização e Imobilização de lectina de sementes de Brosimum gaudichaudii. Purificação parcial, Caracterização e Imobilização de lectina de sementes de Brosimum gaudichaudii. MACHADO, Paula Marce Fernandes 1 ; FERNANDES, Kátia Flávia 2 1 2 Laboratório de Química de Proteínas

Leia mais

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176.

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176. ALMIR ASSIS BRAGA PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176. Tese apresentada ao Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade

Leia mais

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B.

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B. Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2016 Professores Carlos T. Hotta Ronaldo B. Quaggio 1 1. Um extrato de proteínas foi obtido a partir da

Leia mais

Departamento de Bioquímica. Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N. Professores. Carlos Takeshi Hotta

Departamento de Bioquímica. Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N. Professores. Carlos Takeshi Hotta Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2013 Professores Carlos Takeshi Hotta Guilherme Menegon Arantes 1 1. O ácido dinitrosalicílico (DNS) pode

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Propriedades usadas na purificação de proteínas através de cromatografia líquida Na separação a amostra contendo a mistura de proteínas é preparada em solução aquosa, a solução

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Recuperação da atividade enzimática Etapa de purificação 100 mu 80 mu 2ml de lisado contendo 50 mu/ml 10ml de material contendo 8 mu/ml Recuperação = 80% = 80 mu/100 mu Recuperação:

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia. Instituto de Genética e Bioquímica. Pós-Graduação em Genética e Bioquímica

Universidade Federal de Uberlândia. Instituto de Genética e Bioquímica. Pós-Graduação em Genética e Bioquímica Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Genética e Bioquímica Pós-Graduação em Genética e Bioquímica PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE UMA NOVA FOSFOLIPASE A 2 ÁCIDA DA PEÇONHA DE Bothrops pauloensis

Leia mais

Ajustar o ph para 7,4. Filtrar o meio em 0,22 µm no fluxo e depois acrescentar o antibiótico/antimicótico. Armazenar de 2ºC a 8ºC.

Ajustar o ph para 7,4. Filtrar o meio em 0,22 µm no fluxo e depois acrescentar o antibiótico/antimicótico. Armazenar de 2ºC a 8ºC. ANEXO I - SOLUÇÕES A Para expansão dos hibridomas Meio de cultura (solução-estoque) Meio RPMI - Roswell Park Memorial 10,4 g Institute (Gibco, Invitrogen) NaHCO 3 2 g HEPES 4,68 g Antibiótico/antimicótico

Leia mais

Palavras-chave: genisteína, cloreto de cetilperidínio, citotoxicidade, pele.

Palavras-chave: genisteína, cloreto de cetilperidínio, citotoxicidade, pele. DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE DE NANOPARTÍCULAS LIPÍDICAS SÓLIDAS CATIÔNICAS PARA USO TÓPICO Lorena MAIONE-SILVA 1, Kamilla Amaral David ROCHA 1, Stephânia Fleury TAVEIRA 1, Eliana Martins

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Recuperação da atividade enzimática Etapa de purificação 100 mu 80 mu 2ml de lisado contendo 50 mu/ml 10ml de lisado contendo 8 mu/ml Recuperação = 80% = 80 mu/100 mu Recuperação:

Leia mais

Aula 8 Proteínas: da extração à estrutura 3D

Aula 8 Proteínas: da extração à estrutura 3D Introdução a Bioquímica: Biomoléculas Passos necessários para estrutura 3D proteína purificada Aula 8 Proteínas: da extração à estrutura 3D Ignez Caracelli BioMat DF UNESP/Bauru Julio Zukerman Schpector

Leia mais

AVALIAÇÃO DA REAÇÃO CRUZADA COM OUTRAS MIOTOXINAS PRESENTES NA PEÇONHA DA SERPENTE

AVALIAÇÃO DA REAÇÃO CRUZADA COM OUTRAS MIOTOXINAS PRESENTES NA PEÇONHA DA SERPENTE PIBIC-UFU, CNPq & FAPEMIG Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS ANTI-MIOTOXINA BmTx E AVALIAÇÃO DA REAÇÃO

Leia mais

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Disciplina de Mét. Purif. e Anál. Proteínas Curso de Ciências Biológicas Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Prof. Marcos Túlio de Oliveira mtoliveira@fcav.unesp.br Faculdade de Ciências Agrárias

Leia mais

Abordagens experimentais para caracterização, fracionamento, purificação, identificação e quantificação de Proteínas.

Abordagens experimentais para caracterização, fracionamento, purificação, identificação e quantificação de Proteínas. Abordagens experimentais para caracterização, fracionamento, purificação, identificação e quantificação de Proteínas Rafael Mesquita Estabilidade das proteínas A estabilidade das proteínas pode ser afetada

Leia mais

MÉTODO PARA ISOLAMENTO DA FRAÇÃO MIOTÓXICA DO VENENO DE Bothrops neuwiedi E AVALIAÇÃO DE SUA ATIVIDADE RESUMO SUMMARY

MÉTODO PARA ISOLAMENTO DA FRAÇÃO MIOTÓXICA DO VENENO DE Bothrops neuwiedi E AVALIAÇÃO DE SUA ATIVIDADE RESUMO SUMMARY MÉTODO PARA ISOLAMENTO DA FRAÇÃO MIOTÓXICA DO VENENO DE Bothrops neuwiedi E AVALIAÇÃO DE SUA ATIVIDADE 63 VANESSA LIRA LEITE (*) MARDEN FERREIRA DE ANDRADE (**) MARIA LÚCIA (***) CIBELE MARLI CAÇÃO PAIVA

Leia mais

PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS

PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS (>1000 proteínas diferentes) purificar -glicosilase PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS Métodos baseados nas diferentes propriedades das proteínas Carga, tamanho, hidrofobicidade, 0,92 U/mg interações específicas

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-LEISHMANIA DO ÓLEO DA RAIZ DA PLANTA DO CERRADO BRASILEIRO Jatropha ribifolia.

INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-LEISHMANIA DO ÓLEO DA RAIZ DA PLANTA DO CERRADO BRASILEIRO Jatropha ribifolia. INVESTIGAÇÃO DA ATIVIDADE ANTI-LEISHMANIA DO ÓLEO DA RAIZ DA PLANTA DO CERRADO BRASILEIRO Jatropha ribifolia. Thayara Lais Ferro, Célia Eliane de Lara da Silva, Maria Valdrinez Campana Lonardoni (orientador),

Leia mais

ANÁLISE DOS NÍVEIS DE ALBUMINAS 2S E DE RICINA EM SEMENTES DE DIFERENTES CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis L.)*

ANÁLISE DOS NÍVEIS DE ALBUMINAS 2S E DE RICINA EM SEMENTES DE DIFERENTES CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis L.)* ANÁLISE DOS NÍVEIS DE ALBUMINAS 2S E DE RICINA EM SEMENTES DE DIFERENTES CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis L.)* Keysson Vieira Fernandes 1, Fábio Menezes Maciel 2, Olga Lima Tavares Machado 3 Universidade

Leia mais

Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular. Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis.

Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular. Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis. Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis. O procedimento exacto e a ordem dos métodos a aplicar dependem do tipo

Leia mais

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Disciplina: Métodos de Análise e Purificação de Proteínas Prof. Dr. Marcos Túlio de Oliveira Créditos a Ms. Flávia Campos Freitas Vieira e Prof. Pisauro. Métodos

Leia mais

Extracção de lípidos 2

Extracção de lípidos 2 1 Técnicas de separação e identificação dos constituintes moleculares das membranas Extracção de lípidos 2 Mistura de solventes orgânicos, com carácter anfipático Clorofórmio/metanol, a + utilizada Métodos

Leia mais

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Doutoranda

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Aula de Bioquímica I Tema: Purificação de Proteínas Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail:

Leia mais

VIABILIDADE CELULAR. Figura 1: hipoclorito de sódio

VIABILIDADE CELULAR. Figura 1: hipoclorito de sódio VIABILIDADE CELULAR A aterosclerose é uma doença vascular, progressiva, multifatorial, inflamatória e crônica. Resultante de um desequilíbrio no metabolismo lipídico e uma resposta inflamatória mal adaptativa,

Leia mais

Análise computacional de domínios tóxicos de fosfolipases A 2

Análise computacional de domínios tóxicos de fosfolipases A 2 Análise computacional de domínios tóxicos de fosfolipases A 2 secretadas de veneno FERNANDA SORDI 1 FERNANDA OLIVEIRA 2 FABIANO PASIN 3 JORGE ALMEIDA GUIMARÃES 4 HERMES LUÍS NEUBAUER DE AMORIM 5 RESUMO

Leia mais

IMOBILIZAÇÃO DE LIPASES POR ADSORÇÃO EM AGAROSE MODIFICADA

IMOBILIZAÇÃO DE LIPASES POR ADSORÇÃO EM AGAROSE MODIFICADA IMOBILIZAÇÃO DE LIPASES POR ADSORÇÃO EM AGAROSE MODIFICADA A.I.S. Brígida 1 ; C.M. Silva 1 ; M.P. Stephan 1 ; C.A. Araujo 2 ; K.N. Silva 2 ; L.M.F. Gottschalk 1 1- Embrapa Agroindústria de Alimentos. CEP

Leia mais

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Doutoranda

Leia mais

COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ENZIMA TIROSINASE DE AGARICUS BISPORUS

COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ENZIMA TIROSINASE DE AGARICUS BISPORUS COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ENZIMA TIROSINASE DE AGARICUS BISPORUS V.P.S dos SANTOS 1, C. MENDONÇA 2, P.R. PEREIRA 3, M.L.E. GUTARRA 4, A.G. TORRES 5, K.S. PEREIRA 6, A.M. SALGADO

Leia mais

Palavras chave: peptídeo; estrutura 3D; SDS micelas

Palavras chave: peptídeo; estrutura 3D; SDS micelas Estudo estrutural por RMN de 1 H de peptídeos bioativos isolados da secreção cutânea de Hypsiobas albopunctatus e Leptodactylus labyrinthicus Eliane Santana FERNANDES *1, Luciano Morais LIÃO 1, Aline Lima

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA OLEORRESINA DE COPAÍFERA DUCKEI E DO ÁCIDO POLIÁLTICO SOBRE A INDUÇÃO DE DANOS NO DNA E DE APOPTOSE EM CÉLULAS MCF-7

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA OLEORRESINA DE COPAÍFERA DUCKEI E DO ÁCIDO POLIÁLTICO SOBRE A INDUÇÃO DE DANOS NO DNA E DE APOPTOSE EM CÉLULAS MCF-7 TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DA OLEORRESINA DE COPAÍFERA DUCKEI E DO ÁCIDO POLIÁLTICO SOBRE A INDUÇÃO DE DANOS NO DNA E DE APOPTOSE EM CÉLULAS MCF-7 CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Leia mais

Eletroforese Bidimensional na Análise de Zeínas em Milho Indígenas.

Eletroforese Bidimensional na Análise de Zeínas em Milho Indígenas. Eletroforese Bidimensional na Análise de Zeínas em Milho Indígenas. XXIV Congresso Nacional de Milho e Sorgo - 01 a 05 de setembro de 2002 - Florianópolis - SC UBIRACI G.P. LANA 1, ISABEL R.P. SOUZA 1,

Leia mais

proteína purificada Proteínas: da extração à estrutura 3D Bioinformática I Passos necessários para estrutura 3D Julio Zukerman Schpector

proteína purificada Proteínas: da extração à estrutura 3D Bioinformática I Passos necessários para estrutura 3D Julio Zukerman Schpector 1BIT 768 BIOINFORMÁTICA IIgnez Caracelli & Julio Zukerman Proteínas: da extração à estrutura 3D Ignez Caracelli BioMat DF Bioinformática I Julio Zukerman Schpector LaCrEMM DQ UFSCar Passos necessários

Leia mais

CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS 1-9

CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS 1-9 CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS 1-9 Ex 1 a) O músculo cardíaco é rico em mitocôndrias onde se localiza a citrato sintase. Essa enzima é a primeira enzima do ciclo de Krebs e é fundamental para a produção de ATP

Leia mais

TÍTULO: ATIVIDADE IN VITRO DE ALGUNS ANÁLAGOS DE CURCUMINA CONTRA LEISHMANIA AMAZONENSIS

TÍTULO: ATIVIDADE IN VITRO DE ALGUNS ANÁLAGOS DE CURCUMINA CONTRA LEISHMANIA AMAZONENSIS 16 TÍTULO: ATIVIDADE IN VITRO DE ALGUNS ANÁLAGOS DE CURCUMINA CONTRA LEISHMANIA AMAZONENSIS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Replicação. Transcrição. Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia 22/03/2016

Replicação. Transcrição. Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia 22/03/2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Mestre

Leia mais

1.3- Resultados e discussão

1.3- Resultados e discussão 13- Resultados e discussão 131- Determinação da fracção proteica, mais representativa, na semente seca da Vicia Extraíram-se, fraccionadamente, as diferentes classes de proteínas constituintes da semente

Leia mais

Atualizado em 05/2011.

Atualizado em 05/2011. Aluno: Maurício Ventura Mazzi Título: "Caracterização funcional e estrutural de uma metaloprotease hemorrágica isoalda da peçonha de Bothrops jararacussu" Orientador: Profª. Dra. Suely Vilela Data da Defesa:

Leia mais

PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS

PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS O processo de isolamento de uma proteína envolve diversas etapas que vão desde a produção até a obtenção de um extrato que finalmente será submetido à purificação Dependendo do

Leia mais

Novos modelos de Cultivo de células com interesse biotecnológico 2017 M CNEN 01

Novos modelos de Cultivo de células com interesse biotecnológico 2017 M CNEN 01 Novos modelos de Cultivo de células com interesse biotecnológico 2017 M CNEN 01 Centro de Biotecnologia - CB Resumo Nesse projeto são destacadas pesquisas realizadas no Centro de Biotecnologia em 2017

Leia mais

EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS)

EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS) EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS) A) Obtenção de Leucócitos 1. Coletar 5mL de sangue em tubos contendo EDTA potássio (50uL de EDTA (k 3) a 15%). O EDTA é uma substância anticoagulante. Existem outras

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1866

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1866 Página 1866 DESENVOLVIMENTO DE UM BIOENSAIO PARA DETECÇÃO DA RICINA NA TORTA DE MAMONA SUBMETIDA A PROCESSOS DE DESTOXIFICAÇÃO* Keysson Vieira Fernandes 1 (keysson@gmail.com), Edésio José Tenório de Melo

Leia mais

PRODUÇÃO DE COLAGENASES POR Aspergillus SP. UCP 1276 EM FERMENTAÇÃO SUBMERSA E PRECIPITAÇÃO EM SULFATO DE AMÔNIO

PRODUÇÃO DE COLAGENASES POR Aspergillus SP. UCP 1276 EM FERMENTAÇÃO SUBMERSA E PRECIPITAÇÃO EM SULFATO DE AMÔNIO PRODUÇÃO DE COLAGENASES POR Aspergillus SP. UCP 1276 EM FERMENTAÇÃO SUBMERSA E PRECIPITAÇÃO EM SULFATO DE AMÔNIO T.H.L. SILVA 1, O.S. SILVA 2, K.S.O. PLENTZ 1, A.H.F. MELO 1, T.S. PORTO 1 1 Universidade

Leia mais

CENTRO DE ENSINO FACULDADE SÃO LUCAS. Keila de Assis Vitorino

CENTRO DE ENSINO FACULDADE SÃO LUCAS. Keila de Assis Vitorino CENTRO DE ENSINO FACULDADE SÃO LUCAS Keila de Assis Vitorino PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO FíSICO-QUÍMICA PARCIAL DE UMA FOSFOLIPASE A 2 BÁSICA DO VENENO DE Bothrops moojeni DO PARAGUAI Porto Velho RO 2015

Leia mais

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CITOTÓXICO, GENOTÓXICO E APOPTÓTICO DO COMPLEXO DE RUTÊNIO (II) AU16 EM SARCOMA 180

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CITOTÓXICO, GENOTÓXICO E APOPTÓTICO DO COMPLEXO DE RUTÊNIO (II) AU16 EM SARCOMA 180 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CITOTÓXICO, GENOTÓXICO E APOPTÓTICO DO COMPLEXO DE RUTÊNIO (II) AU16 EM SARCOMA 18 Alessandra de Santana Braga Barbosa RIBEIRO 1 ; Elisângela de Paula SILVEIRA- LACERDA 1 Flávia

Leia mais

Aula 2: Purificação de Proteínas (revisão) e Determinação de Estruturas (difração de raio-x)

Aula 2: Purificação de Proteínas (revisão) e Determinação de Estruturas (difração de raio-x) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Disciplina de Engenharia de Proteínas Curso de Ciências Biológicas 2º Semestre de 2018

Leia mais

PURIFICAÇÃO PARCIAL DE PROTEASES DO VENENO DE BOTHROPS COTIARA (SERPENTES: VIPERIDAE)

PURIFICAÇÃO PARCIAL DE PROTEASES DO VENENO DE BOTHROPS COTIARA (SERPENTES: VIPERIDAE) PURIFICAÇÃO PARCIAL DE PROTEASES DO VENENO DE BOTHROPS COTIARA (SERPENTES: VIPERIDAE) Partial purification of proteases from Bothrops cotiara venom (Serpentes: Viperidae) Tiago Tuleski Lorencetti 1 André

Leia mais

Aminoácidos e peptídeos. Prof.: Matheus de Souza Gomes Disciplina: Bioquímica I

Aminoácidos e peptídeos. Prof.: Matheus de Souza Gomes Disciplina: Bioquímica I Aminoácidos e peptídeos Prof.: Matheus de Souza Gomes Disciplina: Bioquímica I Patos de Minas 2017 Conteúdo Aminoácidos e peptídeos Constituição das proteínas Aminoácidos Estrutura Classificação Ácido

Leia mais

Estudos estruturais com toxinas de venenos de serpentes brasileiras

Estudos estruturais com toxinas de venenos de serpentes brasileiras Estudos estruturais com toxinas de venenos de serpentes brasileiras Os acidentes ofídicos, assim como a leishmaniose, Doenças de Chagas, Febre Amarela, entre outras, são doenças classificadas pela Organização

Leia mais

Kyolab, 01 de junho de 2012.

Kyolab, 01 de junho de 2012. 1. DADOS CADASTRAIS DO SOLICITANTE NOME: Paulo Antônio Rodrigues Gouveia ENDEREÇO: Rua Goianesia, nº78, Conjunto Urbanístico. CIDADE: Araguaina - TO CEP: 77818-772 CNPJ/CPF: 388.684.581-87 INSCRIÇÃO ESTADUAL:

Leia mais

4.1.1 Extracção dos alergénios hidrofóbicos do látex de borracha natural

4.1.1 Extracção dos alergénios hidrofóbicos do látex de borracha natural 4.1 Métodos 4.1.1 Extracção dos alergénios hidrofóbicos do látex de borracha natural A extracção dos alergénios hidrofóbicos Hev b 1 e Hev b 3, foi realizada segundo dois métodos descritos na literatura

Leia mais

Aula 2: Purificação de Proteínas (revisão) e Determinação de Estruturas (difração de raio-x)

Aula 2: Purificação de Proteínas (revisão) e Determinação de Estruturas (difração de raio-x) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Disciplina de Engenharia de Proteínas Curso de Ciências Biológicas 2º Semestre de 2016

Leia mais

PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS

PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS PROSPECÇÃO DE BACTÉRIAS E LEVEDURAS LIPOLÍTICAS DO ESTADO DO TOCANTINS PROMISSORAS EM APLICAÇÕES INDUSTRIAIS Maysa Lima Parente Fernandes¹; Ezequiel Marcelino da Silva². 1 Aluna do Curso de Engenharia

Leia mais

HIDRÓLISE DA LACTOSE A PARTIR DA ENZIMA - PROZYN LACTASE

HIDRÓLISE DA LACTOSE A PARTIR DA ENZIMA - PROZYN LACTASE HIDRÓLISE DA LACTOSE A PARTIR DA ENZIMA β-galactosidase - PROZYN LACTASE 1. INTRODUÇÃO A intolerância a lactose pode ser classificada em três grupos, sendo eles, genética, congênita e manifestada em recém-nascidos

Leia mais

Protocolo. Extração de Proteínas Totais de Planta. Método Fenol Modificado de:

Protocolo. Extração de Proteínas Totais de Planta. Método Fenol Modificado de: Protocolo Extração de Proteínas Totais de Planta Método Fenol Modificado de: Hurkman W. J. and Tanaka C. K. (1986). Solubilization of Plant Membrane Proteins for Analysis by Two-Dimensional Gel Electrophoresis.

Leia mais

UNIFESO Engenharia Ambiental Prof.: Edson R. Fernandes dos Santos Aminoácidos

UNIFESO Engenharia Ambiental Prof.: Edson R. Fernandes dos Santos Aminoácidos UNIFESO Engenharia Ambiental Prof.: Edson R. Fernandes dos Santos Aminoácidos Clique para editar o estilo do subtítulo mestre α-aminoácidos Variações possíveis Estrutura básica Amina Ácido Carboxílico

Leia mais

TÍTULO: OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DE (-)-HINOQUININA A PARTIR DA BIOTRANSFORMAÇÃO FÚNGICA DA (-)-CUBEBINA POR ASPERGILLUS TERREUS

TÍTULO: OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DE (-)-HINOQUININA A PARTIR DA BIOTRANSFORMAÇÃO FÚNGICA DA (-)-CUBEBINA POR ASPERGILLUS TERREUS TÍTULO: OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DE (-)-HINOQUININA A PARTIR DA BIOTRANSFORMAÇÃO FÚNGICA DA (-)-CUBEBINA POR ASPERGILLUS TERREUS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM)

Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM) Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM) Ana Luísa Carvalho Departamento de Zoologia, Universidade de Coimbra Introdução: Neste trabalho pretende-se analisar um polimorfismo

Leia mais

Em nossos experimento serão utilizadas células SH SY5Y, uma sublinhagem de células de neuroblastoma SK-N-SH, figura 1.

Em nossos experimento serão utilizadas células SH SY5Y, uma sublinhagem de células de neuroblastoma SK-N-SH, figura 1. Procedimentos Em nossos experimento serão utilizadas células SH SY5Y, uma sublinhagem de células de neuroblastoma SK-N-SH, figura 1. As células serão submetidas a estresse oxidativo por meio do tratamento

Leia mais

PURIFICAÇÃO PARCIAL DOS ANTICORPOS PRESENTES NO SORO NORMAL ATRAVÉS DA PRECIPITAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA- GLOBULINA COM SULFATO AMÔNIO

PURIFICAÇÃO PARCIAL DOS ANTICORPOS PRESENTES NO SORO NORMAL ATRAVÉS DA PRECIPITAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA- GLOBULINA COM SULFATO AMÔNIO PURIFICAÇÃO PARCIAL DOS ANTICORPOS PRESENTES NO SORO NORMAL ATRAVÉS DA PRECIPITAÇÃO DA FRAÇÃO GAMA- GLOBULINA COM SULFATO AMÔNIO Priscila Diniz Lopes Doutoranda em MV, área de concentração Patologia Animal

Leia mais

Protocolo para a determinação da atividade da ECA

Protocolo para a determinação da atividade da ECA Protocolo para a determinação da atividade da ECA O ensaio, para a medida da atividade proteolítica da enzima conversora de angiotensina I (ECA-I), empregando os substratos FRET Abz_FRK(Dnp)P-OH, Abz-

Leia mais

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia - UFPel

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia - UFPel Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia - UFPel Introdução Don't waste clean thinking on dirty enzymes!!! Efraim Racker (1913-1991) Introdução Desta

Leia mais

APLICAÇÃO. Extração de proteínas - Ponto Nuvem. não- iônicos Surfactantes iônicos Surfactantes anfóteros (zwiteriônicos)) Surfactantes

APLICAÇÃO. Extração de proteínas - Ponto Nuvem. não- iônicos Surfactantes iônicos Surfactantes anfóteros (zwiteriônicos)) Surfactantes APLICAÇÃO Extração de proteínas - Ponto Nuvem Surfactantes não- iônicos Surfactantes iônicos Surfactantes anfóteros (zwiteriônicos)) Pré-concentração Semi-purificação Purificação Temperaturas evitam desnaturação

Leia mais

1.1 Antígenos virais para uso na técnica de ELISA indireto com anticorpo de captura

1.1 Antígenos virais para uso na técnica de ELISA indireto com anticorpo de captura 1. Metodologia detalhada ELISA para quantificação de anticorpos anti- PCV-2. Prof. João Pessoa Araújo Junior (Instituto de Biociencias - UNESP - Botucatu) Dra. Taís Fukuta da Cruz (EMBRAPA - Campo Grande

Leia mais

Função proteica envolve a ligação reversível com outras moléculas O ligante se liga na proteína e um sítio específico, chamado SÍTIO DE LIGAÇÃO.

Função proteica envolve a ligação reversível com outras moléculas O ligante se liga na proteína e um sítio específico, chamado SÍTIO DE LIGAÇÃO. Estrutura Função 1. Função proteica envolve a ligação reversível com outras moléculas. A molécula que se liga reversivelmente à proteina LIGANTE 2. O ligante se liga na proteína e um sítio específico,

Leia mais

ESTUDOS BIOQUÍMICOS DE LIPASES PRODUZIDAS POR Trichoderma harzianum

ESTUDOS BIOQUÍMICOS DE LIPASES PRODUZIDAS POR Trichoderma harzianum ESTUDOS BIOQUÍMICOS DE LIPASES PRODUZIDAS POR Trichoderma harzianum GUIMARÃES, Sejana Martins 1 ; ULHOA, Cirano José 2. Palavras-chave: purificação parcial, Trichoderma harzianum,lipase. 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Eficácia de Diferentes Métodos de Destoxificação da Ricina no Farelo de Mamona 1

Eficácia de Diferentes Métodos de Destoxificação da Ricina no Farelo de Mamona 1 Eficácia de Diferentes Métodos de Destoxificação da Ricina no Farelo de Mamona 1 Oliveira, André Soares de 2 ; Oliveira, Márcia Rodrigues Carvalho 3 ; Campos, José Maurício de Souza 4 ; Machado, Olga Lima

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 276

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 276 Página 276 PURIFICAÇÃO DE LECTINAS DE TORTA DE MAMONA UTILIZANDO CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE DE MATRIZES DE GOMA DE GUAR E XILOGLUCANA. 1 Vitor Paulo Andrade da Silva 1 ; Roselayne Ferro Furtado 2 ; João

Leia mais

REAÇÕES ENDOTÉRMICAS E EXOTÉRMICAS

REAÇÕES ENDOTÉRMICAS E EXOTÉRMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA - DISCIPLINA QUÍMICA I Prof. Dr. Moacir Cardoso Elias, Prof. Dr. Leonardo Nora, Pós-Doc Fabiana Roos

Leia mais

Polipeptídios do endosperma das cultivares de alface Uberlândia ª geração e Grand Rapids.

Polipeptídios do endosperma das cultivares de alface Uberlândia ª geração e Grand Rapids. Sousa; C.S.; Dias; D.S.; Ranal, M.A.; Kerr, W.E.; Coelho, M.V. Polipeptídios do endosperma das cultivares de alface Uberlândia 10.000 9ª geração e Grand Rapids. Horticultura Brasileira, Brasília, v.20,

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2007/2008. Disciplina de BIOQUÍMICA I Curso de MEDICINA 1º Ano

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2007/2008. Disciplina de BIOQUÍMICA I Curso de MEDICINA 1º Ano Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2007/2008 Disciplina de BIOQUÍMICA I Curso de MEDICINA º Ano ENSINO PRÁTICO E TEORICO-PRÁTICO 8ª AULA PRÁTICA Determinação da actividade enzimática

Leia mais

BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL

BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP Apostila de protocolos Parte A BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 036N 05 Professores Carlos T. Hotta Ronaldo B. Quaggio Esta apostila foi desenvolvida originalmente

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA EM LINHAGEM DE CÉLULAS TUMORAIS DE EXTRATO DAS FOLHAS DE Esenbeckia pumila Pohl.

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA EM LINHAGEM DE CÉLULAS TUMORAIS DE EXTRATO DAS FOLHAS DE Esenbeckia pumila Pohl. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA EM LINHAGEM DE CÉLULAS TUMORAIS DE EXTRATO DAS FOLHAS DE Esenbeckia pumila Pohl. Danielly de S. e Silva 1* (IC), Geane Karla G. F. Duarte 1 (PG), Renato G. Santos 1 (PG),

Leia mais

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO ENZIMÁTICA E BIOLÓGICA PARCIAIS DA HIALURONIDASE PRESENTE NA PEÇONHA DE CROTALUS

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO ENZIMÁTICA E BIOLÓGICA PARCIAIS DA HIALURONIDASE PRESENTE NA PEÇONHA DE CROTALUS CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 UFU 30 anos PURIFICAÇÃO

Leia mais

BOTUCATU, SP - RUBIÃO JUNIOR Fone (0xx14) fax

BOTUCATU, SP - RUBIÃO JUNIOR Fone (0xx14) fax Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Seção de Pós-Graduação BOTUCATU, SP - RUBIÃO JUNIOR - 18618-000 - Fone (0xx14) 68026148 - fax 68023744 e-mail:posgraduacao@ibb.unesp.br Curso de

Leia mais

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio.

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio. ATIVIDADE 2 - CÁLCULO DE CONCENTRAÇÃO Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio. Exercício 2. Calcule

Leia mais

Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate.

Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate. Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Química Laboratório de Investigação GRAQ Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate. Lara Sofia

Leia mais

Universidade de São Paulo. Caracterização funcional e estrutural de uma fosfolipase A 2 ácida isolada do veneno de Bothrops pirajai

Universidade de São Paulo. Caracterização funcional e estrutural de uma fosfolipase A 2 ácida isolada do veneno de Bothrops pirajai Universidade de São Paulo Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto Caracterização funcional e estrutural de uma fosfolipase A 2 ácida isolada do veneno de Bothrops pirajai Sabrina Schaaf Teixeira

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE UMA FOSFATASE ÁCIDA PRODUZIDA POR Trichoderma harzianum. Palavras-chave: controle biológico, Trichoderma harzianum,fosfatases ácida.

CARACTERIZAÇÃO DE UMA FOSFATASE ÁCIDA PRODUZIDA POR Trichoderma harzianum. Palavras-chave: controle biológico, Trichoderma harzianum,fosfatases ácida. CARACTERIZAÇÃO DE UMA FOSFATASE ÁCIDA PRODUZIDA POR Trichoderma harzianum LIMA,Rhalcia Cristina de Melo 1 ; ULHOA, Cirano José 2. Palavras-chave: controle biológico, Trichoderma harzianum,fosfatases ácida.

Leia mais

RELATÓRIO FOSFOETANOLAMINA. Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos CIEnP RELATÓRIO FINAL

RELATÓRIO FOSFOETANOLAMINA. Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos CIEnP RELATÓRIO FINAL Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos CIEnP RELATÓRIO FINAL FOSFOBISETANOLAMINA (UNICAMP) EM LINHAGENS DE CÉLULAS HUMANAS DE CARCINOMA DE PULMÃO, CARCINOMA DE PÂNCREAS E MELANOMA. Estudo nº: 024-VIP-008-16

Leia mais

EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL

EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL Departamento de Bioquímica Instituto de Química - USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 316 211 Professores Carlos T. Hotta Fabio Luis Forti Ohara Augusto Ricardo J. Giordano 1 1. Para obter um emprego

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS Origem das proteínas e de suas estruturas Níveis de Estrutura Protéica Estrutura das proteínas Conformação

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1999 QUESTÃO 46 Um limão foi espremido num copo contendo água e as sementes ficaram no fundo do recipiente. A seguir, foi adicionado ao sistema um pouco de açúcar, que se dissolveu

Leia mais

ALINE DIAS PAIVA PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS PARA DETECÇÃO DE BOVICINA HC5 POR ENSAIOS IMUNOENZIMÁTICOS

ALINE DIAS PAIVA PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS PARA DETECÇÃO DE BOVICINA HC5 POR ENSAIOS IMUNOENZIMÁTICOS ALINE DIAS PAIVA PRODUÇÃO DE ANTICORPOS POLICLONAIS PARA DETECÇÃO DE BOVICINA HC5 POR ENSAIOS IMUNOENZIMÁTICOS Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa

Leia mais

Exercícios corrigidos 10-17

Exercícios corrigidos 10-17 9//20 0- Coluna de exclusão molecular kda Ve Kav log PM 2.000 7,53 250 9,38 0,06 2,400 70 0,46 0,68 2,230 65 3,7 0,353,83 24 6,22 0,497,380 Exercícios corrigidos 0-7 V e V Kav= 0 V t V 0 tubos Ve Kav log

Leia mais

CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO

CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO KITS DE EXTRAÇÃO BIOPUR A extração de DNA é o primeiro passo para diferentes procedimentos na Biologia Molecular. Este processo é parte fundamental para se obter alta eficiência

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE HEMORRÁGICA DE EXTRATOS FRACIONADOS DOS FRUTOS DE Solanum lycocarpum

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE HEMORRÁGICA DE EXTRATOS FRACIONADOS DOS FRUTOS DE Solanum lycocarpum AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE HEMORRÁGICA DE EXTRATOS FRACIONADOS DOS FRUTOS DE Solanum lycocarpum Cinara Carla Pereira 1, Munique Gomes Manfrin 2, Antônio Carlos Severo Menezes 3, Mirian Machado Mendes 4, Veridiana

Leia mais

AULA PRÁTICA 3-02/06/2015. Roteiro de aula prática. Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis

AULA PRÁTICA 3-02/06/2015. Roteiro de aula prática. Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis AULA PRÁTICA 3-02/06/2015 Roteiro de aula prática Infecção de macrófagos por Leishmania (Leishmania) amazonensis Macrófagos previamente plaqueados e infectados com formas promastigotas de Leishmania (Leishmania)

Leia mais

Catálogo de Kits de Extração

Catálogo de Kits de Extração Catálogo de Kits de Extração Kits de Extração Biopur A extração de DNA é o primeiro passo para diferentes procedimentos na Biologia Molecular. Este processo é parte fundamental para se obter alta eficiência

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011 Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano ENSINO PRÁTICO E TEORICO-PRÁTICO 8ª AULA PRÁTICA Determinação

Leia mais

Funcional de Saccharomyces cerevisiae durante fermentação

Funcional de Saccharomyces cerevisiae durante fermentação Bioenergética e Genética Funcional de Saccharomyces cerevisiae durante fermentação vinária durante a (Functional Genomics and Bioenergetics of Saccharomyces cerevisiae during winemaking) 100º Curso de

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Laboratório de Imunofarmacologia

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Laboratório de Imunofarmacologia Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Laboratório de Imunofarmacologia Avaliação in vitro da biodisponibilidade de íons cálcio em preparação comercial do Concentrado Mineral

Leia mais

Purificação. Perfil proteolítico das frações obtidas após cromatografia de troca iônica (DEAE) do

Purificação. Perfil proteolítico das frações obtidas após cromatografia de troca iônica (DEAE) do Queratinolíticos Perfil de eluição de proteínas e da atividade enzimática do extrato bruto de B. subtilis AMR (cultivado em meio penas por 6 dias) obtido após coluna de cromatografia de troca iônica (DEAE).

Leia mais

ATIVIDADE ANTAGONISTA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG

ATIVIDADE ANTAGONISTA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG 81 ATIVIDADE ANTAGONISTA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG Natália Parma Augusto de Castilho 1, Adriano França da Cunha 2, Felício Alves Motta 1, Gilmara Cláudia

Leia mais

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA ADRIANO SILVIO DOS SANTOS EFEITO DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA SOBRE CÉLULAS MUSCULARES C2C12 SUBMETIDAS À LESÃO POR MIOTOXINAS BTHTX - I E

Leia mais

4. Materiais e Métodos 4.1. Preparo da biomassa

4. Materiais e Métodos 4.1. Preparo da biomassa 4. Materiais e Métodos 4.1. Preparo da biomassa A cepa de Rhodococcus ruber empregada nos experimentos, como biossorvente, foi fornecida pela Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia André Toselo (São

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL FICHA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: ENGENHARIA BIOQUÍMICA CÓDIGO: GQB054 UNIDADE ACADÊMICA: FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

Leia mais

Programa de Pós-Graduação. Mestrado Profissional Tecnologia em Química e Bioquímica - IQ-USP. Exame de Capacidade.

Programa de Pós-Graduação. Mestrado Profissional Tecnologia em Química e Bioquímica - IQ-USP. Exame de Capacidade. Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional Tecnologia em Química e Bioquímica - IQ-USP Exame de Capacidade 2º Semestre 2014 PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS EM QUÍMICA E BIOQUÍMICA Nome do candidato:

Leia mais