A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E AS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURSOS DE PEDAGOGIA DE MS

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1 A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E AS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURSOS DE PEDAGOGIA DE MS Jakellinny Rizzo - UFGD Eugenia Portela de Siqueira Marques - UFGD INTRODUÇÃO O trabalho apresenta dados parciais da pesquisa Educação para as relações étnicoraciais e a descolonização curricular: o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena no Estado de Mato Grosso do Sul de 2012 a 2016, financiada pelo edital EDUCA/FUNDECT-MS. Analisamos as ementas e projetos pedagógicos dos cursos Pedagogia de Mato Grosso do Sul que contemplam os conteúdos referentes à educação das relações étnico-raciais e o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana. A inclusão de discussões sobre a história e cultura afro-brasileira e africana em todo o sistema de ensino brasileiro se tornou obrigatório por meio da Lei Nº /03 que foi sancionada no dia 09 de janeiro de 2003 a qual altera a Lei Nº 9394/1996, assim como a Resolução N.º 1 CNE/CP de 17 de Junho de 2004 que Institui Diretrizes Curriculares Nacionais, o que representa um progresso político na história da educação e para a população negra, que através de reivindicações realizadas ao longo da história conquistaram avanços nas políticas educacionais voltadas para a diversidade étnico-racial. O movimento negro brasileiro tem se destacado na história do nosso país como o sujeito político cujas reivindicações conseguiram, a partir do ano 2000, influenciar o governo brasileiro e os seus principais órgãos de pesquisa, tais como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Esse reconhecimento político tem possibilitado, nos últimos anos, uma mudança dentro de vários setores do governo e, sobretudo, nas universidades públicas, como, por exemplo, o processo de implementação de políticas e práticas de ações afirmativas voltadas para a população negra (GOMES, p. 134, 2011). No que se refere à formação inicial de professores o ensino da história e cultura negra não pode mais ser considerado apenas introdutório, conhecer a temática pode significar a possibilidade de que os futuros docentes possam atuar na perspectiva educar para a educação das relações étnico-raciais e, desse modo promover a valorização e o respeito às diferenças no espaço escolar. Representa também a possibilidade de descolonização do currículo

2 eurocentrado com práticas pedagógicas interculturais exercendo uma educação antirracista, pois o professor tem um importante o papel para a transformação da sociedade. Introdução, nos cursos de formação de professores e de outros profissionais da educação: de análises das relações sociais e raciais no Brasil; de conceitos e de suas bases teóricas, tais como racismo, discriminações, intolerância, preconceito, estereótipo, raça, etnia, cultura, classe social, diversidade, diferença, multiculturalismo; de práticas pedagógicas, de materiais e de textos didáticos, na perspectiva da reeducação das relações étnico-raciais e do ensino e aprendizagem da História e Cultura dos Afro-brasileiros e dos Africanos (BRASIL, 2004, p.2). Com a exigência legal, as Instituições de Ensino Superior passaram a disciplinar os currículos dos cursos de formação inicial de professores, a fim de ressignificar os currículos monoculturais visando à superação homogeneizante e homogeneizadora imposta por uma única matriz de conhecimento colonizador. À luz dos pressupostos dos Estudos Culturais indagamos: a) Os cursos de graduação estão formando professores com outras formas de olhar a diversidade cultural presente na escola? b) as disciplinas ofertadas possibilitam os futuros professores a romperem com a visão estereotipada de uma lógica centrada num único modelo de conhecimento? Com essas indagações, analisamos o Projeto Pedagógico do Curso (PPC curso pedagogia) de Pedagogia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus Campo Grande, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), unidade de Dourados e Paranaíba, a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e Centro Universitário da Grande Dourados UNIGRAN, tendo como propósito identificar à ausência/presença de disciplinas que possibilitem estudos e discussões relativas às relações étnico-raciais. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental com abordagem qualitativa. Para o desenvolvimento da pesquisa optou-se pelo levantamento bibliográfico da produção sobre currículo e formação de professores, relações étnico-raciais e a análise dos currículos dos cursos de Pedagogia. A formação de professores na perspectiva de reconhecer a diferença sem hierarquizar ou estereotipar, possibilita a compreensão de que historicamente o currículo no Brasil legitimou a cultura hegemônica e homogênea que inferiorizou os negros e silenciou sobre as práticas racistas e discriminadoras que perpassam o fazer pedagógico e naturalizam as

3 hierarquias culturais. A formação inicial de professores numa perspectiva intercultural crítica possibilitará possibilitar um deslocamento epistêmico no sentido de que possam ressignificar seu fazer pedagógico e dar vez e voz a culturas antes silenciadas ou inferiorizadas. LEI /2003: O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA As reivindicações realizadas ao longo da história pelos Movimentos Sociais Negros resultaram em diversas conquistas em prol da população negra, entre as quais destacamos a implantação de políticas educacionais voltadas para a diversidade étnico-racial, por meio da Lei nº /2003 que altera a Lei nº 9394/1996 ao incluir no currículo oficial dos sistemas de ensino da educação nacional o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. A sua regulamentação se dá pelo Conselho Nacional de Educação CNE/CP na Resolução nº 01/2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais. De acordo com Resolução CNE/CP 1/2004 de ERER: 2º O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas (CNE/CP Resolução 1/2004, 2º). Um ponto que vale ressaltar na Lei /2003 em âmbito de luta pela valorização da população negra é o seu parágrafo 1º dispondo que os conteúdos devem relatar a cultura, as lutas dos africanos e afro-brasileiros, bem como as suas contribuições na formação da sociedade brasileira, conforme evidenciamos a seguir: 1º O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e políticas pertinentes à História do Brasil. 2º Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e Histórias Brasileiras. (BRASIL, 2003, p.1).

4 Consequentemente, requer uma formação inicial que os capacite, já que os professores que são agentes fundamentais na desconstrução dos discursos racistas e na descolonização dos currículos eurocêntricos, como aponta Gomes (2012, p.102): Descolonizar os currículos é mais um desafio para a educação escolar. Muito já denunciamos sobre a rigidez das grades curriculares, o empobrecimento do caráter conteudista dos currículos, a necessidade de diálogo entre escola, currículo e realidade social, a necessidade de formar professores e professoras reflexivos e sobre as culturas negadas e silenciadas nos currículos. Desse modo é necessário à descolonização do currículo eurocentrado, estereotipado, monocultural, hegemônico, com práticas pedagógicas preconceituosas, que por muitos anos omitia, negava e silenciava a história e cultural negra. Segundo Munanga (2005, p. 63), [...] a formação de professores que não tiveram em sua base de formação a história da África, a cultura do negro no Brasil e a própria história do negro de um modo geral se constitui no problema crucial das novas leis que implementaram o ensino da disciplina nas escolas. E isso não simplesmente por causa da falta de conhecimento teórico, mas, principalmente, porque o estudo dessa temática implica no enfrentamento e derrubada do mito da democracia racial que paira sobre o imaginário da grande maioria dos professores. Os professores devem ter uma formação que possibilite a Educação das Relações Étnico- Raciais e o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, mediante uma formação de docentes que os capacite para construir uma nação democrática diante de uma sociedade multicultural e pluriétnica, fortalecendo e valorizando as diferenças, as origens e a cultura Afro-brasileira e Africana. Percursos metodológicos A pesquisa delimitou-se aos cursos de pedagogia de seis instituições do estado de Mato Grosso do Sul, dentre elas públicas e privadas, a saber: Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus Campo Grande, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), unidade de Dourados e Paranaíba, a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e Centro Universitário da Grande Dourados UNIGRAN.

5 Para realizar a pesquisa, inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica, dos estudos sobre currículo, formação de professores e relações étnico-raciais, com pesquisas na internet, Portal de periódicos CAPES/MEC, SciELO, ANPED, GT21, em livros, artigos, teses e dissertações a fim de apropriar-se das publicações acerca da temática proposta. No processo de seleção das disciplinas, buscamos identificar aquelas que apresentaram as palavras-chave pertinentes às questões étnico-raciais como: Relações étnicoraciais, Diversidade, racismo, negritude, raça, cultura negra, África, preconceito racial. Nos cursos de Pedagogia conforme a Resolução CNE/CP n. 01/2004 devem incluir às relações étnico-raciais em seus currículos, as Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares nos cursos que ministram a Educação das Relações Étnico-Raciais bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem aos afrodescendentes afrodescendentes (BRASIL, 2004, Art. 1º 1º), das seis instituições analisadas, todos os cursos oferecem disciplinas relacionados às relações étnicoraciais. Pode-se observar no quadro abaixo: Quadro 1 Disciplinas sobre relações étnico-raciais Instituição Disciplina Semestre CH Ementa UFMS UEMS DOURADOS UEMS PARANAÍBA Relações étnicoraciais 3º 68h/a Currículo, cultura e diversidade 4º 102h/a Educação e diversidade: raça/etnia e gênero 4º 102h/a Etnia e etnicidade. História e cultura afro-brasileira; História e cultura indígena. História e cultura da formação do povo brasileiro Teorias do Currículo na visão tradicional, crítica e pós-crítica. Os aspectos preponderantes da construção e organização curricular a partir das relações estabelecidas entre conhecimento, poder, raça, etnia, cultura, preconceito, discriminação, racismo e diversidade. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais a partir da Lei /03 e /08. História e cultura Afro-Brasileira e africana, no curso de formação de professores. Conceitos de raças e etnias. Reflexões acerca das relações raciais no mundo. Razões históricas, econômicas e culturais e as práticas de discriminação racial. A organização e a dinâmica da escola diferenciada. As ações afirmativas em educação e gênero UFGD Tópicos em Cultura e 5º 72h/a Cultura, diversidade, pluralismo,

6 UFGD UNIGRAN UCDB Diversidade Étnicoracial Interculturalidade e Relação Étnicoraciais Educação das Relações Étnico- Raciais Diversidade e inclusão: história e cultura afro-brasileira identidade e reconhecimento. Tópicos em Cultura e Diversidade Étnico-racial Cultura, artes e linguagens africanas e afro-brasileiras. Cultura, artes e linguagens indígenas. Teorias Raciais; Interculturalidade, Diversidade de Saberes e Descolonização dos Saberes; História e Cultura Afro-brasileira em Mato Optativa 72h/a Grosso do Sul; História e Cultura Indígena em Mato Grosso do Sul; Colonialidade e Relações de Poder nas Relações Étnico-raciais; O fenômeno do Preconceito Étnico-racial na Sociedade Brasileira; Políticas Afirmativas e a Sociedade Brasileira. 6º 80h/a Brasil, país pluricultural. O contexto social e a discriminação racial. A identidade cultural nacional. Identidade e etnia. Valores culturais, linguagem e afirmação sócioexistencial na visão dos PCN. O direito à diferença: Lei 10639/2003. O livro didático, a escola e a reprodução das diferenças 40h/a Analise e discussão dos dados Neste estudo apresentamos dados parciais da analise documental que está em fase de pré-análise, que segundo Bardin (1977) a pré-análise é a fase de organização em que se escolhem os documentos e momento de formulações de hipóteses e objetivos. Até o momento, dentre as disciplinas dos PPC foram selecionadas 7 disciplinas, sendo uma de cada curso, exceto a UFGD que foram selecionadas 2 disciplinas que apresentam termos referentes às questões étnico-raciais. As disciplinas foram: Relações étnico-raciais, Currículo, cultura e diversidade, Educação e diversidade: raça/etnia e gênero, Tópicos em Cultura e Diversidade Étnico-racial, Interculturalidade e Relação Étnico-raciais, Educação das Relações Étnico-Raciais e Diversidade e inclusão: história e cultura afrobrasileira.

7 As disciplinas de todas as instituições são obrigatória, tão logo a UFGD oferece a disciplina Interculturalidade e Relação Étnico-raciais, como optativa sendo ofertadas entre o 3º e 6º semestre, com carga horária bem distintas entre os cursos, enquanto na UEMS (Dourados/Paranaíba) oferecem disciplinas com CH de 102h/a, UNIGRAN80h/a, UFGD72h/a, UFMS 68h/a, a UCDB disponibiliza apenas 40h/a para trabalhar disciplina pertinente às relações étnico-racial. Pode-se perceber que nas ementas das 7 disciplinas referente à temática racial, que houveram a inclusão de termos como, Etnia e etnicidade; História e cultura afro-brasileira; Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais a partir da Lei /03 e /08; História e cultura Afro-Brasileira e africana, no curso de formação de professores; Conceitos de raças e etnias; Reflexões acerca das relações raciais no mundo; Razões históricas, econômicas e culturais e as práticas de discriminação racial; Tópicos em Cultura e Diversidade Étnico-racial Cultura, artes e linguagens africanas e afro-brasileiras, História e Cultura Afro-brasileira em Mato Grosso do Sul, Preconceito Étnico-racial. O levantamento revela que três cursos (UFMS, UEMS/Paranaíba e UFGD) abordam as questões étnico-raciais na perspectiva da História e cultura afro-brasileira. Nesta os apresentam conceitos significativos como: Relações de Poder nas Relações Étnico-raciais; Preconceito Étnico-racial, Conceitos de raças e etnias; relações raciais no mundo, Etnia e etnicidade. Os cursos da UFMS e UFGD tratam prontamente as questões étnico-raciais, tanto no ementário com o nome da disciplina. A UEMS/Dourados pode se perceber que ofertem conceitos importantes como raça, etnia, preconceito, discriminação, racismo e diversidade, ainda educação das relações étnicoraciais na perspectiva da Lei /03. Em todos os cursos as disciplinas são obrigatórias, com exceção da UFGD que oferece duas disciplinas referentes às relações étnico-raciais, uma obrigatória no 6º semestre e uma optativa. Os dados iniciais evidenciam que os currículos dos cursos analisados foram impulsionados pela Lei /03 e Resolução CNE/CP nº 1/2004, uma vez que se observa consideravelmente disciplinas que discutem o ensino da história e da cultura africana e afrobrasileira para a educação das relações étnico-raciais. CONSIDERAÇÕES FINAIS

8 O intuito desse estudo foi apresentar brevemente, um olhar sobre os cursos de Pedagogia do estado do Mato Grosso do Sul, na perspectiva de identificar como estão inseridas abordadas nos projetos pedagógicos destes cursos disciplinas que abordam a educação das relações étnico-raciais e o ensino da história e da cultura africana e afrobrasileira. Na analise inicial foi possível perceber que em alguns cursos de pedagogia a temática das relações étnico-raciais tem carga horária insignificante para dialogar com esses conteúdos. Em apenas uma universidade foi possível identificar uma disciplina com carga horária de 102h/a, consideramos ainda uma ementa significativa, a qual se propõe a desenvolver conteúdos relevantes sobre tais discussões. Ficou evidente a presença dos conhecimentos, na disciplina Interculturalidade e Relação Étnico-raciais com iniciativas de discutir História e Cultura Afro-brasileira em Mato Grosso do Sul, Colonialidade e Relações de Poder nas Relações Étnico-raciais, contudo a referida disciplina é optativa. A disciplina Currículo, cultura e diversidade com objetivo de discutir Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais a partir da Lei /03. Vale ressaltar que não é possível à descolonização do currículo monocultural e eurocentrado na educação básica se não houver a inserção de conhecimentos que possibilitem aos futuros docentes compreenderem a importância da educação para as relações étnicoraciais e a história e cultura africana e afro-brasileira. Também implica em compreender que as instituições escolares refletem o racismo, o preconceito e a discriminação racial presentes na sociedade. Os dados parciais apontam avanços na aplicabilidade da Lei /2003 nos currículos dos cursos de pedagogia do Mato Grosso do Sul, entretanto mais que originar novas disciplinas e implantar novos conteúdos a inclusão da Educação das relações étnicoraciais e a história e cultura afro-brasileira e africana nas licenciaturas requer uma mudança cultural e política no campo curricular e epistemológico (GOMES, p.105). REFERÊNCIAS BRASIL/CNE. Res. 01/2004. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

9 . Lei nº , de 9 de janeiro de Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília, Disponível em:< Acesso em: 12Maio CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS. Estrutura curricular do curos de Pedagogia. Disponível em: < Acesso em: 01/05/2017. GOMES, Nilma Lino. Relações Étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos.. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, pp , Jan/Abr Relações étnico-raciais, educação, descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras. v. 12, n. 1, jan/abr, P Disponível em: Acesso em:10 Maio O movimento negro no Brasil: ausências, emergências e a produção dos saberes. Política & Sociedade. Volume 10 Nº 18 abril de doi: / Disponível em: < Acesso: 01 de maio de MUNANGA, K. (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO. Estrutura curricular do curso de Pedagogia. Disponível em: < >. Acesso em: 01/05/2017. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL. Projeto Pedagógico do Curso Licenciatura em Pedagogia. Unidade Universitária de Dourados. Dourados MS, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL. Projeto Pedagógico do Curso Licenciatura em Pedagogia.Unidade Universitária de Paranaíba. Paranaíba MS, UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS. Projeto Pedagógico do Curso Licenciatura em Pedagogia. Dourados MS, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL. Projeto Pedagógico do Curso Licenciatura em Pedagogia. Campo Grande MS, 2014.

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